Desfavor da semana: Irãcracia

No dia 12 de Junho: Os iranianos foram às urnas decidir quem seria seu novo presidente. Os dois candidatos mais fortes são o atual presidente ultraconservador Mahmud Ahmadinejad e um ex-primeiro ministro um pouco menos ultraconservador: Mir Hossein Mussavi.

13 e 14 de Junho: Ahmadinejad é reeleito com 62% dos votos. Os partidários de Mussavi não gostam nada disso… Começa uma série de protestos, rechaçados com violência pela “polícia”. (Na verdade é uma guarda especial defensora da revolução muçulmana.) A acusação de manipulação dos resultados corre o mundo. A anistia internacional já conta pelo menos 10 vítimas fatais até agora.

15 de Junho: Manifestação (proibida pelo governo) “pacífica” em prol de Mussavi.

16 de Junho: Resposta dos defensores de Ahmadinejad.

19 de Junho: O “dono” do Irã, o Aiatolá Khamenei, defende em público Ahmadinejad por ter idéias mais parecidas com a dele.

Se você ainda não entendeu porque este é o Desfavor da Semana, Sally e Somir vão explicar seus pontos-de-vista.

Larguem de frescura e leiam alguma coisa que não seja auto-ajuda ou fofoca.

Óbvio que a palavra-chave para eu achar as eleições no Irã um desfavor é “teocracia”. Para quem não sabe, teocracia é uma ditadura religiosa. Mas eu vou começar este texto bem antes de 2009.

Final do primeiro milênio d.C., uma era de grandes avanços científicos, principalmente no campo da Matemática. Se naquela época você quisesse estar perto dos grandes gênios e pensadores da humanidade para ter a liberdade e o incentivo para evoluir o conhecimento humano, sabe para onde você teria que ir? Bagdá. Aliás, estando no Oriente Médio você já estava muito bem situado. O mesmo não podia ser dito do resto do mundo…

O Islã acolhia viajantes do mundo todo, incentivando a troca de idéias num grande caldeirão cultural que nos daria a base de toda a matemática moderna e muito mais. Muito mais mesmo. Foram quase 300 anos de um oásis de inovação no deserto de idéias que era nosso planeta.

Até que alguns desfavores, sendo um dos mais notórios Al-Ghazali, colocaram o misticismo de volta no conhecimento local. Com frases maravilhosas como “A Matemática é obra do diabo”, influenciou vários outros pensadores e PRINCIPALMENTE poderosos mal-intencionados a tornar o Oriente Médio o lugar que é hoje em dia.

É importante colocar esse assunto em pauta. Importante pois o uso indiscriminado da máquina de manipulação religiosa é fator determinante para analisar o TAMANHO do desfavor que é essa “metida de mão” do governo iraniano nas eleições do país.

Não existe povo burro. Ninguém merece ter sua liberdade tolhida por um governo corrupto cujo único propósito é se perpetuar no poder. O povo do Oriente Médio não é retardado, não escolheu viver na miséria e ignorância. (A não ser que você seja daquele tipo de cretino(a) que acha que todo mundo que mora na favela é bandido…)

Para se manter no poder sem maiores intervenções internacionais, e com o suor de bravos oposicionistas à amálgama de Estado e Religião, o povo iraniano tem uma surpreendente taxa de cidadãos com alto grau de instrução. Surpreendente para mim, pelo menos.

Eu sei que eu não sou famoso pela minha boa-vontade com religiões, mas dessa vez eu estou tirando o islamismo fora dessa. O problema não é o “amigo imaginário”, é o monopólio dele.

O povo iraniano indo às ruas protestar mesmo sabendo que quem “ganhou” a eleição foi o fantoche do Aiatolá? Sei que lá não há democracia no final das contas. O homem da barba branca que manda no final das contas. E nem é uma revolta de ateus… Até mesmo quem apóia ideais muçulmanos (SPOILER: Essa história de amarrar bomba no corpo e ir para o céu das virgens é distorção de um grupo de malucos que representam uma pequena parcela do que é a religião muçulmana como um todo.) está ultrajado por não ter mais nem essa voz no que diz respeito ao futuro de seu país.

Mussavi nem parece tão avançado assim em relação à Ahmadinejad. Para vocês terem uma idéia de quão limitada é a liberdade de escolha daquele povo. Mas por mais limitada que seja, ainda é uma escolha. Ainda é um sopro de democracia em meio a uma estrutura de poder engessada pelo fanatismo religioso. Mussavi tem o apoio de grupos importantes: Estudantes (Que não protestam só pela farra que nem no Brasil.), Mulheres (Reprimidas pelo sistema, mas mesmo assim com altos níveis de estudo.) e a maioria do povo que não pode ser facilmente subornada e/ou intimidada a validar o poder da situação.

Isso tem valor. Quem queria ou podia ter uma escolha viu em Mussavi uma alternativa ao papagaio do Aiatolá Khamenei. Mas assim que a votação começou, apareceriam indícios de que ainda não seria daquela vez que eles seriam ouvidos. Cidades com votações maiores do que seria possível, urnas sumindo e reaparecendo horas depois, intimidação de eleitores fora dos grandes centros… Uma espécie de Brasil com turbantes.

Eu não acredito que tenha sido uma eleição limpa. Não foi uma piada que nem eram as do Saddam e do Fidel, mas foi sim uma manobra. Dá para acreditar que um líder que entende seu poder sobre a população como obra da vontade divina vá se preocupar com aprovação popular?

(Se bem que palhaçadas em eleições não são exclusividade dos países pobres. Bush não ganhou em 2000…)

Vale lembrar que os iranianos estão atrás de um pouco de liberdade há muitos anos. Os aiatolás subiram ao poder em 1979 nos braços do povo para terminar outro regime totalitário.

Essa puxada de tapete (persa) do governo que ajudaram a estabelecer criou o clima tenso na região. E a internet foi extensamente usada para que se pudesse divulgar o que acontece por lá. Twitter, Facebook e tantas outras redes sociais foram palco de chamadas ao protesto. Um problema tão antigo quanto as primeiras sociedades encontrou na tecnologia mais recente uma ferramenta para organização e vocalização do protesto.

Vocês conseguem imaginar que HOJE EM DIA exista uma Teocracia no mundo? O que isso diz sobre a nossa evolução como espécie?

O grande desfavor é que mesmo numa democracia de mentirinha, com escolhas limitadas e cartas marcadas, o governo iraniano ainda conseguiu estragar tudo com sua teimosia sagrada.

(E, claro, isso realmente é inútil para sua vida. Afinal, nunca tentaram tomar o poder à força por aqui, não? A maior parte da nossa população parece ter aprendido apenas novas receitas culinárias na época da ditadura.)

É desfavor em qualquer lugar do mundo. O Aiatolá não está sacaneando só o povo do seu país… Mas, divirta-se. Eventualmente você vai para o Céu e nada disso vai importar mais.

Para dizer que eu sou tão chato que se sentasse numa gilete ainda balançaria as penas, para dizer que pelo menos eles não tem gays lá no Irã ou mesmo para me mandar um e-mail bomba: somir@desfavor.com


Vocês já nos conhecem relativamente bem para depreender QUEM escolheu este tema. Ora, esta semana bombou de desfavor: STF diz que para ser jornalista não precisa de diploma, Wagner Montes, o Perneta Camarada hospitalizado, filme sobre a vida de Jean Charles, patricinha bêbada se dizendo estuprada… Mas Madame quer escrever sobre as TÃO INTERESSANTES eleições no Irã. Então ta, manda quem pode, obedece quem tem juízo.

O primeiro grande desfavor é que eu estou cagando para o que acontece no Irã. Tenho essa idéia infantilóide de que o que acontece longe dos meus olhos não pode me afetar e isso me protege de uma série de paranóias. Tanto faz o que acontece no Irã, como tanto faz se as calotas polares estão derretendo. Eu não me importo. Tá morrendo gente? Aqui também!

Enfim, o Irã é um país sacal, encrenqueiro e cocozinho, cuja política se baseia em dogmas religiosos e em uma constituição de 1979 onde diz que o Chefe de Estado, chamado de Guia Supremo ou Faqih é quem manda e desmanda. Esse Guia Supremo não é eleito pelo povo, é eleito pela Assembléia dos Peritos, cujos membros são clérigos. Depois que a Assembléia dos Peritos escolhe o Guia Supremo, ele ganha um mandado vitalício, ou seja, só sai morto.

Depois do famoso aiatolá Khomeini, aquele senhor de barba e cara de poucos amigos que morreu em 1989, o cargo de Guia Supremo é ocupado pelo aiatolá Ali Khamenei (veja o lado bom, quando cair essa pergunta no Master, você já sabe responder!). Porque o Guia Supremo é tão picão? Bem, cabe a ele decidir sobre: as Forças Armadas, nomeação do chefe do poder judiciário, do chefe da segurança interna, dos líderes das orações da sexta-feira, do diretor das estações de rádio e de televisão, bem como de seis dos doze membros do Conselho dos Guardiães. Mas o bom vem agora: ele pode DEMITIR o Presidente do Irã caso considere que este não governa de acordo com a constituição, ou seja, ele é tipo um Roberto Justus de turbante. Para que merda alguém se estapeia e concorre uma eleição para um cargo que pode ser demitido a qualquer momento?

Pois bem, ficou claro que o Presidente está bem abaixo do Guia Supremo. Ele é eleito, pasmem, por sufrágio universal para mandato de quatro anos. O Presidente “coordena as decisões governamentais”, mas seu poder pode ser limitado a qualquer tempo pelo Guia Supremo. Ou seja: GRANDES BOSTA SER PRESIDENTE DO IRÃ, quem manda mesmo é o Guia Supremo.

Neste contexto, apesar de ler por todas as partes que houve fraude nas eleições do Irã, podemos deduzir que se o Guia Supremo, o aiatolá Ali Khamenei, diz que não houve fraude, não vai ter nada nem ninguém que possa fazer alguma coisa contra isso. E nem importa, porque foda-se quem estará no poder como Presidente, as decisões importantes serão tomadas pelo Guia Supremo!

Mas não. Neguinho Terceiro Mundo é uma bosta mesmo! Já tem um bando de brasileiro revoltadinho com a fraude nas eleições do Irã! Pelo amor de Deus! O que não nos faltam são problemas no Brasil! Tá preocupado com fraude no Irã? Pelo menos ESTUDE o assunto do qual vai falar para não passar vergonha, porque tem gente achando que o Presidente do Irã será determinante para a política mundial nos próximos anos. Anotem aí: não depende do Presidente esse tipo de decisão. Ela vai ser um fantoche a falar com Obama mandando recadinhos do aiatolá, e isso nem ao menos é segredo, ta lá, escrito com todas as letras na constituição deles!

Então parem de encher o saco com as eleições do Irã! Eu quero que se foda redondo quem é o Presidente de lá, porque NÃO VAI FAZER A MENOR DIFERENÇA, quem faz diferença é o Guia Supremo e esse vai ficar lá até morrer. No que o Presidente fizer graça e contrariar o Guia Supremo ganha um “Você está demitido” nos cornos. E quanto ao infeliz que foi reeleito Mahmoud Ahmadinejad, supostamente com 24 milhões de votos, lamento, mas ele será uma mera alegoria. Sendo ele ou outro, tudo continuará como está.

Até entendo o povo de lá se revoltar, fazer barulho. Se houve mesmo fraude bate toda uma revolta. Até agora, segundo fontes oficiais, morreram sete civis nas ruas, em confrontos e estresses decorrentes do resultado das eleições. Fontes não oficiais dizem que pelo menos 43 pessoas foram deliberadamente assassinadas pelo BOPE de lá, a Guarda Revolucionária. A oposição tem argumentos razoáveis para sustentar que houve fraude, infelizmente o limite aqui é de DUAS páginas (Somir muquirana!), portanto, não vou poder me aprofundar.

O mundo teme o início de uma guerra civil no Irã, caso as eleições não sejam anuladas. Neguinho ta puto de verdade. Mas é perda de tempo.

O ponto é: não adianta fazer novas eleições. Não adianta colocar o Sayid, o Edmundo Animal ou o Capitão Nascimento como Presidente do Irã, porque o cargo Presidente não vale porra nenhuma de nada por lá. Se o povo quer uma vida mais justa, o mais sensato seria lutar para derrubar essa ditadura religiosa e esse mandato vitalício do Guia Supremo!

E para os revoltadinhos nacionais, se quiserem lutar por uma causa, não lutem por novas eleições no Irã porque é chover no molhado. Tia Sally te ensina a ser um revolucionário eficiente: o que você vai escrever na sua faixa é: “ABAIXO DITADURA RELIGIOSA NO IRÔ.

O ponto nodal é esse aiatolá Zé Ruela (incidente internacional? Pior que a charge de Maomé? Oi?) mandando e desmandando no país com base em dogmas religiosos distorcidos e com cargo vitalício. O homem que possuí poder sobre a nação tem que ser escolhido com base em uma eleição, através do sufrágio universal ou qualquer outra forma inconteste que reflita a vontade do povo (Fidel? Oi?). Não adianta o povo votar para o Second Best, que não manda nada. Tem que poder votar ou escolher de alguma forma no Picão, naquele que realmente manda.

Para me perguntar se eu tomei providências contra um atentado terrorista na minha casa, para me dizer que o tema é chato e para PELO AMOR DE DEUS sugerir temas assim não fico a mercê da cabeça lunática do Somir: sally@desfavor.com

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Comments (19)

  • Visão emocionante neste espaço, opiniôes deste modo emotivam a quem quer que analisar neste espaço !!!
    Faz mais do teu blogue, aos teus cybernautas.

  • A Sally falou em Perneta Camarada, então eu não sabia se era o Wagner Montes ou se era o Roberto Carlos.

    Se for o Roberto, cabe espinafrar a programação dos canais de TV abertos, puxando o mote dos especiais de fim de ano da Globo.

    E aí, tá servindo?

  • Sizenando,

    Por que não postar um texto de sua autoria enquanto "Desfavor Convidado"

    Estou suando frio enquanto elaboro um texto…mas vale o desafio.

    Suellen

  • Sally: Tem um tópico de sugestão de temas lá no fórum, eu sugeri o troço dos jornalistas.

    Quanto ao post, no Irã quem manda é o tiosão lá Guia Supremo, no Brasil quem manda é a Fundação Roberto Marinho e nos EUA quem manda é a Coca-Cola e o Mc. Donald's.

    O único diferencial é que a galera lá se mata quando percebe que não opina em nada, aqui ninguém da a mínima e vai ver novela e nos EUA eles ainda acham bonito.

  • O fato de ninguém ligar ou gostar de algum texto teu não te impede de postá-lo. Ninguém é tão pretencioso de achar o contrário, ainda mais quando se trata de ti.
    Assim como o fato de tu cagar pros nossos comentários não nos impede de comentar.
    E todos podemos ser felizes nesse ciclo sem propósito, não precisa ficar brabinha.

  • Em tempo: dois temas que foram "da semana" e servia de subtexto a questões maiores bem mais importantes a serem tratadas no formato Da Semana, conforme sua própria explicação.

    Primeiro subtexto "da semana": Wagner Montes internado. Questão maior correspondente: a) a falta de memória do povo brasileiro (geral); e b) como largamos os artistas que não estão mais no auge da carreira como se fossem bagaço de laranja (particular).

    Segundo subtexto "da semana": decisão do STF tornando o diploma de jornalismo desnecessário para o exercício da profissão. Questão maior correspondente: a) a política educacional do Brasil ao longo da história (geral); e b) a destruição sistemática do ensino superior, via esvaziamento de profissões, formação de professores mediante EAD (Educação À Distância), redução do caráter meritocrático dos processos admissionais através das cotas e do ENEM, etc. (particular).

    E agora, tio Somir, tá dentro de como funciona a coluna?

    Abração!

  • Sizenando:

    Argumentar com gente que não lê antes de postar é alimentar o troll.

    Mas eu te dou uma última chance:

    TODOS os desfavores da semana até agora utilizaram uma notícia recente para discutir um assunto maior relacionado.

    Vai querer ME ensinar como as colunas do blog funcionam? Então pelo menos preste atenção no que está analisando.

  • Somir:

    A teocracia não é algo "da semana".

    Quer apedrejar a teocracia, use o "Desfavor explica" e faça a festa em cima do Irã, dos Emirados Árabes e da Arábia Saudita, que dá um texto com muito mais "molho" e mais pertinente ao espírito da coluna.

    A propósito, fica aí a sugestão para um próximo Desfavor Explica: Islã. Dá pra tocar o terror legal, por que o fato de a turma da toalha na cabeça ser foda é uma constante histórica.

    Você pode começar desmentindo a farsa historiográfica de que o Islã antigo e medieval era tolerante e um oásis para a inteligência, a partir do conceito de dhimmitude: aliás, você pode começas sua pesquisa a partir deste link: http://www.dhimmitude.org/.

    E, por favor, para desfavor DA SEMANA, escolha um tema que veio a lume especificamente NAQUELA SEMANA, obrigado.

    Forte abraço!

  • Vocês foram honestos criticando, sinto-me no dever de retribuir:

    Não gostaram? Pena, porque o desfavor vai continuar falando só sobre o que quiser.

    Eu queria falar disso nessa postagem, Sally topou. (reclamando, mas topou)

    Pronto. E toda vez que eu quiser falar de alguma coisa eu vou falar. Não me faz diferença se você não liga pro assunto ou se já leu em outro lugar.

    Honestamente: Não faz diferença reclamar nesse tipo de assunto.

    Eu gosto e presto atenção em sugestões, por exemplo. Porque elas tem algum conteúdo.

    Mas falar que achou o tema chato? Azar, eu achei interessante. Faria de novo.

    E vou fazer sempre que quiser. Se não gostarem, sempre tem mais blogs, certo?

    Aquele abraço!

  • e eu tô cagando, mijando, espirrando e vomitando pro que acontece em outro país. já não chega a merda nacional, vcs ainda vão procurar as merdas estrangeiras? brasileiro não sabe nem votar, vai se fuder eleição de outros lugares!

  • Pois é, concordo com o Nando. Se for pra ler sobre esse tipo de assunto, prefiro o blog do Reinaldo Azevedo.

    Não é que a gente não leia sobre esse tipo de coisa, Somir. Mas é o tipo de coisa que eu esperaria não ler no Desfavor TAMBÉM.

    A propósito, posso pedir um Desfavor Explica da Google Wave? uehuehe Acho que algumas pessoas gostariam de conhecer/entender e tu saberia explicar.

  • Não sabia do poder do Guia Supremo! Sendo assim, não faz mesmooo o menor sentido essa revolta contra a eleição e não se falar nada sobre a raíz verdadeira do problema!
    Pq será q não questionam este ponto?!

    Adorei os textos!

  • A propósito, Desfavor foi tu, Campeão!

    Como disse muito bem a tia Sally: eu não poderia me importar menos com as "eleições" para FANTOCHE DO AIATOLÁ KHAMENEI.

    O tio perdeu uma excelente oportunidade de ficar calado, por que esse foi o tipo de escolha que sela o caminho de um blog rumo à irrelevância.

    Por que blog falando da eleição pra FANTOCHE DO AIATOLÁ KHAMENEI tem às pencas, tio. Bem vindo à seleta compania de "Carta Capital", "Visão Panorâmica" e "Blog do Azevedo" (da revista Veja).

    Aliás, segue o link pra este último: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/as-eleicoes-no-ira-e-as-esperancas-tolas/

    Desfavor!

  • Pois é, Somir… Escolheu bem, hein, filho?

    Como disse a tia Sally: não adianta encher o saco por que houve fraude na eleição pra FANTOCHE DO AIATOLÁ KHAMENEI.

    Dá pra escolher um assunto relevante da próxima vez, por favor, obrigado?

    Abração!

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