Desfavor Explica: Aborto.

Abortos combinam com bacon...

Nada melhor para comemorar o dia das crianças do que um Desfavor Explica sobre… ABORTO!

Lendo alguns comentários escritos na semana passada me ocorreu que talvez algumas pessoas defendam certas opiniões insustentáveis e incompatíveis com a realidade socioeconômica brasileira por falta de informação. Somir acha que não, que essas pessoas tem o cérebro do tamanho de um caroço de uva mesmo, mas eu vou fazer a minha parte e falar de forma técnica sobre o tema. Se uma única cabeciha ao menos repensar as merdas que disse, já terá valido a pena.

Atentem para o fato de que não pretendo mudar a opinião PESSOAL de ninguém, apenas abordar a conveniência da legalização do aborto no Brasil. O fato de ser legal não quer dizer que todo mundo tem que fazer e sim que quem quiser PODE fazer.

Mas antes de falar sobre o aborto em si, quero salpicar algumas notícias colhidas de fontes confiáveis ao longo da semana, para contextualizar a realidade fática onde isto será aplicado. Porque discurso “em tese” é fácil, eu quero ver como se contextualiza o discurso “pró-vida a qualquer preço” na realidade social do Brasil.

Notícias recentes sobre aborto, de fontes renomadas:

“Aborto supera câncer de mama nas internações do SUS”

“Aborto no Brasil é responsável por 12 internações por hora no SUS no ano de 2010”

“Só nos seis primeiros meses de 2010 foram gastos 12,9 milhões de reais para tratar mulheres com hemorragia decorrente de aborto provocado”

“Estudo do INCOR comprova que a curetagem é o procedimento médico mais realizado por ano no Brasil, em média, 250 mil por ano”

“Segundo o Ministério da Justiça e a ANVISA, 42% dos estabelecimentos fiscalizados este ano (drogarias, farmácias, laboratórios etc) vendiam medicamentos falsos, contrabandeados ou sem procedência duvidosa. No total, foram apreendidas 60 toneladas de cápsulas. Apesar de não existir um ranking da classe destas drogas clandestinas, é sabido pelos técnicos que participam das fiscalizações que os abortivos são os mais falsificados e os mais vendidos ilegalmente.”

“Em pesquisa realizada, foram entrevistadas mulheres de 18 a 39 anos e das entrevistadas, 15% declaram já ter feito um aborto alguma vez na vida. “Projetado sobre a população feminina do País nessa faixa etária, que é de 35,6 milhões, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esse número representaria 5,3 milhões de mulheres”, diz a publicação. Segundo o texto, o perfil é “de casadas, com filhos e religião”.

Essa é velha e foi até tema do Desfavor da Semana, mas vale a pena ver mais uma vez: No ano passado, em Recife, uma menina de 9 anos, grávida de gêmeos após abusos do padrasto realizou o aborto legal. Na época, o arcebispo de Olinda e Recife, Dom José Cardoso Sobrinho, anunciou a excomunhão da garota, da mãe e dos médicos que atenderam a menina. O estuprador não foi excomungado.

Agora que vocês já tem uma perspectiva real, espero que tenha caído a ficha que existem duas opções para abordar a questão hoje, no Brasil: Aborto legalizado e praticado com condições mínimas de assepsia e segurança, ou aborto na clandestinidade. Não praticar aborto não é uma opção, inclusive não é uma opção para o Governo, que consente a prática de abortos clandestinos em vez de coibi-la. Qual vai ser? Assumir que todo mundo faz mesmo e deixar que quem quer fazer o faça em segurança ou negar uma realidade e defender hipocritamente que é crime? Quando o direito ignora a realidade, a realidade se vinga, ignorando o direito.

Ver o nosso Estado proibindo o aborto é tão desmoralizante como ver o Vaticano proibindo sexo antes do casamento. HELLO-OU! Quem quiser vai fazer, e não tem como impedir.

Algumas linhas de juridiquês: o entendimento do direito moderno é ver o direito penal como ultima ratio, ou seja, último recurso. Só deve ser considerado CRIME uma coisa muito grave que repercuta na sociedade toda e que não possa ser coibido de outra forma. Vocês acham que criminalizar e prender uma pessoa que opta por um aborto é realmente útil ou necessário? Até pouco tempo adultério era crime também, mas daí se mancaram que 1) todo mundo fazia mesmo assim 2) não existiriam prisões suficientes e 3) não trazia nada de bom para a sociedade julgar e prender estas pessoas porque seu ato não repercute tanto na vida alheia. Direito penal é para prender bandido, e mal dá conta do recado hoje em dia, abarrotado de ações. Imagina se começarmos de fato a processar e prender pessoas que fazem aborto. Pense nisso. Por mais que você ache que deva ser crime, pense se é VIÁVEL que seja. Babaquice abarrotar o Judiciário com isso.

Vamos falar do aborto em si, porque o próprio conceito pode gerar alguma confusão: Aborto é a expulsão ou remoção prematura de um embrião ou feto do útero sem que este seja viável, ou seja, esteja apto para sobreviver. Após mais ou menos os seis meses de gestação, já se considera parto a retirada do feto do útero da mãe, pois ele já estaria apto a sobreviver fora dele.

E para aqueles juristas leigos de plantão que insistem em chamar aborto de assassinato, bem, aos olhos do direito brasileiro só se pode matar quem está vivo e para que se considere como “vivo” é preciso que o bebê tenha nascido e respirado, daí sim, depois de nascer e respirar, é assassinato se você matar (pena base de seis a vinte anos). Antes disso, se não nascer e não respirar, não é “assassinato” e sim crime de aborto, com pena muito menor (entre um e quatro anos). Com uma pena dessas, entre um e quatro anos, pode ser até que a pessoa não chegue a ser presa, então, não fiquem enchendo a boca para falar que aborto é CRIIIIME, é a mesma pena que o crime de divulgação de segredo (art. 153, parágrafo primeiro), de furto simples (art. 155), da apropriação indébita (art. 168) ou de receptação (art.180). O legislador NÃO ENCAROU ABORTO COMO ASSASSINATO, pois vemos o quanto um crime é grave pela pena imposta. Encarou aborto como um similar de pegar umas balinhas das Lojas Americanas sem pagar (furto simples). A única pena alta em caso de aborto é quando se provoca o aborto SEM O CONSENTIMENTO da gestante. Então, aceitem uma verdade: quem pratica aborto não terá uma pena alta e dificilmente será preso.

Ultrapassada a questão jurídica, vamos para a área médica, na qual contei com a consultoria de um ginecologista e um geneticista (chique né?). Muito se questiona do sofrimento do feto quando da realização do aborto. As próprias opiniões médicas são controversas. Argumentos são manipulados para despertar uma falsa compaixão. Li em diversas fontes diferentes que o feto começa a desenvolver receptores que permitem sentir dor em sua pele na sétima semana de gestação. Em um primeiro momento, levei um susto e comecei a achar uma mosntruosidade um aborto após a sétima semana de gestação, foi quando um dos médicos me chamou a atenção para um detalhe que nós, leigos, jamais poderíamos saber, o pulo do gato que ninguém conta: sim, os receptores de dor podem até estar lá na sétima semana de gestação, contudo, o feto não pode sentir nada porque as ligações entre o tálamo e o córtex cerebral formam-se por volta da 23ª semana e são elas que permitem essa sensação de dor. Perceberam a sacanagem? É como se alguém afirmasse que um carro sem motor pode te atropelar, mesmo sabendo que ali só tem a lataria. Aliás, boa parte dos estudiosos do assunto, vai mais além: existe a possibilidade de que o feto não disponha da capacidade de sentir dor porque esta estaria ligada ao desenvolvimento mental, que só ocorre após o nascimento. Então, o sofrimento do feto NÃO É ARGUMENTO. Não sou eu quem diz, é a ciência. Como estas, existem muitas outras lendas médicas envolvendo aborto, que infelizmente não cabem nas minhas quatro páginas. Quem sabe um dia eu volte ao assunto.

Até o terceiro mês de gestação, pode ser aplicado o chamado “aborto químico”, onde o aborto é induzido através de remédios, sem a necessidade de intervenções mais invasivas, uma vez que este procedimento acaba gerando a expulsão do embrião. Não é 100% garantido, caso não se alcance o resultado desejado será necessário uma aspiração uterina, onde um similar a um aspirador é utilizado para sugar o conteúdo do útero. Sem cortes e sem maiores riscos. Dura no máximo cinco ou dez minutinhos e sequer é considerado um procedimento cirúrgico. Quando realizado nas condições adequadas, este procedimento é muito seguro para a mulher. Apenas 0,5% dos casos terminam em infecção. Após os três meses de gestação, o procedimento passa a ser mais complexo, sendo necessária uma curetagem, aquele método que todos conhecemos.

Eu sei que as pessoas tendem a achar que mesmo nas primeiras semanas existe “seu bebê” ali, mas sinto informar que ainda não é o seu bebê. Na quarta semana de gestação, por exemplo, nem sequer é chamado de feto, é chamado de BLASTOCITO e possuí cerca de 64 células. Nem de longe isso é um ser humano (a menos que você considere um omelete uma galinha). Um fato curioso narrado por um dos médicos me fez visualizar o quanto não se trata de um ser humano: pode acontecer, nestas fases iniciais, das poucas células que exitem pararem de ser reproduzir e em vez de evoluírem, involuirem até sumir. Elas simplesmente encolhem e somem. O dia que um ser humano fizer isto vocês me contam. Imagino que este argumento não conte muito pois existe quem defenda que se leve até o final uma gravidez de feto com anencefalia, ou seja, que vai nascer sem cérebro e com ZERO chances de sobreviver. Como você pode matar algo que nunca vai viver? (só vive quem nasce e respira, lembra?).

Sim, a partir do momento da concepção, temos um SER VIVO, mas não um ser humano. O que nos faz humanos só surge muito tempo depois da concepção. Se fosse assim, toda mulher que usa DIU – Dispositivo Intra Uterino, é uma serial killer, pois expele de forma anti-natural um aglomerado de celular já fecundadas. Que eu saiba a lei não proíbe o DIU.

Pessoas esclarecidas que vivem em países desenvolvidos aprendem todas estas informações na escola. Mas aqui não, aqui aprendemos que é “assassinato”, que Deus vai te mandar para o inferno e que é crime. Porque será?

Não é por acaso que, como regra geral, apenas os países subdesenvolvidos proibem o aborto. Vejam o “mapa abortivo” e constatem. Os motivos são os mais variados, mas todos giram em torno da conveniência de uma minoria. É bacana ter um “exército de reserva”, uma parcela de pobres marginalizados que sejam mão de obra barata e que sejam ignorantes e manipuláveis. É o ser humano explorando o ser humano, com fins gananciosos sobre o manto na nobreza do direito à vida.

O que se defende com a criminalização do aborto não é o direito à vida e sim o direito a continuar explorando uma massa de excluídos e quem não percebe isso é muito débil mental. VOCÊ pode até defender a criminalização do aborto por uma convicção SUA de respeito ao direito à vida, mas tenha certeza que os políticos que o fazem passam longe disso. Por favor, tenha esta noção. Por favor, eu imploro. Não acredite que eles querem preservar a família e os valores sagrados. Podem estar certos de que metade ali já fez ou mandou fazer um aborto em alguém.

Você não precisa fazer se não quiser. É uma escolha íntima. Mas pense na realidade social do país onde se vive. Pense que vai faltar comida no mundo em poucas décadas. Pense que pessoas criadas sem estrutura acabam virando um bandido que dentro de vinte anos pode vir a assassinar o seu filho. Pense na legalização do aborto como um direito de escolha pessoal de cada mulher. Se preciso for, que se estipulem regras para determinar um prazo limite para sua realização: dois meses de gestação, três meses de gestação… Não importa. O importante é dar às mulheres o direito de escolha. Se quiserem que punam até com uma multa ou com alguma outra forma branda, mas porra, insistir que aborto é CRIME é sacanagem!

Para dizer que este assunto merecia ser mais explorado e que eu deveria ter ultrapassado o limite de páginas, para dizer que a idéia romântica de que o blastócito é o seu bebê não vai sair da sua cabeça nunca ou ainda para continuar jogando suas pedras religiosas em mim e citar pela milésima vez Olavo de Carvalho: sally@desfavor.com

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Comments (98)

  • Interessante a parte em que você diz que irá demonstrar alguns mitos relacionados ao aborto,resolvi então lhe mandar este link com a finalidade de te mostrar todos os argumentos biológicos,filosóficos e sociais contra o aborto com os quais pode usa-los para melhorar sua defesa a favor do aborto.

    https://apologistascatolicos.com.br/index.php/apologetica/ateismo/1010-respostas-curtas-para-refutar-os-argumentos-abortistas

    Obs:Só espero que você não venha a desmerecer os argumentos do site pelo fato de ser católico.

  • Eu não sei se sou meio analfabeto funcional ou não tenho sensibilidade o bastante por ser do gênero oposto, mas me ajuda a esclarecer uma coisa, Sally. Se uma mulher não deve ser obrigada a ser mãe e deve ter o direito de escolher abortar sem ser condenada, pode um homem que não quer ser pai ter o direito de escolher largar a mulher e o filho sem ser condenado? Sem assumir, sem pensão nem visita.

    Estou perguntando isso porque vejo muitas moças “pró escolha” falando que se o homem fez tem que assumir a responsabilidade, existem vários métodos anticoncepcionais, tem que ser maduro, e coisas assim.
    Ironicamente, são os mesmos argumentos usados por “pró vida”…

    • Lucas, em tese, se o ser humano fosse uma criatura ética, tanto homem como mulher deveriam ter os mesmos direitos de escolha.

      Minha opinião: não deve nascer uma criança sem que pai e mãe o desejem. Porém, minha opinião é extremamente impopular.

      Acho escroto que a palavra final seja sempre da mulher por uma mera questão anatômica, uma vez que o homem será obrigado a arcar com despesas para o resto da vida. Daí a pessoa diz “Ainn, mas se não quer filho, use método anticoncepcional!” e quando você rebate o mesmo para tratar de aborto, a pessoa responde “Ainn, mas nenhum método anticoncepcional é 100% seguro!”.

      Infelizmente estamos em um momento de ditadura do femismo. Concordo com você que é totalmente injusto.

  • Eu, por obrigação social, possuo Facebook e preciso acessar de vez em quando.
    Coincidência ou não surgiu no topo da minha timeline há pouco (nem ferrando que vou rolar a página), em alguma postagem aleatória sobre mais uma daquelas notícias do papa falando coisas anti aborto.
    http://3.bp.blogspot.com/-8hMK1ojy0T4/VXMujYQj4-I/AAAAAAAAANU/Llb9acjuzMA/s1600/print.png

    Você tocou num ponto interessante: as historinhas médicas. Já tive o desprazer de ler uma. O pior não é nem a história, é a quantidade de gente que acredita e compartilha sem pensar. Quando eu vejo/ouço alguém tratando essas células como criança, eu me lembro da história dos homúnculos.

    Acho bestinha esse tratamento, mas não é preciso ser a favor do ato, mas a favor da legalização do. Me pergunto se eles pensam que, se legalizasse no Brasil, médicos sairiam pelas ruas com instrumentos cortantes atacando todas as grávidas que vissem pela frente. Infelizmente, os pró-vida não querem ouvir os argumentos pró-escolha. Berrar que você é um asssassino psicopata e apontar o dedo pra ti é mais fácil que entrar num debate civilizado. Na primeira opção a pessoa é vista como heroi, por que sairia dessa zona de conforto?

    Dá pra contar nos dedos os que realmente movem o traseiro da cadeira pra ajudar as vidas de quem realmente sofre e quer uma chance de viver.

  • Curiosidade: Advogar contra o aborto sob um ponto de vista feminista não é basicamente “enxugar gelo”?

    Atualmente a proibição já existe, e não deve cair tão cedo tendo em vista a influência de grupos reacionários religiosos. São eles que seguram essa causa, baseados num “porque sim” derivado da escritura sagrada da vez… O importante é que ainda cola.

    Quando eventualmente a sociedade evoluir suficientemente para reduzir os poderes desses reacionários, presume-se que o conceito de liberdade pessoal e decisões baseadas em dados científicos sérios esteja difundido o suficiente para que a legalização do aborto se torne mera consequência. Como de fato já é em vários dos países com maior IDH no mundo. Nesse ponto histórico não vai ser uma pequena voz dissidente no movimento feminista que vai conseguir alguma coisa. Ganhar no grito costuma ser mais comum em sistemas bagunçados como o nosso atual.

    Se bem que às vezes o importante é acreditar que está se fazendo algo importante. Mas cá estou eu divagando…

    • Boa pergunta… Se entre os CATÓLICOS (grupo no qual o clero é notoriamente INTRANSIGENTE com a questão a ponto de fazer da militância antiaborto uma bandeira política) existe o famoso Católicas pelo direito de decidir na defesa do aborto, é de se perguntar o porquê de “feministas” tomarem uma posição radicalmente contra o aborto sem uma reflexão aprofundada sobre o tema e apelando a argumentos na linha de “elitismo intelectual” para se contrapor a aqueles que porventura tenham posições divergentes de tal posição ultraconservadora.

      Uma coisa é não comer carne por ser vegetariano e ficar na sua. Outra coisa é entrar na militância vegan e pentelhar quem come carne, fazendo campanhas apelando ao emocional na tentativa de forçar os outros a não se utilizarem de produtos de origem animal.

      Sério mesmo, esse feminiativismo está parecendo a versão “vegan” do feminismo… Um saco!

      • Não vejo problemas em alguém tentar convencer outras em questões “polêmicas”. Ativismo BEM feito pode mudar uma situação que hoje é vista como “normal”. O problema é a paunocuzação e a utilização dos argumentos emocionais, como você colocou…

        Discussão tem que ser argumentativa e em cima de dados. Achismos e gostos pessoais só travam batalhas inúteis (“inimiga” foi TopDes”).

        Aliás, um bom texto seria o ativismo de TV e o ativismo que “muda o mundo”. Essa de greve, parar a avenida Paulista, pôr fogo em pneu é coisa de gente atrasada e que quer chamar a atenção para si. Quero ver ser inteligente e conseguir, DE FATO, mudar alguma coisa. Essa das feministas de salão citando a conquista de voto das mulheres é de chorar, por exemplo. Se não fossem estratégias BEM diferentes das que elas usam hoje, nós estaríamos votando no cardápio do jantar e só.

  • Apelar para o elitismo intelectual para defender o “direito” de matar, usando eufemismos para se referir a vida humana, tratando algo não comprovado como se fosse uma verdade absoluta da ciência. Falar de “pessoas conscientes”, “países desenvolvidos”, “idéia romântica”. A estratégia abortista continua antiética como sempre

      • Não precisa pedir duas vezes. Só passei para dar o recado de que estamos de olho em vocês, estudando suas estratégias para desmascarar as suas farsas. Realmente, meu lugar não é aqui, é do outro lado, combatendo essa sordidez. Estamos vencendo

        • HAHAHAHAHAHAHAHA

          No mundo todo o aborto é liberado e é questão de tempo até ser legalizado aqui no Brasil. Aliás, já é feito em larga escala, mesmo proibido.

          Você não pode fazer nada contra isso e, cá entre nós, você deve ser muuuuito desocupada para ficar de olho em mim! QUE MERDA DE VIDA, Minha Filha, ficar controlando decisões pessoais dos outros.

          • Merda de vida é defender o assassinato, não vigiar os assassinos. Não é aqui que vou desmascarar suas farsas porque sei que a “informação” deste espaço é manipulada, mas continuarei conhecendo o inimigo para defender os que não tem voz. Quer maior controle de uma vida alheia que acabar com ela. Não é vc que estou vigiando, tua merda de vida não me interessa, desmascarar as mentiras abortistas. Por isso faço questão de ler textos mentirosos como o teu e conhecer espaços como este. Acho ótimo que você subestime a nossa resistência, continue assim

            • Estude a lei, filha. Para ser assassinato tem que ser em uma pessoa que nasceu com vida. Burra e desocupada.

              Respeite a diversidade de pensamentos. Eu não fico indo do seu blog ou na sua rede social fazer campanha pró-aborto, não venha no meu fazer campanha contra.

              • Isso não é uma campanha, não vou convencer ninguém aqui de nada, aqui é um espaço abortista. Só vim lembrar que suas mentiras também são lidas por quem não acredita nelas e estudadas para serem desmascaradas em espaços comprometidos com a verdade e teu elitismo intelectual em nada enfraquece nossa luta. Continuaremos de olho e fazendo nossa “desocupação” de defender a vida dos mais fracos. Não faço nem questão de que minhas mensagens sejam publicadas num espaço como esse, só faço questão de conhecer para não fazer as críticas sem fundamento que fazem em muitos espaços pró vida. Você me ajudou bastante, obrigada

                • Filha, você vai continuar vindo aqui discutir comigo? Como você é chata, inconveniente, sem semancol e sem educação. Já disse sua opinião, eu respondi dizendo que você não era bem vinda, e você continua vindo em um lugar onde te falaram com todas as letras que você não é bem vinda?

                  Acho ótima essa sua postura sem semancol, para que O MUNDO VEJA QUE TIPO DE PESSOA É CONTRA O ABORTO. Gente chata e burra. Continue voltando, falando mais, se queimando mais, que você só reforça meus argumentos.

                  • Estou acompanhando esta “discussão” e gostaria de colocar alguns pontos. Sou a favor do aborto e acho essa provocação da fer totalmente desnecessária. Mas dizer “…TIPO DE PESSOA É CONTRA O ABORTO. Gente chata e burra.” revela que assim como a Fer, você não está respeitando a diversidade de pensamentos. Assim como julgar uma mulher pela sua aparente “falta de ocupação” não é algo muito feminista, parece mais slut-shaming. Estigmatizar e generalizar os que pensam diferente de nós, por causa da escrotisse de uma pessoa pode ser eficiente para inflar nosso ego, mas não serve de nada na nossa luta por direitos reprodutivos, só propaga preconceitos.

                    • Só falo isso porque tenho vários amigos que são contra o aborto, mas não são reacionários, nem conservadores e nem machistas, apenas acreditam que aquele amontoado de células é um ser humano. Quem somos nós para julgá-los ou dizer que são todos iguais? Se queremos um debate sobre a questão do aborto, é preciso ouvir estas pessoas (não estou falando da Fer), porque senão não existe debate, apenas pessoas falando com as partidárias de suas idéias o quanto o outro lado é inferior moral e intelectualmente.

                    • Sério mesmo, pela segunda vez: porque ficar voltando em um lugar onde o dono da casa diz que você não é bem vindo? Só pode ser baixa autoestima…

                    • Não chamei de chata e burra por ser contra o aborto.

                      Chata porque disse que não é bem vinda e ela continua insistindo em vir aqui.

                      Burra porque ela chama de assassinato algo que não é previsto em lei como assassinato. É crime aquilo que o Código Penal diz que é crime, não aquilo que uma pessoa não gosta.

                      By the way, você também é burra por não ter entendido o contexto no qual eu a chamei de burra e chata, e por consequência, também não é bem vinda aqui. Leitor burro eu dispenso. Não acrescenta nada e ainda dá trabalho.

                    • Nossa moça, você respeita mesmo a diversidade de opinião. Não se preocupe, não voltarei mais, prefiro opinar em espaços feministas onde críticas são aceitas e mesmo quando discordam de mim, dizem que estou equivocada ao invés de me chamar de burra. Pra que respeitar gente burra, né? Parabéns por toda essa superioridade intelectual, quem dera poder ser inteligente como você para poder participar de espaços “feministas” onde as participações sejam restritas a elite intelectual da qual você faz parte, afinal, o mundo é dos espertos, né?

                    • Lúcia, agradeço encarecidamente que você não volte, pois você é muito mais burra do que eu pensava. Não pelo que você defende e sim por sua parca cognição e construção pobre de frases. Apesar de duvidar que você não volte, estou na torcida para que você tenha palavra!

                    • Conversa “printada” para ser publicada e mostrar quanto você é hipócrita quando diz defender a diversidade de opinião, mas chama qualquer um que discorde de burro. Mesmo que quem discorde seja FEMINISTA e critique a atitude a não vc, vc não respeita, hahahahahahah
                      Mostre que você está certa, chame o outro de burro! hahahaha
                      Lembrando que vc quem disse: “para que O MUNDO VEJA QUE TIPO DE PESSOA É CONTRA O ABORTO. Gente chata e burra.”
                      Não foi a outra feminista q inventou isso

                      Para que criticar as iéias? Ataque pessoal é o que há!

                      PS: Não precisa pedir para não voltar, já consegui o que queria, valeu!

                    • Nossa… vocês não são capazes de compreender uma frase.

                      Vou repetir PORQUE chamei de chata e burra, que não tem nada a ver com opinião sobre aborto:

                      Chata porque disse que não é bem vinda e ela continua insistindo em vir aqui.

                      Burra porque ela chama de assassinato algo que não é previsto em lei como assassinato. É crime aquilo que o Código Penal diz que é crime, não aquilo que uma pessoa não gosta.

                    • Não quero causar polêmica, vim aqui falar de sororidade. Apesar de não pensar como o “Juca Troll mascu”, concordo que a frase destacada por ele dá margem a interpretação errada de que todas as pessoas contra aborto são burras e chatas. Mas acho complicado chamar outra feminista de burra só porque ela não entendeu uma única frase. Como feminista radical, é comum que eu discorde muito de feministas liberais e adeptas da teoria queer, mas debater respeitosamente é mais produtivo para o movimento do que partir para o ataque pessoal. A Lúcia não te atacou pessoalmente em nenhum momento e pode até ter se equivocado, mas precisa chamar ela de burra? A sororidade deve ser mais importante que o nosso ego e você perdeu uma ótima oportunidade de diálogo ofendendo outra feminista dessa maneira. Não seria melhor nós mulheres nos unirmos contra a opressão ao invés de ficar-mos nos ofendendo dessa maneira? Vamos deixar o feminismo só para quem julgar-mos intelectualmente qualificado?

                    • Posso achar ela burra? Você me dá licença de achar ela burra?

                      Grata por poder dizer o que eu penso no meu próprio blog. Vão lá discutir com a Carol, que tem bem mais paciência do que eu e apresentou argumentos muito importantes.

                    • Claro que pode, isso só mostra a tua arrogância ao presumir que o outro é burro sem saber nada sobre ele. Continue assim, espantando feministas do teu espaço com esse elitismo intelectual, afinal de contas, a bola é tua e se vc não quer mais brincar, ninguém brinca. Obrigado por me mostrar a perda de tempo que é tentar dialogar nesse espaço. Melhor deixar para opinar num espaço de feminismo e não de egolatria. Parabéns pelo intelecto avantajado e invejável. Concordo com o que você diz no texto, mas também não volto mais aqui, pois acredito que a sororidade é mais importante que diminuir os outros para “provar” estar certa. Eu tinha a intenção de conversar numa boa, mas vejo que não é possível aqui, a menos que eu concorde com tudo. Devo ser burra também, perdão majestade, não voltarei a importuná-la

                    • Sem saber nada não. Pela argumentação que a pessoa mostrou. Quem entra aqui e fala o que quer está sujeito a críticas. Só me faltava essa, a pessoa entra aqui, fala o que quer e não quer ouvir críticas de volta! Me poupe.

                      E, por caridade, não me importune mais MESMO, faça a si mesma esse favor!

                    • E viva a sororidade! Até porque um único comentário de internet é a melhor maneira de avaliar toda a capacidade intelectual de uma pessoa. No teu mundo não existe equívoco, só burrice! Acho que será ótimo para o movimento eu começar a chamar todas as feministas liberais de burras. Falar que quem acredita nesse papo de cisgênero só pode ser burro, pois quem é inteligente sempre pensou como eu. Que lindo ver esse carinho entre feministas. Essa página é um exemplo para o movimento feminista, vou levar isso para os nossos espaços e chamar de burras todas as irmãs que discordarem de mim. É disso que precisamos, quanto mais elitismo intelectual no movimento melhor!

                    • Não é o comentário, vou explicar pela milésima vez: é vir aqui confrontar quem pensa diferente.

                      Não gosta? Não leia.

                      Seria o mesmo que eu fosse em um blog contra aborto e ficasse defendendo aborto. Inconveniente, burro e chato fazer uma coisa dessas. Entenda que é o ATO EM SI e não o argumento que me faz achar a pessoa burra.

                    • Separatista lésbica

                      “parca cognição e construção pobre de frases”
                      Faltou o resto do povo da quinta série falando: VISHHH!!! HUMILHOU!

                      Essa inteligência toda aí é realmente ótima para tentar humilhar outras FEMINISTAS. Tem gente que não sabe quem é o verdadeiro inimigo…

                    • Então quer dizer que se uma pessoa faz um ato que você acha que não faz sentido, isso determina toda a inteligência dela? Não foi um ato burro, a pessoa que é burra. Mas até aí tudo bem, no calor das discussões essas coisas acontecem. O problema é chamar outra feminista de burra só por acreditar que ela está equivocada, mesmo ela concordando com você em relação a maioria das coisas, inclusive o teu texto que ela nem criticou. Isso pode não ser nada de mais para você, mas nós acreditamos que a sororidade é o mais importante. feministas que discordam de nós devem ser esclarecidas e não humilhadas, pois até as portadoras de deficiência intelectual têm lugar no nosso movimento. Concordo com a colega que disse que você perdeu uma ótima oportunidade de trocar experiências com outra feminista, preferindo ofendê-la a debater com respeito. Vai me chamar de burra por querer debater feminismo sob uma perspectiva feminista em uma página feminista ou vai dialogar respeitosamente ao contrário do que fez com as irmãs?

                    • Mirei no peixe e acertei no gato.

                      Fer, essa parada de colocar que defender o direito ao aborto usando de reportagens e dados técnicos é apelar ao “elitismo intelectual” foi de doer a alma.

                      Olha que é uma coerência tortuosa essa de por um lado ser radicalmente “contra o aborto” por um lado e por outro defender que “bandido bom é bandido morto”, como vejo muitos ignorantes e reacionários vociferando por ai.

                      Pode ser que se tenha sim dados manipulados em matérias jornalisticas para se fazer a defesa da liberalização na questão do aborto, mas isso não torna inverdadeiro o fato de que muitos daqueles que se colocam como contra o aborto o fazem ora por não terem refletido a fundo quanto a questão, ora para tirar proveito político e econômico disso.

                      Lúcia, entendo que você queira defender a diversidade de opiniões e tenha se queixado pela Sally aqui ter se exaltado, mas como já coloquei, muitas das pessoas são radicalmente contra o aborto por não terem refletido muito quanto a questão.

                      Juca, a Sally não tem pretensão aqui de ser Miss Simpatia ou exemplo de tolerância aqui, até porque já teve aquela ocasião na qual ela teve de lidar com uma horda virtual de “revoltadas” que postavam aqui as vezes até xingando por ela ter feito um texto tratando do Lado negro da gravidez.

                      Fátima, você é velha conhecida minha aqui na rede. Na questão do texto tratando da Xuxa você questionou até que ponto a Xuxa estaria sendo “vilanizada” lá. Claro que ela tem a devida responsabilidade por seus atos duvidosos, mas aqueles que estão ou estavam a volta dela também tem parte nisso.

                      Eu falei lá atrás que o ativismo sem reflexão tende a ser contraproducente com a causa defendida e o caso do FEMEN é bem ilustrativo nisso. O meu problema com as feministas é aquela postura “saia do armário você também”.

                      Ainda que considere muitas das bandeiras defendidas válidas, considero temerária a posição de que quem não concorda ou não defende abertamente certas posições defendidas logo é estigmatizado como da turma “mascu” do caricato Silvio Koerich (que tinha uma argumentação tão bizarra que parecia uma mescla de Diogo Mainardi com Olavo de Carvalho) ou como “machista”.

                      Desculpa, mas essa está na lista das FALÁCIAS listadas pelo Somir. Observe atentamente o subtítulo PRETO-E-BRANCO que é a falácia na qual você incorre em tal consideração.

                    • Marciel, assim como você critica as feministas que rotulam como mascus qq um que discorde. Nem todos nós que somos contra o aborto apoiamos a violência policial , o regime militar ou somos de direita, embora muitos pensem assim, o que eu também acho uma grande hipocrisia. Pessoalmente eu sou favorável a despenalização da mulher que aborta e contra o reconhecimento do procedimento no exercício legal da medicina. Mas nem vim aqui para discutir isso, só para mostrar que assim como os partidários do aborto, nós opositores não somos todos iguais.

                    • Desculpa mas vocês opositores tem algo em comum: vão encher o saco onde não são convidados e persistem em ficar ali mesmo quando dizem que vocês não são bem vindos. Daí por mais que tentem xingá-los de burros para ver se isso os afasta, vocês continuam voltando, e voltando, mesmo a dona da casa dizendo que NÃO TEM INTERESSE em discutir com vocês e em ouvir seu ponto de vista.

                      Isso se chama ser inconveniente. Forçar presença onde não é bem vindo é ser inconveniente. Tenho pena de vocês e imagino as barbaridades inconvenientes que não fazem na vida real.

                      Hoje uma leitora me mandou um e-mail dizendo “essas pessoas são uma praga, nem tenta xingar porque elas vão continuar aparecendo, começa a bloquear”. Pelo visto ela tem razão.

                      Pela última vez: VOCÊS NÃO SÃO BEM VINDOS, EU DESPREZO OS ARGUMENTOS DE VOCÊS, por caridade, vão fazer esse discurso contra aborto em blogs que adotem essa filosofia e deixem, este, que é 100% pro-aborto, em paz.

                    • O que a discussão sobre o direito ao nosso próprio corpo tem a ver com feminismo? Essa pergunta é séria ou você está de onda com a minha cara?

                    • É preciso ser feminista para achar que a mulher tem o direito de escolher fazer um aborto ou não? Porque isso é monopólio de feministas?

                    • Não existe essa de monopólio, se não fosse o feminismo, você não estaria aqui dando a sua opinião favorável ao aborto. Não daria opinião nenhuma, não teria voz para dar essa opinião. Agora peço desculpas, achava que aqui fosse um espaço feminista, mas já vi que não, se soubesse disso antes nem teria feito o primeiro comentário.

                    • Negativo, aqui NÃO É um espaço feminista e eu acho muito medíocre atribuir meu direito a opinião todo ao feminismo.

                    • E o que tá fazendo aqui escrevendo? Vá procurar um serviço “de mulher” para fazer. Você não precisa do feminismo, até porque sua pia deve estar lotada de louça para lavar. Teu direito ao voto, a lei maria da penha, teus direitos reprodutivos, tudo isso cai do céu..

                    • Jennifer, eu NÃO DISSE que TODAS as pessoas que são RADICALMENTE CONTRA o aborto defendem o posicionamento “direitos humanos para humanos direitos”, que é autoexplicativo para tal coerência tortuosa que pretende julgar os direitos das pessoas em cima de nebulosos conceitos de “bem” ou “mal”.

                      Esse conceito tem mais a ver com a parcela “leiga” da população, sendo que apesar de tal posicionamento encontrar algum eco entre os pregadores religiosos, não é uma corrente hegemônica dentro desse grupo em específico.

                      Radfem, largando as ironias de lado, será razoável que peguemos um momento em que a Sally está de mau humor e peguemos como exemplo de comportamento padrão? Sério mesmo, o discurso “saída do armário” já deu o que tinha de dar.

                      Marina, se era para argumentar com essa linha de pensamento clichê de facebook da pia de louça, bem… É o bom e velho “olha o avião”. Acha que vai convencer alguém com essa, mas está apenas querendo evadir-se do embate.

                      Estou bobo de ver como é que esse debate se desviou todo da questão do aborto para a questão de se discutir se por conta de uma colocação desconexa uma pessoa tem o direito ou não de considerar outra pessoa como “burra”. Que vergonha!

                      Muito obrigado por se superarem a cada dia na tacanhez, caras “amigas” feministas. Depois não entendem porque o movimento é motivo de piada na rede.

                    • Não é espaço abortista, feminista nem nada ISTA.

                      Mas as pessoas tem a mania de classificar, rotular. Falamos de aborto UMA VEZ EM CINCO ANOS e somos um espaço abortista, compreende? Não passa pela cabeça da pessoa que alguém possa fazer um blog falando sobre tudo. Essa compartimentação de “blog só disso”, “blog só daquilo” não se aplica aqui. Mas não vou me dar ao trabalho de ficar explicando isso para gente que só está aqui para criar confusão.

    • Dispenso o resto dos comentários. Só gostaria de saber três coisas da pessoa que é contra o aborto:

      1) Você ENTENDE claramente que HOJE as pessoas que querem fazer o aborto já FAZEM, mas em condições precárias de saúde e onerando o sistema público com as consequências? Ou você acredita que a proibição faz com que os abortos deixem de existir?

      2) Você acredita REALMENTE que obrigar alguém a ter um filho fará com que ela goste dele e não o abandone / maltrate / mantenha a criança em vida indigna?

      3) Você acha que é melhor uma criança em um orfanato (já visitou algum?) ou nas ruas, do que se ela não existisse?

      Sério mesmo… defender o seu direito a ter um filho eu entendo (às vezes). Mas não entendo o que os “fracos” e “sem voz” ganham em nascerem em uma família que não os quer. Ainda mais num país como esse que as crianças são usadas como escravas e exploradas sexualmente em estradas…

      • Obrigada pelas questões. Vou respondê-las num espaço onde eu saiba que minhas falas não serão distorcidas e ninguém vá me chamar de burra como faz a Sally com todo mundo que pensa diferente dela. Porque explicar algo sobre aborto em espaço abortista só serve para que nossas frases sejam tiradas de contexto para ridicularizar nossa luta, a última palavra será sempre de vocês e preferida pela maioria dos leitores. Acho as questões que vc fez pertinentes mas não vou respondê-las aqui, porque vocês não querem as respostas, querem “provar” que estamos errados. Aqui não é espaço para debate, é espaço de vocês, o que dá uma imensa vantagem em qualquer discussão. Se a “dona da casa” disse que aqui não é lugar para isso, as respostas que você quer serão dadas em outro lugar

        • Ahhh… na hora de encher o saco sucessivas vezes você vem, na hora de discutir argumentos você não quer?

          SENSACIONAL

          E sim, sempre que você voltar aqui eu vou te chamar de BURRA. Não pela sua escolha ou suas palavras, mas pelo fato de vir em um blog pro-aborto encher o saco. É como se eu fosse em um blog de vegetarianos encher o saco para eles comerem carne! Inadequação mandou lembranças.

      • Sei que você dispensa outros comentários e provavelmente vai apagar esse aqui também, mas você há de concordar comigo que é complicado começar uma discussão já em desvantagem, num espaço controlado pelo outro lado. Seria como um debate político mediado pelo partido de um dos candidatos. como eu disse antes, a última palavra será sempre de vcs. Podemos responder suas perguntas que são pertinentes e todas tem resposta, mas como fazer isso neste espaço sem que seja contra-producente para a nossa causa?

          • A Sally não é nem Paulo Henrique Amorim e nem Reinaldo Azevedo, que tem lacaios justo pra passar a borracha nos comentários divergentes com o objetivo de assim manter a pose.

            O que está registrado aqui vai continuar aqui registrado, ainda que não seja nem exemplo de educação, de cordialidade ou de parcimônia.

            Ah, sim… Também soube que o Pe. Paulo Ricardo anda fechando o espaço de respostas. Vai que a cobra defensora de posição divergente que foi lá no seu espaço tem argumentação melhor que a sua, né?

        • Não apago nada, posso ser escrota (e o sou), mas censura não.

          Não vejo porque vocês tenham que vir neste meu espaço pregar algo contrário à minha ideologia. Eu não vou no espaço de vocês exaltar o aborto. ISSO é uma burrice, não o argumento em si. Compreende?

          Deixem quem está quieto em paz. Estamos expressando nossa opinião aqui. Não gostam? Não leiam! Mas não… tem que vir aqui e ficar confrontando… muito chato isso. Chato e burro,

          • Encher o saco sucessivas vezes? Só apareci aqui para dizer que não é possível responder estas perguntas num espaço como este e vc acaba de comprovar que estou certa. Vocês que pediram por estas respostas, eu não comentei do nada. Minha participação foi solicitada pela Carol, só esclareci porque pelo menos neste espaço não é possível participar do jeito que ela deseja. Não dá para debater argumentos com quem troca a argumentação pelas ofensas. Agora vocês já sabem porque estas perguntas não serão respondidas aqui, mas podem ter certeza de que serão respondidas no lugar devido. Não importa o que nós contra o aborto respondamos aqui. Qualquer resposta, mesmo que solicitada, como foi o caso, dada por nós, só serve para que vocês tenham um nome para ofender e não para um debate sério

            PS: Ser considerada burra por uma escrota como você é uma honra

            • Nossa, que vergonha… mesmo dizendo que você não é bem vinda você continua voltando…

              Muita vergonha pela sua baixa autoestima. Você deve ser do tipo que o homem diz que não te quer mais e chora e fica pedindo um último beijo! Hahahahahaha

          • A autora do texto, que gosta de chamar todo mundo de burro, é tão inteligente que acha que os óvulos não fecundados de galinha que comemos são a mesma coisa que fetos humanos, assim como também acha que fetos e gametas são a mesma coisa. Se gaba de conhecer leis mas propaga informações erradas sobre biologia. Melhor ainda achar que alguma única “cabecilha” vai mudar de opinião por causa de um texto arrogante, que já começa chamando a pessoa de burra. Este texto não serve para mudar a opinião de ninguém, só serve para quem pensa igual se sentir mais inteligente, com o ego inflado pela suposta burrice alheia. Ta serto!

              • Não foi eu quem disse o que você pensa, foi você mesma. Inclusive a ilustração deste post é a foto de um om ovo de galinha colocado de forma a parecer ser a mesma coisa que o feto.

                • Não, Laura, eu não disse isso em momento algum, mas não tenho interesse em discutir com você, não sei se você notou.

                  Quando você vai visitar a casa de alguém e a dona da casa te diz: Você não é bem vinda, por favor vá embora e não volte, você se porta assim também? Continua voltando… voltando… voltando? Você precisa fazer terapia para melhorar sua autoestima, pois é degradante ficar voltando em um lugar onde a dona já disse com todas as letras que não te quer. Reflita.

                  • Foda-se o que você pensa! Foda-se que a casa é sua e que você goste de especular sobre a auto-estima alheia. É importante que você saiba que tem inimigos que defendem as vidas que você trata como lixo. Enquanto houverem pessoas como nós lutando pelo direito dos que vocês não consideram humanos, não haverá paz para abortistas. Sou só uma pessoa, mas somos muitos e estamos de olho para desmascarar suas mentiras
                    Não ser bem vindo aqui é como se considerado burro por vc, uma honra. Por pessoas como você, é um orgulho ser considerado uma praga.

                    • INIMIGOS

                      É assim que você se posiciona em relação a quem pensa em sentido oposto ao seu? Parabéns.

                      Mas olha… se “foda-se o que eu penso”, então não seria mais lógico me ignorar em vez de ficar vindo aqui me encher o saco? Pelo visto vocês não estão se fodendo para o que eu penso não… hahahahaha

                • Pessoal que não viveu em fazenda: só não dá para fazer ilustração porque estou com fome, vou almoçar…

                  Pinto = Filho da galinha + galo
                  Pinto vem do ovo chocado, não sai pronto do cu da galinha (tem algumas que gostam de pinto no cu, mas daí é outra modalidade de bicho)
                  Logo, se pinto vem de ovo, logo ovo fecundado (galado) = óvulo humano fecundado
                  Nos primeiros dias, ovo galado e ovo não galado são EXATAMENTE iguais. O pinto é só uma gema amarela.

                  O leite não vem da caixinha e a carne não vem do açougue, mas explico isso em outro post.

                  Grata.

      • Não sou de publicar nada em espaços pró-aborto, ainda mais com a “dona da casa” mas como a Carol solicitou uma resposta, deixo aqui a minha, respeitosamente, que não reflete as opiniões de todos os opositores do aborto, até porque não dá para saber como todos pensam.:

        1) Você ENTENDE claramente que HOJE as pessoas que querem fazer o aborto já FAZEM, mas em condições precárias de saúde e onerando o sistema público com as consequências? Ou você acredita que a proibição faz com que os abortos deixem de existir?
        Resposta: Nenhum crime é impedido pela sua proibição e o fato de ser largamente praticado não serve de justificativa para a sua legitimação. Como vocês dizem, o aborto é uma opção, assim como não seriam os legais (para mulheres, já que o médico que se recusasse a fazer alegando objeção de consciência poderia ser processado por negligência, o que torna o aborto obrigatório para eles), os ilegais não são obrigatórios e como toda prática de violência, envolve seus riscos. Socorrer uma mulher que sofre as consequências da prática de um aborto não é a mesma coisa que ajuda-la a fazê-lo, é possível fazer um sem o outro. Acredito que a mulher que aborta não deva ser presa, mas isso não dá aos médicos o direito sobre a vida ou morte de alguém. Ser contra o aborto é ser contra o reconhecimento desta prática no exercício legal da medicina. Médicos não devem ter este poder, a menos que seja o caso de aborto terapêutico.

        2) Você acredita REALMENTE que obrigar alguém a ter um filho fará com que ela goste dele e não o abandone / maltrate / mantenha a criança em vida indigna?
        Resposta: Aborto não se trata de escolher entre ter um filho ou não, mas de ter um filho que ainda vive no útero e decidir entre deixa-lo vivo ou mata-lo. Nenhuma mulher deve ser obrigada a criar um filho indesejado só por não ter o direito de mata-lo. Assim como ser contra alguém ser morto não nos dá responsabilidade sobre a vida dessa pessoa. Falo isso porque é comum que se diga “é contra o aborto mas adotar vc não quer, né?”. Isso equivale a quando dizem que devemos adotar os menores infratores porque não queremos eles nas cadeias. Não ajudar alguém a matar o filho não é a mesma coisa que obrigar alguém a ser mãe.

        3) Você acha que é melhor uma criança em um orfanato (já visitou algum?) ou nas ruas, do que se ela não existisse?
        Resposta: Sou assistente social. Cresci em um orfanato e trabalho em um há 25 anos e com crianças de rua também. Já fiz esta pergunta diretamente para muitas crianças e inclusive para mim mesma. Vivem situação de risco e tem sérios problemas, muitas delas foram geradas em estupros e veja só, a maioria possui uma enorme vontade de viver, apesar dos traumas, apesar do ódio, apesar dos abusos eles têm a esperança de uma vida melhor e tenho orgulho em dizer que meu trabalho contribuiu para que alguns alcançassem, até porque considero todos meus irmãozinhos por ter sido criada pelas mesmas pessoas e vivido situações semelhantes. Alguns, assim como eu, são gratos por não terem sido abortados por acreditar que a vida deles possa melhorar, assim como a minha. Não foi fácil crescer num lugar destes, mas sou feliz por ter sido deixada ao cuidado das irmãs (como chamamos as freiras que cuidam das crianças) ao invés de ter sido morta. Agora eu pergunto, vocês já perguntaram para crianças abandonadas se elas prefeririam ter sido abortadas? Já ouviram o que elas (nós) temos a dizer?

        Sério mesmo… defender o seu direito a ter um filho eu entendo (às vezes). Mas não entendo o que os “fracos” e “sem voz” ganham em nascerem em uma família que não os quer. Ainda mais num país como esse que as crianças são usadas como escravas e exploradas sexualmente em estradas…
        Resposta: Independente do que eles ganham ou não com isso, o que não nos dá o direito de mata-los. Se eles vivem ou não, não deve ser uma decisão nossa, mas deles mesmos, isso é ter a autonomia sobre a própria vida garantida. Ninguém tem bola de cristal para afirmar com certeza que a vida deles será ruim e acredito que trabalharmos para melhorar a vida deles seja mais produtivo do que mata-los para evitar seu sofrimento. Nasci numa família que não me queria e hoje sou feliz, sei que sou excessão e não posso pautar nada apenas em minhas experiências pessoais, mas na qualidade de criança abandonada e assistente social, pude acompanhar uma infinidade de histórias de vida e de superação de perto e posso afirmar que não fui a única que ganhou ao nascer como indesejada ao invés de ter sido morta.
        PS: A incapacidade de sentir de um feto com menos de 12 semanas passa longe de ser consenso entre a comunidade científica, apesar do lobby pró-aborto negar as descobertas da embriologia e da medicina embrionária em prol de uma ideologia e do compromisso de boa parte da classe médica com a indústria farmacêutica que entre outras coisas, fatura milhões com citotec e similares.

        • Faço minhas as palavras da Sally: “Acho ótima essa sua postura sem semancol, para que O MUNDO VEJA QUE TIPO DE PESSOA É CONTRA O ABORTO. Gente chata e burra.”
          Concordo com você Sally, estes opisitores do aborto não passam de uns anencéfalos chatos!

          • Vai ser chato lá na puta que pariu, porque merdas tem que vir em um lugar onde todos pensam de forma diferente tentar nos catequizar? Eu não perco meu tempo indo a blogs contra aborto pregar meus pensamentos. Deve ser porque eu trabalho, tenho uma vida social plena, não tenho tempo de ficar procurando na internet quem está dizendo o que…

            • Vai ser escrota assim na puta que pariu! Se não respondemos as perguntas estamos fugindo do debate e se respondemos somos chatos. Não sei se você viu, mas minha resposta aqui foi SOLICITADA pela Carol, não vim aqui de graça. Só dei as respostas que a Carol disse estar esperando. A Marcinha estava certa, não foram perguntas procurando respostas, foram só mais uma estratégia para ridicularizar nosso movimento. Vâo a merda!

              • No entanto, apesar de ser escrota, você não me larga, continua vindo aqui!

                Estou fazendo o meu melhor para te ofender, te irritar e te desencorajar, mas você sempre volta. Já estou me conformando, você gosta de apanhar e ser ridicularizada.

                Escrota é você que vai pregar seu “movimento” em um lugar onde as pessoas são radicalmente contra eles. Quem faz isso só pode estar desesperado por briga, por atenção. Carente, angustiada. Me conta, o que está acontecendo na sua vida pessoal para você precisar arrumar tumulto na internet para canalizar suas angústias? Você é feia? Seu marido te trata mal? Você levou um chifre? Ou nem marido você tem? Seu salário é uma bosta? Sua realização profissional deixa a desejar? Porque tem algo te impedindo de olhar para você mesma, para a sua vida, e te fazendo olhar cegamente para uma “causa”

                Olhe mais para a sua vida, ela não deve ser tão ruim assim… ou será que é?

          • A posição Míriam é a tipica representação da visão conservadora no que tange ao aborto. Apesar da abordagem dela tocar em pontos controversos que poderiam ser explorados tanto pelos defensores da liberalização do aborto quanto pelos reacionários que defendem uma criminalização AINDA MAIS DURA QUE A JÁ EXISTENTE nesse campo, considero a colocação dela como razoável.

            Já quanto a Marília, presumo que seja a típica defensora de uma posição “pró-escolha”, sendo que compreendo os motivos pelos quais ela achou que a Fer agiu de forma “burra” com a tentativa de desviar o debate da questão do aborto para um suposto “elitismo intelectual”… Apesar de tudo, vejo que a contraposição da Sally fez com que a emenda ficasse pior que o soneto.

            Se a Sally jogasse algo na linha de “Elitismo intelectual, bah! O que o cu tem a ver com as calças?” ao invés do evasivo “Sério mesmo: não volte. Aqui não é o seu lugar.” teria dado mais certo e não teria tido esse rebuliço todo.

            Vivendo e aprendendo.

        • Eu entendi sua posição e temos realmente uma divergência de princípios. Para começar, não podemos considerar o que é ou não crime HOJE se queremos discutir a liberação do fato. Sobre dor, eu parto do princípio que não, um “feto” de 12 semanas é apenas um amontoado de células e não sente nada. Eu tenho MUITA curiosidade científica e não li nenhum trabalho sério, que seguisse metodologia científica e que comprovasse dor, consciência ou qualquer fato que pudesse classificar essa fase como “vida viável”. Se tiver alguma indicação, agradeço.

          Por esse princípio, tudo o que dissemos não vai bater mesmo. Porque vc fala em assassinato, o que eu concordo para uma gravidez mais adiantada ou após o nascimento. Aí “não tem jeito” porque já temos uma pessoa. Mas antes disso, sem chances. Seria o mesmo que usar pílula do dia seguinte.

          Sobre o assunto adoção e coisas afins, conheço vários exemplos que deram super certo e vários exemplos de crianças que foram abusadas, mal tratadas e até mortas após o nascimento. Várias dessas crianças que nunca conseguiram superar o abandono. Algumas se envolveram com drogas e prostituição e muitas delas preferiam não existir mesmo.

          De qualquer forma, o fato é que a discussão sobre a liberação do aborto é muito maior que apenas o ato. À partir do momento em que você decide proibir que as pessoas não possam fazer isso, tem que pensar no que fazer com as consequências. HOJE, do jeito que está, não dá. Os hospitais públicos estão super-lotados, esse é o procedimento mais realizado no país, logo é uma realidade que atendemos essas mulheres e deixamos de atender acidentados, baleados e outras coisas. Não é só proibir, o que fazer com as crianças para que elas possam ter uma vida digna e plena? Ficar criando cota não dá. E o tanto de gente que já existe no mundo tb não. Não dá para simplesmente deixar as pessoas terem 200 filhos e entregarem para “o governo”. Tem que ter um plano muito bem estruturado de controle familiar, permitindo, inclusive, que vasectomia e laqueadura (tem um nome novo que não me lembro agora) possam ser feitas por casais sem filhos.

          Enfim, a discussão é infinita, mas HOJE, na realidade que temos, tende muito mais para a liberação.

          • (…) permitindo, inclusive, que vasectomia e laqueadura (tem um nome novo que não me lembro agora) possam ser feitas por casais sem filhos.

            Solteiros(as) também, de forma que – pelo menos – isso seja via facilitada documentação, mesmo se muita ou “chata”.

  • "O aborto só é uma questão moral porque ninguém conseguiu jamais provar, com certeza absoluta, que um feto é mera extensão do corpo da mãe ou um ser humano de pleno direito. A existência mesma da discussão interminável mostra que os argumentos de parte a parte soam inconvincentes a quem os ouve, se não também a quem os emite. Existe aí portanto uma dúvida legítima, que nenhuma resposta tem podido aplacar. Transposta ao plano das decisões práticas, essa dúvida transforma-se na escolha entre proibir ou autorizar um ato que tem cinqüenta por cento de chances de ser uma inocente operação cirúrgica como qualquer outra, ou de ser, em vez disso, um homicídio premeditado. Nessas condições, a única opção moralmente justificada é, com toda a evidência, abster-se de praticá-lo." O.C.

  • Quero ver se esses políticos que se dizem contra aborto nunca mandaram nenhuma mulher fazer um aborto (suas filhas, suas esposas, suas namoradas, suas amantes…) A prática é bem diferente do discurso!

  • Também acho que é uma decisão da mulher, depois do pai.

    Essa história da excomungão eu pensei ontem a o noite se tivesse envolvido uma filha minha, por exemplo.

    Imaginei o VTNC que eu ia mandar em rede local para esse Arcebispo, ia ser um viral na internet.

  • Sallyta: um omelete é feito com óvulos de galinha, não com embriões. Embrião de ave (no caso, de pato) é um prato típico do sudeste asiático, chamado balot (se lê "balute").

  • Piadinha recebida por email...

    O velho padre, durante anos, havia trabalhado fielmente com o pessoal da Amazônia, mas agora estava morrendo no Hospital de Base de Brasília. De repente ele faz um sinal para a enfermeira, que se aproxima.
    – Sim, padre? diz a enfermeira.
    – Eu queria ver o Presidente Lula e a Dilma Roussef antes de morrer, sussurrou o Padre.
    – Acalme-se, verei o que posso fazer, respondeu a enfermeira.
    De imediato, ela entra em contato com o Palácio do Planalto e com Dilma. Logo recebe um aviso: ambos gostariam muito de visitar o padre moribundo.
    A caminho do Hospital, Dilma disse a Lula:
    – Eu não sei por que o velho padre quer nos ver, mas por certo isso vai ajudar a melhorar nossa imagem perante a Igreja, nós que sempre enfrentamos embaraços com ela.
    Lula concordou. Era uma grande oportunidade para eles e até um comunicado oficial à imprensa, sobre a visita, foi expedido.
    Quando chegaram ao quarto, o velho padre pegou a mão de Lula, com sua mão direita, e a mão de Dilma, com sua esquerda. Houve um grande silêncio e se viu um ar de pureza e serenidade no semblante do padre.
    Dilma, então, falou:
    – Padre, porque fomos os escolhidos, dentre tantas pessoas, para estar ao seu lado no seu final?
    O velho padre, lentamente, falou:
    -Sempre, em toda a minha vida, procurei ter como modelo o Nosso Senhor Jesus Cristo.
    -Amém, disse Lula.
    -Amém, disse Dilma.
    O Padre continuou:
    -“Como Ele morreu entre dois ladrões, eu quero fazer o mesmo!!!”

  • E agora comofas se o Dilmão era que era a favorsão do aborto e já amarelou e foi pedir desculpas pros padres e pastores?
    Diboua, sabe que eu admirei a baranga quando vi o vídeo dela defendendo o aborto, mas quase vomitei quando ela brochou e voltou atrás.

  • Primeiro: Quem é Olavo de Carvalho?
    Segundo: Deveria ter passado as quatro paginas!
    E terceiro: nas escolas na França nos aprendemos tudo sobre fetos (que não são bêbes), uso de anticoncepcionais e sobre aborto nas aulas de biologia e uma vez por ano quando as enfermeiras nos falam sobre educação sexual.
    Aqui, uma menina com menos de 18 anos (mas acompanhada de alguem maior de idade, não importa quem: amigo, prefessor…) pode abortar sem os pais precisarem saber e de graça (até a pilula anticoncepcional é dada de graça para meninas que têm menos de 18). Aqui as pessoas sabem bem o mal que faz um filho indesejado.

    • 1º) Orgulho de saber que você não sabe quem é esse cara.
      2º) Se quatro páginas já é um tanto quanto prolixo na visão do “leitor” médio (que mal lê dez parágrafos), imagine-se passando disso.
      3º) Orgulho de saber que na França a questão é tratada com mais bom senso que aqui.

    • 3º) Bom senso de dar orgulho mesmo, até do que na Espanha – onde tentaram retrocesso ano passado; sorte que ellos y ellas têm a França “ao lado”, já aqui temos o Uruguai “abaixo” e sem que ajude como influência vizinha, que pena…

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