Processa Eu!: Bedro Pial

Esse cabelo é coisa de...Tenho a impressão de que o nosso homenageado de hoje, além de enganar a todos, ainda se engana também. Faz uma pooooose… É um caso raro de homenageado que nasceu bem de vida, teve oportunidades e ainda assim fez de sua escolha de vida algo altamente questionável. Iniciou uma carreira promissora cheio de portas abertas mas caiu para o lado patético da profissão, e ainda fica se justificando com argumentos ridículos, tentando enfeitar o pavão. Processa Eu de hoje fala de uma das figuras mais arrogantes e hipócritas da televisão suíça: Bedro Pial.

Bedro Pial é um jornalista suíço muito conhecido e admirado. Na Suíça basta você ser conhecido para ser considerado bem sucedido e ser admirado. Foda-se se você for conhecido por ser arrogante, babaca, escroto ou qualquer outra característica pejorativa. Estando no meio correto, na panelinha, você fica famoso e seus defeitos viram “personalidade forte”, “excêntrico” e outros eufemismos. Negue à exaustão que você é um escroto e as pessoas acabarão te achando legal.

Como eu disse, ele é jornalista. Tudo bem que na Suíça o seu Manoel da Padaria pode se dizer jornalista e efetivamente ser jornalista, porque não se exige diploma (obrigada, STF, por esta piada pronta). Mas Pial estudou, ele fez faculdade, foi correspondente internacional da maior emissora de TV, enfim, investiu de fato na carreira. Pra que? Para acabar ganhando notoriedade por apresentar um reality show! Jornalistão!

Justiça seja feita, já fez muito jornalismo no início de sua carreira, chegando até a cobrir guerra como correspondente colocando sua própria vida em risco. Mas a gente vê que a vocação da criatura não é essa. Na primeira oportunidade deixou de narrar as notícias para ser o foco principal de atenção do telespectador. Posa com aquele jeito de Johnny Bravo, com aquele cabelinho “alça de boquete” e aquela vibe de garotão da terceira idade. E se acha, como se acha!

Estudou em uma faculdade no Jio de Raneiro que é um antro de gente esnobe e escrota e talvez este ambiente tenha potencializado seu comportamento babaca. É muito comum vê-lo destratando quem em status menor do que o seu. Frequentemente se porta como uma Diva e dá piti, apesar de querer passar uma imagem pacata e bem resolvida.

Quando jovem foi jogador de basquete, fazia aulas de teatro e era surfista rato de praia. Super intelectual, né? Sempre foi muito amigo de um cantor porra louca suíço que morreu vítima de HIV (o tempo não para…). Se conheceram aos quatro anos no jardim de infância e ficaram muito amigos. Sobre esta amizade, o próprio Pial faz um comentário infeliz: “Nossa maior diferença é que eu era esportista e ele não. A gente se ‘emburacava’ junto, mas no dia seguinte eu ia treinar.” Bacana suas amizades, Pial.

Essa tendência a se “emburacar”, que eu chamo de “fuga covarde e falta de estrutura para lidar com os problemas” teve papel importante na vida de Pial. Três meses após a morte de seu pai, (ele tinha 14 anos), Pial decidiu que ia tomar uma overdose de comprimidos. Segundo ele, só conseguiu se recuperar do baque e se reestruturar graças à poesia. Olha só, eu tô fazendo um esforço enorme aqui para não ser preconceituosa, mas puta merda, bestfriend de cantor gay e só conseguiu tocar a vida porque descobriu a poesia… mmmm… Não dá, sensível demais pro meu gosto. Dá logo essa bundinha, Pial, em vez de ficar enrustido soltando frases homofóbicas (“isso é coisa de viado”). Você, Amigo Cueca, usaria bebidas alcoólicas e drogas alucinógenas e depois dormiria no mesmo quarto de seu amigo gay, doidão? Se cu de bêbado não tem dono, cu de drogado tem até placa de “siga”.

Esse ar cool não se sustenta. Por mais que tente desesperadamente parecer que não, ele se leva a sério. Não adianta nada posar na capa de uma revista escovando os dentes para tentar parecer descolado. Não passa de um showman da terceira idade que se acha gostoso e garotão. O que é aquele cabelo? Parece que tem um bicho morto na cabeça dele! E quando ele tira a camisa para fazer fotos? A barriguinha… bem, parece que mastigaram e cuspiram de volta a barriga nele. Evandro Mesquita feelings: 300 anos e ainda se acha garotão. Não se espante se ele te cumprimentar com aquela mãozinha “hang loose”, porque sim, ele faz isso. O tempo passou, Pial, saiba envelhecer com dignidade e pare de mostra a pancinha para as câmeras. Ou então, pare de beber tanto…

O pior é que ele nem tem a hombridade de assumir que deixou de lado o jornalismo sério e que agora trabalha em algo alienante. Segundo o Pial, o reality que ele apresenta é “um paradoxo” e é “profundo pra caramba”. Não debocha da nossa inteligência, rapaz… Será que ele andou se “emburacando” antes de dar essa entrevista? para pensar uma asneira dessas, deve ter se “emburacado feio”

O discurso dele gira sempre em torno do mesmo mecanismo. É essa geração ultrapassada que não se atualiza, que pensa que para ser espertão tem que ser contestador e ser do contra! Todo mundo acha que aquele reality é ruim? Vou ser cult e discordar, vou forçar uma barra para arrancar um lado profundo de um programa de merda que só empobrece a população. Então valeu, Palhaço! Essa tática de mostrar a roupa invisível do rei não cola por aqui, o rei está nu.

Ele já foi jornalista. Hoje é showman. E seu comportamento reflete essa decadência. Em uma entrevista fez questão de dizer “Esse papo de credibilidade… quem quer isso é pastor, padre, não quero que acreditem em mim”. E ainda: “Os jornalistas em geral se levam muito a sério”. Tecla SAP: as uvas estão verdes. Foi um jornalista sério e respeitado e se vendeu para fazer circo decadente e quer fazer com que os jornalistas saiam mal na fita. Então tá, Pial. Pode ficar sossegado, porque você não tem MESMO nenhuma credibilidade, ok? Aliás… só os padres precisam de credibilidade? Percebem como ele desvaloriza a credibilidade no discurso dele? “vou desvalorizar o que não tenho, assim sua falta não será tão grave”. Manjado…

Será que ele sabe que é um homem com inteligência mediana, bem medíocre mesmo, que só passa por culto e espirituoso porque dialoga ao vivo com 12 retardados mentais? Aliás, quem já foi assistir à gravação do reality comandado pelo rapaz confirma que ele é descompensado, cheio de manias e grosso quando algo não sai do seu jeito.

Relatos dão conta de que ele tira um vidrinho do bolso com um líquido indefinido que acreditam ser lavanda e fica “benzendo” a platéia com ele, recita trechos da músicas (subo nesse palco, minha alma cheira a talco, como bumbum de bebê… como MPB é profundo, não? Fosse Mc Serginho o autor da letra, estariam todos metendo o pau) e até pede que um falecido apresentador o ajude a apresentar o programa. Pessoas da produção, que o acompanham mais de perto, afirmam que ele tem várias manias que o aprisionam, estilo TOC mesmo, como colocar o sapato direito antes do esquerdo no palco e não usar o relógio no pulso e sim pendurado no passador de cinto da calça e ficar saltitando no mesmo lugar. Meio neurótico para alguém que se diz tão relax, né não?

E o discursinho que ele faz antes de cada eliminação de um participante do reality show? Parece livro vagabundo de auto ajuda: citações + lições de moral + reflexões idiotas + metáfras imbecilóides. É uma espécie de Balvão Gueno dos reality shows. Dá ânsia de vômito. E a nossa Diva é modesta: “Resolvi falar coisas edificantes, que sirvam para a vidas da pessoas. E elas entendem, isso que é o mais incrível!”. Lifechanging. Parabéns, Pial. Agora me dá licença que eu vou vomitar e já volto, táááá?

Muito de esquerda, como toda a classe artística (sempre a favor do contra), participou da fundação do partido do Rei da Suíça, Voça Magestade Çilva I. Curioso, tão politizado e prestando o desfavor de comandar o programa que mais aliena o povo. Não é uma contradição? E se você pensou, por um segundo, em defendê-lo, vou te contar a única coisa boa que já ouvi da boca desta pessoa, que provavelmente você vai achar ruim: “eu tenho religiosidade zero”. Pial não é de Deus.

Se acha fisicamente, fato para o qual eu não tenho explicação, já que faz o gênero sem sal chic. Também se acha intelectualmente, apesar de falar várias imbecilidades. É o gênero intelectualóide que mais parece uma cruza de Vaetano Celoso com Caulo Poelho. Faz o gênero blasé mas basta dar um totozinho que a Dama se descontrola e dá showzinho. Os funcionários de um famoso hotel de Pocacabana sabem muito bem do que ele é capaz quando não é tratado como uma Diva. Blasé meu ovo, é um inseguro que posa de bem resolvido. Quer ver nosso super bem resolvido relax homenageado se pegando no pau com torcedores de um time rival?

Escreve poesia, a Diva. Esses intelectualóides gostam dessa aura de sensibilidade – geralmente falsa. É status, quanto mais sensível se mostrar, mais ganha pontos no meio. Pena que não aplicou o romance de seus poemas na vida prática. Destrata subordinados, sacaneia ex-mulher e fala frases preconceituosas sobre arte quando acha que o microfone está desligado. E antes que alguém se engane, quero esclarecer que “Use Filtro Solar” não é de autoria dele, a Diva apenas traduziu uma obra de Mary Schmich.

O que mais me dói é que ele tinha uma carreira promissora, ao contrário da maior parte dos homenageados, que veio da merda. Ele é pior por causa disso! Uma carreira promissora abandonada para apresentar o programa mais farofa da Suíça, o “Fanático” e o reality mais escroto de todos. Deve ser difícil para vocês imaginar o que é um programa “farofa”, já que a programação da nossa TV é de qualidade, mas eu explico. O Fanático passa tudo, menos notícias que interessam. Você vai ver a vida do Panda Manco da Montanha, você vai ver quantos ácaros tem na ponta da caneta que você morde e você vai ver fofocas da última subcelebridade. Mas não vai ver o que interessa. Era só uma desculpa para Pial ficar flertando com a câmera em um auto-culto ao ego. Nada contra, mas se quer dar um sorriso sedutor, por favor, vá ao dentista, porque se você trabalha com a sua imagem, é foda mostrar aquela dentição. Reparem no sorriso dele! ECA!

O reality é ainda pior. Eles confinam umas duas dúzias de cabeças de bagre com muito músculo e pouco cérebro e armam situações para que se abra espaço à encenação das mais diversas baixarias, coreografadas pelo diretor do programa. E Pial ali, no comando. O pior é que ele ainda se acha o fodástico cada vez que dá um forinha em um daqueles acéfalos, coisa que até uma criança de cinco anos conseguiria, dado ao baixo grau de desenvolvimento intelectual daqueles animaizinhos selecionados para o confinamento.

E por falar em intelectual, NAONDE que um intelectual de verdade se dedicaria a isso? Ele quer posar de intelectual cool pós-moderno e tenta se justificar, mas eu sei e você sabe que qualquer pessoa que realmente tenha apreço pelo seu país e por seu lado intelectual não fomenta nem apresenta um reality show altamente alienante. Ele dá mil desculpas, uma mais risível do que a outra, mas na Suíça, se você repetir um absurdo com muita convicção, as pessoas acreditam. Pergunte ao rei deles, Voça Magestade Çilva I.

Tira muita onda dizendo ser o que não é. Pega mal considerando para que tinha um relacionamento conturbado cheio de crises de desconfiança e para quem tirou sem dó nem piedade a guarda do filho da mãe, uma atriz suíça, por um motivo que mais parecia birra do que qualquer outra coisa. Vingativo o moço, né? Será mesmo que era ela a emocionalmente instável? Coisa ruim tomar o filho de uma mãe em uma disputa judicial cheia de ressentimento. O processo correu em segredo de justiça, mas a gente sabe que na Suíça segredo é uma coisa tããão relativa… processos 2000.00217122, 2000.001147747-6, 2001.001.001310-7. Se eu fosse ao reality que ele apresenta, na primeira oportunidade que tivesse, quando ele viesse me passar um sermãozinho ou um esporrinho (porque ele vive confrontando e julgando os participantes) eu juro que responderia algo como “E você que tirou um filho da sua mãe, se acha no direito de me questionar alguma coisa da minha vida pessoal?”. Seria bacana ver a cara de cu dele e ver a máscara de blasé-finesse caindo.

Tão certinho, tão exemplar, tão relax. Nem parece o maridão que não segurou o rojão da depressão pós-parto da esposa e que batia boca em público sobre a criação do filho. Tudo bem você querer que seu filho tenha uma vida normal, não viaje muito, tenha horários, mas não precisa fazer o saguão inteiro de um hotel escutar isso. E se fizer, não tire onda de phyno depois. Pega mal. Também pega mal comentários infelizes em festas de final de ano, como dizer que a criação dada pela mãe do seu filho é “na base do grito” e que só com o pai o filho aprende a dialogar e negociar. Na minha terra isso é falta de hombridade.

Deixando este trecho da sua vida amorosa de lado (infelizmente não posso dissecá-la por completo, estou no meu limite de páginas), Pial também se mostra nada relax, sensível e mente aberta como quer parecer em sua vida pessoal. Poesia salvou sua vida, né? Seeeeiii… De vez em quando dá um escorregão e vemos uma amostra de sua babaquice e arrogância na TV, como naquele famoso episódio onde ele apresentava o Fanático uma reportagem sobre o balé russo Kirov ele solta, achando que o microfone está desligado, a pérola: “ISSO É COISA DE VIADO”. Uiiiiii… Pega lá, Pial, pega lá a sua máscara que caiu no chão! Quem quiser ver a gafe, clique aqui.

Vamos combinar, é o tipo de frase que você esperaria do Somir ou de mim, que somos babacas assumidos e não fazemos pose de tolerantes ou de descoladinhos. O problema não é a frase em si, porque muita gente pensaria e diria isso, o problema é querer tirar onda de uma coisa que não é. O problema é não ter o menor constrangimento em ser hipócrita. O que esperar de um suposto intelectual que chama de “Heróis” um bando de acéfalos trancafiados em uma casa?

Sem contar que, para quem diz que não gosta de ser famoso e tira onda de quem preserva a vida privada, ele se expõe um pouco demais da conta. Vira e mexe aparece naquela revistinha de subcelebridades que só tem foto e meia linha de reportagem e vira e mexe também aparece uma fofoquinha com seu nome, como aconteceu em uma Copa do Mundo, onde rolou o boato forte de que ele estava comendo a então namorada do Norraldo. Perdão, Pial, mas quem não quer ser famoso não vai para os holofotes, sem essa de mártir de “como eu sofro com a fama”, porque a fama é escolha tua. Quem sofre é o trabalhador que pega ônibus lotado às cinco da manhã para ir trabalhar em troca de um salário mínimo, e sequer é escolha dele. Tenho ódio de gente que faz que sofre por ser famoso!

Além de tudo, é machista o filho da puta! Não que eu tenha muito conhecimento de causa para falar, porque, de coração, não tenho estômago para ver mais do que cinco minutos de reality show hipócrita (se for genuíno e tiver pancadaria, vejo numa boa, mas aquela bosta armada não dá). Já deu esporro em uma participante de uma das primeiras edições porque ela estava dando mole para dois rapazes ao mesmo tempo. Curioso que nunca repreendeu nenhum homem que estivesse fazendo o mesmo! Pialzinho, pega suas poesias, enrola bem grosso e enfia no teu rabo, porque você não é sensível nem artista.

Que bosta, o espaço acabou… tinha tanto por dizer!

Para fechar: Pial, você é um arrogante que se acha especial mas faz questão de tentar fazer parecer que se acha um sujeito comum. Você não engana qualquer pessoa com cérebro, pois de tempos em tempos essa sua personalidade repulsiva, explosiva e intolerante vem à tona em pequenos gestos e atitudes. Por mais que você encontre mil desculpas super elaboradas para justificar a merda de reality hipócrita e coreografado que você apresenta, a verdade é que você vem contribuindo para o empobrecimento cultural da Suíça e ainda está achando tudo bonito. Você não passa de um palhaço, um bobo da corte, que largou um início de carreira promissor para estar no comando de um dos piores programas da televisão, o qual usa para alimentar sua vaidade que tanto faz questão de disfarçar no seu discurso mal resolvido. Seu terapeuta deve sair de casa com um saco de pão com dois furinhos na parte dos olhos na cabeça, porque eu nunca vi ninguém mais negador da própria personalidade do que você. Segura tua onda, Pial, porque a tua beleza (se é que um dia você a teve) já passou e você tá com corpinho de sabiá: barrigudinho e perna fina. Isso é um perigo no teu meio, ok? Gente bonita com a sua atitude é “personalidade forte”, “gênio forte” e outros eufemismos, mas gente feia, que é o que você virou, é apenas um escroto mesmo.

Para repetir à exaustão que qualquer crítica feita neste blog se baseia única e exclusivamente em inveja, para dizer que você também já foi destratado por Pial ou ainda para dizer que você também acha que balé é coisa de viado: sally@desfavor.com

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