Flertando com o desastre: Beleza raça.

Gezuiz, me deixa!Lendo os comentários do texto de ontem vi um que me acusava de racista por achar uma mulher branquela estrangeira mais bonita que uma bem morena, produto nacional. Quando ia escrever uma resposta colocando em dúvida o desenvolvimento intelectual da pessoa, percebi que desenvolver o assunto seria mais arriscado (divertido).

Em primeiro lugar, eu sou um homem branco (quase transparente) que tem preferência por mulheres de pele clara e traços mais… europeus. A frase deve ter soado perfeitamente adequada ao título da coluna, não costumo ouvir declarações parecidas de outras pessoas. Quer dizer, não com pessoas brancas como objeto da preferência.

Pela forma como o discurso politicamente correto está arraigado na nossa sociedade, a mesma idéia pode soar de forma absolutamente oposta de acordo com a raça do grupo que se analisa.

Se eu digo que prefiro mulheres brancas, pareço racista. Mas se dissesse que prefiro mulheres negras, seria moderno. Tem algo errado aqui, mas pega mal até mesmo discutir o assunto.

Sorte que eu não tenho reputação a zelar. Que pegue mal!

Mas cada coisa ao seu tempo: Um homem que acha uma raça mais atraente (em média) que as outras não se encaixa no conceito de racismo.

As (corretas) leis que regem o assunto visam proteger o acesso de todos os seres humanos aos seus direitos universais. Se alguém tira um desses direitos universais de outro ser humano baseado na raça dessa pessoa, está sendo racista. E nem vamos entrar numa discussão complexa sobre termos jurídicos: Vamos tratar direitos universais como aqueles que alguém tem apenas por existir.

Mas ninguém tem o direito universal de ser considerado atraente. Temos liberdade total de escolher o que nos agrada ou não na procura de um(a) parceiro(a). Não se tira de alguém um direito que ninguém tem. Preferência sexual por determinada raça não é racismo. Simples assim.

Por mais que pareça horrível dizer que acha mulheres brancas mais bonitas em média, não é. A mesma idéia pode ser traduzida para qualquer outra raça quase que sem retaliações por parte da sociedade. Pensando friamente, não passa de mais uma daquelas declarações que não altera a vida de ninguém. Mesmo quem tem vergonha de dizer algo assim vai efetivar sua escolha no dia-a-dia.

O que não falta por aí é homem dizendo que gosta de tudo quanto é tipo de mulher e correndo atrás apenas de um ou dois tipos físicos recorrentes. Nosso mundo hipócrita valoriza muito mais o dizer do que o fazer. E pode anotar aí: Quase sempre quem faz discursinho sobre não ter preconceito algum é quem mais tem.

Não é possível que alguém não desenvolva alguma preferência sobre o tipo de pessoa com quem quer se relacionar no decorrer da vida. Isso é válido no campo intelectual, emocional e físico, oras. Tem contato com tanta gente na vida que é absolutamente natural formarmos idéias sobre alguns grupos. E gostando ou não, é fácil agrupar pessoas de acordo com sua raça.

Não é preconceito achar uma raça mais atraente na média. Isso é PÓS conceito. E lembramos que não é direito de ninguém ser considerado atraente?

Eu, por exemplo, reconheci meus padrões de atração e defini minha preferência. Poderia nunca ter dito isso, mas continuaria sendo válido do mesmo jeito. E não vamos nos esquecer que essa coisa de definir preferências para parceiros(as) é uma máquina de fazer exceções. Posso fazer um discurso apaixonado sobre a beleza das mulheres de descendência nórdicas e cair babando por uma mulata no dia seguinte.

Mas isso não quer dizer que o padrão estava errado. Coisa típica de quem não pensa muito é achar que qualquer exceção invalida a regra, aquela famosa mentalidade monocromática que só considera duas respostas para qualquer pergunta. A realidade não é assim.

Talvez a única argumentação que tenha valor contra pessoas como eu é que o padrão de beleza “branco” foi empurrado goela abaixo de vários povos por séculos de colonização européia e décadas de indústria cultural americana. Várias outras raças acabam cooptadas a simular uma aparência mais “caucasiana” para ter apelo.

Mas por mais que eu compreenda esse ponto, nada muda o fato que é meu direito inalienável continuar achando atraente o que eu bem entender. Assim como o resto do mundo. Esse tipo de liberdade é um direito universal.

A batalha contra o “clareamento” do padrão de beleza médio não é simplesmente racial, é cultural. E boa sorte disputando com a mídia de massa mundial atual… É mais fácil deixar outros povos entrarem nesse modelo do que forçá-los a se encaixar em outros. Passamos tanto tempo da era moderna enfiando isso na cabeça de quem não era branco que chega a ser ainda mais crueldade dizer que tudo está errado e pegar no pé de quem quer se adaptar a um padrão conhecido.

Serão gerações e mais gerações de pessoas que já estão perdidamente aculturadas sofrendo com restrição de liberdade de escolha. Se não disputar criando alternativas ATRAENTES, só vai ser mais uma vitória do politicamente correto contra o bom-senso.

E falando nisso, uma vitória já bem estabelecida é que me obrigou a escrever tanto para contextualizar uma afirmação banal como a que acho mulheres brancas mais atraentes. Coisa que não precisaria fazer se tivesse escolhido qualquer outro grupo racial.

Na mente da pessoa média, racismo só existe se o intolerante for branco. A ironia óbvia dificilmente é percebida, mas ela está lá. Uma afirmação sem consequências reais para a coletividade tem que ser tratada como tal em todas suas formas.

Por mais que eu me ache a última bolacha do pacote, nenhuma mulher vai mover uma sobrancelha que seja por não ser meu ideal de beleza. Afinal, os gostos variam tanto que todos entraríamos em colapso depressivo se fôssemos esquentar a cabeça com cada pessoa que não nos acha atraente. A necessidade de se ofender com opiniões alheias acaba ficando maior do que a capacidade de compreender o significado delas na vida.

Na lente de aumento de quem busca parecer mais agradável para os outros, tudo é motivo para enxergar os fantasmas da cretina crença em supremacia racial ariana. Só que essa mesma gente fica pra lá de míope se estiverem pregando qualquer outra idéia de vantagem racial que não a dos brancos.

A verdade é que somos basicamente a mesma merda, seja qual for a concentração de melanina na pele. Entender isso é preponderante para QUALQUER noção de igualdade racial no planeta. Pratique o prega.

O que não se pode fazer é tolher o direito de cada um enxergar beleza com seus próprios olhos. Se eu acho que no Brasil do sul de Minas para cima a chance de encontrar uma mulher atraente diminui consideravelmente, o problema é…

Meu. Importante ressaltar que o fato de eu ter uma opinião personalíssima não implica na expectativa de concordância ou reprovação de outras visões do mundo. Sou intolerante intelectual de carteirinha, noção de atração física alheia não me faz a menor diferença. E se você não for de uma futilidade incrível, também não deveria fazer.

Gentinha insegura essa que precisa que outros concordem para se sentir confortável com suas escolhas. Gosto é gosto.

Para me chamar de nazista (pode só escrever “nemli”, dá no mesmo), para fazer propaganda pessoal de seus predicados físicos, ou mesmo para me chamar de viado por não achar QUALQUER mulher atraente: somir@desfavor.com

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Comments (81)

  • O texto é antigo, mas atemporal. Mais atual do que nunca neste momento histórico em que tudo é racismo e toda opinião importa.

    Mistérios da humanidade: Por que (quase?) todos perdem tempo regulando o desejo uns dos outros? Cada um tem tesão pelo que tem. Deveria ser simples assim, pessoal assim… Ninguém deveria ter que justificar por que se sente ou não se sente atraído por alguém. Mas tem sempre alguém cutucando, questionando, reprimindo, censurando, criticando, se horrorizando…

    Somir prefere mulheres brancas. E daí? 7 bilhões de pessoas, 7 bilhões de gostos pessoais.

    Deprimente é confundirem gosto pessoal com racismo. Os senhores de engenho que desejavam escravas negras não eram tão racistas assim, hein? Que exagero, gente! Os europeus que mataram a maior parte dos índios da América não eram nada racistas, já que muitos tinham desejo pelas índias, não é mesmo? Genocídio não é nada, gente. O importante é não ser racista.

  • Preferir parceiros da mesma raça se chama auto estima saudável, ser resolvido com a própria condição e com o próprio espelho. Isso já está reconhecido e comprovado pelos estudiosos e pesquisadores do assunto. Caberia aos psicólogos e psiquiatras devulgarem essa verdade científica em vez de ficarem servindo a interesses políticos escusos.

  • Anonimo por favor

    Sou morena (cabelo e fisionomia de branco) gosto de parecer morena, gosto de ser bronzeada e tomar sol, eu gosto da minha pele assim, …mas com relação a homens eu gosto de tipo alemão (inclusive namoro um suíço e quando vamos na praia o encho que protetor! tadinho do bichinho) e acho liiiiiiindo homens ruivos naturais, inclusive fui muito apaixonada por um. meu gosto: homens muito lindos, lindos e bonitos:
    brancos (tipo Ryan Gosling e Leonardo DiCaprio) – quase sempre
    morenos(tipo Reinaldo Gianecchini e Gael García Bernal ) – frequentemente
    Negros (tipo Travie Mccoy) – muitíssimo raramente.

      • Diversidade genètica é importante para a perpetuação saudável da espécie. Mas não é o único fator. E não é sinônimo de parceiro de outra raça. Não necessariamente.

          • As chances de uma prole saudável são maiores quando os pais são responsáveis e amorosos.
            Do contrário, se diversidade genéticoracial fosse fator preponderante, não haveria tanta doença neste inferno miscigenado.

            • Desculpa mas amor não implica necessariamente em saúde. Faz um filho com o seu irmão, com todo o amor e cuidado do mundo e me diz o que acontece.

              • Amor ajuda muito na sáude sim. Não é o único fator mas é um dos mais determinantes juntamente com o dinheiro. Não acredito em determinismo genético. O fator ambiental, seja ele qual for, é muito mais influente.
                Do contrário, quem explica Europa e Candá mais saudáveis do que o geneticamente miscigenado Brasil?

  • Eu sou eurodescendente, uma mistura de austríacos, tchecos, húngaros e italianos, sou bem branca, padrão bem europeu, apesar de achar homens brancos lindos, mas realmente sou apaixonada por negros!

  • ''Talvez a única argumentação que tenha valor contra pessoas como eu é que o padrão de beleza "branco" foi empurrado goela abaixo de vários povos por séculos de colonização européia e décadas de indústria cultural americana. Várias outras raças acabam cooptadas a simular uma aparência mais "caucasiana" para ter apelo.''

    Argumentação errada nesse trecho, a preferência pela pele clara é generalizada em TODAS AS SOCIEDADES, desde muito tempo antes da expansão e colonização européia, por isso não é válido, pode notar, chineses,japoneses, indianos são representados como tendo pele clara, seus deuses tem pele clara, desde milênios.
    Belezaw NÃo É relativa, pessoas brancas são as mais diversas do mundo no fenótipo, todos as cores de olhos, cabelos, características físicas, a diversidade branca é linda.
    Os mestiços mais bonitos tem aparência caucasiana, Ildi Silva, Camila Pitanga.
    Mesmo que em parte a dominação européia, justa diga-se de passagem, tenha aumentando essa tendência, mesmo que não tivesse, a raça mais bela É a européia, quando vc olha para uma loira sueca, linda, e depois para uma mulata quem acha mais bonita???
    É influenciado pela cultura dominanten?? Eu tenho certeza que não.

  • Concordo plenamente com a questão levantada por Somir ao longo do texto: o fato de eu não sentir ATRAÇÃO ou DESEJO SEXUAL por negros não me qualifica como uma pessoa racista ou minha "preferência" como discriminatória. Inclusive conheço homens negros muito bonitos, mas nenhum deles desperta minha libido. Nunca aconteceu e dificilmente acontecerá. Nem por isso sou/devo ser taxada como RACISTA !

    • Não. Vc não pode ser acusada de racismo. Nem mesmo se dissesse que não acha nenhum negro bonito. Ser dona da própria sensibilidade estética é exercer o direto à liberdade de expressão e consciencia.

      • Acusada até pode ser, condenada é que fica mais dificil, mas olha, eu ja vi condenaçao sim. Juiza era negra, acho que ela levou para o pessoal

        • Jura? A juíza queria obrigar o cara a achar belos todos os negros do mundo? Como diria meu pai: sua alma, sua palma. Isso é pra gente ver o que é que o negro promove quando chega ao poder: nada parecido com justiça, respeito ou liberdade.
          Aqui e agora acho que começa então a ser respondida a minha pergunta: porque a militancia negra, estranhamente, não encampa, ao menos não publicamente, a batalha contra o mais maligno dos resquicios escravagistas, o assédio moral: eles estariam combatendo sua principal arma nazirevanchista.

          • Não, ela queria obrigar que a pessoa não possa externar que acha negros feios na presença de outros negros, sobretudo de crianças negras que, no seu entender, poderiam crescer com a autoestima abalada por uma afirmação genérica pejorativa contra sua raça.

            • Ué? A obrigação de prover a autoestima das crianças não é dos pais? E desde quando a verdadeira autoestima depende do espelho? Por que as pessoas não começam a desenvolver e trabalhar suas qualidades morais para não foicar dependendo de admiração estética?

  • "Dá a impressão que vc está falando de um tabu imposto pelo chamado 'politicamnete correto" que supostamente mascara uma realidade que vc pensa ser majoritária : a de que todas as demais raças/etnias têm os brancos como o padrão médio de apreciação comum em termos de atração física."

    O texto é sobre padrões pessoais de atração. Não há NENHUMA censura explícita ou implícita às preferências alheias.

    Quando menciono algo remotamente parecido com "padrão médio", estou tratando de como colonização e indústria cultural empurraram a "beleza branca" goela abaixo de diversos povos. Análise é diferente de endosso.

  • O problema não é preferir brancas/caucasianas/eurodescendentes e sim ficar vwerbalizando isso.Tenho um amigo não-negro (índio mestiço quase branco ) que se diz melanófilo e realmente eu nunca vi ele com uma mulher que não fosse negra…mas e aqueles que tem essa preferência e não realizam por conta do racismo ? São babacas, é claro, mas existem. Dá a impressão que vc está falando de um tabu imposto pelo chamado 'politicamnete correto" que supostamente mascara uma realidade que vc pensa ser majoritária : a de que todas as demais raças/etnias têm os brancos como o padrão médio de apreciação comum em termos de atração física.

  • To com o Somir nessa

    Depois que eu brochei quando tentei fuder com uma neeeeeeeeeeeegrinha NUUUUUUUUUUUUUUUNCA mais velho.

    Tu é doido!

    Aquele negócio preto não tem mínimas condições.

    Preferência e nada mais.

    Em tempo: aquela música de Seu Jorge: Pretinha! Faço tudo pelo nosso amor…

    Imagina se fosse: Branquinha!

    Era preconceituoso não era?
    Então tá bom…

  • "Acredito que a preocupação exacerbada com "termos" faz parte do esquema para distrair o povo das questões reais.

    Tratar o preconceito…"

    Acabei sendo exagerado dando a impressão que a mera expressão é o problema. O termo em questão não distrai do problema em si. Alias o mostra de forma mais clara. O preconceito real de quelquer especie geralmente é camuflado justamente por termos como 'escurinho', 'bixa', 'padrão europeu de beleza', e assim por diante.

    Mas acabo por concordar contigo num ponto – meu método foi falho.

  • "Meu problema é simplesmente com o termo.

    Não desvie o que quero dizer."

    Bom, então chegamos num ponto sem chance de resolução. Acredito que a preocupação exacerbada com "termos" faz parte do esquema para distrair o povo das questões reais.

    Tratar o preconceito como principal inimigo significa enfrentar inúmeras situações onde a subjetividade do assunto engessa a discussão.

    Tratar a privação de direitos universais como principal inimigo se pauta numa série de regras claras e aplicáveis.

    Se quer caçar bruxas, divirta-se. Para mim o seu questionamento é contraproducente.

    Não duvido das suas intenções, mas discordo dos seus métodos.

  • Anônimo de Raiz:

    Se você não quer que eu "coloque no mesmo pacote" os seus ídolos com os Rebolations da vida, ok, não coloco. Até acho que Beth Carvalho, Paulinho da Viola e companheiros muito mais talentosos do que Parangolé, Claudia Leite e Chiclete com Banana. Acho mesmo. Não ouço nenhum dos dois normalmente, mas sei reconhecer que um é muito mais talentoso que o outro.

    Porém, Parangolé, Beth Carvalho, Roberto Carlos, Bonde do Tigrão e Teatro Mágico são sim, partes iguais da cultura brasileira. Você pode não gostar, achar de má qualidade, achar menos digno, mas o termo está correto: fazem parte da cultura brasileira sim.

  • Rorschach:

    Não gostar de samba de raiz e música brasileira pode, o que não pode é dizer que aquela trinca de ases podres é cultura brasileira. Cultura é uma coisa, folclore é outra e entretenimento é ainda outra completamente diferente.

    Quer não gostar de Beth Carvalho e congêneres, esteja à vontade. Só peço o a gentileza de não por no mesmo pacote com o que as gravadoras paparicam hoje.

    Quer não gostar de Yamandu Costa, Renato Teixeira, Elomar Figueira Mello et caterva, bis, idem, ibidem. Que não goste, mas não confunda com o que as rádios tocam, por favor, obrigado. É isso.

    att.
    Anônimo de raiz

  • Somir,

    Vc acabou usando como argumento um desvio do que estou tentando explicar.

    Voltemos ao anuncio do jornal. Tambem acho errado se definir criterios como região pra determinar qualquer coisa, mesma havendo a generalização.

    Se eu colocar um anuncio solicitando somente asiáticos, ou colocar um anuncio pedindo pra que não respondam pessoas provenientes da Africa, nada garante que vou conseguir a pessoa que quero ou garante que vou evitar as que não quero.

    Ao mesmo tempo quando digo que prefiro empregar ou namorar pessoas de ascendencia europeia, estou sendo preconceituoso e errado sim em minha colocação.

    A região não garante nada, e a generalização é idiota e burra. Ao inves de dizer "padrão europeu", fala logo pessoa branca com cabelo tal e tal, é ate menos errado.

    Meu problema é simplesmente com o termo.

    Não desvie o que quero dizer.

    Ps.: Se fosse posto em conta pretensão e uma certa dose de arrogancia, quem ganharia certo o Nobel, seria vc meu caro.

  • 18:30 = Uma pessoa de pele parada, morena.

    Meia-noite = Negra quase azul.

    É triste ter de explicar certas coisas, tsc.

  • "O que tambem não tornao o termo menos preconceituoso e errado de ser aplicado em QUALQUER contexto."

    Você está de sacanagem, né?

    Generalização racial baseada em local é preconceito em QUALQUER contexto? Chama o Ministério Público, porque vai caber um processo GIGANTE em cima do IBGE.

    Quando dizem que a África é o continente negro é preconceito? Se eu escrever que a Ásia está cheia de orientais estou enganando o leitor?

    O seu contexto configura restrição a direitos baseados em discriminação racial.

    O meu contexto configura generalização racial baseada em local. Se você tem uma teoria que define novos locais para o surgimento dos subgrupos raciais atualmente chamados de caucasianos/brancos, POR FAVOR nos ilumine.

    O Nobel está te esperando…

  • "Mas como homem é oco! Escolhe mulher pela aparência física e isso é FETICHE SIM, madame!"

    E daí que seja? Grandes merdas.

    Minha argumentação diz duas coisas:

    Essa preferência/fetiche não é obrigatoriamente crença em superioridade racial.

    E que não pode ser racismo porque o direito de ser considerado atraente não existe.

  • Certa vez vi um anuncio num jornal de meprego pedindo moças com 'padrão europeu'. Certamente os empregadores não queriam discorrer longamente e escrever um livro sobre as nunces do que queriam dizer. O que tambem não tornao o termo menos preconceituoso e errado de ser aplicado em QUALQUER contexto.

  • Eu tenho preferência por nipônicas. E não todas elas. Generalização nunca é útil.
    E, apesar de ser uma mulher falando a respeito de quais tipos de mulheres gosto, nunca sofri por isso. Deve ser porque o preconceito está simplesmente nos olhos de quem quer ver. E, como não costumo juntar-me a pessoas que não utilizam-se do poder do cérebro humano, jamais encontrei alguém que julgasse. Apenas expressamos as diferentes opções como qualquer pessoa deveria fazer.

    Ampliar suas barreiras é uma arte. Permitir-se gostar de mais coisas é bom mas, se não quer, o que tem de mais?

    "Homem normal gosta de mulher, ponto. Preferência específica por grupo étnico, não importa qual, é fetiche."

    Pergunto-me se, por terem de se alimentar para sobreviver, estas pessoas consideram-se obrigadas a apreciar qualquer substância comestível.
    O que nunca vi, sinceramente, pois o que mais acontece é gente repudiando tradições como comer carne de cachorro ou insetos diversos. Ou até torcer o nariz para iguarias mais comuns como o sushi.

    Imaginem só se não houvessem portas para a individualidade. Um mundo sem gostos pessoais.
    Todos caminhando vestidos igualmente, utilizando o mesmo perfume. Todos comendo a mesma comida. Todos fazendo o mesmo sexo chato unica e exclusivamente para a reprodução da espécie.

    Homem de verdade, mulher de verdade, seres humanos de verdade são aqueles que tem o pingo de decência e compreensão para olhar primeiramente para o próprio umbigo antes de questionar atitudes e preferências alheias.

  • Aqui, o engraçado dessas preferências é quando a pessoa expressa sua opinião sem dar conta que está diante do que não escolheria e até do que quer evitar para si e para seus filhos.

    Na família, é a coisa mais comum. Sou meia-japa, meu pai é caucasiano. Nisso, muitas vezes sou surpreendida pelos meus familiares japas porque meus outros primos e primas só namoram japas e quando se referem a um não-japa, dizem que ele é 'brasileiro' ou 'mestiço' da mesma forma, digamos, 'histórica' e 'respeitosa' com que nos referimos os afro-descendentes. E minhas tias chegam a se lamentar, na minha frente e até comigo(!), quando as filhas têm relacionamentos com não-japoneses.

    Uma de minhas primas, uma das filhas do veterano de guerra da família, cometeu a 'burrice' de casar-se com um sujeito super gente boa, negro, honesto e trabalhador que, como eu, passou alguns anos no Japão e era bem quisto por todos nos lugares em que trabalhou (fala japonês tão bem quanto um nativo). Mas que só foi convidado para passar o Natal conosco uma vez.

    E com o namorado não é diferente (meu primeiro japonês). Uma tia dele fala abertamente o tempo todo que a mestiçagem será o fim da cultura japonesa.

    O que me faz pensar numa coisa: como, por ser mestiça, sou tolerada se sou justamente o resultado daquilo que eles querem evitar: descendentes vira-latas?

    Suellen

  • Menina Civilizada

    Mas como homem é oco! Escolhe mulher pela aparência física e isso é FETICHE SIM, madame! Eu sou branquinha e admito que tenho fetiche por negão, mas nada me impede de me apaixonar até por um loiro se for o caso.
    Ah…e os negros têm o maior pinto da categoria e nem adianta meter essa de que mulher não liga pra tamanho de pinto porque é mentira. Do mesmo jeito que eu nunca admito que vejo filme pornô e vejo direto. Não precisa ser grande, mas tem que ser grosso!
    E pras babacas aí que dão fora em quem canta. Eu adoro que me cantem. Não importa se for lésbica, velho babão, pedreiro… O importante é que sou tesuda e é por isso que me chamam de gostosa.
    Pau nos seus cus!

  • A/C Anônimo que falou comigo:

    Antes de mais nada, amigo: eu sou homem. Não que eu esteja reclamando, afinal, eu uso um nick como "Rorschach" para comentar num blog como o desfavor. Eu também não teria muito respeito quando fosse responder um comentário meu.

    Enfim, parece-me que você achou que eu estava depreciando o samba de raiz e a cultura brasileira. Parece-me também que você é um verdadeiro apreciador desse tipo de música e, talvez, sua afeição ao estilo tenha cegado-o por momentos e você não conseguiu entender meu comentário. Vou explicar então:

    O post todo do Somir é o desenvolvimento de uma idéia: "O fato de termos uma preferência específica por X ou Y, não significa que eu tenha preconceitos com Z ou W". No caso do Somir, o texto é sobre a preferência dele em relação às mulheres. Meu comentário citou apenas outras formas como a idéia principal se aplica. Hoje, no Brasil, a esmagadora maioria da população é praticamente analfabeta funcional, idolatrando funk, axé, sertanejo universitário, pagode e "samba de carnaval". Tudo isso é entendido pelas pessoas como "o total da cultura brasileira" e, se você não gosta, você é um elitista, traidor da pátria. Foi apenas isso que eu quis dizer. Em nenhum momento eu falei: "Samba é horrível"; ou "Exaltasamba é tão bom quanto Paulinho da Viola" e afins. Volto a dizer: se não gostamos desses estilos típicamente brasileiros, somos "traidores", "elitistas", "não entendemos nada de música", etc. Infelizmente, seus posts confirmaram que eu estava certo.

    @Somir

    "Bunda. Justificativa: gosto de ser do contra".

    Bunda, a preferência nacional.

    Ser do contra, você está fazendo isso errado.

    Mas depois de postar um close das glândulas mamárias da Scarlet nesse post, você tem muito crédito, hehe.

  • "Te cuida Somir, você está correndo o risco de ter os seus testículos arrancados por causa desse post, à la Bobbit."

    "P. S. O Somir merece levar uma enguia no cu."

    Ah, as discussões civilizadas do desfavor. Não trocaria por nada.

  • "Somir só discordo deste negócio de "padrão europeu" e tal. Da a impressão que na Europa não existem negros ou gente feia. E separar o padrão fisico de acordo com a região."

    "Padrão europeu" é uma aproximação necessária para o desenvolvimento do texto.

    Se eu me embrenhasse nas minúcias do que configura essa atração, inclusive com definições de locais onde essas características estão mais presentes na população, precisaria de um livro.

    E o objetivo do texto não era uma disputa de quem tem as melhores preferências. Desnecessário defender com essa profundidade.

    E sobre a questão de beleza por região, não é uma questão de definir de acordo com padrões universais. Tem gente bonita e feia em tudo quanto é lugar.

    Não existe padrão universal de beleza.

    Mas como eu estou falando sobre preferências raciais na atração, é de se considerar que a concentração de certos grupos em determinadas regiões influencia sim na visão PERSONALÍSSIMA sobre atração.

  • "Super desnecessária uma discussão sobre isso. Não existe regra para definir o que se acha atraente."

    Geral não, mas no âmbito pessoal cada um pode definir seus padrões de preferência.

  • "Nesse ponto específico, homem normal já está definido. Fetiche é algo que desvia da normalidade, se não não seria fetiche. …zZzZz…"

    Se a TFP ficar sabendo que você amarelou na hora de definir um homem normal, te expulsa na hora.

  • O problema das mulheres brancas é que elas costumam ter menos peito e menos bunda do que as negras. Se bem que podem malhar e botar silicone, mas uma mulata gostosa é tudo de bom.
    Eu como todo tipo de mulher desde que não seja magrela. Tem que ter carne pra pegar. As do tipo europeias são meio retas, as brazukas tem curvas e isso é muito sexy.

  • Vou fazer um comentário pelinha.

    Padrão de beleza ¨europeu¨ é vago. As européias podem ser norueguesas, espanholas, turcas, húngaras..alemãs, inglesas ou francesas. Tem uma baita diferença. Mas deu pra entender o recado, você gosta de meninas branquelas, ok.

    Sobre o 100% negro, 100% branco, há um pequeno detalhe. Os negros foram escravizados por séculos até cerca de 100 anos atrás. A maioria dos povos negros vive em condições miseráveis. Isso torna as pessoas suscetíveis e sensíveis a esse tipo de discriminação (no sentido literal, por favor). As pessoas têm sentimentos, especialmente em causa própria. Por isso é uma questão de bom senso, sensibilidade e bom gosto não usar a segunda camiseta, pelo menos até essas questões históricas serem superadas e irrelevantes. Ou seja, nunca.

    Outra coisa: beleza, atualmente, é uma coisa que se compra, assim como inteligência, saúde ou cultura. Os padrões estéticos e de escolha estão pautados pela indústria e pela mídia. Portanto as negras, que na maioria são pobres, tendem a ser menos bonitas no contexto social. Essa é a realidade.

    Te cuida Somir, você está correndo o risco de ter os seus testículos arrancados por causa desse post, à la Bobbit.

  • Finalmente um texto do Somir que preste ;P
    Brincadeira!

    Concordo em gênero, número e grau com tudo que foi "dito".

    Eu não costumo expressar minha opinião pq todo mundo abre a boca e berra "RACISTA"!

    Não sei como as pessoas conseguem ser tão ignorantes ao ponto de dizer que a simples preferência por homens de pele clara é racismo. Quando um negão pega váááárias loiras, e diz que prefere as branquinhas, tudo bem neh!? Daí ele não é racista. Vai um branquelo dizer isso.
    Ta aí, chamar um negro de negro é racismo. Agora um negro chamar um homem de branquelo, também não tem problema nenhum!

  • Muito bem dito!!!
    Eu por exemplo, só sinto atraçao pela raça caucasiana. Assim como as pessoas nascem com determinados tipos de gostos(tem gente que nao gosta de uma determinada comida, tem gente que nao gosta do sexo oposto), pq todos deveriam seguir um padrao? O que seria do amarelo se todos gostassem do azul?
    Eu nunca neguei acesso de não caucasianos em lugares, situaçoes e etc…Só não os quero na minha cama.

    Anos atrás eu vi uma reportagem onde negros contavam o que passavam por conta do preconceito. Uma mulher disse que não conseguia trabalho. Outro disse que era ignorado, que era evitado, outro disse que era humilhado e que era confundido com bandido várias vezes. Vários negros foram contando seus dissabores com a vida até que uma me chamou a atençao, ela disse que não conseguia namorado pq era negra.

    Parei e pensei comigo mesmo: "o problema não é o tom de pele dela, mas sim ela". A mulher era muito feia, o rascunho do inferno. Se pegassemos uma foto dela, colocassemos no Photoshop e mudassemos o tem de pele dela, ela continuaria feia do mesmo!!!!!!!!

  • Vão me desculpar se parece flood ou se é off-topic, mas cultura brasileira é isso aqui, ó: http://www.youtube.com/watch?v=_FNDXcVr1Pk&NR=1
    Ah, sim, favor lembrar que existe uma tremenda diferença entre cultura, folclore e entretenimento. Muito do que se chama hoje em dia de "cultura" brasileira não passa de entretenimento do mais rastaquera.

  • Somir só discordo deste negócio de "padrão europeu" e tal. Da a impressão que na Europa não existem negros ou gente feia. E separar o padrão fisico de acordo com a região. Eu estou no Sul e garanto, aqui tem MUITA mulher feia. Também tem bonitas, mas isso serve pra São paulo, Minas, Ceará etc.

    Mas o fato de ter de dizer uma coisa e fazer outra não é tão horrivel dado que aprendemos isso desde pequenos.

    Quando eu era criança; na 3º, 4º seria acho, pediram pra fazer uma redação sobre racismo. Eu ainda era uma criança ingenua e sincera e escrevi que discriminar uma pessoa pela cor da pele era algo horrivel, e que não havia diferenças que justificassem isso. Ao mesmo tempo eu não me casaria com uma negra, porque não as achava atraentes e tinha receio do preconceito que meus filhos pudessem vir a ter no futuro.

    Consequencia: nota D-

    Ps.: No fim tive 85% das minhas namoradas quase transparentes e fui casado com uma mulata durante 5 anos.

  • Rorschach:
    Agora que me liguei. Defina o que você entende por samba, please. Por que colocar todo mundo no mesmo saco de gatos é, no mínimo, questionável.
    Não dá para dizer, por exemplo, que Paulinho da Viola e Zeca Pagodinho tocam e cantam o mesmo tipo de música. Não que Zeca sempre tenha sido ruim, mas depois que a mídia o descobriu ele ficou deslumbrado e se perdeu, ao contrário de Beth Carvalho, que continua sublime.
    E faça-se o favor de não incluir pagode na sua definição de samba, Noel Rosa e Pixinguinha agradecem.
    Menina, eu ia me esquecendo! E onde é que vai parar o chorinho nessa história toda, não é cultura brasileira, não? Ouçam alguns, turminha:
    http://www.youtube.com/watch?v=0AOxgbORnlA
    http://www.youtube.com/watch?v=eFaiHD0s6BQ&feature=related
    http://www.youtube.com/watch?v=d9qsGOgcLbI&feature=related
    Ah, deixa quieto, senão eu não faço mais nada hoje a não ser queimar meu tempo nessa comment box…

  • Super desnecessária uma discussão sobre isso. Não existe regra para definir o que se acha atraente.

    E pode me chamar de nazista aí, mas eu acho homens brancos mais atraentes…

  • Eu não gosto de negras. No máximo uma mulata, como diria alguns uma "18:30", nunca uma "meia-noite".

    Não sou racista, é apenas uma preferência.

  • Pergunta atormentante que não quer calar:
    Foi a preferência manifestada do Somir que motivou Sally a chamar a Johanson de Putanson? Eu particularmente acho o rosto dela feio… sei lá, o formato é muito largo tanto pra cima quanto pros lados (cara de bolacha oi?)

    Incrivel mesmo é como os efeitos do cinema deixam as atrizes bonitas.
    A Kirsten Dunst por exemplo, sempre achei esquisitinha mas no filme Maria Antonieta ela esta perfeita! tudo de esquisito foi disfarçado com angulos, luzes e photoshop. A Julianne Moore fica linda em todos os filmes (menos Ensaio sobre a cegueira) mas se você olha as imagens da vida real ela é estranha, parece um yorkshire. E a Sarah Jessica Parker ficou quase bonita com aqueles quilos de photoshop do filme Sex and the city.

    Pra contribuir com a discordia: o pior de BH é o sotaque. consegue ser quase tão irritante quanto o carioca.

  • Nesse ponto específico, homem normal já está definido. Fetiche é algo que desvia da normalidade, se não não seria fetiche. …zZzZz…

  • Rorschach:
    Samba/axé/pagode como cultura do país?
    O que aconteceu com os eruditos (Radamés Gnatalli, Villa Lobos, Carlos Gomes, etc) e com a moda de viola (Renato Teixeira, Elomar Figueira Mello, Almir Sater i tutti quanti)? Onde está Tim Maia? Porra, minha filha, e o Skylab é o quê, francês?!?
    É foda, é por causa de gente com essa cabeça que, atualmente, brasileiro que é mesmo BOM músico tem que ir pro exterior pra fazer sucesso, vide Badi Assad:
    http://www.youtube.com/watch?v=f6t7iyjKY6g

  • "Homem normal gosta de mulher, ponto. Preferência específica por grupo étnico, não importa qual, é fetiche."

    Defina "homem normal".

    *pegando a pipoca*

  • Campineiro:
    Homem normal gosta de mulher, ponto. Preferência específica por grupo étnico, não importa qual, é fetiche.

  • Acho que você é tão narcisista que precisa está com alguém bolacha como você para acreditar inconscientemente que está se comendo…

  • Toda média é burra…

    Acho válido ignorar qualquer regra quando se fala em beleza, até porque, normalmente, o interlocutor age subjetivamente motivado, – seja por um experiência anterior, seja por um desejo plantado em sua mente pelo senso comum ou qualquer outro modo, vai saber…

    Não se pode obrigar alguém a preferir algo, nem a fazer algo se não em virtude de lei.

    Preferências, gostos, e afins não tem relevência para quem está fora da esfera de interesse.

    Lembrando, sempre, que não sendo vedado pela legislação…não é crime.

    Mas, falar que mulher branca é mais bonita "em média" é sacanagem.

    Média é como estatistica, se a amostra está contaminada(sempre, se não na coleta, na analise.) é uma merda e expressa unicamente a opinião de quem paga pela pesquisa da média ou pela estatistica.

    Ainda, na minha umilde opinião (tão humilde que nem tem "h")nada se compara à uma ruiva natural, cheia de sardinhas, e aquela pele quase transparente, que da pra ver as veias…Maravilha

    Se bem que nos ultimos tempos to de olho em uma morena de cabelo cacheado…
    Talvez eu não seja lá muito atraente pra nennhuma ruiva de sardinhas que eu conheça….

  • Somir, só um protesto…

    Belo Horizonte fica a norte do sul de Minas, e tem mta mulher interessante por aqui. (E n se esqueça q eu sou de Sampa, morei lá a vida toda, e falo que pra mim de Guarulhos pra cima……. Vc conhece a expressão.)

  • A-DO-REI!

    Se uma moça lésbica dá em cima de mim, e eu dou um fora nela, como eu também dou nos homens que não me agradam, isso me faz ser uma pessoa homofóbica?

    As pessoas têm o péssimo hábito de misturar os assuntos. Faz o mexidão e fica paunocuzando os outros com inferências idiotas.

  • É aquela velha história:

    Um negro anda com uma camiseta escrito "100% Negro" e é aplaudido por ter a determinação de lutar contra o séculos de preconceitos e se orgulhar da sua raça. Um branco anda com uma camiseta escrito "100% Branco" e é apedrejado e chamado de nazista pelo Datena.

    Na cabeça de gente fraca, se você não ama alguma coisa, logicamente você a odeia e dedica sua vida à acabar com essa coisa.

    Esse tipo de pensamento está presente em tudo: se você não ama o samba/axé/pagode, então você é um "elitista cultural que tem vergonha do país"; se você não gosta de uma mulata ou você é racista ou viado; se não canta "Viver e não ter a vergonha de ser feliz" em voz alta e com lágrimas nos olhos, você é um monstro, filho do demônio…

    Brasil, né?

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