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Classe!Fala desfavor!: Respostas do Somir.

DELETA EU!: FURRY BRASIL

bem o como eu esperava mais um saite que racistas piores do que hitler so que com certeza são mais burros de sem moral.
conserteza são um bando de tararados que não tem mais nada do que faser se não julgar os outros só porque fasem uma coisa diferente de vocês.
vocs nõ passam da iscorria da humanidade os mais podres e horriveis humanos q existem na fasse da terra e não tem mais nada o que faser a não ser bater punheta e reclamar dos outros porque suas mulheres fugiram com um furry muito mais compreensiveis e melhores que vocs

Não é muito comum buscar comentários de postagens mais antigas, mas quando surgem desgraças como essa, é até feio ignorar.

Sim, parece trollagem, mas o fato de ter surgido sozinho numa postagem antiga e acertar no alvo todo o discurso furry padrão me faz crer que estamos mesmo lidando com um comentário real.

É fascinante como que de uma certa forma, falamos a mesma língua. O seu comentário parece um daqueles testes cerebrais para provar como depreendemos significados de basicamente qualquer sequência de letras e números. E não bastasse o prêmio de maior aborto literário da história dos comentários do desfavor, o conteúdo não ajuda.

Vamos por partes. Só para refrescar a memória (e traumatizar quem ainda não conhece), furries são pessoas que gostam de se imaginar e se vestir como animais típicos de desenhos animados. E não é só um hobbie maluco, é um fetiche. A maioria da “arte furry” é pornografia desenhada.

Acho hilário como o comentário já abre nos chamando de racistas. Racistas por tirar sarro com o fetiche alheio. Alguém que se perde num conceito tão simples assim é candidato perfeito para usar a tática nazista, incrível como todo mundo vira o Hitler numa discussão virtual. Nesse caso, com o bônus de sermos piores que o führer. Hitler mandou matar milhões, mas nunca teve em si a maldade necessária para tirar sarro de pessoas que se vestem como bichos de pelúcia para satisfazer suas taras! Pra tudo tem limite…

Logo na sequência, um exemplo clássico de projeção: A crítica se baseia em não ter mais nada o que “faser” além de bater punheta e ser “tararado”. O animal (se bem que isso pode ser até elogio para ele) em questão com certeza está batendo onde acha que dói. E não podemos ignorar a clássica vitimização de pedir para não ser julgado.

Deixemos isso claro: A partir do momento que alguém ESCOLHE fazer parte de um grupo baseado em comportamento, pode ser julgado sem o menor problema. Os outros furries vem com o mesmo papinho de perseguição social por “pensar diferente”. Não é a parte de pensar diferente que gera as piadas, é a PORRA DA ROUPA DE COELHINHO! Não é sobre quem é a pessoa, é sobre o que ela FAZ. E isso vale para mais uma tonelada de vítimas profissionais que sujam as páginas do desfavor. Opiniões e visões da realidade não devem ser protegidas de críticas. Quando um babaca desses aparece se dizendo injustiçado por algo que escolheu fazer, tal qual fosse uma pessoa sofrendo preconceito racial ou social, está desvalorizando demais o sofrimento REAL de milhões de pessoas nesse mundo.

É até surreal que a pessoa vestida de ursinho de pelúcia esteja reclamando de perseguição da sociedade. Mas a frase final não me deixa dúvidas que estamos mesmo lidando com alguém muito desconectado da realidade: Achar que uma mulher fugiria com um furry já é duro de engolir, mas ao dizer que ela o faria pelo homem ser mais compreensivo já é assinar o atestado de maluco de pedra (ou pelo…).


FLERTANTO COM O DESASTRE: BELEZA RAÇA

Argumentação errada nesse trecho, a preferência pela pele clara é generalizada em TODAS AS SOCIEDADES, desde muito tempo antes da expansão e colonização européia, por isso não é válido, pode notar, chineses,japoneses, indianos são representados como tendo pele clara, seus deuses tem pele clara, desde milênios.
Belezaw NÃo É relativa, pessoas brancas são as mais diversas do mundo no fenótipo, todos as cores de olhos, cabelos, características físicas, a diversidade branca é linda.
Os mestiços mais bonitos tem aparência caucasiana, Ildi Silva, Camila Pitanga.
Mesmo que em parte a dominação européia, justa diga-se de passagem, tenha aumentando essa tendência, mesmo que não tivesse, a raça mais bela É a européia, quando vc olha para uma loira sueca, linda, e depois para uma mulata quem acha mais bonita???
É influenciado pela cultura dominanten?? Eu tenho certeza que não.

Recentemente surgiram por aqui uma série de comentários que me fazem imaginar que estamos linkados no Stormfront ou que aquele atirador norueguês aprendeu a falar português. Como foram vários, em várias postagens, estou escolhendo um para responder publicamente.

O trecho referenciado do meu texto é este aqui:

”Talvez a única argumentação que tenha valor contra pessoas como eu é que o padrão de beleza ‘branco’ foi empurrado goela abaixo de vários povos por séculos de colonização européia e décadas de indústria cultural americana. Várias outras raças acabam cooptadas a simular uma aparência mais ‘caucasiana’ para ter apelo.”

O texto expressava minha opinião de que se sentir mais atraído sexualmente por pessoas de uma determinada raça não configurava racismo. Racismo é tirar o acesso de uma pessoa aos seus direitos com base na sua raça, e ser atraente não é direito de ninguém.

Mas para evitar que pessoas como a que respondo aqui viessem bater palmas e desvirtuar a ideia original, fiz muita questão de definir que não julgava o meu gosto PESSOAL como padrão GERAL. Tive que ler até que o problema não era ter gosto e sim expressá-lo, mas na média não foi tanta babaquice assim. Até que surge essa pérola…

Como eu mesmo digo no texto, o gosto de cada um não é o problema, porra, o texto é sobre isso. Se a anta em questão fizesse um discurso apaixonado sobre como enxerga muito mais beleza em brancos do que em negros, seria uma questão de opinião. Mas quando surge essa generalização vagabunda dizendo que TODO MUNDO tem o mesmo gosto, é questão de ilusão. E é com isso que eu encano. Opinião tem que ser livre (até mesmo para ser criticada), mas ilusão tem que ser combatida.

A preferência por pele clara não é de todas as sociedades PORRA NENHUMA. Seu argumento é covarde, já que você tenta jogar nas costas da humanidade a sua noção de superioridade racial (convenientemente, a sua, né?). Uma pessoa minimamente bem informada não tira conclusões como as que você tira.

Na questão da representação histórica de pele clara: Quem disse que se pintava a cor da pele das pessoas? Se você tivesse algum conhecimento de história da arte, saberia que representações artísticas realistas são um fenômeno relativamente recente. Ainda mais para culturas distantes da Europa. Pela mesma lógica, TODOS os homens das cavernas são negros. Nem vale a pena entrar em detalhes técnicos, mas o lance na maioria dos casos era ter contraste com a superfície pintada.

A pele clara tem sim papel de aumentar a atratividade em algumas culturas. Mas não é questão “biológica”. A pessoa de pele clara sugere a ideia de que não passava muito tempo exposta ao sol. O que em sociedades antigas simbolizava quase que inequivocadamente um bom berço. Quem tomava sol era pobre. É um traço de beleza social. Sabe o que também funcionava da mesma forma? Gordura. As mulheres rechonchudas não eram as supermodelos da antiguidade à toa (em alguns lugares, isso perdura até hoje, como em Samoa). Hoje em dia o padrão de beleza frequentemente passa por bronzeado e magreza, também pela ideia de que a pessoa está bem de vida.

Se fosse uma preferência ORGÂNICA, todos os povos teriam, e teriam até hoje. Atração física pura passa por proporções e estruturação do corpo. Um rosto simétrico atrai independentemente da raça. Não é a cor da pele e o formato do nariz que vai decidir se alguém é bonito. É o conjunto da obra. Isso é conhecimento humano básico. Vergonhoso que uma pessoa ainda nutra essas noções de superioridade racial “natural” nos dias de hoje. Até porque a forma de medir essa superioridade é no mínimo dúbia.

E quando eu menciono colonização e indústria cultural, estou me atendo ao fator social da percepção de beleza. Povos expostos a séculos e séculos de indústria de aspiração (a alma da mídia moderna: você nunca é bom o suficiente) estreladas por pessoas brancas vão acabar absorvendo a noção de que apenas os brancos são ricos, bonitos e inteligentes. Essa é a jogada, se fosse ao contrário, os brancos sofreriam com esse auto-preconceito. Quem aparece na pintura, foto ou tela como modelo de felicidade desperta a aspiração.

Não é orgânico, é social. Você só quer se sentir especial por NASCER no clube certo. Quer vantagens e admiração por algo que não teve nenhum papel em conquistar. E como você parece interessado em história racial, aqui vai uma ideia divertida:

Está cada vez mais claro para cientistas que os caucasianos são resultado da mistura do Homo Sapiens com o Neanderthal. Não foi um genocídio, o Neanderthal, frequentemente definido como espécie humanóide MENOS desenvolvida, acabou absorvido pelos humanos instalados nas regiões frias européias. Eles conviveram, tiveram filhos… O engraçado é que a “justa” colonização européia tenha sido resultado direto da mentalidade resultante da mistura com uma espécie mais agressiva e menos evoluída.

Se eu tiver que escolher entre uma loira sueca linda e uma mulata linda, pelos meus gostos, tendo a preferir a mais… Neanderthal. Questão de gostos, não é mesmo?


ELE DISSE, ELA DISSE: PROIBIDO PARA MENORES

Emílio:

1.a Você acabou de dizer, junto com outras coisas, que se orgulha de defender liberdade na mão de quem não sabe usar. Sintomático…
Atitude característica da “geração eu mereço”, acreditar em direitos com prioridade sobre os deveres. Liberdade deveria ser só para quem sabe usar: deveres têm prioridades sobre direitos (os últimos são o salário dos primeiros).

1.b Os estímulos contínuos do exemplo são eróticos (eufemismo para semi-pornográficos ou pré-pornográficos). Embora de mesma natureza dos pornográficos, são de menor intensidade, o que justificaria a necessidade de exposição mais intensa para produção de efeitos similares. Se a exposição gradual à forma diluída do estímulo produziu esse efeito (documentado em http://www.google.com/url?sa=t&source=web&cd=6&ved=0CEwQFjAF&url=http%3A%2F%2Fwww.psiqweb.med.br%2Fsite%2F%3Farea%3DNO%2FLerNoticia%26idNoticia%3D315&ei=cL9LTsfxCsXi0QH3hd3rBw&usg=AFQjCNFsxhXb5jfG2f_zgPT6-Zgy1P78cg , http://veja.abril.com.br/011100/p_068.html – antes de desqualificar a fonte: 2º parágrafo, declaração de ginecologista do Albert Eintein e do Hospital das Clínicas), imagine as consequências da exposição à forma concentrada.

Chatonildo:

1.a Liberdade tratada como privilégio, e não como direito, é base das ferramentas de controle que CRIAM os cidadãos que você critica. Novamente, é com muito prazer que discordo de você.

1.b Desânimo…

Ok, vamos lá. A informação que você reforçou com as fontes agora não é mais do que uma premissa para uma conclusão DO NADA. Não sei com quem você costuma discutir, mas comigo não cola.

“imagine as consequências da exposição à forma concentrada.”

Tá vendo essa frase aqui em cima? Sua. Sabe o que ela é também? A SUA ARGUMENTAÇÃO. Você deveria ter fundamentado isso.

A parte de que a mídia tem papel decisivo na sexualização precoce das crianças eu mesmo escrevi no texto da postagem. Obrigado pelos links, mas eu já tinha feito essa reflexão.

Até por isso, usei o argumento de que se crianças tem acesso livre e legalizado a conteúdo que influi na sua sexualização precoce, a censura se torna ainda mais inútil.

Pois bem, quando eu entro no assunto do conteúdo extremo (o que já é censurado), menciono que ele não desperta o mesmo interesse em adultos e crianças. O interesse adulto é descaradamente gratificação sexual, o interesse infantil é conformidade, imitação estética de adultos.

Se você tivesse lido a matéria da Veja que linkou, perceberia que o enfoque comportamental é o consumismo. Não é só porque a criança quer imitar o adulto que ela desenvolve a mesma compulsão sexual.

Um filme pornô não trabalha com aspiração e conformidade, os pontos fracos desse público alvo. Mesmo com acesso livre, sexo explícito não é tão interessante assim para uma criança. Conheça a mentalidade de quem você pretende analisar.

Enquanto você não trouxer bons argumentos, fundamentados ou não por fontes, que neguem a minha afirmação que o desinteresse específico por sexualidade explícita preda a necessidade de censura para esse público mais jovem, ficaremos nesse de repetir as mesmas coisas.

Sei que você acha bacana, mas eu acho um saco. Desata o nó ou para de fingir que quer uma discussão de alto nível.

E só para fechar: Da próxima vez presta atenção no que vai linkar. Ambos os links separam puberdade precoce de sexualização precoce. É a PORRA DA PRIMEIRA FRASE do link Psiqweb. A menarca precoce parece mais ligada a questões de alimentação e exposição a hormônios do que imagens eróticas na mídia. A sexualização precoce sim.

Bônus na mesma postagem:

“Tontomir… Falácia “Tu quoque”? Achei que você conseguiria fazer melhor. Vejo que me enganei…”

Para começo de conversa, esses apelidos não tem um milésimo da graça que você imagina.

Bom, essa eu ganhei, eu achei que você não era do tipo de pessoa que entendia o conceito de falácia. E acertei.

Apontar ironia não é sinônimo de “Tu quoque”. Falácia não é só uma sequência pré-definida de palavras… Contexto, contexto… contexto. Já estou de saco cheio dessa mania de apontar algo que se parece com uma falácia e achar que isso vai vale como argumento. Primeiro que quase ninguém aqui vai saber qual é qual e POR QUE elas são falácias. Daria no mesmo me chamar de feio, bobo e chato se não vai fazer nada além de pose de intelectual virtual. Até uma criança sabe abrir a Wikipedia, quero só ver depreender e interligar conceitos e argumentações. Não volte sempre.

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Comments (19)

  • Falo que é previsível e não falha uma. Cantar vitória depois de tomar toco é um clássico somiresco. Vê se vai jogar BioShock 2 e deixa o blog pra Sally.

  • "Me enviem um e-mail caso me esqueça. Qualquer coisa, enviem um comentário a meu blog pedindo meu e-mai. que tá limpo."

    Vamos torcer para que alguma memória funcione…

  • "Vou dormir que eu ganho mais, você é tão previsível que chega a ser chato."

    Cuidado ao passar pela porta, o rabinho pode até estar entre as pernas, mas vai que fica preso?

  • Monjh - Senhor dos Muitos Nomes

    Farei assim: quando encontrar quem preciso na faculdade pego referência de autores e livros (agora não dá, é de madrugada e estou na entre-safra de sinuqueiros no boteco enquanto respondo via smartphone para ver quem consegue me tirar da rodada).

    Me enviem um e-mail caso me esqueça. Qualquer coisa, enviem um comentário a meu blog pedindo meu e-mai. que tá limpo.

  • "Só que eu não estava argumentando…"

    Ah, sério? E desde quando você argumenta? Vai jogar Xbox 360 e deixa o blog pra Sally. Os leitores agradecem.

  • "Reaça tem mania de achar que existe uma linha-guia infalível para evolução social humana." (É-milho)

    Estratégia típica de esquerdinha: "Acuse-os do que você faz, xingue-os do que você é". Um clássico desde os tempos de Lênin.

    Vou dormir que eu ganho mais, você é tão previsível que chega a ser chato.

  • "Daí que você veio apontando que eu também desqualifiquei adversário. Tu quoque. Ou em bom português, o sujo falando do mal lavado."

    Só que eu não estava argumentando. Eu desqualifico adversário mesmo. *rugas de preocupação*

    Tanto que a IRONIA se prestava ao papel de te chamar de burro, por "descobrir a América" e por fazer justamente o que utilizava para me desmerecer.

    Lógica faz xixi na mão de criança.

  • "A liberdade é um direito. Mas todo direito é um privilégio. Agora fica a pergunta: privilégio destinado a quem?

    Resposta curta e grossa: destinado a quem sabe usar."

    Resposta TECLA SAP: destinado a mim.

    Se você não se julgasse merecedor da liberdade, JAMAIS faria esta argumentação. Direitos não podem ser enxergados como privilégios por um motivo muito simples: Privilégios precisam ser conquistados, privilégios podem ser comprados ou "bajulados", privilégios podem ser tolhidos injustamente.

    Quem vai julgar? Quem vai ensinar?

    O conceito de direito independente de mérito considera que o "sinhozinho" pode não ir com a sua cara, afinal, é humano, falível e influenciável.

    É justamente essa cabecinha de "tem que merecer liberdade" que cria abominações como a pena de morte. Liberdade é direito inalienável e condição para um mínimo senso de justiça.

    A "moral" doentia de tiranos e religiões (e nem refiro só a sua) já foi linha-guia de diversas civilizações na história. A possibilidade de variações no que se julga "mérito para liberdade" é grande demais.

    A falibilidade humana DEVE ser levada em consideração, sem liberdade não seríamos capazes de perceber falhas no sistema social e desenvolver soluções.

    Reaça tem mania de achar que existe uma linha-guia infalível para evolução social humana. Coisa que nossos milhões de anos de evolução nunca foram capazes de provar.

  • "Convenhamos que isso vale tanto para os furries quanto para os religiosos ou os defensores da "legalização da maconha" por exemplo."

    Com certeza. É de doer como confundem críticas com censura. Censura no sentido amplo.

    É melhor viver a fantasia da perseguição do que a realidade do ridículo. Esses grupos se acham tremendamente injustiçados, mesmo considerando que muita gente nesse mundo daria um braço para ter apenas problemas fúteis na vida.

  • "Sério, cara, dá uma estudada no assunto e verá que não é tão besta quanto parece."

    Uma pesquisa rápida não corroborou com a hipótese de fetiche inato. Mas, como em qualquer coisa ligada à sexualidade humana, tem quilômetros de áreas cinzas.

    Por isso acho que até entendo "de onde" você está tirando essa ideia, mas vou aproveitar para estudar com mais calma depois e fazer um Desfavor Explica. Acredito que vá render uma boa discussão.

  • É-milho:

    Tu quoque, por que a ironia apontada é a desqualificação de adversário dentro do comentário a que você se referiu inicialmente.

    Mas ambos praticamos desqualificação de adversário em nossos comments um para com o outro.

    Daí que você veio apontando que eu também desqualifiquei adversário. Tu quoque. Ou em bom português, o sujo falando do mal lavado.

    Só que o meu erro não anula a existência do teu erro, ou seja, não é por que eu também desqualifiquei adversário que a sua desqualificação de adversário deixa de ser um erro. E com esse fecho eu quebro a tua nova desqualificação de adversário (ad hominem: você está atacando a mim, não aos meus argumentos) e ainda tiro da tua mão a ferramenta do recurso à ignorância da platéia.

    Abraço forte por trás!

  • É engraçado por que te irrita, Porcomir.

    Ah, e jogar com a ignorância da platéia (não é falácia, é erística) é feio pra mais de metro.

    Beijundas!

  • Emílio:

    Se fosse voluntário da sua parte, e não uma confusão conceitual, eu diria que você está brincando de falsa dicotomia.

    A liberdade é um direito. Mas todo direito é um privilégio. Agora fica a pergunta: privilégio destinado a quem?

    Resposta curta e grossa: destinado a quem sabe usar.

    Elaborando: destinado a quem aprendeu a usar. Só que o aprendizado da liberdade não se dá pelo seu exercício. Nunca se aprende a exercer um direito já exercendo-o logo de saída.

    O aprendizado do correto uso de um direito se dá através do cumprimento dos deveres que ele premia.

    No caso da liberdade, o aprendizado vem com a prática dos deveres da temperança e do autocontrole, que permitem a uma pessoa subsistir desassistida em um ambiente onde ela seja livre.

    Como já disse o filósofo, uma sociedade pode escolher entre investir em policiamento interno (educação moral, ensinando temperança e autocontrole) ou policiamento externo (polícia propriamente dita). A necessidade de se investir em uma é inversamente proporcional à necessidade de se investir em outra.

    Fechando: o que cria o tipo de pessoa que eu critico é justamente a falta de treinamento em temperança e autocontrole das gerações atuais, cujos pais deixaram de dizer NÃO e sustentar esse NÃO quando necessário. As pessoas assim criadas não elevam seu limiar de frustração nem aprendem a se recusar prazeres imediatos em nome de objetivos melhores.

    Ou seja: policiamento interno zero. Portanto?

  • E a partir dele que se desenvolve a crítica por vitimização sem razão.

    E porque se desenvolve tal estratégia? Para manter a solidez do grupo no intento de pintá-los como "os bons", os "de bem", na tentativa de atrair mais pessoas para o clube e evitar a saída das pessoas já pertencentes ao grupo.

    Convenhamos que isso vale tanto para os furries quanto para os religiosos ou os defensores da "legalização da maconha" por exemplo.

  • Monjh - Senhor dos Muitos Nomes

    Somir, pelo que já vi e depreendi de comportamento sexual (e também pelo que estudei), o que geralmente se chama de "fetiche" é tão opção quanto ser gay. Sério, cara, dá uma estudada no assunto e verá que não é tão besta quanto parece.

    Ainda assim, não nego que considero ridículo coisas como Furry.

    (Caso o mesmo comentário tenha sido enviado com nome diferente, peço o favor de apagá-lo. Outra pessoa estava logada neste terminal antes que eu pudesse perceber)

  • Monjh - Senhor dos Muitos Nomes

    Somir, pelo que já vi e depreendi de comportamento sexual (e também pelo que estudei), o que geralmente se chama de "fetiche" é tão opção quanto ser gay. Sério, cara, dá uma estudada no assunto e verá que não é tão besta quanto parece.

    Ainda assim, não nego que considero ridículo coisas como Furry.

  • acha mesmo que alguém ESCOLHE ser furry? a pessoa escolhe "por em prática", mas não escolhe sentir atração por gente vestida de animais…assim como também não se decide orientação sexual.

    Acho. Orientação sexual é essencialmente inata, fetiches são adquiridos.

    E olha que nem é o fetiche o cerne da questão, é o GRUPO. O GRUPO é uma escolha consciente, o rótulo é auto-proclamado. E a partir dele que se desenvolve a crítica por vitimização sem razão.

  • não acredito que vou defender esse idiota, mas…

    "Quando um babaca desses aparece se dizendo injustiçado por algo que escolheu fazer, tal qual fosse uma pessoa sofrendo preconceito racial ou social, está desvalorizando demais o sofrimento REAL de milhões de pessoas nesse mundo."

    acha mesmo que alguém ESCOLHE ser furry? a pessoa escolhe "por em prática", mas não escolhe sentir atração por gente vestida de animais…assim como também não se decide orientação sexual.

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