Comunicado: Rumos.

SOMIR

Sem rodeios: Estamos tentando definir como manter a República Impopular viva. Numa confluência de situações… murphyana, Sally e eu não vamos ter como dar a devida atenção ao desfavor por tempo ainda indeterminado. Ninguém está doente, ninguém está vivendo uma grande tragédia… então não é para tratarmos isso como um dramalhão. Vai faltar disponibilidade mesmo. Adoraria que nosso trabalho fosse escrever aqui, mas não é o caso.

Eu sou mais relaxado com essas coisas, mas já percebi que Sally ficou abalada. Compreensível, já que ela interage bem mais com vocês. Mas temos que ser práticos, temos que achar uma forma de manter isso aqui funcionando. Já tenho alguns planos para manter o desfavor vivo, Sally chiou para a maioria deles, mas do jeito que está não vai rolar…

Atenção: Não é uma votação, é um comunicado. “Se virar” não é uma opção, antes que alguém se anime… Talvez nem continuar com o desfavor seja uma opção no final das contas. Se ficar muito meia-boca, acho melhor terminar logo.

SALLY

Existe uma enorme diferença entre a forma como gostaríamos que as coisas fossem e a forma como as coisas realmente são. Infelizmente. Estamos passando por alguns problemas que refletirão no Desfavor. Não é como eu gostaria que as coisas fossem, mas é como elas são.

Achamos de bom tom informar, eu pela consideração que tenho por vocês e Somir para evitar que fiquem nos enchendo o saco e cobrando texos. Ainda não sabemos bem o que vai acontecer nem como resolveremos a questão, mas vocês serão os primeiros a saber.

Só quero comunicar que até a semana passada, a situação fática era uma e agora é outra completamente diferente. Essa mudança de realidade vai nos obrigar a rever uma série de regras que mantínhamos, regras estas que se não revistas tornam inviável a continuidade da República Impopular do Desfavor.

Admitir as limitações e saber retroceder, rever e mudar é a única forma de garantir a nossa sobrevivência. Espero que tenhamos a sabedoria para tomar as decisões corretas que precisam ser tomadas e que, dentro do possível, a solução encontrada seja dentre todas, a menos pior.

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Comments (70)

    • Bruna, Desfavor não vai acabar, apenas vai mudar. Existem duas opções expostas no texto de segunda, leia e diga qual você prefere…

  • O Desfavor é meu “lugar feliz”, lendo os textos, lendo os comentários de todo mundo, me sinto como se estivesse em casa. MAS, se não puder ser de outra forma, fazer o quê? :'(
    “Não deixe a RID morreeeeeer, não deixe a RID acabaaaarrr”

  • A RID está em um cantinho especial no coração de todos nós! Pode parecer piegas, mas é um fato. Virou rotina minha visitar o site diariamente, e apoio firmemente a decição de vocês de priorizar a vida profissional de pessoal em vez do blog.

    Porém, acho que tudo é consiliável. Não me importo nem um pouco se os textos passarem a serem semanais ou até mensais, desde que eles saiam, e mantenham o blog em atividade. Uma boa sugestão tb seria dar prioridade aos tópicos que dão menos trabalho para escrever tais como “Top Dez” ou “Ele Disse, Ela Disse”

    • Junior, então acho que você vai se filiar à minha sugestão… Leia o Ele Disse, Ela Disse e veja qual das opções você considera a menos pior. Sua opinião pode não ser importante para o Somir, mas é para mim.

  • Uma noticia triste mas temos que entender que o Desfavor é feito por pessoas com vidas profissionais e pessoais e que tem sim os seu problemas. Espero de coração que seja algo que possa ser resolvido e que não tenhamos que nos despedir de vocês. É uma das partes mais gostosas do dia entrar aqui e ler os ótimos textos que vocês escrevem.

    • Thiago, não vou deixar essa porra acabar, o Desfavor é como um filho para mim (só me dá trabalho, despesas e vez por outra xingamentos). A questão é que algo vai ter que mudar. E eu quero saber a opinião de vocês…

    • Baike não tem nada a ver com isso, Baike não deve nem saber que a gente existe e mesmo que saiba, deve estar cagando baldes e limpando seu cu com notas de mil dólares…

      • Nota de mil dólares é raridade numismática, uma coisa quase tão difícil de encontrar quanto moeda de 50 centavos de cruzeiro de 1979/1980 com boi estampado no reverso. Maldade!

        • Eike deve limpar a bunda com nota de mil dólares e enfiar moeda de 50 centavos de cruzeiro de 1979/1980 com boi estampado no reverso no cofrinho do Thor…

  • Ah…foi a mesma sensação quando o tópico da Sally no orkut era constantemente apagado e quando ficamos sem o forum…

    Espero muito que a situação se resolva…eu aprendi muito por aqui.

    • Pamina, não vou fechar a birosca a menos que não exista outro jeito. Por hora, temos duas opções. Dá uma lida no ED ED e opina, porque por mais que o Somir não leve em conta o que vocês dizem, eu levo. Eu faço o Desfavor para vocês, não para mim (se fosse para mim só falaria sobre direito e maquiagem… hahaha)

  • Espero que a situação seja resolvida da melhor maneira possível, obviamente pensando primeiro na vida pessoal e profissional de vocês. É uma pena que talvez não dê para conciliar, justo agora que desfavor virou meu livro de cabeceira, quanto as aos textos, estes podem ser publicados quinzenalmente, não precisaria ter essa obrigatoriedade de publicações diárias. E nunca esqueçam do vínculo, que foi criado entre nós, leitores, e vocês, é algo meio estranho, sem conhecer a pessoa, sem saber nome, sem ver qualquer foto, isso é uma prova inequivoca da qualidade dos textos, e de que tem um monte de gente maluca no mundo!!!

      • Fernando, nunca nessa vida que eu fecho o boteco por ordens externas, a dona do boteco sou eu e quero só ver alguém me obrigar a fechar. Eike nem deve saber que a gente existe, e se sabe, caga e anda para a gente como qualquer pessoa normal faria ao ser criticada por um nobody de internet. Se ele for brigar com cada um que o critica ele não vive.

  • Leitora anônima

    Eu sou uma leitora da Sally desde a época do blog Surtada. Caso o Desfavor acabe, me diga onde poderei continuar a ler o que vc escreve.

    • Sem querer te assustar, caso o Desfavor acabe eu não escreverei nunca mais em lugar nenhum…

      Ou é aqui, ou é aqui.

      • Sendo assim, se for desprovida do feudo e de meus mestres, cometerei “harakiri”. Nao tenho vocacao para ser ronin.

        • Dani, tudo vai depender da nossa opção final. No caso de postagens quinzenais com certeza não terei tempo para responder e-mail, talvez nem tenha para responder comentários. Para continuar nesse esquema de atenção full time eu vou ter que abrir mão de alguma atividade na minha vida…

  • Calma que já estou tirando as cartas da manga e o coelho da cartola.

    Justo agora que ia retomar o QCu.me, o MUS.ME e uma série de projetos ai me vem essa bomba, mas fazer o que.

    Vou levando a vida como dá.

  • Se o problema for de manter a rotina diária de postagens, não tem problema. Acredito que a maioria das pessoas que lêem o desfavor entenderiam se a postagem não for diariamente. Só não queríamos que o blog terminasse… Eu, por exemplo, venho aqui ler todos os dias… Vai ser tão ruim não ter mais isso…

  • Por alguns segundos me perguntei se hoje era primeiro de abril (de verdade). O fim do desfavor seria um fato lastimável e porque me considero, de fato, cidadã desfavorável, não posso deixar de sentir uma grande tristeza por essa possibilidade. O desfavor ocupa um espaço muito querido na minha rotina e com certeza fará falta demais. Espero que vocês consigam resolver essa situação da melhor maneira possível e que não se perca tanto do refúgio que, creio eu, a RID trouxe a todos nós.

    • Bianca, eu sou a que “mais não quer que acabe”.

      Ao contrário do Somir, eu escuto a vontade dos leitores, por isso mesmo quero saber de vocês qual das duas opções apresentadas no ED/ED vocês preferem

  • Tomem o tempo que vocês precisarem. Nos sabemos que, por mais que seja a coisa que todo mundo quer, o Desfavor infelizmente não é o ganha-pão de vocês. So tenho um pedido a fazer: não abandonem o Desfavor! Resolvam a vida de vocês, mas voltem. Nem que for daqui um ano. Aprendi tantas coisas aqui. O desfavor não pode acabar!

    • Najla, eu não quero abandonar o Desfavor de jeito nenhum.

      Como o blog é feito para vocês, não para mim, quero saber o que vocês preferem dentre as duas opções apresentadas no Ele Disse, Ela Disse.

  • Pedro Campolina

    Damn. Que merda heim? Se precisarem de ajuda com alguma coisa, avisem. Se o desfavor acabar mesmo, n tirem os textos do ar se possivel.

    • Pedro, o projeto é que não acabe. Vamos ver o que os leitores preferem dentre as duas opções que vamos apresentar.

  • Eu posso ajudar com textos misóginos e direitistas dando uma cutucada na militancia gay e um pouco nos adoradores do lulo petismo.

    Eutanásia tambem é ajuda!

    • Não tenho duvida que os seus textos seriam bons, mas para um texto bom eu teria que ler mais cem textos PoRkArIaH. Não teria tempo de selecionar tudo que chega…

  • Sabe aqueles relações em que vc adora implicar, mas quando perde a pessoa, começa a dar valor percebendo a falta que ela faz?

    Acho que vou ter essa sensação depois de velho de novo…

  • Continuando desta forma ou nao, ou mesmo acabando, uma coisa e certa: fica aqui a eterna gratidao a ambos por esses anos tao divertidos. Gratidao, sobretudo ao saber que, enquanto desfrutamos dos bonus, somir e sally arcavam com tanto onus…

    A gente se ve por aqui, ate onde for possivel, ou por ai…

    • Lichia, o Ele Disse Ela Disse explica as opções. Dá uma lida e deixa a sua opinião, porque eu vou levar em conta a opinião de vocês

  • Hum…. que merda. Bom, não sei se isso ajuda, mas é uma idéia: Por um tempo, não muito longo eu diria, os cidadãos do Desfavor poderiam escrever textos alternada e periodicamente, para suprir a falta de posts da Sally e do Somir. Sugestão, apenas, mas sei que eu, pelo menos, teria como assumir um post por semana, se fosse o caso. Não sei quanto ao resto.

    • Cara, eu iria sugerir a mesma coisa. O pessoal da RID poderia ir enviando textos para Sally e Somir e eles apenas escolheriam qual seria postado, acho uma solucao valida.

      • Em tese, a sugestão é boa. Mas chegaria tanta merda (observe o Ei Você e presuma) que levaria tempo filtrando, lendo vários textos para salvar um ou dois. Se tivessemos esse tempo livre, nós mesmos escreveriamos

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