Flertando com o desastre: Descasamento.

Já que vocês estão tão moderninhos achando que divórcio é bacana e que divorciar não é problema algum, então deixa eu dar uma sugestão: já que a coisa está fluindo com essa facilidade toda, que tal criarem uma festa de DESCASAMENTO, em consideração a quem investiu tempo, dinheiro e energia no seu matrimônio? Querem casar e separar como quem limpa a bunda? Então ao menos forneçam comida e bebida durante esse círculo vicioso!

Você vê aquela amiga ou amigo solteira(o), meio triste, daí tenta apresentar alguém bacana para ela. Você aconselha como se comportar no período inicial. Você escuta desabafos dela sobre quando dar, dele sobre onde levar para jantar. Você torce pelo relacionamento. Você coloca panos quentes em desentendimentos e aconselha o casal. Você compra presente de casamento, você faz dieta para caber no vestido e passa a festa toda em cima de um salto que deixa sua coluna com o formato de um ponto de interrogação. Você escuta desabafos sobre os problemas que surgem depois do casamento, você vai no batizado dos filhos, você cuida da criança quando seus amigos não tem com quem deixar… e após anos de investimento, desabafos e conselhos, um dia o casal decide se separar. Saia justa, constrangimento e sensação de perda. Mas poderia ser diferente! Porque fazer disso um momento de constrangimento quando se pode olhar para o lado bom das coisas, não é mesmo?

Da mesma forma como as pessoas fazem uma puta festa para celebrar a união, também deveriam fazer para celebrar a separação, afinal, se a coisa chegou a um ponto em que o casal está se dando ao trabalho de pagar advogados e recorrer ao judiciário (spoiler: raramente ambos concordam e é feito em cartório) deve haver algum motivo para comemorar a ruptura de vínculo com aquela pessoa, não? Além disso, é um gesto de consideração e carinho com todos os amigos que foram paunocuzados por anos com os problemas do casal. Que tal retribuir a gentileza dando uma mega-festa para fechar oficialmente a relação e colocar alguns pingos nos “is”? O que tiver que ser dito, que seja dito ali, o que tiver que ser esclarecido que seja esclarecido ali. Assim dali em diante ninguém é paunocuzado com fofoca, reclamação e coisas do tipo.

A cerimônia podia ser bem semelhante à de um casamento: convidados da noiva e convidados do noivo. Se o relacionamento acabou com sangue suor e lágrimas podia colocar um aviso no convite pedindo posicionamento dos convidados: se você quer tomar partido da noiva, senta à esquerda na cerimônia, se quer ficar do lado do noivo, senta à direita. Se não quer se posicionar, não vá na festa. Isso seria bacana, pois naqueles casos onde o relacionamento termina por uma escrotidão imensa de uma das partes, essa parte passaria o constrangimento de ver os amigos todos do lado do cônjuge sacaneado no evento. Uma espécie de party-bullying. Além disso acho digno obrigar as pessoas a se posicionarem pois nessas horas sempre tem uns filhos da puta mosca morta que não querem se meter nem ficar mal com ninguém e estes acabariam ficando mal com ambos. Se alguém sacaneia uma amiga minha eu faço questão de ficar do lado dela e cuspir na cara de quem sacaneou. Nojento esse medo de se indispor com gente escrota.

As pessoas levariam presentes para a festa de descasamento. Se você for convidada da esposa pode levar uma roupinha de periguete para ela voltar à ativa, um vibrador para ela não sentir falta do traste do marido ou um até dar uma viagem à Itália para que ela veja que algumas vezes estar solteira pode ser muito divertido. Se você for amigo do marido, pode dar uma caixa de alguma bebida para comemorar a ausência da mocréia na vida dele, um vale para um puteiro ou até mesmo aquela poltrona medonha ou aquela mesa de sinuca que a esposa não o deixava colocar na sala. Enfim, os presentes representariam a retomada daquilo que a pessoa teve que abrir mão ao casar, pois isso ajuda a lembrar o lado positivo de estar solteiro novamente. Basta pensar no que aquela pessoa gostava de fazer antes de casar e teve que abrir mão!

Bom, a dinâmica seria mais ou menos como uma celebração de casamento: convidados da esposa de um lado, convidados do marido do outro. Algum pastor, mestre de cerimônia ou escolhido conduziria o evento de acordo com a vontade do casal. Se for um casal alto nível, poderia explicar que estavam se separando porque não deu certo mas que guardam muito carinho um pelo outro, etc. Aquele discurso padrão que quase nunca é verdade. Daí a esposa discursa falando do marido, do quanto ele é uma pessoa legal porém incompatível com ela, e o marido discursa falando da esposa, do quanto ela é especial mas infelizmente a vida de ambos tomou rumos diferentes. Caso quisessem, cada um poderia falar dos hábitos irritantes do outro que dificultaram a convivência até matar o amor que existia, como forma de dar conselho aos presentes para que eles não cometam os mesmos erros: “Se a sua mulher quiser que a sogra vá morar com vocês, Amigos, NÃO DEIXEM!” ou então “Se o seu marido disser que está trabalhando até tarde, liguem para a empresa para conferir, não para o celular!”. Seria produtivo. Ambos tiram as alianças e a festa começa.

Porém, se for um casal mais baixo nível, desses que ficam gritando um com o outro em público ou brigando via rede social, a festa seria mais animada. E não duvidem, existiriam casais assim. O mestre de cerimônia faria uma breve narrativa dos motivos de cada um para o divórcio, por exemplo: “Fulana alega que ele é um galinha filho da puta egoísta que a chifrava com a secretária e Fulano alega que ela é uma escrota neurótica controladora que paunocuza ele o dia todo, vamos agora ouvir o casal…”. Daí dá a palavra para um de cada vez e observa o pau quebrar. Porque vamos combinar, já que essa gente faz lavagem de roupa suja em público mesmo (no trabalho, em rede social, etc) que ao menos sirvam uns canapés e Champanhe enquanto a gente tem que ouvir, né? Depois de quebrar o pau e falar tudo que estava engasgado para todos os conhecidos ao mesmo tempo, pode ser que nunca mais toquem no assunto. Quando acabassem de quebrar o pau, tirariam as alianças e a festa começaria. Talvez houvesse alguma violência física, coisa que eu não acharia de todo desinteressante.

Em qualquer dos casos, se o casamento tivesse durado menos de um ano, eu acho que seria obrigatória a devolução dos presentes. Vai chamando um por um o nome de quem deu e devolvendo. Vergonha na cara, né minha gente? Depois de devolver os presentes, a noiva poderia jogar um similar ao buquê, só que quem pegasse seria a próxima a se divorciar (aposto que teria mulher querendo pegar). Em vez de um buquê poderia ser um arranjo de camisinhas, assim a pessoa já guardava para a vida de solteira que a espera. O homem poderia arrecadar dinheiro dos amigos (afinal, provavelmente quem vai ter que sair de casa é ele) só que em vez de cortar uma gravata poderia picotar uma fotinho da noiva, de preferência pelada, e vender os pedacinhos, assim se todos os amigos comprassem poderiam juntar, ver a moça nua e saciar uma curiosidade. Tá pensando o que? Morar em Flat é caro! Para os mais românticos e tradicionais, poderia ter a última valsa do casal. Começam dançando juntos e no meio a esposa volta a dançar com o pai e o marido sai de cena. Todos aplaudem.

No convite, os convidados da esposa e do marido teriam autorização para levar seus respectivos pares e uma pessoa extra, do sexo oposto de quem convida, de modo a já começar a apresentar pessoas novas para os divorciados. Por exemplo, se uma amiga minha se divorcia eu vou à sua festa de descasamento com um acompanhante E um amigo meu solteiro bem interessante para já dar o start na vida de solteira da esposa. Tão pensando o que? É difícil passar anos em cativeiro e depois ter que voltar para a selva! As regras sociais de flerte estão mudadas, as pessoas estão cada vez mais malucas… nada como já entrar na vida de solteira conhecendo gente com referências. O mesmo vale para os amigos do marido, só que estes provavelmente levariam mulheres bem gostosas e bem periguetes, porque o cara deve estar exausto depois de um divórcio, não vai ter saco de ficar levando para jantar e ouvir blá blá blá de mulher só para comer. É sacal ter que caçar para comer quando você se desacostumou a isso.

Claro, tem que ter um jantar e tem que ter um bolo. Os bonequinhos no alto do bolo poderiam estar mostrando o dedo médio um para o outro ou então retratar o que cada um tem de pior, tipo a mulher com o dedo na cara dando esporro no homem e o homem caindo de bêbado. As possibilidades são infinitas. Os docinhos também poderiam acompanhar o clima de discórdia e ter formatos relacionados com as causas da separação, como um brigadeiro branco em formato de cuequinha com uma mancha de batom. No lugar dos Bem-Casados, seriam distribuídos os Mal-Casados: docinho similar ao bem-casado só que com a cara da sogra estampado. Na embalagem poderia ter uma frase impactante como “Pense bem, esposa a gente divorcia, mas sogra é para sempre”.

No telão da festa poderiam passar fotos dos maus momentos do casal, para reforçar a certeza do divórcio e ninguém se arrepender em cima da hora: fotos de pilhas de louça suja que deveriam ter sido lavadas e não foram, foto daquele print que a esposa deu no Facebook do marido onde uma periguete dava em cima dele, foto da sogra, foto do cachorro mal educado dela que cagava a casa toda, foto do cunhado coçando a bunda, foto do carro arranhado por falta de destreza ao volante, foto do extrato bancário no vermelho por causa de ímpeto consumista, foto de uma ocorrência policial que comprova que um deles é um encrenqueiro etc. Aposto que muita gente sairia tirando fotos com seu celular quando estivesse irritada já pensando no telão da Festa de Descasamento. Alias, não duvido nada que já comecem desde hoje. Poderia também colocar vídeos do marido roncando, da esposa gritando, da sogra almoçando na casa do casal e soltando indiretas… ah, são tantas possibilidades! (*alegria em ser solteira)

Haveria ainda Padrinhos de Descasamento, que poderiam ou não ser os mesmos do casamento. Aquela pessoa que deu a maior força para botar um ponto final do relacionamento e que ajudaria a preparar a cerimônia e em todo o processo de divórcio. Se criaria um consenso social no sentido de que o Padrinho de Descasamento é a pessoa para a qual os cônjuges recorreriam para paunocuzar e desabafar, uma espécie de boi de piranha que salvaria às outras pessoas de terem os ouvidos estuprados pelas reclamações e evasões de privacidade que gente que se divorcia adora promover. Os divorciados também mereceria que os pais paguem uma viagem para cada um dos cônjuges (para lugares diferentes, obvio) de modo a espairecer, descansar um pouco do estresse do divórcio e ver que existe um mundo de possibilidades além daquele casamento. Ah sim, seria interessante uma mudança na legislação de modo a conceder sete dias de licença pós-divórcio, nada mais justo, afinal se concedem sete dias de licença após o casamento.

E a decoração da festa? Bem, o salão também poderia ser dividido em Lado A, Lado B, mais ou menos como baile de corredor. Na mesa dos convidados da esposa poderia ter como apoio de prato uma foto do noivo e um pilot para que cada convidado rabisque, esculhambe e escreva ofensas, depois a esposa levava para casa como recordação. Como brinde poderia distribuir um bonequinho de vudu do noivo para que cada convidado enterre alfinetes na parte que mais gostar (olhos, saco, cu…). O lado do marido poderia ter fotos do antes e depois da esposa, mostrando como ela era quando se conheceram e como ficou depois de casada, para que os convidados apontem os defeitos com um pilot, só que no caso o marido não guardaria como recordação, enviaria à esposa que seria muito mais divertido. Como brinde, ele poderia rifar os animais de estimação que por algum motivo “herdou” da esposa e atrapalharão em muito sua vida de solteiro. Somir teria ficado rico…

Quem tivesse uma vertente mais social poderia ainda promover um bazar ou um leilão dos presentes dados pelos cônjuges ao longo do relacionamento com os lucros revertidos a uma instituição de caridade. Aquela roupa horrenda, aquele bicho de pelúcia imprestável, aquele perfume cagado, aquele cartãozinho “eu mesmo que fiz”… tudo leiloado ou doado. Dependendo do caso, poderia ser revertido para pagar os advogados que cuidam do divórcio, porque deixa eu contar um segredo, custa muito caro se divorciar precisando de um advogado.

No final da festa, vai cada um para um canto e marido e esposa saem cercados por seus respectivos convidados sem nem olhar para os cornos um dos outros, que é para não correr o risco de se arrepender em um momento de emotividade e com o sangue cheio de álcool. Vão cada um para uma suíte de um belo hotel, onde dormem sozinhos, sem ninguém roncando, se mexendo ou roubando cobertor, para no dia seguinte embarcar para sua Viagem de Descasamento. No caso dos homens, recomendo que viagem para algum país escroto cheio de natureza e aventura ou então para um país desenvolvido para comprar icraps. Mulheres podem ir para Itália, Argentina ou Austrália, ou ainda fazer um tour por Miami para afogar as mágoas em comprar. Enquanto isso, os Padrinhos de Descasamento ficam com as chaves de casa dos cônjuges e se encarregam de remover qualquer vestígio do marido na casa da esposa ou da esposa na casa do marido, assim não é necessário aquele momento constrangedor de devolver as coisas do outro. Ao retornarem da viagem os separados terão sua casa livre de qualquer vestígio do ex e retomarão suas vidas.

Achou graça? Se eu fosse você, não acharia. Sabe porque? Porque é bem capaz que cheguemos a esse ponto e que um dia estas festas de fato se concretizem, tamanha a banalização do divórcio e o oba-oba de casamentos. Tudo bem, já que a gente tem que aturar desabafo, briga e chororô talvez seja mesmo mais agradável fazê-lo com uma taça de Champanhe nas mãos. A partir de hoje quem quiser me paunocuzar com divórcio vai ter que dar uma festa para isso.

Para dizer que está envergonhado por ter adorado a ideia, para dizer que eu sou intratável e nunca vou casar ou ainda para me acusar mais uma vez de ser homem: sally@desfavor.com

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Comments (156)

  • Sally desculpe pelo leve sumiço, mas sabe como é, studio as vezes consome tudo o que tenho e que não tenho mas em compen$a$$ão hehe…

    Bom, olhando por um ponto de vista antropológico, a festa (pelo menos nas sociedades antigas) é vista como símbolo que representa a mitificação, o ritual, em vista de uma celebração de algo para o qual vai contra um “crhonos” regrado, representando assim o início ou fim de um novo ciclo. Em outras palavras: o tema da festa (descasamento?) é só um pretexto; o intuíto mesmo é marcar/celebrar um novo ciclo que começa. Ok, isso nas sociedades antigas. Mas se pensarmos nas sociedades atuais, considerando que os arquétipos psicosociais se mantêm no inconsciênte coletivo das pessoas… essa festa de descasamento, não seria aceitável analisando por este viés? Apesar de eu, tu, ou várias pessoas aqui não concordarem com esse tipo de prática social, não me admira que assim o seja na medida em que – inevitavelmente – as sociedades mudam no decorrer do tempo histórico… A pergunta que fica é neste sentido antropológico: cabe a nós criticar tal prática porque vai contra nossos princípios, ou cabe a nós – por mais dolorido que seja – aceitar as mudanças sociais?

    • A crítica não é à prática em si e sim à forma como ela é conduzida. Tudo virou motivo para evadir a privacidade hoje em dia, logo, a tendência é que essas festas de descasamento descambem para o mesmo rumo: baixaria, roupa suja sendo lavada, brigas, evasão de privacidade…

  • Sally, sua linda!

    off-topic: vem cá, tenho acessado blogs que para você conseguir lê-los, tem que ter login da porra do facebook! Parece que tem gente que quer fazer uma orkutização de blog, que só entra com convite. Era só o que faltava! Dá pra pedir para no nosso nobre Somir manfestar-se a respeito?

    • Vou pedir sim, e vou aproveitar e me manifestar também: se um blog te exige ter Facebook para lê-lo, ELE NÃO VALE A PENA.

      • Pensei também o quão escrota é uma pessoa fazer isso. Reza a lenda que quando você entra com seu login no facebook TODO MUNDO FICA SABENDO QUE VC entrou no tal site… Tipo assim, respeito a privacidade de informações ZERO!

        • Me poupe! Se é para se dar ao trabalho de colocar esquema de login que ao menos seja para COBRAR DINHEIRO e não para ficar estampando quem leu no Facebook! Que falta de ambição na vida!

    • Vou pedir sim, e vou aproveitar e me manifestar também: se um blog te exige ter Facebook para lê-lo, ELE NÃO VALE A PENA.

  • Como ainda não li os comentários, corro o risco de repetir a informação, mas vi numa reportagem (salvo engano no Fantástico) que “festas” assim já ocorrem, ao menos no Japão.

    P.S.: Ri muito com o texto e, sim, GOSTEI da ideia.

  • Um gringo escreveu um livro com a teoria q traicao ajuda a manter o casamento. Tenho uma vizinna q ela mora num andar e o marido no outro.

  • Concordo com a ideia de devolver os presentes em casamento que dura menos de um ano. Isso é quase um estelionato.
    Agora o que me irrita mesmo é assistir os ex-conjuges disputando a divisão dos presentes, como se aquilo adviesse de esforço comum, dá vontade de estapear.

  • Uma conhecida minha quando se separou do bofe, não chegu a fazer uma Festa de Descasamento, mas organizou uma reunião com os parentes e amigos pra comunicar que eles estavam se divorciando.
    Gente pheena é outra coisa! Melhor saber oficialmente do que de fofoca em fofoca.
    Depois o cara ficou meio tristinho com a separação e ela ainda botou uma amiga na fita dele. Dessa vez deu certo porque estão casadinhos até hoje.

    • Taí uma coisa que eu nunca faria: juntar amiga minha com ex. Acho super baixo nível dar para quem a sua amiga já deu. Estranho demais.

      • É… mulher tem dessas coisas. Eu por ex. já cansei de tirar namorada de amigo entre aspas (colega de bar, futebol), mas acho que mesmo se fosse amigo sem as aspas e eu tivesse afim da minha não ia pensar 2X. Mulher que é de passar vontade só pq um dia, em algum lugar do passado a amiga já deu pro cara. Ai, ai, ai…

    • Você diz… atualmente? Você está se separando, ou é uma ideia em abstrato?

      Desfavor da semana não dá porque é de junho, mas que é escroto, é.

      • Não estou me separando de ninguém, não… E nem penso em casar, também. Não pretendo abrir mão tão cedo da paz de espírito que a solteirice me dá. Pode ser que um dia eu mude de idéia, mas acho improvável. Só quis dizer que iria a uma festa de descasamento como a que você descreveu como mero convidado. Acho que iria gostar de ver o circo pegar fogo…

        Quanto ao “Desfavor”, OK. Mesmo assim, gostaria que vocês mencionassem e comentassem em algum post.

  • OFF TOPIC
    Sally
    Qual é mesmo o nome daquele negócio que você mencionou que é bom pra aumentar a libido?
    É que eu vou no médico hoje, aí já aproveito pra perguntar.
    Obrigada

  • É uma idéia maravilhosa mesmo. Mas infelizmente a maioria que se casa o faz pelo status do vestido branco e a união sagrada na igreja catolica, esse tipo de gente não ia querer gastar dinheiro para oficializar que fracassaram.

    Quando vocês tiverem seu programa na tv podem fazer vários episódios com essas festas, quem sabe anima os chateeenhos do véu branco a fazer.

    Me parece que esse tipo de festa está se popularizando na Asia. Mas não tem 10% da graça da festa que você sugeriu.

  • Sally, por favor, POR FAVOR! Mande essa ideia para o Programa do Ratinho. Já tem teste de DNA, eles poderiam fazer um quadro seguinte com a Festa de Descasamento. Imagina como ia ser o máximo, aqueles casais barraqueiros jogando bolo uma na cara do outro.
    Siago Tomir que me perdoe, mas não resisti a tecer esse comentário.
    Donos de agências de eventos de plantão, isso é lucrativo!

    • Eu gosto do Ratinho, acho ele autêntico. Não é a toa, ele foi criado pelo Grande Mestre D´Alborga!

      Seria lindo ver o Ratinho promovendo festas de descasamento no palco e a gentalha atirando objetos e proferindo ofensas!

      • Ratinho voltaria a liderar a audiência.
        Alguém mande essa idéia pro Silvio santos, certeza que ele iria adorar.
        Alias, capaz de ele mesmo ser o condutor da cerimonia, do jeito que adora sacanear com a cara da gentalha.

  • De fato, não é uma idéia nova. Já vi na tv uma vez, o casal na frente do mestre de cerimônia, vestidos de roupas comuns (em vez de véu e terno),e quando o cara terminava de falar, eles entregavam as alianças. Depois cada um ia pra uma festa,em salões separados. Talvez não tivesse todos os detalhes q vc falou, mas já é uma realidade.

      • Larissa Indelicada

        Eu sou a favor de namorar muito e depois casar!!

        Tem que ver outras coisas, conhecer pessoas e entao decidir sobre o que quer de verdade. Tem gente que casa cedo e passa o resto da vida lamentado sobre as coisas que deixou de viver.

        O melhor é se casar com uma razoável…
        Muita gente também trata casamento como negócio. Uma forma de se garantir caso perca o emprego ou se tudo der errado. Filho virou poupança… tá uma zona.

        As minhas amigas que estao mais felizes casadas são as que mais aprontaram até cansar… e os guris também…

        Nego que casa na empolgaçao ou pelo famos “Ele me trata tão bem” ou “Tenho que valorizar quem me valoriza”… pfffff…..

        Pois a minha visão de acordo com minhas experiencias e preceitos é: A pessoa tem que casar com alguém que a valorize, que goste de conversar, que tenha um mínimo de gostos parecidos, alguém que valorize a família, que te olhe com olhos de luz e amor, que saiba dividir, somar e caminhar ao lado. Casar com os defeitos antes mesmo das qualidades… saber se poderá sorportar aqueles defeitos para o resto da vida. Sabe porque?? Porque essa história de que casa enganado 90% das vezes é balela… é que tá cheio de neguim que simplesmente nao quer ver e tem medo de ficar sozinho.

        Se voce nao gosta de cara pao duro… nao se case com um achando q ele vai mudar.
        Se voce nao gosta de piriguete… nao case com uma achando que ela vai mudar.
        Se voce nao acha legal o seu namorado desrespitando os pais… nao casa com ele pq a probabilidade de fazer o mesmo com voce é de 90%.
        Se voce nao acha legal mulher que so pensa em dinheiro, roupa e malhar… nao casa com ela porque assim que arrumar um que proporcine mais vai te trocar.
        Se voce gosta de playboy mas prefere um cara batalhador que é pau pra toda obra… nao casa com um porque provavelmente o carro dele terá mais valor do que voce quando estiver velha.

        Assim é…. Ninguem casa enganado…. Só quem casa em Las Vegas e conheceu no dia anterior…

        • Sabe qual é a merda, Larissa? Muita mulher tem esse sonho Disney de casar e dependendo da idade, depois de um tempo de namoro começa a pressionar o homem para casar. Tem homem que para não perder a mulher cede e casa antes que ambos percebam as incompatibilidades, daí surgem esses maravilhosos divórcios antes de um ano de casados…

            • Tudo errado! Indigno pressionar alguém para casar com você! A pessoa tem que querer muito, por livre e espontânea vontade!

              • Larissa Indelicada

                Na teoria beleza….
                …mas homem corre de compromisso e ao mesmo tempo na sai da moita.
                Se é pra ter filho e cuidar da casa, sem a garantia de que se acontece algo com p pangó a familia estará assegurada, melhor terminar tudo ou casar de vez.

                Homem é bicho folgado e acomodado… Tá cheio de família por aí bringando na justiça porque o cara morre ou sei lá o que e como nao estava casado no papel, a mulher que cuidou do trouxa a vida inteira fica na rua da amargura…

                Se tiver enrrolando depois de 7 anos, etm que casar…tá esperando o que??? Se em 7 anos ainda nao sabe cara…fala serio… arruma outro que saiba mais rápido.

                Homem comprometido adora se sentir solteiro…
                Nao sou a favor de casar na empolgaçao, sem conhecer, sem tem certeza ou por valores erroneos. Agora… essa cambada que fica enrolando 220 anos… pffff…..tem que assumir ou sai fora..

                Homem quando quer faz… a mulher nao pode dar moleza…

                • Larissa, se o homem está faz muito tempo com a mulher e não a pede em casamento, sendo que ela quer muito casar, acho que o certo a fazer seria dar um pé na bunda dele e não pressioná-lo para casar. Existem homens que pedem em casamento sem que a mulher precise exercer qualquer pressão…

                  • Larissa Indelicada

                    Eu nao entendo o que você entende que seja “pressão”…

                    Dar um pé na bunda é uma forma de pressionar…

                    • Não, dar um pé na bunda é terminar o relacionamento com aquela pessoa e procurar um novo parceiro que queira casar sem precisar levar um pé na bunda para isso. Pedir para casar depois que levou um pé na bunda não tem valor…

                    • Larissa Indelicada

                      Terminar gostando, ameaçar…mesmo que indiretamente… é uma forma de pressionar..

                      Terminar porque nao sente mais nada ou coisa parecida…é outros 500

                    • Ué… como se pressiona uma pessoa TERMINANDO? Se você termina e não volta, segue sua vida e casa com outro não há qualquer pressão, há um puro pé na bunda.

                      Algumas vezes é necessário terminar gostando.

                    • Larissa Indelicada

                      Pois se você nao sabe… existe o pressionar terminando…

                      Se termina para provocar uma reaçao.
                      A merda acontece quando a pessoa gostando, termina e, a outra nao tem nenhuma reaçao.

                    • Larissa, acho que não me expressei bem.

                      Eu quis dizer terminar MESMO e não aceitar voltar mais, e não terminar para que a pessoa se arrependa e peça a outra em casamento.

                      Se você termina, apenas termina, não pressiona. Provocar uma reação não é pressionar ninguém.

                    • Larissa Indelicada

                      Cara…voce se expressou bem….e eu entendi…

                      O negocio é… qual é a trouxa que nao volta amando???

                    • Uma pessoa com amor próprio?

                      Eu mesma já terminei gostando várias vezes e não voltei. Basta gostar mais de você do que do outro…

                    • Se a Larissa não disse, acho que está claro. Vocês são passionais, unilaterais e não cedem em um milimetro a não ser quando a situação esteja completamente inadministrável, a não ser talvez para manter as aparências. Jogo de cintura ZERO.

                    • Porque? A mulher não tem o direito de terminar quando está insatisfeita não? Eu hein…

          • O triste dessa estória que o homem pressionado a casar por conta desse sonho Disney pode não ser mais o razoável, mas sim o disponível…

      • Podem parar os dois de falar em ‘amarelar, amarelão’ ou a coisa vai ficar preta, ou pior, afro! Nós amarelos (chineses, coreanos e japoneses, se bem que os japoneses já nem tanto) somos uma etnia determinada, trabalhadora e que não recua diante das dificuldades. Caso contrário, vou destacar meus amigos pasteleiros, tintureiros, engenheiros, concurseiros (sem falar dos donos de lojas e restaurantes) para sequestrá-los e torturá-los com as músicas mais melosas do John Lennon o dia inteiro!

    • Tem que ver em que termos ela fez isso, se foi de denúncia mesmo ou se teve fofoquinha para sacanear professor. Se foi denúncia, achei LINDO!

        • Mas ela está apontando coisas concretas do tipo “a cadeira está quebrada” ou está apontando coisas subjetivas tipo “o professor me trata mal”?

          • Coisa concreta, tipo ventilador quebrado com fios desencapados, maçanetas quebradas. Professores titulares que não vêm dar aulas, aí enfiam um substituto no lugar que só fica fazendo hora.

            • Falando em ventilador quebrado, quando eu tava na 2ª série o ventilador da minha sala simplesmente CAIU em cima de um colega meu! Sorte que só pegou de raspão e ele só ficou uns dias sem conseguir escovar os dentes e pentear o cabelo do lado que pegou, mas imagine se MATA um??

                  • Eu acho ainda pior colocar crianças inocentes para dançar É o Tchan. Já pensou em um pedido de indenização por danos morais?

                    • Haha, mas dançava quem queria. Eu até participava dos ensaios, porque tava ali sem fazer nada, MÁNEMMORTA que dançava na frente da escola inteira.
                      Pior era quando a gente brincava de dançar no recreio e os guris eram os “jurados”. Piriguetando desde criança, por isso que sou desse jeito agora. :P

                    • Estou imaginando várias crianças dançando ao som do Cumpadre Washington gritando “ÓÓÓÓRDINÁÁÁÁÁRIA!”

                      Isso não pode ser bom para uma criança…

                    • Eu nunca fui inocente dançando o Tchan porque já era burra velha quando eles começara…

          • Ela tira foto das coisas, tipo de maçaneta quebrada, fio desencapado, quadra sem pintura, fala dos professores substitutos que não dão aula direito… E se algo se resolve, ela fala também.
            Estudei em escola pública e é bem isso mesmo, isso que a minha era melhorzinha, e era em cidade pequena. Fiz curso técnico de eletrotécnica, e acredita que já tivemos que reutilizar FITA ISOLANTE pra fazer instalações nas aulas? Quando chegava rolo de fio novo era Natal no departamento.

    • No que diz respeito aos professores, presumo que eles estejam tensos com a situação por conta da corda no pescoço. Já quanto a aluna, presumo que ela seja a “nerdzinha” da turma, porque aluno dentro da média não faria dessas.

      Quanto a problemática da infraestrutura que ela está apresentando, bem, é fato e é bem mais comum do que se pensa, sendo que muitas escolas estão em situação ainda PIOR.

      Muito bonito as bombas de Floripa indo a tona… Não custa lembrar que tentaram mandar o “Reage Praia Mole” para o limbo também.

  • Eu não li muito, parei nisso “em consideração a quem investiu tempo, dinheiro e energia no seu matrimônio? Querem casar e separar como quem limpa a bunda? Então ao menos forneçam comida e bebida durante esse círculo vicioso!”

    Ninguém além de mim e minha esposa investiu algo! Apenas casamos no cartório e fomos morar juntos.

    Ainda se eu tivesse ganho presentes ou ajuda em festa e cerimônia, e daí? O compromisso é entre duas pessoas, imagina continuar casado por causa de terceiros…

    O meu casamento ou o fim dele foi problema meu.

    • No seu caso pode ser, mas eu já tive amigas que me tomaram muito tempo e dinheiro com seus casamentos!

      Sim, é problema seu, SE você não bateu na casa de alguém três da manhã com malas, chorando, paunocuzando, se hospedando na casa da pessoa por meses, se não teve que acompanhar a pessoa a delegacia de polícia, se não teve que ser testemunha em um processo… etc etc

      Você eu sei que não faz isso, mas porra, muita gente faz. E quem paunocuza assim, podia ao menos dar uma festinha para isso.

        • Gostosa tipo mulher-fruta não. “Gostosa” aqui no Rio diz respeito apenas a corpo farto, eu acho. Ela é mais para magrinha, mas eu acho ela bonita. É ruiva com olhos claros, estilo Nicole Kidman, só que mais baixa. É um estilo que nem todo mundo gosta, mas eu acho bonito.

          • Eu adoro ruivas mais que tudo! E baixinhas também.
            No RJ parecem ser mais exigentes… Aqui em SP não exigimos mulher-fruta.

            (Tem alguém aqui que não deveria ler isso)

              • Sei lá, pensei que por aí o padrão de mulher gostosa fossem bundas imensas e tal!

                Meu tipo nem é esse, gosto das magras… É, ‘mignon’ eu acho que é o termo.

              • Pior… O apelido de “franguinha” cai justo no biótipo “baixinha/magrinha”.
                No que diz respeito ao corpo das “mulher-fruta”, estão na linha de limite entre o aceitável e o bizarro.

                Ah, e falando nisso, tô me lembrando de ontem quando estava voltando para casa que vi uma garota morena-clara com blusa e saia pretas, sendo que a blusa era transparente de renda nas costas e a saia era aquela coisa rodada de dois volumes, com a barra pouco abaixo da metade da coxa.

                Apesar do look “kitsch” (acho renda uma coisa brega até mesmo em calcinha) e do look completamente black, até que a garota estava bonita e por conta disso fiquei olhando… Acredita que ela chegou a ponto de baixar a saia para que a barra ficasse mais próxima da altura do joelho meio que dizendo “não sou uma qualquer”.

                Só de lembrar fico rindo, mas convenhamos que apesar de tudo até que a garota estava bem gata a ponto de… (deixo por conta da imaginação dos impopulares).

                  • Eu estava vindo pra casa e ela na direção contrária na rua aqui. Olhei por olhar, mas não ostensivamente antes dela “dar costas”.

                    Mas nem falo nada. Atitudes nessa linha são bem comuns pelo pouco que noto, mesmo que o primeiro olhar seja incidental e eu não seja muito de “ficar em cima”.

            • “Eu adoro ruivas mais que tudo! ”

              Já fui loira, morena e ruiva… Ruivas chamam mais atenção do que loiras por incrível que pareça…

              • Eu acho que sou morena demais, se pintasse o cabelo ia ficar esquisito. :(
                Se pelo menos eu fosse morena o suficiente pra me passar por negra e conseguir cotas, nem isso, a Mãe Natureza me trollou, aff

  • Totalmente apoiado. As pessoas que se casam muitas vezes só pelas festas poderiam se saciar com apenas metade do número de casamentos.
    E poderia ficar tocando “Perdões”, do Byafra, a festa toda. Seria mágico.

  • HAHAHAHAHA socorro, muito bom! Acho que vou casar só pra poder dar uma festa dessas. :B
    Tá, falando sério: tenho vontade de casar quando vejo bolos com bonequinhos engraçadinhos, decoração temática, convites tipo esse http://technabob.com/blog/wp-content/uploads/2011/10/super_mario_wedding_invitations_2.jpg (gente, um convite de casamento do MARIO, não é de chorar de fofura?) etc. Maaaaasss logo o mundo real me chama e eu vejo que, hm, não.
    foreverandeveralone

  • Meldels! Se esse costume pega, os buffets ficarão com superlotação (em concorrência com as festas de casamento) e o trânsito no sábado à noite ficará ainda mais insuportável, sobretudo na Vila Olímpia…mas isso é o de menos: no momento, sou madrinha de descasamento, auxiliando no divórcio…

      • Já passou por isso? O pior é que gosto dos dois. O maior medo é ir descambar pro litigioso e ser chamada a testemunhar…

        (Caso não tenha, que GG te proteja disso! E aos demais daqui…)

        • Já passei por isso, ambos era meus amigos, descambou para o litigioso, eu fui chamada para testemunhar e depois descambou para o CRIMINAL, onde eu também fui chamada para testemunhar. E conheço muita gente que passou por coisa parecida também. Sabe, se vai dar trabalho para os outros, ao menos dê uma festinha…

    • Larissa, no texto de ontem muita gente se mostrou extremamente confortável com divórcio, como se fosse algo “normal”. Então, já que está assim, porque não celebrar?

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