Ele disse, ela disse: Casado e mal acompanhado.

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Quem casa quer casa. Mas principalmente nos grandes centros urbanos isso nem sempre é possível. Vários casais acabam “presos” nas casas dos pais de um dos dois. Sally e Somir concordam que as duas situações apresentadas aqui são ruins, mas querem saber qual delas é pior. Os impopulares estão convidados a fazer seus votos…

Tema de hoje: Depois de casar, é pior morar com a mãe ou com a sogra?

SOMIR

Sogra. Eu sei que esse ódio todo por sogras é um clichê dos mais antigos, mas é difícil ignorar que ele carrega um fundo de verdade. Sogra é sogra. E isso acaba pesando na balança do “pior”. Lembrando que como a maioria dos textos desta coluna, a premissa não permite uma terceira opção. Não pode morar debaixo da ponte ou na cracolândia local, tem que encarar!

Apesar de não podermos lidar com a escolha de uma opção alheia a morar com a mãe ou com a sogra, podemos trazer para a discussão um dos motivadores dessa decisão: Se casou e precisa morar com os pais de um ou de outro, está meio na cara que não era exatamente a hora de casar. Talvez tenha sido uma união precipitada, inconsequente ou por mero capricho (não que as três opções não possam coexistir), mas fica claro que faltou capacidade de planejamento no processo.

Mas, a título de desenvolvimento do tema de hoje, a merda já está feita. Você já casou e precisa ficar na casa de uma ou de outra. Essa cagada de ter casado na hora errada vai contar na hora de decidir qual situação é menos pior… Por mais que sogra seja uma forma de parentesco, ainda sim a casa dela é uma casa estranha. Você pode ser muito bem recebido, mas ainda não está na SUA casa.

E uma situação problemática como um casamento inconsequente (lembrando: a pessoa com a qual se casa pode até ser a certa, mas o momento foi provavelmente errado) tem muita sinergia com outras situações problemáticas que costumam “à casa os bons filhos tornarem”. Não é vergonha precisar de um apoio familiar mais próximo de vez em quando, de uma certa forma é para isso que ela serve: Suporte.

Pode-se argumentar que muitas famílias por aí providenciam o mesmo suporte que uma caixa de papelão ensopada, mas para cada possibilidade de mãe desnaturada também existe uma de sogra maluca que te odeia. Vamos pensar na média: Na média, cada mãe está mais concentrada no bem estar dos filhos do que das pessoas que porventura se casem com eles. Precisando de suporte, é melhor estar por perto dela do que da mãe de outra pessoa.

E pelo fato de ser a sua mãe, presume-se que você conheça melhor a peça. Ninguém é perfeito, mas não é nem um pouco fácil conhecer uma pessoa a ponto de saber seus defeitos e qualidades de cor e salteado. Você vai saber se sua mãe é do tipo controladora, se é carente, se vai tentar prender o casal sob suas asas ou tentar jogá-los para fora do ninho… Do outro lado, do lado da sogra, você não tem essa percepção bem definida. Difícil se planejar, e pior… negociar a situação. Você fica nas mãos da pessoa com quem casou para navegar pelo mar agitado da convivência diária com uma sogra. E mesmo com esse apoio, ainda sim pode dar de cara com uma sogra intransponível em suas vontades e caprichos.

Se até agora fiz uma exposição mais estratégica, agora vou abordar o lado mais… egoísta… da situação. Até por uma questão de respeito, não dá para querer mandar na casa de outra pessoa. A mãe ou a sogra ainda vão ter pelo menos a presunção de controle sobre o ambiente no qual você vive… Sejamos honestos, em casa homem não apita nada (até porque isso nos livra de uma cacetada de trabalho e responsabilidades… hahahah!). É a mulher da casa que decide como as coisas vão ser, e mesmo que ela não seja exímia manipuladora ou controladora, como eu já disse, é questão de respeito…

Nesse caso, é melhor estar na casa controlada pela mulher que vai puxar a sardinha para o SEU lado. A situação não é a ideal, mas já que estamos nela, não faz sentido não tirar o melhor dela. Mãe tende a ser um bicho partidário… Partido meu/minha filho/filha. Um dos grande motivos pelos quais sogra é tão execrada pela opinião popular é que ela dificilmente estará do seu lado em qualquer decisão ou situação.

Um dos dois vai ser beneficiado por isso. Difícil escapar. E se é para escolher, escolho eu. Até porque eu sempre confio mais no meu senso de justiça do que no dos outros (costuma ser mais frio e racional). É bonito fazer essa escolha? Não. Mas alguém vai fazer.

Além disso, você vai estar na casa mais perto de ser “sua” possível antes de finalmente sair e proclamar território próprio. Sei que eu sou mais encanado com essa coisa de se sentir à vontade na casa alheia que a maioria das pessoas, mas mesmo assim a sensação passa longe de ser exclusividade minha. Botar os pés no sofá, abrir a geladeira a hora que quiser… tem coisas que é bem mais fácil de fazer quando você se sente no seu território.

Muito chato ter que viver o dia-a-dia em um lugar onde você ainda precisa ser totalmente aceito como “de casa”. E muito triste no caso deste texto que você fique tempo o suficiente na casa da sogra para que você se sinta totalmente à vontade.

E morar com a mãe nesse caso também tem a facilidade de simplificar o processo de saída, principalmente se você é a pessoa menos à vontade com a situação: Você pode por a culpa na outra pessoa e continuar numa boa com a sua família (“Ela precisa sair…”). No sentido oposto, pressão para sair pode soar como falta de apreciação pela estadia. Chato sair com presunção de ingratidão. Joga isso para o outro lado! Bom, eu disse que entraria na parte mais egoísta da argumentação, não disse?

Bônus: A convivência com a sua família vai fazer o casal ficar mais à vontade de um lado do que do outro. Melhor que seja do seu… até mesmo se você for que nem eu e não gostar de visitar parente. Visitar a casa da sogra continua sendo uma ocasião um pouco mais formal… quando não se convive muito, as pessoas tendem a ser mais agradáveis. Visitar sogra depois de morar com ela por algum tempo significa que ela vai ter mais intimidade… e abrir brechas para a sogra não é prenúncio de boas notícias.

Já a sua mãe… ela já trocou suas fraldas. Já perdeu, preibói. Ela vai SEMPRE ir na veia, SEMPRE que quiser. O segredo aqui é não criar uma outra cidadã com esse poder. Sogra é sogra, e que ela continue no seu canto o máximo de tempo possível…

Para dizer que vai ignorar as opções mesmo assim e dizer como seria melhor morar na cracolândia, para fazer generalizações baseadas na sua relação específica com a sogra, ou mesmo para dizer que queria só ver eu morando com a sua mãe e mantendo a minha escolha: somir@desfavor.com

SALLY

O tema de hoje é desagradável, daquele que você olha e pergunta: “A morte é uma opção?”. Não, a morte não é uma opção. O que é PIOR, morar com a sogra ou com a própria mãe dentro de casa depois de casado?

É PIOR morar a própria mãe, porque sua sogra você pode envenenar sem culpa.

Falando sério, ambas as opções são terríveis, mas se é para aturar alguém te paunocuzando, que seja uma pessoa com a qual você não tenha tanta intimidade e possa mandar à merda sem ser socialmente reprovado. Bater na sogra pode ser compreendido, bater na própria mãe fica mais complicado. Morar com qualquer uma das duas depois de casado vai desgastar a relação, então, que se desgaste a relação com a sogra, que faz muito menos falta na vida do que a sua mãe.

Maltratar a sogra é esporte nacional. Brigar com a sogra é socialmente aceitável. Colocar purgante na comida da sogra não carimba seu passaporte para o inferno. Ficar sem falar com a sogra não gera campanha para que sejam feitas as pazes. Nada disso seria tão simples se fosse com a sua mãe. Se é para foder com a relação, foda com a que já está fodida.

Morar junto com um progenitor depois de casado (principalmente quando o progenitor se muda para a casa do casal) desgasta a relação entre o casal e o progenitor. Se é para cagar a relação com alguém, que se cague a relação com a sua sogra, que você perde menos. É muito mais sofrido estragar a sua relação coma sua mãe do que estragar a sua relação com a sua sogra. Sua mãe provavelmente te faria muito mais falta como conselheira, ombro amigo ou até mesmo um socorro em uma emergência do que a porra da sogra. Deixa a sogra se queimar com todo mundo, com o(a) filho(a) dela, inclusive.

Ao brigar com a sua sogra, você pode chamar seu parceiro para participar, afinal, é a porra da mãe dele quem está causando problemas e tumultuando. Mas se fosse a sua mãe, isto não seria possível: “Ela é sua mãe, vocês que se entendam, não vou me meter”. Percebe a diferença? Morando com a sogra dá para cooptar seu parceiro(a) e, com um pouco de habilidade (afinal, ele ou ela também estará desgastado pela convivência) fazer um dois contra um, um bullying familiar.

Morando com a sogra, quando ela te encher o saco, você pode simplesmente virar as costas para ela. É mais difícil virar as costas para sua mãe. Supondo que a sogra esteja doente, você não é obrigado a se fazer cargo dela. Pode até ajudar, mas ninguém vai te pedir que troque as fraldas dela e limpe sua bunda, e se te pedir, um sonoro NÃO é plenamente aceitável. Se fosse a sua mãe, sobraria para você. Sogra não é sua responsabilidade, isso permite um distanciamento maior em certas situações complicadas.

Sogras tem presunção de filhadaputagem e chatice, ninguém vai estranhar se você reclamar de morar com a sua sogra, muito pelo contrário, todos serão solidários e te tratarão como parte do casal que tem crédito, enquanto seu cônjuge, que enfiou uma sogra na sua casa (ou que não esperou para conseguir um lugar longe da sogra para morar), será eternamente aquele que está em débito. É horrível ser aquele que está em débito. Você pode usar a carta “Eu tenho que morar no mesmo teto que a sua mãe” em praticamente qualquer ocasião.

Você pode fazer pequenas trollagens com a sua sogra, seja para causar-lhe mal estar, seja para enlouquece-la. Ficaria mais difícil fazer isso com a sua mãe, primeiro porque ela te conhece muito bem, segundo porque seria socialmente reprovável e dificilmente você não sentiria algum remorso. Com a sogra é engraçado, quem sabe até divertido. E se a sogra te acusar, vai pairar sobre ela a implicância normal de sogra, desvalorizando as acusações.

Pense nisso. Uma mãe acusando um filho ou uma filha tem um peso, uma sogra acusando a nora ou genro não tem peso nenhum, muito pelo contrário, vai tudo na conta da birra e da pentelhação da sogra. Sogras são socialmente execradas enquanto que mães são sagradas. É mais fácil entrar em um embate com quem é execrado, até porque a credibilidade do oponente já está minada em função de uma rixa social.

Pessoas normais com mães normais supostamente tem uma dívida de gratidão com a mulher que as colocou no mundo. Isso é uma trava ética fortíssima que nos faz engolir muito sapo e tolerar muita coisa que não gostaríamos. Já com a sogra… você está livre, leve e solto para criticar, estabelecer limites de forma contundente e, se necessário for, coloca-la em seu devido lugar. O risco do seu parceiro surtar defendendo a própria mãe será pequeno, pois com a coabitação ele mesmo vai estar de saco cheio da criatura.

A sogra, por mais escrota e metida que seja, tende a se meter menos na sua vida do que sua própria mãe. O foco de atenção da sogra costuma ser seu filho ou sua filha. Uma sogra não vai se preocupar se você está se alimentando bem e ficar tentando te empurrar uma fruta como se você tivesse seis anos de idade. Ela também não vai questionar o quanto você bebe ou a hora em que você está indo dormir. A sogra não liga para a sua saúde, ao menos não com a mesma intensidade que sua mãe liga e vai pensar duas vezes antes de se meter na sua vida se comparado à facilidade com a qual a sua mãe se meteria.

Também é preciso levar em conta que essa terceira pessoa intrusa vai incomodar a AMBOS, às duas partes do casal, que fatalmente falarão mal, brigarão e criticarão. Logo, é muito mais agradável ouvir seu cônjuge falando mal da própria mãe do que da SUA mãe. E, em última instância, se as coisas ficarem realmente insuportáveis, dá para meter um “ou ela ou eu” se for a sogra quem está na sua casa.

Em resumo, acho que o que estou tentando dizer é: quem quer que seja que morar com você e seu marido/esposa vai atrapalhar a vida do casal e vai causar indisposição e paunocuzação. Se é para ficar nesse papel desagradável, melhor que seja sua sogra, uma pessoa na qual você pode bater e por quem você provavelmente não morre de amores, do que sua mãe, uma pessoa pela qual você nutre um afeto que seria uma lástima arruinar.

Para aproveitar a ocasião e falar mal da sua sogra, para dizer que não vai comentar porque não gosta nem de cogitar esta hipótese ou ainda dizer que pior ainda seria conviver com cunhados: sally@desfavor.com

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Comments (37)

      • Sinceramente não vejo a hora de chegar novos textos aqui no desfavor metendo pau nessa copa que a meu ver está sendo RIDICULA! TOTAL!

          • Sally, basicamente eximiriam a Fifa de qualquer encargo para com a previdência, até porque sabem que se colocarem qualquer conta nas costas da federação, vão tomar calote.

            Claro, chovem reclamações (que chamo de choros) por parte da esquerda aqui, mas é tudo negócio. A reeleição da Dilma depende em muito disso, até porque é justamente a questão da Copa que será o mote principal da campanha petista.

            Atirar no Blatter e nos seus comparsas virou esporte nacional, em especial na tentativa vã de regatear e assim tentar reduzir o peso da extorsão, mas Platini e a turma “do contra” também não valem a bosta que cagam.

            Ah, vai… Pensa que eu não sei que a cadeira do malandro na UEFA foi conseguida na base da extorsão também (o cara sabia bem dos podres de 98 e deve ter usado isso pra chantagear o Blatter e assim conseguir a cadeira). E Romário se apoiando no cheirômeno foi de lascar.

  • Pior é quando a véia se une com a megera contra o pobre infeliz = inferno!
    Eu não cheguei a morar com a minha mãe, mas vamos frequentemente pra casa dela, passar férias, fim de semana e tals (era um casão com piscina, a molecada adora), mas ela sempre dava razão a minha mulher, eu que levava a pior. Homem já não pode discutir com a mulher, com a mãe junto então é de cair o cu da bunda!

      • Acho que também merece o super protesto contra o Lula e o PT na Avenida Paulista que teve VINTE pessoas.
        Me divirto com esse povo “classe média sofre” (apesar de eu me identificar em alguns momentos).

    • Putz…eu não uso Facebook, então não entendo muito, mas pagar pra ter depoimento falso? Não seria mais viável o próprio perturbado mental criar um fake e encher o próprio perfil de mentiradas?

  • antes de me casar, deixei bem claro que só me casaria DEPOIS de comprar minha casa.

    no dia em que peguei a escritura e as chaves da casa, liguei para minha então noiva. E disse que poderia marcar o casamento para qualquer momento a partir do outro dia.

    Agora quanto a sogra, devo ser exceção: mas minha sogra é uma mãe para mim, ela é justa, não é intrometida, independente e me ajuda muito mesmo quando não peço. Quando estou certo ela me defende e quando erro me dá um puxao de orelha.

    como disse, devo ser a exceção.

    abraços!

  • Como disse o Somir, se tem que morar com a sogra ou com a mãe, é evidente que não era a hora de casar.
    Eu morei com minha sogra por 8 meses, mas não por falta de casa.
    Me casei aos 23 anos e fui morar na nossa casa. E olha que não houve nenhum planejamento, apenas nos encontramos, bateu e pronto, casamos. Com a cara e a coragem e muito orgulho de NUNCA ter precisado de ninguém, e orgulho de tudo que conquistamos juntos e sem receber nada de mão beijada. Nem um pano de prato.
    Um ano depois minha sogra sofreu um infarto, operou o coração e diante de 3 filhos homens e UMA nora, adivinha pra quem sobrou cuidar dela? Sim, pra mim.
    Mas jamais poderei reclamar da minha sogra, pois ao contrário da maioria, minha sogra é como uma segunda mãe pra mim. Afinal, antes de ser minha sogra ela é minha tia. Sim, sou casada de papel passado e tudo com meu primo, por tanto, minha sogra é minha tia (cunhada de mamãe hihihi)
    Enfim, nesses 8 meses pude conhece-la melhor, e apesar de estar se recuperando de uma quase morte, se mostrou uma mulher forte, guerreira, que não deixa a peteca cair.
    Admiro muito minha sogra e temos uma relação de amizade muito sincera e o amor entre a gente é verdadeiro. Hoje ela tem outras noras, mas eu continuo sendo a preferida e isso causa um certo “clima” quando estamos reunidos….as pessoas percebem a preferência dela.
    Já tive sogras megeras, que desejei matar, esquartejar, colocar em sacos de lixo e espalhar pela cidade.
    Mas dessa minha sogra atual, nao posso reclamar e se fizesse, seria injusta.
    Evidente que todo mundo tem seus defeitos, mas pra mim ela é maravilhosa.
    Depois de casada nunca morei com minha mãe, por tanto não posso opinar qual dos dois casos seria pior….. mas numa lógica creio que seria melhor com mamãe, afinal, mamãe deixa tudo…hihihi e não seria ruim pro meu marido não, porque ele e minha mãe se gostam demais, são puxa sacos um do outro. hahahaha Se fosse necessário ele escolheria morar com a MINHA mãe….
    Acho que tive sorte de verdade.

  • Ha He Hi Ho Hugo

    Não tem como escolher o menos pior. Porque seu ‘bem-estar’ nesta situação depende também da harmonia como casal. A sogra de um, é a mãe do outro, e vice versa. Qualquer opção será ruim para um dois dois ou ambos.

    Próximo.

  • Pior seria morar com a sogra porque sempre se mete e quando rola briga sempre fica do lado do filho ou filha entao seria 2 contra 1 estresse dobrado e puta covardia.

  • Pessoalmente, ir casado morar (de favor) na casa da mãe ou da sogra (mesmo que elas sejam apenas as locatárias ou, pior, cedam um imóvel gratuitamente) denota um enorme fracasso pessoal. Diante disso, partindo do pressuposto de que a sogra seja uma filha da puta, melhor morar com ela mesmo, para que as eventuais alfinetadas dela (sem falar as dos demais parentes) o façam tomar vergonha para sair de lá o mais rápido possível. Morando com a mãe, a tendência a se acomodar é bem maior e, nisso, maior a probabilidade de se incentivar a se mexer…

  • Sally vc deve ser a melhor advogada que existe, pq sempre abraço seu ponto de vista .Comecei a ler o texto e concordei com tudo que Siago disse. Mas, ao ler seu ponto de vista ,sem duvida é menos mal morar com a sogra. Pq merda por merda (morando na casa de uma ou outra dará ) que seja com a sogra ,aquela que vc pode odiar e ter apoio popular ,e o melhor de tudo ainda se divertir -internamente é claro, com o fato do seu conjugê ficar puto com a dita cuja.

      • Pior que comigo aconteceu o mesmo. Li o texto do Somir concordando com ele, mas o seu me convenceu que realmente se for pra desgastar a relação com mais alguém, que não seja com a minha mãe!

          • Fato vero! E respondendo a proposta do texto: eu concordo com a Sally e fico com a sogra mesmo; até porque mãe é tenso! Mãe tu tens um laço sanguineo, é quem te gerou, quem teve que te aturar… há aí nessa relação uma “tensão moral” muito grande. Já com sogra não há laço sanguineo efetivo, apenas empatia pessoal…

            E confesso aqui: eu também sou sortudo com sogras! Pelo menos até agora as que eu tive sempre foram um amor comigo!

  • O tema de hoje é desagradável, daquele que você olha e pergunta: “A morte é uma opção?”. Não, a morte não é uma opção. O que é PIOR, morar com a sogra ou com a própria mãe dentro de casa depois de casado?

    É PIOR morar a própria mãe, porque sua sogra você pode envenenar sem culpa.

    Assino embaixo desse comentário. Sério mesmo, não fossem pelos problemas pregressos e pelas armações da AVARENTA e de outros parentes FDP comigo, é ruim que eu estaria suportando essa megera nos dias de hoje.

    E falando na folgada, é o tipinho que some sem avisar e sem sequer dar qualquer tipo de satisfação. A vontade que dá é de arrombar as portas que ela deixa trancada (incrível, a boneca tem chave das portas aqui da minha casa e eu não) e arrancar todas as tralhas dela daqui de dentro de casa e enfiar dentro dum caminhão de mudança, até pra ela tomar vergonha naquela cara lambida de miserável folgada.

    Ah, e dessa vez ainda tive de aguentar uma das freguesas dela me paunocuzando aqui, perguntando por onde tava a chata, sendo que apesar de ter ligado em todos os números, em nenhum deles eu tinha resposta, o que me leva a presumir que ela foi lá pras bandas de Uberlândia ou de Tiros… Pior que não sei nem quando volta.

    Tô aguentando porque sem trabalho e ainda com a despesa do dentista aqui (que está deixando meu orçamento ainda mais comprometido do que já estava) tá difícil até para me manter.

    Tivesse eu com uns reaizinhos no bolso, tratava de ir pegar alguma coisa pra comer, mas tô sem um puto.

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