Ele disse, ela disse: Um amor de escolha.

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É razoável se imaginar nos dias de hoje que uma pessoa realizada no campo afetivo e profissional seja uma pessoa feliz. Mas nem sempre as duas coisas andam juntas, e é aqui que se faz a desavença da vez: Imagine que você receba uma grande oportunidade profissional, mas que ela inviabilize seu relacionamento atual. Sally e Somir discordam sobre qual deve ser a prioridade. Os impopulares também escolhem seu lado, seja por amor ou por obrigação.

Tema de hoje: TENDO QUE escolher, relacionamento ou carreira?

SOMIR

A oportunidade profissional. Embora eu saiba que vá tomar pedradas de qualquer jeito hoje, não custa dizer: A premissa dessa coluna é que PRECISA escolher entre uma coisa e outra. Não é o caso de sempre preferir o trabalho/dinheiro/poder, é uma situação bem específica. Ou fica com uma coisa, ou com a outra.

Mas isso não deve tirar a minha presunção de morto por dentro. Essa coisa de achar o “amor da vida” é uma estratégia de controle das mais antigas que se tem conhecimento, e dificilmente encontramos pessoas livres dessa mentalidade de supervalorização do instinto de procriação. Amor como coisa mágica vende mais produtos e mantém as pessoas mais calmas. Entendo a função.

Não me levem a mal, procriar é bacana (principalmente a modalidade recreativa e infrutífera), encontrar uma parceira de longa data tem seus benefícios, não estou necessariamente dizendo que um relacionamento estável é uma coisa ruim, mas também não é nenhum absurdo do ponto de vista lógico não colocá-lo num pedestal sobre todas suas outras prioridades.

Não existe só UMA pessoa certa para cada um de nós, existem várias. E esse “certa” também varia bastante de acordo com o momento que você vive. Algumas pessoas já foram certas, mas deixaram de ser. Algumas tinham quase tudo, mas não estavam ELAS no momento certo. Por mais que seja bonitinho dizer que depois de um relacionamento de sucesso “eu” se torna “nós”, a verdade é que de qualquer forma ainda depende demais de como você encara o relacionamento.

Apesar de tanta gente se matar depois de término de relacionamento, na média as pessoas entendem que tudo tem seu momento. Que amores vem e vão e não tem dessa de “nunca mais ser feliz”. Tem muito falso drama injetado em todas as discussões entre vida amorosa e profissional. E tem muita gente nessa vida que está muito feliz escolhendo se concentrar em uma ou outra. Parceiros sexuais fixos não tem o monopólio da sensação de realização pessoal, oras!

Agora, eu até entendo que pareça extremamente frio e calculista preferir uma grande oportunidade de trabalho/enriquecimento sobre um relacionamento já estável (onde se presume que a pessoa está feliz). A continuação deste parágrafo poderia ser uma explicação porque na verdade não é algo tão frio e calculista, mas não vai ser. Francamente? As melhores decisões são as extremamente racionais, e é ridículo ter que praticamente se desculpar ao mencionar a preferência pela lógica quando se menciona o assunto em público.

Quer achar que eu sou morto por dentro? Tá bom. Mas acompanhe o meu raciocínio para preferir a oportunidade de trabalho, nem que seja para ter bases para dar chilique depois… Gente tem em tudo quanto é lugar desse mundo, gente até demais. Essa informação é importante por dois motivos: Porque aumenta suas chances de encontrar parceiros sexuais e porque muita gente também significa muita concorrência por recursos.

Quantas pessoas tem relacionamentos estáveis? Quantas pessoas são ricas? Sério que sequer passa pela sua cabeça que é mais difícil encontrar a “pessoa certa” do que subir na pirâmide social? O jogo do enriquecimento é um dos mais viciados que jogaremos em nossas vidas, favorece demais os ganhadores prévios… Oportunidades de fazer essa transição para um dos “andares de cima” são raras, frequentemente dependendo tanto de trabalho e talento como de sorte.

Você não sai para tomar um sorvete e volta com o telefone de uma grande oportunidade profissional, volta? Se é para dar sorte, provavelmente vai ser encontrando uma pessoa bacana com potencial para um relacionamento. Tem muita gente por aí, para todos os gostos. Vários grandes amores começaram com encontros casuais.

Mas é raro achar uma dessas oportunidades de trabalho “do nada”. Elas costumam depender de um maçante processo de colocação profissional para só aí ter qualquer chance da Dona Sorte sorrir para você. E quando isso acontece, não dá para ficar esperando pela próxima: Nada garante que vai ter uma próxima. Essa coisa de que é só “trabalhar duro que vai dar tudo certo” é ferramenta de controle social para você continuar no seu emprego custe o que custar. Não duvide por um momento que milhões de pessoas muito mais pobres que você estão trabalhando MUITO mais duro nesse exato momento. O jogo, como já dito, é bem viciado.

Evidente que existe muito valor num relacionamento amoroso duradouro e bem-sucedido, beira à insanidade largar algo assim sem um motivo muito forte. Só que esses motivos existem. E quando isso acontece, nada melhor do que um pouco de cabeça fria para não fazer a aposta menos vantajosa. Imagine que você escolha o relacionamento: As renúncias feitas em nome do amor pesam sim. Elas ficam guardadas nas memórias das pessoas, e tem o péssimo hábito de ressurgir em momentos tensos do relacionamento.

Existem muitas pessoas certas, e mesmo que você encontre uma, eventualmente essa pessoa vai parecer menos certa… todo mundo briga, todo mundo fica meio de saco cheio de vez em quando. E ter uma renúncia dessas na bagagem pesa… a pessoa vai acabar parecendo ainda menos certa quando o relacionamento passar por uma turbulência. Você corre o risco de perder uma oportunidade profissional única e ainda sim botar uma rachadura no seu relacionamento que nunca mais vai sair de lá… e que ainda por cima tende a aumentar com o passar do tempo.

Pense. Essa coisa de “decidir com o coração” é uma furada, é apostar seu futuro sem considerar as probabilidades.

E só para lembrar: Ter mais dinheiro “sobe o nível” do tipo de pessoa com a qual você PODE se relacionar afetivamente/sexualmente. Poder escolher mais sempre ajuda. Não gostou de ler isso? Troca de mundo, porque você não vai gostar muito desse…

Para usar argumentos emocionais mesmo sabendo que eu vou rir de você, para dizer que existem pessoas “mais” certas só para se convencer que não está desperdiçando sua vida, ou mesmo para dizer que rico não é feliz (HAHAHAHAHAHAHA!): somir@desfavor.com

SALLY

Estamos falando da seguinte situação: as coisas se combinam na sua vida de uma forma onde você se vê obrigado a escolher entre uma oportunidade profissional daquelas absurdamente irresistíveis e o seu relacionamento afetivo. Não qualquer relacionamento afetivo, um relacionamento sério, sólido, duradouro e bem sucedido que te faz pensar que aquela é a pessoa que você quer ter ao seu lado, o que os românticos chamariam de “o amor da sua vida”. Supondo que a proposta de emprego e o relacionamento sejam incompatíveis por razões justas, ou seja, não é mera pirraça do seu parceiro, é incompatibilidade mesmo, qual dos dois você escolhe?

Eu, como qualquer pessoa que não seja morta por dentro, escolho meu relacionamento. Porque emprego, trabalho ou oportunidade profissional aparece com muito mais facilidade do que um parceiro que preste. Dinheiro a gente corre atrás, só depende da gente. Já um relacionamento bem sucedido é uma rara confluência de fatores: achar uma pessoa da qual você goste que também goste de você para a qual seus defeitos sejam toleráveis e os dele te sejam toleráveis também, com valores mais ou menos parecidos, respeito, cumplicidade, companheirismo etc, etc. Isso é raro. Ainda mais raro do que ganhar bem.

Talvez algumas pessoas digam “mulher tem uma em cada esquina” ou “homem é tudo igual, tanto faz”. Faria sentido se estivéssemos falando de um homem qualquer ou de uma mulher qualquer, mas não é o caso. Estamos falando de uma pessoa com a qual você conseguiu construir um relacionamento forte, no qual investiu. Uma pessoa que você demorou para encontrar (geralmente as pessoas comem muita merda antes de se assentar com um parceiro, quem encontra de primeira é um privilegiado), demorou para construir um relacionamento. É basicamente amor x trabalho.

Eu sei, seu sei. Não existe “o amor da sua vida”, existem muitas pessoas que podem ser compatíveis com você e render uma bela história de amor. Mas porra… não é fácil de achar não! Creio que a resposta para essa pergunta deva ser norteada por esse raciocínio: o que é mais fácil de encontrar, um bom trabalho ou um bom parceiro? Para mim seria um bom parceiro, talvez porque eu seja muito mais exigente com quem vai morar comigo, dormir ao meu lado, supostamente envelhecer comigo do que com um lugar onde vou, faço meu trabalho e vou embora.

Daí sempre tem os desfavorecidos cerebrais que partem de premissas erradas e chegam a conclusões falsas: “Mas Sally, de que adianta estar com o amor da sua vida se você está sem dinheiro para viver?”. Eu disse que a opção era essa? Eu disse que a pessoa tinha que passar fome? Recusar uma proposta indecentemente tentadora de trabalho não significa ficar desempregado e nunca mais trabalhar, significa abrir mão de ganhar muito dinheiro trabalhando naquilo que gosta naquela oportunidade específica. Nada impede que outras oportunidades boas (mesmo que não tão boas) se abram.

Joguem pedras: todos o dinheiro do mundo, toda a realização profissional do mundo, não tapam o buraco de uma vida afetiva insatisfatória. Prefiro ter um pouco menos de dinheiro mas ter uma pessoa com a qual eu possa construir um futuro e compartilhar alegrias e tristezas. Não é uma postura romântica, é uma postura racional de quem já passou por ambas as situações. Dinheiro é mais fácil de conseguir do que uma pessoa compatível, que preste, que goste de você e que seja emocionalmente madura para ter um relacionamento saudável. Mas, se você quiser, pode pensar como o Alicate e presumir que dinheiro compra o amor das pessoas e que sendo rico(a) isso vai te ajudar a encontrar alguém legal. Não vai, inclusive talvez até te atrapalhe.

Percebam que ao abrir mão daquela oportunidade profissional você não fica necessariamente desempregado, mas ao abrir mão do seu relacionamento você fica necessariamente solteiro. Percebam que dinheiro pode ser conseguido de diversas formas, ao longo da vida toda e não importa a forma, o dinheiro é sempre o mesmo, mas aquela pessoa com a qual você “deu certo” não pode ser conseguida novamente. Parece clichê, mas é verdadeiro: é muito mais fácil conseguir dinheiro do que amor de verdade acompanhado de compatibilidade, logo, o bom senso manda que você se apegue a aquilo que não sabe se vai conseguir novamente do que a aquilo que tem diversas formas de conseguir ao longo da vida.

Talvez quem não está em um relacionamento não consiga fazer essa comparação, afinal, quando não temos nada a perder, a proposta de emprego parece irrecusável. Mas aqueles que já tiveram um relacionamento bacana, duradouro, com respeito e cumplicidade sabem que dói muito mais ficar sem ele depois que você já o teve. Fica a pergunta: o que te realiza mais, trabalho ou amor? O que te é mais fácil de encontrar, trabalho ou amor? O que você prefere sacrificar, trabalho ou amor?

Por mais que digam que dinheiro está difícil de ganhar (concordo plenamente), uma pessoa que preste consegue ser ainda mais difícil. Principalmente se você vive no Brasil, afinal, o brasileiro médio é essa merda que vota no Tiririca, lê “Cinquenta Tons de Cinza” e pendura uma escultura de um homem torturado na parede. Em um país onde a maior parte da população é medíocre e feia, tem que agarrar com unhas e dentes quando aparece uma pessoa que atende às suas exigências mínimas. Ganhar dinheiro depende basicamente de você, conhecer uma pessoa legal, solteira, mentalmente saudável e que também se interesse por você depende muito mais do acaso ou da sorte.

Se surgiu uma proposta profissional maravilhosa, é provável que outras venham, mesmo que não tão grandiosas. Ninguém faz uma proposta desse porte para uma pessoa que é uma bosta de profissional. Já em matéria de relacionamentos, não se pode partir desta premissa: o fato de uma pessoa se interessar por você não quer dizer que todas se interessarão e serão compatíveis e te despertarão interesse. Para um trabalho dar certo basta você fazer suas tarefas bem feitas, para um relacionamento dar certo precisa de uma infinidade de fatores, muitos deles fora do seu controle. Vai contar com a sorte?

Para concordar com o Alicate e dizer que dinheiro compra o amor das pessoas, para dizer que você até prefere não estar em um relacionamento ou ainda para tentar me ofender me chamando de romântica: sally@desfavor.com

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Comments (183)

  • Sally, acredita que estou passando por essa situação no momento?
    Meu atual namorado, às vésperas de nos formarmos juntos, estávamos aí até com projetos juntos para o futuro como prestar mestrado fora e tal… eis que ele recebe uma proposta irrecusável de intercâmbio na Alemanha na área dele (sabe como é, né? essas profissões voltadas p/desenvolvimento tecnológico de ponta, que são mais valorizadas no mercado de trabalho como a dele, biotecnologia!) por causa do TCC dele que foi FENOMENAL então… Ainda não é ctz que ele vá, dado que, por formalidades, há um processo seletivo a ser realizado e tal.

    Então eu disse pra ele: “olha… vai! É só um ano, eu aguento firme! Até porque esse intercâmbio seria pra ti UM PESO no lattes p/prestar o mestrado, seria fundamental então…” É o que vai “alavancar” a vida academica/profissional dele!
    (off: te confesso que já tive experiências com relacionamentos virtuais, e te confesso que NÃO VIRA! a não ser que tu consiga esporadicamente “quebrar” essa virtualização de vez em quando.)

    Mas te confesso que mesmo usando a racionalidade neste caso, no fundo no fundo ainda dá uma dorzinha viu? Afinal, custei achar alguém que literalmente “colasse” em tudo comigo, que pensasse de forma semelhante a mim, que gostasse das mesmas coisas que eu (dentre elas vinhos e felinos! haha)… sinto que por vezes eu estaria sei lá… deixando escapar de minhas mãos um bem muito precioso que talvez demoraria a encontrar outro igual ou semelhante…

      • Pior que não! O “programa” relacionado a esse intercâmbio é bem diferente dos que tem pra minha área que é humanas. Ademais, tem o bônus de eu não saber a língua germânica, e tenho lá minhas dúvidas se aprenderia em questão de poucos mêses então… Afora isso tem todo o mimimi($$$ falando também!) de se organizar p/ir p/exterior né?

        Mas como eu disse: é tensa a situação? sim! Mas, neste caso, prefiro que ele priorize o profissional primeiro do que o pessoal…

        • Mas porque você sabe que o relacionamento não vai acabar, né?

          E se ele fosse lá para ficar, se isso implicasse no fim do relacionamento, você ainda pensaria assim?

          • Bom, daí das duas uma: ou eu pensaria em ir com ele, nem que seja depois de ele já estar lá, ou eu teria que finalizar o relacionamento se não pudesse de forma alguma acompanha-lo, pois, como disse num comentário anterior: virtual não vira a não ser que se quebre de vez em quando essa virtualização, o que implica, por sua vez, em cu$tos hehe… =/

            • Caso fosse VOCÊ a receber uma oportunidade assim e ele não pudesse te acompanhar, você preferia perder a oportunidade ou perder o relacionamento?

              • Olha, contradizendo até meio que o que já disse antes em outras msg por aqui hehe… no momento em que me encontro eu priorizaria o lado profissional, dado que o que mais estou querendo agora é ‘estabilidade’ sabe? A longo prazo obviamente! Quero dizer: tudo o que eu quero por agora é terminar a graduação, passar no mestrado COM BOLSA, sair dessa cidade imunda, enfim, me estabilizar, me “fixar” em um local entende? Neste contexto, acho que o lado pessoal ficaria em segundo!

  • eu consigo ser feliz… estando com alguém ou não…
    mas NO CASO DE estar HÁ TEMPOS com “a pessoa”, acho que prefiro o relacionamento.

  • Larrisa que enfiar o sorvete no Dunuts do Somir

    Eu estou com a Sally….
    Essa de comparar sair para tomar um sorvete e encontrar uma grande oportunidade profissional…..afffffffffffffff Coisa de gente chaaaaaaaaaaaaata…..( o som do “a” com a voz fina)

    Sally,
    Apareceu outra doida pra te chamar de escrota??!!
    Todo mundo aqui é escroto dentro do seu quadrado psicologico!!
    Todo mundo!! Grotescamente escroto… num salva um….nadie…
    Principalmente o Somir badalhoca…

    • Larissa, quando algumas pessoas nos desmerecem, é sinal de que estamos no caminho certo… tenho muito orgulho de cada ofenda que recebi aqui, sobretudo as vindas dos brasileiros médios. É sinal de que estou no caminho certo.

      • Larrisa que enfiar o sorvete no Dunuts do Somir

        Verdade!!!
        Eu sou uma espécie de rebelde sem causa.
        Acredito muito nas minhas verdades… aquelas que foram aprendidas batendo cabeça durante a vida.
        Algo que me deixa incrivelmente irritada, é quando aparece nego tentando me desmerecer e me adestrar para o mundinho preto e branco deles…

        tô fora!!

          • Larrisa que enfiar o sorvete no Dunuts do Somir

            sim… só tem que ter cuidado porque dependendo do seu estado emocional, pode afetar…

            As palavras têm um poder incrível.

              • Larrisa que enfiar o sorvete no Dunuts do Somir

                Li um proverbio outro dia que falava sobre isso:

                “Um abade do mosteiro de Sceta foi procurado por um jovem que queria seguir o caminho espiritual.

                – Pelo período de um ano, pague uma moeda quem lhe agredir – disse o abade.

                Durante doze meses, o rapaz pagava uma moeda sempre que era agredido. No final do ano, voltou ao abade, para saber o próximo passo.

                – Vá até a cidade comprar comida para mim.

                Assim que o rapaz saiu, o abade disfarçou-se de mendigo e – tomando um atalho que conhecia – foi até a porta da cidade. Quando o rapaz se aproximou, começou a insultá-lo.

                – Que bom! – comentou o rapaz com o falso mendigo. – Durante um ano inteiro tive que pagar a todos que me agrediam, e agora posso ser agredido de graça, sem gastar nada!

                Ouvindo isto, o abade retirou seu disfarce.

                – Quem é capaz de não se importar com que os outros dizem, é um homem que está no caminho da sabedoria. Você já não leva os insultos a sério, portanto está pronto para o próximo passo.”

                • É o que eu sempre te disse: tem que CAGAR para o que os outros falam sobre você quando os outros não te interessam

  • Gente, vou ser muito xingada no blog desfavor, mas preciso falar. Eu sou a típica brasileira média que vcs desprezam tanto, assumo. Apesar disso, eu estava adorando o blog até perceber uma coisa: A Sally é realmente uma escrota. Vão me chamar de idiota, isso provavelmente é óbvio. Mas depois de tantos textos lidos, eu fico me perguntando pq raios ela xinga tanta gente de escrota, canalha e sem escrúpulos se ela mesma é uma dessas pessoas. Sério, não é normal essa falta de respeito com as pessoas. Já que vc indica tantos tratamentos psicológicos, talvez seja a hora de iniciar um também. Aos demais que também se acham superiores intelectualmente, é bom lembrar que são tão humanos quanto a ralé que vcs odeiam.

  • “Talvez quem não está em um relacionamento não consiga fazer essa comparação, afinal, quando não temos nada a perder, a proposta de emprego parece irrecusável.”

    Não tenho condições de responder com CONVICÇÃO ao questionamento levantado. Primeiro, por falta de parâmetro quanto um relacionamento que fosse tão bem sucedido a ponto de pensar em sacrificar uma ótima oportunidade de emprego. Segundo, porque o momento que ESTOU vivendo não me permite valorar NADA como mais importante do que uma boa chance na carreira.

    Enfim, ATUALMENTE (de alguns anos pra cá, na verdade), TENDO QUE escolher “relacionamento ou carreira?”, eu escolheria a carreira.

    • Mas se você fizer um exercício imaginativo onde encontrou um parceiro bacana, cúmplice e compatível, ainda assim ficaria com o trabalho?

      • Não sei quanto à Mary, mas eu NÃO CONSIGO NEM IMAGINAR isso acontecer. Nem nos meus sonhos mais loucos eu vejo uma pessoa tão excelente pra mim que valha mais a pena do que o trabalho. Claro que o trabalho também tem seus riscos, como falou a Carol, ou seja, no fim a gente se fode igual.

      • “Mas se você fizer um exercício imaginativo onde encontrou um parceiro bacana, cúmplice e compatível, ainda assim ficaria com o trabalho?”

        Quem nunca comeu CHOCOLATE não entende o fascínio que a vasta maioria das pessoas sente por ele. Respondido?

  • Sally, vi o Rogério Skylab hj entrando na agência de Correios da Almirante Barroso com a rua México! Estava com uma mochila velha nas costas…rs

  • O relacionamento bacana de hoje poderá não ser assim tão maravilhoso em 1 ou 2 anos. Ou mesmo em questão de meses. E se a vida profissional não estiver a contento, ainda há o risco de rolar ressentimento por parte de quem recusou uma excelente proposta de trabalho. Opto pela carreira.

    • Desculpa mas se o casal trabalhar no relacionamento, cuidar dele e mantiver interesses em comum, a coisa não desanda com facilidade. Pode não dar certo? Sim, mas pelo menos no relacionamento o não dar certo depende de VOCÊ. No trabalho também pode não dar certo e nem ao menos vai depender de você, já vi muita gente boa ser mandada embora por contenção de gastos, aliás, quanto mais alto o salário, maior é esse risco.

      Se for para especular que “pode não dar certo”, o argumento vale para ambos os lados, tanto trabalho como relacionamento. Com o agravante que no trabalho nem ao menos depende de você.

  • Eu parto da premissa que, se eu já tenho um relacionamento duradouro e tudo mais, a pessoa que escolhi vai ficar ao meu lado no tempo que eu tiver que me dedicar ao trabalho. Soa egoísta e mesquinho e mais um monte de coisas ruins, mas se quem eu quero não consegue pensar no meu trabalho, não serve.
    E sim, eu pensaria no trabalho do meu parceiro também. Não mantenho ilusão alguma sobre relacionamentos..

    • Priscila, não se trata de “não pensar no seu trabalho”. Existem situações onde há incompatibilidades justas. Suponha que seu parceiro esteja com câncer, ou o filho dele esteja com leucemia, no meio de um longo tratamento e sua empresa queira te transferir para o Zimbabue e te pagar uma fortuna. Você acha justo que seu parceiro largue o filho do primeiro casamento com leucemia entre a vida e a morte para te acompanhar no Zimbabue porque você vai ganhar muito bem?

      Como este, poderia te dar mil exemplos onde é muito justo que o parceiro não acompanhe. E sinceramente, eu acho que longas distâncias a longo prazo são incompatíveis com relacionamentos sérios e profundos.

      • Mas quando eu disse em “ficar ao meu lado” não é que tenha que ir pra tudo quanto é canto do mundo comigo… Mas sim, que me apoie na escolha. Afinal, eu não iria pra longe pela vida inteira, e sim por um curto período.

        • Quem disse? E se você tivesse que passar os próximos cinco anos no Zimbabue implementando uma filial de uma empresa? Você acha justo manter um relacionamento à distância por cinco anos?

          • “eu acho que longas distâncias a longo prazo são incompatíveis com relacionamentos sérios e profundos”

            São mesmo. Mesmo que o relacionamento sobreviva à separação, ao divórcio, sequelas ficam e não se limitam ao par. A distância também pode afetar filhos, não propriamente por conta de serem mimados por conta da ausência, como também em casos aqui presenciados em que o (a) filho (a) acabou seduzido pelo suposto glamour da carreira profissional cigana do pai (ou da mãe), optando também por relacionamentos à distância e, eventualmente, também se divorciando.

            Isso daria uma postagem à parte.

            • Você acha que mesmo ficando no exterior, em um local de difícil acesso, é possível manter um relacionamento por anos nessas condições?

              • Por que tem que ser tão ruim a situação?
                Eu me ponho no lugar da pessoa: eu conseguiria. Meu parceiro deve ter o mesmo pensamento que o meu, se não não estaria comigo.

                • Não tem que ser tão ruim, mas a proposta do texto é uma situação que separe o casal fisicamente de forma radical.

                  Francamente, inocência sua achar que a uma distância enorme pode se manter um relacionamento de verdade a longo prazo.

              • Eu namorei alguem em Londres; estando no Brasil, fui trocado por um Dj de Ibiza.

                hahaha

                Ainda bem, mas eu faria quase o mesmo…

                Esquece, naõ da certo.

                • Uma ausência por tempo determinado até acho que dá para segurar, mas no esquema “residimos em países distantes, em permanente” não acho que seja possível…

  • Escolher o trabalho, nesse caso, é escolher uma ilusão, por mais estranho que pareça. Parto do princípio de que uma pessoa que receba uma grande oportunidade, necessariamente possui potencial pra ter outras oportunidades bacanas, mesmo que não seja como a perdida. Se não for o caso, provavelmente é uma oportunidade ilícita/não ética. Portanto, perder uma oportunidade única não deve ser encarado como o fim do mundo.
    Agora, escolher o relacionamento que você SABE que é ideal, vai te deixar mais satisfeito pessoalmente. Uma pessoa nesse estado, tende a ter um desempenho melhor nas outras áreas, inclusive na profissional.
    O leque de pessoas que o Somir considera que se abre pras pessoas com mais dinheiro tende a trazer junto possibilidades indesejadas. Uma pessoa rica tem uma dificuldade danada em saber se alguém gosta dela realmente. Eu, pessoalmente, odiaria isso.
    Agora, pra uma pessoa mais apegada a bens materiais e status (não estou dizendo que seja defeito), entendo como válido o sacrifício da vida amorosa.

    • Marok, algumas pessoas não tem interesse em relacionamentos afetivos duradouros. Eu não me sentiria completa sem um, mas tem gente que realmente não se interessa ou nem mesmo quer…

      • Justamente, pra essas pessoas, a opção profissional é a correta. Por isso que eu deixei claro que isso não é um defeito. Tem gente que não nasceu pra casar e isso não é um problema, desde que a pessoa realmente não case. A merda está feita quando se foge das suas próprias características.
        É um tipo de decisão em que não há certo ou errado, desde que a pessoa escolha aquilo que sente que é mais importante para si. A dor do que se perdeu vai ser superada pela alegria do que se conquistou.

        • Concordo em muito com essa perspectiva apontada pelo Marok! Vejo isso em alguns casos; certas pessoas não são feitas para casar e pronto e a opção de se deditar exclusivamente à vida profissional é o que há!

          • Olha só, entre casar e se dedicar só à profissão tem um mundo de distância. A pessoa pode ter relacionamentos sem se casar, ou sem morar junto ou de qualquer outra forma… Até concordo que casamento não é para todos, mas não ter relacionamento afetivo NENHUM eu acho que acaba sendo nocivo para o ser humano.

            • É bem por aí mesmo. Outro dia eu soltei essa ideia e levei umas pedradas.
              Casar não é pra todo mundo.
              Porém, as pessoas que não querem se casar não são mortas por dentro. Elas só se interessam mais por outras modalidades de afetividade. Gostam mais do flerte, da conquista, da diversidade de parceiros ou até da própria individualidade.
              Pessoas assim costumam se casar (nesse caso, meramente garantir por contrato) apenas quando já estão em idade avançada, vida financeira totalmente definida, via de regra com parceiros muito mais novos/bonitos. Aqui onde eu moro, conheço bastante gente assim, mas é fácil encontrar na internet por relacionamentos de pessoas com bastante dinheiro/fama, que ilustram perfeitamente esse quadro.

              • Casamento nos moldes tradicionais não é para todos. Mas não é porque um casamento não segue o molde tradicional que deixa de ser um casamento.

                • Justo. Você pode ser casado mesmo já tendo se separado. Há também casamentos de pessoas incompatíveis sexual e afetivamente.
                  Não deixam de ser casamento, porém.

      • “(…) algumas pessoas não tem interesse em relacionamentos afetivos duradouros. Eu não me sentiria completa sem um, mas tem gente que realmente não se interessa ou nem mesmo quer…”

        Ao menos NESTE MOMENTO, me encaixo nesse perfil.

    • “Uma pessoa rica tem uma dificuldade danada em saber se alguém gosta dela realmente.”

      Pobre tem os mesmos problemas do rico, mas é pobre.

      • Os problemas não são iguais. Uma pessoa rica SEMPRE tem sua situação financeira pesando a favor em relacionamentos. Embora você possa argumentar que a situação financeira seja parte da própria pessoa, me doiria saber que essa parte de mim seria a mais importante para alguém.
        Mas isso sou eu. Tem gente que não liga, que usa o dinheiro para qualquer tipo de interação com outras pessoas. Nesse caso, o “amor” é apenas mais uma interação, só que com cunho sexual.

  • Rorschach, El Pistolero

    Acho que é muito difícil avaliar a questão de hoje sem deixar as experiências pessoais pautarem a discussão. Com base nisso, eu concordo com o Somir

    Obviamente que o ideal é ter uma vida financeira ótima e um relacionamento saudável, então imagino que a questão do texto seja: qual desses dois aspectos você prefere garantir e qual deles você prefere deixar pra correr atrás e tentar arranjar na sorte? Eu fico com o dinheiro em excesso.

    • Você prefere dinheiro em excesso correndo o risco de amargar uma árdua busca infrutífera por uma parceira do que dinheiro razoável ao lado da pessoa amada?

      • Rorschach, El Pistolero

        Opa, protesto! Você está pegando um dos piores cenários possíveis (amargar uma árdua busca infrutífera) de uma opção e comparando com um dos melhores cenários possíveis (dinheiro razoável e vida feliz) da outra opção.

        Eu podia responder revertendo a pergunta pra você: “Você prefere continuar com a pessoa amada correndo o risco de viver uma vida na pobreza e todos as consequências da falta de dinheiro do que ser rica e ter milhares de possibilidades de encontrar um novo amor e se realizar?”. Porém, vou tentar expor mais como eu vejo a situação.

        Quais os dois melhores cenários possíveis pra cada opção? Viver rico e com o “amor da vida” do lado, certo? Agora, o pior cenário possível de se escolher a carreira/dinheiro é viver pra sempre sem um relacionamento ideal. Já o pior cenário possível para quem escolhe o relacionamento é viver com o parceiro em situações miseráveis (estou excluindo os cenários onde a pessoa perde o que escolheu, ex: perde o empegro/o relacionamento).

        De cara eu já considero o pior cenário possível de se escolher o dinheiro melhor do que o pior cenário possível da outra opção. Porém, tem um outro ponto que é importante, na minha opinião: se você escolhe o relacionamento ao invés da carreira, a tendência é não receber a mesma oportunidade de progressão novamente. Claro que a mesma oportunidade (ou uma equivalente)pode surgir de novo, mas é mais provável que NÃO aconteça. Ou seja, é mais provável que você não avance na sua vida, que essa situação seja o seu topo. Já escolher o dinheiro, abre o leque de possibilidades de arranjar um novo relacionamento, tendo maior possibilidade de conseguir o dinheiro e o relacionamento (melhor cenário possível).

        • Porque no exemplo a pessoa não vai ficar desempregada nem na merda, ela apenas vai deixar de ganhar um salário altíssimo. Nesse cenário, a pessoa perde pouco se recusa a promoção mas perde muito se joga fora um parceiro bacana e compatível. Sério mesmo, pense no brasileiro médio e me diga se “amargar uma longa procura” é pessimismo ou realismo…

        • Eu queria entender melhor essa ideia de que TENDO DINHEIRO há maior possibilidade de se arranjar novos relacionamentos. Porque? apenas interesses? bahh!

          • Rorschach, El Pistolero

            Ge, tendo dinheiro, a pessoa pode ir viajar para diferentes lugares do país ou do mundo, pode ir em festas e outros eventos sociais. Além de poder estudar e se aprimorar (o que já gera conhecer mais pessoas), mas também aumenta o seu próprio nível como pessoa, aumentando as chances de atrair mais do que o “brasileiro médio”.

            • Mas também atrai trocentas pessoas que aparentam estar interessadas em você quando na verdade só querem seu dinheiro…

              • Parece até que não conhece seus amados pobres…

                Tem mulher que cai em cima de homem por causa de qualquer posse ou ostentação, por mais ridícula que seja. (“Ai, ele tem uma moto…”) Interesse tem em tudo quanto é camada social.

              • É nesse sentido mesmo que penso/pensei: tu tendo grana aparecem trocentas pessoas interessadas NO TEU DINHEIRO e não em ti verdadeiramente… então pra que levar uma relação baseada em fingimento só levado pelas aparências? bahh!

                • Olha, não me refiro apenas a pessoas interesseiras. Dinheiro seduz, poder seduz. Muita gente nem está tentando dar um golpe mas se sente atraída pelo status da pessoa, pela coisa do provedor. Olhe para seu par e pense: se quando você o conheceu ele estivesse com uniforme de porteiro na sua portaria ou como trocador de ônibus, você teria se interessado por ele? É um bom exercício…

                  • Rorschach, El Pistolero

                    Pessoalmente, acho que amor é uma coisa construída com o tempo. Mesmo um relacionamento que começou com “interesse” pode evoluir para um amor de verdade.

                    Mas não é esse o meu ponto. Acho que se o grande problema de se escolher a carreira ao invés de um relacionamento é ter de lidar com gente interesseira, então a escolha é mais fácil ainda. Com gente interesseira a gente já lida mesmo sem ser rico…

                  • Ainn Sally! mas… uniforme é fetishe! Atoooron os enfadados! digo… kkk Eu mesma já peguei um motorista de onibus que na epoca ele dirigia a linha que passava no meu bairro e putz! foi muito bom! kkkk

                    • Ok, então pense no homem exercendo uma profissão que não seja da sua admiração

            • Concordo com o primeiro parágrafo, mas atrelar a ter dinheiro o que você escreveu no segundo parágrafo é controverso.

              • Rorschach, El Pistolero

                Suellen, não disse que ter dinheiro é fundamental para aprimoramento pessoal ou que o dinheiro traz aprimoramento automaticamente. As condições melhoram, mas quem quer de verdade, pode conseguir sem dinheiro nenhum e não há riqueza que aprimore gente medíocre…

                • @Rorschach: concordo e acredito que compartilhamos desse seu pensamento. É que sua explanação começou pela premissa “Tendo dinheiro”, o segundo parágrafo começou por “além de” e isso levou a interpretações errôneas.

                  “Olhe para seu par e pense: se quando você o conheceu ele estivesse com uniforme de porteiro na sua portaria ou como trocador de ônibus, você teria se interessado por ele? É um bom exercício…”

                  Não creio ser uma mera questão de almejar status. Envolve também a questão de querer alguém que esteja (pelo menos) no mesmo estágio de vida profissional (não necessariamente o patamar) e cultural. Principalmente nós mulheres. Homem, nem tanto. Alguns deles até preferem amélias ou qualquer outro tipo de mulher simplória, em um patamar inferior, para não ter dor de cabeça ou patricinhas siliconadas para mostrar aos amigos (Acho que isso já falado disso em algum post).

                  “Embora você possa argumentar que a situação financeira seja parte da própria pessoa, me doiria saber que essa parte de mim seria a mais importante para alguém”.

                  Mas aí é que está. Como ficar imune à presunção alheia da nossa situação financeira à medida que progredimos profissionalmente, sobretudo quando a pessoa, para ficarmos no que o Rorschach escreveu, “pode ir viajar para diferentes lugares do país ou do mundo, pode ir em festas e outros eventos sociais”?

                  • Ok Suellen, concordo contigo, e tentando responder ao paradigma apresentado do El Pistoleiro: dai acho que aqui chegamos ao denominador comum de que dinheiro é sim uma variável importante na “escolha”[?] de um parceiro. Mas penso em certo sentido que essa ideia não pode ser levada ao máximo, como na vibe “alicate tem, né?” pensando que dinheiro pode comprar tudo…

                  • “ Mas penso em certo sentido que essa ideia não pode ser levada ao máximo, como na vibe ‘alicate tem, né?’ pensando que dinheiro pode comprar tudo…”

                    Sem dúvida. Diante da questão de que o dinheiro se torna uma variável importante na escolha, torna-se crucial a postura diante da destinação que você dá a seu dinheiro, caso você compartilhe da preocupação do Marok que citei.

                    Mas aqui chegamos a uma outra questão, talvez até mais apropriada ao post do Somir “Se acha”: até que ponto é válido não querer transparecer o que você realmente é (e tem), sobretudo se o que você se tornou advir de uma trajetória merecedora e edificante, para conseguir um relacionamento duradouro?

                    Algo totalmente aplicável caso a pessoa seja uma (herdeira multi)milionária e aí, realmente, torna-se necessário omitir muita coisa a seu respeito (inclusive seu verdadeiro nome) para ter e conquistar a confiança de alguém. Tal qual fez Suzanne Klatten, herdeira bilionária da BMW. Ou então algum contraventor, vai saber. Ou no dia em que você ganhar na Mega-Sena da virada…

                    Enfim, se a pessoa confia no seu taco e tem orgulho do que conquistou na arena profissional, por que não manter esses mesmos sentimentos em se tratando de relacionamento? Quem sabe não encontra alguém tão próspero quanto você em todos os sentidos?

                    • Quem sabe… né? Acho que quem não confia neste sentido em se tratando de relacionamentos é quem não é bem resolvido consigo mesmo. Tendo esse equilíbrio anteriormente discutido entre nós, acho que dá muito bem pra seguir em frente!

  • Sei do que a Sally fala e com certeza priorizo meu relacionamento, que considero saudável e com futuro. Quem sente que encontrou a pessoa certa, não aquela vibe romantica, mais alguem que sabe que está com voce pro que der e vier, que conhece seus defeitos e os respeita, fará o mesmo, quantas vezes forem necessárias.

  • Escolheria carreira, sem pensar. Pra mim, relacionamentos tem prazo de validade, e quando esse prazo acaba, inevitavelmente você vai considerar como estaria sua vida no momento. E entre sozinha e rica, e sozinha e pobre, prefiro a primeira opção.
    Não acho que pessoa alguma valha esse tipo de concessão. Prefiro tomar minhas decisões priorizando o futuro, ao invés do imediato.

    • Mas quem disse que essas são as duas opções? Onde que a gente disse que a pessoa ia ficar pobre se não aceitasse a proposta?

      Priorizar o futuro é ganhar dinheiro? Para mim dinheiro não vale de nada se eu não tiver um relacionamento bacana, saudável e profundo. Talvez você deva rever essa certeza de que “relacionamento para mim tem prazo de validade”. Não precisa ser assim se você não quiser. Reveja suas escolhas, pode ser que você tenha uma boa surpresa…

    • O problema é que se pensar no “pode acontecer”, pode acontecer tudo com qualquer uma das possibilidades.

      CNPJ não vê cara. Já vi um monte de gente aceitar “desafios” e serem mandadas embora em seguida. Empresa manda embora por corte de custos, concordata, redução, alteração de atividade e até por mudança de estratégia. E, sinceramente, ela (empresa) está pouco preocupada se vc deixou o amor da sua vida em outro continente.

      Se for pelo “PODE SER”…

      • “CNPJ não vê cara. Já vi um monte de gente aceitar “desafios” e serem mandadas embora em seguida. Empresa manda embora por corte de custos, concordata, redução, alteração de atividade e até por mudança de estratégia. E, sinceramente, ela (empresa) está pouco preocupada se vc deixou o amor da sua vida em outro continente.”

        Touché !

  • concordo q esta muuuito mais dificil achar alguem q preste do q ganhar dinheiro!
    esse papo de ter varios compativeis eu desconheco. ate hoje nunca conseui achar nenhum amor da vida qto mais varios…

    • Até tem, mas para achar um pode demorar anos e nesse período você passa por tanta merda, mas tanta merda, que desanima

  • Eu escolho carreira.
    Não sei se só tive relacionamento merda, mas hoje em dia penso que ninguém é insubstituível e, sinceramente, dou muito mais valor às minhas conquistas profissionais do que achar um cara para passar a vida. Ainda mais nessa situação, de ser uma oportunidade ÚNICA…até porque eu sempre me perguntaria o que teria sido se eu tivesse aceitado, principalmente se não surgisse nenhuma mais parecida pelo caminho.
    Já me arrependi de uma escolha mal feita no campo profissional e colho os frutos disso até hoje. E também acho que a pessoa pode ser perfeita para passar a vida, mas daqui a pouco ta colocando chifre na sua cabeça ou simplesmente não deu certo. E no final fica a pessoa sozinha, com cara de bunda e uma carreira fudida..
    enfim……eu acredito que não exista só uma grande oportunidade e a pessoa que não tem nenhum impedimento físico ou mental tem mais é que ralar para conseguir as coisas, mas a vida não tá facil pra ninguém..e hoje é o lado profissional que fala mais alto mesmo.

    • Concordo que ninguém é insubstituível, mas a demora e o estresse que se passa até achar outra pessoa compatível me parece maior e pior do que aquele que se passa para achar outro emprego compatível…

      • Isso me faz até ter ‘preguiça’ de começar alguma coisa nova..só o desgaste, joguinhos, etc etc, por isso que sou a favor de tentar não se apegar ao máximo

        • No caso, se você conseguir se firmar em um relacionamento bacana, não vai precisar começar uma coisa nova e passar por tudo isso. Tudo vai depender do seu temperamento, você fica bem sozinha, digo, sem um relacionamento estável?

          • fico sim..na verdade, me sinto até melhor sozinha. Consigo em dedicar ao trabalho, amigos, hobbies…etc

            Por isso também acho que é mais tranquilo para mim tomar uma decisão assim, claro que se eu já estivesse num relacionamento ficaria mil vezes mais difícil ir embora..mas acho que eu nunca me perdoaria se deixasse ir embora uma oportunidade foda de trabalho.

  • Olha, vou apresentar dois argumentos contraditórios:

    Por um lado, NÃO CONSIDERANDO a situação apresentada no texto, e caso eu estivesse solteiro ou estivesse em um relacionamento meio frufru que visse que não iria pra frente, eu preferiria priorizar a carreira à vida afetiva sob a presunção de que pelo menos vou ter meu próprio dinheiro pra me sustentar, coisa que – levado pela extrema desconfiança da bondade humana – não confiaria em ninguém para fazer algo por mim, então… viva eu, euzinho e eu por eu mesmo! Mais ainda, outro argumento pra complementar este é: acredito que primeiro eu tenha que investir em mim mesmo para depois poder “dar” algo de mim aos outros. Mas ok ok, isso levado por uma perspectiva bem mercadológica só pensando no dinheiro e tendo certa frieza circulando por aí.

    Mas, por outro lado, contradizendo o parágrafo anterior E CONSIDERANDO a situação apresentada no texto, sou de acordo com a Sally. Acredito que diante de um relacionamento estável que DEMOROU pra se concretizar e que tu se sinta feliz e realizada com aquela pessoa, eu não desistiria dela em função de uma oportunidade de trabalho. Afina, acredito que a felicidade nesse sentido já é força motora suficiente pra enfrentar qualquer problema JUNTOS! E repetindo o que a Sally apresentou no texto: emprego é difícil sim, mas é mais fácil de se achar do que alguem que preste e que fique a vida inteira do teu lado.

      • agentes da guarda civel jogando spray de pimenta em skatistas( inclusive criancas no local)
        um deles da uma chave de braco para imobilizar os skatistas, joga spray de pimenta na cara do que esta filmando, chama o cara q esta filmando de vagabundo, manda ele sair de lá e etc….

        Ps: onde vc esta morando agora? li em alguns posts que vc nao esta mais no rio….

  • No meu caso a escolha profissional seria sair do país pra estudar, ficar 1 ano fora. Não tem relacionamento que sobreviva a isso, alias, até 1 mês fora já acharia complicado.
    Tenho optado pelo parceiro, porque realmente é difícil achar alguém que valha a pena. O que me resta é pegar o paliativo: estudar fora apenas 1 mês e carregar o parceiro junto. apesar de a carreira dele não exigir tanto que estude fora, não seria desperdício de dinheiro, uma hora ou outra vai ser um diferencial pra uma promoção.

  • Eu ficaria com o relacionamento… Trabalho, certeza que eu arrumo outra oportunidade. Pode dar mais trabalho, pode ser mais custoso em outras áreas, mas tudo ok. Relacionamento é difícil achar coisa que preste. Tem, mas eu sinceramente não tenho o mesmo saco que eu tenho para investir na área profissional.

    • Trabalho você não precisa passar por dezenas de merdas até achar um que preste e trabalho que não presta a gente percebe logo, ao contrário de relacionamento, que às vezes levamos meses para perceber

          • Me deixei deslumbrar pelos benefícios e acabei me iludindo.
            Pelo menos eu posso pensar que os benefícios são ótimos quando estiver com vontade de mandar meu chefe a merda e ir embora.

            • Sabe que eu prefiro benefícios ótimos com fodeção do caralho do que trabalho zen agradável porém sem benefícios?

              • O foda é que eu to ganhando salário de assistente pra arcar com responsabilidade de coordenador e ser tratada como secretária. Se eu quisesse ser secretária podia ter estudado só metade do que estudei né.
                Muita humilhação pro meu gosto.
                Vou fazer outra faculdade e aceitar trabalhar de estagiária, se os benefícios forem bons (hahahaha).

                  • Não, benefícios são coisas como vale alimentação, vale refeição, vale presente de final de ano, convênio médico e odontológico, seguro de vida, previdência privada, participação em lucros e principalmente horário flexível.
                    No emprego anterior eu só ganhava um convênio médico e R$ 140,00 de vale alimentação (pra gastar no mercado). Obvio que eu ficaria deslumbrada né.

                    • “Não, benefícios são coisas como vale alimentação, vale refeição, vale presente de final de ano, convênio médico e odontológico, seguro de vida, previdência privada, participação em lucros e principalmente horário flexível.”

                      *Lágrimas…

      • “Trabalho você não precisa passar por dezenas de merdas até achar um que preste.”
        Sou prova viva de que é preciso passar MUITA MERDA pra conseguir um trabalho decente, que preste e do qual eu sinta ORGULHO. Até hoje, sequer cheguei perto de um assim. Mas espero, um dia.

        • Mas você não precisa vivenciar, quando te chamam, já no primeiro mês, já da para saber que é uma merda. No caso, relacionamento às vezes demora anos para descobrir…

          • Depende, Sallyta. Meu último emprego deixou sequelas e só fui perceber o quão NOCIVO era quando minha saúde já estava afetada. Talvez tenha sido tapada, mas demorou bem mais que 1 mês pra perceber que não seria/era uma boa experiência…

              • Percebi após 1 ano e ainda segurei por mais ALGUNS anos. Pelo salário por um certo medo de não achar algo melhor no mercado.

            • O que aconteceu? Eu tive um cujo chefe era tão ruim (pessoal e profissionalmente) que nós instituimos a hora do desabafo, quando todos os funcionários iam chorar no banheiro…

              Fiquei só até conseguir outra coisa, mas me afetou por um bom tempo, inclusive na carreira, já que tudo o que eu fazia antes GOSTANDO, ficou penoso e chato.

              • Carol hoje eu tive um desses momentos de desabafo, lembrei do seu comentário.
                O que acha de fazermos um site pra falar dos chefes ruins, com nomes fictícios (a gente ia falar que é fictício, mas colocaria o nome real), pra alertar as pessoas porque né… eles fazem 1 zilhão e meio de testes com a gente, a gente fica toda iludida achando que vai ter um emprego bacana com um chefe legal e toma no nariz. Nunca tem ninguém pra alertar, não tem como saber.
                Não seria antiético porque seria uma forma de alertar as pessoas, quem estiver desesperado por um trabalho vai aceitar de qualquer forma, mas ninguém mais ter que se sujeitar a essas ilusões.
                Tenho ideia até pro domínio! hahaha

                • Hahaha… é bem por aí mesmo… São campeões de manipulação em entrevistas. Quando vc entra e vê a verdade… Já é tarde.

                  Uma das meninas teve que fazer tratamento psicológico, outra voltou para a empresa antiga (e iria até por menos do que ganhava antes) com seis meses de área, e eu fiquei um ano. Lindo!!! Pessoa sensacional… Definitivamente não vale a pena.

                  Sally, no aguardo dessa postagem!!!

  • Eu tb escolho o parceiro, mas antes disso, essa escolha será muito bem trabalhada dentro de mim. É minha escolha, e eu tenho que ter bem claro na minha cabeça que a única pessoa que deve arcar com essa responsabilidade, do que, por exemplo, eu encontrar no futuro, o preço disso será minha responsabilidade. Não acho certo responsabilizar ninguém pelas minhas escolhas. E não precisa ir muito longe como o exemplo que vcs deram hj. Isso acontece o tempo todo. O Somir falou disso ser um pote de mágoa em potencial, eu concordo! Mas a pessoa tem que ter sua escolha muito clara e muito consciente pra não se deixar levar por essa armadilha. Por isso que eu não sei se ao contrário eu aceitaria alguém abrir mão por minha causa, não é todo mundo que assume suas responsabilidades, é sempre mais fácil transferir para terceiros quando se está frustrado. Isso sim eu não tenho saco! Eu não tolero.

    • Mas você decidiria pela outra pessoa? Se a pessoa falasse “Eu estou abrindo mão desta promoção porque não quero me separar de você”, você terminaria com ela para ela ir? Se alguém fizesse isso comigo eu ia ficar tão puta, tão puta, tão puta…

      • Não decidiria pelo outro porque tenho consciência que aí seria eu não permitindo que a pessoa assuma o que é dela. Acho que não me expressei legal.

        Se a pessoa falasse “Eu estou abrindo mão desta promoção porque não quero me separar de você”, eu não terminaria de forma alguma, mas procuraria deixar tudo às claras. Já passei por algo parecido e não foi legal. Não houve “eu me responsabilizo por isso”, o que houve foi “eu te responsabilizo por isso”, jogos de culpa em último grau. Me fiz entender?

        • Sim, entendi. Daí o erro foi na escolha, escolher alguém imbecilóide que não se responsabiliza pelas escolhas que faz. Essa para mim é uma das grandes dificuldades nas relações humanas em qualquer área: as pessoas não se responsabilizam, a culpa é sempre do outro. Tá difícil achar alguém que se responsabilize pelas próprias escolhas

          • O erro pode ser a escolha, pode ser a imaturidade da época, inclusive a responsabilidade de ter o dedo podre, a responsabilidade de fazer concessões e achar ou exigir que o outro corresponda as suas expectativas, até a responsabilidade de se permitir viver algo assim.

            Sim é difícil encontrar quem assuma a responsabilidade. Sei que aqui se fala de uma relacionamento onde se há muita cumplicidade, comprometimento, aquela noção de que ambos estão em um mesmo barco. Por isso eu acho necessário colocar as coisas às claras. Acredito que é uma maneira de abordar o assunto, principalmente quando não se está claro. Isso, pra mim é tb uma maneira de assumir a minha própria responsabilidade e um direito meu de definir limites de responsabilidades.

          • “Daí o erro foi na escolha, escolher alguém imbecilóide que não se responsabiliza pelas escolhas que faz.”

            O problema, Sallyta, é que enquanto o relacionamento está agradável, saudável, satisfatório, dificilmente o parceiro dá sinais TÃO evidentes de que é, no fundo, um IMBECILÓIDE. Se porventura as coisas começam a desandar, muitos parceiros/companheiros (de ambos os sexos) não sabem lidar com as possíveis mágoas ou sentimento de rejeição e USAM, SIM, de todos os artifícios ao alcance para sensibilizar e até agredir o outro, que (geralmente) deu causa ao término. Inclusive jogar a responsabilidade por ter deixado uma grande oportunidade profissional passar em prol do relacionamento. Arrisco dizer que a MAIORIA das pessoas agiria assim.

            O sentimento de perda/rejeição é um dos menos toleráveis para o ser humano. Pouquíssimas pessoas são SEGURAS e BEM RESOLVIDAS pra lidar com isso. Tanto assim que a maior parte dos DIVÓRCIOS não acontecem em BONS TERMOS. É comum as brigas, barracos, baixezas, mesquinharia, alienação parental (quando usam até os filhos pra causar dor no outro) etc. Tem um ditado popular que diz: “Você só conhece uma pessoa REALMENTE quando se separa/divorcia dela.” Não duvido de sua veracidade.

            • Eu acredito nesse dito popular sim. Mas a pessoa dá sinais ao longo do relacionamento, pois existem momentos de pequenas rejeições e a pessoa já vai mostrando as garrinhas…

  • Pessoalmente, por um lado, escolher a carreira em detrimento do relacionamento pode fazer com que o (eventual) relacionamento com uma ‘pessoa menos certa’, mesmo não necessariamente insatisfatório, afete sua carreira. Ter mais dinheiro, sem dúvida, “sobe o nível” nas possibilidades de relacionamentos, mas, no fim, infelizmente o que mais tenho visto é gente que, por priorizar a carreira, acabou justamente prejudicado nela por problemas e desgastes decorrentes de escolhas afetivas baseadas em outras premissas.

    Por outro lado, priorizar o relacionamento com a pessoa mais compatível pode trazer benefícios a longo prazo até mesmo para a carreira. Alguém com mais afinidade e identificação contigo poderá, de alguma forma, te ajudar ou pelo menos te dar o sossego suficiente para que se busquem novas oportunidades no futuro, por que não, até melhores do que essa de que se abriu mão. E, principalmente, mantendo o que você obteve até agora, o que não é pouco hoje em dia.

  • Hoje eu sou Team Somir. Se a situação fosse inversa, eu não ia aguentar a pessoa eventualmente jogar na minha cara que “perdi a oportunidade X por sua causa”.
    Dinheiro não compra o amor, mas posso pagar garotos de programa, o que pra mim tá bom já.

    • Erro na escolha. Se a pessoa joga na sua cara é porque ela é babaca e infantilóide que não assume responsabilidade pelas suas escolhas. Uma pessoa bem resolvida não faz isso. Eu mesma já fiz essa escolha na minha vida e não me arrependi e jamais joguei na cara da pessoa enquanto estava com ela.

      • Mesmo que a pessoa nunca falasse nada, ainda assim eu iria me sentir responsável por isso, e acho um fardo muito pesado pra por em cima de alguém. E eu sigo a filosofia do “Não faça pros outros o que não gostaria que fizessem pra você” sempre que possível.

        • Mas quem disse que o que você não gosta incomoda o outro? Não decida pelo outro, é feio tirar o direito do outro de decidir, ainda mais quando você o faz impondo regras que são suas e podem não ser dele… Porra! Você vale a pena, mulher! Você vale mais do que o emprego do cara! Se o cara quer abrir mão da promoção é porque você vale a pena, caralho! Aceite isso: VOCÊ VALE A PENA

  • Minha resposta: priorizo a carreira.

    O (quem sabe momentâneo) desinteresse em relacionamentos até facilitou o foco no trabalho e na adaptação a meu novo lugar, quase quinhentos quilômetros longe de minha terra. Ninguém me encoleirando via celular, ninguém para ficar agradando o tempo todo. Poupo considerável energia e a transfiro para o trabalho. Se aparecer relacionamento, será mera consequência e sinceramente não farei esforço algum para que dure.

    Explico, ainda, minha mortificação interior: na minha vidinha inserido na elite de cidade pequena que eu vivi até o fim do ano passado, travei contato, digamos, excessivo com mulheres interesseiras/putas. Eu era tipo amigo de jogador de futebol, só vivia de migalha. A minha turma de amigos (mudei o círculo prejudicial de amizades, graças a Odin) era chegada numa rave; eu não tinha verba suficiente para bancar balinha/acidozinho — aí soldadinho pelado não dança e muito menos trepa. Ok, não fui celibatário e nunca namorei, mas minha vida sexual foi que nem curva de rio, só juntou IMUNDIÇA. Só periguete de perifa mesmo. Fiquei meio perturbado… Eu acho.

    (Daqui a algum tempo posso arranjar algum cobertor de orelha, já que um dos sintomas de perturbação mental é a falta de coerência, vide meu comentário)

    • Gente… vocês andam tendo uns relacionamentos meio estranhos… “ninguém me encolera no celular”, como se um relacionamento presumisse que a pessoa o faça!

      • É aquela história, Sally… Gato que leva tijolada não dorme em olaria. Até deixar de ser arisco demooooooora. Quando meu período de “desintoxicação social” terminar, procurarei ter um relacionamento normal. Hehe

        • Erro seu, erro feio seu, de dar tanta importância a uma maluca do passado a ponto de deixar contaminar suas escolhas e relacionamentos do presente. Não se dá importância para gente doida! Reveja isso.

            • É com carinho, juro que a intenção foi boa. Não dê importância a gente de merda a ponto dessas pessoas continuarem influenciando sua vida mesmo depois de terem saído dela.

              Juro mesmo que é com carinho.

              • Tá bom, mas não se irrite! rsrsrs. Claro que eu captei as boas intenções. E chega desse clima confidente, parece aquele momento em que todo mundo tá bêbado e um abraça o outro chorando, pombas! Amanhã taca um post pra quebrar na solda, pra chegar no veneno, aquelas coisa caótica uehuehuehuehe

            • Il scelto, parla italiano? vero?

              Olha, por um lado não tiro a razão da Sally, concordo com ela e agradeço também o “tapa virtual” nas palavras do Scelto rs.
              Mas por outro lado Sally, eu sou mais ou menos como o Scelto viu? não tiro a razão dele! O passado cruel me condena[?] sou traumatizado em certa medida de forma que não consigo muito acreditar na bondade humana [Dostoievski feelings?] e sou desconfiado de tudo e de todos. Reconheço em certa medida que isso é um empecilho que atrapalha um pouco meu envolvimento com pessoas. Mas fato vero, acredito que para se curar esse problema só muita dose de afeto e carinho mesmo rsrs

              • Uma coisa é aprender com a experiência adquirida, outra coisa é deixar um trauma reger a sua vida. Se depois de muitos relacionamentos você aprende, por exemplo, que não é saudável ficar grudado, que não é bom se manter em um relacionamento onde não há respeito, etc, é aprender com a experiência. É uma análise racional dos erros junto com a iniciativa de corrigi-los. Isso é positivo.

                Já no trauma, não há racionalidade, há uma generalização que te paralisa, que tem fecha para o mundo. O trauma não está ligado a experiências passadas e sim a pessoas passadas. Gente cocô tem em tudo quanto é canto, mas nem por isso todo mundo é uma merda. É só catar, tem gente que preste sim. Principalmente aqui, no Desfavor… hahaha

                Falando sério, ponham uma coisa na cabeça: relacionamento são bons e maus momentos, todo mundo em algum momento vai te fazer sofrer, a questão é escolher por quem vale a pena sofrer.

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