Flertando com o desastre: Auto-imagem.

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Alguém aí já tirou dez segundos para reparar como estão as fotografias tiradas pelas pessoas hoje em dia? Não me refiro à qualidade técnica e sim aos protagonistas. Tirem dez segundos para reparar no quão ridículas estão ficando as fotos. Dá tristeza que as pessoas achem esse tipo de coisa bacana.

Creio eu, do alto do meu romantismo, que a intenção da fotografia seja capturar um momento legal da vida da pessoa, um momento do qual ela queira se lembrar depois, um momento que ela queira compartilhar com entes queridos em um futuro. Talvez um dia tenha sido assim. Hoje, o brasileiro médio tira foto com a mesma intenção que faz quase tudo na vida: se promover, se exaltar e fazer parecer determinada imagem perante terceiros. Ostentar ao mundo algo, geralmente muito equivocado em uma escala de valores inteligente.

Pare para avaliar um ábum de fotos de um brasileiro médio qualquer. Observe. Não são fotos de momentos felizes que a pessoa vai querer relembrar, são fotos onde a pessoa saiu gostosa, sarado, bonito ou sensualizando. São fotos onde de alguma forma a pessoa conseguiu ostentar alguma coisa: um bem material, um lugar que ela considera “tiração de onda” estar frequentando ou até um belo decote. A foto virou uma máquina de autopromoção barata. E, é claro, mais uma forma de evadir a privacidade.

Ainda fico chocada com pessoas que, ao se prepararem para tirar a foto não se preocupam em retratar aquele momento e sim em arrumar o cabelo, mostrar o muque, o decote ou fazer biquinho. A foto passou a ser um EU: EU tenho que estar bonito, EU tenho que aparecer, EU tenho que parecer magro, EU, EU EU. Egocentrismo e evasão de privacidade estão cagando as fotos modernas. Tanto é que elas estão ficando todas iguais, quase que padronizadas.

Dificilmente você vê uma foto espontanea, criativa, divertida. É sempre gente tentando se promover de alguma forma: promover seu corpo, seus pertences, sua vida falsa ostentada em redes sociais. Gente querendo mandar recado, mostrar a determinadas pessoas que está ótima. Coitados, eles não sabem que o primeiro sinal de que a pessoa não está bem são fotos ostentando o quanto se está bem.

Não é saudosismo. Eu não acho nada bonito aquelas fotos de antigamente, posadas de forma dura e impessoal, com pessoas que mais parecem bonecos de cera. É tristeza mesmo, por ver a mediocridade chegando às fotos. Sou fã de fotos, acho do caralho, acho mágico poder eternizar um momento seu e revê-lo quantas vezes quiser. Sinto pena que um recurso tão valioso esteja sendo usando por anencéfalos sem camisa e anencéfalas fazendo bico de pato.

Saudade das fotos onde o foco era o momento vivido e não a pessoa, seu corpo, seu cabelo, seu decote. Sou de um tempo onde foto que priorizava pessoa era foto de book de modelo ou de publicidade. Talvez porque nesse tempo uma minoria possuísse máquina fotográfica. Popularizou fodeu, como quase tudo nessa vida. Principalemente esses celulares de última geração, que vem não apenas com câmeras de excelente qualidade, como também com um recurso que eu apelidei de “vergonha alheia”: aquela câmera interna que te permite ver na tela do celular como vai ficar a foto antes de bater. Fodeu ao quadrado, neguinho passa horas fazendo caras e bocas para o próprio celular. Fazer isso deveria ser considerado um teste positivo para anencefalia.

É muito vergonhoso ver as pessoas se paquerando no celular antes de tirar uma foto. Foto espontanea nem pensar, a pessoa faz caras e bocas, testa diferentes ângulos e invariavelmente faz aquele bico de pato medonho. Não raro ela deixa passar o momento que estaria supostamente querendo retratar, mais preocupada em checar sua aparência no visor do celular. Chega a dar pena, porque aqui entre nós, quem é bonito pode tirar foto chupando macarrão que continua bonito. Todos esses atos preparatórios para uma porra de uma foto são típicos de gente feia. Gente que tira cem fotos para conseguir uma boa, que só ficou boa porque, por algum motivo, a pessoa não está parecida com ela mesma na foto.

Adoro ver fotos de pessoas sorrindo, gargalhando. Gente rolando no chão, gente conversando. Gente que não percebeu que estava sendo fotografada. Gente espontânea é sempre mais bonito. Quase não vejo mais. Também… pudera. No que alguém puxa um desses celulares a mulherada automaticamente faz algum gesto estilo meme, ou bota a mão na cintura ou faz o famigerado bico. Ficam todas iguais nas fotos, uma falta de personalidade coletiva eternizada para sempre em um retrato. Os homens costumam fazer sempre o mesmo sorriso padrão, ou dar aquela cruzada de braço mais do que ridícula na tentativa de fazer seu bíceps parecer maior. Estou com exaustão visual dessas coisas, sabe? Não consigo mais nem ver sem soltar uma onomatopéia pejorativa. Sério mesmo.

Nas fotos modernas todo mundo está feliz, está com um sorriso plastificado, está com uma pose programada. Ninguém nunca está sujo, descabelado ou confortável, mesmo quando a situação pede. Nunca esqueço do dia em que estava com um grupo de amigos em uma paintball e depois de uma partida nos reunimos para tirar fotos: as mulheres se recusaram a posar antes de lavar o rosto, passar maquiagem e escovar os cabelos. Porque este é um mundo tão cagado que periga alguém até acreditar que uma panaca toda escovada e limpa acabou de jogar paintball. É o mundo das aparências.

Ninguém quer retratar o momento pelo que ele é, as pessoas querem pegar aquele momento e fazer com que ele pareça algo que lhes seja mais benéfico, que lhes dê algum status. É autopromoção full time. Mas o pior não é isso. O pior é que são péssimos publicitários: o que eles consideram como autopromoção qualquer pessoa com mais de dois neurônios costuma considerar como vergonha alheia, demérito ou simplesmente vexame. Xinga aí, chama de velha, mas na minha opinião é tããão ordinário uma menina postar uma foto segurando um copo de bebida… Feio mesmo, desnecessário. “Olha! Olha como eu bebo!”. Vamos tirar onda com as coisas certas, só uma vez na vida? Foto de mulher bebendo me parece infantil e vulgar.

Igualmente podre é homem tirando foto com garrafa de bebida. O que é homem posando com garrafa de Absolut? FILHO, ESCUTA A TIA SALLY: ABSOLUT É BEBIDA DE POBRE! É falta de berço posar com garrafa de Absolut! Se for vazia, deveria acarretar prisão. Ninguém com um pentelhésimo de sofisticação posaria com uma garrafa de Absolut, a menos, é claro, aquele grupo de pessoas que não tem dinheiro para comprar uma garrafa de Absolut e por isso presume que uma foto assim gera algum tipo de status. Homem posando com garrafa de bebida é tão idiota e infantil…

E aquela foto sem contexto algum, que você percebe gritantemente que a pessoa tirou dela mesma? Nem precisa ser aquela clásica de pobre na frente do espelho ou aquela com o quarto de fundo tirada via webcam. Qualquer foto sem contexto, onde o único motivo da foto é você mesmo, é meio vexaminosa. Denota um mix de autoestima baixa com necessidade de afirmação e uma pitada de pobreza e cafonice. O que leva uma pessoa a tirar trocentas fotos de si mesma e depois postar tudo na Rede Social Whatever? Se amem. Não façam isso. Se as mães de vocês não lhes deram essa dica, a Tia Sally dá: isso depõe contra a pessoa. Muito.

Mas a pessoa se acha super importante. Ela acha que o mundo todo quer ver trocentas fotos dela mesma, nos mais diversos ângulos, nas mais diversas roupas. Daí quando alguém rouba essas fotos, passa um batom falso no Paint e começa a responder perguntas usando essa foto como pano de fundo, a pessoa reclama. Bem feito. Abre o olho, você pode ser o novo rosto da Somira Responde.

Me dói de verdade que as fotos de hoje estejam tão desinteressantes. São basicamente uma ode ao ego do fotografado. Muitas vezes na hora de tirar uma foto que supostamente deveria ter como foco principal outra coisa que não a pessoa (por exemplo, uma foto na Torre Eiffel ou em qualquer outro monumento) o egocentrismo da pessoa a faz cortar o cenário para centralizar em si mesmo(a), de modo a que nem sequer se torne identificável onde foi tirada a foto.

Essas fotos programadinhas, egocêntricas, autopromocionais são tão cansativas… Será que um dia as pessoas voltarão a tirar fotos realmente interessantes? Será que um dia as pessoas sentirão falta de retratar os momentos importantes de suas vidas e não seus cornos? Porra, sua cara seus amigos conhecem, o que eles querem ver são os momentos que você está vivendo.

Outro dia vi uma foto em que uma colega minha que acabou de parir fazia bico e se posicionou de forma a tapar parcialmente o rosto do próprio bebê na foto com o braço para alcançar a pose padronizada de quem manda um beijinho. Sabe… daí coloca a legenda “Fulana chegou” (sendo Fulana o nome do bebê). Fulana chegou e você aí, mais preocupada em fazer bico do que em mostrar seu próprio bebê. EU, EU, EU. Por isso viram uma merda de mães, porque não sabem abrir mão do EU, porque não admitem que quando se tem filhos o EU deve ficar em segundo plano e o filho ser prioridade. Não, não. Colocar filho como prioridade seria “se anular”. Então tá. Assim até eu tenho filhos. Meia dúzia.

Um recado para quem tira essas fotos de si mesmo, que eu já dei várias vezes, das mais diversas formas: VOCÊ NÃO É TÃO INTERESSANTE. Não adianta encher seu álbum de fotos com foto sua de frente, foto sua de lado, foto sua de costas. Ninguém quer ver você nas fotos. Uma foto que se resume a você é uma foto vazia. Foto, como qualquer coisa nesta vida, tem que ter essência, profundidade, propósito. Uma foto da pessoa, pela pessoa, é uma foto sem alma. Fotografe momentos, ocasiões. Seus cornos todo mundo conhece, todo mundo está cansado de ver. E, rosto por rosto, corpo por corpo, certamente tem muitos melhores do que você na internet.

Um dos desdobramentos dessa futilização das fotos é que a maior parte das fotos que povoam esses álbuns públicos da vida são individuais. São fotos do dono do perfil sozinho, nos mais diveros ângulos. Seria coisa de gente que não nasceu bonita o suficiente para ser modelo e se realiza por ali? Ou coisa de gente que não nasceu bonita o suficiente para ser modelo nem tem autocrítica e posta essas fotos ali na esperança de ser “descoberta” por um caça-talentos? Ahhh… a história do caça-talentos, uma das maiores lendas urbanas que tem. Todas as famosas estavam na praia ou na rua quando foram abordadas do nada por um caça-talentos, de tão lindas que elas eram. Meus amores, isso não existe. Palavra de quem já foi modelo.

Mesmo as que são coletivas, continuam todas iguais: o grupinho parado de frente ou de lado, com a mulherada fazendo meme, fazendo bico e jogando o cabelo para cobrir o braço gordo. O mesmo sorriso, a mesma pose, a mesma porra de mão na cintura. O mesmo cabelo alisado em todas as cabeças, a mesma barriga encolhida, a mesma preocupação: “tenho que parecer linda”, sempre de olho no que o outro (inimiga, ex-namorado, ficante ou quem quer que seja) vai pensar quando ver. A foto não é para a dona guardar o bom momento e relembrar depois, a foto é pensando em terceiros. Fulano tem que ver o quanto a pessoa está se divertindo. Aff.

As coisas que verdadeiramente interessam estão sendo deixadas de lado. Ok, dicurso de gente velha, eu sei. Mas tem um fundo de verdade. Quantas fotos você tem sozinho e quantas fotos você tem com seus pais, com seus irmãos, com seus avós, com sua família? Se o seu pai ou sua mãe morrerem amanhã, você tem bastante fotos para olhar e se lembrar deles com carinho? Provavelmente não. Mas tem dúzias de fotos fazendo bico de pato na frente do espelho. Eu sinto pena de gente assim, mas também sinto pena de mim mesma por viver cercada de gente assim.

Ao tirar uma foto, a pessoa deveria se perguntar: o que eu quero passar com esta foto? Qual é o contexto? O que exatamente daqui eu quero eternizar? Caga regra, eu sei. Mas nesse mar de futilidade e evasão de privacidade, as pessoas deveriam tentar. Dá trabalho mas é muito mais digno se diferenciar do brasileiro médio. Não dou nem vinte anos para o brasileiro médio voltar a andar de quatro. Do jeito que as coisas estão, um diferencial da massa é o melhor invesimento que alguém pode fazer na sua imagem.

Outra coisa: expor trocentas fotos suas em rede social é se desvalorizar. Qualquer um pode te ver nos mais diversos ângulos, nas mais diversas roupas. A banalização de si mesmo é uma armadilha na qual muitos caem. Parece clichê, mas uma verdade: o diamante é caro porque é raro. Se você é pouca merda, não tem o que preservar, joga trocentas fotos para o mundo ver. Se você é especial, se preserva e poucos tem o privilégio de ver a sua cara, ou a sua casa, ou a sua intimidade. Se preserve, faça da sua presença, do seu rosto, do seu corpo, um privilégio para poucos.

Mas não, as pessoas se oferecem em rede social como em um supermercado de gente, à procura de cantadas, de parceiros, de aventuras. Sabe o tipo de gente que essa atitude atrai, né? Depois reclamam que só tem vagabunda ou canalha no mundo. Não se pesca salmão com isca para siri. E para aqueles que pensam que foto é indispensável para fazer amigos ou encontrar relacionamentos na internet, fiz grandes amigos aqui no Desfavor que inclusive convivo pessoalmente e tudo começou sem mostrar a cara. Quando não há foto, as chances da pessoa estar interessada no que você é por dentro são bem maiores.

Eu sei, eu sei. Todo o romantismo que eu não tenho nas relações afetivas eu tenho na forma de reger a minha vida e meus valores. Eu sou uma fodida obsoleta que insiste em remar contra a maré. Mas não se enganem, eu não quero mudar o mundo, quero apenas encontrar outros fodidos e obsoletos como eu para com eles estabelecer uma relação de amizade, porque puta que pariu, ando me sentindo muito sozinha ultimamente.

Para dizer que eu só não posto foto minha porque sou gorda e feia, para dizer que eu tenho inveja de você ou para dizer que se sentir solitário nos dias de hoje é indicativo de inteligência: sally@desfavor.com

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Comments (274)

  • Texto bom…
    Comecei amando e super concordo.Mas toda a amargura com a qual se refere de forma pejorativa a pessoas que fazem este tipo de merda, tirou a credibilidade da autora e me deu preguiça….Parecia mais indiretona para alguém “pobre” e “feio” sei lá.. As pessoas além do bom senso, deveriam ser mais práticas, principalmente na hora de escrever uma coluna que tinha tudo para ser bacana…

  • Caracas que texto foda.

    Não li todos os comentários para ver se alguém tocou nesse ponto:

    FOTÓGRAFOS DE BARES/BOATES QUE MOSTRAM AS FOTOS PARA AS PESSOAS VEREMSE ESTÁ BOM!!!

    Ah não…tira outra, essa não ficou “boa” não.

    Que palavrão isso merece?

    • Eu já acho a ideia de um fotógrafo de boate meio asquerosa, pois vão jogar sua cara na internet para o mundo todo ver sem critérios. Agora gente que além de se expor a isso ainda fica escolhendo foto merece ser trancada em uma biblioteca por seis meses.

      • Até 2008 (mazomenos), os fotógrafos da night da minha cidade fotografavam, anotavam o nome e tchau! Você não via a foto (e por isso, me f* numa certa ocasião, ainda bem que deletaram ela depois que solicitei, kkkk). Mas hoje, eles mostram a foto e, com isso, se vê aquela pessoa (guria em 99% dos casos) se “adonando” do fotógrafo, pedindo para tirar muitas outras, já que, na opinião cega dela, a foto tá sempre ruim. Isso cansa, mas ainda bem que já não participo mais dessas buatchys onde os fotógrafos normalmente vão.

  • Eu lembrei que tem uma moça que publica fotos dela diariamente, às vezes mais de uma. Acho que vou postar esse texto no facebook.

  • Putz, meeuuu….. Tem uma prima minha que tem 327 fotos no facebook dela.
    TODAS, eu disse TOOODAAASSSS são dela mesma…nada mais deprimente.
    Acho que ela queria ser modelo mas a ausência de beleza não deixou, o pior é que ela se acha lindaa, mara, poderosa, aaafffff.
    entope minha linha do tempo com “Fulana publicou 856978455697822135 fotos novas”
    Muito chatooooo!!!!

    • Cada vez que uma pessoa posta uma foto dela mesma isso aparece no SEU perfil?

      Caralho! Facebook é mesmo uma coisa insuportável!

      • É possível ocultar as postagens de outras pessoas… O problema é que no facebook não dá pra “filtrar” informações. Tudo que uma pessoa posta aparece, às vezes até o que os amigos dela posta também aparece. Um saco.

        • É a fofoca institucionalizada: o próprio Facebook se encarrega de espalhar qualquer informação que você coloca! que meeeerda!

      • kkkkkkk sim, querida Sally. Até que vc bloqueie ou escolha não receber todas as notificações. Mas demorei pra descobrir isso e quis cortar os pulsos várias vezes até acabar com essa tortura….hahahahaha

  • ADORO AS FOTOGRAFIAS CONTEMPORÂNEAS E O FOTO-CHOPP ! O FOTO-CHOPP É UM RECURSO ÓTIMO PARA ILUDIAR OS CORAÇÕES APAIXONADOS…

    O HUGUINHO DEVE SER UM DAQUELES COLECIONADORES DE FOTOS-CHOPP`$ QUE SÃO VISTOS ENQUANTO A ÁGUA DO CHUVEIRO ESCOA PELO RALO SEM MOLHAR NADIE.

    APOIO A TRISTEZA E A LUCIDEZ DO POETA; VIVER É PRECISO…

    • Vc é Cego. Não somos surdos.

      Espero que por esta fixação pelo Huguinho, vc não tenha pensamentos lascivos também no chuveiro. Seria (ainda mais) doente.

    • FotoChopp… Denominação brilhante! [:D]

      Tratamento de imagens pode ter o mesmo efeito da manguaça, o que torna muitas das imagens um porre.

      Ah, e vamos falar sério… Tá pra nascer algo mais ridiculo que aquele biquinho que chamam vulgarmente de “bico de pato”. A coisa mais clichê na internet é ver uma garota qualquer tirando foto pro espelho dentro do banheiro.

      Sério, essas imagens parecem dizer: “Ai solidão, solidão demais, tô FOREVER ALONE, sozinha demais a ponto de ficar na parada de ficar admirando minha aparência querendo ver se sou realmente bonita e se alguém me quer.”

      É a turma da AUTOESTIMA ZERO.

  • Nao chegay a ver a tal foto de batom photoshopado, mas me sentiria honrado de ter minha feice representando Somira Responde. Eu posso ensinar vcs a usar Vick Vaporub no sexo oral!

      • Seria não fazer o que exatamente: a foto ou o vick? hahaha
        Sally, sabia que vc é uma musa da comunidade gay? Se eu fosse mulher, gostaria de ser parecida com vc.
        O Desfavor aqui em Minas também é muito conhecido, mesmo vc dizendo que 90% dos leitores são de SP. Tanto que trabalho em call center e geral aqui quando tipo cai uma ligação muda e tem que cadastrar cliente potencial, é muito comum o pessoal nomear com Lindamar, Lindamar Paz Justiça Liberdade, etc…

        • Eu sou um traveco preso no corpo de uma mulher. De mulher eu tenho muito pouco… talvez por isso a afinidade

          Olha, se estão dando esses nomes, não é por causa do Desfavor não, porque a Lindamar quase não dá as caras aqui. Deve ser um pessoal do Orkut!

  • Já aconteceu de me pedirem adição de fotos em redes sociais. O motivo da pessoa: queria saber como eu tava. Posha. Pra saber como eu tô, é só me perguntar. Não precisa de foto.

    • Pior uma “parente” minha que reclamou que meu marido e eu postávamos as mesmas fotos. Fiquei na dúvida: se começaria a pedir a opinião de quais fotos postar ou se iria deletar meu perfil? Decidi pela segunda opção, já que estava achando o Face um m* mesmo (meu marido acabou seguindo o meu exemplo). Hoje essa “parente” tem que ficar catando notícias sobre nós com os meus sogros, já que desistimos do círculo de amizades de pessoas como ela, ainda mais via internet.

  • Foi assim que o Facebook matou o Orkut, porque no Orkut a pessoa podia fazer fakes e zoar ou conversar sério em comunidades, já no Facebook a babaquice domina nas fotinhas ridículas.
    Album legal é aquele que vc pode abrir e contar a estória das fotos pros amigos, agora esses de Eu, Euzinha, Minhas Fotos, Eu mesmo… aff. Vai falar o que? No dia que eu mostrei minha bunda, olha meu bico, veja como sou bebum sempre de copo na mão = sinônimo de imbecilidade.

    • Nesse ponto o Orkut dá de mil no Facebook. Havia comunidades e temas as serem debatidos, se você soubesse escolher a comunidade achava até diálogos e pessoas interessantes!

      • Pior. Sou do tempo do início do orkut (2005), antes do bum de lixo virtual. Em 2009, fui para o Face, quando ainda não era moda entre os brasileiros. Acabei deletando os dois em 2012, já que já não achava mais proveito nas coisas que lia ou via. Até confusão tentaram me colocar no face, mas em vez de dar trela, bloqueei todo mundo sem dizer uma palavra (o que, provavelmente, deve ter deixado o povo mais p* da vida ainda).

  • Momento FACEPALM da semana: Rafinha Bastos de Rapina repercutindo sobre certo filho do Eike Bananão (que não é o atocha-Thor) ter mudado o seu status de relacionamento no Facebook.

    Ainda colocando como “D.E.N.Ú.N.C.I.A.”… Tsc, tsc!

  • Nossa, falou tudo!
    Concordo que isso seja coisa de gente com baixa autoestima, porque quem é seguro de si não precisa se fazer de fodão em trocentas fotos forçadas, fingindo ser o que sabe muito bem que não é. Mas como o brasileiro médio prefere se autoiludir…

    • O brasileiro médio é vira-lata por excelência: finge que é fodão como mecanismo de defesa por ter uma autoestima lá no chão…

      • Conheço esses tipinhos .Minha ex cunhada era assim.Mais de 20 anos no lombo e tentava convencer a todos o quanto est Que tentava passar o quanto estava bem consigo mesmo. Para isso não economizava nos decotes e roupas justissimas pra que ao menos os pedreiros bagaceiros a assediassem.Ou então aquelas ”amigas” super fofas jogassem confete.O incrivel é que qdo se deparava com alguem que comentasse algo sobre o cabelo que não havia combinado ,ou fizesse alguma piadinha sobre ganho de peso ou roupa estranha, simplesmente trocava a cor da juba,ficava dias a base de agua e se disfazia da roupa. Ou seja autoestima 0. O que nos leva a crer que quem muito se garante é mais inseguro que um nerdzinho espinheto de 13 anos.

  • Fotos tiradas de cima, com a mulher fazendo bico e mostrando os peitos…piriguete de facebook! Sally, creio que nunca concordei tanto com um texto. A ideia da fotografia para mim sempre foi eternizar um momento. Infelizmente a câmera digital fodeu com o negócio! Acho triste ver menininhas se exibindo na internet com aqueles books feitos por elas mesmas cheias de biquinho, peitos etc. Na minha opinião é carência, porque a necessidade de chamar atenção é gritante!

    • De adolescente a gente perdoa tudo, porque é uma raça sem cérebro mesmo, resta sentir pena. Mas ver gente adulta fazendo isso é de revirar o estômago. Daí quando você descobre que a maior parte dos adultos se portam assim, só resta vomitar. O brasileiro médio é nojento.

    • Sallyta vc reparou que o que fodeu de vez com as fotos foi a camera digital? Antes, neguinho pensava mil vezes antes de bater uma foto pra não desperdiçar o filme. Resultado, eram fotos de passeios, de parentes, de momentos importantes .A proliferação dos biquinhos veio com a popularização da era digital.

  • Ah, adorei o texto.
    Tinha um cidadão no meu fb assim.
    Meu Deus, o cara tirava foto dele próprio d-i-a-r-i-a-m-e-n-t-e do interior do seu possante indo ao trabalho. A única coisa diferente entre as fotos era a cor da camisa (polo) e sempre com uma mensagem igualmente escrota “Bom dia a todos”, “Bom trabalho”, blablabla. Aos fds o sujeito tirava fotos vestido de cowboy chique ou com a mão no ombro da namorada. Sempre!!! Nossa, me enojou tanto que precisei excluí-lo (e olha que sou muitooooooooo tolerante). Sabe aquele cara que fez facul, arrumou um trampinho razoável para um cara solteiro, comprou um carro mais ou menos em infinitas prestações e quer pagar de bom partido? É ele !
    Sally, por favor,faça um desfavor explica (ou me passe o link caso você já tenha feito) de como ligar com tagarelas compulsivos sem noção! Tem uma mulher no meu trabalho que aluga meus ouvidos uma boa parte do dia falando, falando, falando… Tento disfarçar olhando para o pc mas ae ela me cutuca o braço para eu prestar atenção nela. Muitas vezes me perco no monólogo dela, mas a ânsia de vomitar palavras é tão grande que ela nem liga e continua. Pior que sou uma moça educada que não sabe como lidar com isso ( na verdade sou frouxa…)

      • Já havia lido esses 2 textos. Não tem a ver com ela, infelizmente.
        Ela é do tipo tagarela compulsiva que emenda um assunto no outro e parece que nem pára pra respirar . E claro, sem um pingo de sensibilidade para perceber que está sendo inconveniente.
        Reparei que ela faz isso com muito mais frequencia comigo (tímida, frouxa, poucos meses no emprego) do que com os outros colegas mais experientes. Com os chefes das disciplinas ela não faz nunca.
        Ontém cronometrei o tempo: 40 minutos. Imagine alguém te alugando por 40 minutos, quando já havia parado de prestar atenção nos 5 primeiros minutos e tendo um monte de trabalho pra fazer….
        Enfim, fica como uma sugestão (que na verdade é uma súplica) de tema.

        • Se você colocar um fone de ouvido (nem precisa estar efetivamente ligado) e ficar se balançando como quem ouve música ela não para?

          Se ela for muito chata e muito carente a ponto de pedir que você desligue a música para ouvi-la (tem pau no cu para tudo nessa vida), diz que você está ouvindo uma aula, um curso, uma palestra ou qualquer coisa de aprimoramento profissional que comprou na internet relacionada com o seu trabalho. Isso deve bastar para que ela te deixe em paz.

          • Maria Cláudia

            Bianca, sugira d-e-l-i-c-a-d-a-m-e-n-t-e que essa mulher procure um Psiquiatra. Porque essa dona certamente é maníaca e está precisando de Carbolitium. Não adianta, maníacos não param de falar a não ser que entrem em exaustão e até lá demora.

  • Ser pobre hoje é uma coisa muito mais ampla. Principalmente pelo acesso facilitado à tecnologia e também à mídia de massa, que produz conteúdo cada vez mais voltado a este pessoal que é maioria = lucratividade. E dá-lhe funk, pagode, sertanojo, Gugu, Faustão, novela, igreja e carnaval. Vemos milhões de fotos horríveis porque um celular ou câmera digital de camelô custa menos de 100 reais. Simples assim. A média da qualidade humana em nossa sociedade é baixa quanto à cultura, valores e visão de vida. Fazer o quê? Não se faz mais peste negra como antigamente.

    • O foda é que tem gente com uma boa situação econômica se portando assim também! É a falência total da sociedade…

      obs: Não consigo parar de pensar no CHAMINHA, estou com sérios problemas mentais

        • Você também está com vontade de dar um abraço e parabenizar o criador do CHAMINHA?

          Sério, desde o Bilu que eu não vejo uma babaquice tão genial!!!

          • Eu, e toda minha família viramos fãs. Sabe aquele tipo de cosia que vc não acredita que o ser humano é capaz, mas ele te surpreende? Pra melhor claro.

            Toda hora que lembro rio sozinho.

            • Desde o Bilu que eu não via nada tão genial. Eu sinto muito afeto pela pessoa que se aventurou a sacanear crianças queimadas com dor sofrendo em um hospital, essa pessoa merece muito respeito. Apesar de ser um tremendo filho da puta (todo mundo que está aqui é, né?) ele tem o seu valor: enquanto nós cutucamos intocáveis ele dá logo um soco na boca de mão fechada.

              Se alguém souber de quem é a autoria desta genialidade de mascote, por gentileza me avise.

            • Somir! Eu quero uma camiseta com a estampa do CHAMINHA!

              O que poderiamos escrever nela? Aceito sugestões. Vou mandar o Somir colocar lá na galeria de estampas para que todos possam ter uma!

              • Poderia virar o novo mascote do desfavor.

                Ps.: Off. Não sei se interessa Sally, mas acbei de receber uma ligação para agendar entregas de documentos de uma faculdade.

                Conferi no site também, e… EU CONSEGUI UMA BOLSA INTEGRAL PARA DIREITO!

                Em outras palavras, se eu, sem estudar nada consegui, a educação no Brasil anda pior do que imaginávamos. rs

                    • Se você não entrou pelas cotas, então parabéns

                      E se prepare, você vai precisar de muito estômago na área de direito. Tamos aí para o que você precisar. Menos dinheiro e vergonha na cara, a gente tem de tudo.

                    • Não foi pelas pelas exatamente pelas cotas.

                      Foi pelo prouni e enem.

                      Resisti em não me colocar como cotista.

                    • Sally, o Prouni não deixa de ser uma ação baseada em cotas, pois é voltado exclusivamente pra pessoas com renda relativamente baixa, que cursaram integralmente o Ensino Médio em escola pública.
                      Como eu dizia em outro tópico, é um tipo de cota/bolsa bastante justo, ao contrário de cotas por raças, por exemplo.

                    • Sally, estudei sempre em escola pública. Não sou pobre, mas não sou rico. Sou quase classe média-média-baixa (rs). e por ser branco (co cof), pessoas como eu ficam num limbo em que só são sugados pelo Governo e tem pouca coisa de volta.

                      Não é justo. Tentei inverter um pouco disso.

                    • Mas se for seguir as regras do governo, você teria direito?

                      Se não, palmas para você

                    • Se não for uma fraude absurda, nem considero fraude, pois o sistema não contempla fatores relevantes, como, por exemplo, se o candidato paga aluguel ou compra a própria comida. Isso é o tipo de coisa que faz toda a diferença na renda efetiva de alguém.

                  • *me intrometendo

                    Hugo você fez o Enem?
                    Longe de querer desmerecer sua conquista, mas o Enem é uma prova que depende mais de interpretação do que de conhecimento em si, porque tem textos enormes e geralmente eles dão um jeito de enfiar a resposta ou boas dicas no meio do texto.
                    Realmente não tenho a intenção de desmerecer porque aqui neste paiseco ter cérebro pra ler e apreender a informação é mérito mesmo.
                    Parabéns.

                    • Fiz enem, não estudei nada, e nem esperava conseguir bolsa integral.

                      A prova foi ridícula. Depende mais de lógica do que de conhecimento, e na redação é só pensar por alguns minutos como um esquerdista puxa saco, que vc consegue fazer mais pontos.

                      Não tira o mérito. Não foi mérito. Fiquei feliz por finalmente o governo estar devolvendo parte do que pago a ele.

                • Hugo, parabéns!
                  Era sobre isso que eu falava no outro tópico. A pessoa que se prepara pra fazer um vestibular, não necessariamente é melhor ou pior do que outro que não pôde ter essa preparação.
                  O Enem deu uma boa rasteira nessa gente, pois privilegia a lógica, atenção e inteligência, não necessariamente o conhecimento específico e conceitos decorados. Por isso que ele causa tanto rancor.
                  Saiba de antemão que suas notas provavelmente serão melhores do que às dos “merecedores” que, porventura, estiverem estudando com você. E, provavelmente também, será melhor profissional.

                  • Não concordo que se dê bolsa para alguém porque é pobre, mas como eu sei que o Hugo não é pobre pelo conjunto de suas falas e atitudes aqui, só tenho que parabenizá-lo por ele ter usado a seu favor um programa que eu acho equivocado!

                    • Se não pode lutar contra o sistema, se aproveite dele.

                      Mas acertei 85% das provas e fiz uma boa redação. de 15 bolsas fiquei em 13º lugar.

                      Mas ainda não sei se vou mesmo estudar agora. Não esperava passar agora, e tenho de organizar um monte de coisas. Veremos.

                    • EU não consigo fazer isso, mas bato palmas para você, porque acho muito merecido isso que você está fazendo com essa palhaçada de sistema educacional que nos empurram

                    • Sally, você vê a coisa pelo lado errado.
                      A bolsa NÃO é PORQUE a pessoa é pobre. esqueça isso.
                      A bolsa é porque a pessoa é inteligente e capaz, APESAR de ser pobre.
                      Portanto, a sua não concordância não chega a ser um erro de conceito, apenas não trata da questão em pauta.

                    • Sim, porque se ele, por ter uma melhor preparação, obteve o mesmo desempenho de alguém sem a preparação adequada, fica bastante evidente que provavelmente ele não tenha a mesma capacidade do bolsista.
                      Se você estudou nas melhores escolas, teve mais tempo para treinar aquilo, é obrigatório que você tire nota melhor de que alguém que não teve a mesma oportunidade. Se isso não ocorrer, é porque você é, quase certamente, menos capaz.
                      É disso que trata essas bolsas. Servem para minimizar uma anomalia, que sequer devia existir, mas existe, infelizmente.

                    • A pessoa tem culpa se o governo fornece escolas de merda? Não tem. Mas paga por isso. Vou morrer discordando, por favor, não perca seu tempo tentando me convencer…

                    • Na verdade a nota de corte é igual para cotistas de bolsa integral (os ‘pobres’) e parcial (os quase pobres). Só muda para negros que é uma nota bem abaixo (sim, isso é ofensivo).

                      De qualquer forma, uma pessoa que não é semi-miserável (como pede o governo), mas que mesmo assim, não tem condições de pagar a faculdade fica num limbo um tanto injusto.

                    • Não desisto enquanto não estivermos falando sobre o mesmo assunto. Você é uma pessoa super-inteligente, mas quando faz birra com uma coisa, prende uma trava que não te permite ver a contradição clara do seu próprio argumento.

                      OK, partamos do pressuposto de que a escola pública fosse boa e não houvesse bolsas. O seu “merecedor” em questão, esse que não tem culpa, estaria fora de qualquer jeito. E, pior ainda pra sua premissa, mais um monte de “merecedor” um pouco melhor que ele, que conseguiu vaga, ficaria sem. Sem o fator dinheiro, grande parte dessa turma não tem nada de mais.

                      É por isso que eu disse que as bolsas apenas minimizam os problemas, elas não o resolvem.

                      Quem você quer que esteja na faculdade, afinal? Pessoas inteligentes e capazes ou pessoas endinheiradas?

                    • No caso, gostaria que todos pudessem entrar na faculdade sem necessidade de prova alguma, mas como não é uma coisa viável: Os que se saírem melhor nas provas, sem qualquer interferência da questão econômica

                    • Hugo, você está equivocado. São todos processos com inscrições separadas. As notas de corte são nada mais do que a nota do último classificado para cada modalidade, sendo, portanto, independentes de qualquer outra coisa.
                      Qualquer tipo de bolsa parte do pressuposto de que há algo errado, elas não podem ter pretensão de consertar nada, apenas minimizar as injustiças. E todas são baseadas na ideia de cotas.
                      O Prouni é exclusivo para pessoas de renda baixa e que cursaram Escola Pública. É o principal enfoque desse programa. Pessoas com uma renda um pouco melhor, podem utilizar o FIES, por exemplo.

                    • Sally, então você apoia a separação da sociedade por classes sociais imutáveis. Você detesta a ideia de se dar qualquer oportunidade para alguém que não tem condições.

                      “Nasceu pobre, morreu pobre”.

                      Embora eu não concorde com essa posição, não te discrimino por isso. Gosto é pessoal. Mas pelo menos as coisas ficam esclarecidas e a gente não fica batendo cabeça.

                    • Mais uma vez, alias, como sempre, você está colocando palavras na minha boca. O fato de eu não ser a favor de paternalismo estatal não me faz a favor de classes imutáveis.

                      Conforme já te disse em outras ocasiões, Marok, é por isso que eu me recuso a discutir com você: você é burro.

                    • Mas só no discurso geral é fácil. Ser a favor de que pessoas pobres possam se formar, mas considerar legítimo apenas o método de ingresso que privilegia os não pobres cheira meio estranho.

                      Quando um pobre precisa de médico, acaba sendo tratado (muitas vezes mal) pelo SUS. Paternalismo puro. A pessoa não vai pagar o tratamento, logo não o merece. Paternalismo é ruim só às vezes ou sempre?
                      Quando você pensar a respeito, talvez encontre a contradição do seu único argumento para a questão.

                    • Marok, vou te dar uma dica: se ame

                      Quando uma pessoa se recusar a discutir com você e se chamar de burro, não insista

                    • Feito, então.
                      E obrigado pela dica, embora essa parte da discussão costume ser a minha predileta.
                      É estranho, eu sei. A maioria das pessoas perde as estribeiras quando chega a esse ponto. Mas eu não tenho muito em comum com a maioria mesmo.

                    • De forma alguma acho que perder as estribeiras seja adequado. É o outro extremo, igualmente inadequado.

              • Camiseta do Chaminha, eu quero!!!

                Mas quanto a o que escrever, a única coisa quue me veio a mente foi uma frase do George Carlin: Somehow I enjoy watching people suffer.

  • Larrisacriava um gato debaixo da cama

    A galera aqui tira foto com cara de sex fatal…. pra tudooooo
    É o óóóóóóóóó!!

  • E os manos que querem parecer que estão num clipe de rapper americano? Você já deve ter visto a cena – sinto muito – uma dúzia de vezes: magrelinhos e com roupas largas que realçam a magreza, pernas abertas, cruzando os braços no estilo “mamilos ouriuçados”; com os polegares no suvaco e usando as costas da mão pra tentar “esparramar” seus minguados bíceps para a câmera. As roupas são sempre feias, bregas, mal-acabadas, de marcas camelotizadas, com logos gigantes, brilhosos e muito coloridos. Cordões grossos, alguns com medalhões em forma de cifrão. Alguns têm a pachorra de, quando recebem o salário – em notas pequenas para parecer que é mais – , fazerem pose segurando as ditas como se fosse um leque. Parece que querem dizer: “Venham, mulheres! Eu tenho dinheiro!”. Simplesmente ridículo.

    Quanto a estre trecho: “Ninguém quer retratar o momento pelo que ele é, as pessoas querem pegar aquele momento e fazer com que ele pareça algo que lhes seja mais benéfico, que lhes dê algum status. É autopromoção full time. Mas o pior não é isso. O pior é que são péssimos publicitários: o que eles consideram como autopromoção qualquer pessoa com mais de dois neurônios costuma considerar como vergonha alheia, demérito ou simplesmente vexame. “, eu não poderia concordar mais.

    E essa “padronização” das fotos pessoais que você citou não deixa também de ser sintoma do culto às celebridades. Me aborrece essa vontade toda dessa cambada de ser celebridade como se ser célebre fosse estilo de vida ou profissão. Me aborrece essa gente que tem como sonho máximo da vida aparecer na revista Caras. Pra essa gentalha, “artista” é quem tá na mídia, não quem faz algo que de fato possa ser chamado de arte. Pra cantar, por exemplo, neguinho acha que é só passar a mão num microfone e soltar meia dúzia de “tchu” e “tchá” pra fazer sucesso. O pior é que faz mesmo. Com a supervalorização do medíocre, a persistência do jabá e o uso exagerado de softwares que transformam um Pato Donald num Frank Sinatra, qualquer imbecil sem talento fica famoso da noite pro dia. Não importa quão acintosa e obviamente ruim a coisa seja, fará sucesso se seus mentores a propagarem bastante, pagarem o preço e puxarem os sacos certos. E a coisa se perpetua. Neguinho quer ser cantor – ou modelo, ou jogador de futebol, ou ator ou o que seja – pra ficar rodeado de putas, ganhar rios de dinheiro e ser bajulado numa vida de “gramur”. O trabalho duro que se foda. Na cabecinha dessa gente, não precisa se esforçar, treinar, ensaiar, levar várias portas na cara e persistir até conseguir se destacar. Essa gentinha só vê os resultados – pra lá de duvidosos – e não as muitas horas que deveriam ser gastas em muito trabalho sem reconhecimento.

    • Já vi esses tipinhos sim, só que no Rio eles se apresentam na forma de funkeiros, com mega-cordão de prata no pescoço, mas de resto é tudo igual!

      Concordo com tudo que você falou, o fato de diploma hoje valer bosta se deve em parte a esse empobrecimento social que essa gentalha está causando: eles são maioria, os valores deles é que se tornaram os valores padrão. Adivinha se para essa gente estudo conta?

      • A moda do “cordão” e da ostentação de bens materiais nem é própria dos macaquitos nativos, sendo importada do underground norte-americano. #GeraçãoCocaColaReloaded

        Ah, e esse processo de desvalorização da “qualificação” também dá mostras lá pelas bandas dos Estados Unidos, ainda que não de forma tão visceral quanto aqui.

        Bem, esse é um assunto que renderia bastante… A visão imediatista com foco no “meu pirão primeiro’ causa grandes estragos nas relações sociais, sendo que já está passando da hora de mudar o foco e se virar o disco.

        • Fato vero! Esse assunto da modinha rapper rende um estudo antropológico quase!
          No mais, só adiciono que é interessante perceber a “dinâmica” que se instala nas influências sociais e culturais no decorrer das décadas…

  • Mais nem era o caso era auto promoção pura ele nem mesmo divulgou o nome do restaurante , eu só sei onde é pq eu já fui nesse shopping

    • Não precisa divulgar, quem quiser saber que pergunte. O que eu não aguento é neguinho postando a gororba que cozinhou…

  • Esqueci de citar a mais nova moda entre esse povo superficial ao extremo , é o duelo de fotos no facebook eles criam grupos exclusivamente pra isso e a pessoas colocam suas fotos lá e disputam entre si quem ganha mais votos ,simplesmente ridiculo

  • Sociólogo de sunga

    É o espírito de nosso tempo: o que vale é ser rico, jovem, bonito e famoso; se você não é, deve parecer. Do mesmo modo, quando o que supostamente valia era ser rico, jovem, bonito e moralmente íntegro, na falta de ser, tentava-se parecer. Ou você conhece alguma sociedade onde o que é valorizado é ser feio, velho, pobre e desconhecido? Ser velho só tem valor em sociedades primitivas, onde não existem registros escritos do passado e você serve como guia/ memória cultural. A diferença atual, pelo que me parece, está no acesso aos meios. Hoje em dia não é caríssimo fazer esse culto a si mesmo. Antes, para ter um book, a menina precisava desembolsar uma grana. Hoje, com um celular e um editor de imagens freeware, sai um book amador para quebrar o galho. Não foram as pessoas que pioraram, só a visibilidade que aumentou. Se o povo da década de 80 tivesse smartfone e photoshop, faria a mesma merda, mas com ombreiras, mullets e cabelo de poodle.

    • Será? Acho que nos anos 80 ostentariam seus parceiros, ou seus relógios que trocam de pulseira colorida. Tenho a impressão que esse culto ao EU é mais recente…

      • Sociólogo de sunga

        É recente por causa dos meios, não por causa das pessoas. Tenho amigos que agem assim HOJE, depois de velhos, graças aos smartfones e redes sociais. Imagina se não o fariam aos 14 anos.

          • Sociólogo de sunga

            Era ostentar bens porque não tinha como ter visibilidade de outra forma. O objetivo foi sempre o olhar invejoso dos outros. Aliás, desde que o mundo é mundo isso é assim, basta ler o “Ensaio sobre a dádiva”, do Marcel Mauss para ver práticas de esbanjamento e desperdício ritual para afirmar status social em tribos primitivas da pqp.

    • Sunga concordo contigo! É a visibilidade, bem como o acesso a tais tecnologias que fez com que a coisa piorasse! Também acho que os merdas anos 80 também fariam a mesma coisa!

      *Sociedades primitivas onde não existem registros escritos do passado = contexto áfrica! É interessantíssimo perceber como que a África se organiza de tal maneira através do poder da “palavra”. Pensa? desde um casamento até algo relacionado à política, tudo é baseado na palavra. A palavra tem força, tem poder, é “mágica”. Lá eles de maneira geral são muito confiáveis uns nos outros. Imagine numa sociedade como a nossa, confiar na palavra do outro? Tenso né? daí a gente vê as diferenças do mundo “noire” e do mundo “ocidental” canonizado. Mais ainda, como não poderia deixar de citar, é através disso que a literatura no contexto áfrica é predominantemente oral! Em uma das disciplinas que já estudei na facu pude perceber isso: o folclore, os cantos, as epopeias, as lendas, mitos etc, são passados de geração a geração através do oral, nada de escrito!

      Enfim, só reitero que não necessariamente que uma sociedade baseada na palavra seja menos ou mais primitiva. Isso seria pensar de uma maneira muito standarizada e amalgamada no cânone ocidental/europeu.

  • Até que meu face não é tão assim não tem mais fotos em grupo mesmo , pra mim atualizar a foto do perfil , só se eu mudar o vizual fizer um corte de cabelo diferente , colocar um novo piercing ou mudar a armação do oculos o resto eu acho desnecessario , bom mesmo é tirar fotos com os amigos e familia em alguma ocasião especial, uma coisa pra lembrar dos bons momentos pq chega a ser deprimente ter mais auto retratos do que fotos em grupo ; quanto a exaltação de comportamentos idiotas eu cansei de ver coisas desse tipo , não vou dizer que nunca fiz isso mais acabei me tocando que alem de feio isso é brega e acaba queimando o filme ao invés de ser cool , certa vez vi uma foto de um “amigo” que o cara tava comendo sushi num restaurante que havia acabado de abrir em um shoping , o que passa na cabeça desse ser sera que ele acha que é underground pq come sushi e tem um alargador do tamanho de uma lata de nescau? Realmente não compreendo

    • Alan, sabe que eu até entendo postar foto em restaurante? Tipo, se alguém gostar, pode ir lá e comer também. Eu já experimentei comidas deliciosas por fotos que me mostraram ou fui no lugar porque vi fotos e achei bonito.

      O que eu não entendo é fazer Querido Diário Gastronômico e postar tudo que come todo santo dia

      • Olha, eu tenho uma leve ressalva: postar fotos com amigos e familiares também cansa viu? pqp! Tenho lá uns coelgas baladeiros que TODO FDS postam milhares de fotos em tal balada, tal bar, tal cinema… pooo? Enjoa isso, essa coisa de “momento feelings”.

        Num sentido amplo, reitero: ahh estudos sobre pós-modernidade… tão contraditórios e tão complexos!

  • Dizer que o texto tá ótimo é chover no molhado, afinal seus posts são sempre excelentes.
    Sabe que outro dia tive um impeto adolescente (sim ,pq entortar o pescoço,apertar os olhos e fazer beicinho só é permitido até os 18 anos ) e tentei copiar uma foto de Marilyn Monroe que tenho na sala. Resultado sem a iluminação, o cenário e a maquiagem necessarias o resultado foi desastroso. Ao invés da imagem sensual de Norma Jean fiquei com cara de puta drogada .Mas,como em tudo devemos ver o lado bom ,isso me serviu para ver que não sou contaminada pelo modismo de me achar liiinda ,essa falsa auto estima que propagam não reconhecendo suas limitações. Ri muito com o resultado e apaguei imediatamente da camera ,senão juro mandaria pra vc.Grandes chances de ser eleita Miss Impopular 2013.

    • Pois é, Helena. O problema nem é fazer, e sim fazer e achar bonito, não ter o bom senso de perceber o ridículo ou a inadequação!

    • Sociólogo de sunga

      Eu acho cara de puta drogada mais interessante do que cover de Marilyn. Afinal de contas, a Marilyn disfarçava com a iluminação, o cenário e maquiagem adequadas.

        • Sabe q vc tem razão a parafernália ajudava a disfarçar a cara dela de puta drogada, hahahhahhaah. E,descobri o quanto sou inteligente ,pois lido muito bem com minha solidão.

            • É que funciona assim Sally ,não suporto a ideia de ter por perto pessoas que se intrometem em tudo que a gente vá fazer, entram sem pedir licença, sabem mais de voce que voce mesma, mexem nas suas coisas como se fossem delas então é mil vezes melhor estar só.
              E, acho que uma pessoa que não consegue viver bem consigo mesma é que precisa de outras. Tenho amigos que gosto muito, um irmã super bacana e até um relacionamento com um cara legal.Mas, não tenho dependencia de nenhuma dessas pessoas. As vezes e muitas vezes simplesmente me isolo e faço uma autoavaliação de como estão as coisas e o que devo mudar ou melhorar.
              Me irrita aqueles amigões que a gente encontra e nos fazem parecer super especias pra que assim criemos dependencia de suas companhias ,nunca me aproximei de gente assim. Fui filha unica por 12 anos ,ja me disseram que esse meu comportamento é falta de humildade e autosuficiencia.
              Mas, veja bem fico na minha, não procuro ninguém e quando sou procurada trato as pessoas bem ,sem fazer uma entrevista pra saber dos ultimos super acontecimentos.

              • Saber estar sozinho, poder estar sozinho, gostar de estar sozinho é uma arte. Porém somos seres sociais, é da nossa natureza socializar. Meu problema reside aí: mesmo que eu fique bem sozinha, existem momentos onde quero e preciso socializar, não consigo ficar sozinha full time. E nesses momentos muitas vezes tenho dificuldades em achar companhia

                • Tb tenho esses momentos de precisar estar com outros seres e vez ou outra tb tenhos minhas crises. Mas, no geral me sinto bem comigo mesma e vc por demonstrar ser alguem bem resolvida deve lidar bem com essas situações e rir ao final das crises.

      • E ,eu que fiquei com cara de puta drogada tentando ser Marilyn a puta drogada disfarçada de estrela. Hahahhahaha ,o máximo da falta de originalidade,não?

  • Rorschach, El Pistolero

    Resposta padrão desse tipo de gente para esse texto “O feice é meu e eu posto o que eu quiser”. E é exatamente esse o ponto: se você pode postar o que você quiser, por que postar isso aí?

    Eu fui olhar no meu facebook (me julguem) depois desse texto e a média de fotos dos meus amigos é de 500 fotos. 500 fotos! Detesto repetir piada da internet, mas o homem foi pra Lua e tirou quatro. Tem gente ali que mal passou dos 22 anos e tem 1200 fotos no facebook. Sério que a sua vida é tão interessante assim pra ter 1200 fotos (média de 1 foto a cada 6 dias, há quem interessar possa).

    Acho que é tudo reflexo dessa era em que vivemos. A era da informação é algo bem legal no conceito, mas a humanidade no geral ainda não entendeu muito bem o que fazer com isso…

    • É uma resposta bastante vergonhosa, porque não atende ao que está sendo proposto: ninguém mandou tirar, ninguém está tentando censurar, ninguém está proibindo nada. A pessoa de fato posta o que ela quiser, isso não está em discussão. O que se discute e deveria ser refletido é se essa atitude depõe contra a pessoa. Eu acho que depõe.

      Muito improvável que uma pessoa jovem tenha 1.200 fotos com conteúdo, né? Mas é bom ver essas coisas, para olhar e como dizia um amigo meu, pensar: “ainda bem que essa não é a minha vida”

  • Não entendo as mulheres que ficam publicando fotos de seus dedos, suas unhas…

    Mais fotos de peitos, menos fotos de unhas. Por favor…

  • Odeio comentar em textos em que eu não tenha alguma discordância.
    Mas achei interessante a parte de desmistificar a história do “caça-talentos”.
    A maior prova de que é balela é que poucas modelos são realmente bonitas, mesmo depois de megaproduzidas.
    E como as pessoas aceitam o rótulo de bonitas das modelos, mesmo sem achar, não creio que o sistema vá mudar.

  • Tirar foto posando de bandidão é lugar-comum em escolas de ensino médio e até fundamental. Simular um revólver com os dedos, pôr um óculos de camelô e uma camiseta falsificada, junta uns sete vagabundos e bate a fotografia…
    .
    E gente comum é desvalorizada.

  • Sally, você falou tudo o que eu acho sobre o assunto. Me canso de ver gente se exibindo no facebook(única rede social que tenho que permite isso).
    Tem uma menina que acredito ser o melhor exemplo disso tudo, troca de foto de perfil 10 vezes por dia (todas iguais mostrando o melhor ângulo), faz check in de lugares que ela deve achar ‘in’ dia sim dia não, comprou uma porra de uma bolsa channel e aí é o momento vergonha alheia máxima, quando tira foto se posiciona de um jeito que a marca da bolsa sai (como se não bastasse fazer um diário sobre a compra da bolsa). Não só isso, tá sempre tirando fotos de lugares novos e caros, marca pessoas famosas, trata globais como bffs. Olha, ela tava no meu convivio profissional por isso ficava meio tenso de deletar do face, mas assim que descobri a opção de bloqueio foi uma maravilha…

    Hoje em dia acho que tudo vai pela imagem, não adianta se você tem inteligência, um bom papo ou o que seja. As pessoas (fúteis) vão atrás das fotos, do estilo de vida que essa pessoa supostamente tem. Nunca fiz amigos em rede social, o máximo foi me aproximar de pessoas que eu já conhecia e que aquele espaço permitiu uma conversa.

    • Ai… ostentar bens tipo bolsa, carro e cia além de brega é burro, porque pinta um alvo na testa da pessoa se ela viver em uma cidade com um certo índice de criminalidade. Quanta imbecilidade!

      • “Tem uma menina que acredito ser o melhor exemplo disso tudo, troca de foto de perfil 10 vezes por dia (todas iguais mostrando o melhor ângulo), faz check in de lugares que ela deve achar ‘in’ dia sim dia não(…)”

        Pois é, o pior da pessoa escancarar a própria vida e a de pessoas queridas não é ficar surpresa a ataques de possíveis stalkers por conta disso, mas sim achar que pode ser esperta e se safar em toda e qualquer situação, esquecendo-se de que deixou o rabo como pista nas redes sociais.

        Como quando soldadinho bate no seu carro e nem pára para verificar o estrago, porque vê sua cara e te acha trouxa demais para querer cobrar o prejuízo por conta do que o soldadinho acha ser uma ralada.

        Aí você pega placa do carro, puxa o nome e o endereço com um policial civil ou despachante de confiança, fuça o perfil dela/dele/do casal ou namorado(a) nas redes sociais, levanta números de telefone de casa, do celular e/ou do trabalho e…meia hora depois, soldadinho é surpreendido no trabalho ou em casa com um telefonema do seu advogado (ou mesmo uma visita pessoal ao clube/academia de onde vive postando suas fotos), munido de fotos do carro do soldadinho com a marca de tinta do seu carro…

        • Olha, já cansei de descobrir muita coisa importante de pessoas em redes sociais. As pessoas não se tocam que mesmo se expondo um pouco aqui, outro ali, se cruzarem com alguém disciplinado e paciente que as investigue e cruze todas as informações podem se dar mal.

            • Já tive, e era público e notório: Kelly, a minha vadia. Kelly me rendeu tanto que não tenho nem como agradecer a ela… Kelly era do Orkut

              • Nhhmm ok, mas tu jura que nunca teve nenhum fake no face? pois do jeito que tu falou… bom, dá também pra “cruzar” informações bem interessantes das pessoas nos perfils do face!

                • Não me interessa um fake no Facebook porque não tem comunidades para trollar alguém. Facebook não é sobre temas como Orkut, é sobre pessoas. E ninguém é tão interessante a ponto de me fazer abrir um Facebook e me expor à bisbilhotice alheia

      • Mora no Rio! é pior ainda

        E ela faz tudo o que você falou, fica tirando foto com taça de champanhe, espumante, ou o que seja. Tem como ser mais trash??????????ww

    • Adoro quando uma ‘attention whore’ posta algo do tipo: “sem batom = sem graça”, ou “feia…acabei de acordar”.

      Eu comento: “é, esta feia mesmo. Horrível.”

      Já consegui 2 ‘unfollow’s’. rs

    • Esse do check in me irrita, sério.

      Eu NÃO quero saber onde a pessoa almoçou. Como dira a Sally, sinto muito mas vc não é tão importante assim.

  • Gostei deste ponto de vista. As vezes nem é feito por mal, a primeira pessoa que alguém procura em uma foto ser ela mesma, é uma característica extremamente humana que remete desde que a fotografia (ou a pintura) foi inventada.

    Claro que fui dar uma garibada geral nos meus álbuns virtuais, descobri ser menos egocêntrico do que me imaginava.

    E a maneira que terminou o texto vem de encontro ao que estava dizendo tempos atrás:

    Quanto mais imbecil, genérica ou rasa é uma idéia (ou foto no caso), mais seguidores ela tem. Já o contrário lhe fara uma pessoa cada vez mais isolada…

        • É opressivo viver no meio de gente assim. Nem é pela falta de popularidade, é pela falta de contato humano mesmo. Você se pega conversando com o gato, porque as pessoas em volta não valem à pena. Deprimente

          • Ah! Eu converso com gatos e cachorros mesmo. E não ligo de ficar sozinho… Pra falar a verdade, eu até gosto. Acho às vezes que a única pessoa que consegue me agüentar sou eu mesmo…

            • Eu tenho horror a ser o centro das atenções. Detestaria ser famoso. Acho babaquice essa coisa de “High School” americana de ser popular a todo custo. Popular pelo quê?

              • Se você fizer por merecer, nada contra. Ganhar um Nobel porque descobriu a cura do câncer deve ser bacana. Mas ficar famoso pela coisa errada, por uma baixaria ou por algum demérito eu dispenso…

                obs: Eu gostaria de ficar famosa pelo Desfavor, mas só depois que eu morresse. Eu gostaria que alguns dos meus textos fossem leitura obrigatória nas escolas.

            • Eu também não ligo para ficar sozinha mas me dói ter que estar cercada de gente que pensa de uma forma que eu desprezo: trabalho, academia, festas, rua… onde vou só vejo gente que eu desprezo. Fico me perguntando até que ponto o mundo está cagado ou até que ponto eu estou muito intolerante.

              • Também faço a mesma pergunta Sally? Fico me perguntando isso no sentido de tentar achar uma pessoa “perfeita” pra mim. Ok ok, pessoa perfeita não existe, mas sim uma que se adeque ao máximo a mim (em todos os sentidos!) e que consigamos levar algo sério juntos e tal. Me entristece ver como as pessoas estão fúteis, sem conteúdo por aí… ou sou eu que estou me tornando muito erudito? É, mestrado em letras a caminho rulezz! rs

                • Tem. Tem poucos mas tem. O foda é a procura, para achar uma pessoa que preste tem que passar por cem de merda… haja saco!

        • Tomara! A intenção é essa, despertar a reflexão. Mesmo que a pessoa continue com as mesmas fotos cagadas de sempre, ao menos ela tirou dez segundos para refletir! Não quero convencer ninguém de nada, só quero que reflitam.

    • Hugo, você poderia me ajudar a desvendar um grande mistério do Feice pra mim, que é: POR QUE CARALHOS tem gente que coloca foto de si própria na capa??? Tipo, já não chega colocar sua cara na foto de perfil, que foi feita justamente pra isso?

        • “Capa” é como chamam uma imagem que fica bem no topo do perfil, tem toda a largura da página por uns 8cm de altura. É legal de colocar fotos de paisagens, desenhos, alguma frase, etc, mas tem gente que coloca uma foto de si mesma, como se já não bastasse a do perfil, que tem mais ou menos 5cmx5cm. Acho UM POUCO redundante.
          (btw, nas minhas fotos de perfil dificilmente mostro o rosto todo, não gosto de ficar olhando pra minha cara e não acho que as pessoas gostem também. Mas, se entrarem nos álbuns, não me responsabilizo…)

  • O bico de pato tem um equivalente masculino: aquele gesto de mano que eles fazem com os dedos médio e indicador, se achando o fodão PUTA QUE PARIU SE MATA.
    Confesso que eu já tive uma dessas fases de postar 30 fotos de mim mesma, isso no finado orkut. Acho que era solidão da vida real e eu buscava me promover pra arrumar amigos virtuais. Conheci alguns bem legais que são amigos até hoje. Mas o bom é que a gente amadurece né, pelo menos alguns de nós.
    Hoje eu realmente estou convencida de que solidão é atestado de inteligencia. Cansei de ver grupos de “amigas” que na frente uma das outras era pura amizade e por trás metiam o pau. Prefiro ficar de boa, sou amiga de quem é meu amigo full time.

    As coisas evoluíram também de uma forma que o retardado posta na rede social todas as 368 fotos da viagem que fez pra Europa, grau de diferença entre as fotos: 15%. E também tem tonta postando foto de todas as refeições que faz, aqueles pratos bonitos de restaurante, esses dias uma teve a capacidade de postar uma foto da geladeira da casa dela que estava quase vazia e escreveu uma legenda reclamando pra mãe (que também está na rede social). Ser mimado virou cool, ai que preguiça de gente assim.

  • “Quantas fotos você tem sozinho e quantas fotos você tem com seus pais, com seus irmãos, com seus avós, com sua família? Se o seu pai ou sua mãe morrerem amanhã, você tem bastante fotos para olhar e se lembrar deles com carinho? Provavelmente não. ”

    Se este trecho não tocou no coraçãozinho dessa gente que tira foto só de si, eu não sei mais o que tocaria!!!
    Talvez não toque no coração daquelas pessoas que nunca perderam um ente querido, mas se tocar em uma só, acho que já é válido!

    • Ana, espero que dê um sacode em alguém, como você disse, se der em uma pessoa só já valeu a pena. Infelizmente a maioria deve achar isso “paranoia” ou “nada a ver isso que a mulher falou”. É menos doloroso desacreditar quem argumenta do que assumir que está se portando feito um idiota.

  • Concordo. Porém, para mim, o cúmulo são essas fotos de adolescentes em frente ao espelho (da escola, de casa, do banheiro público). Falta de originalidade sim, com escreveu.
    .
    Antigamente, quando o pobre mediano não podia comprar câmera nem parcelando, e celular não era tudo isso, houve um período em que se fotogravam acontecimentos. O nascimento, o casamento, uma festa. Era isso, eternizar o momento. Até coisas mais, não sei se a palavra é essa, fúteis, até eles eram registrados, mas eram os MOMENTOS, e não os personagens.
    .
    Sou meio nostálgico, saudade de um tempo em que não vivi. E nada mais a acrescentar.

    • Essas fotos na frente do espelho são de matar. O bacana é quando a anta tira e o espelho reflete algo que passou despercebido, tipo um tolete na privada ou um vibrador em cima da estante

      • Sociólogo de sunga

        Essas ficam ótimas, involuntariamente. É uma poesia trash criada pelo acaso. A foto da menina de preto no espelho com a mãe sentada no trono é um marco, além de ter uma mensagem subliminar: “Por trás de uma menina dessas, tem cagada dos pais”.

    • Acho que quase todo mundo aqui pegou um pouco dessa época. Eu, por exemplo, tenho poucas fotos minhas de quando era pequena, até uns 6 anos, pois minha mãe não tinha câmera fotográfica. De vez em quando ela me levava em algum fotógrafo, ou contava com a boa vontade de amigos em eventos. Meu irmão mais novo tem umas cinco vezes mais fotos do que eu na mesma idade.
      Uma coisa que num guento, além das referidas fotos na frente do espelho, são fotos de recém-nascidos e bebês no geral. Pode ser insensibilidade/escrotidão minha, mas bebê tem mais ou menos tudo a mesma cara, não adianta postar duzentas fotos e dizer “olha como parece com o pai!” ou algo do tipo. ¬¬

    • Daria um capítulo à parte as fotos atuais de casamento. Parece que só mudam as datas e entregam as mesmas fotosa pra todo mundo… E tb são 800 fotos das mesmas coisas. Só fica pior quando a pessoa quer que vc tb veja o vídeo…

      • O plus é que nesse caso neguinho ainda contrata um fotografo PROFISSIONAL para fazer essa merda!

        Fotinho de aliança em taça de champanhe me faz querer arrancar meus próprios olhos

  • Sally, você falou uma coisa na qual eu venho pensando muito também ultimamente. Queria, sinceramente, saber o que se passa na cabeça de uma pessoa que tira duzentas fotos em poses que ultrapassam os limites do ridículo. Sério que alguém pensa que existe um ser humano que vai parar pra ficar vendo as suas fotos? Mas nem sua mãe teria saco pra isso!
    Fotos de mulheres com aquele bico horrível de pato…a intenção é sensualizar? Se eu vejo alguém perto de mim com a boca torta daquele jeito eu já chamo a ambulância porque pra mim é princípio de derrame…
    Gosto, como você disse, de fotos divertidas, espontâneas, engraçadas, que contam uma história. Aquelas fotos que você olha e consegue lembrar com carinho do momento que viveu ali. Infelizmente nós, que valorizamos esse tipo de coisa, somos mesmo minoria.
    Só tenho muita pena dessa geração que nunca vai saber o que é passar horas sentada olhando várias fotos e relembrando, rindo, se emocionando…

    • Clara, são ignorantes, são felizes. Infelizes somos nós que temos que conviver cercados por uma maioria medíocre e sem noção!

    • Clara, então… é difícil entender, mas só por um viés de “relatividade” cultural mesmo. Os tempos mudaram, as pessoas também, os valores então… Vejo que é graças à popularização da tecnologia que as pessoas esquecem esse valor “emotivo” de uma foto. Fazendo um paralelo, é mais ou menos o que ocorre com artes plasticas: tenho a sensação de que quem frequenta museu hoje e fica olhando pra uma tela por mais de 20 minutos apreciando a obra, viajando nela e tals, são só o pessoal da área mesmo. Ninguem mais liga pra isso, e pior ainda, a conjuntura ‘pós-moderna’ (digo num sentido socio-economico também) impõe esse valor: afinal, é tudo rápido, plastico, capitalismo, veloz… nada mais justo que trocentas fotos no instagram, no face ou no diabo a 4 sem perspectiva de mostrar “aquele momento especial” mas apenas alimentar o ego próprio. É triste, mas é a realidade…

  • Eu nunca entendi esse povo que faz álbuns chamados “Euzinha”, “Eu mesmo” e derivados pra postar apenas fotos próprias. Achei que fosse recalque meu, por não me considerar boa o suficiente pra fazer isso, mas obrigada por compartilhar desse ponto de vista, haha!
    Logo que entrei no Orkut eu não tinha fotos minhas, nem no perfil. Só que não era pra me preservar nem nada do tipo, se hoje minha autoestima é baixa, na época era subterrânea, porque eu já achava um grande desgosto as pessoas terem que ver minha cara ao vivo, pelo menos que fossem poupadas quando estivessem longe. E eu fiz muitos amigos nessa época, sem que eles sequer imaginassem como eu era, realmente é engraçado e meio impensável hoje em dia (na época as câmeras e webcams não eram tããão acessíveis, celular só tinha aquela câmera VGA zoada, etc). E pensar que duas pessoas que considero muito eu nem sei que jeito tem (uma delas é você, desculpa por estar fazendo a íntima, e a outra era dona de um blog sobre esmaltes. Aliás, ela tem 40 anos, mora no Rio e dá aula de Direito da Detestácio, será que vocês se conhecem? :P )
    Enquanto lia o texto, fui conferir minhas fotos. Até que a situação não está tããããoo ruim, tenho poucas fotos sozinha, a maioria é com amigos mesmo, nem todas espontâneas, mas pelo menos nenhuma com aquele bico de pato. Eu postar fotos minhas, mesmo em grupo, mesmo com amigas mais bonitas que eu, é um grande progresso, fazer o quê se preciso de confete alheio?

    • S2

      Essa outra pessoa é conhecida como Cris? É bem capaz da gente se conhecer sim, conheço duas ou três pessoas com esse perfil

      • Nhóum :~~~~~~
        Não, o nome dela é Marcela. Ela mora em Niterói, se não me engano, vive indo pra Argentina, e tira fotos dos helados de dulce de leche pra matar a gente de inveja. :B

        (sei que o Rio é grande pacaralho, o que considero o ponto em comum de vocês é trabalhar no Direito, uma época, aliás, eu tava quase achando que vocês eram a mesma pessoa, HAHAHAHAHA)

        • Não conheço, mas deveria conhecer porque a gente tem muita coisa em comum. Geralmente que mora em Niterói acaba fazendo sua vida toda por lá, porque para chegar até o Rio de Janeiro (município) é um trânsito do caralho. Vai ver ela fica mais por lá mesmo.

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