Sally Surtada: Homens na cozinha.

ss-homemcozinha

Homem adora fazer piada com mulher e volante, não é mesmo? Hoje venho retribuir o favor e fazer piada de homem e cozinha. Salvo honrosas exceções, homens não passam de porcos incompetentes quando o assunto é culinária. E pior: acham que cozinha razoavelmente bem. Ahh o auto perdão! O que seria do homem sem ele?

Começa pelo total desconhecimento de ingredientes básicos. Homem sabe o que é bife, o que é batata, o que é um ovo, o que é um macarrão, o que é arroz e o que é feijão. Se passar disso começa a complicar. Talvez ele reconheça a matéria prima da farofa e possa até dizer o nome, talvez ele tenha uma vaga ideia do que é feito um brigadeiro, mas olha, nem fodendo, mas nem fodendo muito que um homem identifica uma Couve de Bruxelas. Se diferenciar um repolho de uma alface americana já tem que dar pulos de alegria. Mamãe sempre comprou para eles, por isso eles simplesmente não sabem.

E confundir é luxo, porque no que diz respeito a legumes, frutas e verduras eles nem mesmo tem uma vaga ideia da aparência do alimento. Pergunte a um homem qual é a cor, por dentro, da uma fruta do conde. Pergunte como se sabe se o aipim é macio. Pergunte qual a diferença entre alho-poró e aspargos. Pergunte o que quiser que saia do básico e assista o festival da gagueira e do achismo. Mas ok, foram criados por mães idiotas que nunca envolveram seus filhos na cozinha por achar que é coisa de menina. Apesar de discordar, eu posso compreender. O que eu não compreendo é porque, apesar de tudo, eles ainda acham que sabem cozinhar.

“Eu faço o básico”, os filhos da puta dizem. Básico para homem deve ser gelatina, miojo e ovo frito. Lamento, isso não é comida. O básico faço eu, que cozinho arrumadinho mas não sei fazer um pato ao molho de laranja nem um cordeiro ao molho de menta. Mas não. Nãããããão. Eles jamais poderão aceitar que são uns bostas em alguma coisa, sobretudo em algo que mulheres costumam fazer com facilidade. Eles acham que cozinham, da mesma forma que eles acham que falam espanhol, se debruçam em um bar e pedem uma Cueca-Cuela. Falta de humildade e semancol mandou lembranças! Quem nunca ouviu o clássico “Eu me viro” como resposta à pergunta sobre ele saber cozinhar? Sabem o que é se virar? Ligar para a pizzaria. É assim que homem se vira na cozinha.

Não falta apenas competência, falta higiene. Observe um homem que viva sozinho e não tenha uma mulher para cuidar dele. Sinceramente, você acha que este Zé Ruela vai ao supermercado, compra frutas, legumes e verduras e LAVA tudo antes de botar na geladeiras? Olá, Zé Ruela que está lendo o texto e acaba de arregalar os olhos. Sim, ISSO SE LAVA. Sim, provavelmente foi regado COM MERDA. Mas eles não lavam, eles tem essa ideia que higiene é frescura e a falta de higiene de alguma forma “fortalece” o organismo. Claro que se achar um cabelo em um prato de um restaurante ele vai se indignar, porque os dois pesos e duas medidas são uma premissa básica do pensamento rudimentar masculino. Ele pode, o resto não.

Metem uma mordida em uma maçã que encostou sabe-se lá onde ou em uma uva que provavelmente tomou um banho de bosta dias antes. E se eventualmente não adoecem por causa disso, acham ser prova de que é “frescura” lavar alimentos. O risco em si não justifica medidas preventivas, apenas quando a desgraça acontece é que as medidas preventivas se provam necessárias, ainda que seja tarde demais. “O problema é meu”, dirá um Zé Buceta. Não, não é. O problema é de todo mundo que come na sua casa e que beija a sua boca. Quer fazer criação de oxiúros? Fica sozinho em casa no final de semana coçando a bunda e não passa esta merda para ninguém. Mas eles não escutam, eles tem severas dificuldades reflexivas quando o resultado final vai implicar em trabalho para eles. Se ninguém morreu, então é porque dá para fazer.

Quando ele diz que sabe cozinhar, e faz a gente presumir que os alimentos que estão em sua casa são próprios para consumo. Cuidado, Amiga Calcinha, provavelmente não são. O fato deles acharem que são não significa nada. Homem come produto fora da validade quase que com orgulho, já repararam? Come na certeza arrogante e inconsequente de que não vai passar mal, porque validade (e qualquer coisa que frustre seus planos) é frescura. Ele se programou para comer aquele iogurte, pegou a colher, abriu a embalagem, seria por demais traumático abandonar a ideia. Agora que ele pegou e abriu, ele vai comer, e o que quer que concorra para impedi-lo é frescura. E se ele não passar mal, será uma certeza de que ele tinha razão. Merecem se cagar todos, merecem uma diarreia explosiva, uma hecatombe intestinal em dia de calça branca. Mas a vida parece premiar os irresponsáveis.

Mulher pode até dirigir mal, não todas, mas algumas como eu. Porém, eu sei que eu dirijo mal, inclusive aviso isso às pessoas antes de entrar no carro comigo. Não digo que eu dirijo “o básico” nem que “eu me viro”. Eu tenho essa consciência da minha limitação. Homem não, por mais merda que faça na cozinha, por mais nojenta que sua comida fique, ele parece não perceber. É que em sua infinita vaidade ele acha que aquela merda que ele cozinhou normalmente tem aquele gosto mesmo, e não que o gosto de cabo de guarda-chuva é decorrência de sua incompetência.

Já vi homem dizendo que não gosta de brócolis, mas quando comeu um brócolis bem preparado gostou. Porque? Porque o brócolis quando é excessivamente cozinhado libera enxofre, que o faz ficar com gosto ruim. O Zé Ruela botava o brócolis para ferver e esquecia da vida, retirando do fogo meia hora depois. Daí provava e pensava “Porra, eu sou um merda, eu estraguei o brócolis”? NÃO! Ele provava e pensava “Brócolis é uma merda”. Porque quando alguma coisa dá certo, o mérito é dele, mas quando algo dá errado a culpa é da comida, do fabricante, do tempo ou de Deus.

E as quantidades? Eles tendem a um exagero, para um lado ou para o outro. Exemplo clássico: fritar um ovo. Litros de óleo ou nada. Duas colheres de sopa cheias de manteiga ou nada. Daí começa aquele espetáculo do ovo espirrar para tudo quanto é lado, porque cozinhar as coisas no fogo baixo é para os fracos, os fortes precisam ver aquela chama azul subindo na potência máxima do fogão. Resultado? Alimentos crus no centro e torrados nas bordas. Cozinha imunda, toda respingada. E se houver uma reclamação, segue-se também uma ofensa, afinal “ovo espirra mesmo quando você frita”. A culpa é sempre dos coitados dos alimentos, nunca deles. O que eles fazem ganha automaticamente presunção de forma padronizada e mundial de agir.

Tem também a constante impaciência ou o esquecimento sem fim, que se revezam dando lugar a alimentos crus ou queimados. Porque não há possibilidade de desempenhar mais de uma tarefa ao mesmo tempo: ou fica parado ao lado do fogão, ou é certeza que o alimento vai queimar, pois o foco de atenção para cozinha é zero. Curioso que no computador eles conseguem abrir um zilhão de abas, interagir, conversar, assoviar e chupar cana, mas na cozinha não dá. Pratos que demorem vinte minutos de trabalho de pé na frente do fogão são banidos. Brigadeiro, por exemplo, é uma coisa que homem só come quando a mulher faz ou quando ele sabe fazer no micro-ondas (aquele da Nestlé na lata ninguém come, porque tem gosto de porra de girafa). Mas nem fodendo que as Madames ficam mexendo uma panela por vinte minutos.

E quando por algum interesse secundário (geralmente sexo), decidem que são Chefs de cozinha e que vão preparar “o prato”? Chamem os bombeiros. E a Vigilância Sanitária também, pois a mistura indiscriminada de ingredientes é bem capaz de causar uma fumaça tóxica. A mãozinha pesa na hora do tempero, os imbecilóides exageram achando que “quanto mais colocar, mais saboroso vai ficar”. Porque equilíbrio é para os fracos, os fortes ousam e colocam excesso de tempero. Excesso sempre é bom na cabeça de homem, menos quando diz respeito à conta no cartão de crédito, SE o gasto foi feito por uma mulher (se foi por ele, foram todas despesas necessárias e/ou investimentos).

Amiga Calcinha, responda com sinceridade: você comeria uma salada preparada pelo Zé Ruela que orbita na sua vida? Mulheres de bom senso responderão que não. Quem está acostumada a lavar alface sabe que é uma tarefa indelegável. Eu não como alface fora de casa e sempre repondo com a frase padrão: “Só confio em mim”. Além de ter que deixar a alface de molho em vinagre ou similares, imersa, por um tempo (coisa que eles jamais teriam paciência para fazer), ainda é recomendável lavar cada dobrinha de cada folha em água corrente.

Vão fazer? VÃO FAZER? NÃO VÃO FAZER, Amiga Calcinha! Não lavam nem as próprias mãos depois que usam o banheiro! Vão lavar folha por folha da porra da alface? Não vão! Não tem paciência para porra nenhuma que não envolva e-craps, amigos, bebida, dinheiro ou carro. Você vai jantar na casa do energúmeno, vai comer salada e dizer “que delícia a salada de escargot que você preparou” e ver dentro dos olhos dele, pela reação de surpresa. Não era escargot porra nenhuma, eram as lesmas básicads de uma salada que estava apenas mal lavado ou não lavado. Se poupe disso. Salada em casa de homem, só se ele for gay.

Se ao menos os Zé Ruelas tivessem a humildade de perguntar… Mas não, perguntar é para os fracos, os fortes vão e fazem como eles ACHAM que tem que ser feito. Hoje em dia então, é tão simples… basta pesquisar no Google e as respostas culinárias estão todas ali. Mas não, deve ser do jeito que eles acham que é, porque eles são espertões, eles são sábios, eles são fodões. Não precisa pesquisar, na verdade, eles nem pensam nisso, porque eles sequer cogitam a hipótese que algo no qual eles colocaram suas lindas patinhas possa dar errado. Havia uma chance de ter acesso à forma correta do preparo do alimento, mas eles declinam. Não precisa, é algo fácil, do jeito deles deve estar certo. E ainda tem coragem de sacanear ou criticar as mulheres que não sabem cozinhar!

E sobra para a gente, viu? Porque em noite de lua cheia de ano bissexto o Zé Ruela acorda de ovo virado e sabe-se lá porque (provavelmente consciência pesada) e resolve que vai cozinhar. Você fica com o telefone dos bombeiros na mão, sentada no sofá e espera pelo melhor. De vez em quando pergunta se ele precisa de ajuda ou se está tudo bem (geralmente quando ouve xingamentos vindos da cozinha ou barulho de coisas quebrando) e obtém uma resposta seca e auto afirmativa, que te obriga a permanecer em silencia nos próximos sinais de perigo.

Se o filho da puta não se cortar e fizer um escândalo em qualquer dos dois extremos (ou vai desmaiar, dizer que está perdendo muito sangue e querer ir para o hospital por um corte superficial ou está ótimo e não precisa de um médico quando tem três dedos dele no chão da cozinha), o jantar fica pronto. Daí vem o momento mais tenso de todos: ter que comer aquela merda. Sim, você pode dizer que não gostou e arcar com o ego ferido masculino (o que geralmente implica em uma broxada, um chifre ou postura agressiva o resto da noite – ou talvez os três), mas para comprar a briga de dizer que não gostou, você vai ter que dar ao menos uma garfada. Tenso.

Homem na cozinha reforça meu ateísmo. Se existisse um Deus, ninguém teria que passar por isso. Aquela coisa visivelmente passada do ponto borbulhando na travessa (se for começo de relacionamento, se não, vai ser servido da panela mesmo) já dá todos os sinais de que não só o gosto está escroto, como a textura também. E graças ao semancol zero, o desgraçado ainda te serve uma quantidade bizarra, que você não comeria nem que a comida fosse feita pelo Salvatore Loi, porque você se lembra, na cabeça de homem heterossexual, quantidade costuma ser qualidade.

O alimento borbulha no seu prato e ele te olha com olhar de quem está convicto de que fez “a refeição”. Você suspira e joga um pouco debaixo da mesa. O cachorro se aproxima, cheira, espirra e sai correndo. Uma lágrima furtiva escorre do seu olho direito, você respira fundo e aceita que se fodeu. Ao menos uma garfada nessa merda você vai ter que dar. Você sorri, pega uma quantidade pequena com o garfo. Ameaça levar à boca, mas o pavor te toma. Você meio que tenta cheirar discretamente, para saber o que te espera. A situação se torna tão insuportável que você liga o foda-se e enfia tudo na boca só para acabar logo com aquilo.

Há crocância onde deveria haver cremosidade, há amargor onde deveria haver doçura, há ardência onde deveria haver suavidade, há uma confluência de sabores fora do lugar que estupram seu paladar e te fazem mastigar rápido para tentar engolir o quanto antes. Periga você achar um osso no pudim, não duvide de nada. Você mastiga, gorfa discretamente, engole e gorfa discretamente novamente. As lágrimas escorrem, mas não se preocupe, eles são blindados, tudo que nós mulheres não temos de autoestima eles tem em excesso, ele vai achar que as lágrimas são de emoção. Daí vem a pergunta: “E aí, você gostou?”

Perceba a sutileza da pergunta. Ele não quer saber se está bom ou não, porque isso ele já sabe. Tudo que ele faz é bom. Não me admira, vindo de quem acha que porra deve engolida, te servir um prato com esse sabor. Ele quer saber se VOCÊ gostou, porque pode ser que você não tenha sofisticação suficiente para apreciar o prato maravilhoso que ele fez! As lágrimas continuam escorrendo do seus olhos e a ideia de outra garfada fazem seu cu ficar tão apertado que se enfiar um grafite vira diamante. Mas ao mesmo tempo, a ideia de pegar esse ego enorme, porém frágil, pisoteá-lo e aturar as consequências passivo-agressivas infantilóides que se seguirão também não são agradáveis. O que fazer, Amiga Calcinha?

Após anos de experiência, eu te respondo. Já disse isso em outras ocasiões aqui mesmo no Desfavor, e volto a repetir: faça um esforço sobre-humano para tentar identificar algo no meio da confluência inconveniente de ingredientes. Se estiver na dúvida, pergunte: “Sinto um gosto familiar… tem coentro?”. Se houver uma negativa, continue perguntando, sempre puxando cada vez mais para o básico: “Tem pimenta? Tem alho? Tem sal? Tem arroz?” na primeira afirmativa, você esboça um pequeno grito e se agarra à sua tábua de salvação: “Não acredito! Eu sou alérgica! Sou suuuuper alérgica!”.

Não se preocupe, você pode dizer que é alérgica a arroz, ele não vai lembrar. Homem heterossexual só foca atenção em mulher nesse grau se ainda não fez sexo com ela, depois disso ele para de computar. Ele vai esquecer, dificilmente vai te confrontar. E se confrontar, você é mais esperta do que ele “tenho alergia a alguns tipos de arroz, como o arbóreo, qual foi o arroz que você usou naquele dia? Quais eram os grãos?”. Ele nunca saberá. Mente sem dó quando o assunto for comida, mas jamais minta sobre futebol, carro e e-craps.

Quando você passar por uma placa ou um cartaz escrito “Só Cristo salva”, lembre-se de mim. É MENTIRA, SÓ A ALERGIA SALVA. Ora para Cristo e vê se ele faz sumir da sua frente esse prato com gororoba! NÃO FAZ! CADE O SEU DEUS? Pode anotar aí: SÓ A ALERGIA SALVA. Não confronte o imbecilóide com sua própria incompetência, saia pela tangente da alergia. Aproveite a mentira e diga que tem que correr para casa para tomar remédio se não sua cara incha e sua garganta fecha. Se quiser meter um medinho, cite “edema de glote”. Saia da casa dele e passe em um restaurante ou um um fast food qualquer, coma, vá para casa e assista um bom filme ou leia um bom livro que você ganha mais.

E vocês, SEUS MERDAS, aceitem que não sabem cozinhar, que cozinha demanda prática e estudo, como qualquer coisa nessa vida. Se quiserem agradar a mulher ou aplacar a culpa, cinco letrinhas: JÓIAS. Vão se foderem.

Para confessar que depois de tantos anos se afeiçoou ao meu lado maluco e provar minha teoria que homem se sente instintivamente atraído por mulheres descompensadas, para dizer que quer ser minha amiga porque ao meu lado você vai parecer normal ou ainda para ter certeza que este texto foi baseado em minha experiência pessoal com Siago Tomir: sally@desfavor.com

Se você encontrou algum erro na postagem, selecione o pedaço e digite Ctrl+Enter para nos avisar.

Comments (114)

  • Meu pai cozinha melhor que a minha mãe e de vez em quando dá umas dicas.
    Aí sei fazer bem mais além do que o trio arroz-feijão-bife.
    Uma vez um amigo meu resolveu tentar fritar um ovo e gastou TODO o frasco de óleo.
    Só de mastigar dava pra sentir o óleo na boca, tipo quando se come um bombom com recheio líquido.
    Faz tempo que eu não como em restaurante (Justamente pela higiene e quase nunca sinto fome quando saio) e não curto fast-food.

    PS.: Eu adoraria ser sua amiga, Sally. Seria o contrário, você que seria mais normal ao meu lado. O problema é que você pareceria bem mais baixa perto de mim (1,80 m). A primeira coisa que olham pra mim são meus pés, pra confirmar se não estou usando salto.

  • Caramba, tá aí um texto que conseguiu me deixar preocupado… Me identifiquei com um grande número de coisas escritas. Menos a questão do ego. Sempre admiti que um orangotango maneta deve cozinhar melhor que eu (se bem que já me vali incontáveis vezes do “eu me viro” – agora sei que não).

  • Apenas queria dizer que eu cozinho muito bem e amigos adoram ir lá em casa provar minha carne com molho de cerveja preta, meu macarrão carbonara, meu strogonoff de beringela pra amiga vegetariana…

    Beijos

  • Não sabe o pior… Ela usava o tal caldo (geralmente o de carne) principalmente com legumes. Siago Tomir de saias, né?

    Falando em sódio, me lembrei da parada do sal. Minha mãe quando ia fritar ovo, enchia ele de sal. Dava ânsia de vômito pelo gosto pronunciado de sal, tanto que só fui começar a comer ovo frito depois de voltar a morar com meu pai, que apesar de não ser muito afeito a cozinha, até que não se saia tão mal.

    Um outro condimento que é problemático pro meu paladar é o alho. Ainda que custa o pão-de-alho, o alho no arroz não desce bem se não se tem o devido cuidado no preparo, tanto que tendo a preferir o arroz SEM o condimento.

  • Complementando o comentário da Anya: ja fui em casa onde só moravam mulheres e todas as panelas serviam como recipiente para guardar ÓLEO USADO. Quando a panela se fazia necessária, apenas transferiam o óleo para outra panela. Nunca entendi por que deixar o óleo ali.

  • Botar fruta que cai na terra, rola no caminhão de transporte e passa na mão de todo mundo na boca sem lavar? Sério que vc conhece alguém (além do Alicate) que faça isso???
    Isso é básico, nem precisava ensinar, basta pensar com 1 neurônio!
    Por isso que eu não como em restaurantes nem em lanchonetes, quem faz as comidas são homens. Argh!

  • Como limpar alface é coisa que se googlar gera dúvidas em muita gente.
    Tive uma empregada que lavava folha por folha com sabão de côco e água. Eu achava que ficava limpo, afinal maçã se lava com sabão, folhas deveria ser a mesma coisa. Eu não tenho paciência e costumo comprar aquelas saladas prontas que dizem ser higienizadas. Parei de comer coisas de rua faz tempo.

    • Dizem que o melhor é deixar de molho em água sanitária e depois lavar folha por folha. Eu não tenho coragem, uso vinagre.

      Essas folhas que já vem lavadas são sensacionais, mas são caaaaaras…

      • Tem um produto especial pra lavar legumes/verduras chamado hidroesteril que é próprio pra isso, e não faz mal como água sanitária. Bota umas gotinhas na água, deixa uns minutos de molho e pronto. Dura um tempão e dá até pra botar pra esterilizar água de procedência duvidosa, fácil de encontrar na seção de legumes/verduras de mercados ou em hortifrutis

          • Tem outro chamado Clor In, que vem em ‘pastilhas’, mas tem que dissolver na água (são chatinhas pra dissolver) e não é tão prático quanto o Hidroesteril que vem em gotas, mas serve também…

              • Eu tb uso o Hidroesteril. Acho ótimo. Lavo folha por folha primeiro e depois deixo de molho nele. Mata qualquer coisa que tiver, mas tem que tomar cuidado pra não espirrar na roupa (quando vc “seca” as folhas) porque mancha igual água sanitária…

                Uso pra tudo… uva e essas coisas difíceis ficam bem mais fáceis…

        • Se não me engano, uma vez comprei esse Hidrosteril e fui dar uma olhada na composição. É bem similar à de água sanitária, me pareceu que apenas estavam colocando numa embalagem bonitinha e cobrando mais caro.
          Mas novamente, posso estar errada, pois isso foi há uns anos.

          • É mais ou menos a mesma coisa mesmo (comparando com águas sanitárias boas e que tenham indicação para uso em alimentos – algumas tem coisas que não podemos “comer” como perfumes)… Eu gosto porque acho muito prático (ele pinga, vc só precisa contar as gotinhas) e é carinho mas nada impeditivo (cerca de 6 reais o potinho) e dura bem.

            Eu que só uso cloro na limpeza (de preferência com consistência de gel), não tenho muita necessidade ou uso pra água sanitária, ficaria com um tubão de Cândida na cozinha por toda a eternidade… Dado o preço vs durabilidade vs facilidade de uso vs não ter um tubo de Cândida em cima da pia, acho que vale a pena… Mas para quem não se incomoda com isso, é só usar na mesma proporção que o indicado no Hidrosteril (e pesquisar se pode usar em alimentos).

          • A composição básica é a mesma(hipoclorito de sódio), o problema é que nesses alvejantes que tem por aí, além do hipoclorito de sódio, pode haver corantes, fragrâncias, detergentes, entre outros, que podem ser tóxicos. No entanto, dá pra usar agua sanitária se ela só levar hipoclorito de sódio na composição(embora eu particularmente prefira gastar um tiquinho a mais e comprar o Hidroesteril, que eu sei que é só pra esterilizar frutas/verduras/legumes mesmo)

  • O único homem que já vi saber cozinhar direito foi meu pai. E como cozinha bem o velho! Principalmente peixe… aprendi a usar tempero com ele, assim como escolher verduras e legumes.
    Pena que ele seja um em bilhões:/

  • Comentário já antes de ler o texto srª Sally: há exceções! Como euzinho aqui por exemplo que aprendi a cozinhar desde cedo graças à minha vozinha italiana que me ensinou todos os segredos, todos os podres da alta gastronomia hehe… e modéstia à parte… hoje já to no nível hardcore rs

  • Testemunho de uma pessoa que convive com vários exemplares do sexo masculino: Quando caem no mundo real sem mamãe, sobrevivem à base de fast food, marmitex de pedreiro, e eventuais gororobas regadas a 1 litro de óleo.
    Sem contar as situações em que cozinhar faz sujeira, daí ficam com nojinho e deixam o negócio fermentando até uma diarista coitada ir lá limpar a merda.
    Já tive que me deparar com: Macarrão de um mês dentro do microondas (o reino funghi inteiro estava lá); travessa de churrasqueira elétrica com o vasilhame forrado até a borda com gordura de carne solidificada; panela de pressão fechada com milho dentro há semanas, só fermentando, e muitos etc.
    *desabafo*

    • Eu jogo fora tudo… O alimento E o vasilhame/ panela/ blablabla.

      E paunocuzo até a pessoa comprar outro.

      Sou bagunceira, mas sujeira me irrita profundamente… :S

        • Algumas vezes sim, mas como eu tava virada no Jiraya, como dira minha irmã, a briga acabava bem rápido…

          – Você jogou minha panela fora??? (em tom ameaçador)
          – Claro (quase berrando), a não ser que seu objetivo fosse me matar de infecção generalizada… Tinha mais bactéria do que o isolamento do Emilio Ribas. Mas se vc quiser, eu vou te mostrar o motivo… *pegando a panela

          Normalmente parava aí, mas se a pessoa insistisse, eu abria e fazia ela cheirar aquilo. Sempre foi suficiente…

          • Compreendo. Poucas pessoas peitam uma mulher surtada. Eu sei bem disso. Saudade dos tempos que surtava sem ressaca moral, eu era mais feliz. Maldita terapia que me civilizou.

            • Sally depois disso, só uma coisa pra vc: S2. A terapia tb me civilizou, mas me ensinou não apenas a surtar, mas a entender que eu não posso negar minha natureza surtada. Sabe que surto bem menos? Mas sempre sem ressaca agora, surto só quando precisa, rsrsrsrsrsrsrs

            • Hahahaha percebo pela evolução dos textos…

              Mas eu gosto das duas versões, acho que cada uma tem uma hora bem propícia para aparecer.

              *eu nunca fiz terapia (apesar de precisar), então não tenho ressaca moral com isso.

              • Que nada, quando comecei a escrever o Desfavor já tinha recebido alta na terapia. Isso é meu lado light.

                Não faça terapia, continue surtando sem ressaca moral. Você que é feliz…

          • Hahaha, pior que de fato tem gente que acha a geladeira um compartimento mágico, basta colocar algo lá dentro e vai durar por semanas, meses, quem sabe anos……….
            Já fiz muito isso que a Carol falou quando tinha que dividir ap com outros seres sem noção.

  • Meu namorado cozinha bem supervisionado. Note bem.

    Para não denunciar, digamos que ele voltou da Suíça e trouxe o macarrão a la Berna: macarrão com azeite. O CARA ME SERVE MACARRÃO COM AZEITE. Que mais, você me pergunta? Nada. E lá estou eu, tacando molho de potinho pra ver se melhoro a receita.

    Sobre comida estragada: ah, tá só um verdinho, vou raspar e comer. Resultado: dias na privada. Pensando em procurar hospital no Rio (quem não é de lá mas já morou conhece o drama).

    No quesito higiene: até lava a louça, mas demora hooooooooras, e nem parece tão limpo.

    E dourar cebola? Não sossega até ficar preta. Ainda coloca molho shoyo pra “dourar”.

    Molho gorgonzola? Aquele que é só colocar o queijo e o leite e não deixar queimar o fundo? Sempre dá uma raspinha.

    Mas temos feito risotos, pizzas, ele tem até uma receita de lasanha gostosinha… vamos que vamos. Quem sabe?

    • Investe sim que às vezes dá certo.

      Qdo eu comecei a namorar era péssimo… Essa dos temperos em excesso era A CARA do cidadão: todas as comidas tinham o mesmo gosto (de capim). Começo de namoro, aquela coisa cheia de dedos, não podia cuspir a comida na privada… Comecei a usar a mesma tática que uso com as minhas cachorras: elogio quando acerta.

      Cada vez que ele fazia alguma coisa com um pouco menos de tempero, eu elogiava. Aí o pequeno cérebro de caroço de uva não sabia bem o que tinha feito de certo conscientemente, mas lááááá no fundo ficava registrado. E assim, com o tempo, ele foi melhorando.

      Depois foi só corrigir algumas coisas “na marra” (como lavar as folhas E deixar de molho, e não usar caldo knorr em tudo – essa eu tive que lembrar do glutamato e do câncer) e pronto. Hj ele é melhor que eu na cozinha. Eu sou muito impaciente, preciso me amarrar na cadeira pra não ficar virando o bife de todos os lados (e consequentemente deixando ele muito duro).

      Foi um investimento de anos, mas faz uns bons meses que eu só faço jantar se quiser… Até o sal, que eu quase não como, foi quase abolido… :)

      Keep walking…

        • Sério, é uma beleza para mascarar o sabor dos alimentos, em especial daqueles que não são lá tão apetitosos. Pior que fiquei tanto tempo comendo a comida mascarada por tais caldos que quando comecei a provar a comida sem eles, até estranhei.

          • Estranha mesmo porque o treco tem uma quantidade enfartante de sódio…

            Mas depois de uns dias seu paladar volta ao normal (igual a cigarro) e vc começa a sentir o gosto das coisas. Pouco tempo depois vc consegue se livrar de boa parte do sódio sem sofrimento. Igual a açúcar…

  • Bem…eu já critiquei vários ‘Sally Surtadas’, nestes últimos anos; geralmente pegando no mote de que não existem as diferenças de genero que ressaltava.

    Mas este foi o campeão. Chega a dar a impressão que vc foi forçada a escrever sobre uma pauta e foi tentando achar argumentos. Mas não há. Alguem não sabe ou deixa de saber cozinhar por ser homem ou mulher.

    Talvez a mulher tenha mais prática as vezes por ter de fazer isso mais vezes que o homem, pela mãe condicionar, por inúmeros fatores. Mas isso ainda sera uma causa social e cultural, e não por ser mulher.

    Vou justificar isso com uma frase do seu próprio texto: “…cozinha demanda prática e estudo, como qualquer coisa nessa vida.” E dificilmente vc vai me convencer que isso não vale para os dois generos.

    Ps1.: Eu sei cozinhar muito bem.

    Ps2.: O texto foi profundamente homofóbico por só falar de homem e mulher e esquecer os gays, as lésbicas e transgeneros.

    Ps3.: Vou ter de comprar só por causa de Last of Us…

    • Sexo faz diferença sim, porque na sociedade brasileira as mães, como regra geral, não apresentam a cozinha a seus filhos, por julgarem ser “coisa de menina”. Com isso, o homem cresce alheio, só “ouvindo falar” mas sem nunca ter efetivamente cozinhado. Poucos, como você, correm atras e aprendem, mas a maioria acha que sabe sem nunca sequer ter cozinhado nada. Sim, a causa é social, eu nunca disse que era genética.

      • Se bem que tem mulheres que fazem comidas horríveis, e é justamente pelo lado ‘social’ da coisa.

        Como elas se sentem meio que na obrigação não fazem por gosto. Homem quando se mete na cozinha faz porque quer, porque gosta.

        Não é a toa que os maiores chefs do mundo são HOMENS e poucas mulheres…

          • Entendi.

            As mulheres são muito melhores na cozinha que os homens, mas elas não tem chances no mercado de trabalho por causa do patriarcado opressor que obriga o mundo inteiro e chamar de alta gastronomia algo de uma qualidade menor….

            rs.

            Brincadeiras Sallyta, não quero ficar extendendo muito isso, já entendi que não quis dizer ser genético. ;)

    • Ps3.: Vou ter de comprar só por causa de Last of Us…²

      Pode comprar cara, o game está épico…

      Só aconselho a manter a dublagem em inglês com legendas em português (o enredo é a melhor parte do jogo) pois a dublagem em português está com alguns bugs…

      Ahh.. cozinha?

      “Eu me viro…”

      rsrsrs

      Porra, em plana era do Google, qualquer um pode pesquisar como fazer um bife com arroz…

  • Sally, eu quero ser sua amiga, porque ao seu lado eu vou parecer normal e menos descompensada. Vão parar de me chamar de implicante.
    Mas adorei a tática da alergia! Não que eu tenha me identificado com o texto (sou carinhosamente chamada de bode pelo meu irmão, por comer de tudo. Quem me impede de comer coisas vencida é ele… critério: cheirei, não fedeu, dá pra comer), mas é sempre bom, nunca se sabe qual gororoba teremos de encarar por aí nessa vida (não apenas de homens).

    • A alergia é pau para toda obra: comida da sogra, comida da cunhada, comida chique que não te agrada em jantar formal… pode usar sem medo!

      Sejamos amigas, ando precisando conhecer gente que não chora quando escuta minhas opiniões!

      • Eu deveria ter aprendido isso antes. Uma vogra que eu tive cozinhava absurdamente mal, muito mal mesmo, de lasanha a pudim.
        Sempre que eu ia, comia uma garfada e largava depois e meu ex ainda ficava puto porque eu não curtia a comida da avó dele, ainda mais porque ele sabia que eu como de tudo.

      • “ando precisando conhecer gente que não chora quando escuta minhas opiniões!”

        Hahahaha… imaginando N cenas com pessoas chorando depois de uma frase de impacto…

        Vem pra Sampa que eu te apresento umas pessoas surtadas que não vão estranhar suas opiniões (ou, pelo menos, não vão estranhar a maioria delas).

  • Couve de bruxelas parece um repolho anão; a fruta do conde por dentro tem cor de porra (não sabemos nomes de cores); alho poró tem camadas concêntricas de folhinhas e os aspargos são mais fininhos, com uma pontinha esquisita; brigadeiro é feito com nescau, leite condensado e manteiga; o segredo do molho do Filé Nicola é o roux, por isso ele fica grossinho e brilhante, de um modo que apenas a redução não deixa; o clitóris fica encoberto por um capuz no topo dos lábios menores… ih, confundi a incompetência da vez!

  • Eu achava que cozinhava bem.
    Mas sei fazer brigadeiro.
    Coloca uns 50ml de leite na mistura, fica melhor pra comer de colher ou com biscoitos.

      • Eu faço o simples
        Leite condensado (1 cx)
        Margarina (1 colher pequena (mas cheia))
        Chocolate em pó ou achocolatado (3 colheres grandes bem cheias)
        leite (de preferencia de verdade (50ml, não mais que ferve e da sujeira))

        ai é só ficar raspando o fundo da panela com um colher (grande pra não queimar os pelos da mão).
        Pronto depende do ponto que tu gosta. Depois que a mistura fica homogenea e da aquela engrossada da pra comer que não fica com gosto de gordura achocolatada.
        pra enrolar tem que esperar desgrudar da panela. Com o leite ele não vai desgrudar da panela, vai ficar mais pastoso.

        Eu gosto dele quando fica grudado na colher, sem pingar.
        E prefiro comer com bolacha maria que com colher.

        testa, se gostar faço um desfavor convidado explicando a receita

        • Justamente por isso perguntei: eu vejo o ponto do brigadeiro pelo momento em que ele começa a descolar do fundo na panela e com o leite isso não deve acontecer.

          Vou testar sua sugestão, mas em vez de leite, vou colocar CREME DE LEITE, acho que vai ficar mais gostoso!

          • Eu testei, prefiro leite mesmo
            Mas testa, quem sabe eu errei alguma coisa.
            Quando fiz com creme de leite ficou com gosto insonso, mas quem sabe exagerei na quantidade, usei uma colher grande de creme de leite.

            Quando virar a colher sobre a panela e o brigadeiro não cair como se fosse agua já ta bom pra comer com bolacha. (ou de colher mesmo)

            boa sorte nas tentativas ai.
            me conta depois como ficou

            • Olha, tem uma calda que eu adoro fazer para bolos que são duas latas de creme de leite (sem soro), uma lata de leite condensado e uma barra daquelas de meio quilo de cobertura de chocolate Nestlé, tudo na panela (cozinha até engrossar). Fica uma delícia, principalmente depois que esfria. Consistência perfeita para cobertura e recheio de bolo. MAS é com chocolate para cobertura, talvez por isso dê certo…

              • Vou testar.
                Parece bom.
                Eu fazia só creme de leite (1cx) e chocolate (1barra), largava os quadradinhos no microondas e depois colocava o creme de leite. Fica bom como cobertura de bolo, e da uma quantidade menor.

                Mas vou testar tua receita.

          • Eu uso creme de leite no brigadeiro… mas coloco depois de pronto. Faço o brigadeiro normal até quase dar para ver o fundo ao raspar a colher, aí desligo o fogo e coloco o creme de leite (sem soro) e mexo até misturar bem. A quantidade de creme de leite vai meio a olho, mas estimo que seja 1/4 ou 1/3 daquela caixinha da Nestlé. Meu marido diz que é o melhor brigadeiro que ele ja comeu na vida. Quero muito acreditar nisso. rs

  • Putz, tive um namorado que só sabia fazer omelete. E nem isso ficava muito bom, era totalmente sem gosto. Triste, e eu não tinha pensado na desculpa da alergia.
    Mas ainda assim, como não sou nenhuma chefe de cozinha, não reclamava.
    Porém, quando um homem sabe cozinhar não tem mulher que o supere. A comida parece que fica muito mais saborosa. Não sei se sou eu ou o que, mas sempre fico com essa impressão!

  • Tenho completa noção de que sou um merda na cozinha. Talvez até tivesse mais empenho em compensar isso não fosse a morta de fome aqui, que é cheia de faniquito.

    E falando em prazo de validade, se ela traz algo pra casa fora do trivial, posso saber que está vencido. Sério, trazer sopa, chá e até doce com prazo vencido em meses ou até anos? Sacanagem!

    Além disso, é importante lembrar que minha mãe só foi tomar jeito na cozinha a ponto de fazer algo razoável por conta do Ademar (que era “enjoado” com comida), até porque antes disso era uma gororoba que mal descia (e não podia reclamar porque meu pai topava até lavagem e ao fim era eu que ficava com fama de birrento).

    Preferia comer a comida da merenda (mesmo não sendo lá grande coisa) a comer aquela porcaria de comida.

    • Dessa vez a culpa é minha: mexi onde não deveria ter mexido no blog e escaralhei alguma coisas que ele muita amavelmente está tentando resolver. Em troca, eu cubro textos dele se ele precisar.

  • Por isso que SEMPRE que meu namorado vai cozinhar/preparar/aquecer algo no micro-ondas, pergunto se ele sabe o procedimento, faço-o repetir etapa por etapa, corrijo os erros, faço-o repetir tudo de novo, e a cada 5 minutos pergunto como está o andamento do processo.

    Em tempo: adoraria ser sua amiga, você pareceria normal ao meu lado.

Deixe um comentário para Sally Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Relatório de erros de ortografia

O texto a seguir será enviado para nossos editores: