Processa Eu!: Valsador

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Como vocês sabem, a Suíça é um país de merda. Ao contrário do Brasil, a Suíça é um país com altos índices de analfabetismo, miséria e corrupção. Um horror. Mas mesmo dentro deste país tão cagado, podemos destacar uma cidade em especial. Uma cidade abarrotada de gente feia, suja, mal educada, arrogante, insolente, preguiçosa, acomodada, medíocre, fedida e burra. Uma cidade que consegue a proeza de reunir os defeitos de uma cidade grande (trânsito, violência urbana, etc) e os defeitos de uma cidade pequena (fofoca, atraso, falta de infraestrutura etc). Processa eu: Valsador. Esse vai sair do fundo da alma…

Valsador foi a primeira capital da Suíça, razão pela qual você poderia esperar que fosse uma grande metrópole ou ao menos uma cidade desenvolvida. Mas não, a colonização de merda da Suíça apenas garantiu que em sua primeira capital fossem construídas centenas de igrejas. Deu no que deu. Mesmo sendo o berço do povo Suíço (ou talvez justamente por isso) é uma das piores cidades do país para quem tem bom senso e sofisticação. Até mesmo uma cidade da região Norte sem luz elétrica pode ser mais agradável. Leia o texto até o final e entenda porque.

A desigualdade social em Valsador é gritante: uma pequena elite (pior raça do mundo) e uma imensidão de pobres sem noção. Por algum motivo que me foge à compreensão, apesar de ser uma cidade tecnicamente considerada “cidade grande”, onde você vai encontra sempre as mesmas pessoas. Resta escolher qual tipinho você prefere encarar. Os ricos são burros de doer (porque quem é rico não precisa nem quer estudar, se faz faculdade faz apenas pelo status), preconceituosos, racistas, ignorantes, alienados, materialistas e com o maior complexo de vira-lata de toda a Suíça, vivendo de aparências, de ostentar bens materiais. Já os pobres são barraqueiros, excessivamente alegres, cafonas, grosseiros, rudes, mal educados, fedidos e muito, muito, muito feios.

Mas uma coisa as pessoas tem em comum: TODOS SÃO INCONVENIENTES. TODOS. T-O-D-O-S. Um mix de falta de educação institucionalizada com falta total de noção e de verniza social. Independente da classe, não tem postura, não tem um pingo de freio, filtro ou adequação. Dizer que se portam como símios seria ofensa aos primatas, eu prefiro chamá-los de cães bípedes: sempre alegres, sem noção e sempre balançando o rabo. E se acham, SE ACHAM. Os homens se acham os pegadores, os gostosões e as mulheres se acham as mais gostosas e fodonas da Suíça. Todos eles, uma massa insignificante que só serve para puxar o IDH do país para baixo e causar vergonha internacional (Xacirola? Oi?) se acham super importantes, super especiais e adoram dizer que eles não nascem, eles “estreiam”. Os homens não tem a menor noção de como tratar uma mulher e as mulheres conseguem tudo na base do flerte, da bucetada e se acham o máximo por causa disso.

E tome cuidado, todos eles adoram serem espertos, adoram tentar passar a perna nos outros (felizmente são burros demais para conseguir) e são pidões. Ficam pedindo coisas, não por necessidade, mas por esporte. Não raro crianças de classe média com roupas de grife abordam pessoas desconhecidas em filas de supermercado com brinquedos na mão pedindo “me dê”. Crianças que não passam necessidades, mas desde pequenos aprendem a arte da mendicância por esporte. Adultos também pedem tudo que podem (e o que não podem) e todos falam no imperativo: “Venha”, “Me dê” e etc. E já que a forma de falar é a bola da vez, eles tem o sotaque mais irritante de toda a Suíça. Você pode pensar que é aquele sotaque típico de novela Suíça, mas é pior, muito pior. Ainda me lembro de uma entrevista com um diretor de novelas que disse com todas as letras que o sotaque era atenuado na sua novela por ser irritante demais E ainda falam errado, coisas como “A McDonalds”, e te corrigem se você fala certo. Porque tem isso, ninguém estuda, ninguém tem cultura, ninguém lê mas todo mundo sempre se acha cheio de razão.

Curiosamente, na hora de mostrar serviço essa superioridade toda vai por água abaixo. Ou não sabem ou não querem trabalhar direito. Perdão, não querem trabalhar PONTO. Porque não é mito, não é exagero, não é ficção: não há prestação de serviços decente por lá. Não apenas não há, como ainda acontece uma espécie de bullying, um cartel da preguiça, uma máfia da incompetência e quem realmente quer trabalhar e fazer as coisas bem feito é sabotado, excluído e até mesmo discriminado. Não é exagero. É culpa da colonização de escravidão. Enquanto em outras partes da Suíça colonos europeus povoavam aprendendo que quanto mais trabalhassem mais ganhavam, escravos africanos povoavam Valsador sabendo que tanto faz o quanto trabalhassem, não ganhariam nada por isso. Não se trata de racismo, isto não é sobre os negros, é sobre a cultura cruel de escravidão que lhes foi imposta. Em consequência dela, surgiu uma cultura de burlar o trabalho, de associar resistência ao trabalho como algo positivo. Pena que com o passar dos séculos nada tenha mudado. Valsador está parada no tempo.

E é essa a sensação que se tem morando lá. Todos os dias são iguais, uma espécie de “Feitiço do Tempo” na praia. Todos os dias as mesmas merdas, as mesmas pessoas e o mesmo clima. Os malditos 25 ou 30 graus o ano todo, a mesma inoperância, a mesma falta de avanço, o mesmo atraso civilizatório. Pessoas escarrando dentro do shopping mais chique da cidade, boa parte da população dirigindo feito animais sem carteira de motorista, gente branca e rica fazendo o que quer e gente negra a pobre sem direito a fazer nada e apanhando de uma polícia quase tão violenta quanto a carioca. E o Judiciário? Não tem nem um mês, um famoso Ministro do Supremo Tribunal Suíço chamou o Judiciário de Valsador de “deplorável” e o classificou como o pior do país. Para dar bom dia a algum funcionário tem que subornar. Processos que não andam, juízes que decidem com base em telefonemas e sentenças com erros de português que fariam Valesca Popozuda parecer Virginia Woolf.

Todos os homens tem aspecto de viados. Nada contra os viados, amo. Mas porra, ver todos os homens da cidade malhando com shortinho de dançarina de axé é algo que choca pessoas com olhos. Metrossexuais da breguice, são tipo um travesti cafona com roupa masculina. Burros, mas burros que chega a doer na alma. Além disso são tatuados naquele esquema medíocre “bloco de notas com pernas” sobre o qual já falei em outro texto. Não são tatuados, são “legendados”. As mulheres no geral se vestem feito putas de rua, daquelas bem ordinárias, usam cores absurdamente inadequadas de cabelo e maquiagem e acham que roupa curta e justa é sensual e não vulgar. A barriga de fora é quase que obrigatória. Ostentam marcas caras porém bregas como se fossem a oitava maravilha do mundo, usam perfumes inadequados para o clima em excesso e ambos, tanto homens como mulheres, conseguem a proeza de fazer mais uso de anabolizantes do que os cariocas. Porque tem disso, o povo de Valsador é Carioca Wannabe. Isso já diz tudo sobre um povo: uma pessoa cuja ambição é imitar carioca é o pior ser humano do mundo.

O trânsito de Valsador consegue ser um dos piores do país. Em parte porque o transporte público é uma bosta, em parte porque dirigem como animais, sem um pingo de educação e sem medo de morrer. Não se respeita nada: preferencial, sinal de trânsito ou pedestres. Nada. As cagadas ao trânsito são tantas que conseguem criar engarrafamentos em vias expressas. A violência urbana também é grande, e pior, precária: periga você ser assaltado com um pedaço de pau ou com uma pedra. Certa ocasião coloquei um ladrão para correr, mandando ele voltar quando tivesse um fuzil na mão. Carioca ri da cara dos bandidos de lá e com frequência lhes enfiam a porrada. Detalhe que você nunca saberá quando se aproxima de você um Desembargador ou um maloqueiro assaltante, porque eles são FUCKIN’ TODOS IGUAIS, tanto no físico como no mal vestido. Sério mesmo, eles são tipo chineses só que marrons. Pensando melhor, são os mexicanos da Suiça: feios, as mulheres tem bigodes, preguiçosos e comem comida apimentada.

A comida, talvez em função da preguiça local, já vem mastigada. Os pratos típicos causam arrepios: uma maçaroca que não se sabe exatamente de que é composta. Tudo excessivamente apimentado, tudo entupido do maldito azeite de dendê. A repercussão do dendê no corpo humano é violentíssima, as pessoas SUAM com cheiro de dendê, as pessoas MIJAM com cheiro de dendê. Eu já comentei que a rua tem cheiro de mijo? Porque tem. A cidade toda fede a mijo, por mais que os nativos locais neguem. Provavelmente o constante odor a urina + dendê irrite tanto o bulbo olfativo que os nativos locais param de sentir o cheiro, mas para quem chega de fora, é nauseante. Talvez, quem sabe, se um dia eles pararem de urinar no meio da rua, a coisa melhore. Mas não creio. E também cagam na rua, ok? E escarram. Povo sem pudores, sem educação e sem noção de higiene.

Musicalmente, creio que não há muito o que dizer, posto que já falamos o que pensamos dos músicos que vem de lá com muitos detalhes em outros textos: Vaetano Celoso, Little Charlie Marrom, axé e congêneres. Menção honrosa para um ritmo repulsivo que reúne o pior do axé e o pior do forró chamado “arrocha”, um mix de baixaria com regionalismo, cujo layout dos seus cantores fazem o seu porteiro parecer o Brad Pitt e as letras fazem o pedreiro da obra na esquina da sua casa parecer Neruda. E, por incrível que pareça, é justamente na música que o cidadão de Valsador se destaca. Observem que esta música cagada é o que ele tem de “melhor” a oferecer. Observem que Little Charlie Marrom é expoente internacional da cultura local. Deu para sentir o drama? Você pode achar que sim, mas olha, só sabe a MERDA que é Valsador quem já morou lá. A passeio não se tem noção nem de um décimo da incompetência, inconveniência e atraso civilizatório que é esse lugar.

E eles SE ACHAM. Não me pergunte porque, já que o Brasil todo os despreza, mas eles SE ACHAM muito. Do Espírito Santo para baixo, chamar alguém pelo nome dos nativos de Valsador é sinônimo de dizer que é brega. Adjetivando esta referência, é sinal de dirigir mal ou fazer cagada no trânsito. E quando eles saem de Valsador e vão para a região Sul e Sudeste não conseguem alcançar o ritmo de trabalho e comprometimento profissional, ao contrário de outros colegas da mesma região, como os Ceranences, que começaram limpando chão de restaurante japonês e hoje são todos sushiman. Porque sim, na Suíça você não vê sushiman japonês. A Suíça é um país estranho, muito estranho. E por falar em comida, uma recomendação de amiga: ALMOCE antes de sair para almoçar e JANTE antes de sair para jantar em Valsador, porque você vai esperar por horas. Aliás, você vai esperar por horas para tudo. Nada que dependa de outro ser humano será efetuado antes de, pelo menos, vinte minutos. Nem comprar um Band-Aid em uma farmácia.

Existe algum esquema maldito que foge ao meu conhecimento envolvendo aparelhos de celular em Valsador que faz com que as pessoas possam falar de graça. O resultado disso é que você só retira um celular das mãos de um nativo local com intervenção cirúrgica. Passam O DIA TODO pendurados no celular berrando coisas sobre sua vida pessoal, mesmo estando em seu horário de trabalho. Deixam de te atender porque estão no celular. É neguinho com celular aos berros em todos os cantos onde você vai. Mas devemos agradecer, porque pior do que neguinho berrando sua vida ao celular são os toques de celular que eles escolhem. Escolhem e ainda de acham finos. Porque taí uma coisa na qual a população de Valsador é craque: escolher coisas de péssimo gosto e achar que está sendo super fino ou super cool. Eles acham que ao comprar algo caro tem a garantia de que aquilo é bacana, é de bom gosto e é socialmente bem visto. Eles acham que o resto do mundo tem a cabecinha pequena e de bosta que eles tem.

Nem vou falar da política, porque né, já tem biografias suficientes falando sobre a família Matalhães. O coronelismo ainda é a forma de funcionar de uma cidade que, salvo engano, é a terceira maior do país. As coisas se resolvem no tiro, na base do jagunço matador e não é apenas no interior. Aliás, as relações em Valsador são norteadas pela classe econômica dos seus interlocutores: os mais ricos pisam nos menos ricos, os menos ricos pisam na minúscula classe média, a classe média pisa nos pobres e os pobres pisam nos menos pobres. Os menos pobres pisam nos menos pobres ainda, mesmo que sejam seus vizinhos. E todos, TODOS falam mal de todo mundo o tempo todo. Povo mesquinho, fofoqueiro, fifizinha. Até mesmo os homens (ou seria principalmente os homens?) controlam a vida alheia, fazem fofoquinha e comentário maldoso sobre roupa, detalhes mesquinhos, marcas e reparam em detalhes escrotos que homem de verdade jamais notaria. Não é à toa que a Suíça toda diz que depois do meio dia todo cidadão de Valsador dá o cu, eles se portam como viadinhos e só eles não percebem que o país tem essa visão deles. Mesmo pessoas que são amigas falam mal entre si, em Valsador todo mundo fala mal de todo mundo, parece inevitável.

A competência profissional é um capítulo à parte. Não vale nada, mas até aí tudo bem, porque esta é uma realidade nacional na Suíça. Ocorre que em Valsador, se a pessoa não vem da suposta elite ou não tem bons contatos, simplesmente não consegue um emprego decente. E mesmo que consiga, é tratada como lixo por seus empregadores. Aliás, Valsador bate recorde de assédio moral nas relações de trabalho, empregadores abusam verbalmente e algumas vezes fisicamente dos empregados, que por sua vez, costumam ser mal educados, respondões, sem noção de subordinação, sem postura e burros. O resultado? Barraco em todos os lugares onde se presta serviços ou existe hierarquia. Chega a ser irritante. Empregado e empregador discutindo aos berros na frente de cliente, se xingando, se ofendendo é regra. Ninguém ali se assusta ou se surpreende com isso.

A arquitetura também é algo digno de pena. Primeiro que, ao contrário do resto do mundo, as construções valorizadas não ficam na orla. Na orla tem, em sua maioria, casebres velhos, decrépitos. A população alega que isso acontece porque não se podem construir edifícios altos na orla, como se edifícios baixos não pudessem ser elegantes e bonitos (Recreio dos Bandeirantes está aí para provar o contrário, porque o povo que mora lá é nojento, mas os prédios são lindos). Isso mostra bem o tipinho complexado que é esse povo. Rico gosta de viver em edifício alto, de mais de vinte andares, porque é a ostentação, o tamanho, o que parece ser, o que realmente conta. Pegam um prédio enorme e enfiam no alto de um morro e se acham o máximo por morar ali. E puta que me pariu, que construções bregas. Não sei o que é pior, o Pelourinho (cracolândia, cosplay de Lapa só que mais colorida, mais mofada e mais mijada) ou os supostos edifícios de luxo com cara de motéis gigantes. Dá vontade de colocar antolhos (aquela porra que limita a visão periférica do cavalo) quando se vai a Valsador para tentar não ter um colapso estético.

Os nativos locais, como qualquer aglomerado de pessoas basicamente burras que não desempenham nenhum esforço intelectual, tem excesso de energia. Não vou me estender, pois já falei sobre essa teoria em outra postagem: trabalho intelectual, por incrível que pareça, cansa muito mais do que trabalho físico. Em Valsador ninguém desempenha trabalho intelectual: os ricos não estudam, não tem cultura e não se aprimoram (até porque, lá nem tem onde fazê-lo) e os pobres menos ainda. Rico finge que trabalha (quando trabalha) e pobre só faz trabalho braçal. Resultado: um excesso de energia escroto que faz com que a população cante o dia todo, ria alto, dance, brigue e batuque mesmo estando na merda. O que para muitos é exemplo de superação para mim é e sempre vai ser macaquice. Gente desagradável, mal educada e sem postura. Gente que confunde alegria com falta de educação. Gente que acha que tem que estuprar os ouvidos alheios com sua alegria, que não sabe ser alegre de forma elegante, que pensa que para ser verdadeiramente alegre tem que carregar nos decibéis. Vocês precisam ver que som do inferno é esse povo rindo!

As praias. As tão comentadas praias. O combo coqueiro + jangada + mar chegam a ser irritantes. As praias não são nada de mais e a quem interessar possa, na lista de praias mais belas do mundo a única que consta na Suíça é a de Mopes Lendes em Ilha Grande. Para ser bem sincera, se você quer ir a uma praia decente, tem que sair de Valsador e ir para praias bem afastadas que honestamente não valem o deslocamento e o trânsito. Se for para pegar avião então… dependendo da época do ano, é mais jogo ir para Polinésia ou outra região com praias realmente bonitas. Só o Suíço e gringos iludidos acham que as praias do Nordeste da Suíça são essa Coca-Cola toda. E cuidado com os estupros, pois a coisa rola solta nas praias de lá.

Eu comentei que em uma cidade onde 80% da população é negra o racismo é galopante? Não me refiro apenas a brancos, os negros tem preconceito contra os próprios negros. Se um negro é menos negro que outro, não se furta de falar mal. E mesmo quando são tão negros quanto, falam mal abertamente o quanto podem. Porém, por mais que aparentemente o preconceito seja de cor, na verdade é de classe, pois se um negro enriquece ele é tratado como se branco fosse. Aliás, tudo em Valsador gira em torno de ostentação financeira, porque os nativos locais são uns interesseiros do caralho, estão sempre tratando bem quem tem algo que lhes interessa, quem te bens materiais. Reparam mais no carro do que na pessoa que o dirige. Chega a ser constrangedor o grau de interesse, no sentido ruim da palavra. E eles nem tem a educação de saber que isso e feio e precisa ser disfarçado. O fazem descaradamente.

E se a temperatura “cai” para vinte graus, os nativos locais quase morrem. Se encasacam com sobretudo, casaco de pele e botas. Aliás, nem precisa tanto, basta chover que os sem noção se agasalham todos. Jio de Raneiro é tido como referência de “uma cidade muito fria”. Talvez se você jogar um nativo de Valsador na neve ele congele, caia e quebre, estilo Exterminador do Futuro. Povo frouxo, sem a menor resistência ao frio, não por questões orgânicas, mas por sua vertente Mogli. Semi-selvagens, essa gente gosta de andar quase sem roupa. Alguns até mesmo descalços. Aborígenes escravizados que ainda não desfrutam dos requintes civilizatórios pois estão no fundo da caverna muito assustados com suas próprias sombras.

As cabeças pensantes de Valsador, aqueles que tiveram, por um milagre, um pingo de educação e cultura, confirmarão o que estou dizendo aqui. A maior parte não aguenta e vai embora. Mesmo quem fica, te diz com todas as letras o quanto a cidade e as pessoas são insuportáveis e mal educados. Quem quer se aprimorar profissionalmente também tem que sair de lá, pois a cidade não prima exatamente pela excelência de ensino. Ou então sai de lá porque não aguenta a falta de educação do povo entrão, arrogante e porco. Gente que nunca leu nada a respeito do assunto mas emite uma opinião com toda a certeza do mundo e ainda discute com você de forma rude se você tenta questionar. Gente que mal te conhece já quer dar um jeito de se enfiar na sua casa para filar uma refeição e não tem a menor noção do quanto isso é inadequado ou vergonhoso. Gente que não apenas se convida para ir na sua casa como também passa lá sem ser convidada. Sentiu o drama de viver em um lugar onde você tem que fazer do seu endereço um segredo, para que as pessoas não fiquem passando na sua casa o dia todo?

A informalidade excessiva, que eles acham simpatia e eu acho falta de educação, também é irritante. Se você é mulher, provavelmente vai ser chamada de Mainha (tendo filhos ou não) ou Preta (sendo negra ou não) em ambientes FORMAIS. Nos informais é Negona para baixo. Sim, no consultório médico, na entrevista de emprego, nas lojas: Mãe, Mainha, Pai, Painho. E entre os casais também, esta denominação bizarra e incestuosa. Chega ao ridículo de mães chamarem suas filhas de Mãe ou Mainha. Não se espante ao ver uma advogada de short jeans ou um médico de chinelos. Essa informalidade excessiva se reflete também nas relações: nunca vi lugar para ter tanta putaria e vulgaridade. Explico melhor: putaria no sentido de pessoas comprometidas em um relacionamento monogâmico traírem, enganarem seus parceiros com membros da família, com amigos, com vizinhos. E tudo em Valsador sempre acaba em barraco, é extenuante. Não, Jorge Amado não era um velho tarado, ele apenas escrevia sobre o que via: baixaria. Taí um termo que define Valsador: baixaria. Ou falta de vergonha na cara. Ou falta de semancol. Falta tudo, menos o dinheirinho para a cachaça.

Culturalmente Valsador é uma cidade muito pobre. O grau de danação é tanto que estamos falando de não conseguir assistir a um filme legendado nos cinemas, pois mesmo a população economicamente favorecida tem dificuldades em conseguir ler uma frase em uma legenda. A vida noturna é inexistente. Apesar dos moradores reclamarem disso, os poucos lugares civilizados que tentaram abrir por lá fecharam por falta de público, porque as pessoas em Valsador estão acostumadas à precariedade, a amarrar cachorro com linguiça. Querem um lugar bacana mas se recusam a pagar caro por isso e não vão. O lugar acaba falindo. Essa é a mentalidade que rege tudo: querer se dar bem. Querer algo bom sem ter que arcar com um ônus ou contraprestação. Se acham malandrões e nem desconfiam que o resto do país os tem como referência de burros e atrasados.

Claro, não poderia deixar de falar da preguiça, da incompetência e da falta de comprometimento profissional. Se um cidadão típico de Valsador acorda cansado e não quer ir trabalhar, ele não vai trabalhar. Simples assim. SE tiver a consideração de ligar para avisar, é quase um milagre. Se for muito exigido no trabalho, fica puto e periga até de ir embora no meio do expediente. Cobra muito, cobra horas extras, melhores salários, cobra até o que não tem direito, mas na hora de dar uma prestação de serviço de qualidade faz uma BOSTA de trabalho, porco, mal feito e burro e ainda acha que está arrasando, que está fazendo muito. Com este padrão de prestação de serviços no chão, todos se nivelam por baixo, pois quem se esforça não é digno de admiração e sim otário, e começa a incomodar quem não se esforça. Por sua vez, o empregador também é um bosta despreparado que não sabe lidar com gente se não com ameaças e ofensas, criando um sensacional ambiente de trabalho similar a campos de concentração, só que nesse caso os “judeus” barraqueiam. Porque em Valsador, não levar desaforo para casa (modalidade: sincericídio) é uma constante. Vomitam o que pensam em qualquer lugar, em qualquer pessoa, em qualquer termo.

Valsador é uma cidade atrasada, parada no tempo e que nunca, eu disse NUNCA vai progredir, pois a mentalidade da população é tosca, é burra é desonesta. A cultura do ostentar o que não tem, do se dar bem, do Carioca Wannabe os faz passar vergonha perante todo o país e o mundo e eles, na sua eterna falta de semancol e bom senso, se acham os mais queridos da Suíça. Quem se dá bem, quem gosta, quem consegue morar em Valsador são pessoas incompetentes, que finalmente encontram um lugar onde vale a lei do menor esforço e se conformam em serem medíocres e estagnadas, fingindo que trabalham enquanto o patrão finge que paga. Uma pessoa proativa, educada, inteligente e culta MORRE POR DENTRO se tiver que morar em Valsador, e algumas vezes por fora também, porque, acreditem, depois de alguns meses o suicídio começa a rondar a cabeça como uma opção quase que atraente. Se você tem uma boa impressão de Valsador após uma visita como turista, escute minhas palavras com atenção, pois dificilmente você vai me ouvir falar uma porra dessas novamente: Valsador consegue ser PIOR que o Jio de Raneiro. MUITO PIOR.

Para se ofender e me dar um grande prazer com isso, para me ameaçar e me dar um prazer maior ainda ou para contar a sua história sobre Valsador que você nunca contou a ninguém porque é tão bizarra que ficou com medo que achassem que é mentira: sally@desfavor.com

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Comments (412)

  • Só conheço essa cidade por fotos, mesmo. Já fui pra Natal, João Pessoa, Porto de Galinhas e morei em Recife. Cidades até boas, em comparação a outras mais ferradas. Mas pra mim, pessoa chatinha com calor e praia, Nordeste é mais para se visitar nas férias. Não focando só no litoral, porque na área urbana também tem coisas e locais bem interessantes.
    Eu só não sei por que tenho tanta afeição por garrafinhas de areia, mas pelo menos é um artesanato decente, não deformado.

    Ironia da vida: a cidade mais atéia do Brasil é baiana (Nova Ibiá)

  • Caraca, Sally! Quando eu abri meu e-mail hj, tinha mais de 1.400 mensagens!!! Acredite ou não, mais de 1.200 eram do Desfavor! Fazia 1 ano q eu não lia! Mas sou guerreira e vou ler tooodos os e-mails antes de ler as postagens do blog… kkkk… Já li metade… Foco e vamos pra mais 600! haushuashuahsuh

  • Sally, concordo plenamente em TUDO que você disse, tive o desprazer de conviver dois anos de minha vida com uma família de vermes, vindos de salvador, foi simplesmente horrível para toda a minha família. O resumo foi que minha tia se mudou para a Europa e tinha uma casa que é situada ao lado da minha, minha mãe e minhas tias ficaram de cuidar da casa e foram autorizadas a alugá-la, a mesma foi alugada por a tal família, eu já sabia que iria dar m****, a progenitora da família que é apenas o estereótipo de mulher que foi descrito no texto, ouvia no maior decibel encontrado na terra musicas de péssimo gosto de sua terra e muitas dessas musicas com palavras de baixo calão, alias ela não só ouvia musicas baixas, ela era (e com certeza ainda é) baixa, e da boca dessa família só saía putaria, outro adendo, eles tinham um filho novo 7/8 anos, que como os pais era uma peça estragada e de boca suja, durante o tempo que ficaram na casa, fizeram barracos, conflitos, falaram muuuito da vida alheia, e fizeram minha se descabelar de raiva, e não posso deixar de citar o fato em que denegriam a minha cultura, a cultura do meu estado, sou mineira de Ipatinga uma cidade metropolitana e famosa por ter muitas árvores e ser muito bonita, uma coisa que essas pessoas não conhecem, cidade agradável e limpa, criticavam nossa comida, nosso estilo de vida, nosso sotaque (que alias não é tão puxado e sei que não é irritante e escroto como o deles), enfim só sei que esse “povo” não nos trouxe nada de bom e quando voltaram para sua terra natal, nos deparamos com uma casa suja, podre, com paredes pretas, a casa de minha tia tinha sido destruída e ficado com um cheiro fétido, minha mãe dedetizou e limpou a casa com ácido úrico, a casa precisou de uma “geralzona” depois de dois anos com essa gente, esse povo só nos trouxe discordaria, estragou uma casa linda com sua mania de sujeira e ainda deixaram seus “trabalhos” na mesma. Já estamos livres dessas pragas há um tempo e foi um estorvo de tirado de nossas costas.
    Me desculpem ser meio rude, mas fiquei feliz em saber que não sou só eu que penso isso.

    • Não é. NÃO É A ÚNICA. Durante muito tempo eu também achei que fosse a única. É que esse povo escandaloso dá piti quando alguém os critica jogando tudo na conta do preconceito, então, as pessoas tem receio em falar na cara e falam sempre pelas costas.

  • Passei aqui só para declarar meu repúdio a essa cidade dos infernos. O lugar não passa de um lixão a céu aberto em que vc é obrigado a viver trancado e com medo, porque há delinquentes por todo canto. Se um ser humano de qualquer parte do planeta não gosta de vc, o que ele faz? Te ignora, se afasta, te bloqueia no Facebook ou algo do tipo, mas deixa vc viver a sua vida. O b***** não consegue assimilar esse conceito elevado de viver e deixar viver. Sempre que tiver oportunidade, envolverá seu nome em intrigas, fofocas e vingancinhas irritantes, só porque ele não consegue conviver com a ideia de que você não é o espelho dele. Acho que só existe um tipo de ser humano mais miserável que o b***** na face da terra: o b***** evangélico. Sally, se vc algum dia passou pelo infortúnio de conviver com esses vermes, meus pêsames. São cruéis, bestiais, mentirosos, interesseiros, desonestos, falam alto e passam o dia inteiro fazendo fofoca e julgando o comportamento das pessoas, sendo que o deles é muito pior. Quero distância!

  • Valsador está péssima mas as pessoas por aqui não vêem isso e acham que tudo vai bem. Por exemplo, aqui se vive a ditadura do axé e todos acham normal que praticamente só aconteçam shows desse “gênero” musical. Com a difusão do pagode e o advento do arrocha a coisa piorou muito.

    Há também aqui um costume de se falar da própria vida sexual, contando vantagens e detalhes sórdidos. Isso é considerado coisa de macho em Valsador, não sei se é assim no resto do Brasil ou do mundo.

    Você vai num bar, pede alguma coisa e não chega nunca. Até a conta, que interessa a eles, demora.

    Quanto ao fedor de urina da cidade, é verdade o que você disse. A situação chegou a tal ponto que foi aprovada uma lei municipal punindo com multa quem mijasse nas ruas.

    Pra entender o quanto Valsador é provinciana e pequena(sobretudo no aspecto cultural e moral) é preciso sair daqui e conhecer outras capitais.

    • Danilo, as pessoas que moram aí acham que é o centro do mundo, o melhor e mais querido lugar do planeta. Nunca vi uma cegueira dessas…

      • Nossa Danilo!! No depoimento que acabei de dar sobre minha convivência com esse povo não citei essa situação da vida sexual mas isso é a mais pura verdade quando convivi com eles, eles falavam como se fosse a coisa mais normal do mundo…

  • Ressuscitando essa coluna maravilhosa, sabe porque Salvador, ou melhor, a Bahia é desse jeito? Questão de colonização. E não entenda isso como racismo, eu vou explicar. Enquanto no Sudeste e no Sul a cultura européia trabalhava e colhia os louros de seu laburo, Salvador, com seus escravizados que depois de libertos continuavam a trabalhar feito condenados viram que não adiantaria nada, simplesmente se acomodaram. Junte o fato de degradados portugueses que fincaram suas raízes aqui, ou seja, deu merda. O comodismo do baiano em geral é fruto disso.Tá no sangue, infelizmente, devo admitir. E depois da abolição da escravatura, houve alguma política para que ajudasse esses ex-escravizados a progredirem socialmente? Não. A pequena elite composta por esses degradados lusitanos continuou dominando, e a história se repete. A Pituba, um dos bairros mais nobres de Salvador tá cheio de alemão e sueco fudidos que não tiveram competência de enriquecer na terra deles e vieram pra cá, porque aqui teria alguma oportunidade de crescer em meio a tanta má qualidade. Fazem um trabalho medíocre e enchem o rabo de dinheiro. Eu li um romance naturalista chamado “O Cortiço”, e reflete mais ou menos o que é a sociedade brasileira. Ignorantes ao lerem meu comentário acharão que sou racista, que enalteço a colonização européia e não sei o quê, mas olha só eu me importar? Primeiro que nem branca eu sou. E segundo, é que eu defendo que no Nordeste como um todo, não foram dadas as devidas oportunidades por questões históricas/políticas e blablablá. Enfim. Concordo com seu texto pois vivo essa realidade, mas queria dar essa “contribuição”, digamos assim.

  • Eu concordo com você, baianos são preguiçosos, folgados, intrometidos, safados, pobres de espírito. Nunca fui a Bahia e agora lendo seu texto, jamais coloco meus pezinhos naquele inferno. Tenho uns vizinhos baianos, são porcos, eles criam cachorros e não cuidam, fofocam sobre a vida de todo mundo, somente eles prestam, as baianas são as piores mulheres que já vi, tentam arrumar homem com fusquinha só para dizer que o namorado tem carro, por uma cerveja elas trepam até nos postes, um bando de gentalha feia de cara e alma!
    Sou do Paraná, vivo em SP, aqui só tem baianos, sujam a cidade, escarram andando nas ruas. Tem uns que são espíritas e falam saber tudo sobre vida e morte, esses tipos são os metidos a intelectuais. Baianos são uma praga tanto na aparência como na alma! Não gosto mesmo!!!

    • Sabe que eu acho que quando eles saem de lá eles melhoram? Porque a censura social meio que bate, causa constrangimento. A existência de predadores, de bullying, faz eles ficarem um pouco menos arrogantes e insolentes. Ao sentirem que o resto do mundo não morre de amor por eles esse choque de realidade acaba por abaixar um pouco a orelha dessa gente.

      Mas uma coisa persiste: inconveniência. Quase todo baiano que eu conheço é inconveniente.

          • …e haja lógica do bando nisso !

            TRÊS casas de parentes no mesmo BAIRRO que a minha (uma NOS FUNDOS) e é uma lógica nordestina mesmo, são paraibanos e “aprendi a quase desgostar” tanto de visitar quanto de ser visitado, INVASIVA de tão excessiva isso que não deveria se chamar coletividade !

            (VÁRIOS defeitos também em mim e em vários outros “quase cariocas” da Baixada que me azucrinaram por vários anos, ainda vou morar bem longe e quase secretamente por isso – realmente.)

            • E aproveitando que me lembrei de uma “amostra de Valsador” que era dessa minha vizinhança (pra piorar, risos) : impressionante como apenas aquela típica “arrogante aristocrática”, não bastasse ter (óbvio) sempre aceitado ser “intocável idosa” ela só tem pra ostentar o que filha e genro tanto conseguiram – “só observo” feelings…

              Mesmo nunca deixou de ter sido claro que a neta era claramente minha amiga, também da minha irmã e que eu sempre respeito / respeitei nessas condições, ela já me importunou duas “grandes” vezes – ambas sobre, aliás, meu progresso acadêmico.

              Um ENORME desfavor : Zona Sul / Barra da Tijuca / Recreio wannabe (ou seja, praticamente só se sabe dela como “rentista”, como se carioca wannabe não fosse suficiente…) , se sente pouco censurada (ou quase nada né…) e que sequer conseguiu que a empregada desistisse em largá-la !

              -_-

  • Gostei. Fale do piauí o povo de la se acha lindo e inteligente demais. fui lá visitar e não tem nada é um inferno e cheio de gentalha. kkk O povinho feio deusolivri kkk

  • Sally, eu ODEIO Salvador. Não vejo a hora de me formar e ir embora daqui, mas houve alguns exageros no texto. João Henrique destruiu a cidade também, mas por pior que seja, ainda é melhor do que morar no interior da Bahia, acredite. E muita gente tem que vir pra cá pra estudar, infelizmente.

    • Larissa, isso eu realmente não posso falar porque nunca morei no interior da Bahia, mas me disseram que em matéria de ser humano, as pessoas são melhores por lá. Menos escrotas, menos arrogantes, menos ignorantes. Procede?

  • Eu sou curitibana e passei alguns anos em Valsador, onde desenvolvi uma depressão profunda por algum motivo que não compreendo, talvez, a hostilidade de seus cidadãos com pessoas diferentes do padrão que eles tanto cultuam e perseguem. Foram anos intermináveis e difíceis em que os nativos da cidade só se aproximavam de mim para obter coisas e me atiravam ao limbo social assim que as conseguiam. Era comum alguém fingir ser amigo para conseguir algo tão simples quanto uma carona e só me convidar para ir aos lugares por causa do carro. Era um procedimento corriqueiro não falar com a pessoa há séculos e, de repente, telefonar para pedir favores, dinheiro, indicações ou algo do tipo. E todos bajulavam advogados e médicos para obter vantagens, todos, indistintamente. Um dia, pelo bem da minha saúde, decidi ir embora dessa terra inóspita e não apenas encontrei amigos verdadeiros, relacionamentos mais saudáveis e um emprego melhor em Curitiba, como minha depressão sumiu. Durante todo o tempo que passei em Curitiba, eu não fiz uso de um remédio sequer e minha vida melhorou em todos os aspectos. No começo de dezembro deste ano, precisei voltar a Valsador para passar um mês, por circunstâncias alheias à minha vontade. E a depressão voltou com tudo! Estou à beira de um colapso, dificilmente saio de casa e, quando o faço, fico horrorizada com o que vejo. Temperatura insuportável, pessoas mais sensíveis sendo esmagadas por um rolo compressor em todos os lugares, abuso de autoridade, lei da selva, fofoca, leitores de Zibia Gasparzinha que acham que sabem de tudo, taxistas mal educados, vendedores que te seguem pela loja sem manter nem 2cm de distância do seu corpo, cidade imunda e violenta, piriguetes com tocos de roupa que mostram até o útero em instituições ditas profissionais ou religiosas, promiscuidade, mentira, traição e lixo audiovisual em todos os lados. Até no facebook os seres desse planeta se gabam de trair suas esposas, se gabam de seu analfabetismo funcional e dão em cima do maior número possível de mulheres enquanto as idiotas que casaram com eles lavam suas cuecas em casa. Enfim. É o pior lugar do planeta terra, a quintessência do apocalipse, seus habitantes são zumbis destituídos de valores morais e sem originalidade intelectual alguma. Tudo é copiado, tudo é fake, tudo é clonado das figurinhas repetidas que já eram mais do que mainstream no resto do mundo há 15 anos atrás. E a única coisa que eles criaram, sua terrível “música”, é tão ruim que causa até cancer. Obrigada por criar esse post, o seu olhar é incrivelmente lúcido e o seu texto fala eloquentemente e de modo corajoso sobre questões que o politicamente correto tenta sufocar com suas amarras ditatoriais. Embora eu ache que classificar as pessoas pela aparência não venha ao caso, penso que é sua opinião e que você tem direito a uma. E eu precisava saber que não era a única pessoa do mundo a pensar que Valsador é o maior pesadelo dos que têm o mínimo de espírito, eu precisava muito desabafar. Não aguentava mais retaliar todos esses sentimentos ruins que tenho sobre esta Dogville de terceiro mundo e só de poder realizar uma catarse diante de alguém que compreende a lástima que é estar aqui, já me sinto mais humana e viva, com as energias restauradas e contrárias a este ambiente torpe que busca tanto eliminá-las.

    • Eu te entendo MUITO. Senti exatamente isso no período em que me vi obrigada a ficar lá. É um lugar nojento, com pessoas nojentas por dentro e por fora, que não tem o menor pudor de serem burras, interesseiras, atrasadas e porcas. Falta vergonha na cara, sobra cara de pau.

      Aguenta firme, pois pelo que entendi, seu sofrimento tem data para acabar. Meu conselho é que saia de casa o mínimo possível e fale com o menor numero de pessoas possíveis. Se apegue a skype, blogs e internet para tentar interagir com pessoas decentes no período em que estiver aí. E se puder, por favor, coloque uma bomba no Pelourinho. Patrimônio histórico meu ovo, aquilo é uma cracolândia imunda!

  • Eu sou curitibana e passei alguns anos em Valsador, onde desenvolvi uma depressão profunda por algum motivo que não compreendo, talvez, a hostilidade de seus cidadãos com pessoas diferentes do padrão que eles tanto cultuam e perseguem. Foram anos intermináveis e difíceis em que os nativos da cidade só se aproximavam de mim para obter coisas e me atiravam ao limbo social assim que as conseguiam. Era comum alguém fingir ser amigo para conseguir algo tão simples quanto uma carona e só me convidar para ir aos lugares por causa do carro. Era um procedimento corriqueiro não falar com a pessoa há séculos e, de repente, telefonar para pedir favores, dinheiro, indicações ou algo do tipo. E todos bajulavam advogados e médicos para obter vantagens, todos, indistintamente. Um dia, pelo bem da minha saúde, decidi ir embora dessa terra inóspita e não apenas encontrei amigos verdadeiros, relacionamentos mais saudáveis e um emprego melhor em Curitiba, como minha depressão sumiu. Durante todo o tempo que passei em Curitiba, eu não fiz uso de um remédio sequer e minha vida melhorou em todos os aspectos. No começo de dezembro deste ano, precisei voltar a Valsador para passar um mês, por circunstâncias alheias à minha vontade. E a depressão voltou com tudo! Estou à beira de um colapso, dificilmente saio de casa e, quando o faço, fico horrorizada com o que vejo. Temperatura insuportável, pessoas mais sensíveis sendo esmagadas por um rolo compressor em todos os lugares, abuso de autoridade, lei da selva, fofoca, leitores de Zibia Gasparzinha que acham que sabem de tudo, taxistas mal educados, vendedores que te seguem pela loja sem manter nem 2cm de distância do seu corpo, cidade imunda e violenta, piriguetes com tocos de roupa que mostram até o útero em instituições ditas profissionais ou religiosas, promiscuidade, mentira, traição e lixo audiovisual em todos os lados. Até no facebook os seres desse planeta se gabam de trair suas esposas, se gabam de seu analfabetismo funcional e dão em cima do maior número possível de mulheres enquanto as idiotas que casaram com eles lavam suas cuecas em casa. Enfim. É o pior lugar do planeta terra, a quintessência do apocalipse, seus habitantes são zumbis destituídos de valores morais e sem originalidade intelectual alguma. Tudo é copiado, tudo é fake, tudo é clonado das figurinhas repetidas que já eram mais do que mainstream no resto do mundo há 15 anos atrás. E a única coisa que eles criaram, sua terrível “música”, é tão ruim que causa até cancer. Obrigada por criar esse post, o seu olhar é incrivelmente lúcido e o seu texto fala eloquentemente e de modo corajoso sobre questões que o politicamente correto tenta sufocar com suas amarras ditatoriais. Embora eu ache que classificar as pessoas pela aparência não venha ao caso, penso que é sua opinião e que você tem direito a uma. E eu precisava saber que não era a única pessoa do mundo a pensar que Valsador é o maior pesadelo dos que têm o mínimo de espírito, eu precisava muito desabafar. Não aguentava mais retaliar todos esses sentimentos ruins que tenho sobre esta Dogville de terceiro mundo e só de poder realizar uma catarse diante de alguém que compreende a lástima que é estar aqui, já me sinto mais humana e viva, com as energias restauradas e contrárias a este ambiente torpe que busca tanto eliminá-las.

    • Nem vou começar a corrigir os erros porque eu sei que eles são inerentes à comunicação de vocês, independente da classe social. O que me chama a atenção no seu belíssimo raciocínio baiano é que para provar que não é viado (quem precisa provar isso para uma estranha???) a solução encontrada é ESTUPRAR a pessoa. Sensacional. Obrigada por provar meu ponto de vista.

      Aliás, muita gente aqui me ajudou a provar meu ponto de vista. Grata a todos!

  • Eckhart Bukowski

    O Nordeste é composto por 5 cidades especiais, sendo o resto mais ou menos homogêneo.

    As cidades especiais são:

    a) Salvador e Maceió – Cidades destruídas, terrivelmente violentas e com zero de qualidade de vida;

    b) Recife e Fortaleza – Estão mais próximas das cidades do grupo “a”, mas estão no limiar de sua história, no sentido de que estão a decidir se querem ser o Rio de Janeiro ou Miami.

    c) Teresina – É a cidade “ainda não descoberta” e, exatamente por isso, é, disparadamente, a cidade mais limpa, organizada, funcional e civilizada do Nordeste.

    O resto não vale a pena citar. O estereótipo do Nordeste se lhes aplica perfeitamente.

      • Eu tb, viu, Sally? TODO CASTIGO É POUCO pra esta cidade SEM VERGONHA. Uma cidade que se permite DESTRUIR como Salvador o fez, merece o pior dos castigos – e ainda não é suficiente. Quero mais é CAIR FORA DAQUI, pelo bem da minha saúde – ou sair do Brasil mesmo. Este país está, INTEIRINHO(uns lugares mais, outros, um pco menos) AFUNDADO NA MERDA.

        • Me tira uma duvida: o baiano médio finge que nao sabe que o país todo os tem como referência de incompetência ou realmente não sabem disso? Porque pessoas estão vindo aqui contestar isso. Porque por mais que se diga que sao simpaticos e tal, a questao.da competencia é consenso nacional…

          • O problema de alguns baianos se acharem é que muita gente de fora do estado e de fora do país chega aqui, se encanta e não quer mais sair. Imagino que essas pessoas se encantem pelo patrimônio histórico e pela beleza natural, mas não pela parte do lixão. Mas uma cabeça menos aberta pode pensar que isso acontece pq a Bahia é perfeita.
            A questão da competencia é polêmica pq conheço muito baiano que finge incompetenca pra não ter que funcionar. A imagem incompetente tem o lado cômodo para o parasita.

            • O baiano só vê a minoria que por algum motivo fica e ignora a grande massa que não moraria lá nem fodendo. Já vi gente recusando salário de quase vinte mil para não ter que morar lá.

                • Não concordo, acho que é normal que a maioria acabe sendo vista muito mais que a minoria, quando a pessoa tem discernimento. Porém gente vira-lata adora se enganar e ver só o que lhe convém. Paciência, pior para o Soteropolitano Médio, que em vez de perceber seus erros e corrigi-los, vai morrer se achando o queridão do Brasil enquanto vira motivo de piada e referência de coisas negativas em outros estados.

                  • Ao contrário: quanto mais discernimento, maior a facilidade de enxergar através da maioria.
                    Quanto à piada e referencia negativa, toda população é algoz e vítima. Não há povo que não seja considerado lixo por alguns povos e civilizado por outros. Não há gente que inferiorize e ridicularize o tempo todo sem nunca ter, em algum momento, que engolir uma dose do próprio veneno. Quantas piadas inferiorizantes e/ou ofensivas tendo como tema sudestinos, sulistas, argentinos, norte americanos e europeus se contam no Brasil inteiro, Bahia e ao redor do mundo por todo o mundo?
                    E mesmo que a carapuça me servisse: jamais tentaria melhorar em alguma aspecto só pra deixar de ser piada e referencia negativa para os outros. Tenho independencia para querer melhorar em algo, se necessário para mim, para agradar e ser referência para mim mesma.

                    • Não relativize a qualquer preço, Maria. O baiano tem a pior fama do Brasil, só vocês é que não se dão conta disso…

                    • Mas se eu não me dou conta disso é pq tenho mérito suficiente para não depender de fama. E se não se pode relativizar a qualquer preço, não se pode também generalizar da mesma forma.

                    • Porque não se pode generalizar? Maiorias existem. Tendências existem. Tem um texto meu sobre o sagrado direito de generalizar…

                    • Todo direito, o de relativizar também, e todo dever é sagrado. Mas os limites também são sagrados. Em alguns trechos vc exagera: generaliza a qualquer preço. Mesma coisa: TODOS os cariocas tem cara de drogado ou TODOS os cariocas são traficantes. Não posso julgar toda uma população sem exceção por causa da maioria daqueles que vi. Ainda acho que seu uso da palavra “todos” diminuiu o mérito do texto.

                    • Não se for no contexto EU ACHO QUE todos os X tem cara de Y. Sagrado direito de opinião.

                      No caso dos cariocas, é diferente, pois cada um tem uma cara. Baiano é tudo igual, tudo com a mesma cara, são tipo os chineses brasileiros. Sério mesmo, quando morei lá tinha dificuldade de distinguir pessoas, mesmo as conhecidas, porque sabe, é a mesma carinha maldita.

            • Eu acho que as únicas pessoas que se encantam com Valsador são os estrangeiros fracassados, criminosos, drogados e pervertidos que cruzam o oceano atrás de sexo bestial porque sabem que naquela terra sem lei, tudo é permitido. Mas de vez em quando o tiro sai pela culatra: é muito comum ver casos de turistas mortos brutalmente pelos nativos amigáveis, infelizmente a vida vale muito pouco naquele lugar.

              • Quem é preguiçoso e medíocre também se encanta, pois com um mínimo de esforço se consegue destaque naquela terra…

    • Eu não sei se vc não sabe ou se esqueceu, mas Petrolina-PE é considerada a Califórnia brasileira. Mas de Pernambuco só digo essa msm…

    • Embora eu não me adapte a temperaturas elevadas, respeito muito o nordeste e seu povo. Sou filha de um nordestino com uma sulista e tenho ótimas recordações de Recife, Fortaleza, Natal, Porto de Galinhas, Aracaju. O único lugar em que comi o pão que o diabo amassou foi em Salvador. Sempre me culpei, sempre acreditei que os defeitos que eu via estavam em mim, que tudo o que sofri nessa terra foi por merecimento. Até que, um dia, resolvi limpar as lentes contaminadas pelas inverdades que eu contava para mim mesma e tudo mudou. Consegui reunir as forças e investir em uma nova vida em outro lugar que me recebeu com as portas abertas, como se eu sempre tivesse feito parte de sua realidade. Eu sei que nem todo mundo tem meios para viver exatamente onde quer, de se mudar quando as coisas ficam intoleráveis e de arriscar a sorte em um meio desconhecido, mas se você tiver condições reais de se estabelecer financeiramente no lugar dos seus sonhos, nem pense duas vezes antes de ir embora para nunca mais voltar. É impressionante o quanto a mudança nos liberta e cura em diversificados níveis. Pelo menos, foi o que aconteceu comigo. O homem é um animal social e em Valsador eu vivia isolada, não tinha amigos, simplesmente não conseguia me identificar com ninguém ou me encaixar em nenhum grupo e por isso sofri profundamente durante muitos anos. Hoje eu não só tenho amigos de diversos estados do país, como tenho com quem realmente contar, tenho mais auto-confiança e a certeza de que apesar da crueldade humana existir e ser algo altamente pernicioso, a vida vale a pena porque a generosidade é muito maior e os bons ainda são maioria.

      • Não, o problema não está em você. Qualquer pessoa civilizada, educada e refinada entra em depressão e não sobrevive muito tempo nesse lugar horroroso repleto de gente escrota, interesseira e mal educada. O problema está NELES, e nesse mix de português com escravo, uma cultura onde fazer apenas o necessário sempre foi o bastante (já que o escravo não ganhava um centavo a mais por fazer algo bem feito). Esse lugar é uma ode ao mau gosto, à corrupção, ao favorecimento. Quase que um sistema de castas, onde umas poucas famílias alavancam seus filhos ricos e sem talento a cargos de chefia.

        Um povo insolente, arrogante, sem um pingo de cultura e totalmente desprovido de inteligência como regra geral. Só exportam batuque, grandes merda. Quando um Prêmio Nobel vier da Bahia aí sim me chamem. Cidade suja, prostituída, pessoas que dirigem como animais, comem como animais e se acham super queridos pelo resto do Brasil. Adivinha? Basta descer um pouquinho para que “baiano” seja um adjetivo pejorativo.

        Lugar deprimente onde estudo não vale nada, onde mesmo quem tem dinheiro carece de noções mínimas de educação, civilidade e cordialidade. Duas palavras definem esse cu do Brasil: ATRASO CIVILIZATÓRIO.

        NÃO, O PROBLEMA NÃO ESTÁ EM VOCÊ. O LADO CIVILIZADO DO PAÍS DETONA A BAHIA, ainda que muitos o façam pelas costas, pois atualmente no Brasil parece ser crime falar mal de uma população pobre composta majoritariamente por negros. Caguei se são negros ou brancos, não é a cor da pele que me faz julgá-los, é seu comportamento mal educado, escroto, nojento. Povo intratável, intragável e inconvivível.

        Quer ser minha amiga?

  • Sally, sugestão de desfavor da semana: A CHACINA FAMILIAR – na qual um casal de POLICIAIS foi morto juntamente com duas senhoras e a tentativa(desesperada) da “banda podre’ da POLÍCIA de culpar o MENINO DE 13 anos(filho dos policiais e neto e sobrinho neto das duas senhoras), que tb MORREU nela. Pq pegar morto como “bode expiatório” é FÁCIL…Difícil são os CULPADOS serem PUNIDOS.

    • Morena Flor – Você quis dizer QUEIMA DE ARQUIVO!

      Cantei a bola logo que fiquei sabendo dessa… O moleque era muito mirrado para executar o crime. O pior tipo de crime para se investigar é aquele onde tem gente da corporação envolvida diretamente na execução.

      • ISSO, Mark! Queima de arquivo total! Aqui no jornal, fiquei sabendo que a cabo denunciou UM MONTE de PM envolvido na BANDIDAGEM, com roubo de caixas eletrônicos etc. Ela foi MORTA junto com a família e estão colocando a culpa no menino, fazendo-o como BODE EXPIATÓRIO. Pior: A mídia QUASE TODA está COMPRANDO esta versão, fazendo deste menino uma versão masculina e mirrada de Suzanne von Richthofen. NOJO!

        • Ainda saiu a notícia de um meganha ter ido pular o muro da casa dos mortos. Precisa dizer mais? Eu disse que suspeitava de que fosse ordem de alguém em posição de alta patente (seja oficial, seja delegado).

          Se tivessem mais acurácia, teriam montado uma versão mais factível e ao fim se teria mais segurança de que ficaria o dito pelo não dito.

      • Primeiro o chefe da mãe disse que ela havia denunciado colegas policiais por fazerem parte de um esquema de roubo de caixas eletrônicos. Depois o mesmo “chefe” des-disse, após ser pressionado por uma ameaça de investigação, dado que (aparentemente) ele não levou a denúncia para frente.

        Acho que tudo pode ser possível nesse caso, mas que essa é uma linha mais interessante do que um moleque psicopata, isso é.

        • Tem muita coisa escondida ai. Simplesmente não existe o motivo. A criança deprimida ou descontrolada certamente iria dar um tiro na cabeça antes de exterminar a família. Ninguém mata um policial da tropa de elite da PM com tanta facilidade.

          • Motivos podem existir mil, que a gente nem desconfie. A questão é que não existem evidências de que tenha sido a criança pelo que estou vendo.

            • Como se fosse só caixa eletrônico… Sério. PCC é marionete nas mãos de gente da alta patente que é bem relacionada politicamente. Alguns dessa turma estão em postos chave da administração pública, exercendo até mesmo cargos eletivos.

          • O que chamou a atenção foi a NÃO REAÇÃO. O que ouvi é que os tiros foram os famosos “headshots”. Pra que se tivesse sucesso isso, teria de ser tão policial quanto o casal assassinado. A execução provavelmente foi feita por gente da PM que era CONHECIDA das vitimas, com ordem de algum oficial ou delegado. Acho bem difícil que seja apenas um o assassino ai. O número de pessoas envolvidas na ação na casa seria de duas pessoas, com uma delas possivelmente se deslocando para onde o garoto estava.

            • Pode ser um número maior que duas pessoas, mas ultrapassando tal nível, levantaria suspeitas. É um caso tão suspeito quanto o do picadinho da Yoki, no qual ficou o dito pelo não dito.

              O gritante em ambos os casos foi o modus operandi, mas como a ralé se liga num drama e numa vilanização barata, ai já viu.

      • O que eu acho legal de Salvador é que sem sombra de dúvida é a capital brasileira onde há mais diversidade religiosa. Só em Salvador vi monumentos em homenagem a orixás. Salvador é também a capital mais ateia do país

        • Nao é a capital mais ateia nao! E no Jardim Botanico do Rio tem uma estatua gigante de um Orixa. Salvador atualmente esta tomada por evangelicos.

          • Sobre o ateísmo, mancada. Salvador é a capital onde mais tem “sem religiões” 18% (ai estão inclusos ateus, agnósticos e gente que acredita em alguma divindade mas não pratica nenhuma religião)

            Sem dúvidas o sincretismo religioso é maior em Salvador. Até porque tem a constituição histórica do lugar. Nunca fui em Salvador, mas só pelo potencial histórico do lugar acho que valeria uma visita, apesar de todas essas mazelas citadas no seu texto.

            • O problema é que os evangélicos encontraram um terreno fértil para proliferar por lá: ignorância aduba igreja. Muita gente do Candomblé migrou para essas bostas e hoje a maior parte da população se diz evangélica. Uma pena. Até no acarajé eles estão mexendo, dizem que é do demônio, que o que tem que comprar é o “Bolinho de Jesus” (mesma merda mastigada) feito pelas evangélicas e não pelas baianas.

              • Imagino porque. Os evangélicos com suas promessa de prosperidade financeira são praticamente catapultados numa sociedade como a nossa, atrasada social e economicamente.

                • Matheus, não sei se você sabe, mas isso tem um nome e um título de “doutrina”, que é o termo TEOLOGIA DA PROSPERIDADE.

                  Só que é bom ficar de olho no fato de que tem muito pastor malandro na linha pentecostal/neopentecostal que tenta a todo custo se desvencilhar de tal rótulo. Sabe como é… “Filho feio não tem pai”.

        • Tomara. Me diverti demais com aquelas ofensas cheias de erros.ortográficos e de.concordância. Se eles acharam aquele texto um desaforo, imagina este…

  • Volto a insistir… a Sally escreveu sobre o Jell de Haneiro again, não é possível! Li o texto sobre a cidade merdavilhosa e constatei 95,67% de similaridade entre tudo que acontece lá e na capital da Aahib de Sodos os Tantos. Definitivamente, prefiro ficar entocado aqui nos colhões do Paraná!

  • Salvador, Maceió, Recife e Fortaleza são mundos a parte no Nordeste: as duas primeiras cidades pela destruição e periculosidade; as duas postimeiras porque estão no limiar de suas histórias, decidindo se querem ser Miami ou o Rio de Janeiro.

    Outro mundo a parte é Teresina, sem dúvida nenhuma a cidade mais limpa, organizada e civilizada do nordeste. É a antítese de São Luís, cidade em que vivo e onde nasci, apesar de o IDH aqui ser maior que lá, o que prova que números nem sempre refletem a realidade.

  • Sally querida, me ajudando muito a aumentar minha visão periférica, como sempre! hahahaha…
    Quando eu era criança eu MORRIA de vontade de ir pra Salvador… Mais tarde, comecei a ouvir falar um pouquinho mal aqui, um pouquinho mal alí… E fui perdendo a vontade…
    A coisa que mais ouvi, foi do tal cheiro de urina! MUITA gente já me disse que Salvador fede demais! Que nojo!!!
    Parte que mais me chamou atenção no seu texto: Que do ES pra baixo, é ofensa chamar o povo de “baiano”… Hahahaha… Minha mãe vive falando isso: “Credo Flávia, tira essa roupa! Parece baiana”… hahahaha… Isso é um fato… Uma vez, no alto dos meus 12 inocentes anos (na minha época, 12 anos ainda era uma criança inocente), eu perguntei a uma mulher de Jaú (interior de SP) se ela era descendente de baiano, por conta do seu sotaque… Eu me lembro até hj da cara q ela me fez… Vi a morte de perto! hahahahaha…
    Enfim, preciso ler seu texto do Jiu de Raneiro, pq é outro lugar q eu NÃO TENHO a menor vontade de ir!
    Aqui no Chile, o povo acha um absurdo eu, uma brasileira, não conhecer o Jiu e não ter vontade de conhecer! Eles ficam revoltados… “Ah! Se eles soubessem que que quando ela passa”… Não, péra!

  • Taí um lugar que nunca tive a mais mínima curiosidade em conhecer. Morei no nordeste (Hellcife) durante quase 6 anos e aproveitando que estava por lá decidi conhecer outras capitais nordestinas. Visitei Fortaleza, Natal, Maceió e João Pessoa. Mas “passei” completamente de Salvador, e olha que tive algumas boas oportunidades pra ter feito pelo menos uma visita de cortesia.

    Sobre a

    • * oops, I did it again. Continuando…*

      Sobre a inconveniência dos baianos/soteropolitanos, isso já é um clássico. Eles acham legal falar o que vem na cabecinha deles, doa a quem doer e em qualquer lugar. Eu vejo isso como falta de educação pura e simples, mas gente que é assim prefere se auto-denominar como sendo “muito francas”. Os nordestinos no geral são assim mas os baianos conseguem ultrapassar todos os limites civilizados e ignorar completamente as regras básicas da boa convivência.

      E por falar em nordestino, baiano se OFENDE TREMENDAMENTE ao ser chamado assim. Pra eles Bahia não é nordeste, eles se acham em uma região à parte, mais desenvolvida, rica e interessante que o resto do nordeste. Pra eles ser chamado de nordestino é um insulto.

      • Moro em Salvador há décadas e nunca vi ninguém aqui se considerar ou querer ser outra coisa que não fosse nordestino.

      • ELES NÃO SE ACHAM NORDESTINOS?

        HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA

        Eles são O EXEMPLO CLÁSSICO, a REFERÊNCIA MAIOR de Nordeste!

  • Bom Sally, concordo com vários pontuações de seu comentário.
    Salvador, é uma cidade suja, musicalmente cansativa e repetitiva(minha opinião), de um povo, na sua maioria conformada, de pouca cultura, perigosa em alguns lugares, principalmente no centro histórico e em bairros periféricos.
    Muita coisa contribuiu para isso: politica atrasada, com coronelismo secular, que mantém o povo no cabresto, inclusive para manter sempre a mesma elite no poder.
    Agora Sally, você erra redondamente, por falta de conhecimento, no que se refere a parte de lazer.
    Primeiro:
    O shopping Iguatemi, não é de elite. Temos o Shopping Salvador, Shopping Barra, Shopping Itaigara, que lhe satisfariam em salas de cinema com filmes legendados(só assisto legendado);
    Segundo:
    Salvador tem mais de 150 restaurantes ligados a culinária internacional e com preços atrativos para todos os gostos. Coisa que aqui, no Rio de Janeiro, não têm.
    As praias de Salvador não são boas para pratica do banho??? Quem lhe informou isso???
    A temperatura da água em Salvador, em qualquer periodo do ano, não fica abaixo dos 25 graus, em que lugar do sul tem praia do mesmo naipe?
    Aqui , no Rio de Janeiro, em qualquer época do ano, seja verão ou inverno, banho de mar, só de caneca!
    Terceiro:
    Rio de Janeiro está tão suja quanto Salvador, ruas imundas, lixos expostos, aonde você viu limpeza aqui, Sally???
    Moro em Copacabana, mas passo a maior parte da semana, trabalhando no interior, pois tenho empresas aqui no Rio e em Salvador, onde tenho residência e morei grande parte da minha vida.
    Sally, sei que este seu blog gosta de criar polêmicas, muitas das quais concordo, agora este seu comentário foi desrespeitoso, rancoroso e descabido!
    Você colocar todos, todos os cidadões soteropolitanos, num “mar de lama rasteira”, me ofende!
    Minha familia quase toda está por lá, tenho irmão e pai enterrados naquela terra e sempre foram honestos, inteligentes e trabalhadores.
    Meu irmão caçula e sócio, é superintendente Norte/Nordeste de um banco, foi chamado para dirigir em São Paulo, negou. E por isso ele é burro?
    Minha familia possui bens materiais provindos de esforço e muita labuta diária, construimos nosso patrimônio do nada e não será comentários infelizes que nos farão menores.
    Salvador, tem muitos problemas, mas conheço muitos gaúchos, paulistas, catarinenses, paranaenses,mineiros, cariocas que desejam ou trocaram o inferno sudeste/sul pela região de Salvador/Lauro de Freitas. Pergunta para eles se querem voltar?
    Isso seu foi um bairrismo mal disfarçado.
    Você citar Belo Horizonte/Curitiba como trajeto turistico é o fim da picada!
    Em Salvador Sally, não só habitam adolescentes, existe muita gente inteligente, honesta e de bem.
    Você incluir todos os soteropolitanos neste seu comentário, foi pra lá de irresponsável!

    • Ela exagerou mesmo nessa. Quem tem lido opiniões anteriores não entende pq fez questão de se queimar sem necessidade nenhuma depois de tantos textos inteligentes e equilibrados. Parece a nazimilitância negra soteropolitana falando das “elites brancas”: colocando toda uma população dentro de uma mesma garrafa, fechando-a hermeticamente e aplicando um rótulo irrevogável: “inferior”.

      • Lamento, mas o fato de existirem exceçoes nao apaga o fato de ser uma maioria FEIA, BURRA, ACOMODADA e INCOMPETENTE.

        • O que eu achei exagerado foi o TODOS tão enfaticamente colocado no texto. Talvez “todos os que eu conheci” ficasse mais real.

          • Novamente: uma sociedade que acha normal homem se cumprimentar com tapa na bunda, com “cheiro” no pescoço e etc, para mim ultrapassa o bom senso

            • Há vários soteropolitanos que não acham normal. E vários não baianos que consideram normal. O que não acho normal é gente que vai pra algum lugar pra se cercar somente da ralé.

                • Tá vendo como a intenção desse seu texto em particular é insultar gratuitamente e não exercer o direito à liberdade de expressão? Continue fornecendo prova de que vc tem algo em comum com a ralé que vc escracha: nasceu insultada. Sim, pq só alguém que já nasceu ofendido tem tanta sede de agredir gratuita, geral, irrestrita e equivocadamente, atirando desorientadamente para todos os lados. Vc agora repetiu, aprendeu e apreendeu, imitou, refletiu (im)perfeitamente a “ralé” que vc condena.

      • Maria, o texto foi prá lá de infeliz. Foi até infantil!
        Como este blog esta cheio de adolescentes, encontrou sua “caixa de ressonância”.
        As colocações são vazias e sem nenhum fundamento.
        Se você mora em Salvador, sabe que a cidade não está uma “maravilha suiça”, que tem muitos problemas não solucionáveis a curto prazo, que tem que melhorar muito na sua infra estrutura, tem seu trânsito caótico e muitos aproveitadores de ocasião. Lhe pergunto: Em qual grande capital deste país encontramos o “oásis” da Sally?
        Ela se perdeu tanto nos argumentos que citou Belo Horizonte e Curitiba como roteiro turístico.
        Depois cita, na sua irracionalidade todos os cidadãos soteropolitanos como homossexuais, aonde se viu isso? Se tem tanta coragem de fazer esta acusação, por que não se identifica?
        A sally digitou tanta bobagem (deve ser alguma frustração mal resolvida)que até da culinária baiana , a qual, ela não tem a obrigação de gostar, e dos restaurantes de Salvador ela falou mau, claro, não cita nem 03, mas como este blog é dela pode digitar besteiras à vontade e responder ao bel prazer.
        Para se ter uma idéia Maria, até do banho de mar, ela falou mal. Se não gostasse de mar tudo bem, mas dai criticar uma região do Brasil, que tem em seus banhos de mar, sua referência é “nóia” total!
        Mostra pouquissímo conhecimento da cidade e arrota arrogância como poucos!

        • HAHAHAHAHA! A faixa etária média dos nossos leitores é em torno de 40 anos, só para constar!

          FALOU MAU, Lobo MAL? Não dá, não consigo discutir com gente que escreve com essa quantidade de erros. Uso para você a mesma frase padrão: OBRIGADA POR PROVAR MEU PONTO, foi “MAU”!

          • Quem me provou foi você,S-A-L-L-Y. Realmente me enganei. Para mim, estava debatendo com uma pessoa que tivesse, ao menos, maturidade, longe disso.
            Você é vazia, imatura, mentirosa e faroleira. Ofende a todos os soteropolitanos e quando é chamada para um debate, usa evasivas de colegiais do ensino médio.
            Necessita e muito das opiniões “balizadíssimas” dos 99% de adolescentes que por aqui passam.
            Você não passa de uma mulher mal resolvida.
            Agora pode rosnar à vontade, nem merece nem trèplica. Não passa de uma pobre coitada necessitando de atenção.
            PS: Conheço Curitiba e BH, e respeitando todos os cidadãos moradores destas 02 metropoles, jamais moraria em nenhuma delas.
            Vai morar por lá, sua babaquinha de meia-idade frustrada!

        • Há verdades no texto e exageros também. Conheço esta terrinha santa e sei que o termo “TODOS” escorregou. Inclusive no quesito aparencia de viado. Ao contrário: aqui tem é muito homem másculo que é gay incubado.
          O que pode ter a acontecido à autora aqui no lugar é ela ter tido o azar de só se bater com a maioria medíocre. Em Valsador, há que se selecionar muito com quem vc lida. Mas nem sempre é possível conseguir isso. Eu mesma, por mais que escolha bem o meu círculo, tenho de aguentar, quanse todos os dias, gente que nada tem a ver comigo.
          Eu também não me identifico com a cultura da cidade (e nem do país), mas não nego a beleza de nossa área histórica e da parte natural. Tenho viajado muito e centro histórico melhor só vi em Quito.

          • Maria, homem que se cumprimenta com beijo no pescoço, que dá selinho na boca de outro homem quando bebe, que se cumprimenta com tapinha na bunda e fica rindo, ultrapassa minha tolerância.

              • Porque eu não tinha opção de ir para o interior. Se eu fizesse o que eu fazia na capital por lá, levaria um tiro ou acabaria morta em uma vala. As pessoas do interior devem ser muito boas, simples e de coração aberto, mas o coronelismo ainda é forte e quem contraria a minoria que manda ainda corre risco de vida.

                  • Eu só tinha essas duas opções. Por sorte, essa má fase da minha vida já passou. Nem sempre a gente pode fazer o que quer ou ir para onde quer.

                    • Minha vó advogava pra trabalhador carente no sertão coronelista daquela época dela e recebeu algumas ameaças de morte no início. Mas menos do que poderia ter recebido, pois ficaram com medo de meu avô que era árabe brabo metido em política e ortodoxo fundamentalista militante antiimperialismo antiislamico e antiquasetudo. E aí quando os inimigos viram que iriam provocar um atentado terrorista no sertão baiano aí desistiram de ameçar a velha.

                    • Infelizmente eu não tenho as costas quentes, quem quiser me matar vai sair impune.

    • Nunca falei bem do Rio, muito pelo contrário, falo mal pra caralho e meus pêsames por você morar em Copacabana. Rio inclusive ganhou um Processa Eu só dele. Não é um texto comparativo dizendo que Rio é melhor do que Salvador. Que fique claro: Rio é uma BOSTA.

      Os cinemas que você citou que passariam filmes legendados, nem sempre passam e são cinemas onde só há filmes “tiro, porrada e bomba”. Filme que preste, em Salvador, eu nunca vi. E olha que morei um bom tempo. Não tem filme decente.

      Não adianta nada uma quantidade enorme de restaurantes se demoram duas horas e quarenta minutos (sim, chegou a um ponto onde eu cronometrava e fazia uma média) para te servir e são tão burros/insolentes/arrogantes que estupram pratos de outros países socando pimenta sem nem consultar o cliente. Já comi sanduiche Bauru SEM CARNE, só com queijo, em lugar conceituado e o baiano discutiu comigo que Bauru não leva carne. Já pedi Salmão com legumes, veio com BANANA, e o baiano discutiu comigo que banana é legume. Sabe, é muito triste!

      Vamos fazer assim: em vez de perguntar a quem mora se quer voltar, pergunte a TODOS os que foram a Salvador se morariam lá. Vai ouvir uma chuva de “nem fodendo”. Salvador é uma grande lixeira recheada com um povo burro, sujo e bobo-alegre, e o Brasil todo sabe isso. Ainda que um ou dois preguiçosos acomodados de outros estados acabem se adaptando, a maioria abomina a ideia de viver lá.

      Amigão… dizer que sua família é inteligente é o mesmo que dizer que seu filho é muito bonito.

      • Bom, então se for para seguir seu raciocínio(bem tosco, por sinal)o mundo todo é uma m…, tudo nesta vida não faz sentido, o que vale é a critica vazia, é a agressividade gratuita(claro, sem se identificar)e blá, blá, blá.
        Não ocorrendo isto, o que lhe restará, sally?
        Me cite uma cidade no Brasil que seja o seu”oasís”.
        Seus argumentos são vazios e agressivos, escondendo-se atrás de pseudônimo e sempre apoiada em opiniões de adolescentes mimados.
        Cresça garota! Sua frustração e revolta só destroem a si mesma!
        Aprenda a pelo menos respeitar opiniões contrárias com respostas balizadas.
        Para facilitar:
        Em que lugar de Salvador , você morou?
        Os 03 Shoppings que lhe dei de opções têm uma programação variada.
        Só para tirar uma dúvida:quais são as produtoras/distribuidoras de filmes(sala de exposição) de cada um?
        Para você não passar de mentirosa, qual foi os restaurantes que você penou por 02h e 40 min. esperando?
        Se quiser lhe passo uma lista de restaurantes que não “apimentarão” seu prato.Que cliente “maravilhosa” você deve ter sido!
        Você inventou esta história do bauru, não foi?
        Se você não tem amor aos seus familiares, pelo menos respeite quem os têm!

        • HAHAHAHAHA! Como você é.vira-lata! Se doeu todo! Meus.argumentos estao todos bem funfundamentados. Bom saber que doeu. E nao.sou eu quem diz, a maior parte do pais acha baiano.referencia de incompetencia e atraso! Esperneie.enquanto.o resto do pais ri.

      • Banana… Legume? PQP! E, Sally, pra tentar acabar com a discussão do Bauru sem carne, você talvez pudesse ter dito que era da cidade de Bauru…

        • O garçom disse que eu é que não conhecia “os legumes” e que banana era legume sim. O outro, quando eu disse que já tinha comido bauru em vários lugares e tinha carne, respondeu que “então o bauru deles é que estava errado, bauru só tem queijo”.

          Em algum lugar o rosbife chora em posição fetal

  • Jamorreuenemsabe

    O único estado da região Nordeste que não visitei foi a Bahia, e sua capital consequentemente. Pelo visto não perdi nada…

    • Tem certeza de que não perdeu? Visitou Cipó no agreste baiano com suas festas e praças arborizadas? Conheceu Cachoeira aqui no Reconcavo com suas tradições culturais seculares e seus casarões majestosos? E a praia de Cacha pregos na Ilha de Itaparica? E o centro histórico da sede deste mesmo município? E as vinícolas do São Francisco? Continue prejulgando todo um estado pela capital que vc nem conhece. Vc merece perder.

      • Por favor, NÃO citem vinícolas brasileiras como exemplo bom, a não ser que estejam falando de vinicolas do sul E de espumantes.

        A única que pode falar de vinho por aqui é a Sally, por ser argentina.

        • Lembro de ter tomado vinho em caixinha tetra pak na Argentina, tipo, o Sangue de Boi deles, e era melhor que muito vinho nacional considerado decente…

          • Pois é… a uva é diferente…

            O que o povo cita da região de São Roque é praticamente um desaforo pra uva… Uva de suco NÃO é boa pra vinho.

            Tb acho que Malbec de caixinha é melhor que vinho de São Roque.

            Gê, podemos falar então… :) Adoro vinho.

        • Continuando com os vinhos já que imploraram: o melhor brazuca destes tempos é produzido na região do São Francisco entre Bahia e Pernambuco. Chama-se Miolo. Os entendidos de vinicultura atribuem ao calor do sertão a boa qualidade das uvas. Disso ái não sei pq não gosto de fruta e sim de vinho. Na Romênia fico com o Berciul. Somente lá eu vi rose seco. Nem sabia que existia. Em Portugal fico com o Alandra. No Chile não posso ficar do contrário virarei alcoolatra em apenas 1 mês. Prefiro os tintos e secos mas os romenos sabem fazer uns demisecos que não são enjoativos como os do Porto portuga.

          • MIOLO???? DEUSMELIVRE…. É bem ruim… Só ganha dos de São Roque, e olhe lá…

            Rose seco tem alguns bons, tem um francês excelente.

            Aliás, vinho é SECO. Essa porra de vinho doce NÃO é vinho, é suco de uva com álcool… rs

            Minha preferência fica com os brunellos italianos, tempranillos espanhois, malbecs argentinos (cortes). Não gosto muito dos amarones (muito forte, só em dias especiais). No dia-a-dia fico com os sul africanos, os da nova zelândia ou até algum californiano melhorzinho. São considerados os futuros melhores produtores de vinho do mundo, dadas as mudanças climáticas nesses locais.

            • Miolo está começando a ser festejado por enólogos de países como RomÊnia e Chile. Se seu miolo prefere vinagre, a culpa não é do Miolo. QUEM PREFERE PQ CONHECE, PREFERE PQ MERECE.
              FRANCESES E ITALIANOS????????? DEUS ME LIVRE !!! VINHO É FRUTADO E NÃO ÁCIDO. VINHO SECO NÃO PRECISA VIR DO LIMÃO, PODE VIR DA UVA MESMO. E NÃO PRECISA SER AVINAGRADO.
              Grata pela sugestão dos sulafricanos. Não os conheço ainda, vou procurar.

  • Sigo o seu blog, nunca comentei. Mas devo perguntar que Portugal é esse que está tentando comparar com Salvador.?! É uma comparação ridícula. Já vivi nos 2 e só uma pessoa totalmente idiota pode achar que Salvador, em termos de organização, transporte, educação, limpeza… se pode comparar a Lisboa, Porto ou qualquer cidade portuguesa. Aqui há crise, mas é uma Europa muitoooo evoluída em Saúde, Educação, Transportes… O grave problema é mesmo a Justiça. Ainda assim melhor que no Brazil. Criminalidade muito baixa. E gente muitoooo simpática e trabalhadora mesmo (esqueça os políticos…). Se comparar com a Grécia, até percebo (quando lá estive achei meio 3º mundo…). Mas Portugal?!

    • Marco, realmente, não se pode comparar Portugal com Salvador. Portugal, assim como quase qualquer outro lugar do mundo, é bem melhor. Mas a culpa de Salvador ser assim é em parte dos portugueses, historicamente falando.

      • A culpa de Salvador estar assim é a INCOMPETÊNCIA dos políticos e a OMISSÃO do próprio povo. Incrível, mas qdo os portugueses saíram daqui, Salvador, guardadas as devidas proporções, estava em um prestígio BEM MAIOR na época do que desfruta hj.

        Essa história de “colonizador isso aquilo” não pega. Já estamos a quase 200 anos – DOIS SÉCULOS – de independência e esta cidade não tomou jeito… PQ NÃO QUIS e pq NÃO QUER. Cabe ao POVO e aos GESTORES a MUDANÇA DE RUMO. Ou Salvador TOMA JEITO de uma vez por todas ou AFUNDA.

        Sempre digo que Salvador JÁ MORREU. Só tem duas opções: Ou RESSUSCITA ou ENTERRA DE VEZ.

        • Mas a cultura escravocrata, a lei do menor esforço por saber que jamais seria recompensado, fica enraizada. Será que, historicamente falando, 200 anos não é pouco para pedir essa mudança?

          Olha, eu não vejo esperança para Salvador, tanto é que não fiquei por lá muito tempo. As coisas NÃO ANDAM, tudo é demorado, tudo é sempre do jeito mais difícil, tudo é truncado, feito nas coxas, tudo atrasa, não há comprometimento e impera o materialismo, a futilidade e a cultura do se dar bem. Um povo com essa mentalidade vai morrer no fundo do poço com merda até o pescoço. E sabe porque não vai mudar? Porque o povo está no fundo do poço com merda até o pescoço e ainda arruma um jeito de se enganar, de se auto-convencer que tá tudo lindo. Relativizam: dizem que tem seus defeitos mas tem muita coisa boa. Falam mal do Sul ou Sudeste sem nunca ter morado lá. O complexo de vira-lata é tanto que defendem aquelas bosta de cidade a qualquer preço.

          No dia em que os baianos PENSAREM (evento futuro e incerto) “Tá tudo uma merda, assim não dá para continuar, a cidade está uma bosta, tá tudo errado”, aí sim pode ser que arregacem as mangas e comecem a fazer por onde mudar. E mesmo assim, ô povo ineficiente, inoperante e protelador! Demoooooram para resolver QUALQUER MERDINHA.

  • Tenho um amigo da Bahia que me pergunta sempre dos meus ex-namorados (aponta até o favorito dele) e já chegou a perguntar para uma amiga mãe solteira quem era o pai do bebê. Sem-limites.

        • A vantagem é que no Hell de Janeiro não tem baianos. Só isso. Porque eu prefiro traficante a gente inconveniente, entrona, mal educada e abusada.

          • Pois é: nem baiano tá aguentando o Rio, né? Eu não prefiro nenhum dos dois. Prefiro gente como eu que passo bem longe de ambos. Mas ainda acho mais fácil mandar um abusado tomar no cú a encarar um traficante armado até os dentes.

            • Pelos relatos que recebi de Salvador, prefiro um traficante armado até os dentes… fui lá só por um fim de semana, não pude fazer esse julgamento que a Sally fez. Mas quanto à cidade, GRANDES MERDAS. Que bosta é essa, o pelourinho, um monte de barraco colorido e aquele bando de pedinte enchendo o saco. Em todo o lugar gente pedindo. É o povo mais mendigo que eu já vi. Macaé é bacana perto dessa merda. E eu passei um fim de semana em Salvador. E quanto ao cheiro, é verdade. Antes que algum recalcado fale que o RJ tmb fede, sim, o RJ tmb fede. Mas em lugares específicos. Salvador parece encoberta por uma neblina de urina.

              • HAHAHAHAHAHAHAHA

                PASSANDO MAL DE RIR!

                Eles acham que minha opinião é “implicante”, é falar mal a qualquer preço. Mais fácil acreditar nisso do que perceber que o país inteiro acha a cidade uma merda com cheiro a urina!

              • Bem, se vc prefer o traficante, então fique com ele. Eu não fico nem com traficante nem com mijo. Quem gosta do que conhece, gosta pq merece.

                • Não são essas as únicas duas opções do mundo, evidentemente que ninguém quer nenhum dos dois, mas entre a inoperância, a incompetência, a sujeira e o atraso civilizatório eu prefiro o risco de um tiro onde ao menos os médicos particulares funcionam bem. Porque aquele açougue chamado hospital Aliança deveria ser fechado pela vigilância Sanitária!

                  • O Aliança funciona tão bem quanto a maioria da INDÚSTRIA DA SAÚDE deste país: trabalha para manter doente pq é o doente que dá lucro. Não é o único hospital de Salvador e fora daqui não há somente melhores do que ele.

                    • Ok, são mercenários e tal. Mas porra, pelo menos poderiam não matar as pessoas. Conheço mais de uma pessoa que já se fodeu por causa de erros médicos grosseiros lá, aliás, salvo engano, quase mataram o Netinho Ô Mila recentemente e ele teve que ser transferido na marra para São Paulo porque a família ameaçou processar o hospital se ele não fosse liberado.

                      Pega o hospital mais foda de São Paulo: são mercenários, são escrotos, mas os médicos não cometem erros grosseiros, ao menos não rotineiramente. E nem vou começar a falar sobre o Hospital Salvador, aquela fábrica de presunto!

      • Brasilia tem muitos defeitos, muitos deles provocados pelos próprios políticos. Mas eu amo essa cidade. Não fale assim, Marciel!

        • Mas merece sim um artigo, mostrando que a capital se mudou do Rio pra Brasília, mas a mentalidade não se mudou junto com a mudança.

          Enquanto que no Jio é “Barra”, suburbío e morro, em Sabrília é plano piloto, cidades-satélites e entorno. Precisa dizer mais, Lichia?

          (Sei que você gosta da cidade, mas isso precisa ser colocado)

          • Marciel, eu queria saber qual cidade no mundo que não é regido por esse conceito bairrista, sério! Por favor se vc souber de um, me fale, fiquei intrigada!

            Há cidades Satélites que são extremamente desenvolvidas, onde empresários muito bem sucedidos vivem, tanto que, esse conceito de cidade satélite onde vive a plebe caiu por terra já faz tempo. Taguatinga, por exemplo, é independente, pois tem vida própria.

            Agora eu quero que vc olhe o mapa do entorno:

            http://1.bp.blogspot.com/-iRDOzozQpkA/TuzbHfnUHjI/AAAAAAAAD64/IgS9QOZWOKg/s1600/MAPA_ENTORNO_BRASILIA_DF_GO_MG.jpg

            A maioria não deveria ser responsabilidade do GDF, deveria ser de responsabilidade do Goiás ou de Minas, mas muitas dessas cidades por não receberem a atenção dos seus próprios estados são largadas e Brasília tem que dar conta disso. Por isso é muito comum essas pessoas que moram nessas cidades trabalharem aqui, frequentar os hospitais daqui, entendeu? Eu se morasse em Cristalina faria o mesmo.

            Não ficarei defendendo, até pq não sou fanática por bsb e nem sou filha de político. Mas sei que onde eu moro, por exemplo, se tem um bom nível cultural, apesar de muita merda. Não tem praia, é seco pra caráio, custo de vida caro… Políticos… Muitos deles fuderam com a cidade.

            http://1.bp.blogspot.com/-ybcwFjrCE1s/T-Jg_G1x7FI/AAAAAAAAADY/E0_7f5Y5lW0/s1600/_DSC00182.jpg

            • Quem foi que disse que subúrbio é necessariamente sinônimo de “classe média”. Há sim loteamentos de luxo voltados a classe alta em regiões de subúrbio (ainda que esse provavelmente não seja o caso do Rio).

              Alphaville não me deixa mentir.

          • Bepantol, Maradona!
            Bepantol nos lábios e DENTRO do nariz, muito hidratante, garrafinha de água, muuuuuita água, isotônico em alguns momentos e suplementação para fortalecer a imunidade.

            Aprendi por contigência que desidratação dá sono.

      • Obrigado pela indicação, Mark!

        Embora seja altamente desejável meter o pau em Sabrília, tal feito extrapolaria todos os limites de postagem do Desfavor. Só execrar aquela MERDA de arquitetura de BOSTA do tal de niemáier daria mais de 5 páginas! Execrar outras merdas paridas pelo planalto central (como o podre renato russo e sua bandinha lixenta) daria mais umas 10 páginas, e por aí iria…

  • Quando eu li Valsador, pensei que fosse sobre quem dança valsa, mas é melhor ainda! hahaha
    Sério que todo baiano tem jeito de viado, até os que não são. Não sabia que eles eram racistas.

      • Racista, homofóbico, preconceituoso e cheio de gay é o mundo. Gente não resolvida, é claro, tende a ser mais intensa em tudo o que não presta.

          • O grupo gay da Bahia diz que o estado é campeão de assassinatos homofóbicos. Eu não duvido: já disse muito aqui e repito que quanto mais mal resolvido consigo mesmo é o cara, mais violento ele é. E isso é a cara do baiano do Recôncavo: detonar o outro pq não se aceita e queria ser o outro.

      • Aqui em SP tem muito negro racista.. chega a ser cômico ver um negro chamando outro de macaco do caralho e quando perguntado sobre a incoerência de um negro chamando outro assim, responde: Negro, eu?

  • Xiii… prevejo alguem postar isso em alguma rede social e vir brasileiro médio aqui com mimimis e rolar lá uns 500 comentários! rs

    Ok, previsões à parte, Sally querida tu tens algum trauma da cidade, não é possível! rs
    Achei o texto levemente exagerado, embora em muitos pontos não tiro tua razão. Já fui lá como turista e realmente pude observar várias coisas ditas no texto.

    • MORE LÁ, depois a gente conversa. Se você morar lá, pelo que te conheço, vai achar que meu texto foi até tímido.

        • Você mora aí, já deve ter se acostumado com o jeitinho de viado dos homens. More fora por um ou dois anos, volte e me conte.

          • Não vejo como alguém pode ficar acostumado com essas coisas. Muito menos eu que cresci em um meio onde todo mundo tem os trejeitos típicos de seu gênero. Não vejo nenhuma dificuldade em distinguir perfeitamente um afeminado de um cara normalmente másculo. Ao contrário: aqui tem é muito incubado com jeito de macho. E muita lésbica bem feminina. Eu mesma tenho 2 amigas gays que vc nem sonha que o sejam. Não pela aparência.

  • Sally, concordo AOS LITROS com MUITO do q vc descreveu. Como soteropolitana nata(INFELIZMENTE). Na minha página do Face, tá CHEIO de reclamações minhas contra minha própria terra, pq isso aqui, definitivamente, é TERRÍVEL.

    Mas, tenho de fazer umas considerações:

    1. Aqui em Salvador, em cinema, só assisto filme LEGENDADO – sim, isto é perfeitamente possível por aqui.

    2. Nem todo o SOTAQUE do soteropolitano é IGUAL. O falar MUDA conforme a região da cidade(e tb depende da pessoa tb, hehehe), cada uma com suas peculiaridades. Em alguns lugares, é mais “carregado”, em outros, mais suave. Se vc comparar o sotaque do pessoal da Cidade Baixa, difere do da Cidade alta, etc…. Portanto, não caia nessa do sotaque “baiano” que a globo coloca, pq não passa de ARTIFICIALISMO BARATO – é que nem euzinha querendo falar “carioquês”, risco total de CARICATURIZAR GERAL, ainda mais se não houver um estudo SINCERO do sotaque em questão.

    3. O que acontece no Pelorinho é o mesmo que acontece em tudo o q é centro histórico das cidades antigas brasileiras, que pode ser resumida em duas palavrinhas: DESCASO e ABANDONO. O governo, os gestores e o próprio povo NÃO CUIDAM, as pessoas DEPREDAM na cara dura, as pessoas aqui, em sua maioria, NÃO CUIDAM da cidade, não zelam e resultado está aí. Não se tem uma política de preservação do patrimônio histórico e o resultado está aí: Ruas inteiras DECADENTES e ABANDONADAS(e é aí aonde entra o crack e outras drogas, tráfico, etc), casarão antigo em EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO sendo DEMOLIDO para construção justamente destes TEMPLOS DA BREGUICE, e nos locais mais INAPROPRIADOS(Veja o Corredor da Derrota – Corredor da Vitória, para quem não entender meu trocadilho indignado – pelo Google Maps mesmo, que vc vai ver – e vc ainda verá uns casarões q não existem mais pq a especulação imobiliária CRUEL e PREDATÓRIA está acabando com TUDO… É horrível). Salvador escolheu ERRADO o modelo de “progresso” e “desenvolvimento” e está PAGANDO CARO POR ISSO, e sabe de uma? TODO CASTIGO É POUCO!

    4. Sobre a Orla: Construir em beira de praia tem q seguir alguns critérios LEGAIS. Mas NINGUÉM quer saber disto aqui: Estão lançando “empreendimentos” e mais “empreendimentos” CADA VEZ MAIS ALTOS aqui na orla de Salvador, que, a cada dia, corre risco de ficar que nem a orla de Recife, infestada de prédios HORRENDOS formando aquele “paredão” TOSCO de concreto. Desde que Janjão HenRICO(João Henrique, para os “não iniciados” em Salvador) LIBEROU GERAL nos alvarás de construção(melhor, de DESTRUIÇÃO), a Orla já está AMEAÇADÍSSIMA. E vai piorar…

    5. Homens com aspecto de ‘viados”? Em que parte de Salvador vc foi, Sally? Kkkkkkkkkkkkkkk A grande maioria dos conhecidos meus – até mesmo os “viados’ – têm um aspecto bem másculo e são natos de Salvador! hehehe!

    6. Agora, sobre a tal da “informalidade” que vc falou: Em Salvador, isso ocorre a depender da pessoa e da ocasião. Na grande maioria das vezes, tal informalidade se estendem a amigos e conhecidos mesmo, com estranhos, a coisa é outra. Eu mesma, só chamo “painho” e “mainha” meu PAI e minha MÃE, respectivamente. “mermão”, raramente eu falo. O “nego”, “negão”, “negona” e congêneres, se ouvem mais na PERIFERIA – a depender da periferia.

    7. Tudo bem, Salvador está mergulhada no axé, pagode, funk, arrocha… Mas ainda sim, embora com grandes agruras, está-se conseguindo mais espaços para outros gêneros musicais, que vão desde samba, bossa nova, música folclórica e mesmo jazz e música erudita. Os concertos do Teatro Castro Alves LOTAM em muitos destes concertos, a depender do artista, bem como shows de jazz e música afro(O show de Esperanza Spalding, por ex, LOTOU ATÉ O TALO, assim como já teve até ÓPERA – da qual participei no Coro – que LOTOU AS CINCO RÉCITAS) – fora os projetos de orquestras juvenis, que tb têm um público muito bom(e os músicos adolescentes estão tocando muito bem pra idade deles). Embora ache com toda a franqueza do mundo que Salvador tem muuuuuuito a melhorar em cultura musical – fora todas as outras – ainda sim acho que os gostos dos nativos da cidade estão ficando mais, digamos, diversificados.

    8. Sobre as vestimentas das mulheres: Também DEPENDE. Aliás, onde vc viu todas estas mulheres assim como vc descreveu? A única coisa disso tudo aí q vc disse que eu vejo bastante são as roupas curtas. Barriga de fora? Isso vale mais para adolescentes, “patricinhas”, mocinhas mais jovens – e, ainda sim, nem todas, visto q(apesar da hipocrisia), muitos são religiosos e andam “na linha” no quesito roupa. Apesar da proeminência das roupas curtas – e, por vezes, justas – aqui usa-se bastante vestidos, roupas indianas, saias, etc.

    9. Já comentei logo abaixo, mas aqui repito: Salvador não tem essa população negra que os movimentos negros ADORAM ostentar. O que se tem aqui são MESTIÇOS que o pensamento politicamente – e melalinamente – correto pretende que se declarem “negros” por “posicionamento político”. Lógico que eu, como mestiça, não caio nesta EMPULHAÇÃO RACIAL proposta por mais um “movimento” que mais contribui para a CIZÂNIA entre seres humanos do que resolve o problema do preconceito(é bom lembrar: Racismo por aqui pode vir de QUALQUER UM, seja negro, branco, etc). O contingente de mestiços é enorme, assim como de… brancos, aqui tem muito descendente DIRETO de espanhol, italiano, português até mesmo de francês, alemão, etc… O caldeirão cultural e racial aqui é GRANDE e grande DEMAIS para caber nesta “forçação de barra” da “negritude na marra” que estes movimentos pregam.

    10. E pra finalizar este comentário(que peço mil desculpas pelo tamanho), coloco aqui um poema de um carinha do séc. XVII, baiano ARRETADO(hehehe) chamado GREGÓRIO DE MATTOS E GUERRA(1633 – 1696), que protestava, em seus poemas, contra estes DESMANDOS, hipocrisias e outros defeitos desta terra. Como vc e outros poderão ver, este poema continua ATUAL:

    ***********************

    Juízo anatômico dos achaques que padecia o corpo da República em todos os membros, e inteira definição do que em todos os tempos é a Bahia.

    Que falta nesta cidade?… Verdade.
    Que mais por sua desonra?… Honra.
    Falta mais que se lhe ponha?… Vergonha.

    O demo a viver se exponha,
    Por mais que a fama a exalta,
    Numa cidade onde falta
    Verdade, honra, vergonha.

    Quem a pôs neste rocrócio?… Negócio.
    Quem causa tal perdição?… Ambição.
    E no meio desta loucura?… Usura.

    Notável desaventura
    De um povo néscio e sandeu,
    Que não sabe que perdeu
    Negócio, ambição, usura.

    Quais são seus doces objetos?… Pretos.
    Tem outros bens mais maciços?… Mestiços.
    Quais destes lhe são mais gratos?… Mulatos.

    Dou ao Demo os insensatos,
    Dou ao Demo o povo asnal,
    Que estima por cabedal,
    Pretos, mestiços, mulatos.

    Quem faz os círios mesquinhos?… Meirinhos.
    Quem faz as farinhas tardas?… Guardas.
    Quem as tem nos aposentos?… Sargentos.

    Os círios lá vem aos centos,
    E a terra fica esfaimando,
    Porque os vão atravessando
    Meirinhos, guardas, sargentos.

    E que justiça a resguarda?… Bastarda.
    É grátis distribuída?… Vendida.
    Que tem, que a todos assusta?… Injusta.

    Valha-nos Deus, o que custa
    O que El-Rei nos dá de graça.
    Que anda a Justiça na praça
    Bastarda, vendida, injusta.

    Que vai pela clerezia?… Simonia.
    E pelos membros da Igreja?… Inveja.
    Cuidei que mais se lhe punha?… Unha

    Sazonada caramunha,
    Enfim, que na Santa Sé
    O que mais se pratica é
    Simonia, inveja e unha.

    E nos frades há manqueiras?… Freiras.
    Em que ocupam os serões?… Sermões.
    Não se ocupam em disputas?… Putas.

    Com palavras dissolutas
    Me concluo na verdade,
    Que as lidas todas de um frade
    São freiras, sermões e putas.

    O açúcar já acabou?… Baixou.
    E o dinheiro se extinguiu?… Subiu.
    Logo já convalesceu?… Morreu.

    À Bahia aconteceu
    O que a um doente acontece:
    Cai na cama, e o mal cresce,
    Baixou, subiu, morreu.

    A Câmara não acode?… Não pode.
    Pois não tem todo o poder?… Não quer.
    É que o Governo a convence?… Não vence.

    Quem haverá que tal pense,
    Que uma câmara tão nobre,
    Por ver-se mísera e pobre,
    Não pode, não quer, não vence.

    • Me tira uma dúvida: ONDE tem filme legendado? Porque no Iguatemi, conhecido no Brasil todo por ser um shopping chique, só tem UMA exibição legendada (quando tem), geralmente a última do dia. E se for filme infantil então… nem pensar.

      Porque merdas não fazem prédios pequenos e bonitos na orla? Para ser chique tem que ser de 30 andares?

      • De fato, tenho ouvido muitas reclamações de cinéfilos de que as sessões de filmes legendados diminuíram substancialmente. Atribuo isso ao analfabetismo e à preguiça dos soteropobretanos.
        Morena Flor, tenho a sensação que nos conhecemos…rs Pois bem, esse negócio de mulher andar com barriga de fora é verdade sim. Pena que, na maioria das vezes, sejam as gordas cheias de celulites e sem noção que o fazem. Vejo vários casos.
        Além disso, você está um pouco equivocada quando diz que Salvador é eminentemente mestiça. Sim, sem dúvida, houve muita mistura, mas a cidade ainda é, em peso, negra. Não diria 90%, nem 80%, mas, pelo menos, uns 70%. Temos aqui o maior bairro negro da América Latina, que é a Liberdade. Portanto, se é verdade que para a Bahia como um todo o clichê do movimento negro não se adeque, acho que, no caso de Salvador, eles estão certos nesse particular. Fora que, convenhamos, pouco importa se o sujeito se diz mestiço, pardo, ou qualquer coisa do gênero. Se ele tiver tez escura e traços negróides, é considerado negro e acabou.
        Outra coisa é sotaque. Sim, o sotaque do povo daqui é bizarro e não tem essa coisa de região da cidade não. Experimente ficar 2 meses ou mais fora da Bahia e depois volte. Você vai notar a diferença de maneira impactante. Eu me lembro de ter ficado quase 3 meses fora e, quando cheguei em casa, a primeira coisa que fiz foi pedir uma pizza. Logo no “alô” da atendente, eu me dei conta: estou em Salvador! rs

        • Pois é, “Gordo Escroto”(hahahaha :p), acho q nos conhecemos e não sabemos, huehueheuheuheu

          Essa história de “negritude” não me convence por completo: Esta categorização por RAÇAS, como quer tais movimentos que citei é o motor das auto-declarações. E mais: Se alguém pode ser considerado “negro” por “traços negróides”, então eu posso me considerar branca pq tenho “narizinho, boquinha, etc…”… Repare como tal declaração é uma “faca de dois gumes”… A mestiçagem aqui é a rainha do pedaço, é a pressão social que empurra para os mestiços a auto-declaração negra… Aliás, a turma da cota, da “negritude forçada” dos mestiços, etc, bem q poderia dar uma passadinha na ÁFRICA NEGRA, chegar lá – especialmente em alguns países – e “se declarar negro” pra ver só uma coisinha hehehehe

          E maior bairro negro da AMÉRICA LATINA? E Cuba, Haiti e cia? não têm bairros eminentemente negros tb? Acho q os deles – pois estes sim, são países EMINENTEMENTE NEGROS, têm mais chances de ter “o maior bairro negro das américas” do que Salvador, com Liberdade.

          ;)

        • Na porra do Iguatemi, que é um shopping conhecido no Brasil todo por ser chique, que tem loja da Calvin Klein, mas o caralho do cinema é todo dublado. SE tem um filme legendado, é só em situações excepcionais. E cá entre nós, nem muitos cinemas Salvador tem, só aquelas porcarias blockbuster de shopping. Teatro? Opera? Ballet? Shows que não sejam de nativos locais? Nem pensar.

          • Iguatemi nunca foi chique, sempre deu de tudo desde a sua inauguração: fica defronte da estação rodoviaria. Isso ajuda à manutenção do status de shopping favelão. Teatro tem mas tudo uniforme e homogeneamente africanizado: poderia variar mais um pouco. A falta de opera e bale não vou criticar pq não gosto. Meu pai é que tem essa queixa.

            • Por isso eu disse que no resto do país é chique. Em Salvador até shopping chique é cagado. Ja vi arrastao no primeiro andar, mas o terceiro andar é mais arrumadinho.

      • Moro em Salvador e também só assisto legendados, sem dificuldades. O Iguatemi aqui só tem um corredor “chique”, o restante do shopping é mais popular, e quanto mais térreo o andar mais bagunçado fica. O shopping mais “chique” da cidade é o Salvador, onde os filmes passam sim legendados, como também no Shopping Bela Vista e no circuito de arte (vou muito ao Cine Vivo do Paseo Itaigara). Mas se você pega um shopping mais popular, como o SSA Norte, por exemplo, todos os filmes são dublados. Mas acho que é assim em quase todo lugar, não?

        • Não. No Rio quase sempre é legendado, só tem TAMBÉM uma versão dublada quando é infantil. Só ter TRÊS cinemas na cidade onde PODE SER que se encontre filme legendado é uma aberração para mim.

      • É pq o mau gosto e a mania “fálica” por “palitos” cada vez maiores não deixa, Sally… Freud explica… KKKKKKKKKKKK

        **rindo pra não chorar

      • Ah, e sobre os filmes legendados, qdo era adolescente ainda tinha uma oferta maior de legendados… Depois que ficou com esse EMPOBRECIMENTO todo, e tem muita sessão de filme dublado… Mas recentemente, no Salvador Shopping, encontrei mais filme legendado do q dublado nas sessões… Acho q depende do Shopping, se vc for no Shopping Barra e no Salvador Shopping, vc encontrará mais filme legendado – que pessoalmente gosto MAIS. ;)

          • Não só isso, Sally, nunca assisto filme de porrada e bomba… Assisti Titanic LEGENDADO – bem foi aos 13 anos, hehehe

            Comédias tb, já assisti legendadas… E outros tipos tb. ;)

            • Olha, no último horário pode até ser, mas no geral a prioridade é para a dublagem, salvo dois ou três cinemas.

              Um lugar onde a regra geral é filme dublado (me corrige se a regra geral não for mais esta) é aberrante para mim.

    • 1. Que bom pra você ter a opção de filme legendado. Dublado por aquelas paradas na linha de Herbert Richers deve ser uma coisa de lascar, em especial quando você quer assistir um filme no cinema e não na TV, né?

      2. Você deve notar bem as sutilezas do pessoal de tão “inteirada” que deve estar de conviver nesse ambiente que é Salvador.

      3. DESCASO e ABANDONO não surpreendem. O que o pessoal tende a considerar é principalmente o “meu pirão primeiro”, sendo que detonar com as coisas nem surpreende muito qualquer que seja a cidade do país. Quanto a demolição dos velhos casarões para a construção dos templinhos neopentecostais, não surpreende até porque é lá que roda o cifrão, sendo que não é mesmo de se esperar que os Edir Macedos e os Valdemiros da vida tenham lá muito compromisso com a “cultura”. E sabe… O pior que entendo até o porquê desse pessoalzinho faça dessas. Sério, os casarões ai quando muito atraem a atenção de meia dúzia de gatos pingados. O pessoal vai pra Salvador é pra fazer turismo pensando é em praia, em encher a cara, em “beijar muito” e em putaria. As igrejas e os “casarões” são só pretexto para colocar no cartão de visitas.

      4. Azar… O HenRICO, malandro que só, deve ter faturado a beça nas facilitações. Vereadores e burocratas em cargos de confiança também. Se isso vai acabar detonando com a precária rede de água e esgoto da orla, quem está na parada pouco se importa. Sabe que tem uma coisa que eu curto em riquinho morando no último andar de prédio alto, que é imaginar aqueles malucos deprimidos e cansados de se isolar resolvendo saltar pro chão por estarem cansados de sua vida tediosa e dos achaques dos oportunistas a volta. E uma dica para essa turma… Quer pular do último andar do prédio? Claro, #SeJoga!

      5. Disso não sei, ignoro e desconheço… É com vocês a discussão, moçoilas.

      6. Só o “painho” e o “mainha” que causam alguma estranheza, e ainda assim teve o Tchan pra escangalhar. Realmente, esse tratamento informal é relativamente comum nas “periferias” e não só em Salvador.

      7. Bem ou mal, o pulso ainda pulsa… O jeito é saber ATÉ QUANDO esse pulso vai pulsar.

      8. Taí outra coisa que também está longe de ser exclusividade de Salvador. É relativamente comum garota de “barriga de fora” e saia curta por outras bandas também e também não é uma coisa “geral” como se pensa… Talvez alguns sem noção e sem compromisso se vistam informalmente em condições onde seria melhor uma roupa formal justamente pelos outros estranharem as pessoas com “roupa formal”. Terno entre os menos aquinhoados é tido como roupa de “pastor” ou algo que o valha.

      9. Isso renderia um artigo daqueles… É fato que o movimento negro (que tem como um dos pontos mais fortes justamente SALVADOR) utiliza essa parada da “afirmação negra” pra querer vender o seu peixe e tirar vantagem nas questões de natureza política, mas isso nem é de se estranhar em especial num meio onde se predomina uma visão individualista e enfocada no “meu pirão primeiro”. Pior que vejo muita pessoa de cor (de morena/mulata para negra) que usa termos que tem pouco ou nada a ver com seu biótipo, o que torna a autoafirmação ainda mais difícil.

      10. Será que isso reforça a minha posição de que a supervalorização dos “social skills” em detrimento do mérito remonta ao periodo colonial?

      • ” O pessoal vai pra Salvador é pra fazer turismo pensando é em praia, em encher a cara, em “beijar muito” e em putaria. As igrejas e os “casarões” são só pretexto para colocar no cartão de visitas”.

        Pq o turista vem para “putanhar”? Pq É ISSO que se PUBLICA sobre Salvador. Qdo fiz facul de publicidade, fiz uma pesquisa sobre postais e propagandas de turismo daqui de Salvador. O resultado: MIRÍADES de POSTAIS e FOLHETOS TURÍSTICOS com MULHERES SEMINUAS ou mesmo NUAS. Com um “convite” destes, logicamente que só os que se interessam em TURISMO SEXUAL virão a Salvador.

        O turismo cultural e histórico – bem como as praias, que poderiam estar LIMPAS, não esta CLOACA na qual se encontram, os PARQUES, etc poderia PROSPERAR por aqui, se não fossem a INCOMPETÊNCIA e a MIOPIA dos “políticos” que insistem em fazer desta cidade um inferno – e tb o próprio povo, que, não raro, CONTRIBUI com a BAGACEIRA DE CIDADE que aí está. Salvador JÁ ERA, por conta de tudo isso aí: Governos PÉSSIMOS e povo tb… péssimo. As pessoas aqui parecem não ter noção do que é viver em comunidade, o q é COLABORAR para que a cidade cresça e fique mais bela, mais agradável de se viver… E o resultado é isto aí. É por isso q, embora não concordando com tudo, me sinto “de alma lavada” com este “processa eu”.

        PARABÉNS, Sally, por externar a insatisfação de soteropolitanos que, como eu, não aguentam mais esta TERRA DE NINGUÉM, chamada Salvador – ou Valsador, kkkkkkkkkkkkkkkk(adorei a troca de letras! xD )

        • Obrigada pelo depoimento. Porque as praias de Salvador são isso mesmo: CLOACAS. E continuam sendo vendidas como belas praias. Belas praias você acha na puta que pariu, bem longe de Salvador e depois de muuuito trânsito.

          A cidade é “invivível” para uma pessoa que tenha comprometimento profissional. Por isso TODOS (tenho dados sobre isso, são praticamente todos MESMO) os cargos de chefia de grandes empresas são “importados” do Sul e Sudeste. Baiano é renegado a trabalho braçal. Palavras da empresa que eu trabalhei que me levou para lá: “Não tem condições de colocar um baiano em um cargo de responsabilidade, a empresa vai falir”. É isso, é assim que o resto do país pensa, e eles insistem, como mecanismo de defesa, em achar que é implicância/inveja/bairrismo/preconceito e outros. NÃO É. Eu comandei uma equipe de profissionais em Salvador, troquei de equipe trocentas vezes e afirmo: um profissional competente E comprometido E ralador é uma agulha em um palheiro!

          Lembro que quando perguntava em entrevista de emprego se a pessoa sabia falar inglês, pelo menos o básico, se ofendiam e respondiam de forma insolente: “Ôxi, pra que que eu vou saber falar inglês se eu moro no Brasil, Mãe?”. ESSA é a mentalidade. Sabe quando vai mudar? Quando jogarem uma bomba atômica e repovoarem, até lá as coisas continuarão em slow motion, atravancadas, tudo sendo difícil, tudo sendo mal feito.

  • Sally, você é ótima. Só falou verdades. Na parte onde você fala da informalidade o “Preta” na verdade é “Nêga”. E também faltou o querida, flor, minha linda, meu amor… arghh
    Isso é uma das coisas que mais me irrita aqui. Mentira, tudo me irrita aqui nessa cidade hahaha

          • Sou daqui, e devo lhe dizer que, tirando alguns exageros aqui e acolá, normais para quem tem o objetivo de escrachar, o que você falou de Salvador é verdadeiro. Nasci e moro aqui e não vejo a hora de me mandar. Só não concordo muito com tudo que você escreveu acerca do Rio de Janeiro, que é uma cidade que eu adoro estar – Zona Sul, é claro! Noto que no Rio as pessoas têm muito mais preocupação em viver de aparência do que aqui em Salvador. E por lá tem muito mais gente comendo sardinha em lata e arrotando caviar.

            • Uma coisa é passear, outra é morar. Eu gostava de Salvador até morar em Salvador. More no Rio, daí a gente conversa…

            • Faz muito bem, mas enquanto isso não acontece, vai por mim, é um grande passo sair da Bahia. Vá para baixo, sempre para baixo.

              • Não necessariamente. Gosto muito do pessoal e da energia do Pará. Seria uma opção para se pensar apesar do calor equatorial. Fora isso só Sampa mesmo.

        • Eu tb sou uma soteropolitana AZARADA, Sara. Sempre digo que não vivo em Salvador, eu SOBREVIVO a ela – não sei como…

          E sim, Sally, apesar de ter emprego aqui, eu MORRO DE VONTADE de sair daqui!

  • E falando nesses pancadões da cabeça, lembrei de uma escrota aqui cuja contribuição para a bobalização da cultura (por meio da popularização de uma cultura pretensamente de gueto por suas mãos) faz com que o tortuguita nariz de tucano pareça um desfavor nesse quesito. Ainda considerava que na posição dela de se posicionar como “do povo” tivesse alguma honestidade, mas com base nos comentários do post da princesa acho mais que justo que ela tenha um processa só pra ela.

    Processa eu, Cegina Rasé… Se em todo canto da Suíça temos de ouvir essa escrotice de som pintada como expressão da cultura popular é por SUA causa.

  • “Eu comentei que em uma cidade onde 80% da população é negra o racismo é galopante”?

    Ops, 80%? Só se for na cabecinha dos MILITONTOS do “movimento negro”. Aquele lá que quer ENEGRECER os MESTIÇOS por DECRETO. Melhor revisar este percentual, pq NEGRO mesmo, mesmo, MESMO, só alguns, e olhe lá. Salvador não é Maputo. Salvador é Salvador.

    • Na maioria dos países não se tenta ~embranquecer~ a população como aqui. Sei lá, não consigo conceber essa história de mestiço. Ou é branco ou é preto (asiático, indígena), se um lado da família é de outra cor, você é o que é mais forte e predominante e o que se reconhece.

      • Isso mesmo, Maria! E, pelo que eu vejo, não existe uma tentativa de “embraquecer” e sim de “ENEGRECER” a população. E, pelo visto, o movimento negro foi bem sucedido neste sentido: A “auto-declaração” negra está bem difundida por aqui. Os que acham q a população soteropolitana é “majoritariamente NEGRA”, favor dar uma passadinha na ÁFRICA NEGRA(especialmente em ANGOLA e cia) e perguntar pra ELES o q eles pensam sobre esta “febre da autodeclaração negra” que se instalou em Salvador recentemente…

        Soube de africano que ESCULHAMBA esta auto-declaração daqui.

      • Os homens REBOLAM quando andam! Falam miando! Sacodem as mãos que parece que estão com pulso quebrado! Malham com shortinho mais curto que o meu!

        Faz assim: DÁ UM SUSTO EM UM BAIANO. Os homens gritam feito MULHER. É na hora do susto que a viadagem sai.

        • Vc morou aqui em Salvador confinada todo o tempo dentro da sede do GGB?
          Eu não vejo essa afeminação generalizada, não, em nenhuma situação. Ao contrário, tem muito cara aparentemente másculo e que é homossexual.

              • Depende da forma como se expressa essa alegria, se for beijando o pescoço de outro homem, como CANSEI de ver baiano se cumprimentando, sim.

                • Eu vivo aqui há décadas e só vejo em meios gays um cumprimento desse tipo. No meio hetero isso é impensável em todas as culturas que conheço. Eu masma não beijo mulher nem bêbada.

                  • Pois é, mas eu vi muito homem das mais diferentes classes sociais em Salvador se excedendo no limite do aceitável do contato físico. Beijo no pescoço, selinho em outro homem, sentar no colo de outro homem e coisas do tipo.

                    Não é a toa que o Brasil todo brinca dizendo que “depois de meio dia todo baiano dá o cu”. Algum excesso os homens cometem para que exista esse “provérbio” nacional.

                    • Aqui se diz a mesma coisa dos homens gaúchos. E também dos ingleses e franceses.

                    • Gaúchos também tem fama nacional de viados, fato! E eu também os sacaneio por isso. Assim como sacaneio homens de Campinas, inclua-se aí o Somir, meu ex-namorado, pelo mesmo motivo. Qual é o problema? Porque outros também tem fama de viado homem de Salvador tem menos fama de viado?

                    • 1 – Assim como a maioria dos gaúchos só é viado na fama, o mesmo acontece com baiano. Heteros são maioria em todo o mundo, acho eu, pelo que conheço do mundo.
                      2- E que importancia tem fama pra quem tem mérito e é dele que vive? Aliás mérito e fama raramente coincidem.
                      3 – De minha parte, preferia que o único defeito da baianada e de brasileiros em geral fosse realmente a viadagem. Este país seria mais habitável.

                    • Nisso eu concordo com você, o excesso de beijos e roçar de quadril entre homens é o menor dos problemas de Salvador

  • Putzgrila, Sally… Salvador (ou “Valsador” no dialeto da RID, desculpe) deve ser realmente o inferno na Terra. Sempe ouvi falar muito mal desse lugar, mas quando alguém metia o pau achava que era exagero ou invenção. Mas tô começando a achar que não… E lendo este texto me lembrei daquele sobre o Jio de Raneiro, que é outro lugar onde não me vejo pondo os pés nem em meus piores pesadelos. Aliás, será que existe alguma cidade suíça que você já conheça e eu ainda não em que valha a pena ir?

    • Sim, tem lugares que, na MINHA opinião são lindos e agradáveis, como Curitiba e Belo Horizonte.

      Não é exagero, Salvador é um inferno para quem é proativo, para gente que faz, para gente comprometida, raladora e pontual. Chega a dar desespero.

  • Lembro que uma vez mo tempo do Orkut um baiano me adicionou. Só para me certificar do tipo de criatura olhei tudo. Salvo a comunidade que essa criatura me achou “Leslie Feist” o cara só tinha comunidade de baixaria, digo, putaria… Tipo “Amo buc… molhadinha” e por aí vai. Fiquei chocada com o tipo.

  • Sulista é assim mesmo, tem muita inveja do nordeste, em especial da Bahia, agora quando vem pra cá mostra a sua verdadeira cara!

    E outra: Falam tanto mal da Bahia, que quando vem para cá, não querem voltar( conheço pessoas assim ) !

    Ah, tem tambem as questoes das catastrofes, adivinha quem os socorre?

    • Esse bairrismo é coisa de imbecil, de gente tapada. Sou bahiano (note bem o “h”), moro em Salvador, já tive oportunidade de sair daqui e conhecer outras cidades, e lhe digo: SALVADOR É UMA MERDA!

      • Tb acho, Gordo Escroto! Uma merda TOTAL!

        Um horror, aí eu digo que ser soteropolitana é, antes de tudo, um “carma”, um “castigo”, aí vem gente e “as porra” pra me criticar e me atirar pedra… E ADOREI o Bahiano com “h”! **tamojunto! ** hehehehe :)

    • Inveja talvez não. Mas também não considero resolvido um povo que não aceita a sua condição latino americana e vive afirmando uma pseudoidentidade europeia.

    • Alano, conta ai do povo superdedicado, competente e supertrabalhador que passou no concurso e trabalha ai pelas bandas de Camaçari. Esse pessoal é um exemplo de como certos baianos são trabalhadores, não é mesmo?

        • Camaçari até pouco tempo atrás era citada como a cidade mais rica do estado e uma das mais ricas do nordeste. Não sabia que aquela belezinha era de lá.

    • Sua falta de pontuação, seus erros de digitação e sua falta de conclusão de raciocínio só endossam tudo que foi dito pelo meu texto. Obrigada por provar meu ponto. Não volte sempre.

          • Tem gente aqui que ainda acha a cidade legal até hoje. Eu nunca achei. Desde criança. Sempre achei uma cidade bonita mas não legal. Já foi menos ruim há muitos anos. Legal, nunca !
            Até meu pai que é pos graduado em história da Bahia hoje aproveita a situação de aposentado para passar a maior parte do tempo fora do estado.

      • Sally, é que ele não terminou a frase:

        “sulista fala mal da bahia.agora qndo chega aqui” tem certeza que não deveria ter ido.

        • Essa mania que baiano tem de achar que o Brasil todo pensa deles o que eles mesmos pensam deles! Quando saí de Salvador fiz como Carlota Joaquina: bati os sapatos no aeroporto dizendo “dessa terra não quero nem o pó!”

          • Mas tem muitos não baianos, sulistas, sudestinos e estrangeiros que fazem o contrário disso ái que vc fez. Ficam sim. E com convicção apaixonada. É gosto, minha filha ! Democracia é isso aí: quem gosta do que conhece, gosta porque merece.

            • Tem de tudo nessa vida, inclusive gente que come,merda. A,questao é que a maior parte das pessoas nao gosta, fala mal e prefere pedir demissao a ser transferido para lá

              • Eu também não sou a favor de se trocar tudo por dinheiro. Do contrário, teria sido prostituta em algum país do primeiro mundo.

  • Sempre quis conhecer o famoso carnaval de lá, mas nunca fui pelo preço absurdo. Mais caro que o do Rio. Do cheiro forte de urina eu já sabia. Mas achava que isso é fruto de uma falta de noção generalizada dos bêbados de todo o Brasil. Conhecidos meus que foram para lá sempre disseram que é caro, mas vale a pena, que o Carnaval é incrível e que o povo de lá é bastante simpático com os turistas. Mas depois desse relato vou repensar se vale mesmo a pena usar minhas economias nisso.

    • Carnaval tem muita violência na rua, muita música baiana e muito gringo. Só serve se você gostar de encher a cara e fazer putaria. Para quem não bebe e é comprometido não vejo muita graça.

      • Sulista é assim mesmo, tem muita inveja do nordeste, em especial da Bahia, agora quando vem pra cá mostra a sua verdadeira cara!

        E outra: Falam tanto mal da Bahia, que quando vem para cá, não querem voltar( conheço pessoas assim ) !

        Ah, tem tambem as questoes das catastrofes, adivinha quem os socorre?

        • Ô burro, os comentários são moderados, por isso o seu não apareceu quando você postou. Mas não. NÃÃÃÃÃO, você deixou dezenas deles sem se dar conta, não é mesmo? Obrigada por provar meu ponto de vista.

    • Se vc puder pagar um bloco bom vale a pena. Camarote nem pense. Não é o tipo do evento espetáculo que tem alguma coisa pra ver. É carnaval de participação mesmo. Mas só presta pra quem gosta de muvuca, festa de rua. E se prepare para o calor.

        • Foi o que eu disse. Carnaval de rua é pra quem gosta do tipo de festa, do tipo de muvuca, do tipo de música, do tipo de dança.
          Bloco bom no carnaval da Bahia é aquele que só toca música baiana. Por que tocaria outra coisa se o carnaval é da e na Bahia?

          • Porque música baiana é uma merda inaudível?

            Corta a bebida e me diz se sobra UM ser humano de fora da Bahia que ATURE música baiana sóbrio…

            E outra coisa: QUEM é que gosta de porradaria, falta de banheiro, confusão, empurra-empurra, roubos, furtos? Alguém gosta?

            • Música baiana é ritmo perfeito pra dançar atrás do trio. DIGA QUE VC NÃO GOSTA DE CARNAVAL DE RUA. Mas daí a falar que o axé não cumpre o que promete dentro de sua proposta – nada a ver !
              Muita gente gosta da parte ruim da muvuca: a violenta e suja. Eu prefiro a parte boa: a música baiana, feita pra agitar atrás do trio. Isso pq eu gosto de carnaval de rua e sei frequentá-lo. Se vc se mantiver dançando e alimentada, não fica embriagada. É pra quem gosta e sabe curtir esse tipo de evento: não é lugar de ficar bebum. A gente está na via pública exposta Às multidões constituídas por tudo quanto é tipo. Deixemos a embriaguez para o interior de uma boa boate em Sampa.

  • Dessa vez vou de Felipe Neto: “se o inferno existe, com certeza é uma micareta!”

    Eu não tenho tesão algum de ir para esta cidade e nem para o nordeste em geral… Eu surtaria com a falta de respeito e com a falta de higiene! E até porque eu posso ir para o Caribe com o preço que se paga para ir ao Nordeste (sim… viajar no Brasil é, além de ser uma merda pela falta de infraestrutura, muito caro!)

    Mas pergunte a um baiano no sul o que ele acha daqui: “lugar para ganhar dinheiro e só, porque o clima é frio e as pessoas não são legais”… Vai entender! Eles são avessos a civilização!

    • Se um baiano médio achar que eu não sou legal, me sentirei ELOGIADA, pois é sinal de que sou educada e tenho limites.

      De NAONDE que clima frio é defeito? Só na cabeça desse povo que gosta de sentir o cu suar!

    • Aqui em meu círculo baiano (soteropolitano e sertanejo também) vários de nós adoramos sampa, seu povo, seu clima e seu tudo, tanto para labutar como para curtir. Vcs estão atraindo só os baianos de merda , é gente? Mas que energia, hein ?

      • Maria, os de merda são maioria, a tendência de cruzar com um deles é enorme. É como brasileiro médio: infesta tudo quanto é lugar e ofusca as exceções.

        • A mim ninguém ofusca pq não preciso brilhar. Precisa brilhar quem não tem luz.
          E de merda é a maioria dos brasileiros. A começar pelo sulista que tem que passar a vida afirmando uma pseudo identidade europeia pq não consegue se relacionar nem com o próprio reflexo no espelho, com a própria condição cucaracha. Se existe subraça, ela se chama gente mal resolvida.

          • Eu acho os sulistas os menos piores, menos piores inclusive do que o Sudeste, local de onde eu vim. Sim, tem seus defeitos, mas porra, pelo menos tem cultura.

            • Cultura aqui também tem. Só é cultura o que é cópia da Europa? Ao contrário: pra mim se é cópia não é cultura. Cultura é aquilo que se cria, ainda que sob algumas influencias de culturas anteriores.
              Dos Brasis que conheço, fico com Sampa e o Pará. Com todos os problemas de ambos.

              • TINHA cultura, até o baiano virar Carioca Wannabe e renegar a própria cultura, copiando as BOSTAS que saem do Rio de Janeiro…

                • Por isso sou contra essa coisa de copiar. Esses baianos copiadores aí eu ainda não vi e nem quero. Há anos que saio o mínimo possível aqui em Salvador. Ainda bem que minhas atividades são todas internas. Embora preze eu muito os momentos ao ar livre, mas aqui não está valendo a pena.

                  • Justamente por isso eu não falei da Bahia, falei de Salvador. Salvador está uma cópia mal feita de Rio de Janeiro, com pessoas ouvindo funk alto dentro do ônibus!

            • Espera acabar a lua de mel e o verniz de cultura quebrar… É a mesma merda basicamente em qualquer lugar, passei 15 anos da minha vida morando no sul e chegou no ponto que acabei voltando pro Rio, pq não aguentava mais o bairrismo escroto dos argentinos wannabes e o bando de sem noção que confunde simpatia com se meter na vida alheia… Aqui é uma merda até pior em muitos aspectos, mas pelo menos to perto da família.

              • Eu vim da argentina e eu fui criada dentro dos padrões culturais argentinos. Só fui ter contato com brasileiros depois dos cinco anos de idade, quando fui ao colégio. Minha formação é 100% argentina.

            • Isso me lembrou uma vez que o Ed Motta veio para Curitiba e soltou a seguinte pérola: Estou em Curitiba, lugar civilizado, graças a Deus.

                • Também sou de Curitiba… Fale mais a respeito… Temos uma infinidade de parques e vida cultural. É uma cidade limpa. Nosso sistema de transporte ainda é melhor do que muitos lugares deste pais (e eu faço uso dele!). Fazemos fila para tudo. Muitas pessoas tem filtro e não saem falando o que querem e o frio espanta idiotas.

                  Claro que tem muitos problemas de metrópoles, mas nada que se compare ao relato da Sally sobre Valsador.

                  Acho que já está de bom tamanho!

          • Não é por nada não, mas aqui no Sul o povo no geral é bem mais ordeiro… Faz fila para as coisas, não aparece na casa dos outros de repente e o melhor: não tem o costume de mijar nas ruas.

    • Não sei de qual Nordeste você está falando, viajei pelo Nordeste do Brasil nesses tempos e não vi essa falta de respeito nem de higiene que você disse que existe logo após afirmar que nunca foi.

      Já morei no Rio Grande do Sul e lá fazia MUITO calor no verão, mas um calor pior do que o do Nordeste pois o ar era sufocante. Ah, e as pessoas do Sul são legais sim =]

      Sinceramente não vejo diferença entre o povo do Sul e o do Nordeste. Para ser mais honesto e falar do estados que morei, não vi muita diferença entre o povo do Ceará e o povo do Rio Grande do Sul.

      • Só pelo relato da Sally já dá para imaginar muita coisa… O HORROR!!!

        Obrigada Sally por poupar muitos impopulares da frustração!

                • No Rio eu acho que a imprensa é que está denunciando mais, porque sempre teve estupro para dar e vender e os índices sempre foram altíssimos, só que não eram divulgados. Tinha essa coisa de vender o Rio como cidade maravilhosa, como novela do Manoel Carlos. Agora que a cidade está quase afundando de tanta gente de fora que foi morar lá com essa promessa de “cidade maravilhosa” acho que resolveram soltar progressivamente algumas verdades. O Rio é UM LIXO de cidade, só tem belezas naturais estonteantes, fora isso, está uma bosta para se morar.

                    • Sally, achei seu texto exagerado, mas depois de ver baiano dizendo que não vê beleza natural no Rio de Janeiro eu te dou razão. Eles devem ser tudo isso mesmo. É por isso que eles vem todos aqui para São Paulo e viram faxineiras e porteiros: são burros e não sabem trabalhar!

                    • Reinaldo, a própria Maria já falou mal de Salvador diversas vezes, também não entendi. Vai ver é aquela coisa meio doentia que a pessoa pode falar mal mas as pessoas de fora não.

                      Meu texto, minha opinião. Eu acho que baiano tem jeito de viado e existe um dito popular endossando isso. Eu acho pessoas de Salvador uma ralé babaca, vazia, materialista, burra e sem um pingo de cultura. E quem é diferente, concorda comigo, saiu ou quer sair de lá.

                      No Rio também eles acabam nas portarias graças à sua incompetência. É uma constante…

                    • Bonito eu também não acho não, até porque não sou chegada numa natureza. Mas que tem belezas naturais, isso tem. No caso, eu é que não aprecio muito mesmo a natureza.

      • Como eu disse no texto, Cearense é um povo SUPER TRABALHADOR. No Rio, começaram limpando chão de restaurante e hoje são sushiman. Sim, são rudes no trato e tal, mas trabalham.

        Você não sentiu diferença no trato entre o cearense e o gaúcho? Você é SURDO?

      • Vc esqueceu de relatar que aqui na terra santa não se pode ter uma porra de cabelo. Isso mesmo, meus senhores: uma banana de uma mulher ter uma bosta de cabelo, coisa mais natural do mundo em qualquer outro lugar do mundo, aqui no Reconcavo é insulto passível de pena corporal.
        E depois não se sabem pq os ricos de Salvador são escrotos…………

          • HAHAHAHAHAHAHA. Vc é ótima! Porra de cabelo: um cabelo comum, sem nenhum tratamento nem investimento especial. Como o meu por exemplo: um cabelo caucásico típico porque “mole”, mas quebrado, mal cortado e sem nenhuma assistencia especial de sua dona tão pouco vaidosa. É como se por aqui fosse ilegal ser branco. Principalmente para mulheres de cabelo comprido.

              • Conheço bem...

                Liso natural, né?? Tenho duas primas de lá que de cabelo alisado, bem alisado. Passam horas fazendo prancha e não dormem sem touca de cabelo. Uma é casada e não sei como tem coragem de dormir com aquilo ao lado do marido.

                Vc descreveu perfeitamente meus parentes de lá. Ainda bem que só tive com eles uma única vez, a casa ficou tão cheia que eu tive que me hospedar num hotel, já que eles não se tocaram que não caberia 20 pessoas num apartamento de dois quartos. Sim, foi isso mesmo.

                Com uma das primas tive a infelicidade de hospedá-la duas vezes. É pobre mas metida a rica, só sabe falar de roupa de marcas e de quais artifícios faz uso para que o marido libere o cartão de crédito. O pior é que fala, fala, fala e a primeira coisa que faz quando entra numa loja de shopping é sentar.

                Adoram sair quando não precisam gastar absolutamente nada. Agora se tiverem que pagar a coisa muda…

                • Se tiverem que pagar metem até a desculpa de ter esquecido a carteira. Só sabem falar sobre bens materiais, nunca sobre arte, pintura, literatura, aprimoramento pessoal. Só viajam para comprar. E como falam, PUTA QUE ME PARIU como matraqueiam SEM PARAR, é um inferno, você não consegue ouvir seus pensamentos. Parecem araras no cio, falando sem parar em voz alta. Dá vontade de passar uma silvertape na boca de um por um! E como contam vantagem, como se auto-promovem de uma forma burra, ostensiva, barata, vulgar… AAAAARGHHHH

                  • Esse texto lavou minha alma. Eu não tinha noção de que esses comportamentos são típicos de quase todos os baianos. Tive uma experiência com a família, sobretudo com uma prima. Numa ocasião minha mãe pediu para que ela colocasse a mala em outro lugar que não seja a porta do armário dela, já que estava atrapalhando, e ela respondeu que não ia tirar pq ali ficava melhor pra ela. O pior é que nem intimidade temos, só fomos nos conhecer quando já adultas e por um curto período de tempo. Depois dessa minha mãe começou a dar passa fora nela.

                    São muitas histórias que rolaram em apenas uma semana. No dia do retorno pra Bahia, por ser um dia útil e a tarde, como não tinha ninguém pra dar carona, dei uns três telefones de cooperativas de táxi. Quando cheguei em casa, minha mãe me contou que ela enfiou um short curto e foi pra rua falar com todos os taxistas que encontrava… Não sei exatamente o que ela disse pra eles, mas acabou tendo que ligar pra um de cooperativa mesmo. É o que vc falou, estão acostumadas a conseguir tudo na base da bucetada, quando viu que não ia conseguir nada aqui jogando seu “charme”, botou o rabo entre as pernas e coçou o bolso com o táxi.

                    Tenho até receio de contar mais histórias absurdas e ela chegar até aqui. Vai que esse texto, por um acaso, fica famoso como o que falava sobre o lado negro da gravidez.

                    Sobre a desculpa de ter esquecido a carteira ela não fez. Mas fingiu que estava passando muito mal… O pior é que foi outra prima (que cresceu com ela) que contou a verdade…hahahaha. Tivemos que ir embora…

                    Desculpe o desabafo, mas é que todos aqui em casa ficaram com um certo asco dessas atitudes de alguns baianos diante da vida.

                    • NORMAL. Pessoas com postura, educadas, costumam se chocar e se irritar mesmo! Te entendo muito. Agora imagina uma cidade cheia dessas pessoas, onde ISSO é o normal e quem faz diferente é anormal e ridicularizado…

                    • Como boa baiana, só posso responder que essa aí da mala deveria ter a mala enfiada no cú.

  • Conheci durante minha vida profissional 5 baianos, sendo 3 soteropolitanos (é, aprendi isso com eles). Mas eram pessoas (todos eles) que trabalhavam MUITO; que vieram pra São Paulo, pra fazer dinheiro e melhorar culturalmente.

    Mas eles comentavam dessa ‘preguiça baiana’. Acredito que seja coisa do lugar, não exatamente das pessoas.

    • Sempre tem exceções, estamos falando de tendências, não de verdades absolutas.

      Aliás, provavelmente eles saíram de lá porque perceberam que não adianta trabalhar pra caralho naquele lugar.

      • Esses aí são exceções mesmo. A tendencia cultural daqui é viver de parasitismo, assitencialismo, coitadismo, etc. Tudo com o aval dos poderes públicos.

  • Caramba Sally…
    Eu sempre tive nojo e nunca tive vontade de conhecer, justamente pela minha mãe falar que Valsador fede a mijo o tempo todo. Mas depois de ler que é pior que o Rio…
    Jamais pisarei nesse lugar!
    Somente uma coisa: sei já teve texto aqui, mas faltou menção honrosa a “É o Tchan” (das antigas). A única coisa boa que veio de lá, órdinária! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk!!!

      • Na violência pode ser pior porque os bandidos são de fato organizados, competentes e bem armados, mas no bairrismo não. O carioca está indo às ruas protestar, dizer com todas as letras que o Rio está uma merda. Já os baianos continuam batucando e indo na gravação do DVD do Harmonia do Samba.

        • Aqui tem saído muito protesto sim. Talvez a mídia esteja ignorando mais as manifestações daqui do que as do Rio e as do resto do país. Como sempre. Nada demais. Importa fazer e não aparecer.
          Quanto a ir a festas batucar, isso não impede ninguém de ser politizado e atuante. No resto do país não predominam os bailes fuk e/ou shows de rock e/ou sessões de bosta nova? Um dos lugares onde mais se dança no planeta é o mundo árabe. Isso impediu deles estarem quebrando o pau ultimamente?
          Acho injusto associar falta de cidadania a qualquer tipo de diversão ou gosto musical. Ao contrário: lazer e música só me inspiram ainda mais.

          • Me diz, onde está tendo manifestação em Salvador? No Rio tem, no mínimo, três por semana. Em Salvador a última coisa que eu vi foram os babacas da Infraero fechando a entrada do aeroporto e fazendo as pessoas terem que andar com a mala na mão por todo aquele caminho do bambuzal…

            • Barra, Centro Alto (onde moro) e Centro Baixo (onde trabalho). Na região do Iguatemi de vez em quando tem mas é mais raro.

                • Aqui no Comércio o último foi na quinta passada, mas não foi o único. Teve outro lá pelas bandas do norte uns 2 dias antes. Coisa de rodoviários insatisfeitos. Aquele lado da cidade parou todo. Nesta semana, miraculosamente, ainda não ouvu falar de nenhum. Pelo que entendo, a maioria dessas manifestações está ligada a um de nossos maiores problemas que é a mobilidade urbana.

                  • Sim, mas é setorizado: rodoviários, aeroviários, reivindicações de uma classe. Me refiro a aquelas manifestações que reúnem todo mundo, que pedem mudanças para a sociedade e não um X% de aumento no salário de meia dúzia

                    • Essas manifestações maiores e mais generalizadas aconteceram muito enquanto eu estava fora do país entre junho e julho. Mas não acho que porque é setorizado que deixa de ser protesto. É protesto sim, e válido embora insuficiente. Bem menos do que a terra precisa.
                      O que se precisa aqui é de uma revolução estrutural, mas isso não vai se fazer pq a maioria da população é massa de manobra do movimento negro e esse governo tem atendido às picuinhas e interesses políticos do movimento que, a última coisa que quer é revolução. Do contrário, estaria insuflando a consciencia politica e não o coitadismo, o vitimismo, o esmolismo, o ressentismo e o despeitismo.
                      Mas não tem a ver com nenhum tipo de música, dança ou lazer. Essas coisas não dificultam de forma alguma a politização de uma população.

                    • O Governo de Salvador e principalmente a Prefeitura fomentam o oba-oba o quanto podem. Um povo que coloca MAIS UM ACM no poder tem mais é que se foder mesmo.

                    • Oi Sally, bom no tocante às manifestações, está sim ocorrendo em Salvador. A Câmara de Vereadores está ocupada a 2 semanas, amanhã teremos uma audiência publica na Assembleia Legislativa, depois de termos feito uma manifestação na ultima terça no CAB (Centro Administrativo da Bahia), onde o vagabundo do presidente da Casa veio falar conosco. Na ultima sexta feira fizemos mais manifestações pela cidade, fomos até a sede do Sindicato das Empresas de Ônibus, quase quebramos tudo, conseguimos controlar os “mais exaltados” , só pichamos hehehe. E teremos mais manifestações para acontecer nas próximas semanas, os alunos das escolas estão se juntando a nós. Mas infelizmente isso não é noticiado, talvez por isso que vc não esteja sabendo. Se quebrássemos a Câmara de Vereadores talvez sairia a noticiado.

                    • São manifestações generalizadas ou de um determinado grupo que busca um benefício próprio?

                    • Mas qual é a manifestação e/ou que não busca benefício próprio ainda que infestado de ideais elevados? Ninguém vai sair às ruas reivindicando o proprio malefício.
                      O maior movimento manifestante de que tenho notícia aqui na cidade é o do passe livre.

                    • É oquE geralmente acontece comigo: meus interesses, invariavelmente, coincidem com o interesse público e não com os interesses particulares das autoridades. Daí vem a minha quase obssessão pela criminalização do assédio moral.

                    • Acho nobre, acho útil. A sociedade toda ganha. Apesar de ainda achar que gente filha da puta que hostiliza funcionário tinha é que pagar uma multa na casa do milhão, que doeria muito mais do que cadeia. Rico não vai para a cadeia no Brasil.

          • Ainda danço muito e só música bruta com harmonia ou não: rock, samba, axé, etc. Só que agora em casa e com meu sobrinho. Há anos não saio a não ser para cumprir obrigações e satisfazer necessidades. A cidade virou inteirinha uma grande boca de fumo e, como agora tenho de quem cuidar, já não mais posso me dar o luxo de levar uma bala no meio da cara durante uma farra .

  • AHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
    Ainda bem que tu não escreveu esse texto antes de eu viajar, senão eu ficaria muito apreensiva.
    É, não te mandei o e-mail com meu relato ainda, agora não sei se publico um comentário ou se escrevo um Desfavor Convidado. :P

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