Ele disse, ela disse: Skylab disse.

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Hoje é o dia do Poeta Eterno da República Impopular do Desfavor: Rogério Skylab. E para comemorar a data, na coluna de hoje Sally e Somir fazem algo aparentemente impossível: Escolhem apenas UMA música de todo o repertório de Skylab. Os impopulares estão convidados para estender essa justa homenagem ao músico mais “desfavor” que já pisou na face da Terra.

Tema de hoje: Qual a melhor música de Rogério Skylab?

SOMIR

O complicado aqui é que Skylab não tem “baixos”. Como nunca se vendeu, nunca precisou deixar de estar alto. Cada uma de suas músicas está cheia de significados e mereceria uma análise mais aprofundada. Temos que escolher apenas uma, então que seja uma emblemática, uma que te diga exatamente o que é Rogério Skylab.

E na minha nunca modesta opinião, essa música se chama “Lava as Mãos“, do álbum Skylab IV. Juro que não estou pegando no pé da escolha de Sally, mas a melhor música do Skylab tem que ser uma com baixo, guitarras e bateria! Lava as Mãos tem até um solo de guitarra farofento no meio… Digo isso porque me preocupa a ideia que muita gente ainda tem que Skylab é algum tipo de humorista fazendo paródias de músicas.

Ele sabe não se levar a sério, ele sabe escrever passagens hilárias em suas músicas, mas não o confunda com alguém simplesmente tirando sarro de outros músicos: Skylab não é uma caricatura de ninguém. Skylab é um artista de verdade, e melhor: é Rock’n’Roll de verdade. Está na alma dele. Seus momentos mais impressionantes são aqueles onde ele “perde a medianiz” e expõe essa intensidade toda em sua obra.

Lava as mãos me encantou para escrever este texto porque poucas músicas nos mostram o quanto ele é mais do que alguém fazendo graça. Depois de um baixo swingado dando um tom descontraído, Skylab respira fundo e dispara: “Primeira questão”… Nesse ponto já se abre um diálogo com o público. As duas primeiras palavras da música já são um convite às pessoas para prestar atenção na letra! Não é aquela merda alienante de rimar “dor” com “amor” desses musiquinhos de merda que infestam as rádios populares. Skylab QUER que você preste atenção no que ele tem para dizer. E ele tem o que dizer!

“Quando você mija, você lava as mãos antes ou depois? Antes e depois? Ou nem antes, nem depois?”

Ele ainda fala de evacuar, bater punheta e introduzir o dedo. Nesse ponto da música, a ideia é de que Skylab está brincando novamente com o desconforto que algumas palavras e imagens mentais trazem para as pessoas. É o Skylab mais juvenil, aquele com um misto de falta de freios com vontade de esfregar a verdade na cara das pessoas. E a cada vez que ele repete as perguntas com aberturas diferentes, sua voz vai ficando mais desesperada, acelerando o ritmo tal qual alguém que está simplesmente tirando essas perguntas de si antes que elas se acumulem de forma perigosa. É a pergunta dependendo cada vez menos da resposta, é a pergunta em si, pura.

E é na sequência da música que a pergunta realmente demonstra todo seu poder: “E quando você aperta o gatilho. Você lava as mãos antes ou depois? Antes e depois? Ou nem antes, nem depois?”

Lavar as mãos assume seu significado. A letra começa a demonstrar com perfeição quem é Rogério Skylab. Vai achando que ele só gosta de falar besteira para chocar, vai… Lava as mãos é sobre pensar no impensável, é sobre lidar com suas escolhas, é sobre hipocrisia e auto-enganação. O choque não está nas palavras, está nas ideias.

“E quando você mata a sua mãe?”, “E quando você estupra sua filha?”. Fazendo novamente as perguntas com duas situações dessas, um dos elementos mais fortes da obra dele dá as caras: Como as pessoas são horríveis e como ser horrível é humano. Ele não faz um julgamento aqui, ele repassa essa responsabilidade de volta para quem a merece. Julgar por julgar não é o ponto da música, esse não é o ponto da carreira dele em geral.

E evidente, o ponto mais poderoso da letra: As perguntas. Como você lida com o que a vida te coloca no caminho? Será que isso faz diferença? Lavar as mãos antes é se enganar? Lavar as mãos depois é se perdoar? Qual a distância real entre o nojento do corpo e o nojento “da alma”? Estamos falando só de necessidades fisiológicas nos exemplos da letra?

Do jeito que eu estou escrevendo, pode até parecer que estou sendo irônico sobre toda essa profundidade. Sim, toda essa questão do “lavar as mãos” não está escondida na letra: Skylab não parece tentar esconder essas perguntas sob qualquer camada de subjetividade. Mesmo sem fazer a relação com o “lavar as mãos” figurado, a letra ainda funciona! E… porra, talvez seja isso mesmo. Ele fala só sobre lavar as mãos! Talvez o sentido figurado seja uma fuga que fazemos para não lidar com a imagem que ele descreve.

Se você quiser preencher as lacunas e tirar conclusões a partir disso, é possível avaliar da mesma forma quase qualquer música, mas tem uma diferença séria nesse caso: Quem a escreveu tem CONSISTÊNCIA nesse tipo de escrita. Não são macacos infinitos finalmente escrevendo a obra completa de Shakespeare. Tem várias outras letras que confirmam a validade dessa análise em particular.

É disso que eu falo quando digo que essa música nos dá uma experiência nítida sobre a obra dele: O juvenil e o maduro, o choque e a reflexão. O humor explícito e implícito. Tudo isso encapsulado no som de guitarra, baixo, bateria e vocal progressivamente mais insano com o decorrer da música.

Isso e esse é Rogério Skylab. Nosso Poeta Eterno da República Impopular do Desfavor.

Para dizer que lava as mãos antes, para dizer que lava as mãos depois, para dizer que lava as mãos antes e depois, ou mesmo para dizer que não lava as mãos nem antes nem depois: somir@desfavor.com

SALLY

Difícil escolher em meio a tanta genialidade e fartura de estilos. Confesso que minha primeira inclinação foi escolher “Você vai continuar fazendo música?” ou “Câncer no cu”, mas acabei caindo naquela que sempre foi a minha música favorita: “Naquela noite“. Hoje será um dos poucos “Ele disse, Ela disse” onde vou me limitar a defender minha escolha sem atacar a do Somir. Não tem como, eu não saberia atacar Rogerio Skylab.

“Naquela noite” brinca com o inesperado. Começa como uma baladinha padrão, um som instrumental macio, agradável aos ouvidos e as primeiras frases que poderiam ser de qualquer música que toque em rádio. Mas a partir da quarta frase, Skylab mostra a que veio. Não em tom burlesco como na sensacional “Carrocinha de cachorro quente” (uma proposta totalmente diferente), mas justamente brincando com a contradição de se manter na elegância musical enquanto a letra, mansa e serena, entoa todo tipo de barbaridade.

Ele começa batendo em uma mulher, o que por si só, nestes tempos de histeria politicamente correta, já seria um tapa na cara da sociedade. Mas a porrada é apenas o começo. Logo depois ele enfia um caco de vidro na barriga da mocinha, que claramente sente dor e sofre com isso. A coisa descamba para a tortura quando ele pega um alicate e retorce os mamilos de sua vítima enquanto ela pede para que ele pare. E daí vem uma das melhores frases que ele já compôs: “E eu sentia uma estranha calma”. Ahhh… a estranha calma! Certamente você já sentiu a “estranha calma”, só não tinha parado para nominá-la.

Uma situação que tinha tudo para te deixar nervoso, ansioso, tenso ou qualquer outro sentimento perturbador e, no entanto, você está calmo. A estranha calma é um dos maiores presságios de desgraça que eu conheço. Todas as vezes em que eu senti a “estranha calma” coisas ruins aconteceram. Até ouvir essa música, eu nunca havia parado para pensar ou sequer perceber a “estranha calma”. Ele classificou algo que eu sentia sem nem ao menos me dar conta que sentia. Como sempre, genial. A “estranha calma” dá um tom ainda mais perturbados à narrativa.

Bem, depois do alicate, ele se dedica a arrancar os cabelos da moça enquanto ela chora. Mas o pior ainda está por vir, em uma alternância/contraponto constante com referências da natureza em tom poético (lua, passarinhos, vaga-lumes), ele promove um aborto na menina. Cantado com a mesma calma de quem entoa uma canção de ninar, em uma melodia doce e harmoniosa, que se tivesse uma letra menos pesada e um autor mais pop, certamente seria tema de novela. A música termina com uma breve reflexão, uma coisa “dark and twisted”, quase que um suspiro final. Melancólico? Humano? Sujo? Criminoso? Chame como quiser, mas uma coisa não se pode negar: verdadeiro. Verdadeiro com faz tempo não vê na música nacional.

Você que tem a mente mais rasa pode estar se perguntando como é que eu, uma mulher, não me sinto ofendida com uma música que, sem contexto algum aparente, narra tortura cometida contra uma mulher. Sadismo? Não. Desde quando é a letra da música o determinante para que ela te conquiste? Se um quadro pinta uma mulher sendo assassinada, é proibido se encantar por ele? “Naquela noite” mostra o que há de pior no ser humano, que vem sendo varrido para debaixo do tapete pela sociedade e reescrito em um mundo lucianohuckizado. “Naquela noite” me faz bem, e, porque não, até me protege, pois me relembra algo importante: o ser humano é uma merda, capaz das piores atrocidades. “Naquela noite” me fortalece, me alerta, me fascina.

“Naquela noite” se permite falar sobre sofrimentos, sobre extremos, sobre toda a maldade que pode habitar em um ser humano, mas não maldade descontextualizada e sim maldade permeada por sofrimento pessoal. Uma vida que por mais que se pinte é sempre escura, taí uma coisa que não costuma ser cantada em prosa e verso. Eventuais músicas sobre violência sangue e maldade vem com sons de guitarras e bateria. Essa contradição entre um instrumental suave e uma letra contundente é coisa que só Skylab faz bem feito. Falar de aborto dizendo que extirpou de dentro da pessoa “um bicho horrível chamado homem” é o mix de coragem e insanidade que eu considero na medida certa.

Apesar de ser uma letra trágica, é possível ouvir muitas versões onde a plateia RI ao fundo. Não por sadismo, creio eu. Ri do inesperado, ri de nervoso, ri pelos mais complexos motivos. Essa é a beleza de “Naquela noite”, a música perturba, impacta tanto que reações tecnicamente inaceitáveis ou inesperadas acontecem durante sua execução. É um banquinho e um violão sendo estuprados pelo Skylab, é a transgressão da baladinha romântica, é poesia do tipo mais legítimo: não para seduzir e levar uma moça para a cama e sim para tentar falar com mais leveza sobre o que há de mais horrível no ser humano.

“Naquela noite” rompe com um padrão: baladinhas de melodia agradável tem letras românticas, músicas de letras pesadas tem um instrumental carregado. “Naquela noite” já te conquistou na segunda frase, é tarde demais para abandoná-la quando a realidade começa a se mostrar, nua, crua e sangrando. Salvo engano, a música foi lançada em 1999 e, por incrível que pareça, ainda me impacta quando a escuto. Algumas vezes tenho a impressão de ser uma armadilha pensada para captar uma mente padrão, predisposta a escutar uma baladinha fácil, que se vê capturada pela melodia maravilhosa e quando percebe, já foi exposta a esta realidade nua, crua e sangrando. Se realmente foi essa a intenção, achei sensacional. É quase que uma música troll.

Se você nunca escutou “Naquela Noite”, escute. Sugiro que comece com a versão clássica, de estúdio, do CD Skylab, o primeiro da série de nove continuações que se seguiram. Depois você pode ouvir as mais diversas versões ao vivo e perceber a reação da plateia a cada frase. “Naquela noite” não admite meio termo, ou você ama, ou você odeia. Há quem acuse a música de ser “de mau gosto”. Coitados, eles não sabem que o ser humano, em sua essência, é de péssimo gosto. Chutam o espelho porque não gostam do que aparece refletido. “Naquela noite” é e sempre vai ser minha música favorita não apenas dentre as canções de Skylab, mas também dentre todas as outras. E se por isso você me acha de alguma forma perturbada ou psicopata, eu te acho um negador.

Fica nossa homenagem ao aniversário do Poeta Eterno da República Impopular do Desfavor, Rogério Skylab.

Para dizer que agora você tem certeza que eu não bato bem da cabeça, para perguntar porque damos tanta moral para um sujeito que nem sabe que a gente existe ou ainda para fazer algo útil do seu dia e iniciar um rico debate sobre as letras do Skylab e suas músicas favoritas: sally@desfavor.com

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Comments (51)

  • Pra mim essa musica fala muito sobre sexualidade, pois só havia o autor, ele era ela, tanto que a ”lua cheia que iluminava” estava dentro dele. (Uma luta interna entre duas pessoas).

  • “Naquela noite” é uma obra prima. Tecnicamente, é uma valsa. O arranjo é romântico, o contexto é lírico, justamente para criar uma dissonância proposital. Ele faz algo semelhante em “Casas da Banha” e “Matador de Passarinho”, mas com um resultado mais profundo e menos tragicômico. “Naquela Noite” retrata a indiferença perante o sofrimento alheio, a busca desesperada de um sentido, a dor física da torturada e dor existencial do torturador, que é também um bicho horrível chamado homem, tanto quanto o que ele extirpa de dentro da mulher. Sou da opinião que letras violentas em músicas agitadas não produzem dissonância e, consequentemente, não criam consciência moral. O pessoal começa rindo do “twist” do quarto verso, depois ri de nervoso pelo fato do lirismo impedir que se desumanize totalmente o torturador. Aí você fica em outra dissonância: você não quer ser o torturado, nem o torturador, e ao mesmo tempo é os dois. Vai caminhando com eles em uma curiosidade mórbida de ver até onde aquilo irá. “E a lua cheia iluminava.”

  • Minha favorita é “Mictório”: enigmática, experimental, perversa, mescla de samba com rock. Começa num ritmo meio bossa nova e termina num prolongado solo de guitarra. É a própria perversão da música tradicional brasileira, um paradoxo de conceitos, contornada por uma bela poesia de reflexão filosófica. No entanto, essa composição é desconhecida e foge parcialmentr dos padrões estéticos do cantor. Mesmo assim, “Mictório”, pra mim, é uma das melhores composições já criadas no século XXI até agora, sem exageros

  • Minha favorita é “Mictório”: enigmática, experimental, perversa, mescla de samba com rock. Começa num ritmo meio bossa nova e termina num prolongado solo de guitarra. É a própria perversão da música tradicional brasileira, um paradoxo de conceitos, contornada por uma bela poesia de reflexão filosófica. No entanto, essa composição é desconhecida e foge parcialmentr dos padrões estéticos do cantor. Mesmo assim, “Mictório”, pra mim, é uma das melhores composições já criadas no século XXI até agora, sem exageros.

  • Muito bom, conheci a república há pouco tempo e fico feliz em saber, que exite um espaço onde as pessoas conseguem enxergar o rei nú, estou lendo os textos diariamente.

    Voces conhecem a banda dead fish?

  • Olha… confesso que as letras são interessantes sim de serem analisadas e interpretadas, porém, musicalmente não faz meu tipo viu? Respeito quem curte, mas pra mim não dá muito! Sabe como é… acostumado ao clássico, jazz e rock desde cedo, meu ouvido é meio enjoado pra certas coisas hehe

  • Sally, próxima vez que vc vir o Slylab na rua, nAo deixe de falar com ele!
    A Nação Desfavor (exceto o Rorschach) o ama!!!

  • Rorschach, El Pistolero

    A verdade é que não importa o quanto vocês enfeitem, nada vai mudar o fato de que Renato Russo >> Skylab

  • Moto-serra.
    Eu tentei apresentar essa música em um festival de Rock que organizei uma vez…
    A ideia era pegar um manequim, vestir, e bem… encenar a música.

    Seria a abertura do festival.

    Não consegui um manequim, nem alguém pra dedilhar o violão na abertura.

    Acabamos não fazendo show de abertura.

    E as 35 pessoas que foram no festival nunca souberam o que poderia ter sido.

    Eu particularmente pensei em encenar com uma antiga namorada, mas a repercussão não seria das melhores, eu acho

    • Ouça. É bem diferente de tudo que tem por aí. Recomendo que comece pelo CD Skylab II, que na minha opinião é o melhor!

      • Eu tive um chefe e um colega de trabalho que adoravam o Skylab e me apresentaram esse mundo (e o Happy Tree Friends e uns vídeos da deep web quando eu nem sabia o que isso significava)…

        O turquinho (meu colega) não só gostava, como cantava E dançava as músicas dele. IMPAGÁVEL relembrar “matador de passarinho”, “carrocinha de cachorro quente” e “acorda siva maria” na versão turca. Preciso parar de rir…

        Acho que foi a melhor área de toda a história do mundo corporativo… Pessoas para as quais eu apresentaria o Desfavor com prazer.

        Pena que tudo o que é bom dura pouco, muito pouco.

  • Sally e Somir, hj vcs conseguiram me tocar verdadeiramente ao falar de Skaylab. Vou confessar uma coisa aqui, cheguei a escutar Skylab: Urubu e Carrocinha de Cachorro-quente, achei interessante, dei umas gargalhadas, mas não havia me tocado desses detalhes elucidados por vcs. Eu tenho um lado meu muito fútil que liga extremamente para o que é estético, belo e de traços finos. Gosto do clássico… Aí não me atraiu muito!

    E uma coisa vc falou Sally, que (“Naquela noite” me faz bem, e, porque não, até me protege, pois me relembra algo importante: o ser humano é uma merda, capaz das piores atrocidades. “Naquela noite” me fortalece, me alerta, me fascina.) me fez lembrar de uma coisa.

    Há alguns meses atrás eu passei a andar sempre com alguma imagem do Gollum/Smigol do Senhor dos Anéis exatamente por esse motivo que vc elucidou acima. Esse personagem me lembra exatamente o lado duplo, que se mostra frágil e indefeso e ao mesmo tempo capaz de ser muito cruel. Smigol me faz lembrar como pessoas manipuladoras atuam, além de tudo o mais que vc especificou.

    Muito bom! Olharei para Skylab com outros olhos.

    • Eu amo o Gollum: o bem e o mal convivem dentro dele em constante luta.

      Sou meio pateta, meio romântica, meio despreparada para esse mundo de merda no qual a gente vive, eu realmente preciso me relembrar constantemente que a maior parte das pessoas não vale a merda que caga. Te entendo muito, pra variar.

  • ‘Quer um conselho?
    Entra no banheiro,
    Fecha bem a porta,
    Tampa o basculante,
    E liga o gás’

    Poesia pura, quase um mantra que tenho pra cada idiota que conheço.

  • Pode até ser uma canção ”maistream” demais, mas a que mais me marcou é definitivamente Convento das Carmelitas. A graça da letra, o suspense, a intensidade e principalmente…o sotaque carioca quando ele canta ”ixxxxxtrangulei!”.

    Viva Rogério Skylab, esse mestre sem precedentes! Ele merece nossas homenagens e nossa gratidão em um mundo tão globalizado (no sentido do domínio da Rede Globo).

    • A musicalidade de “convento das carmelitas” é foda! É uma das músicas que mais me surpreendeu quando vi o primeiro show do Skylab, a música vai subindo de tom, uma coisa simplesmente linda!

      • Exato. O mesmo vale para “Metrô”, esta música me deixa eufórico.
        O arranjos de “Um lado é diferente do outro” são incríveis! Minha preferida.
        Confesso que “Jesus” me deixa perplexo, essa música é insana.

        Gênio. Sem mais.

  • Carrocinha de Cachorro Quente!Eu rio litros toda vez que toca não só da música mas da cara de espanto de alguns babacas que não curtem coisa boa.

  • Eu acho que esse tipo de soco no peito que ele costuma dar só é engraçado se você abordar do ponto de vista intelectual, sem vivenciar o horror. Não acho que seja paródia, é uma espécie de terrorismo artístico, na falta de expressão melhor.

  • Como não amar Skylab? Sou incapaz de escolher uma música só, minhas 2 favoritas, que sempre tiveram um lugarzinho no meu coração, são Urubu e Matadouro de almas.

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