Mês: fevereiro 2014

desc-ozonc01

O compartimento parecia ainda menor com a débil iluminação avermelhada. Heitor havia desistido de lutar contra os solavancos que desafiavam seu equilíbrio e encontrara porto seguro numa das frias colunas de sustentação locais. O chacoalhar da carga que preenchia o ambiente com uma incômoda sinfonia de notas metálicas só perdia para o que percorria seu corpo. Fora da acanhada nave classe XM, uma gigantesca e raivosa tempestade magnética que parecia querer rasgar as fundações do espaço e tempo sob suas espirais iluminadas.

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ss-ronco

Esta coluna se chama “Sally Surtada”. A proposta da coluna é ser agressiva, irritada, maluca, desproporcional e descompensada, emulando o comportamento de uma mulher que acaba de chegar ao seu limite e ter um surto após ser exposta a uma determinada conduta à exaustão. Se não puder compreender esta proposta, que vai ditar o tom do texto, ou se não gostar dela, recomendo que não leia. Se for levar a ferro e fogo o que for dito e não souber depreender humor da raiva, também recomendo que não leia. Se, apesar do aviso, ler e não gostar, em vez de me xingar, faça um Harakiri Baiano: enfie o dedo no cu e rasgue até a nuca, porque eu avisei que era para não ler.

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sosur-jesaisquois

“Je ne sais quoi” é uma expressão francesa popularizada mundo afora como definição para aquele fator… diferente… que algumas pessoas tem tanto para ter sucesso no que fazem ou mesmo para angariar simpatia. Na tradução direta, “Jenêsequá” (ha!) nada mais é do que “Não sei o que”. Conseguimos definir que tem algo de especial na pessoa, mas é difícil apontar exatamente o que é. Pode ser desde o sorriso do Pilha enquanto é algemado pela polícia até mesmo a pose “messiânica” de Steve Jobs quando apresentava as criações alheias… São elementos difíceis de imitar pela dificuldade de definir o que ocorre ali. E por isso mesmo, péssimos exemplos.

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fd-burraignora

Senhoras e Senhores, cheguei a uma constatação muito triste e adoraria se alguém pudesse refutá-la, pois se tem algo que eu quero muito nessa vida é estar enganada: chegamos a um ponto onde nós, este pequeno grupo com perfil característico que povoa o Desfavor, somos considerados ignorantes e se rebaixar intelectualmente ou se fazer de burro gera benefícios.

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eded-socializando

Nossa impopular república sempre posicionou-se fortemente contra as redes sociais. Isso não mudou. Mas um “e se…” acabou dividindo as opiniões de Sally e Somir recentemente. Incursões em território inimigo são sempre polêmicas, por isso até mesmo os impopulares serão ouvidos. Esta coluna não se presta a decidir, e sim a colocar o assunto na mesa.

Tema de hoje: O desfavor deve entrar nas redes sociais?

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