Hoje o desfavor acordou nerd. No mundo da ficção, poderes além das possibilidades humanas são representações de muitos de nossos desejos e fantasias cotidianas. Sally e Somir consideram quais deles mais os fariam felizes, os impopulares também.

Tema de hoje: Qual seria o melhor super poder para você?

SOMIR

Fator de cura. Acredito que até os menos nerds saibam um pouco sobre esse, um dos que o Wolverine tem. Na prática, o corpo de quem tem esse poder se regenera numa velocidade incrível e contra todas as probabilidades. Sobrando alguma coisa do corpo, ele se refaz.

É uma forma de imortalidade, já que a morte natural se dá pelo corpo perder a capacidade de se renovar (somos inteiramente refeitos de tempos em tempos). Fator de cura significa não envelhecer a partir do ponto da maturidade física, fator de cura significa corpo extremamente saudável e imune à qualquer doença. É como se houvesse um gabarito de como você deve ser e seu corpo pudesse retornar a ele em qualquer sinal de problema.

E também uma excelente apólice de seguro contra acidentes! Para a imensa maioria dos ferimentos que matariam uma pessoa comum, o fator de cura teria uma resposta. Tiro, porrada e bomba (a expressão é bacana, admito) incluídos. A gama de riscos que uma pessoa com fator de cura pode assumir é absurdamente maior. E querendo ou não, é do risco que surge a maioria das oportunidades.

Com exceção de algo que desintegraria seu corpo, todo o resto é contornável. E aqui entra algo importante: fator de cura te deixa muito próximo da imortalidade, mas sem te retirar a escolha de “fechar a conta” e ir embora. Imortalidade sob controle, por assim dizer. Não envelhecer é ter mais tempo para se dedicar ao que te faz feliz, é menos pressão por resultados e comprometimentos no seu tempo livre. Não morrer nunca seria uma prisão sem grades, mas morrer só quando quiser é o melhor dos dois mundos.

E como o fator de cura não te torna uma entidade alheia à existência humana, você ainda teria motivação suficiente para levantar a bunda da cadeira e conquistar o que deseja. Um pouco de fome (com ou sem aspas) ajuda a manter a vida interessante. O fator de cura te garantiria nos maiores apuros, mas não tiraria sua gana de viver.

E, cá entre nós… não se importar mais com ser saudável ajudaria bastante. Seja lá qual for o seu veneno, você vai aproveitá-lo sem culpa e sem efeitos colaterais. De um doce muito calórico à uma droga alucinógena venenosa, você pode só aproveitar o bônus e deixar seu corpo eliminar o ônus. Como é fator de cura, você ainda vai ter todas as sensações antes do poder entrar em funcionamento e desfazer a sua merda.

O problema da maioria das drogas é a história de recompensas reduzidas. Quanto mais você usa, menos sente o efeito delas. Se o seu corpo não se acostumar e não ficar envenenado com o abuso, é como se toda vez fosse a primeira vez (Nesse ponto de vista eu não gostaria de ser mulher com esse poder…). Não vou ser moralista: drogas são coisas muito prazerosas, a questão na vida real é que o preço que elas cobram não costuma valer a pena.

E outra, quer comer bacon em todas suas refeições por um ano? Vai nessa! O único limite para abuso de qualquer coisa seria sua própria vontade. O exemplo é exagerado de propósito: com a liberdade vem o refinamento. Boa parte de nossas compulsões são causadas pela culpa gerada entre o querer e o dever. O excesso tende a ficar chato com o tempo.

Sim, gastei alguns parágrafos dizendo que meu impulso auto-destrutivo se daria muito bem com o fator de cura, mas duvido muito que esteja sozinho nessa vontade de se tornar livre em relação aos próprios desejos. E do consumo ao… consumo: um corpo imune à doenças tornaria a vida sexual bem mais leve. Se o problema na outra pessoa for invisível (e inodoro, é claro!), bola pra frente!

E mesmo sem considerar o apelo hedonista do fator de cura, a liberdade de encarar a imensa maioria dos problemas da humanidade sem limites como tempo ou disposição permitira especialização e atenção para o que realmente te interessa. Quer virar neurocirurgião depois de se especializar em astronomia? Divirta-se! Quer aprender a tocar todos os instrumentos de uma orquestra completa? Nada o impede.

Pior: quer ir lutar numa guerra ou virar lutador de MMA? Pode também. E quando estiver enjoado, pode perseguir o sonho de virar enólogo. Enquanto você não se colocar numa situação de completa desintegração do corpo, o céu é o limite. Aliás, aqui vai uma parte interessante (pra mim): você seria o candidato ideal para qualquer missão espacial tripulada! E mesmo se seu corpo acabasse congelado no espaço, nada que alguns minutos no microondas não resolvam.

O que fecha o negócio para mim é que com o fato de cura o jogo da vida humana deixaria de ter contador de tempo e barra de vida. Sei que muita gente se dá melhor com as necessidades de manutenção inerentes ao corpo humano, mas duvido que só eu ache tudo isso chato demais. Um universo inteiro para explorar e a preocupação constante com a morte? Incrível que já tenhamos feito tanto com essa limitação.

Mas não se deixem enganar: fator de cura é excelente para quem não tem paciência para o corpo (eu), para quem o ama profundamente e para todos que se encaixem entre essas categorias. É o poder que mais faria bem para a humanidade: liberdade e segurança sem descuidar totalmente das consequências. O equilíbrio ideal.

O melhor de tudo é que esse deve ser o primeiro super poder que a humanidade vai implementar na realidade (mas sem as vantagens da “física dos quadrinhos”, é claro). Muito provavelmente não vai dar tempo para que eu usufrua dele, mas quem sabe dê para beliscar a versão de testes?

Para dizer que as pessoas não estão prontas para ter essa liberdade, para dizer que eu controlei bem a nerdice hoje, ou mesmo para dizer que o Wolverine não é feliz: somir@desfavor.com

SALLY

O lado nerd hoje está aflorado: Qual seria o melhor superpoder? Um superpoder que VOCÊ gostaria de ter (calma, não vamos dar poderes ao brasileiro médio).

Em um primeiro momento a preguiça me levou a pensar na telecinese, que, para quem não é nerd, significa mover objetos apenas com um comando mental. Para quem é nerd, significa Jean Grey. Mas talvez os muitos anos de transporte público tenham falado mais alto e meu escolhido acabou sendo o Teletransporte.

Com o poder da mente poder se desmaterializar e se rematerializar onde quiser deve ser algo fora de série. Piscou, está no trabalho. Melhor ainda: bateu aquela vontade de cagar? Se teletransporta para a sua casinha, para a sua privadinha bacana. Gente, olha o poder digno do Teletransporte! Cagar fora de casa nunca mais! Eu poderia fechar meu texto aqui, porque olha, se tem uma coisa que define LUXO na vida é poder cagar sempre em casa e poder tomar um banho depois e cagar. Mas tenho que preencher duas páginas, então lá vai.

Além disso, outras coisas menos importantes como conhecer o mundo inteiro, estar perto das pessoas amadas a qualquer hora e até mesmo escapar de acidentes não cairiam mal. O que eu vou fazer na hora do almoço de hoje? mmmm… Vou dar um pulinho no Vaticano, ver o teto da Capela Sistina que é minha obra de arte favorita para relaxar. Ou então vou dar uma caminhada por uma praia da Polinésia para pegar uma brisa. Ou quem sabe vou dar uma passadinha escondida pela casa do Rafael Pilha e ver o que ele está aprontando. São infinitas as possibilidades de lazer!

Você já parou para fazer as contas do quanto de TEMPO LIVRE você gasta em deslocamento? Sim, porque o que você gasta se deslocando é o seu tempo livre, quando você chega no trabalho esse tempo de deslocamento não é abatido da sua jornada. Faz a seguinte conta: quantas horas você dorme e quantas horas você cumpre jornada de trabalho. Soma. Depois diminuiu de 24 horas e veja quantas horas livres do seu dia você tem. Agora pega o tempo que você passa se deslocando e calcula quanto ele toma dessas horas livres. É assustador. Com o teletransporte você poderia reverter todo seu tempo livre para você, o que os americanos chamam de “me time”. Calcula ao longo dos dias, meses e anos o ganho que você não teria!

Além disso também se ganharia muito em qualidade de vida. Nunca mais cheirar peido em elevador, nunca mais andar em apertamentos como ônibus, trens, aviões e metrô. Nunca mais ser vítima de acidentes envolvendo esses transportes. Fora a vivência e a riqueza de poder conhecer o mundo todo, absorver coisas boas das mais diferentes culturas. Tudo bem que se o Brasileiro Médio fizer o mesmo uso do Teletransporte que fez da internet, todo mundo iria visitar o banheiro de atriz gostosa para vê-la tomar banho, mas estamos falando de um público qualificado, um público que leu faz 48h que não abortar uma criança com Síndrome de Down é imoral, sobreviveu e persistiu aqui.

Teletransporte acabaria com o sentimento de saudades, aquele sofrido. Porque saudades de quem a gente ama, a gente tem sempre, mas infelizmente temos que sair, trabalhar, realizar afazeres pessoais. Mas aquela saudade doída de ficar um tempão sem ver pessoas queridas acabaria. Da mesma forma acabaria aquela situação chata de ter que encontrar com gente pau no cu. Sabe quando você vê vindo na sua direção uma pessoa muito chata? Teletransporte é a solução. Puf! Some e reaparece em uma bela cantina italiana, para comer uma maravilhosa pasta caseira. Ex-namorado no mesmo evento que você? Puf! Some e aparece em um café em Paris. Tá ruim?

Não deixa de ser uma forma de majorar a expectativa de vida de uma pessoa. Ok, doenças continuariam matando, mas afinal, quem quer ser imortal? Eu não, ao menos não enquanto aqueles que eu amo forem mortais. Sofrido demais ver as pessoas que eu amo morrendo. Não, obrigada. Atropelamento, por exemplo, poderia ser evitado. Acidentes relacionados a meios de transporte também. Desabamentos, enchentes, terremotos… quase todos os fatores externos de morte poderiam ser contornados.

Nunca mais chegar atrasado a lugar nenhum. Nunca mais pegar trânsito. Nunca mais esperar ônibus. Nunca mais pegar chuva. Nunca mais ser assaltado. Escapar de ser vítima de todos os crimes possíveis, desde estupro até assassinato. Ter todo seu tempo livre destinado a você e não a deslocamento. Poder dormir até mais tarde. Poder chegar em casa mais cedo. Poder morar em qualquer lugar, porque em um piscar de olhos você chega onde quer. Gente, é muita vantagem, não troco nem por cagar ouro.

E se você ainda está na dúvida, lembre-se do argumento derradeiro, do grau máximo de conforto e dignidade que um ser humano pode alcançar em toda sua existência: o luxo de poder cagar em casa para sempre e ainda tomar um banho depois.

Para dizer que minhas prioridades são estranhas, para dizer que preferia cagar dinheiro ou ainda para tentar galhofar inventando um superpoder que te permite ter todos os superpoderes que você quiser: sally@desfavor.com

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Comments (51)

  • Sonho com o teletransporte desde que era menina… Poder estar em qualquer lugar, sem perder tempo no deslocamento, ver o mundo todo sem gastar tanto dinheiro, enfim. Depois de adulta, trabalhando e morando longe da família, o desejo de ter poder foi ainda mais amplificado, rs, desejo isso todos os dias. Não me interessa ser imortal, uma hora você vai estar ‘de saco cheio’ do mundo (porque com o teletransporte já vai ter visto ‘tudo’… – ao menos o ‘tudo’ que te interessa) e fator de cura me parece uma soberba… Algo como querer ser ‘Deus’ sendo que se quer evitar coisas que são inevitáveis e naturais. A ciência já nos ajuda muito a reverter quadros e curar muita coisa, e seu desenvolvimento contínuo continuará fazendo isso. Já temos o fator de ajuda, podemos ajudar muito, quem quisermos, dentro de nossas posses (mesmo porquê quem mais ajuda é que menos recurso tem, podem observar) e escolhemos diariamente não fazer isso. De nada adianta poder sem sabedoria. O teletransporte me ajudaria a matar a imensa vontade de conhecer todos os cantos do planeta e intercambiar aprendizados que eu poderia compartilhar com as pessoas com as quais esbarrasse e que pudessem ser de ajuda. Meio que a corrente do bem? E isso se multiplica à medida que se compartilha. Pois é, morrerei pobre por ser idealista, sei disso. Mas com toda a força que eu não acredito em um deus ou em sobrenatural, eu acredito nas pessoas. Não a totalidade delas, mas a maioria, é muito boa e só não dá em nada além da média por não ter estrutura e ambiente favorável pra isso.

    • Vou te falar que mesmo sem teletransporte eu já estou de saco cheio do mundo, sofreria demais se soubesse que nunca vou morrer.

  • De que me adianta ter o maravilhoso poder de teletransporte mas conviver com a possibilidade de adoecer e morrer? Bem, como dizem, saúde é o que interessa. O resto…

  • Sally, quando você pensou em teletransporte, não te veio à cabeça enriquecimento ilegal ou você preferiu só focar nas aplicações “lícitas” do poder? Sei lá, se eu tivesse algum superpoder usaria em benefício próprio, doesse a quem doesse (exceto usar contra as pessoas próximas a mim: amigos e família, e provavelmente usaria pra beneficiá-los ou ajudá-los de alguma maneira). Com teletransporte eu não pensaria duas vezes em levar uma vida “fácil”.

      • Teletransportando pra dentro de bancos, lojas, shoppings no meio da noite (usando roupas e disfarces que não revelem sua identidade, obviamente) e fazendo uma pequena “limpeza”. Caso você tenha ainda menos escrúpulos você poderia trabalhar de assassina de aluguel, já que seguranças e ambientes trancados e protegidos não seriam um problema.

          • Por isso citei a parte dos disfarces. E outra: como te pegariam se você pode teletransportar? A gente ainda tá supondo que não existem restrições pra esse poder, então nenhuma prisão poderia te conter se tudo o que você precisa é da vontade de aparecer em outro lugar.

            • Pegar = divulgarem a minha foto em tudo quanto é canto, me gerando uma fama que eu não quero, fazendo com que todo mundo comece a me perseguir. Mesmo com disfarce, câmera filma. Se souberem que tem alguém se teletransportando acabariam me encontrando.

      • Tipo… se teleportar pra dentro de um cofre de banco, pegar algumas coisas e depois se teleportar de volta pra casa…. e repetir isso algumas vezes… sério que essa possibilidade nem passou pela tua cabeça?

        • Não. Quem me garante que o que eu estou levando não está marcado, numerado, não pode ser rastreado?

          Se eu tivesse esse poder, seria uma espécie de unicórnio. Me cuidaria demais porque se me pegassem acabariam me matando, já que não tem como prender alguém que se teletransporta e uma pessoa assim é um perigo.

  • O poder da invisibilidade seria da hora! Já pensou tá andando na rua daí vê um chato vindo em sua direção, de repente plim! kd?, vc sumiu e se livrou do chato. Aplicável também a sair de assaltos e outras coisas genéricas. Poderia também bisbilhotar à vontade sem ser notado, reality show bem reality mesmo, depois ir escrever Desfavor Convidado contanto segredos nunca revelados de personalidades de interesse global. Muaaah!

  • Felīcia Hardy

    Transmutação corpórea com certeza. Mudar de visual sem passar o dia todo no salão. Ser sarada sem malhar. Quero ser loira sem pontas duplas . Hj vou para a balada de Mega Fox Puft. Alguém me irritou viro o Chuck Noris , melhor …Bruce Lee. Acho que também poderia me transformar e me camuflar em um ambiente ( pq não?)
    Andar pelada no verão, transformar minha pele nas melhores vestimentas existentes. Posso ser qualquer pessoa da velhinha para não enfrentar fila no banco a um chefe de Estado e utilizar tudo o que o dinheiro alheio pode me proporcionar e quem sabe até me regenerar.

  • Me parece que você está enganado em relação a virar lutador de MMA. O fator de cura garante o restabelecimento do corpo de modo normal e saudável, mas não retira a dor. Sendo assim, como lutador, você iria sentir dor pra caralho. Não é uma boa não.

  • Interessante é que tanto a Sally quanto o Somir utilizam o argumento de gerenciamento do tempo… Entre os dois, escolheria fator de cura, mas um poderzinho que me seduz é o de se multiplicar a si mesmo, algo como o Múltiplo de X-Men… Também como argumento utilizaria o melhor aproveitamento do tempo.

  • O poder do Wolverine é o máximo. Eu teria tempo para tocar violino (com tempo para praticar eu seria excelente), ser “ultra-mega” rica (porque tempo para juntar dinheiro eu teria), costurar com perfeição e muitas outras coisas.
    E tem também o de viajar no tempo. Rever pessoas amadas, não deixar com que eu fizesse burradas, conhecer os meus antepassados, ver as coisas acontecendo em tempo real.
    Estou na dúvida.

  • Se a pessoa tem o poder de teletransporte provavelmente não precisaria de poder de cura, caso se lesionasse basta se teletransportar para algum hospital (melhor ainda, dá até pra se teletransportar para um hospital que presta!). E também poderia fugir em caso de guerra ou desastre natural.

    Já pensei no poder de ler mentes. Seria bom saber as verdadeiras intenções e pensamentos de pessoas próximas e até descobrir os planos das empresas concorrentes a qual você trabalha. Mas esse poder também poderia ser um pouco estressante às vezes, sei lá…

      • Hum, eu havia me esquecido desse detalhe. Então creio que o fator de cura possa ser melhor.

        E o que pensa a respeito de poder ler mentes?

        • Ler mentes para mim seria um inferno, pois não sei fazer cara de paisagem para gente que eu sei que está mentindo para mim.

  • Ter um cérebro como um google . Só de olhar (ou de pensar em um)a pessoa já saber todas as informações relevantes dela, de acordo com a profundidade necessária naquele momento. Assim, por exemplo, se, por algum motivo, a pessoa objeto do meu interesse gostar de Shakespeare, minha mente saberia qual trecho de Macbeth é o favorito dela e daí poderia ter como puxar assunto. Ou então se algum amigo estiver com alguma dificuldade, poderia só de pensar nele saber do que se trata e já poder ajudar, puxando da memória informações, referentes à instituições, empresas ou pessoas que poderiam ajudá-lo (com endereço, telefone e tudo). Mas o mais importante desse poder seria poder determinar de antemão a profundidade de informações que cada um poderia me passar, para não correr o risco de manipular pessoas que não mereceriam, ou prejudicar a intimidade de um amigo.

    Bem como grupos, podendo saber de antemão seus padrões de gostos, escolhas e tendências futuras, sendo capaz transportar diretamente todos esses dados da mente para uma planilha, arquivo em word ou papel sem digitar uma única letra. Aí tentaria viver dessas informações…

  • O melhor super poder, para mim, é o fator de cura. Adorei os argumentos do Somir. Gostaria de ser imortal, de nunca envelhecer, de ter mais tempo para me dedicar ao que me faz feliz, de ter menos pressão por resultados e comprometimentos no meu tempo livre, de fazer o que eu quiser com o meu tempo, de parar de ter medo da violência urbana, de ser mais forte do que todo mundo, e, claro, o que eu mais queria: poder comer sem limites, mas sem medo de engordar ou de ficar doente!!!!!! Seria perfeito!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • Também iria de teletransporte.

    O ganho de vida de ser o que você quiser também existe nesse poder: você pode fazer aulas de música em Paris, teatro em Nova Iorque, dar uma relaxada mergulhando em Nassau. Você poderia morar no melhor IDH do Mundo e trabalhar onde suas capacidades são “necessárias”/ reconhecidas.

  • Há uma gama enorme de poderes, e fica difícil escolher um só…
    Acho que a perfeição seria teletransporte + fator de cura, hehe, sonho alto. Mas como um breve fã de historia ( tanto em quadrinhos quanto real ) eu pegaria a velocidade do flash pra mim.
    Fascinante como ele pode viajar no tempo, entre dimensões, numa velocidade que supera a luz e ver fatos antigos, voltar nos tempos primordiais e poder provar como tudo começou, ir até o fim dos tempos e ver como tudo acabou, e ter vantagens iguais à do teletransporte + uma do fator de cura. Em uma certa edição, o flash correu e fugiu da morte. Eu teria tempo pra ser o que eu quisesse, viajar pra onde eu quiser e ver tudo que eu tenho direito e poder pra ver.
    Imagine-se voltando no tempo e sendo discipulo de DaVinci, Newton, Galileu, e ainda ter o luxo de cagar em casa? Sair do trono de porcelana e ir bater um papo com Socrátes, ir pra casa, tomar um banho e ir num show do queen.
    Atividades mediocres feitas em menos tempo que se leva pra piscar.
    Esse seria o meu poder, o de viver plenamente, o tempo que eu quiser no tempo que eu quiser.

  • Teletransporte com certeza… Facilitaria absurdamente minha vida. Diariamente tenho que me locomover muito, vivo cansada, tendo que carregar a refeição do dia inteiro, pareço uma cigana. Queria poder voltar em casa antes de ir para a academia e antes de ir pro meu curso… Queria poder tomar banho em casa sem precisar carregar praticamente a casa nas costas.

    E A CEREJA NO BOLO
    dar um tibum na praia a hora que me desse vontade. Com o plus de poder escolher a praia… ai ai…

  • Entre fator de cura e o teletransporte, eu preferiria o fator de cura. Eu não me importaria de demorar um pouco mais pra chegar, já que teria todo o tempo do mundo (meio que literalmente).

    Agora, se vale qualquer um, manipulação temporal (numa vibe meio Japinha de Heroes, poder acelerar ou atrasar o tempo, até pará-lo totalmente ou viajar por ele) seria a minha escolha. Ele é basicamente um intensificador dessa história de “poder fazer tudo” que o Somir comentou no fator de cura. Se eu quiser lutar uma guerra, eu posso – mas QUALQUER guerra, desde a Segunda Guerra Mundial ou a nossa primeira guerra contra aliens (se quiser aprender a pintar, poderia aprender com o Van Gogh; se eu quiser aprender a tocar algum instrumento, posso ir ver o Beethoven ou o Mozart ou alguém do tipo). Aliás eu posso ver todos os grandes eventos da humanidade que já aconteceram (construção das pirâmides, Stonehenge, descobrimentos, etc) ou que vão acontecer (primeiro contato com aliens, cura do câncer, aposentadoria do Galvão).

    Além disso, como bem lembra o Somir, a humanidade deve evoluir tecnologicamente para permitir certos “upgrades”, como corpos capazes de viver por mais tempo e com manutenção, o que aumentaria minha vida útil.

  • Eu queria o superpoder da viagem astral no tempo e no espaço. O corpo ficaria quietinho no seu canto, mas a consciência viajaria e permitiria testemunhar como as coisas foram de verdade. Saber quem foi o Buda histórico, saber as modificações nas doutrinas, ver as conspirações, saber o que os inimigos estão tramando, ir até a biblioteca de Alexandria, conhecer os pitagóricos, ver a origem do universo, investigar se há outras dimensões, pesquisar a vida em outras galáxias e descobrir como o Somir se virou com os dois braços quebrados. É uma espécie de mega-voyeurismo, mas dá para aplicar em coisas mais úteis do que ver a Scarlett Johansson tomando banho. Depois de perder a graça, é claro…

    • Você não acha que sua vida viraria um inferno sabendo de toda a verdade do mundo e tendo que conviver com toda a mentira depois disso?

      • Não acho, eu já tenho que conviver com toda a mentira de um jeito ou de outro. Além do mais, eu não teria o poder de regeneração do Somir, então cedo ou tarde eu morreria. Se fosse um inferno, acabaria, mas pelo menos eu teria uma explicação para a vida, universo e tudo o mais, sabendo qual o significado de 42 (os nerds entenderão).

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