Dúvidas mortais.

A fascinação da humanidade com psicopatas vem de longe, e a mídia não deixa de beber dessa fonte vermelha e pegajosa de inspiração. Sally e Somir apreciam os psicopatas (ficcionais, é claro), mas a concordância tem vida curta quando escolhe-se o melhor deles. Os impopulares matam a dúvida.

Tema de hoje: Quem é o melhor psicopata da ficção?

SOMIR

Dr. Hannibal Lecter. O psicopata que saiu de livros razoavelmente desconhecidos para estrelar o enorme sucesso cinematográfico “O Silêncio dos Inocentes” tem uma mistura que eu considero ideal entre ficção e realidade. Mas comecemos falando mais desse ‘pedigree’ literário e suas implicações.

Personagens nascidas em livros tendem a ser mais complexas do que as desenvolvidas para outros meios. Por mais caprichado que seja um filme, ele nunca vai humanizar tanto quanto um livro. Hannibal vem da Lituânia (uma saudável variação dos lugares habituais – vulgo locais que americanos médios sabem que existem), nascido numa família burguesa de vários títulos. Vive uma infância feliz até o momento definidor de sua existência.

Resumindo, perde os pais na Segunda Grande Guerra, acaba abandonado apenas com sua irmã nas mãos de nazistas. Durante o inverno, os soldados matam e comem (no sentido antropofágico) sua irmã, gerando um trauma e uma compulsão que não mais o abandonariam a partir dali. Nem é o ponto do texto discorrer sobre a história, mas essa origem de personagem gera humanização suficiente para gerar empatia, mas não o suficiente para tornar suas ações futuras aceitáveis.

Hannibal perde ali sua identificação com a humanidade. E esse é o ponto do psicopata! É alguém que está perto, mas nunca está junto. Temos vários outros psicopatas interessantes no mundo da ficção, mas a maioria parece com um pézinho a mais dentro da humanidade do que deveria. O Dexter do começo da série era um estranho na própria vida, mas acabou virando um justiceiro que só queria encontrar o amor. Gosto também do JigSaw, mas de psicopata ele só tem a tendência a matar e mutilar pessoas.

As pessoas tem dificuldade de aceitar uma personagem que despreza tudo o que consideram valioso, por isso sempre dão um jeito de estragar os psicopatas da ficção tornando-os pessoas ‘normais’ violentas. Povão quer ver todo mundo se descabelando por meia dúzia de hormônios desbalanceados, assim como eles. E quando não tentam te colocar no lugar do psicopata, fazem algo ainda mais banal: te colocam no lugar da vítima. Mil vezes melhor do que colocar um coração no homem-de-lata, mas ainda sim aliena o psicopata como apenas um animal selvagem em busca da próxima presa.

A solução para as histórias de Hannibal não caírem nesse péssimo lugar comum é brilhante: te colocar como testemunha do psicopata pelos olhos de alguém com quem se possa identificar. Clarice e Will são nossos passaportes para vivenciar o psicopata. Com essa solução, Hannibal pode continuar sua assustadora vivência às margens de nossas convenções sociais e ainda sim ter sua personalidade explorada. Escolhi ele hoje porque ele é um dos únicos que conseguimos conhecer.

E é claro que eu não poderia deixar de apontar o óbvio. Apesar de Hannibal ter habilidades físicas bem fictícias para acabar com suas vítimas, ele só é a ameaça que é pela sua capacidade intelectual. Hannibal está para o ser humano assim como o ser humano está para o resto do reino animal: o predador (quase) perfeito. Não precisa ser mais forte ou mais agressivo que suas presas, precisa apenas ser mais inteligente que elas.

Doutor em psiquiatria, aprende a moldar a mente humana e manipular as pessoas ao seu redor; seja com palavras, seja com drogas. Hannibal é refinado, professoral e carismático, características selecionadas à dedo para reduzir a resistência de quem quer que entre em seu caminho. Ele se enxerga como um predador, mas não age feito um animal raivoso. Preparação é a sua palavra-chave.

Sim, sua inteligência e cultura são igualmente ficcionais e convenientes demais, ele sempre sabe sobre o que os outros estão falando e sempre age como se fosse especialista em tudo. Mas essa é a parte divertida da coisa: psicopatas da vida real tendem a esganar mulheres que se parecem com sua mãe ou atirar em crianças na escola. Hannibal está deslocado da realidade, mas o faz com extremo refinamento.

Foi disso que eu falei no começo: é realista o suficiente para parecer um psicopata, e é ficcional o suficiente para manter aquela sensação de “tudo pode acontecer” até o final de suas histórias. Como ele não tem nenhuma presunção de ‘bandido do bem’ feito outros que provavelmente serão mencionados, a única certeza que você tem com o Dr. Lecter é que as coisas vão piorar.

Hannibal mata por vaidade, por conveniência, por curiosidade… como se ele fosse uma criança debruçada na entrada de um formigueiro. Não há padrão discernível para as vítimas, nem mesmo o de auto-preservação: Hannibal infiltra o FBI para brincar com os agentes de lá. E mesmo quando vai preso, parece que tudo fazia parte de seu plano. Perde tudo, mas não perde a diversão. Até ajuda a capturar outros psicopatas! Não por um hipócrita senso de justiça, mas para ver que bicho vai dar, para descobrir se é capaz. Para demonstrar superioridade.

Sem contar, é claro, a parte de comer suas vítimas. Algo tão repulsivo quanto primal, que ele trata feito um ritual que por vezes honra e por vezes humilha sua vítima. Ou ele acha a pessoa importante o suficiente para consumi-la, ou faz tão pouco dela que a considera um mero pedaço de carne. A mesma ação com dois significados completamente distintos. Sem contar as diversas situações divertidas (para quem assiste) onde não se sabe se ele está servindo carne humana para convidados. Hannibal tem seu lado troll.

Portanto, se é para escolher o melhor psicopata, melhor escolher um que realmente é psicopata. Matar gente qualquer um pode, mas subverter toda a sociedade humana ao seu redor como apenas mais um jogo e ainda ser excelente nisso?

Hannibal pode.

Para dizer que esperava uma escolha mais obscura (como se vocês fossem reconhecer…), para dizer que prefere os reais, ou mesmo para dizer que além de tudo Hannibal é comedor: somir@desfavor.com

SALLY

Quem é o melhor psicopata da ficção? Veja bem, preste atenção na pergunta: COMO PSICOPATA, quem é melhor? Qual dos dois psicopatas é mais interessante, enquanto psicopata? Bem, eu amo o Hannibal, mas o jeitinho troll do JigSaw, o psicopata do filme Jogos Mortais me fez escolhê-lo.

Para quem não sabe, Hannibal é um psicopata que come os mal educados, os rudes, os Brasileiros Médios do mundo. Ele é um canibal que tem prazer em matar e comer gente que ele considera que deixa o mundo pior. Já JigSaw, o original, é um infeliz com uma doença incurável, em estado terminal, que dedica seus últimos dias a trollar forte pessoas que fizeram besteira na vida como forma de ensinar-lhes uma lição.

Sim, Hannibal tem seu charme, ele come gente mal educada. Mas é meio animalesco para alguém que se mostra tão refinado enfiar a cara em alguém e morder até arrancar pedaço. Sei lá, me parece um pouco deselegante. Além disso, Hannibal não tem o caráter sócio-educativo do nosso amigo JigSaw, que além de dar à vítima uma escolha (um sacrifício em troca da vida) ainda ensina uma belíssima lição.

Eu curto muito a lei do retorno, e ela é personificada pela psicopatia do JigSaw. Além disso seus planos são muito bem armados. Não é seguir a pessoa e dar-lhe uma dentada. Não, ele é o McGyver dos assassinos. Ele premedita tudo e executa tudo com engenhocas que me fazem morrer de inveja. A sensação de justiça é maior quando vejo JigSaw em ação. Só falto bater palminhas quando aquele gravadorzinho aparece do lado da pessoa que acorda desnorteada. Penso logo “Qual foi a merda que você fez, filho da puta?”

E JigSaw também é mais justo para com a vítima, pois ela tem a chance de sobreviver. Cabe a ela fazer uma escolha, um sacrifício envolvendo algo que tenha relação com uma cagada que a pessoa fez no passado. Amanda, uma de suas primeiras vítimas, por exemplo, sobreviveu. É um psicopata mais passivo do que agressivo, ele monta um circo e fica observando o que a pessoa vai fazer. É tipo um antropólogo do mal. Curto muito o estudo que ele faz das vítimas para aplicar um castigo que meta o dedo na ferida.

Ele não suja as mãos, ele deixa a vítima se foder toda bem longe dele e assiste por um monitor. É como um Big Brother, só que realmente divertido e educativo. E todo mundo fica sabendo dos seus feitos, sai no jornal e o caralho. Tem o caráter preventivo e repressivo. Se um cara desses pega o Pilha, não quero nem pensar na arapuca que ele vai ter que armar para castigá-lo por tanta escolha errada que ele fez na vida.

Mais um ponto para ele: o bichinho está morrendo, e ainda assim, consegue armar tudo. Porra, eu, com a saúde em dia, não conseguiria fazer nem um terço do que ele faz, mesmo que tivesse dinheiro. Tem disposição! Tem força de vontade! A vida lhe deu um limão, uma doença terminal, e ele fez uma limonada: saiu matando e escaralhando todo mundo que queria, pois prisão deixou de ser uma ameaça para sua atual realidade. Curto muito gente que faz limonada do mal.

JigSaw dá um empurrãozinho a aquele ditado que diz que o mundo dá voltas. Ele faz o mundo dar voltas um pouquinho mais rápido e acelera o processo de fodeção dos canalhas, dos escrotos, dos imbecilóides. Acho bacana, acho um Batman ao quadrado, mais ousado e politicamente incorreto.

Ele obriga as pessoas a se colocarem no lugar das outras às quais causaram algum mal. Isso é simplesmente sensacional. Desde que eu comecei a fazer isso, obviamente em menor escala, obtive bons resultados. Essa cambada de filho da puta egoísta que anda por aí é incapaz de se colocar no lugar dos outros, quando são obrigados a isso surtam. Gosto muito desse conceito.

Acho que até cinematograficamente JigSaw foi mais bem sucedido que o Hannibal, pois teve uma quantidade bem maior de continuações. Eu sei que Hannibal é inspirado em três livros, mas porra, poderiam ter feito um quarto filme, não?

Enquanto Hannibal busca satisfação pessoal matando gente pau no cu, JigSaw ensina ao povo uma liçãozinha de humildade. Acho pedagógico. A antítese do coitadismo. Passarinho que come pedra sabe o cu que tem. A pessoa é confrontada com um erro bem específico do passado e tem a chance de se redimir. Lição de vida. Tanto é que o vício da Amanda em drogas passou rapidinho depois que ela esteve nas mãos de JigSaw. Já posso ver o Pilha montando uma clínica para dependentes e colocando aquela máscara que abre a mandíbula com um cronômetro em todos eles!

Mais um pontinho para JigSaw: ele usa um avatar, ele não mostra a cara. Evasão de privacidade não é com ele. Hannibal otário come o populacho na frente de todo mundo e por isso passou metade da vida atrás das grades. JigSaw é discreto, eficiente, elegante. Não aparece todo respingado de sangue com um naco de pele na boca. Estética para mim é importante.

Mesmo amando o Hannibal, eu acho JigSaw um psicopata melhor, mais interessante, mais completo. O estilo rústico do Hannibal me faz ver JigSaw como um passo adiante na evolução da elegância na psicopatia. É mais o meu perfil esfregar bem a merda na cara da pessoa antes de matá-la, uma espécie de Dexter só que com recursos. Muito amor pelo JigSaw.

Para depreender deste texto que defendemos assassinatos praticados por psicopatas, para dizer que o melhor psicopata da ficção era o Dexter até ganhar um coração ou ainda para dizer que ninguém barra aquele psicopata que aparece no filme “O filho do Brasil”: sally@desfavor.com

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Comments (37)

  • Sobre o tema, nada posso comentar, porem, quero aproveitar pra fazer uma sugestao para o layout do blog. É possível pôr os nomes dos leitores após os comentários? Depois de le-los, tenho que voltar pra saber quem escreveu. Acabo esquecendo. ainda nessa linha, os links da semana desfavor: poderia postar seus comentarios abaixo das noticias? Pois apos le-las, acabo nao recordando também o que voce disse sobre elas. Sem demagogia, seus comentarios sao mais interessantes e bem humorados.

  • Eu acho que dexter merece um texto aqui no DesFavor.
    O seriado é muito bom você vê a evolução dele. Pena que o final foi um desastre.

  • Eu acho Hannibal fantástico e concordo que ele de fato supera e muito o JigSaw. Mas já fizeram nos comentários menção ao Coringa do Batman e de fato acho que ele merece ser lembrado. O único filme em que ele foi bem feito que foi o segundo da última trilogia do Batman foi simplesmente maravilhoso. Violência com humor, evidentemente tudo ficção exagerada mas na minha opinião foi incrível, eu ri o tempo todo de um cara extremamente violento. E no final do filme quando ele queima dinheiro e SOMENTE a parte dele?? Curti demais!! Em suma concordo com o Somir no texto de hoje mas precisava falar mais do Coringa!

  • Gosto muito do Hannibal, mas discordo que o número de continuações demonstra o quanto o psicopata é foda. É tipo ter um brinquedo muito foda nas mãos e não saber brincar. Jigsaw poderia tranquilamente poderia ter parado no 3 (acho o 3 maravilhoso), os demais filmes foram muito lixo.
    Adoro ver bons psicopatas no cinema, não apenas os que matam. Aliás, acho que já passou da hora do pessoal tomar ciência que psicopata não é só aquele que matam… psicopatia existe em diversos graus.
    Por fim, respondendo à pergunta, prefiro o Hannibal. Gosto da forma como ele tem consciência da inteligência diferenciada e do lado totalmente primitivo dele.

    • Hannibal foi mais filme, virou um clássico, apesar de eu ter adorado Jogos Mortais 2 e o 7. Mas como psicopata, sem dúvidas que JigSaw ganha de lavada!

  • Amos os dois, mas prefiro o Jigsaw. Jogos Mortais é a minha franquia preferida mesmo ficando realmente bom a partir do III. O Jigsaw é mais engenhoso e ainda tem o poder da palavra ao recrutar ajudantes para preparar suas tramoias. Depois do Detetive Hoffman entrar em ação o nível ficou outro!

    Acho que estou vindo demais ao Desfavor. Antes da metade do texto da Sally eu já sabia q ela ia falar do Pilha.

  • Hannibal é um psicopata miuto mais clássico que o JigSaw, né? Aliás, nem sei se essa visão de “psicopata troll” do Jigsaw encontra apoio nos filmes. Sem querer dar spoilers, mas quem viu os filmes que falam mais do passado dele, sabe que ele era meio frouxo: ele tentou se matar e via seus planos mais como uma maneira de salvar pessoas. Tanto é que, quando a Amanda passa a bolar as armadilhas de modo mais filho da puta, sem chance para escapar, ele vai contra ela porque a ideia nunca foi tirar vidas. Então acho que ele é um doente mental, mas meio frouxo pra ser o melhor psicopata de todos.

    Mas seja como for, eu votaria no Hannibal entre esses dois. Ele é tão mais assustador e tridimensional, um espécime perfeito de um psicopata ficcional.

    Se eu pudesse sugerir outros nomes, ficaria entre o Charada e o Coringa quando bem escritos.

  • se for considerar cada episodio do seriado do hannibal, ele já tem mais que 4 filmes (sendo o último bem fraquinho)…

    dentre hannibal e jigsaw, eu voto pelo hannibal, já que ele consegue manipular suas vitimas e trollar seus convidados a comerem carne humana….

    imagina que lindo, convidar a alta sociedade para comer na sua casa e dar para esses convidados bife de gente…. é quase um herói nacional….

    já jigsaw parei do segundo filme, não curti essa vibe de filme de horror chacina (jogos mortais, o albergue, etc.)….

    apesar das duas franquias seguirem um thriller psicológico, acho que hannibal ganha mais pontos nesse quesito…. ele envolve suas vitimas e só ataca quando tem certeza de que seu ato nao atraira atenção para si mesmo…. dentre as duas opções, é um psicopata mais “real”….

    se jigsaw existisse de verdade, com tanta parafernalha que tem para comprar e fazer suas armadilhas, seria pego por uma policia cientifica decente em questao de pouco tempo… seria o tipo de psicopata que deixa muitas pontas soltas por se envolver demais com suas armadilhas, sendo que certos materiais usados poderiam ser facilmente rastreados….

    já hannibal faz seus crimes pensando em nao ser pego….. ele faz o esquema do crime quase perfeito…. ele é foda

  • Eu sempre tive uma certa curiosidade mórbida sobre serial killers, já li sobre vários, estudei muito e de, de certa forma, os analisei tambem, e o que moveu tudo isso foi Hannibal Lecter. Gosto pessoal, mas o Jig tem seu charme, trollar o populacho que na sua cabecinha não dá valor a vida enquanto a vida dele é uma merda..tem todo meu apoio!

  • Ps.: Se for analisar somente os citados acima.

    JigSaw em muitos jogos, principalmente dos últimos filmes não da chance da pessoa viver em troca de um sacrifício. A pessoa vai morrer de qualquer jeito. Ele simplesmente mata, mas mata com engenhocas. bluuf.

    Ele faz o que faz mais pela doença terminal do que por ser um psicopota.

    O contrário de Hannibal que é muito mais complexo e nem precisa matar igual um justiceiro raivoso pra percebermos que ele é um psicopata.

    Somir Win.

    Ps.: Martin ainda é melhor.

  • Vcs estão falando do “melhor” e “mais famoso”. Se for considerar somente o melhor, elejo Martin do Centopéia Humana 2.

    Ele praticamente não diz uma palavra sequer durante todo o filme. Mas vc consegue perceber o quanto ele é doente. Impiedoso e sem sentimento algum.

    O cara é tão horrível que mesmo eu, acostumado com filmes de terror, horror e horror extremo. Tive de pausar pelo menos umas 10 vezes o filme para tomar folego, e continuar.

    Esqueçam estes astros pop. Conheçam Martim.

    Análise um um blog qualquer sobre o filme:

    “Não bastasse a perturbação intrínseca à história, o diretor deve ter feito um pacto com o tinhoso para conseguir achar o ator que interpreta Martin, pois Laurence R. Harvey é uma das figuras mais assustadoras que eu já vi. Só de saber que ao fazer o teste para entrar no filme, o ator teve que simular um estupro com uma cadeira, já dá pra perceber que coisa normal não viria daí.”

    Ou seja, o filme é divertido!

  • Concordo com o Somir, Hannibal me parece muito mais sofisticado e inteligente do que o Jigsaw e os filmes deles me agradam por conta dos jogos mentais.

    Já o jigsaw me soa como um cara que se viu na merda e quis dar um de justiceiro do populacho como se ele fosse um santo. Sim, ele é um psicopata, mas torturar uma pessoa por que ela é gorda me parece hipócrita até para essa situação. Como se ele nunca tivesse comido um bacon na vida!

    • Tem uma diferença enorme entre comer um bacon na vida e comer bacon feito um porco danificando seu organismo. Assim como quem bebe uma taça de vinho no almoço ou um alcoolatra que enche os cornos até ter cirrose.

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