Charlie Charlie

Como eu não tenho redes sociais, sempre fico sabendo dessas coisas quando já estão muito famosas. O tal do desafio do Charlie Charlie viralizou, e muita gente se diz conversar com espíritos mexicanos através de um papel e dois lápis. Se eu vou desmistificar isso? Claro que não, é muito óbvio o truque (e o mecanismo de acreditar) e acredito que pelo menos aqui estamos todos acima disso. Mas… e se fosse verdade mesmo?

Digo, e se espíritos de falecidos se comunicassem com as pessoas na frequência que se acredita nisso? Que tipo de babaca voltaria para balançar lápis (ou mexer em copos) para o deleite de gente impressionável? Sei que meu grau de ceticismo é consideravelmente maior que a média, aposto que muitos de vocês tem histórias sobre fantasmas e coisas do tipo, mas… por que não se analisa mais as implicações práticas desses contatos?

Pensem comigo: você morreu. Contra toda a lógica conhecida que rege nosso Universo, de alguma forma sua consciência se manteve. Temos pelo menos duas hipóteses iniciais: ou você é capaz de se comunicar com outras consciências desencarnadas ou não é. Se é, é provável que exista alguma forma de organização social pós-morte. Se não é, bom, a morte começa a me parecer bem assustadora, porque significaria que você se tornaria um observador impotente ou um mero parasita comunicativo de pessoas vivas.

Vamos continuar trabalhando com a hipótese de organização. Você tem acesso a outras pessoas que já morreram, algumas talvez com milênios de experiência em estar mortas a mais do que você. Pelo o que a maioria dos estudiosos e crentes da área dizem, há sim hierarquia. Faz sentido, considerando que faz parte de nossos costumes. O que novamente é meio escroto: nem depois de morrer você fica livre de ter superiores e ordens? Talvez para quem acredite em divindades seja mais fácil, afinal, acreditam em chefes perfeitos. Mas sem um pedágio de absolutismo religioso, essa coisa de vida após a morte parece uma roubada se tem algum tipo de estratificação social remanescente.

Mais uma encruzilhada no caminho: a morte confere uma espécie de iluminação automática ou continua-se tão burro quanto era no final da vida? Se aprende-se algo só por isso, o Universo é mágico. E se é mágico, toda a lógica que desenvolvemos não serve para nada, a resposta de qualquer pergunta sempre pode ser “mágica!”. Vamos tentar nos ater a um Universo compreensível, ou seja, um onde informação/matéria/energia não é criada nem destruída, mas sempre modificada. Cidadão morre e continua na mesma, tendo que aprender muita coisa nova de seu novo ponto de vista.

Estamos trabalhando com organização e aprendizado. Morrer é mais ou menos como voltar pra escola. E por algum motivo, muitas dessas consciências são vistas como comunicáveis por pessoas vivas. Pentelhar vivos e continuar lidando com assuntos “terrenos” faz parte dessa escola? Se faz, o objetivo é voltar eventualmente para o convívio dos vivos como alguém mais sábio? Mas isso não seria um problema com a coisa de nascer sem memórias? Ou quem volta para psicografar livro brega na verdade está matando aula?

O meu maior problema com espíritos é que eles em média não são mais inteligentes. Quer dizer, não mais do que qualquer um de nós seria. Eles não criam coisas muito diferentes, não inovam, não dão conselhos mais acertados do que qualquer outra pessoa ao seu redor. Sim, em alguns casos saem belas frases e pensamentos supostamente atribuídos a pessoas que já morreram, mas… de boa? Auto-ajuda tem em qualquer canto. Não é possível que pessoas com interesses diferentes como pesquisa espacial não tenham feito alguma coisa sem a obrigação social de corpos.

Porque isso me assusta muito: se a morte te colocar alguma limitação intelectual, eu vou virar um fantasma e passar a eternidade com raiva de tudo. Muita raiva. Se espíritos são reais, por que eles são tão medíocres? Eu aceito minha mediocridade pelos limites da vida. O cérebro funciona até certo ponto e muitas coisas nos impedem de buscar todo o conhecimento disponível. Ficar na mesma SEM corpo? Que espécie de tortura é essa? Imagina ter que se comunicar balançando um lápis para adolescentes impressionáveis…

E essa coisa de ficar olhando pelas pessoas queridas? A morte é uma fantasia voyeur para muita gente. Que horror a ideia de ficar espiando os outros em seus momentos de intimidade, que ideia nojenta imaginar que tem alguém te olhando. Será que tem um antepassado seu te vendo cagar? Será que esse é o fetiche dele? Pode parecer muito mundano pensar numa bobagem dessas, mas ninguém parece se tocar dessa parte. Certeza que algum espírita ou algo do tipo tem uma resposta para isso que é tão reconfortante quanto vaga. Colocam um viés mágico de coerência no conceito de permanência e isolam todas as ideias preocupantes de escrutínio.

Sem mágica para tornar tudo possível do jeito perfeito para todos, o conceito de vida após a morte com o material disponível baseado em relatos e crenças dos vivos soa uma bagunça depressiva. Uma prisão. Se espíritos se comunicam e não conseguem adicionar NADA de relevante para o mundo (que outras pessoas vivas não conseguiriam do mesmo jeito), das duas uma: ou todo mundo fica limitado depois de morrer, ou só o resto do resto que se comunica. Foi mal, mas não é nenhum orgulho ficar baixando para dar conselhos e sugestões que não evoluem com o tempo. Pode baixar o que quiser em mim de retaliação, mas é muito loser voltar.

Se eles não ficam mais inteligentes, como acreditar que ficam menos mundanos? Que não continuam com os mesmos defeitos e impulsos de quanto ainda tinham corpos? (sim, eu sei que pessoas espertas que estão na área vão me dizer que continuam sim e faz parte do jogo) Claro que eu estou apenas entretendo a ideia pelo argumento, não acredito em espíritos, nunca vi e nunca vou ver porque não tem o elemento de auto-sugestão. Não me incomoda que algumas pessoas se dediquem a conhecer mais sobre isso, mas por que eu sôo tão deslocado ao não enxergar lógica alguma no conceito? Difícil entender algo que precisa ser acreditado. Eu consigo montar uma estrutura muito melhor para os mortos do a que eles parecem ter, e eu deveria ser burro pra caralho perto de alguém sem amarras de corpo e de tempo. Aliás, se algum deus existir, eu também sei fazer melhor, só para avisar. Querendo trocar de lugar, só me avisar que eu arrumo essa porra toda em questão de semanas.

A primeira reação a qualquer coisa que envolva vida após a morte deveria ser ceticismo até por auto-proteção. Mas por algum motivo, é raro achar gente que pense assim. Sabem o que incomoda? Que mais gente não se cague de medo de não conseguir evoluir intelectualmente. Que achem que um espírito escrevendo livro de auto-ajuda é algo para se pautar no futuro. É muito medíocre.

Ou mesmo que mexer um lápis seja um sinal de que há algo de maior nessa existência. Não, é ridículo. É prova, no máximo, de que tudo não passa de uma grande piada.

Para dizer que vai mandar o Charlie puxar meu pé, para dizer dar uma resposta reconfortante e vaga para perguntas claras, ou mesmo para dizer que preferia outro plantão Pilha: somir@desfavor.com

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Comments (34)

  • Só imagino que onde o Charlie está não há PS3.

    Se autrora os gurus “das magias ” ofereciam sacrifícios humanos e coisas desse tipo para conseguir se contatar com os tais espíritos, pq que eles viriam agora apenas pq são chamados por um bando de adolescentes ociosos?

    Como li em outro lugar expulsar o Charlie é fácil, difícil é expulsar a ignorância das pessoas.

    • Nós fizemos o tabuleiro e deixamos as canetas em cima, no trabalho. Hoje o papel não estava mais lá, as canetas estavam guardadas e havia um papel com citações bíblicas falando sobre o “invisível”.

      Das duas uma: ou a tia da limpeza ficou horrorizada e está tentando nos converter, ou a área é de gente tão louca que Charlie, o demônio tex-mex, decidiu se converter e deixou um bilhetinho.

      Talvez por isso os adolescentes estão reclamando que não funciona mais…

  • Os mortos deveriam falar conosco pela Internet. Seria mais interessante do que fazer barulho nos móveis, ou soprar lápis ou brincar com copos, ou ficar vagando em casas abandonadas.

  • Claro que nao esquece, afinal, voce acordou. É justamente o que se afirma que acontece quando voce desencarna ou “acorda”. De acordo com esta filosofia, o conhecimento adquirido nao é perdido na reencarnacao, mas fica latente.
    É como se, durante sua vida, voce se especializasse em uma profissao diferente a cada dez anos. Um dia voce iria fazer apenas uma coisa, mas o que voce acumulou, mesmo que nao seja utilizado, fica retido.

    Sabe, embora nao encare Deus como um Ser Criador, mas como um ser criado, nao vejo solucoes em muitas questoes, nao fosse atraves da doutrina da reencarnacao. Ela independe de religiao. É simples, logica, e racional. No entanto, no momento, tenho refletido em como um ateu pode ser, ao mesmo tempo, reencarnacionista. Ainda pretendo explicar como e possivel evoluir, vivendo varias vezes….

    Sem Deus.

    Bem, talvez o Somir possa explicar.

    • Somir parece o criador:

      Nos incita, nos coloca aqui neste mundão frente a este texto; e nos abandona com nossas próprias indagações. Sem intervir, sem que saibamos se está lendo, que se importa com o que estamos comentando, ou mesmo se Ele existe.

  • “…se quando eu morro, eu esqueço tudo o que passei, como eu pensava e o que fazia e como reagia. esse novo ser não tem mais como ser “eu”.” Hugo, ate onde sei, acontece justamente o contrario: Quando voce morre, voce enxerga melhor. E esquecer…isso acontece todo dia, quando a gente dorme. Olha, frequentei o Centro muuuitas vezes. O que me desanimou foi uma questao que ate hoje ninguem conseguiu responder de modo convincente: “Qual a origem do mal?” Ora, Deus nao é perfeito? Como pode ele produzir o mal? Fiz esta pergunta no curso da Doutrina Espirita, certa vez, e o clima ficou esquisito…nao houve resposta. Os demais alunos ficaram assustados.

    Com o tempo, descobri que bem e mal simplesmente sao relativos. Minha assiduidade nas Palestras e Cusrsos diminui e, agora, me vejo ateu.

    • Evolução depende de acumulo de conhecimento. Se vc quando morre “enxerga melhor” isso continua sendo insignificante dado que ao reencarnar, vc esqueceria tudo de novo.

      E quando vc dorme vc pode até esquecer detalhes da sua rotina do dia anterior, mas não esquece, quem é, e como chegou ali.

  • Pra quem quiser ler algo a respeito de espíritos de forma séria, recomendo – O que é o espiritismo? – como livro de entrada e – O livro dos espíritos – ambos de Allan Kardec.

    Foi a partir do estudo de fenômenos conhecidos como mesas girantes na França do século 19, que sob o pseudônimo Kardec, um professor renomado e de família tradicional, codificou o espiritismo como conhecemos hoje.

    O resto está em literatura farta principalmente nas livrarias espíritas.

    Abçs

    • Se alguém quiser ler a respeito de qualquer religião de forma séria e se basear em sua própria literatura, é óbvio que vai encontrar coerência e toda uma base que sustente seus alicerces.

      Pode fazer isso com a bíblia, com o alcorão, com o livro de buda, umbanda, etc.

      Pena que elas não resistam quando vc sai mínimamente dessa zona de conforto limitada por cada uma destas religiões.

      Tanto que a fé, não pode ser discutida e debatida. É fé; pronto.

  • Fantasmão Desafia

    Aê, Tomir, vc já fez o jogo do copo? Duvido o Jão participar! Hahaha
    Chama o Beto e principalmente o Alicate. Coisas ruins acontecem com quem faz esse jogo e eu quero que o Alicate se lasque muito!
    Mande o Alicate invocar os demônios.

  • Não é da minha natureza ter fé. Desde criança eu já questionava, naturalmente, os primeiros dogmas. Adolescente, me achava mais inteligente do que os outros por não precisar de amigo imaginário. Estava errada.

    Hoje eu queria ter fé. É duro pensar que vou morrer MESMO. Queria acreditar em um paraíso, um Nosso Lar, rios de mel, anjos, Lúcifer… A vida ganha sentido. Seria tão bom poder rever os que amamos e já morreram… O sofrimento ficaria mais leve. A saudade ficaria mais suportável, as dúvidas se calariam…

    Mas ter amigos imaginários é pra quem pode. Não é pra quem quer. Tentei de tudo e nada me convenceu ainda. Ainda.

    • Falaí, Somir o que tu faria? Até eu dava jeito nesta merda de mundo se tivesse os poderes de deus. O mundo só tá essa zona porque não tem deus nenhum! Vê se vc deixa zona na tua casa? Não, porque vc é o dono. Pena que o mundo não tem dono.

      • Você não deixa uma zona porque você não vive ali. E a maioria das pessoas não gosta de viver na sujeira e no caos.

        Agora se você compra um terreno na periferia e constrói uma casa lá para vender depois, vc se preocuparia em sair de casa todo o dia (ou mandar alguém ir lá) e deixar tudo limpo e arrumado?

        Ou Deus não existe ou ele existe e está cagando e andando para todos nós!

        Amem!

  • O que assombra é as pessoas continuarem atraídas pela “brincadeira do copo” em 2015! E usarem a Internet e novas plataformas movidas pelo mesmo velho medo o que a bisavó e os amigos tinham.

    Mas vi muita gente lidando com isso tudo em forma de piada. O que é uma grande evolução.

    • Eu nunca consegui fazer o jogo do copo pq sempre quem eu convidava cagava de medo. Eu ia zoar pacarai. Sempre tem um q mexe o copo pra dizer bizarrices e outros mexem sem perceber. A do Charlie se tu falar perto do lápis mexe mesmo, o ar da boca faz andar e neguin se caga achando q é o demo! Hahaha

  • A morte é muito tediosa. Os espíritos não escutam as perguntas, mas gostam de jogar aquele joguinho “o foguete” do Sílvio Santos da década de 70, em que as pessoas gritavam sim ou não quando a luz acendia, sem ouvir a pergunta.. Você troca essa máquina de lavar por um kichute usado? “Sim!!!!!”

    https://www.youtube.com/watch?v=CTrpeg9X4Fc

  • Eu já fui cristão, budista, espírita, já frequentei umbanda e fui num almoço de militantes do PT. Fora todos os livros que tenho em casa e que folhei um pouquinho de cada. De religião, eu até tenho uma conhecimento razoável, o que me leva hoje a ser ‘ateu não praticante’ – pois até pra ter certeza de que não há nada, é preciso um bocado de fé.

    Quanto ao espiritismo em si, deixei de acreditar quando fiz uma pergunta básica para a doutrina e me enrolaram ou disseram que era ‘preciso mais estudo’ (MEU!):

    “O que eu sou é definido pelo o que eu penso; pelas minhas experiências acumuladas na vida e como aquilo afeta minhas atitudes e pensamentos. Se cortassem minha cabeça e fosse possível transplanta-la em outra pessoa, meu corpo não seria mais eu. Mas minha cabeça poderia se dizer que sim. Pois meu cérebro, minha mente estaria ali.

    Dito isso, se quando eu morro, eu esqueço tudo o que passei, como eu pensava e o que fazia e como reagia. esse novo ser não tem mais como ser “eu”.

    Mesmo que subconscientemente exista um resquício de memória passada e eu sou afetado por novas experiências em contextos diferentes e em nada a suposta vida passada me afete, este novo ser, não sou eu reencarnado. E não poderia desta forma passar por provações e punições por algo que eu nem lembro – seria cruel. E não poderia evoluir, já que isso dependeria de eu poder acumular meu conhecimento de todas as vidas.”

    Não me responderam, e eu abandonei esta palhaçada.

      • “E não poderia desta forma passar por provações e punições por algo que eu nem lembro – seria cruel”

        Se no plano individual já é algo controverso, imaginem no âmbito coletivo. Quando houve a tragédia de Santa Marina, ouvi de amigos espíritas que, conforme “relatos do além”, as vítimas teriam sido anteriormente guardas e oficiais de campo de concentração e, como expiação de seus crimes, experimentaram a morte por envenenamento por cianeto liberado pela espuma que se queimou dentro da boate, substância semelhante à ministrada a milhões de mulheres, homens e crianças nas câmaras de gás (!). “E, veja que simbólico, Suellen, numa região de colonização alemã” (!!!).

        Da mesma forma, os 6 milhões de judeus que foram exterminados no holocausto teriam sido punidos por conta de mazelas causadas em homens, mulheres e crianças africanas no tempo em que monopolizavam o tráfico de escravos nos séculos 16 e 17…

        Assim como o nascimento na África é uma questão de punição no mesmo sentido…

        Aí fiquei pensando: se fôssemos levar isso a ferro e fogo, então os passageiros do vôo da Germanwings, homens, mulheres e crianças, teriam virado granola por conta de erros em vidas passadas? Não sei, é algo muito além da compreensão…

        • E tem mais um detalhe nesse lance de karma:

          Imagine que alguém te fez algum mal por causa de algum outro mal que vc possa ter feito em outra vida. E essa pessoa, ela vai ser punida também por outros na vida seguinte num ciclo sem fim? ela estaria sendo manipulada por este karma para fazer oque fez ou seria punida também?!

          Então não existe livre arbítrio. Pois as pessoas estariam sempre fazendo coisas pra outras, guiadas por um plano de justiça superior manipulando as circunstâncias.

          Estas besteiradas não resistem a lógica mínima.

          • Hugo, estás excelente nos comentários deste texto. Concordo com tuas opiniões e não poderia resumi-las de forma tão clara e objetiva quanto você fez.
            Quanto ao texto, o que mais admiro no Somir é a criatividade de pegar um assunto batido e desenvolvê-lo a partir de uma perspectiva nova e entregar um material ótimo como este. Quando crescer quero ser assim!

    • Acho que vc inverteu a coisa…quando morre relembra tudo de todas as vidas e aos poucos…..quando reencarna é esquece temporariamente, tendo apenas no subconsciente a impressão e tendencias de vidas passadas, especialmente a última, daí se explica por exemplo os “superdotados” que tocam piano com excelência aos 5 anos.

      Sem querer polemizar, apenas tentando entender qual a sua dúvida não respondida….eu também passei por muitos lugares e tive muitas, talvez a que vc teve não tenha me passado pela mente ainda.

      Abç

      • esquecer…lembrar…

        Minha dúvida é porque insistem em uma teoria que não tem a menor lógica.

        Mas já cansei deste assunto.

        deixa pra uma outra vez.

  • Charlie puxa teu pé

    Dizem que os espíritos que ficam vagando sem evoluir são os espíritos do mal…boo! Por isso eles ficam trollando a cara de quem invoca.

  • Quando eu ainda estava na escola era comum a brincadeira do copo, da caneta que movimentava sozinha, da tesoura… só que eu nunca paguei pra ver!! Tem gente que fala que o copo realmente se movimentava…

    Depois de pesquisar um pouco sobre isso o que entendi é há pessoas muito ligadas as coisas materiais que fazem com que depois de partirem, sigam aqui porque não aceitam o fato de não estarem mas vivas. Então elas ficam nesse limbo entre o mundo real e o mundo espiritual até que aprendam ou/e se arrependam e decidam partir para outra etapa de evolução. O que dizem nesse limbo é que os espíritos são energias e que necessitam de outras energias para se “alimentarem”. Como eles se alimentam?! Pois como estão muito apegados a este mundo, eles procuram estar perto de pessoas que possuíam os mesmo vícios, costumes, etc… e através da presença próxima à pessoas fracas espiritualmente, conseguem essa energia.

    Por isso que tanto se prega a oração, a energia positiva, bons pensamentos, bons costumes… porque isso afasta esses espíritos parasitas… porque a parte da energia, eles costumam influenciar e geralmente negativamente. As pessoas fracas esperitualmente, com tendencias a depressão, e vícios são as mais influenciáveis a mergulhar nisso… bebida, drogas, roubos, violencia… Isso é o que a igreja chama de demonios.

    Muitos dos nossos pensamentos sofrem influencias. Porém também podem ser positivas pois através do seu modo de levar a vida, você pode atrair energias positivas e espíritos do bem que traduzindo são os anjos. Mesmo que você esteja passando por um moemnto ruim, você pode ter a presença de influencias positivas através da oração e da proteção de alguém que se foi.

    As pessoas próximas que se foram não podem vir ao mundo real com frequencia… essas almas estão em estado de evolução e te protegem por um tempo pois logo reencarnam novamente para seguir seu aprendizado para o bem o para pagar um mal de uma vida anterior. O que quero dizer é que somos todos almas em evolução que estamos aqui para aprender a sermos melhores. Um exemplo disso é quando uma situação acontece repetidas vezes na sua vida e vc não entende o porque… acontece até que vc aprenda e logo vc passa a outro passo.

    Segundo minha pesquisa o ideal é que a parte do mundo real, que evolucionemos no mundo espiritual. Sendo melhores pessoas, enfrentando os problemas pois isso é o que nos fortalecerá e nos fará crescer, orando e semeando o bem.

    Outra coisa é muito importante: O mal somente fica na sua casa ou na sua vida se nós permitirmos pois segundo o cristianismo, temos o poder de espulsar todo o mal desde que utilizamos o nome de Jesus para fazê-lo. Assim como os espíritos sem luz e as influências negativas. Esse é o maior poder que Jesus nos deixou.

    A maioria das coisas que disse não tem nada que ver com a igreja envangélica!! Isso foi uma pesquisa minha, pois a igreja evangelica acredita que depois que vc se foi, acabou-se.

    Eu acredito que existem coisas que estão mais além do nosso conhecimento e que estamos aqui para aprender, sermos melhores e olhar o mundo com mais amor…

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