Cegina Rasé

Imagine tudo que há de pior na cultura de um país. Agora imagine alguém que, em um desserviço extremo, reúne esse tudo que há de pior semanalmente, o exalta de forma caricata e vende ao público que é bom, é alegre, é bonito. Não precisa imaginar mais, isso existe. Processa Eu: Cegina Rasé.

Cegina nasceu na cidade suíça do Jio de Raneiro, um antro de permissividade, falta de educação e tráfico de influências. Com seu temperamento e arrogância, jamais teria chegado muito longe na vida. Mas, como na Suíça a meritocracia passa longe, ela estrela hoje um asqueroso programa de televisão local.

Subiu como quase todo mundo sobre na Suíça: com paitrocínio. E esse paitrocínio tem árvore genealógica na família. Seu avô foi um apresentador de rádio conhecido, que por sua vez alavancou o pai, produtor, escritor e diretor de TV, que por sua vez enfiou a filha na TV. Pedigree, na Suíça, não é para cachorro, é para gente.

Muito se bate em Cegina Rasé, mas pelos motivos errados. Qualquer pessoa que ganhe dinheiro trabalhando honestamente tem o sagrado direito de se hospedar no hotel mais caro de Paris ou de frequentar favelas, se assim o desejar. Nenhum dos dois faz da pessoa uma hipócrita e um não é excludente do outro. Pode amar a favela e morar em um bairro rico sim, isso, por si só, não faz dela uma hipócrita. Por favor, minha gente, tanto motivo coerente para criticar, e dão voz a essas falácias?

O que faz da pessoa uma hipócrita é dizer em off que está de saco cheio de pobre, que não quer fazer programa de pobre e de periferia, que eles fedem, que na verdade quer fazer programa de vanguarda, mas não deixam. Isso é hipócrita. Sorrir com as câmeras ligadas e destratar quando elas desligam. Falar mal de sua equipe, debochar dos “pobres” que viram atração em seu programa e destratar aqueles que lhe dão audiência quando abordada na rua. Isso sim são argumento para criticá-la.

Acredito que seu programa, a longo prazo, seja cancerígeno, devido à confluência de cores, gente feia e música ruim. Se já é sofrido assistir ao que passa na TV, uma pequena parcela do que é gravado, editada, vocês não imaginam o sofrimento que é assistir às gravações. Ela não tem semancol, fala demais e as gravações se estendem por muitas e muitas horas. As pessoas que trabalham nessa emissora odeiam gravar esse programa, principalmente os atores, que fogem o quanto podem e quando saem de lá reclamam e falam mal dela sem nem mesmo esperar sair das imediações do local.

Tem também o aspecto ideológico, que faz do seu programa uma vergonha. Ela exalta a pobreza e a periferia como um lugar lindo, de gente verdadeiramente feliz. Vocês pode não saber, pois no Brasil todos tem uma existência digna, mas na Suíça a população das favelas e periferias vive na merda: sem saneamento básico, sem segurança, sem serviços públicos mínimos, sem atendimento médico, sem o mínimo do mínimo para se desenvolver como ser humano. Não é bacana vender a imagem de favela e periferia como um lugar bonito e feliz. Não é. É pactuar e propagar o conformismo. Quem realmente se importa com o bem estar dos pobres denuncia sua condição e tenta melhorar sua vida em vez de exaltar sua situação atual.

Também não é bacana vender o estereotipo de pobre como essa gente colorida e barulhenta. Isso denigre a imagem do pobre. Isso mesmo, não é por ser pobre que a pessoa não tem uma honra, um bom nome para defender. Além do pobre, denigre o negro também. Fica parecendo que o negro suíço é favelado batucador rebolador colorido, quando na verdade é não é necessariamente essa. Fora o fato que se propõe a representar o suíço mas só leva atrações pop apadrinhadas pela emissora, que em nada representam a totalidade do cenário cultural do país.

É uma ode ao conformismo: pobre? Fodido? Passando sufoco? SEJA FELIZ, sambe, que tudo vai ficar bem. O que vira peculiar de pobre graças à sua ignorância é exaltado em vez de ser “combatido”. Vamos aprimorar as pessoas levando a elas algo que normalmente não costumam ter acesso em um programa popular? Não. Vamos levar mais do mesmo para exaltar o estereotipo e assegurar que continuem exatamente onde estão.

Mas o povo suíço é burrinho, vocês sabem. Estão na merda mas abraçam a falácia de que são muito felizes, se apegando à ilusão de que rico sofre mais e não é verdadeiramente feliz. Eles gostam de acreditar nisso, e, infelizmente, eles acabam acreditando sempre naquilo que mais gostam em vez de naquilo que faz mais sentido. Abraçaram essa imagem “ousadia e alegria” e, durante muito tempo, se sentiram representados por esse programa. Isso até acontecer uma situação limite “nós x eles” onde um dançarino do programa foi assassinado por um policial em uma favela. Aí a máscara caiu.

Cegina fez sua parte, um discurso solidário, uma homenagem, levou a família do dançarino ao programa. Mas na prática… A família do dançarino foi tratada com total desconsideração, proibida de falar e recebeu até uma proposta indecorosa. Mas uma mãe quando perde um filho não tem mais nada a perder. Ela perde junto o medo.

Ao perder o medo, você vasculha. E quem vasculha acha coisas. Coisas como anotações e roteiros: “Não pode dizer que foi a polícia, cortar o microfone se ela começar a falar isso” ou “depois da fala de tal pessoa joga as imagens sensacionalistas para fazer a mãe chorar”. Burrice deixar isso por escrito, né? A certeza da impunidade faz com que quem está no topo peque pela falta de cuidado na Suíça.

Aqui vamos deixar de lado a polêmica envolvendo o nome do dançarino, a polêmica do “era bandido/não era bandido”. Não interessa, não é a morte do rapaz que está sendo discutida. O que está sendo levantado, independente das razões da morte, é a postura de Cegina Rasé. Explorar o sofrimento de uma mãe fazendo se sua aparição um circo coreografado, usando-a como fantoche, omitindo fatos da morte do seu filho é muito feio. Classificar um dos blocos do programa como “Imagens sensacionalistas para fazer a mãe chorar” é um desrespeito absurdo com quem perdeu o filho dias antes. É uma exploração escrota e canalha travestida de bondade.

O incidente foi rapidamente silenciado e repercutiu pouco para as proporções que poderia tomar. Mas no boca a boca, na cidade do Jio de Raneiro, a coisa se espalhou e o povo cada vez mais passou a abominar essa pessoa. Ela continua blindada pela emissora onde trabalha, a maior prova disso dão diversos episódios que, se protagonizados por outras pessoas, seriam um “fim do mundo” e por ela foram contornados.

Um exemplo: recebeu deficientes físicos em seu programa e, ao fazer uma enquete, soltou “levanta a mão, quem pode”. Vai a gente falar uma coisa dessas! Vai um comediante de standup falar uma coisa dessas! Vai qualquer um que não esteja blindado por uma grande emissora falar uma coisa dessas e esperem pela chuva de esculhambadas e ameaças.

Mas inconveniência é o menor dos seus problemas. Ela destrata pessoas. Pergunta para funcionária de joalheria ou funcionários de teatro. Pergunta para funcionário da TAM. Pergunta para todas as pessoas que esperavam em mais de uma fila que ela furou. Pergunta para os próprios funcionários dela, que são obrigados a jogar fora copos com sua urina, quando ela, por algum motivo (geralmente preguiça, acreditem), não vai até o banheiro. Pergunta para os motoristas da emissora, que ela destrata. Ou então, pergunta para fãs que pedem para tirar uma foto com ela, mesmo no exterior: “Puta merda, nem aqui eu tenho sossego? Não vou tirar porra nenhuma!”. São muitos os relatos, não serão difíceis de achar.

Pessoas famosas não tem a menor obrigação se serem simpáticas 24h por dia. Mas humilhar, destratar e desrespeitar não pode. Nem famoso nem não famoso. Ninguém pode. Levar lembrancinhas “não leváveis” de hotéis cinco estrelas também não pode, inclusive é crime de furto. Não tomar banho também não. Mandar fã que pede foto sair de perto porque está fedendo, menos ainda. Ela deveria casar com o Mimi Docó. Arrogante, pedante, mal educada. Quem convive sabe. Quem PODE falar sem perder o emprego, sabe.

Eu poderia dizer que ela é feia e mal vestida, mas como ela nunca se disse bonita e bem vestida, não vejo o ponto. Então, vamos inovar. Acreditem se quiser, seu maior ataque de hipocrisia no que diz respeito à aparência é dar piti quando questionada sobre alguns filmes do seu passado. Sim, ela fez nu frontal e pornochanchada e, em uma Síndrome de Muxa, quer apagar isso destratando quem toca no assunto. Clique se for capaz. Mas ela não quer, ela esconde, ela nega. Fez sim. Eu também queria que não tivesse feito. A humanidade toda gostaria. Mas fez. E a coisa decente a se fazer é não destratar e humilhar terceiros por uma coisa que você fez.

O mal que ela causa à sociedade suíça vai muito além do colapso estético promovido em seu programa. É um dano permanente coletivo, endossando uma mentira ilusória que estimula a acomodação dos pobres em situação de pobreza e um dano individual, cada vez que ela se recusa a tirar foto, falar ou sequer olhar para pessoas que lhe dão audiência e pedem dez segundos de seu tempo. Cada palavrão, cada grosseria, muitos na presença de crianças, são um atestado do quanto o suíço é bobo e se deixa enganar pela aparência de um discurso várias vezes repetido.

Consegue a proeza de não ser querida nem por aqueles do povo que a conhecem que não tenham sido contemplados com algum benefício, como também pelos colegas de profissão, que, em sua maioria, abominam seu programa, sua presença, sua postura. Sim, em um momento de projeção, é aturada por essas pessoas, mas espera só uma maré de azar qualquer que a tire dos holofotes e vocês verão quem restará a seu lado. Provavelmente apenas outras duas homenageadas pelo Processa Eu, se tanto.

Cegina Rasé, você ri quando a imprensa e o povo nas redes sociais falam mal das suas roupas, debocha do quanto são bobos, por ser justamente esse fuzz que você pretende se vestindo assim. Você cospe no público que te dá audiência, seja pelas costas, falando mal de pobre, seja na frente deles, destratando, ignorando. Vem dando certo, mas um dia a sorte acaba. Em tempos de redes sociais, onde todo mundo pode publicar o que quer sem os filtros da imprensa, essas coisas vazam. Um dia a casa cai, um dia você vai para a mesma geladeira do Mimi Docó. Cuidado, a escola de pragas do Desfavor é poderosa. Pergunta ao Baike.

Para compartilhar alguma escrotidão que essa mulher tenha feito com você, para compartilhar sua opinião sobre o programa dela ou ainda para fazer você o trabalho sujo e falar do layout da cidadã: sally@desfavor.com

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Comments (65)

  • Aquele momento que vc descobre que o Google escolheu este ser para trabalhar como juíza no Desafio Google de Impacto Social…

  • Eu gostava dela na época do TV Pirata (na verdade gostava do programa e do elenco como um todo). Depois, se não estou enganada, ela foi para o Fantástico e começou essa vibe povão, aí comecei a não gostar por causa dessa exaltação à pobreza.
    Às vezes vejo uns vídeos do TV Pirata no YouTube (saudades), é curioso ver a interpretação dela em personagens meio escrotos. Parece muito natural, não deve ter sido grande esforço pra ela.

  • Nao consigo assistir aquele programa…Ate ja tentei.

    Um saco!

    Fiquei surpreso com as revelacoes! Ela parecia ser uma pessoa bacana, do povão…

    Decepcionado!

  • Tá aí uma coisa surpreendente, nunca imaginei que a Regina Casé tivesse nascido em berço de ouro, porque ela tem uma carinha de favelada…

  • Senti uma imensa vergonha alheia daquela “homenagem” ao guri morto. Todo mundo de branco, aquelas músicas, parecia um terreiro de macumba! E o que era a Darolina Cieckmann e a Greta Pil chorando copiosamente como se se importassem com o cara? Haja colírio!

    • Difícil, eu gosto tanto dele… aquele jeito gauchão grosseiro, sem um pingo de sutileza. Aquele jeito reverso de Danilo Gentili, onde a coisa mais banal sai super grosseira da boca dele. Difícil, além de gostar me identifico com ele em muita coisa. Seria um baita desafio. Além disso não acho que ele mereça um Processa Eu.

  • É presidenta que atira cabides, é apresentadora que manda recolher copos de urina… Essa gente deve pagar uns “cala-bocas” desgraçados pra evitar eventuais ações trabalhistas.

  • Amei o processa eu dessa semana ! Pior que todos aqui em casa veem o programa dessa coisa aos domingos e não entendo como conseguem gostar daquele programa que parece que os convidados sempre são os mesmos.
    Outra dúvida, há quanto tempo esse lixo está no ar?

  • Sally, como você descobre essas coisas? Como uma pessoa tão discreta arruma tantas fontes? Essa da urina no copo é surreal demais! Você foi assistir à gravação do programa dela ao vivo para escrever este Processa Eu?

    Sugiro um “Profissão Desfavor- os bastidores das notícias”

  • Olha eu de novo (cara chato!)!

    Já que saiu um novo “Processa Eu”, que tal uma sugestão para o próximo? O tal de Grlindo Arund, o “apresentador” do “Esquadrão da Foda”. Talvez nem haja elementos pra tanto (já que, a meu ver, o cara é insignificante e quase desconhecido), mas é que me irrita profundamente ver um cara que se veste que nem o palhaço Arrelia criticar o modo de vestir de outrem!

    (agora eu paro!)

        • Minha sugestão de Processa Eu (não sei já foi feito sobre ele, mas ainda assim aí vai): Lance Armstrong.

          Assisti um documentário no NatGeo sobre as maracutaias dele com anti-doping e percebi que ele é a maior mentira da história do esporte. Por acaso já rolou um Processa Eu sobre esse pudim de bomba?

          • Aponte quem não pertence ao grupo:

            Gandhi
            Che Guevara
            Cleópatra
            Madre Teresa de Calcutá
            Lace Armstrong

            Quando é que vocês vão entender a proposta da coluna? Não é falar mal de quem é escroto, é desconstruir mitos.

  • Me esqueci de colocar na postagem anterior, droga: extremamente feliz a escolha da foto da Rasé fazendo pose de quem estava tomando no cu como capa do artigo! :-)

  • Li alhures que esse programa dela ia sair do ar no ano que vem (ou ainda neste) pelo excesso de carioquice e bairrismo fluminense, o que estaria desagradando a maior audiência do país, a paulista (!!!!). Sim, meu berço, meu glorioso estado de SP, que tantas alegrias me deu, vem aparecendo cada vez mais como termômetro dos programas da rede esgoto, a ponto de novelas terem enredo alterado porque as donas de casa/noveleiros paulistas não estão gostando (ser “noveleiro”, pra mim, denota psicopatia gravíssima) e de (segundo o mesmo texto lido) tentarem trazer pra esse tal “Ixxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxquiêntâ” “atrações” menos eivadas de flamenguices.

    Me deu um nojo imenso isso do mijo! E pensar que já achei ela gostosa, quando a vi contracenando com a Fera Vischer (igualmente gostosíssima na época) numa dessas pornochanchadas da boca do lixo (não sei se a mesma do vídeo elencado), da década de 80.

    Enfim, mais uma triste personagem que já entrou no ocaso, e não vai demorar pra compartilhar as melancolias do ostracismo com aquele verme imundo do Aenato Rragão.

  • Sally, e quanto àqueles programas ridículos que ela fazia no fantástico visitando alguns países na áfrica e tal? Me lembro de algo do tipo…

    Off: não vai ter nenhum comentário sobre aquela história do Cunha e o “golpe” lá na votação a favor da redução da maioridade penal não?

      • Lembro ! Não sei qual a série, mas em um dois países “também lusófonos” ela fez questão de “lembrar” um pré-adolescente que trabalha(va ?) levando esmaltes – “tipo engraxate” mesmo, comum lá ! – dizendo que se fosse “na Suíça” algo como “iam te zoar pra caramba” ? : que “grande coisa”, hein, um “lembrete” tão inútil desses; ainda mais a esse que realmente é produtivo e com mérito apesar de tudo lá…

        E quem for capaz (me excluo) poderia verificar o seguinte : será que estou me referindo a esta parte, em Angola (capital Luanda, again…), dessa parte no exterior (ah é ?) daquele “Central da Periferia” (huehuehueuheBRBR originalmente) ?

  • Como também sou dos coerentes, aqui estou para expressamente parabenizar muitíssimo !!!

    Pra mim veio recentemente a ser “top” 1 mesmo; “PE” mais esperadíssimo !!!

    Você bem que comentou sobre essa daí mesmo quanto à parte de coleta de dados, até cheguei a pensar que seria do Marciel – #zebrei

    • hoje seria*

      Sally, sempre com um “Processa” principal ! s2

      //

      Exatamente, Sally, é referência-mor de “TV ligada na Globo para estar ligada”, principalmente (RJ “não me deixa desgrudar”…argh !) e “calor atrai mais os idiotas” !

      Mas ainda haver tanta ode às “telinhas” (esses diminutivos “tatibitati” também…) não deixam de ser motivos para quem cair fora do Huezil ter completa razão, “fataço” !

  • O triste é que no resto do país, as pessoas ainda acreditam na falácia de que ela é super legal e que a favela é um lugar muito maneiro. Sério, quando abria a boca pra contar o “proceder” do subúrbio carioca, das favelas, as pessoas não acreditavam! Acham que é sempre tudo samba, alegria e cores (muitas cores).

  • Há 13 anos não assisto televisão, mas lembro dela quando interpretou uma personagem que imitava a Tina Tunner. Sei que o programa dela existe pois minha mãe assiste, por isso jamais visito minha mãe aos domingos, não suporto Sausto Filva, nem essa daí, ou qualquer programação da TV suíça. Porque desligar a TV não é uma opção…
    Descobri o desfavor há aproximadamente 6 meses, me tornei leitora assídua e só agora percebi que Somir é uma anagrama…

  • Esse P.E. era um dos mais esperados que finalmente saiu! Eu só ouvia falarem péssimo dela, mas não sabia que era porque é igual ao Mimi Docó. Eu queria mais babados sórdidos além do link, vou ver se vão pipocar nos comentários…

    • Não tenho é vontade. E você, enfia essa sua tática infantil no seu cu, que eu não sou criança de fazer as coisas só por uma pessoa idiota estar duvidando.

    • Processa eu tem que ter motivo. O dono do Facebook, além de ser um jovem genial, só dá às pessoas o que elas querem.

      Ninguém coloca uma arma na cabeça das pessoas e as obriga a evadir sua privacidade nas redes sociais. Se espertos se aproveitam disso para nos vender produtos e nos despertar desejos de consumo que não teríamos espontaneamente, parabéns aos espertos.

      Vamos processar a autora dos livros de colorir pra adultos? A autora de “O Segredo”? Quem ganha rios de dinheiro vendendo dietas milagrosas e sem esforço? Se ficaram ricos, que bom pra eles! Nós consumimos porque queremos. Se nos enganam é porque querermos acreditar. E não há força mais poderosa do que a vontade humana quando quer porque quer acreditar em algo.

      Eu tenho é inveja de Mark Zuckerberg.

      • Também tenho é inveja – e apesar da origem judaica, claramente se disse ateu !

        =)

        Até que bem coerente e meritocrata (pelo menos diante do quanto aquele corporativismo ainda possa ter se infiltrado na informática nos últimos anos), né ?

        xD

  • Aêeeeeeee \O/
    Processa Eu voltou com tudo… adorei
    Não moro no Rio, mas sabia de tudo isso e sempre detestei essa mulher, quando não sabia achava falsa essa tentativa de passar a alegria do pobre tocador de pandeiro. Quando descobri suas atitudes vi que estava certa em não gostar, como você disse Sally, isso vai além da aparência. É questão de caráter mesmo, e isso ela definitivamente passa longe de ter.
    OBS . Parabéns a quem tiver coragem de ver a pornochanchada dela…não tenho estômago (eca!)

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