País do futebol?

Brasil não é mais o país do futebol. Acredito que depois desse vexame na Copa América, isso esteja consolidado. Ninguém mais duvida que o futebol nacional decaiu de forma irrecuperável e foi contaminado por uma série de venenos que o tirou de cena, de forma vergonhosa.

Fato: não é de hoje que a Seleção Brasileira dá vexames históricos. O 7 x 1 deixou de ser um placar para ser um simbolismo, um sentimento, uma síntese do atual futebol e um resumo do Brasil. Desde o ano passado que eu me apego ao bordão “7 x 1 foi pouco”. Isso resume tudo que sinto não apenas pelo futebol brasileiro, como por muitas outras coisas deste país. Uma humilhação pública, uma exposição ao mundo da incompetência, da arrogância de achar que o jeitinho ou um milagre vão resolver.

7 x 1 é um tapa na cara de quem pensa que na hora vai dar um jeito, que na hora vai resolver, que se tiver muita força de vontade ou fé vai conseguir. Gente que pensa que amor verdadeiro faz surgir um milagre e tudo vai ficar bem. Enquanto os macaquitos sambam, batucam e rezam, os outros se preparam de verdade, adquirem técnica e informação e dão um baile. Vergonha mundial após vergonha mundial, o Brasil parece ter entrado nessa espiral de vexame e não demonstra intenção de sair dela.

Daí eu te pergunto: uma das únicas coisas que o brasileiro tinha para se orgulhar foi tirada. Existem outras, mas nenhuma inerente às suas habilidades.

Sim, existem praias, que já estavam aqui quando o Brasil foi descoberto e em nada são mérito do brasileiro. Praias que eles adoram exaltar como “as mais bonitas do mundo”, coisa de quem claramente não conhece o mundo. Belezas naturais no geral, clima e outros atributos sem mérito são o que restou. Isso gera um problema.

Um povo com uma autoestima tão baixa, tão vira-lata e complexado não vai lidar bem com isso. O brasileiro PRECISA encontrar um substituto para o futebol. Talvez não tenham percebido isso, pois estamos no meio desse processo de transição, mas eu garanto que os little monkeys vão fazer essa transição, mesmo que sem se dar conta.

O brasileiro não vive sem uma bandeira para ostentar, sem um motivo (errado) para se orgulhar. Ele precisa se sentir o melhor em algo, e como não tem méritos pessoais para isso, desloca para o coletivo. Ele precisa se sentir especial, ter algo grupal, enquanto nação, para mostrar. Isso lhe permite esquecer seu emprego de merda, seu relacionamento de merda, seu salário de merda e se sentir superior em algum momento.

Existiram tempos onde religião supria isso. Havia “a religião correta”, o catolicismo. Quem queria ser de uma “elite” era católico, o resto eram desgarrados marginalizados. Quem queria ter uma pertinência e ostentar podia frequentar o clube caro da cidade ou ter um carro da moda. Hoje tudo isso se diluiu. O grande motivo de ostentação que une esse povo feio e oleoso durante muitas décadas foi o ser brasileiro, com muito orgulho, com muito amor, em dia de jogo.

Já tentaram deslocar isso para o MMA, mas lá também teve 7 x 1. Anderson Silva começou a protagonizar uma série de vexames, desde derrota por excesso de arrogância até ser punido pelo uso de anabolizantes. Não só ele, como outros lutadores andaram levando um pau. Não deu para deslocar o “orgulho nacional” para o MMA. Também não há condições de fazê-lo na Fórmula 1. Tá difícil de conseguir “heróis” com esse bando de amadores que se acham fodões o suficiente para derrotar o mundo todo sem muito esforço e estudo.

Alguém vai preencher esse espaço. É questão de tempo. Por um mero exercício mental, estou tentando antever quem será. E os convido para fazer esse exercício comigo. O Brasileiro Médio é tão previsível… não duvido nada que acertemos.

O ideal, claro, seria que com esse vazio, as pessoas percebam que não precisam disso e rompam com esse hábito. Vai acontecer? Não, não vai acontecer, porque assim como crianças que não estão prontas para largar as fraldas ou a chupeta, o brasileiro ainda não consegue viver sem um pseudo-mérito coletivo qualquer. Seriam obrigados a olhar para si e vislumbrar toda sua danação sem ter uma mísera peneira para tapar o sol. Não aguentam.

Uma das minhas apostas é um esporte olímpico onde eventualmente algum brasileiro dê sorte e consiga uma colocação razoável. Ano que vem tem olimpíadas, algum modismo vai sair daí. Não pode ser nada caro de praticar, caso contrário não viraliza. Algo que possa ser praticado nas esquinas, de preferência em grupo. Talvez corrida. Algo que seria um fogo de palha olímpico, mas que vai acabar ficando por causa desse espaço que se abriu com a morte do futebol brasileiro.

Já falamos sobre isso antes: no quesito fanatismo e rivalidade, quem tomou o lugar desse futebol paumolenga foi a política. Vimos isso claramente nas últimas eleições: Lado A e Lado B brigando como torcedores de um time de futebol. O orgulho não foi canalizado para a política, porque né, também é vergonha atrás de vergonha. Esse lugar ainda está vago.

Poderia passar muitos parágrafos especulando sobre o que ocupará o lugar do futebol, mas não importa o que seja, as coisas mudarão gradualmente até o povo estar totalmente tomado pelo orgulho coletivo de ser o melhor em algo ridículo que não acrescenta em nada à humanidade. E vão continuar comemorando a coisa errada, farelos, sem se darem conta disso. As pessoas querem qualquer bosta para se orgulhar, assim como gente carente quer qualquer bosta de pessoa para amar: uma mera desculpa para canalizar um sentimento do qual precisam.

Pescando o mecanismo de funcionamento a gente consegue desvendar qualquer armadilha hipócrita que esse povo esteja armando para si mesmo. Não apenas vamos escapar dessa armadilha como também vamos saber argumentar com propriedade.

Vejo muitas pessoas atacando atitudes equivocadas pelos motivos errados. A pessoa compreende que tem algo ali que não encaixa, mas não consegue organizar os pensamento e apontar a razão da reprovação. Falta um elo de ligação entre o que está errado e o motivo. A tentativa de argumentar ou criticar acabaquebrada ao meio pela inconsistência dos argumentos, mesmo que no mérito pessoa esteja certa.

Por isso foquem no mecanismo: brasileiro precisa de algo para se orgulhar. Qualquer merda onde sejam ou se achem os melhores, como coletividade. Daí nascerão todas as aberrações que estão por vir, até que uma emplaque, até que uma se encaixe nessa neurose coletiva. É nesse mecanismo que temos que ficar de olho. Quando se é tão fodido que se sentir especial é uma necessidade, todo cuidado é pouco.

E já que estamos falando em cuidado, cuidado também para não repetir isso, em escala menor, no dia a dia. Cuidado para não precisar se sentir especial, para não precisar dessa sensação de pertinência a um grupinho qualquer, a uma elite, para se valorizar. Essa é a chave para religiões, modismos de consumo, publicitários demoníacos e outras pragas te manipularem. Só precisa se sentir especial quem não o é. Reflitam.

Para chutar quem vai preencher esse buraco deixado pela seleção brasileira, para exigir informações sobre o Alicate ou ainda para reclamar que não foi um Processa Eu: sally@desfavor.com

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Comments (48)

  • As pessoas querem tanto ser reconhecidos por algo como o Futebol a ponto de causar uma das maiores histórias do cancelamento brasileiro com o Goleiro Barbosa, ele não foi nada mais nada menos que o goleiro do Brasil na copa de 1950 contra o Uruguai na final levando o gol da derrota;em um país louco por um esporte que é tratado tão fanaticamente quanto a Política e a Religião,logo;era óbvio que seria lembrado e vaiado todos os dias por seu fracasso.

  • Com o ocaso do futebol, encerra-se mais um ciclo de monocultura no Brasil. Os ciclos anteriores – cana-de-açúcar, ouro, café – eram de natureza econômica e o do futebol pode ser enquadrado na categoria de fenômeno sócio-político-cultural. Todos esses ciclos, no entanto, têm características em comum: surgem graças mais devido a circunstâncias favoráveis do que por causa de muito trabalho, foram tentativas pífias e “meio tortas” de inserir o país de alguma forma no panorama internacional, poucos prosperaram e muitos quase nada conseguiram, e, por fim, o filão foi explorado até que a fonte secasse completamente e o país passasse um período no limbo sem nada que servisse de esteio às suas aspirações de aparecer internacionalmente.

  • Já não tem as Brasileirinhas? Então, vão deslocar o complexo pro pornô e começar a dizer que o pornô brasileiro é o melhor do mundo, que as pir… ops… bem… argh!, “atrizes” pornôs brasileiras são as mais gostosas, escandalosas e tesudas, e bibibi, e bobobó… é capaz até de alguma deslanchar como apresentadora infantil. Já não teve disso com aquela vadia antiga lá?

    Se isso ainda não der certo, é capaz de apelarem pro jogo de porrinha ou bocha! Já pensou aquele maldito do Nusman forçando a barra pra bocha virar esporte olímpico? Só aqui no sul “cancha” (puta palavra horrível) pra essa merda de jogo primitivo pra peão xucro tem em cada esquina, atrelada a um boteco fedorento e xexelento. Tá pra eles! :-)

  • Bom, eles vão tentar manter o “futebol moleque, o futebol de várzea, o futebol arte” vivo, mesmo que respirando por aparelhos na UTI. Porque substituir isso vai dar uma trabalheira…

    Mas também achei hilárias as tentativas de emplacar novos heróis. Acharam o Anderson Silva carismático e tentaram emplacar o UFC, inclusive com narração do Galvão Bueno e lutas ao vivo com meia hora de atraso. “O UFC moleque, o UFC de várzea, o UFC arte” com o Anderson zombando e depois agradecendo a deus. Deu no que deu.
    Depois teve o surfista lá, que nem insistiram muito porque não rola o “surfe moleque, o surfe de várzea, o surfe arte”.

    Mas, estou na espera. Vamos ver qual será o próximo chute da mídia, o próximo candidato a bote salva-vidas.

  • Brasileiro está tão pouco esforçado em fazer as coisas (tudo gira em torno de telinhas de celulares e etc) que só tem chance de ser referencia em record mundial de quem passa mais tempo no Facebook. Aliás, vi ali em cima pessoas que seguiram seu conselho e desativaram as contas. Fiz o mesmo e não sinto falta um dia sequer. Uso apenas whatsapp e instagram (Sally, pilha Idolo me seguiu no instagram!!!!)

  • Sally, um dos poucos esportes que vejo com alguma chance de ter medalha olímpica é o vôlei. A dúvida é quanto a cor, se é ouro, prata ou bronze… Bem provável que fique nas duas últimas.

    De resto, não vejo nada que se destaque em relação ao marasmo, em especial considerando que no futebol, a tendência é que a seleção com base sub-23 passe vergonha DE NOVO.

    Mais fácil que o “orgulho” se resvale pro campo da merda da política e da religião mesmo, com cada um querendo impor sua própria doutrina.

  • Futebol há muito tempo deixou de ser esporte. É um balcão de negociatas onde quem manda são os empresários dos atletas e os dirigentes aproveitadores. Acredito que é daí que vem boa parte dos problemas, nenhum dos lados tem compromisso com o clube ou com o campeonato, o objetivo é só comprar, vender e enriquecer as custas da paixão do povo. Eu até gostava de assistir os jogos, mas já há algum tempo eu parei com isso. Perder 2 horas da minha vida assistindo um ‘espetáculo’ de qualidade quase sempre ruim, comecei a me sentir meio que sendo feito de trouxa. Chega uma hora que cansa. Vez ou outra eu assisto o vôlei, que parece ser um esporte mais ‘honesto’.

    Também estou cancelando minhas contas em redes sociais. Depois de um curto período de abstinência estou percebendo o quanto essas coisas são irrelevantes.

    Aguardando o Processa Eu.

  • Parte desse vazio tá sendo preenchido por religião.

    Muitos fiéis tão agindo como torcedores, arrumando brigas com fiéis de outras religiões, inventando “gritos de guerra”, etc.

    Se tava ruim com o futebol, imagina o que vem pela frente…

  • Olimpíadas é fogo de palha, eu acho. Como já está no texo, o Brasileiro médio não tem condições de praticar aqueles esportes. Vão continuar torrando a paciência das poucas pessoas sensatas e passando vergonha com a política. Se eu tivesse condições já teria me internado numa clínica daquelas de luxo longe de todos os brasileiros médios. Ia querer um computador programado só pra entrar no Twitter, Desfavor, e-mail e streaming da minha série. Eu não aguento mais essa gentalha avacalhando – ainda mais – a política. O brasileiro médio não discute política para juntos chegarem a uma conclusão sobre o bem do país. Eles brigam que nem adolescentes de fandom de banda. Só querem ter razão e fazer prevalecer o seu ponto de vista. A pior rça q surgiu nos últimos tempos: Militantes do PT que chamam qualquer um de fascista só por ser rico, branco, homem ou hétero. Eu não era fascista, mas ultimamente me pego sonhando em assumir o poder e acabar com todos eles. É uma mania de perseguição que já está beirando a esquizofrênia, tudo agora é preconceito e “fobia”. A suposta elite branca e fascista perdeu o direito de criticar atitudes de qualquer negro, mulher, nordestino, pobre ou gay que é “preconceito”. Eu não aguento mais isso, cresci nos anos 90 onde as crianças brincavam com chicote e máscara da tiazinha (eu tinha uma q vinha com o tamanco kkk), dançavam É o Tchan, riam do Caco Antibes fazendo piadas sobre pobre e a sociedade não tinha essa frescura de politicamente correto. Essas crianças de hoje q já nascem cercadas por 1000 tabus que aceitem, mas eu nasci livre e com o humor negro correndo pelas minhas veias e assim continuarei.

    • “O brasileiro médio não discute política para juntos chegarem a uma conclusão sobre o bem do país. Eles brigam que nem adolescentes de fandom de banda. ” Adorei, Karina.

  • Ainda bem que você não tem Facebook Sally, porque até hoje as pessoas ficam querendo dar umas de “me importo com a política “. Sendo que na realidade estão cagando e andando. Isso virou modinha e já está enchendo a paciência…

  • É isso mesmo. O brasileiro precisa de uma fuga, e essa fuga em geral é para o Futebol. Sempre falo a mesma coisa quando vejo meu marido se gabando porque o time para o qual ele torce venceu: Foi vc que estava lá jogando? Não. Então pare de gozar com o pau dos outros. Vocês torcedores não fizeram nada para que o time ganhasse ou perdesse… Ele justifica dizendo que isso é paixão e que nós mulheres nunca vamos entender.

    É muito infantil medir sua felicidade baseado nesse tipo de coisa. Colocando nos outros a culpa para sua felicidade ou infelicidade. E assim o brasileiro vai ficando cada vez mais para trás, gastando seu tempo com coisas inúteis e incentivando suas crianças a fazerem o mesmo. Tão melhor ler um livro.

      • Acho que ainda vai demorar algum (bom) tempo até surgir outra coisa que ocupe o lugar do futebol e deve ficar um vácuo, pelo menos por enquanto. O futebol não deve desaparecer de vez, mas vai perder cada vez mais espaço até se tornar coisa só de uns poucos abnegados/ fanáticos. E, quanto a mudanças mais profundas dentro e fora do futebol, acho difícil. Uma”revolução” desse magnitude certamente iria requer uma série de características que só povos realmente desenvolvidos têm. Dentre essas caraterísticas posso citar: garra, têmpera, personalidade forte, fibra, esforço, disposição, – compromisso consigo próprio e com o bem comum – , noção clara de certo e errado e vontade de fazer diferente e pra valer. E, infelizmente, gerações e mais gerações de BMs, em outras esferas da vida, já passaram recibo inúmeras vezes de não possuir absolutamente nenhuma dessas características. Também temo que, nem mesmo considerando a possibilidade de intervenção divina, os BMs vão tomar jeito um dia e passar a tê-las.

  • Gostei especialmente do último parágrafo. Esse tipo de alerta a gente só vê por aqui.

    Deu vontade de imprimir e colar na geladeira.

    Temos sempre que nos lembrar que a nossa carência e a nossa necessidade de sentir que somos especiais nos tornam presas fáceis daqueles que querem nos manipular.

    É sempre lúcido que os impopulares se lembrem que são tão vulneráveis quanto os brasileiros médios que aqui criticamos. A vaidade de se sentir especial cega. Não nos esqueçamos de que há certos golpes em que só os que se sentem espertos caem.

  • Pois é, isso é bem evidente. Quando tínhamos o Senna, a F1 era extremamente popular, todo mundo via as corridas. Poucos anos de um alemão (coincidência?) frustrando os sonhos do brasileiro, e ninguém mais fala em F1. E o mesmo com o tênis na era Guga, com o vôlei do time de Bernardinho, e mais recentemente deram destaque pro surf (!) só porque um brasileiro tinha ganho a parada.

    Tem sido sempre assim, o esporte em questão só é popular, só passa na TV aberta, etc, quando tem algum brasileiro indo muito bem nele. Justamente por conta dessa recompensa mental de pertencimento que você apontou. Afinal, não foi o Guga que venceu a partida, não foram os jogadores da seleção, não foi o Senna, foi o Brasil. Fomos “nós” que vencemos!

    • Brasileiro não gosta de esporte, brasileiro gosta de ver o Brasil ganhar. Isso ficou claro para mim de uns anos para cá.

      • Exatamente Sally, não me assustaria se o “novo ídolo” fosse uma miss universo. Mesmo nao sendo um esporte, basta vencer em qualquer coisa os demais países que virá herói. O lance é a competição.

  • o vôlei, vira e meche ganha a atenção… sempre gostei mais do vôlei do que do futebol… pessoal lá tem raça, vibra, tem menos corrupção e só chega na seleção se for bão memo ou filho/apadrinhado do bernardinho…

    pra mim futebol sempre foi um negócio meio combinado, sempre os mesmos ganhando, sei lá…. depois que estourou esse lance da fifa, cbf então… de uns 15 anos pra cá não acredito 100% em nenhum resultado e em nenhum campeão do futebol nacional / copa do mundo…

    vou entrar numa vibe americana, futebol de verdade é com aqueles trogloditas ou até mesmo o rugby… esse futeboleco é coisa sem graça…

  • Esporte que se salva aos trancos e barrancos, corrupção e desvios é o volei (masculino e feminino). Com investimentos capengas, sempre conseguem se renovar e serem respeitados(as) há anos.

  • Interessante que, em alguns paises do leste europeu e ásia onde reinam certo totalitarismo, essa ideia de coletividade funciona bem por lá, e os países conseguem ser lá fortes e evoluídos. Só aqui nessas terras tupiniquins que o sentimento de coletividade aponta para outras áreas e dá em merda. Ok que, numa perspectiva sociológica, alguém tem mesmo que fazer o papel de bode expiatório, ou mesmo de “herói do povo” pra garantir a coerção social, mas… Infelizmente, isso aqui no Brasil não dá certo!

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