Mea culpa.

Eu até pensei em escrever isso como comentário no texto de ontem, mas o assunto rende o suficiente para mais um texto. Faz bem dar uma olhada para dentro da cabeça de tempos em tempos para ver se suas ideias estão mesmo no lugar. Ainda mais quando você percebe que sempre te faltou uma informação essencial. Do ponto de vista masculino, o que Sally contou ontem pode gerar um furacão na sua visão de mundo se você realmente prestar atenção. E agora eu percebo… quanta merda eu já falei sobre mulher.

E eu reforço a ideia de visão de mundo: ser homem te faz ver as coisas de um ângulo diferente, e isso vai acumulando, formando uma imagem sobre as coisas que te leva a muitos enganos sobre o que as mulheres pensam e querem. É um clássico dizer que ninguém sabe o que as mulheres querem, muitas conversas masculinas acabam desaguando nesse clichê… mas no fundo, é mais o caso de ninguém estar realmente prestando atenção. Complicados os dois sexos podem ser, mas eu e muitos homens acabamos fazendo vistas grossas para algumas informações valiosas que realmente explicam MUITO sobre elas.

Ao ver o mundo da perspectiva do homem, você tende a acreditar que as coisas são mais simples. É basicamente tudo questão de conquistar seu respeito para ter liberdade. Se você demonstra ter força, as coisas começam a funcionar do seu jeito. E mesmo que pais, parentes e professores tentem enfiar na sua cabeça que não é para sair baixando a porrada para ganhar respeito e liberdade, há uma considerável leniência com seu comportamento “conquistador”. Ninguém vai te dizer que ir pra briga não é coisa sua. Você é homem, brigar é aceitável para você, mas vão tentar te ensinar que nem sempre é uma boa escolha (se tiverem pelo menos essa decência).

Mesmo as crianças menos briguentas como eu vão sair da infância com a impressão que o mundo pode ser “domado” se você for forte o suficiente. Um senso de controle sobre a realidade que até explica porque homem morre tanto em acidentes e brigas. E a natureza faz algo que só piora essa ideia quando você sai da infância: ela começa a te dar força. Muita força. Eu lembro que sempre briguei com minha irmã mais velha, e sempre apanhei (eu ia provocar, peste). Até que… um dia eu percebi que mesmo mais novo, eu já estava mais forte. Foi uma briga besta e infantil, mas foi a última (física ou de qualquer outro tipo). No segundo que eu senti que estava mais forte, a questão estava conquistada. Eu estava livre. Nunca mais provoquei.

E a vida vai te dando mais e mais exemplos de como quando você exerce esse poder natural, as coisas ficam mais fáceis. Eu já sofri bullying, mas consegui resolver na porrada. Pronto! É fácil! É só encarar o problema que você pode forçar uma solução. Você nem precisa ser o mais forte, só de peitar a briga o outro já sabe que alguma coisa de ruim tende a acontecer com ele. Nós homens sabemos: a coisa mais rara é ter uma briga com outro homem que seja livre de consequências. E olha que mesmo de posse dessa informação, homem briga pra caralho.

Nós somos treinados para acreditar que a força gera respeito e liberdade. Uma hora você vai crescer e por pura probabilidade, vai ser capaz de bater em muito mais da metade da população mundial. Um homem adulto fracote ainda tem mais potencial físico que a maioria das mulheres, todas as crianças, idosos e deficientes desse mundo. E nunca disseram pra ele que é feio brigar! Um homem forte então… Mas como é só um fato da vida, você não costuma nem perceber as implicações disso: a sua visão de mundo de forçar as coisas a ser como querem que sejam mistura-se com a percepção de como elas funcionam em geral.

Qualquer homem lendo que me corrija: não temos peninha de outro homem que não tem a força de disputar algo conosco. Ele aprendeu as mesmas regras, ele sabe como funciona. Se alguém vai bater o pau na mesa, que seja você. Ele que tente forçar sua vontade em outra freguesia… afinal, sabemos que é assim mesmo. Você vai bater e apanhar nessa vida, mas raramente vai ficar sem saída. Não que isso autorize desonestidade e covardia, isso é coisa de gente podre não importa o sexo, mas quando o homem acredita que a luta é injusta pelo outro ser mais fraco, é mais azar dele do que qualquer outra coisa. Foi brigar para quê? Tem o resto do mundo ao seu dispor e quer cantar de galo na minha vizinhança? Não, sem pena. Quem quer liberdade e respeito demonstra força, dá seu jeito.

E tem outro fator aqui: a percepção de injustiça. Eu nunca fui desrespeitado acintosamente na rua ou mesmo na vida privada. Todo mundo acaba sendo sacaneado e/ou ameaçado em dado momento, mas há um elemento de tensão em quase todas as situações onde alguém te contraria. Você sente no olhar, na postura e até na voz da outra pessoa que ela te considera um risco iminente. Pode parecer bobagem, mas isso deixa na sua mão a escolha de causar essa confusão ou não. Você tem a força necessária para ter liberdade na situação. E outro ser humano reconhece isso. A vida parece consideravelmente menos perigosa e antagônica do meu ponto de vista, e eu não sou um homem especialmente forte.

Por mais que sejamos civilizados, o mundo masculino ainda soa como um bando de macacos berrando uns para os outros. É a nossa “coisa”. Estamos em disputa constante e a força tem um papel enorme nessa história. O erro que eu quero tentar corrigir hoje na minha mentalidade não é o de acreditar nessa realidade “bestial”, e sim de não entender como as mulheres se encaixam nisso. Homens covardes tratam mulheres nessa medida de força e domínio primal, mas mesmo os homens que não querem fazer parte do problema acabam não percebendo sua profundidade por achar que elas estão lutando a mesma luta.

Não é o mesmo jogo. Se vamos tratar esse mundo na base do berro e da intimidação, metade da população mundial nasceu sem ferramentas suficientes para lidar com a situação nesses termos. Até por isso elas se adaptaram, e muitas das coisas que homens pensam sobre as mulheres, até de forma pejorativa, podem estar diretamente relacionadas ao esforço delas para lidar com essa macaquice toda que criamos. É fácil ser criado para botar banca e ganhar no grito quando está mapeado no seu código genético que você vai ser fisicamente ameaçador, quem não tem isso tem que se adaptar. Não dá para forçar respeito e liberdade do mesmo jeito que fazemos, elas aprenderam a dar seu jeito, e mesmo assim, muitos de nós achamos ruim quando elas o fazem.

Já escrevi várias vezes: homem namora a mulher, mulher namora o namoro. Achava a frase muito esperta. Mas agora tem um cheirinho de burrice nela que vai demorar para passar… pelo menos enquanto não conseguir readaptá-la a uma visão de mundo menos egoísta.

Eu nunca respeitei muito as mulheres por essa coisa de ficar engatando um relacionamento no outro. É muito comum que elas não passem muito tempo sozinhas. Achava falta de amor próprio. Porra, quando eu não encontro alguém que valha a pena namorar, eu posso passar anos sozinho. Ninguém morre se não tiver namorando… credo, que carência! Mea culpa. Embora eu ainda não ache bonito querer relacionamento SÓ para não estar sozinho, é evidente que quem tem de viver no meio dessa bagunça de homens berrando e se impondo com a força (e a irresponsabilidade) tem que trabalhar no maior grau de eficiência. Relacionamentos estáveis trazem segurança. Claro que ela não quer ficar sozinha, claro que ela vai ficar puta da vida se você não quiser oficializar, claro que ela ralar mais a bunda para manter o relacionamento funcionando!

Se você é homem e fica solteiro, pode seguir numa boa. Continua sendo livre para ir onde quiser, se encontrar com quem quiser, fazer coisas sozinho, e tudo sem nenhuma mudança nos riscos que correria normalmente se estivesse namorando. Mulher paga outro preço na solteirice. O homem que servia como passaporte para um mundo menos ofensivo e abusado não está presente, a vida dela muda mais. Porra, não era SÓ carência (todo mundo pode ficar carente), se as regras do mundo são essas, estão certas elas de não ficar enrolando. Ou encara o namoro, ou deixa a fila andar. Ela tem que jogar com as cartas que tem. Talvez a mulher só queira te amarrar mesmo para poder relaxar depois. Mas, entendendo melhor esse ponto, pode-se culpá-la?

Outra coisa que eu sempre bati foi na maior emotividade feminina. Não diretamente porque eu sou esperto o suficiente para passar as barbaridades debaixo dos narizes de vocês (vulgo ninguém leu mesmo). Sempre achei que deveríamos cobrar mais controle emocional delas, para ser justo. Homem passa por problemas igualmente e não fica se debulhando… só que… não. Homem não passa pelos mesmos problemas. O mundo é maior e mais livre para nós. Não precisa engolir praticamente nada, é só rosnar e bater que nos livramos de muitos demônios automaticamente. E se você não pudesse exorcizar da forma como faz? Para onde iria tudo isso?

Homem puto todo mundo respeita. Porque pode dar muita merda mexer com esse cidadão. Mulher puta da vida é tratada como maluca, mas num sentido mais infantil, como se fosse uma menina. Na verdade ambos os sexos podem estar fazendo o mesmo papelão, mas o risco iminente da força masculina faz tudo parecer mais grave. Mulher tem que escutar frases como “tá mais calminha agora?” SEM a possibilidade real de enfiar um soco nas fuças de quem pergunta. Porque convenhamos, mesmo que tenha o impulso, se bater num homem mais forte, periga machucar a mão. Eu confesso que demorei MUITO para aprender a respeitar mulher brava. A gente fica tão focado nessa coisa de risco de porrada que todo o resto parece só manha. Ela vai ter que “botar mais para fora” para equilibrar o jogo. Chorar não é truque barato por atenção, é um mecanismo que funciona. Não ameaçamos porque funciona? É a mesma ideia. Desculpa às mulheres que eu desprezei por serem “escravas das emoções”, provavelmente eu me distraí na tradução.

E considerando quanta merda mulher ouve e lida no dia a dia só por não ter força suficiente para ativar as “cláusulas de proteção masculinas”, é de se considerar que elas fiquem um pouco mais próximas do limite que nós. É assustador imaginar como a vida me trata melhor por ter um pinto, eu sempre quis ser mais justo com as mulheres dando um tratamento mais “masculino”, tentando fazer com que elas sejam cobradas por coisas parecidas com as que nos cobram… e eu provavelmente estava fazendo JUSTAMENTE o que é errado. Não é igualdade se eu te chamar de “mano” e achar que isso resolve. Desculpa por achar que mulher tinha que ser mais como homem para merecer respeito. Burrice. Lutemos todos para ser mais dignos e justos, não mais ou menos parecidos com arquétipos de gênero.

Eu sempre quis acreditar que o mundo não maltratava tanto as mulheres assim, que tinha um pouco de drama nisso tudo. Mas quanto mais eu penso agora, mais eu vejo que o buraco é extremamente mais embaixo. Não quer dizer que eu virei feminista (sou humanista) ou que vou chancelar qualquer discurso histérico, mas agora tem muito o que repensar sobre as mulheres. E se você estiver lendo isso, colega, começa a pensar também. Essa nossa guerra tem casualidades…

Para me chamar de viado, para dizer que eu só estou explorando o texto de uma mulher para ganhos pessoais, ou mesmo para dizer que eu demonstrei fraqueza e serei desafiado para um duelo pelo desfavor: somir@desfavor.com

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Comments (35)

  • Marina, eu sempre achei que o Somir é o Emílio do Panico…

    Engraçado ver comentários sobre casamento logo após um divórcio.

  • Ae, boa Somir!!!
    Eu sou da teoria que homem que trata mal mulher é bicha encubada. Bicha assumida vive de boa, agora as encubadas tudo revoltada. Quem gosta trata bem.Já repararam que esses “machoes” que se gabam de esculhambar mulher, são os mesmos que dizem odiar gays? Se tu for pesquisar a vida por debaixo dos panos queimam a rosca hahaha Tipinho típico, tem de monte, já soube de vários…

    • O problema é que muito homem nem acha que está tranando mal negando esse amparo à mulher, acha que é para o bem dela ela “aprender a se defender sozinha”

  • “Lutemos todos para ser mais dignos e justos, não mais ou menos parecidos com arquétipos de gênero.”

    Belíssima frase, e belíssima reflexão.

  • Ouvir o “tá mais calminha agora” é uma das piores coisas que se pode dizer. É infantilizar a mulher. E como tem gente que faz isso…

  • “Sempre achei que deveríamos cobrar mais controle emocional delas, para ser justo. Homem passa por problemas igualmente e não fica se debulhando… só que… não. Homem não passa pelos mesmos problemas. O mundo é maior e mais livre para nós. Não precisa engolir praticamente nada, é só rosnar e bater que nos livramos de muitos demônios automaticamente.”
    E vai tentar explicar isso pra maioria dos homens por aí! É, não é atoa que eu reclamo por ter nacido com uma vagina no meio das pernas…

    • Para mim finalmente está explicado – minha vida e arredores já me tendiam a isso, mas ainda havia uma parte de mim que impedia terminar de assimilar – menos pior…

      Não mesmo, à toa jamais será. Sinto muito :/ :/

  • Vcs que compartilharam o texto de ontem, compartilhem o de hoje tambem. É tão bonito ver um homem inteligente pensando! Pensar dá trabalho, por isso a maioria vai pro caminho mais fácil da macaquice.

  • Historicamente, o que homens aprenderam a ganhar pela força (métodos diretos), as mulheres aprenderam a ganhar pela astúcia (métodos indiretos). Isso não diminui o medo das mulheres de violência física, mas mascara o fato de que muitos homens são vítimas de violência psicológica. Porém, os homens são educados para não reconhecer fraquezas em si mesmos (negação), então não há espaço para se queixarem sem se sentirem profundamente humilhados. É uma merda para as mulheres não ter um guarda-costas, mas também é uma merda para os caras estarem sempre na iminência de passar por espancador, estuprador e outras coisas assim só porque uma mulher alegou que ele o fez. Existe presunção de culpa porque tem bandido que faz, mas e se fosse o seu filho? Teve uma feminista que viu seu filho vítima de falsa acusação de estupro e viu o monstro que ajudou a criar (não o filho, a legislação que pune sem necessidade de prova).

    https://mulherescontraofeminismo.wordpress.com/2013/05/21/o-caso-da-feminista-judith-grossman-e-o-seu-filho-acusado-de-estupro-quando-a-cegueira-do-movimento-feminista-atinge-quem-amamos/

  • Esta seria a saída mais correta em qualquer prazo, mas estamos falando de BMLândia. É foda pensar que para que 10% da população deste país pense assim, leva pelo menos uns 80 anos…

    … e, em contrapartida, tem os movimentos feministas burros (principalmente os foucaultianos) que, por usar de paradigmas diferentes para medir isto, vão taxar e execrar esta linha de raciocínio.

    Acho que o texto de ontem e de hoje são ápices do desfavor.com. Vai mexer com muito mais gente ainda…

    • …se vai !

      Aliás, essa dos 80 anos me lembrou do que comentei num grupo fechado do “fêice” : há mudanças que mesmo urgentes ficarão somente para (muitíssimo provavelmente) o próximo século…

      • Não é pra casar literalmente, né? É um elogio ao texto dele. Quase tão ótimo quanto o seu de ontem!

        Mas isso é uma coisa que não entendo, viu? Você é (ou parece ser por causa dos textos)toda certinha, monogâmica, ética, vê falta de lealdade em tudo, acha que o parceiro tem que compartilhar tudo, tem que contar se outra pessoa se interessou por ele, tem que avisar que o(a) ex o procurou, mas abomina o casamento. Por quê?

        • Porque casamento parte de uma premissa falsa: é um contrato eterno. Se fosse renovável, eu casava, mas não acredito na certeza do contrato eterno nem quero depender de terceiro para me separar de alguém.

          • lendo e aprendendo...

            Entendi e concordei. Ainda bem que ainda não me casei e agora nem vou me casar! Só queria saber por que olham pra quem diz isso como se fosse um E.T. Em ordem de espanto:
            1 Quem não quer filhos
            2 Quem é ateu
            3 Quem não quer casar

            • Eu sofro com esses três olhares e te respondo:

              1 Por perceberem que é possível ser feliz sem esse inferno na vida que te prende, limita e estressa. A pessoa te e banca achando que é a única forma de ser feliz, afinal, uma mulher só é “completa” quando tem filhos. Quando percebe que há opção fica frustrada.

              2 Por espanto da pessoa conseguir viver sem certezas e sem uma proteção de um amigo imaginário. As pessoas se sentem muito sozinhas, muito inseguras. Elas precisam de um consolo e quando percebem que alguns são fortes o bastante para não precisar, ficam frustradas.

              3 Mesma coisa do 1, acham que é o único caminho, fazem, aturam um monte de desgostos por achar que tem que ser assim e quando descobrem que dá para ser bem feliz sem, ficam frustradas.

              • Eu também!

                E respondo:

                1) Não quero ter filhos, porque li um livro daquele escritor super famosão que ninguém lê, sabe quem é? Aquele que as professoras chatas obrigavam a gente a comprar! Machado de Assis! Isso! Dizem que ele era dado a bruxarias… No livro, ele convence o leitor a fazer uma tatuagem, que não posso te mostrar, pois está em local íntimo mais ou menos assim: “Não tive filhos. Não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria.” Fiz a tatuagem e não dá pra tirar, né? Se eu tiver filho, vou estar traindo as palavras impressas no meu corpo. Não dá, né? Então, eu até queria, mas não vou dar o braço a torcer. Filhos? Só na próxima vida…

                2) Minto. Minto o tempo todo. Digo que tenho muita fé (mas não digo em quê) e cito trechos soltos da Bíblia para provar: “A boca fala do que o coração está cheio”, “Eis que tudo era vaidade e um esforço para alcançar o vento.”, “Amai ao próximo como a ti mesmo”.

                3) Digo que casar é preciso, viver não é preciso. Que o casamento é incerto, mas o divórcio é certo. Ou seria o contrário? Vou “ficar para” tia, então aceito que dói menos. Digo outras frases desconexas, mas a minha preferida é: “É que não tive a sorte de encontrar um candidato a marido tão bom quanto o seu” As mulheres se sentem importantes, ficam orgulhosas de suas conquistas e me desejam sorte no amor. Os homens de menos de 50 anos nunca me encheram o saco com essa pergunta.

                Falar a verdade pra quê? Ninguém que faz essas perguntas se importa realmente com nada além do próprio reflexo. Só ficam repetindo as mesmas perguntas para se sentirem superiores a quem não casou, não teve filhos ou a quem tem um vazio do tamanho de Deus no coração.

      • J,

        Eu não tento enganar o enganador.

        Estou no território de um hacker dos bons. Somir… Emílio… Eu não tenho ideia de quem seja! E ele sabe, no mínimo, onde moro…

        Enfim… Não tento antever trolagem na casa de trolls muito mais espertos do que eu jamais serei.

        Só acho que seria falta de ambição perder tempo me enganando… Será que ele não acredita em nada do que escreveu neste texto? Espero que acredite, sim. Precisamos de homens que não tenham medo de pensar fora da caixa quando o tema é feminismo.

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