Paris em chamas.

+Uma série de atentados possivelmente coordenados atingiram Paris na noite desta sexta-feira (13). De acordo com a Procuradoria de Paris, há mais de 120 mortos. Todos os ataques foram em locais de grande concentração de pessoas: bares, restaurantes, uma casa de shows e o estádio nacional Stade de France.

Fechamos o texto na meia noite de sexta para sábado. Talvez os números e as informações mudem, mas… é certeza que é o desfavor da semana.

SALLY

Quando percebi o que estava acontecendo, uma das primeiras providências foi mandar o texto do Desfavor da Semana, que normalmente é feito na quinta-feira, para a lixeira. Nada poderia ser um desfavor tão desfavor como este. Mega-atentado na França coloca o mundo em alerta, desperta sentimentos ruins, esfrega nas nossas caras nossa fragilidade e assusta: ano que vem tem passe livre por quatro meses para Olimpíadas na minha cidade.

Não dá para entrar em detalhes, pois os ataques acontecerem a duas horas atrás. Em casos dessa magnitude, é normal um período de 48 horas de informações desencontradas. Qualquer texto com base nos dados divulgados hoje corre o risco de já ser obsoleto amanhã, quando esta postagem estiver no ar. Mas não se preocupe, detalhes de tudo serão devidamente esmiuçados pela imprensa. Já posso até ver a capa da Veja.

Por isso, nesta primeira abordagem, optamos por tratar do assunto em linhas gerais. O que aconteceu, todo mundo já sabe. O que vai acontecer, os desdobramentos, as causas e consequências, o impacto e a reação é que são discutíveis. Discutamos.

Diversos pontos de Paris sofreram ataques simultâneos, um deles em um estádio de futebol onde estava ninguém mais, ninguém menos que o Presidente da França. Pessoas indefesas foram mortas a sangue frio. Choca. Não eram vítimas de um país distante, eram vítimas com as quais temos identificação. “Poderia ter sido eu”. Se você frequenta bares, shows ou jogos de futebol, poderia ter sido você. Terrível, mas infelizmente o ser humano tem dessa: se comove mais quando se identifica com a vítima.

O grande problema: como combater, intimidar ou ameaçar quem não tem medo de morrer? Quem, inclusive, está determinado a morrer? Bem, com os métodos tradicionais certamente não. É preciso pensar em uma nova dinâmica. O policiamento, a fiscalização, o trato com os criminosos e até mesmo a prevenção mundial no modelo atual não dá conta desse tipo de terrorismo. Não é possível ter controle o tempo todo de todos, e mesmo que fosse, a vida ficaria insuportável. Não vale a pena viver assim.

O Governo francês já está sendo cobrado, como se pudesse e devesse controlar tudo. Não há controle possível com estas pessoas. Os EUA, os reis da paranoia, tomaram dois aviões dentro de prédio. Não é pela via do controle que se obtém algum resultado aqui. Observem que apesar do estrago ser grande, os métodos empregados foram rudimentares. Atendado na base da bala é sim atentado precário, em termos mundiais. Na escala da cadeia alimentar deles, foram Zé Ruelas que fizeram isso. Poderia ter sido muito pior. Se não conseguem parar Zé Ruelas, não vão conseguir parar o chumbo grosso que está prometido desde o grande estresse do Charlie Hebdo. Desistam de ter controle e aceitem que não dá para peitar quem não tem nada a perder.

Certamente isso vai mudar toda a configuração da política adotada pela França com imigrantes. Vai deixar de ser um dos países menos radicais para, talvez, passar a ser um dos mais. Isso terá um impacto mundial. Eles acabam de ser humilhados perante o mundo todo. Tiveram sua fragilidade exposta. Malucos espalhados pela cidade fizeram dezenas de vítimas e sequer conseguiram prender todos. Eles ainda estão lá, estão soltos. O Presidente teve que sair evacuado (provavelmente com trocadilho) do estádio, às pressas. Toque de recolher, ninguém entra, ninguém sai. Fronteiras fechadas. Estado de emergência decretado. Um país apavorado, tirado de sua rotina, em um evento que vai entrar para a história. O terror chegou à França.

Não me refiro aos terroristas, e sim ao medo que se abate nas nações que viram alvo desse tipo de maluco. Justamente o medo que alimenta esse tipo de maluco. Você dá poder a um maluco quando sente medo dele. E a honra manda retaliar, o que quase nunca acaba bem quando você ataca quem não tem nada a perder. A raiva é legítima, eu entendo que como nação eles queiram guerra, queiram sangue, queiram uma resposta militarizada. Eles estão em choque, foram agredidos, sofreram uma covardia extrema. Mas você não, você tem o poder de ser racional.

Não falo de questões humanitárias, nem pago de boa moça, eu mais do que o Somir sei o valor que a violência como último recurso tem. Eu acredito na violência para solução de conflitos em uma série de casos. Mas não neste. Violência neste seria burrice, seria jogar no campo do adversário. Violência contra quem está determinado a morrer é alimentar a neurose alheia. Pergunte a enablers (facilitadores) como os EUA. Não importa quantos inimigos você mate, não importa quantas cidades você destrua, em algum momento eles aparecem e cagam no seu quintal.

A solução? Não sei, ainda tem muito o que pensar. Mas em um primeiro momento, eu sugiro que se rompa o círculo vicioso de violência. Como bem disse um candidato (por sinal, bastante vaiado por isso) americano nas últimas eleições: “se nós pararmos, talvez eles parem”. Vai ter quem me chame de idiota, de apanhar e não reagir. O que eu prego é não reagir com violência, pois nisso eles são melhores. Reagir com inteligência. Muito medíocre pensar que a resposta tem que ser olho por olho, dente por dente. Medíocre e inútil. Devemos atacar no ponto fraco, não no forte.

Como se combatem pessoas que não tem medo de morrer, que tem até mesmo o desejo de morrer durante seu atentado, por considerar um ato que lhe promove algum tipo de honra ou status? O primeiro impulso ao ver corpos empilhados foi pensar em um genocídio. Eliminá-los, a todos eles,se for preciso. Os bons e os maus, para assim ter a certeza de que não resta nenhum desses dementes no mundo. Mas algo em mim trava esse tipo de pensamento. Não pode estar certo responder a barbárie com barbárie. Essa não é nem nunca foi a solução.

Uma ideia maluca: que tal ignorar essas pessoas? Sim, um horror virar as costas para os muitos seres humanos inocentes que estão morrendo, sendo torturados e sendo barbarizados por esses fanáticos religiosos, mas não dá para ser herói, comprar uma briga e defende-los colocando sua vida e a vida das pessoas à sua volta em risco. Eu sugiro que se deixe de lado essa pequena parcela da humanidade. Deixa a barbárie, deixa a escrotidão, deixa a podridão humana de lado até saber o que fazer. Peitar com violência é trazer o inimigo para o seu quintal em vez de afastá-lo. Ninguém quer isso. São dementes, não vão se expandir pelo mundo. Hora de parar de ter medo. Deixem os malucos serem malucos, desde que bem longe. Se eles pararem, talvez os malucos parem. Se não, hora de agir com inteligência, sem que maluco saiba que se está agindo.

Responder com violência é histérico, burro e ultrapassado. Tem que existir outras formas, e se não existirem, é hora de criar. Responder com violência contra quem é violento não funciona. Não é uma solução, mas é uma boa premissa para que, a partir dela, possamos pensar em uma solução, afinal, partindo da premissa errada é que não se chega a lugar algum.

Contenham sua revolta e vamos ser inteligentes. Brainstorm nos comentários. Terrorismo: como lidar?

Obs1: Vamos rever essa palhaçada de porteiras abertas, Brasilzão?

Obs2: Se por uma charge deu tanta merda, o que eles vão fazer com a gente se descobrirem a letra da música de “Olha a cabeleira do Zézé”?

Para dizer que já está de saco cheio da imprensa monotemática, para dizer que havia gente nessa mesma hora comemorando gol do Brasil como se nada ou ainda para perguntar para que merdas serve a ONU: sally@desfavor.com

SOMIR

Deixa eu escrever o que eu estou pensando:

“As grandes potências militares do mundo ocidental se unem num só objetivo: exterminar os muçulmanos da face da Terra. Solução final versão 2015. Primeiro, as leis começam a mudar, banindo essa religião. Os islâmicos ficam proibidos de demonstrar sua fé em qualquer lugar, seus templos são demolidos onde quer que as bombas alcancem, fica definido que quem se declarar muçulmano abdica de quaisquer direitos humanos. Grupos de extermínio são montados. Exército e civis começam a caçar quem se diz ou mesmo quem se parece com um. Milhões são mortos.

A retaliação é assustadora, mas logo começam os primeiros ataques nucleares no Oriente Médio. Qualquer país que não renegue a fé islâmica aceita que pode ser destruído pelas “novas Cruzadas”. As leis internacionais deixam de protegê-los. Até mesmo países sem tradição de terrorismo internacional como a Indonésia são alvos desses ataques. Dezenas de milhões de mortos. A Europa já está em modo nazista em 2016. A superioridade militar dos países desenvolvidos começa a fazer muita diferença sem as regras restritivas das convenções militares. Todo o arsenal, por mais vil e cruel que seja, é utilizado para massacrar até mesmo populações pacíficas de islâmicos. Homens, mulheres e crianças. Até mesmo os que renegam sua fé diante da ameaça da aniquilação.

O “mundo civilizado” faz vistas grossas para seu barbarismo, confiante que é por um bem maior. A Terceira Guerra Mundial não é exatamente uma guerra, é um massacre. Eram 1,7 bilhões de muçulmanos no mundo em 2015, em 2019 presume-se no máximo uns 10 milhões assumidos, não muitos desses dispostos a lutar uma batalha tão desigual. O resto renega a fé em silêncio e apenas torce para não ser descoberto. A maior campanha genocida da história da humanidade começa a perder o fôlego. Países devastados, crimes horrendos na Europa e em diversos outros países ocidentais. Massacre! Quase uma centena de milhão de mortos…

2021, Paris. Depois de dois anos sem sequer se ouvir falar de radicais islâmicos, três homens bomba atacam um evento público, matando dezenas de pessoas. Eles gritam “Allahu Akbar” antes de se explodir. Meses depois, mais ataques na Europa, nos EUA… padrão que continua se repetindo por décadas e décadas, enquanto a fé islâmica começa a se reestruturar defendida por novas gerações horrorizadas com os crimes do passado. Os radicais estão mais espalhados agora, considerando que suas bases agora são desertos radioativos. Eles são poucos, mas continuam na ativa.”

Não é Des Contos não, é a história que eu tenho que contar para mim mesmo para vencer a tentação de defender o massacre uma religião depois de mais um atentado. Minha veia reacionária está saltada. Ainda mais com o agravante de ter o fator religioso. Esses malucos estão fazendo hora extra no mundo de hoje. Tem que ter um jeito de acabar com essa gente, e a vontade de aceitar algumas ou um bilhão de casualidades para saciar essa putez é uma tentação horrível, mas verdadeira.

Esse é o pior efeito para quem não morreu ou perdeu alguém querido num desses atentados, é a contaminação da mentalidade extremista. A revolta é tão grande que abre espaço para a fantasia de uma nova versão das Cruzadas, heróis (que de heróis não tem nada) atropelando e esmagando todos aqueles que entendemos como selvagens. Mesmo sabendo que seria um crime ainda mais hediondo, mesmo enxergando que não resolveria o problema de verdade… muitos de nós acabam radicalizados por tabela.

Eu não posso estar sozinho nessa: não seria lindo ver uma tropa de franceses, americanos, ingleses… seja quem for, invadindo Iraque e Síria para trucidar o Estado Islâmico? Estou falando de guerra com tudo! Sangrenta, sem perdão. Só para sentir o gostinho de ver o vilão tomando uma trolha daquelas. E nem precisa ver o Ocidente como mocinho da história, é só o prazer de ver esses radicais malucos sendo destruídos. Eu pagaria pelo pay-per-view dos ataques, com direito a pipoca para acompanhar o Oriente Médio virando um inferno ainda maior do que é.

Mas, se eu me entregar a esse desejo… os terroristas literalmente vencem. Eles querem nos radicalizar. Principalmente porque sabem que se esse lado aqui resolver pirar e ir pra guerra com tudo, eles vão continuar na batalha como sempre fizeram, mas vão ter a chance de radicalizar junto milhões e milhões de muçulmanos. E mesmo se um filhote do nazismo nascer com sua sede de sangue voltada para os islâmicos, mesmo com o maior genocídio da história acontecendo… os jihadistas continuam existindo do mesmo jeito. A verdade é que a maioria dos muçulmanos, mesmo tendo algumas visões incômodas sobre as questões de direitos humanos, não é radical. Não são assassinos malucos sem nada a perder.

Podemos matar todos esses moderados e ainda sim os radicais vão continuar fazendo o que fazem. Chega uma hora que o desgosto pelos terroristas fica tão grande que um dos caminhos para voltar para o lado racional da história é justamente prever o fracasso de uma solução genocida para o problema do islamismo radical. Se eu achasse que funcionaria, a batalha interna para não defender a barbárie seria bem mais difícil.

Agora, eu tenho uma vontade muito grande de ser o “chato dos direitos humanos”. Duvido que um dia seja vencido pela radicalização brutalizada de quem defende uma retaliação fora de proporção inclusive contra aqueles que só seguem a mesma religião dos terroristas. Mas, às vezes bate na trave… pode dizer o que quiser desses cretinos, mas não que não tenham capacidade de passar sua mensagem…

Para me chamar de nazista no armário, para dizer que Cruzadas claramente não funcionam, ou mesmo para dizer que eles já venceram: somir@desfavor.com

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Comments (73)

  • Pra mim a culpa (aspas opcionais) é mais dos europeus, que ficam arreganhando suas fronteiras por remorso politicamente correto da colonização, do que dos muçulmanos. Porque se a Europa abrisse as fronteiras pra qualquer outro país subdesenvolvido (Brasil il il!) ia dar na mesma: gente atrasada, super religiosa que só sabe sujar e bagunçar tudo e sugar o Welfare.

    Os europeus são “bonzinhos” demais. Não tem anticorpos pra esse tipo de mentalidade e atitude. Oferecem seus países pra dar chances pra nós, e nós simplesmente impomos nosso atraso e atormentamos a cultura deles. O cérebro deles devem é estar dando tela azul agora.

    E ainda me vem Alices achando que é possível sete fuckin’ milhões de pessoas entrarem num acordo igualitário pra todo mundo viver o socialismo.

  • Acredito que uma solução seria: Arábia Saudita.

    Esse país pode ser o que for, mas pobre não é. Tem até que um bom espaço e a CUltura é mais compatível com a dos refugiados, já que eles fazem tanta questão disso.

    Entretanto, esse país está pouco se importando com os refugiados e simplesmente não querem recebê-los (aquela velha história de roubar os empregos dos nativos e etc etc). E ao que tudo indica, essa postura não mudará tão cedo.

  • Fico pensando na campanha que o Brasil faz para ter assento permanente no Conselho de Segurança, juntando-se à Russia, Grã-Bretanha, Estados Unidos, França e China…Se a França já se mostrou a casa da mãe Joana, imaginem aqui…

    De resto, entre uma postura pacifista ou belicista, nada vai dar certo enquanto cada um não abrir mão das suas respectivas agendas, sejam países, sejam empresas (até nós já vendemos armas para lá uns 30 anos atrás). Nesse ponto, finalmente a Suíça está colaborando com as autoridades em relação a seu sistema bancário…se pensarmos bem, um massacre em Genebra seria bem merecido diante do papel dos bancos de lá, especializados em burlar autoridades, tendo recebido com vistas grossas dinheiro imundo e do terrorismo, e espalhando-os em paraísos fiscais pelo mundo.

    Por fim, alguém aqui falou da Toyota ser a marca preferida dos terroristas. Vergonhoso. Mas isso não é propriamente surpresa, já que a empresa vem lucrando com a guerra praticamente desde a sua fundação. Depois de fornecer veículos para o derrotado exército imperial, ter se tornado fornecedora do exército americano na Guerra da Coréia foi o empurrãozinho de que precisava para, atualmente, ser uma das maiores do mundo…

  • Nossa, como sempre texto maravilhoso! E como sempre deveria cair nas vistas dos tubarões grandes, que podem mudar alguma coisa.

    Sou meio otimista, então sempre penso que se eu, um mero terráqueo que não ganha patavinas pra resolver nada, tenho boas idéias pra realizar ou não alguma ação logo alguém que GANHA pra isso deve ter pensado o mesmo e descartado a idéia, logo a minha idéia não é tão boa assim.

    Mas nesse caso é diferente, não sei pq insistem em bater na mesma tecla da resposta bélica e sempre esperam resultados diferentes do que acontece historicamente que é uma réplica ainda pior do que o que motivou a resposta.

    A França já foi lá, encher os cornos da Síria de bombas e…. O que isso vai resolver? Como o Somir já salientou, é ineficiente.

    Matam um monte de inocentes, geram ódio em quem sobreviveu e perdeu entes queridos e só dão potenciais soldados a esses malucos extremistas que buscam no ódio interno das pessoas o combustível pra convencê-las de fazer as loucuras que fazem.

    Agora precisa-se de uma resposta muito bem elaborada e diferente do que sempre fazem.
    As medidas óbvias só levam a morte de inocentes. 1 – Se não atacarem ninguém os malucos do ISIS continuarão tocando terror sem freio e matando ocidental variando o quando e onde serão os próximos. 2 – Se atacarem a Síria desmedidamente com bombardeio matarão inocentes e alimentarão o ódio. 3 – Se enviarem tropas aos locais ocupados pelo ISIS teríamos um ataque mais eficiente mas se perderiam vários soldados inocentes como no Iraque e Afeganistão.

    Nos 3 casos inocentes morrem. E nos 3 casos ainda haverá os inimigos já infiltrados na Europa.

  • Não vejo salvação para a raça humana. O que difere um brasileiro que assassina os pais a sangue frio ou jogando o próprio filho do seu apartamento de um terrorista? O que difere um americano que entra atirando em uma sala de cinema ou escola de um terrorista? Temos um gene terrorista hibernando dentro de nós, mas uma minoria consegue despertá-lo.

    • Esse tipo de relativação é que é reprovável.

      Quase vejo alguém dizendo: Vc não pode criticar a corrupção porque sonega imposto./ Vc não pode criticar o terrorismo, porque isso é inerente ao ser humano.

      Não é exatamente o caso, claro. Apenas divago…

  • Assim como em 41, o mundo tem de se juntar pra acabar com estes filhos da puta.

    E se eles não tem medo de morrer, coloque como uma empresa do Texas (sempre lá) sugeriu, balas cravejadas com desenhos de porco e com carne de porco dentro. De repente estes malucos vão achar que vão perder a porra do paraíso.

    Outra medida, seria que estes imbecis ao deixarem seu país SEJAM OBRIGADOS a acatar as leis e cultura do país que os abrigam. Se não quiserem foda-se, volta de onde vieram. Multi culturalismo só se for dentro da porra da sua casa. Não fazer governos pedir pra seus cidadãos tomarem cuidado com suas roupas pra não ofender os filhos da puta intolerantes islâmicos.

    e podem não ser todos terroristas. Mas a partir do momento que a maioria acredita e segue a lei da Sharia, são em maioria radicais. Problemas extremos, medidas extremas.

    Quem está armando estes bostas é o politicamente correto da esquerda. Vão se foder.

    (pronto. desabafei.)

    • Em tempo. Mais importante que esperar o Estado babá proteger os cidadãos – que são mais importante que qualquer soberania, é que as pessoas possam se defender. Mesmo porque França EUA, Israel, etc não são vitimas sem culpa.

      Se vivêssemos em uma sociedade armada, estes massacres poderiam até continuar existindo. Mas iriam causar bem menas mortes, por que qualquer um poderia mandar um filho da puta armado ir conhecer seu deus de preferencia mais cedo.

      Ignorar, e deixar pra lá só seria solução se não houvesse uma plano de islamização mundial. A cerca de duas décadas se intensificou na Europa, Nas Américas é o próximo passo.

      No Brasil a esquerdalhada se molharia até os joelhos pra receber esse multiculturalismo que nos “traria progresso”

      Em resumo. Estou pouco me lixando pras questões de soberania, ideol[ogica eguera de interesse entre nações e instituições.

      O povo – se quiser -tem de ter o direito de se armar, e o politicamnte correto, perceber que a principal função de uma arma, não é matar, e sim evitar que se mate.

      • Sabe que eu pensei nisso quando vi os ataques? Todo mundo fala das vítimas que as armas de fogo fazem, mas ninguém comenta quando elas salvam vidas. Eu pensei: “Se UM desses franceses estivesse armado, é possível que cem pessoas não estivessem mortas”. O problema é que essa bosta politicamente correta que assola a humanidade impede que pessoas entrem armadas na maior parte dos lugares.

        Também… quer saber? Neguinho se arma, terrorista percebe e começa a usar armas de destruição em massa tipo bomba. Será que no fim das contas adianta?

    • Concordo com você que quem troca de país não pode impor sua cultura ao país novo naquilo em que atrita. Também achei sensacional a ideia troll da bala com porcos, acho que o caminho é por aí. Estragar a festa de radicais que tem um raciocínio distorcido deve ser fácil.

      Só não acho que todos que sigam um preceito sejam radicais, tudo depende de como se interpreta esse preceito. Gente louca pira, em qualquer área que seja.

  • Complicado, tudo muito complicado.
    O primeiro fator, que muito pouco se fala mas deve ser o mais crucial, é que a Arábia Saudita é aliada dos Estados Unidos, sendo que eles defendem a versão mais radical do Islã e patrocinam grupos extremistas violentos, tais quais o EI.
    Porque né, as caminhonetes Toyota e fuzis não brotam simplesmente da areia, alguém paga por eles. O Islã é tão complicado (babaca) que eles brigam até entre eles mesmos, tipo Arábia Saudita contra todos os mais moderados, a ponto de patrocinar os maluco sangue-no-zóio enquanto ficam lá nos seus palácios adornados com ouro puro.
    Mas é incrível como quase ninguém fala dessa aliança dos Estados Unidos com a Arábia Saudita.
    Aguardemos. Nos próximos dias a comunidade internacional vai começar a cobrar uma ação dos xerifes do mundo, aí a coisa vai ficar interessante.
    Solução de curto prazo não tem. É tudo bárbaro e horrível mas eu não consigo deixar de pensar no que a França e os outros europeus aprontaram no Oriente Médio e África durante a colonização, depois foram embora, deram um joinha “se vira aí”. Parece que está voltando e mordendo a bunda dos europeus. Complicado, tudo muito complicado.

    • Complicado essa coisa de trazer passado de volta… se a gente for parar para pensar, em algum momento histórico todo mundo enfiou a porrada em todo mundo, escravizou o vizinho ou fez todo tipo de merda. Isso não pode ser aval para perpetrar barbárie…

          • Tem de haver um equilibrio. Quando um lado se passa, o outro tende a crescer.

            A onda ‘fascista’ ou como prefiro chamar, conservadora é uma resposta a certos abusos de ideias ditas progressistas.

            Depois a esquerda cresce de novo, e por aí segue a vida.

            Ps.: No caso da França, acredito oque vai acabar salvando o dia, serão ideias conservadoras – como ocorreu no passado. Acho que pedir #maisamor, lançar discos com Imagine, desarmar soldados (Holanda), abrir fronteiras (Brasil) ou achar que o vilão da história é a xenofobia não darão muito certo.

            Mas torçamos.

      • Trazer o passado de volta é, além de deprimente, desculpa para nunca sair do lugar. Não estamos piorando: sempre fomos violentos. Sempre.

        Temos é que encontrar uma solução completamente nova, diferente, criativa, revolucionária.

        • Me expressei mal. Eu não quis dizer que os terroristas fazem barbaridades como forma de vingança pela colonização, mas queria chamar a atenção para o fato de que talvez, se não tivesse existido uma presença tão forte dos europeus na África e Oriente Médio, talvez estes países tivessem evoluído sozinhos e hoje poderíamos ter menos pessoas dispostas a se explodir pra defender sua fé.
          Por exemplo, os árabes eram muito evoluídos em matemática e os egípcios em medicina, numa época em que os europeus patinavam em feudos e estavam pensando em fazer barcos.
          Depois da presença européia parecem ter regredido e hoje estamos vendo essa selvageria religiosa.

  • Pessoal, vcs já pararam para pensar que em poucos anos esses caras vão ser maioria na Europa ? Com a taxa de reposicao pífia dos europeus, em questão de 20 – 30 anos os muçulmanos já serão maioria em alguns países. A questão que deixo a vocês: o que faremos quando alguns desses malucos botarem as mãos em armas mais sofisticadas duma França ou Alemanha ?

      • Morrem muito, mas não dentro da Europa. Já existem pesquisas que apontam que essa estatística é real. Se continuar nesse ritmo eles serão maioria. Fora que essa onda de imigração é tão recente que nem deve ter entrado nos dados. A situação pode ser ainda pior do que a prevista. *Muito medo!

        • Mas os que já estão dentro da Europa são radicais e extremistas? Eu achei que os que optavam por sair de seus países o faziam por não compactuar com isso

          • Pois é, sempre achei que imigrações são até um dos melhores “protestos” de todos…

            Em suma : também deveria haver um olhar sobre “(relativa) paz pré-Hollande (ou pré-Sarkozy)”ou só resta este pessimismo (a partir de) com Paris ?

          • Concorda comigo que não tem como separar bem o joio do trigo ? E outra, a imigração sempre ocorreu, a guerra na Síria só deu um gás extra. Sejamos realistas, os motivos de emigração são majoritariamente econômicos.

            • Proibir que estrangeiros morem no seu país é um direito de qualquer nação. Basta proibir então, se não dá para selecionar…

  • Vou comentar no modo ódio por islâmicos (apesar de achar toda a história e cultura bem interessante):
    Muito boa essa ideia da retaliação político-econômica, entretanto, e se fosse um pouco mais além? No melhor estilo simpsons, fechando as portas do mundo para esse povo? Aviões? Não tem mais para os países islâmicos. Barcos? Serão queimados. Espaços aéreos controlados e vigiados. Fronteiras terrestres controladas por soldados. Islâmicos espalhados pelo mundo controlados pelo governo tal qual o grande irmão.
    A religião deles não manda eles atacarem os infiéis como animais caçando? Pois bem, vamos cercar esses animais e adestrá-los, se não der certo, morrerão, entretanto ninguém inocente da nossa parte será levado junto.

    • Eu acho ótimo restringir o espaço aéreo para essas pessoas. Acho que o mundo tem que virar as costas para eles. Embargo total enquanto esses lunáticos estiverem no poder.

    • Sempre fui a favor dessa solução baseada na ignorância que o Guto menciona. E vou um pouco ainda mais longe: ignorar do leste europeu em diante, porque nesse leste europeu tem muito, mas MUITO muçulmano. Basta ver aquelas merdas do Kosovo em diante, tudo tem uma quantidade grande de muçulmanos mesclados na cultura local, talvez nem fazendo merda, talvez até na deles, mas com aquele estopim da ignorância e da demência no DNA, só esperando pra ser disparado.

      Vou mais longe outra vez: sem aviões para países islâmicos e sem permitir que aviões de lá venham para a civilização, qualquer que seja (e incluo até – por incrível que pareça! – essa merda de acampamento chamado braziu). Desfazer embaixadas em países islâmicos e mandar embaixadores desses países pra fora da Europa. Mas fazer um isolamento monstro mesmo, em todos os sentidos, pra fazer essa gente desgraçada voltar à idade mé(r)dia e deixá-los lá, se matando até que se auto-exterminem. E já que são os EUA que mandam nas comunicações, porque não cortar internet também? Deve ter algum jeito de bloquear sinal ou mesmo cortar cabos de comunicação.

      O único problema é: e o petróleo, que está todo concentrado nessa região do mundo e do qual o planeta inteiro depende? Talvez fosse o momento de as nações européias cortarem o vínculo com esse combustível e focassem o máximo de seus talentos em ciência na busca/melhoramento de novas fontes de energia, largando essa merda de petróleo lá, pra eles, e negando-lhes qualquer um desses avanços da ciência.

      Assim, sem matar ninguém mais inocente no mundo ocidental, talvez tivéssemos um pouco mais de sossego.

      • Sim, eu acho que tal qual fazemos com criminosos na sociedade atual, eles devem ser afastados do convívio social de forma macro. Concordo com as suas sugestões.

        Mas… e as pessoas que nasceram lá por um azar, não concordam, não compactuam com isso e querem sair? Seriam aceitas em outros países?

        • Um controle poderia ser feito, alguns anos de estudo sobre o caso da pessoa e as ações que ela toma. Quando vier para o ocidente, mais monitoramento.

            • Bom, poderiam ser formados alguns lugares mais afastados para que eles venham para i ocidente para estudar e aprender a cultura: quem gostar e der certo fica, se não, volta.

              • Mas teriam que passar um bom tempo lá, para que terroristas infiltrados desistam. E isso seria meio segregacionista, a sociedade ia reclamar pra cacete.

                • Segregacionista é alá e a biologia que me mandaram para o Brasil E com tendencia pra engordar, sociedade reclama? Beleza, galera aprende com o PT: Se eles vierem vai ser terrível, mães e filhos morrerão, o mundo vi acabar, mesmo gente inteligente cai nesses contos quando está com medo

  • Acho que não seria uma boa deixar eles pra lá. Acabaria por faze-los pensar “Liberou geral, uhu!”.
    Admito ter uns pensamentos meio sujos sobre o Islam (como foi dito, eles são capazes de matar, as outras religiões só te amaldiçoam e fica por isso aí).
    Eu não tenho nenhuma sugestão no momento.

    • Deixar para lá não é deixar que façam o que querem, é não retaliar.

      Providências pacíficas podem ser tomadas, como banir a entrada dessa etnia de todos os países, embargos econômicos a quem de alguma forma os favorecer e muitos outro.

      • Minha (patética) esperança é que as crianças filhos de imigrantes, tendo acesso às escolas e educação europeia e tudo mais, repense a cultura dos pais com o passar do tempo. Tal qual uma pessoa vira (não é o melhor termo) ateia mesmo sendo de uma família predominantemente religiosa. Gente mais nova é como uma pedra a ser polida.

        E, observando alguns estrangeiros com quem convivo (incluindo um casal de árabes com 2 filhos nascidos e criados aqui) e até mesmo a história da imigração, os descendentes tendem a ser mais integrados e menos desapegados ao país de origem de sua família. Sei que não acontece com 100% das pessoas, mas já é alguma coisa.

        Espero que haja situações tipo…
        Mãe: Filha, uma mulher deveria usar véu na cabeça.
        Filha: Afe, mãe, deixa de ser careta. Ninguém usa isso.

        Mas posso estar sendo otimista demais.

        • Certamente as crianças, por serem mais mentalmente moldáveis e por terem outros estímulos culturais, estão mais propensas a mudanças.

          • Depois que vi uma caixa do McDonald’s usando aquele véu preto em Londres na rua da Harrods, no metrô mulheres com aquela roupinha preta, pra todo lado via o homem com roupinhas ocidentais, ao lado seu urubuzinho de estimação e a pequena prole de 3 ou mais pimpolhos… Desculpa, ae, mas a Europa como conhecemos já era e só acreditou na história de “refugiados” quem não assistiu aos vídeos de líderes “islâmicos moderados” pregando em suas mesquitas no OCIDENTE nos últimos três anos. Politicamente correto, multiculturalismo…Aff!

  • Alguém poderia me explicar exatamente qual o motivo que os islâmicos matam? Eu nunca entendi isso. Por que são provocados ou porque acham que precisam eliminar os não islâmicos? Se for a 1 opção tem como resolver, mas se for a 2, o mundo todo junto teria que tomar uma providência contra eles.

  • Vocês já deram boas idéias.

    http://www.desfavor.com/blog/2012/10/flertando-com-o-desastre-reagindo/
    http://www.desfavor.com/blog/2015/01/atentado/

    Esvaziar a importância das bobagens ditas por religiosos.

    Deixar sempre claro que um fanático falando merda é exatamente isso, um fanático falando merda, não um homem santo ou um representante de alguma sabedoria superior.

    Reforçar o direito de liberdade de expressão, em vez de fazer o que eles querem, que é restringir, limitar e finalmente destruir esse direito.

    Não permitir que nenhum líder, nenhum deus e nenhum profeta seja intocável, imune a piadas ou críticas.

    • O problema é como reagir à violência, quando um fanático de merda atira na sua família, o ponto de vista deve mudar.

      • Mas esse tipo de reação é coisa de momento, os franceses não vão ficar em modo berserker pra sempre. Uma hora a raiva passa. Assim como teve atentados em Londres e mesmo assim não vemos muçulmanos sendo linchados nas ruas por lá.

        Mas os questionamentos e críticas ao que tá errado nessa cultura atrasada não devem parar nunca, por mais que idiotas reclamem que isso “fere sensibilidades culturais”. Se a sociedade ficar o tempo todo apontando o elefante na sala, quem nega a existência dele começa a parecer ridículo e perde a influência.

        Os governos também deviam focar na educação das crianças, principalmente as meninas, em escolas laicas. Quer migrar para o país? Tudo bem, com a condição de matricular os filhos E filhas em escolas normais e deixar que freqüentem as aulas, e não dar importância pra reclamações referentes aos conteúdos das matérias. Um simples detalhe que faz uma diferença gigantesca no futuro, e pra ser implementado basta os europeus deixarem de ser tão babacas.

  • Parabéns pelo esforço de terem escrito a coluna de hoje com tão poucos dados concretos, sem receberem um único centavo por isso e em plena madrugada.

    Não acredito em quem fala que odeia “indignação seletiva”. Quase toda indignação é seletiva mesmo, porque depende de sentimentos incontroláveis. Eu até vejo muito do politicamente correto nessa obrigação de termos que nos indignar “por igual”. A dor do outro só nos dói de verdade quando se aproxima de nós, de nossa casa, de nossa gente, de nossos valores. A tragédia de Mariana, por exemplo, e a morte terrível das pessoas e do rio Doce, me doeu muito muito muito mais do que as tragédias ambientais em outros países. Empatia não se força. Empatia não se controla.

    Por isso, a primeira coisa que eu pensei quando vi o atentado em Paris foi no Rio e nas malditas Olimpíadas. Não é possível que sejamos tããããão burros assim de escancarar as portas. Por outro lado, isso é a concretização irônica do “Não temos medo”. Com todos os cuidados, Paris não teve controle desses ataques. O Brasil, sem cuidado nenhum, talvez seja um tédio para os “inimigos do ocidente” que odeiam facilidades. As portas escancaradas talvez nos protejam mais do que nos coloquem em risco? Não sei. Mas é uma possibilidade.

    Não sei bem o que pensar. Não tenho soluções. Está provado que sangue só atrai mais sangue, mas a indiferença também não me parece uma solução inteligente. “Se pararmos eles param”. Como é que a gente vai saber se param??? Se não temos controle deles nem quando agimos, porque teríamos se parássemos? É trocar um extremos pelo outro. A indiferença e o silêncio podem emputecer ainda mais quem espera uma resposta violenta…

    Outra coisa: não se generaliza “maluco”, nem se coloca todos numa caixa: “Eles são todos iguais, só querem atenção, só querem sangue, só querem capa de revista…” Isso é, mais uma vez, tentar ter controle do incontrolável. Não entendemos profundamente como eles funcionam, como poderíamos afirmar que eles são como robôs previsíveis?

    Eu acredito que a omissão não soluciona nada. A saída é, como Sally sugeriu, uma solução INTELIGENTE. Uma que ninguém tentou, porque ainda não existe. Mas, para isso, as pessoas tem que voltar a valorizar a liberdade de pensamento e de expressão. se só podemos concordar, feito papagaios, com o que determinados grupos já concordam, como é que alguém vai conseguir pensar em algo completamente novo?

    Talvez seja a hora do pêndulo virar e a humanidade voltar a incentivar o surgimento de mentes brilhantes, capazes de pensar em alternativas que ninguém ainda pensou. Talvez, talvez… Enfim, parabéns pelos textos. Parabéns pelo esforço. Esta é a minha coluna preferida.

    • “Por isso, a primeira coisa que eu pensei quando vi o atentado em Paris foi no Rio e nas malditas Olimpíadas. Não é possível que sejamos tããããão burros assim de escancarar as portas. Por outro lado, isso é a concretização irônica do “Não temos medo”. Com todos os cuidados, Paris não teve controle desses ataques. O Brasil, sem cuidado nenhum, talvez seja um tédio para os “inimigos do ocidente” que odeiam facilidades. As portas escancaradas talvez nos protejam mais do que nos coloquem em risco? Não sei. Mas é uma possibilidade.”

      Também pensei na hora no Rio e nas Olimpíadas, Marina. E achei interessante o ponto de vista que você apresentou nesse trecho. Taí algo em que eu não tinha pensado…

  • Costumo dizer que a espécie humana precisa sofrer um format físico, começar do zero e sempre sem pressupostos anteriores de criacionismo ou evolucionismo…
    Se houvesse um meio de detectar os possíveis “terroristas” na análise de DNA ou RNA, muitos dissabores poderiam ser evitados, brincadeiras à parte… mas aí seria distopia em demasiado, isso nunca irá acontecer.
    Alguns historiadores passam a vida dizendo “que o fundamentalismo islâmico é isso ou aquilo e tal”… Não existe fundamentalismo islâmico: todo islâmico é fundamentalista! Mas também, me pergunto como bom ateu: são só eles?

      • Por isso que promover “novas Cruzadas” não resolveriam nada. Nunca. Seria como enxugar gelo. Se o Ocidente continuar tentando resolver o problema na base do “olho por olho, dente por dente”, acabaria apenas caindo no mesmo caminho do radicalismo cada vez maior mencionado pelo Somir no começo em estilo Des Contos do texto dele. Por enquanto, infelizmente, é como a Sally disse: “A solução existe, ela está lá. Nós é que ainda não conseguimos pensar nela…”

        • O complicado é que estamos todos tomados por raiva e revolta (totalmente compreensível), sentimentos que nos emburrecem e nos cegam.

      • Foi algo já comentado no texto Às Margens, de Somir. Não é um bom caminho tratar todos os imigrantes islâmicos como vítimas inocentes só por causa daquelas fotos deles com cara de bunda nas notícias. As pessoas podem agir como coitados na hora que lhes convém. E imigrantes são pessoas.

      • Não necessariamente… Quantos morrem direta ou indiretamente pelo judaísmo ou cristianismo diariamente… Ou por fanatismo (como o Islã) ou por falta de bom senso (como brasileiros, latino-americanos e afins…). O problema é que a dimensão de um ataque em Paris, é “diferente” de pequenos ataques em Guadalajara, San Salvador, Manágua e afins… Todos matam pelos mesmos motivos tortos e sem justificativa… Mas como o Islã é a bola do momento.
        Que seja criada então uma ordem em “nome de Deus” como no filme Equilibrium e seu “Tetragrammaton”…. Mas vai funcionar… O “cerumanu” é arisco….

            • Calma aí… Existem religiões que inclusive matam os seus. O que cada cultura faz dentro da sua casa não é objeto de discussão aqui. Estamos falando de pessoas que saem do seu país, vão ao país dos outros e matam pessoas que sequer sabem a qual religião pertencem. Não vejo católicos e judeus fazendo isso. É um grau acima do homicídio na escala de barbárie!

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