Abusos imigrantes.

Venho observando um assunto já faz algumas semanas. Estava adiando o texto, para tentar ter certeza do que vou falar, mas, o tempo passou e a certeza não veio. Ainda assim, achei interessante compartilhar o assunto, pois talvez com as opiniões de vocês, alguma certeza (para o sim ou para o não) se apresente. Lá vai: Os diversos casos de abusos sexuais cometidos a mulheres europeias por imigrantes não vem sendo repudiados com a força que normalmente seriam nos meios de comunicação e redes sociais, ao menos no Brasil, pois as pessoas estão com medo de parecer xenófobas.

Em tempos onde mulheres estão em fúria reagindo de forma militante por muito menos, me espanta como os abusos sexuais cometidos por imigrantes estão sendo tratados: “nenhuma mulher deve ser vítima de abuso sob nenhum contexto” ou “é sempre reprovável cometer estupro” são frases comuns de se ouvir e se ler por aí. O que se faz é um repúdio genérico, que a meu ver, não basta para traduzir a revolta que a situação tem que gerar.

Sim, eu acho que fica ainda mais grave do ponto de vista social (e não da agressão em si, que é sempre igualmente grave e traumática para a mulher) que um país te dê abrigo, te dê refúgio e que você “agradeça” estuprando mulheres. Eu acho o cúmulo da inadequação, da ingratidão e da psicopatia. Se você estava correndo risco de morte, passando fome e desempregado no seu país e outro te abre as portas, o mínimo a fazer é se adaptar à cultura local. É inerente ao pacote de mudar de pátria: aceitar as novas regras, as novas leis.

Não precisa cultuar o Deus que eles cultuam, não precisa vestir o que eles vestem, não precisa gostar do que eles gostam. Mas ao menos as leis do lugar tem que respeitar. Um imigrante que estupra uma mulher do país que o acolheu além de não ter a menor empatia e compaixão por outro ser humano, não merece a oportunidade que lhe foi dada. Ser de outra cultura não alivia sua barra, muito pelo contrário, torna seu ato ainda mais grave, já que lhe foi dado um voto de confiança para salvá-lo e sua resposta foi limpar a bunda com as leis de quem o salvou.

Acho que até aqui, quase todo mundo vai concordar. Mas, se fosse para dizer o que todo mundo concorda, não seria o Desfavor. Partindo da premissa dos parágrafos anteriores, vamos aprofundar a questão e seus desdobramentos com um ponto de vista não tão comum.

Quem acompanha esses oito anos de postagens diárias sabe que eu sou uma neurótica dos direitos humanos. Se tem uma pessoa que vocês nunca viram defendendo tratamento desumano, cruel ou tortura, essa pessoa sou eu. E não se preocupem, hoje não vai ser diferente. Vou tomar outro caminho. Só estou frisando que eu sou bem garantista.

Acho muito bacana que países evoluídos tenham a iniciativa de abrir as portas para seres humanos que realmente precisam de uma acolhida. É louvável, é digno de aplausos. Porém, se a consequência disso for gerar uma série de atentados sexuais contra as mulheres, eu começo a achar um erro. Sim, um erro, apesar dos pesares. Os pesares eu sei muito bem: não são tosos os imigrantes que estupram mulheres, na verdade, acredito que sejam uma minoria. Porém, como infelizmente estuprador não vem com aviso na testa, um governo que abre as portas para uma cultura que já pisou na bola várias vezes quando se trata de respeitar direitos da mulher está arcando com o risco.

Eu não acho que um governo tenha o direito de arcar com o risco de ter suas mulheres estupradas. Ok, estupros podem acontecer cometidos por qualquer pessoa, inclusive por nacionais. Isso não invalida meu argumento. Estupro cometido por nacionais é inevitável, pois, como já dito, estuprador não vem com aviso na testa, não é possível prender preventivamente. Porém quando um determinado grupo de outra cultura repete ataques sexuais sistematicamente, há uma possibilidade maior de que na sua presença o evento se repita. Sobretudo quando eles pertencem a uma cultura mundialmente conhecida pela menos valia da mulher.

Se houvesse uma forma de filtrar quem é estuprador e quem não é, o problema estaria resolvido. Mas não há. Então, vamos deixar o romantismo de lado e fazer um pacto com a realidade: é tudo uma questão do risco que se opta por correr. Salvam-se milhares de vidas e se corre o risco de mulheres do país serem estupradas por alguns maus elementos ou deixam-se milhares de inocentes morrerem para preservar as mulheres do país de sofrerem violência sexual de uma minoria?

E é aqui que talvez minha resposta te surpreenda, pela minha eterna vertente garantista. Provavelmente por ser mulher, eu acredito que a melhor escolha de um governo que pensa no seu povo é fechar as portas e não colocar em risco suas mulheres de violência sexual, se houverem indícios de uma conduta reiterada, que é o caso. Terrível que inocentes tenham que morrer, péssimo fechar as portas na cara de quem está precisando, mas há um conflito de interesses que impõe escolhas trágicas. Sim, é isso mesmo, eu estou dizendo que os países europeus deveriam fechar as portas para os refugiados. Joguem pedras. Eu fecharia.

Acredito que, ao ponderar sobre os direitos humanos do cidadão do seu país e os direitos humanos de estrangeiros, caso não fosse possível atender a ambos, um líder deve privilegiar os seus. Será que é reprovável pensar assim? Até agora, quem eu vi reprovar, reprova com base em falácia, em situação fantasiosa achando que é possível controlar o incontrolável ou se iludindo achando que as chances de um alemão atacar sexualmente uma alemã são as mesmas de um imigrante.

Argumento como: “basta expulsar do país quem fizer isso”. Quer dizer, a mulher vai ter que passar por isso, vai ter que ser submetida a uma violência que traumatiza para o resto da vida, para aí sim ser tomada uma providência? Não, obrigada. Essa solução não me serve. O dano que se causa a uma mulher estuprada é irreversível. Não acho que ela deva ser cobaia de imigrantes para ajudar a selecionar os que prestam e os que não prestam às custas de seu corpo. Foram constatados sucessivos episódios envolvendo imigrantes com violência sexual contra mulheres. Isso basta para não querer colocar as mulheres em risco. Nem que para isso morram muitos inocentes. Eu protejo os meus.

Percebam que a palavra que eu usei foi RISCO. Sim, o simples risco de majorar os índices de estupro me bastam para defender que sejam fechadas as portas para imigrantes. Joguem mais pedras, não me importo.

Outro argumento bastante infeliz que venho escutando é “estupros aconteciam antes deles”. Ah, ok, só porque tinha antes, devemos correr o risco de que aumentem os índices? Não, obrigada. Não é um risco fictício nem uma mera projeção da minha mente. Estão ocorrendo sucessivos episódios de ataques sexuais promovidos por imigrantes, que destoam da realidade desses países antes da imigração começar. Não sabem se portar então não entram mais. Os bons pagam pelos maus, uma pena, mas é isso ou sujeitar mulheres a viver com um risco majorado de violência sexual.

É triste ter que admitir que não dá para salvar o mundo. É frustrante chegar à conclusão de que não há forma de conciliar tudo para que todas as pessoas boas acabem bem. Bem vindos à vida adulta, o lugar onde nem sempre dá para ser bom e justo com quem é bom e justo. Eu gostaria de ter que tomar essa decisão? Eu odiaria, provavelmente nunca mais dormiria em paz em toda a minha vida depois de fechar as portas para imigrantes por achar que seria o melhor para meu povo. Ninguém gosta de tomar essa decisão. Mas acontece de decisões sofridas serem necessárias de tempos em tempos. Felizmente não sou Chefe de Estado e não tenho que passar por isso.

Aí vem a derradeira pergunta, arauto dos sem argumento: “você gostaria que fizessem isso com você?”. Óbvio que não. Eu acharia terrível e desumano. Da mesma forma como eu não gostaria de ser a mulher estuprada e acharia igualmente terrível e desumano meu governo não me proteger. Mas, felizmente não se fazem escolhas de segurança nacional ou de condução de um país com base no que eu gostaria ou não, com base em indivíduos. Estas escolhas se fazem pensando no bem estar coletivo.

Não é um texto contra imigrantes. Não é um texto xenófobo. Nesse patamar politicamente correto sufocante em que chegamos, parece que qualquer coisa negativa que é dita a um grupo é sempre preconceito, o que não é o caso. Xenofobia é a desconfiança, temor ou antipatia por pessoas estranhas ao seu meio, pelo que é incomum ou vem de fora do país. Ou seja, o que motiva o sentimento de rejeição é o simples fato de ser uma pessoa diferente ou de fora.

No caso do texto, o que motiva meu discurso são sucessivos casos de ataques sexuais, muitos deles grupais, promovidos por imigrantes. Poderiam ser promovidos por padres, bonobos ou pessoas com cabelo roxo, não importa, eu continuaria achando, independente do grupo, que o governo do país teria que tomar atitudes para proteger suas mulheres e não esperar acontecer para punir. A força motriz que faz nascer a necessidade de exclusão são crimes covardes sistematicamente cometidos e não a etnia de quem os comete.

Só na noite de 31 de dezembro, em uma cidade alemã, foram mais de 500 denúncias de agressões, sendo quase metade delas de caráter sexual. Um único dia, uma única cidade. Os números destoam de décadas de índices daquele país e estão visceralmente ligados a um grupo determinado. Sendo possível não permitir que entrem, acredito que seja o melhor a fazer pela sua nação, por mais que gere uma grande injustiça com milhares de pessoas de bem que só querem um refúgio. Não há como conciliar tudo e preservar todas as pessoas boas, então, se é para escolher quem privilegiar, que sejam as mulheres do país pelo qual você é responsável.

O grande problema é ter essa percepção, uma percepção que traz de brinde a clara noção de que o mundo é um lugar horrível e que um Deus, se existe, está consentindo tanta barbárie. É uma noção que desestrutura ao ponto da pessoa forçar uma barra e se convencer de soluções ideias impossíveis como “basta aumentar muito o policiamento e deixar todo mundo entrar e prender os bandidos antes que cometam crimes”. Hora de cair na real. Escolhas trágicas existem, às vezes é preciso decidir se salva a vida da mãe ou do bebê.

Obviamente não dá para defender algo assim de cara limpa, no mundo real. Uma enxurrada de acusações viria dos analfabetos funcionais que pinçam uma frase e colocam uma lente de crueldade no que é dito. Com eles, milhões de pessoas que não valem a merda que cagam mas adoram bater na bola da vez para parecer, a contrario senso, que são boas pessoas: se eu ataco uma xenófoba, então eu não sou xenófobo, quer dizer, eu sou legal. Vou atacar ela para parecer legal. Este texto requer uma sutileza e uma capacidade de interpretação que a maioria das pessoas não tem no Brasil. Por isso ele fica aqui, escorado no meu pseudônimo.

Não acho justo que países que lutaram e se esforçaram para ter uma sociedade funcional tenham que arcar com violência e barbárie vinda de fora. Não cabe à Alemanha nem a qualquer outro país ter a responsabilidade de salvar o mundo. Existem organismos internacionais encarregados disso. Hora de libertar os países europeus da culpa. Fechem as portas, meus queridos, é o melhor que vocês fazem para se preservar.

E parabéns às feministonas que só gritam quando mulher apanha de marido, mas se calam quando uma situação macro e delicada pode de alguma forma comprometê-las. É muito fácil ser militante seletiva, batendo só naquilo que é seguro, que é unanimidade. Faltou coragem aí… Tô pagando para ver alguém em rede social batendo no peito e mandando a Europa fechar as portas para refugiados.

#JeSuiCharlie. Impagável a charge no menino afogado, simplesmente maravilhosa.

Para me avisar que este texto vai dar merda, para adorar isso ou ainda para tentar me convencer de uma solução que salve a todos e não coloque ninguém em risco: sally@desfavor.com

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Comments (55)

  • Em primeiro lugar, acho que essa onda de estupros foi uma consequência da total despreocupação com a segurança da mulher. Se alguém tivesse se preocupado o suficiente, esses imigrantes não teriam entrado da maneira como entraram, teriam ampliado o policiamento, teriam sim feito uma seleção prévia mais rigorosa e teriam negado o visto pra uma parte considerável desse pessoal que acha que mulher é objeto masculino e que casar meninas de oito anos com homens adultos é aceitável. Países que estavam considerando aceitar refugiados já fecharam as portas. Não acho que os países que ainda estão com as portas abertas vão barrar a entrada dos imigrantes (eu acho que deveriam), porque a questão da imigração é muito mais política do que humanitária.

  • Excelente seu ponto de vista. Também acho que é louvável os governos europeus oferecerem asilo a refugiados mas isso passa a ser imoral quando se põe em risco a segurança dos cidadãos.
    A prática de estupros coletivos em sociedades muçulmanas é tão enraizada que já existe um termo em árabe cunhado para descrever essas barbaridades: “taharrush”. Dessa forma, afirmar que as chances de uma européia ser estuprada por um europeu são iguais às de sofrer abuso de um imigrante muçulmano, não passa de demagogia multiculturalista.
    Acho que, para os governantes europeus, tão importante quanto aceitar refugiados é pressionar os países muçulmanos a recebê-los. É um absurdo que países como Turquia, Arábia Saudita, Irã e Emirados Árabes Unidos simplesmente se recusem a acolhê-los e a responsabilidade caia toda sobre os ombros ocidentais.
    Tenho um fraco por gente inocente e acho que tudo que puder ser feito para garantir que as boas pessoas não sejam prejudicadas deve ser feito. Uma forma de os governos europeus assegurarem que uma proporção de delinquentes não impeça as boas pessoas de reconstruir suas vidas, é rever as restritivas legislações sobre a posse de armas de fogo. Habilitar as pessoas, especialmente as mulheres, a ter condições e meios de se defender é a forma mais segura de ajudar os refugiados.

  • Se eu abrigo alguém na minha casa e essa pessoa começa a fazer merda a solução é mais do que óbvia! Bye e até nunca mais! Nunca na vida ia trocar a segurança dos meus pra fazer pose de santa compreensiva… Infelizmente, graças a paunocuzação do politicamente correto, criticar um grupo específico é atestado de discriminação contra o mesmo. É foda pensar que muitos inocentes sairiam prejudicados, mas ser conivente com uma cultura de merda dessa é um puta desfavor!

  • É um caso típico de “clash de intocáveis” ou melhor “clash de assuntos intocáveis”. Se fosse qualquer um estuprando ou abusando dessas mulheres, seria um escândalo de travar as redes sociais. Como foi realizado por imigrantes, em sua maioria negros/árabes, aí a coisa muda de figura. Como bater forte nos abusadores, sendo eles provenientes de uma minoria étnica/religiosa?

    É uma pena que tenha acontecido. É um horror que tenha acontecido. É um absurdo que tenha acontecido. Mas aconteceu. Agora, a única solução possível e minimamente protetiva da população, é expulsar esses caras, e barrar a entrada dos imigrantes.

    E as feministas brasileiras, caladinhas como estão, devem estar com o cérebro em tela azul. O tico pisou na orelha do teco, e ambos ficaram surdo-mudos.

    • Feminismo sim, mas sem correr o risco de queimar o próprio filme. Logo se nota que não estão verdadeiramenre preocupadas com as mulheres e sim em se promover.

  • Com certeza esse texto é de uma coragem que ninguém mais teve de abordar. Sempre me questionei quando a grande mídia mundo afora iria questionar o conflito cultural que é esses muçulmanos chegarem a rodo em países que são a antítese cultural do islamismo: pessoas (especialmente mulheres) livres para fazerem o que quiserem, a hora que quiserem, vestindo o que bem entendem, etc. De início, era meu temor que em vez de eles adotarem a cultura europeia, elez “arabizassem” a Europa. E parece que se não tomarmos medidas práticas e efetivas pra ontem, esse tsunami de estupros seja só o começo de uma guerra cultural que ainda vai culminar em muita violência e baixas para ambos os lados.
    A grande mídia ainda não tomou essa posição pelo mesmo motivo que muita gente ainda não levantou essa bandeira nas redes sociais: por medo de que pessoas que mal sabem interpretar poucas linhas de texto enxerguem isso como “preconceito” e “xenofobia”, mesmo que esses imigrantes estuprem, em um dia, o número de mulheres abusadas em um ano na “Europa pré-imigração”.

    • E por “medidas práticas e efetivas”, não me refiro a outra proposta a não ser fechar as portas e acabar com essa brincadeira. Pode parecer aquele dilema da alavanca com as pessoas nos trilhos (que já virou um Ele Disse, Ela Disse), mas chega um ponto da vida em que temos que tomar uma decisão nível “hard as hell”: se a minha prioridade como Chefe de Estado é proteger meus cidadãos, e principalmente minhas cidadãs de uma onda de violência sexual, e a causa de tanta merda são imigrantes mal-educados e desrespeitosos, que acham que estão na casa do caralho, minha decisão é poupar os meus e barrar quem está fodendo meu país (sem trocadilho)

  • Solução para todos os problemas: para entrar na Europa tem que comer uma fatia de bacon. O número de estupradores entrando vai diminuir drasticamente…

  • Sally, como aspirante a viver em um país europeu, eu concordo com vc! E eu já estou estudando outros idiomas (alemão e italiano são apenas dois deles), procura do informações sobre leis de imigração dos países, lendo sobre cultura, cidades, etc… Tudo isso pra me adaptar, pra ser uma imigrante boa, pra interagir com os locais com sucesso… E estes aí, que vêm destas culturas atrasadas islâmicas (tudo cultura filha da puta, como alguém disse lá atrás e concordo plenamente), completamente contrárias a tudo o que a mulher ocidental conseguiu – e continua conseguindo – ficam fazendo o que vem fazendo, estragando a oportunidade que tiveram e tomando lugar de gente como eu, que trabalha e batalha todos os dias para ir para um país como a Alemanha, estuprando mulheres… Pois eles deram um tiro no próprio pé, até a Merkel está tendo de rever muita coisa da política de portas abertas. E veja só: Os “justiçamentos” começaram: Já teve imigrante agredido acusado de estuprar mulher, já há uma hostilidade ao islamismo em si (o que sinceramente acho ótimo, porque ê religiãozinha filha da puta com as mulheres viu… é muito vil), o próprio povo vem protestando contra a entrada de massa de imigrantes, etc. Mas uma coisa deles eu vejo diferente dos BMs: Um único caso assim já foi capaz de mobilizar todo o povo alemão pra debater e protestar, se fosse neste país dos BMs, não apenas não teria esta repercussão toda, como também não faltaria quem colocasse a culpa nas mulheres por causa de roupas e outros “motivos”. Os países eslavos (Polônia, República Tcheca, Eslováquia e outros) estão putos da vida e estão literalmente trancando as fronteiras para imigrantes (sim, porque refugiados sírios são realmente poucos em comparação com o resto, a maioria vêm de países pobres em busca de imigrar, então deveriam passar pelo mesmo rito necessário que eu, você, ou qualquer um deveria passar: Documentos, dinheiro, trabalho, cidadania, etc). Apesar de tudo, pelo que vejo, a Europa vai acabar resolvendo isso de uma forma ou de outra, já por aqui… Já tem até braço de rede terrorista que a PF descobriu, bem como professor terrorista que dava aula até em universidade federal. Quando a coisa estourar AQUI, aí sim a coisa será problemática.

    Continuo meus esforços, pra aprender tudo o que preciso e juntar tudo o que é preciso de grana pra me picar deste país e ser uma imigrante exemplar, viver com dignidade e lidar com os desafios.

    Gosto do desfavor, é o ÚNICO lugar onde posso falar o que penso sem ser demonizada por isto, infelizmente as redes sociais (ao menos por aqui) estão contaminadas pelo politicamente correto de merda.

    • O problema do islamismo é que ele não se atualizou. Até o cristianismo se adaptou a sociedade moderna. Não perfeitamente, claro, mas só de terem parado de executar “infiéis” já foi um avanço. Eu que não gosto de religião admito que, se* o islamismo for a religião predominante, o mundo seria bem menos livre do que é hoje, de maioria cristã. O cristianismo fala em converter, o islamismo fala em matar.

      *do jeito que muçulmano se multiplica, acho que a palavra mais adequada seja “quando”

      • Olha, mesmo que se multipliquem, eles se matam tanto por tão pouco que o saldo disso aí é nulo. Fora que né, no mundo de hoje – especialmente no ocidental – fica cada vez mais difícil que filho de família religiosa seja religioso. Prova disto é que a grossa maioria dos ateus veio de família… religiosa. Seja cristã, muçulmana, etc – fora que família muçulmana na Europa acaba muitas vezes “conformando” a natalidade em 1,2,3 filhos, como a média das famílias européias. São tantos fatores que fica difícil mesmo que aquela tese de “arabização” se sustente quando se atenta para a realidade dos lugares. Se os países europeus agirem cirurgicamente, eles poderão resolver o problema de um jeito menos ruim. E enquanto isto, a república da Banânia continua em perigo, com a violência e o crescente islamismo na fronteira sul do país e nas favelas – e o pior, conexões com o terrorismo por parte de redes de apoio no Brasil, como a que a PF descobriu recentemente.

  • Eu também não sei a solução (sou a favor de que as pessoas tenham direito a fugir do inferno da guerra, mas no momento tomo as dores das mulheres e quero mais é que fechem as portas e expulsem todo mundo)..

    Mas não nego que gosto da idéia das crianças crescendo em outra cultura, aprendendo os “modos europeus”… pra mim é o primeiro passo em direção à tolerância… Sei que mulheres também criam homens machistas, mas será que permitir que apenas mulheres e crianças entrem não traria benefícios no longo prazo?
    É injusto, mas é menos injusto que bloquear todo mundo…

    • O problema é que boa parte deles se mudam para Europa mas não aprendem a cultura. Criam guetos e continuam propagando a sua cultura, desrespeitando as regras e leis do país que os acolheu.

  • A coisa é ainda mais complicada Sally, quando vamos analisar a coisa mais de perto e percebemos que quem comete estes crimes não são necessáriamente os refugiados. E sim os filhos destes – a segunda geraçaõ já nascida na França.

    Os imbecis que defendem indiscriminadamente o multiculturalismo, se esquecem que isto só é bom, quando é uma troca mútua. Estes filhos da puta ignorantes em SUA MAIORIA não querem absorver a cultura alheia, e sim impor a sua.

    Os conservadores vão acabar salvando o mundo, se der tempo.

    • Na verdade, dá no mesmo, no sentido de que são pessoas criadas em outra cultura que estão tocando o zaralho no país alheio. Ressentidos, complexados e ingratos. Tem que botar todo mundo para fora.

  • Guardadas as devidas proporções, já fui imigrante lá do outro lado do mundo e, para resumir, jamais me ressenti do tratamento generalizado que recebi durante os anos que morei por lá, tendo em vista o que os latino-americanos aprontavam. Um exemplo daquela época foi uma cidade que cortou dos estrangeiros o serviço de saúde (pelo qual você paga um carnê) por algum tempo, porque quase todos iam embora sem quitar sua dívida.

    E olha que muitos eram descendentes, tinham uma noção da cultura e do idioma (ou deveriam ter), e ainda assim teimavam em acatar usos e costumes da terra que lhes deu uma oportunidade literalmente de ouro para se reerguer. Para minha tristeza, acho que foi aqui que li uma reportagem em que os policiais japoneses frequentavam cursos de português para lidar com a bandidagem…

    Diante disso, não há como deplorar o que quer que a Alemanha decida.

  • A primeira obrigação de um país é com seu povo. Simples assim.
    Ou alguém em sã consciência se um mendigo bate a porta vai chamar pra entrar, jantar e dormir? Seria um gesto humano? Sim. Valeria o risco de entre outras coisas ter a filha ou esposa violentada? Claro que não.
    Devem sim repensar as formas de acolhimento, não precisa chutar um pai com criança no colo ou tentar furar bote do povo mas tem sim que peneirar quem entra.

  • Sally, achei que esse texto viria antes

    O que a maior parte dos garantista não percebe é que a garantia existe para todos os lados da ponderação.

    Por mais que exista a vedação da proibição excessiva de um lado, também exite a vedação a uma proteção ineficiente.

    E abandonar a proteção dos seus, daqueles que fazem parte do povo, da Nação em sí, para abrigar o “inimigo” é uma forma absurda de quebrar a proteção dos seus.

    Por mais absurda que seja a ideia, por mais racista e xenofóbica que seja, “guetos” destinados a doutrinar os imigrantes e filtrar aqueles que não conseguem se adaptar me parecem uma solução “ok”

    Claro, pelo menos na Alemanha, isso iria contra uma cultura de importar “os jovens de amanhã”. O incentivo a entrada de estrangeiros lá tem sido enorme nas últimas décadas.

    Bacana pensar que essas vidas de civis que estão sendo prejudicadas e afetadas de todos os modos que vc puder pensar só estão sendo alteradas pra evitar que as vidas de militares, voluntários em sua grande maioria, fossem perdidas em uma guerra de solo (que seria mais barata e eficiente que uma guerra de bombardeios) Claro, Se tivesse um inimigo.

    Enfim, não é um assunto que seja impossível de defender de cara limpa. (se bem que ser homem, branco, loiro de olho claro deva prejudicar minha argumentação nesse assunto).

    • Mas eles seriam proibidos de sair desses “guetos”? Como se formalizaria isso?

      obs: como é bom trocar ideias com pessoas mais preocupadas em ouvir e menos preocupadas em te cobrir de merda!

  • “Taharrush gamea” esse é o nome desse fenômeno de ataques sexuais em massa que ocorreu na Alemanha mas q já havia ocorrido em outros paises norte africanos…
    Acho incrível como a única preocupação das pessoas (que lemos aqui no Brasil) é o aumento do preconceito contra imigrantes e o avanço da extrema direita europeia, mas… no que os próprios imigrantes estão ajudando? Se fosse em sua cidade e vc topasse com uma pessoa com a aparência desses agressores, qual seria sua reação? Isso ainda pode ser chamado de preconceito? Ou conceito?
    Concordo com você, Sally, é triste mas fechar talvez seja a única solução para minimizar o risco.

    • Preonceito = pré conceito, formar uma opinião sem ter subsídios, sem conhecer.

      No caso, é pós conceito, já ocorreram muitos incidentes graves.

      Mas ninguém vai se atrever a levantar essa lebre, pois vai contra o pensamento que é considerado bacana, moderno e legal nos dias de hoje. Inclusão a qualquer preço, inclusive estupro? Tô fora. Podem me chamar de reaça, coxinha, direito ou o que mais quiserem.

  • Sally, estou no seu barco e te aplaudo de pé por esse texto!

    Não é preciso nem entrar no mérito da violência para que eu me irrite com uma parcela dos imigrantes, só o fato de alguém ir para um outro país e não fazer questão de aprender o idioma local para se comunicar (que é o básico do básico! Ponto para David Cameron e suas medidas nesse aspecto!) é inaceitável, e existem muitos com esse comportamento. Violência sexual então, é para infelizmente impedir a entrada de todos mesmo. Triste, pois muitos se deslocam com ótimas intenções.

    Já fui várias vezes taxada de xenófoba (ou xenofóbica, qual está certo?) e apedrejada pelas minhas opiniões quanto a isso, mas não dá para tomar como normal alguém que sai de seu local de origem (seja ele um país, um estado ou uma cidade) e não sabe se comportar em seu local de destino, de forma a respeitar as normas locais e contribuir com a sociedade que lhe acolheu.

    Um dos melhores ”flertando” até agora. Será que ultrapassa o ”lado negro” em comentários?

    • Mudar de país pressupõe adaptação. Odeia o país onde vive? Faz um blog diário anônimo e desabafa, mas no dia a dia, se adapta às regras bizarras do lugar…

      Sinceramente, espero que este texto não viralize. Hoje estou meio sem saco.

    • Concordo, Gabriela! País dos outros é que nem casa dos outros, tem que se comportar ou então o dono da casa tem o direito de colocar o forasteiro pra fora!

  • Esses muçulmanos tem uma cultura tão filha da puta que me revolta eu acho que tudo relacionado a essa cultura deveria morrer eu sempre fui contra a europa abrir as portas pra refugiados do jeito que eles vem fazendo, se é pra abrigar refugiados que pelo menos ele tenham algum criterio de seleção pelo menos deveriam verificar os antecedentes criminais de quem entra e talvez até avaliar a sanidade mental desses caras, eu sei que parece meio utópico mas eles tem estrutura pra isso principalmente se reduzissem o numero de vagas para imigrantes

    • Critério de seleção não adianta, eles fazem essas mesmas barbaridades com mulheres no país deles e não é crime. Não tem como controlar, não tem como saber.

  • Desisti do feminismo atual há tempos. Militância seletiva, não pode questionar/criticar uma vírgula do movimento sem ser chamado/a de reaça, elite, que pactua com o sistema opressor…
    Enfim, reproduzem a intolerância que criticam.

    Eu infelizmente concordo com a atitude de fechar as portas.

    Tá certo que há imigrantes bem integrados, fluentes no idioma do país e tudo mais, mas esse multiculturalismo arco-íris que tantos estão pregando flerta com o utópico, ainda mais se um lado não colabora (e depois se amontoa num gueto e esquece que está em outro país).

    • Uma boa parcela do feminismo atual faz justamente o que o feminismo condena: rotula, estereotipa, rebaixa, com base em uma única frase, em uma característica pessoal ou em uma única opinião.

      Eu sou da ideia que o movimento está tão contaminado, mas tão contaminado por pessoas babacas que quem é realmente feminista, ou seja, quem defende a ideia de que mulher não é inferior a homem, deveria se juntar e criar um novo nome que ainda não tenha sido jogado na lama.

    • Não desista do feminismo. O movimento tem muitos problemas, sim, mas todos os movimentos têm, mesmo que não seja sempre má-fé. Onde há ser humano, há contradição.

      Os machistas não desistem do machismo nunca. Não se esqueça de quem é o “inimigo” real.

      PS: Talvez você não queira mais militar por não se sentir representada pelas pessoas que defendem o feminismo de maneira equivocada, radical, vitimista. Não precisa ir pra rua na marcha das vadias se não se sente representada por elas. Mas seja feminista nas pequenas atitudes, escolhas e gestos. Olhe além de quem não está berrando na mídia. É o que faço.

    • Verdade, Sally e Anônimo. Esta indignação atinge qualquer movimento destes como feminismo, negro, lgbt e outros, estou quase desistindo também. Fora que já estão se tornando mais um moralismo, mais uma cagação de regra na vida alheia, aí comigo não funciona.

      • Quando um grupo ganha supremacia a ponto de não poder ser criticado por agredir outro, sinal de a sociedade perdeu o bom senso.

      • Morena Flor,

        Você tem toda razão. Uma das coisas mais irritantes dos grupos feministas radicais é a imposição, cada vez mais descarada, de regras e mais regras de conduta, de vocabulário, de postura, de comportamento e até mesmo de pensamento!

        Eu me identifico com o feminismo liberal, que é basicamente lutar por igualdade de direitos e deveres, mas levando em consideração que igualdade é também tratar os desiguais desigualmente na medida da sua desigualdade. Isso faz toda a diferença.

        A mulher é dona do seu corpo e dos seus desejos, por isso sou a favor da descriminalização do aborto em todos os casos, da regulamentação da prostituição (a favor do PL Gabriela Leite), a favor de que as mulheres falam e façam e amem e desejem o que quiserem, sem cagação de regra. E sem cair no ridículo de tentar OBRIGAR as pessoas a acharem atraente o que não acham sob pena de serem rotuladas de “alguma-coisa-fóbicos.” Desejo, tal como a mulher, tem que ser livre!

        Talvez você se identifique mais com essa linha. O problema é que as radicais chamam muito a atenção com coisas bizarras ou imbecis (como reclamar de propaganda e dizer que todo homem é estuprador em potencial.) O bizarro atrai luz, espanto e atenção. Aí fica parecendo que feminismo é só vitimismo sem noção…

        • Verdade, Marina, concordo plenamente. O problema é esse mesmo, o lado “bizarro” tira o foco do lado “sério” e aí fica esta imagem de mimimi. O desafio é mostrar que o feminismo não é nada disso aí – e ainda temos que driblar os machistas, que ficam salivando a cada bizarrice “feminista” no meio, se aproveitando pra desqualificar toda a luta das mulheres.

          E sim, me identifico mais com esta linha que vc falou, a da luta por direitos sem querer virar polícia da vida alheia. ;)

  • Eu também fecharia as portas.

    Infelizmente.

    A segurança das mulheres têm que estar em primeiro lugar.

    Sinto que muitos se calaram no mundo todo não apenas por causa do politicamente correto, ou por serem de esquerda radical, mas também por causa do bug mental que a situação causa.

    Somos naturalmente maniqueístas. Temos que fazer um esforço grande para abrir mão do conforto que toda criança sente em saber com certeza quem é vilão e quem é mocinho. A maioria dos adultos simplesmente não suportaria ver o doce Aladin cometendo crimes horríveis, enquanto o Coringa, mesmo que escroto, esteja com a razão em um determinado contexto delicado como esse.

    Sei quando um texto é corajoso quando não poderia, nem que quisesse, recomendá-lo a ninguém. É o caso, infelizmente. É uma pena que a humanidade, mesmo a que tem o privilégio de viver em países mais evoluídos, não esteja preparada para dialogar de verdade, ou de abrir mão de certezas infantis por ser muito, muito, muito, muito doloroso…

    • É, este texto é uma bomba relógio. Não recomendo recomendar a ninguém pois é tão desconfortável que vai sobrar para você.

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