Sally teve uma ideia, Somir rejeitou. Sally insistiu, Somir aceitou colocar em votação. Sally defende a ideia, Somir é contrário. Os impopulares? Eles decidem.

Tema de hoje: A coluna “Ei, você!” deve ser aberta ao público do desfavor?

SALLY

Olá Impopulares, quem vos fala é Sally. Hoje minha postagem vai primeiro, pois quero explicar uma ideia bacana que tive. Mas antes, uma rápida introdução.

Nos primórdios do Desfavor, quando tínhamos menos leitores, a coluna Ei Você era fácil de fazer. Poucas visitas por dia geravam poucas buscas diárias. Dava para ver as frases, parar, pesquisar de onde essa pessoa estava buscando e em qual texto ela tinha caído. Um trabalho simples que não me tomava mais de uma hora. Minto, tomava sim, porque eu separava as frases para o Somir, esse grande bebê que eu crio faz oito anos.

Como vocês sabem, o Google armou uma cilada e perdemos o poder de ver quem estava entrando logado no Google. O tempo passou, o numero de leitores cresceu exponencialmente e acabamos descobrindo que mesmo com a restrição ainda vigente, se pegássemos as entradas apenas daqueles que não estão logados no Google (uma minoria bem minoria), teríamos material para trazer a coluna de volta. Assim foi feito. Meu erro foi pensar que o volume desses 1% que não estão logados no Google seria pequeno. Muitos leitores fazem um 1% ser maior do que eu imaginava.

Tem gente pra caralho caindo no Desfavor todo santo dia. Estamos atolados de conteúdo divino, sublime, impagável, sem tempo para escoá-lo devidamente. Para trazer a público as melhores barbaridades, teríamos que fazer Ei Você duas vezes na semana e canibalizariamos as outras postagens. Foi aí que eu tive uma ideia bacana. E vocês saberão que a ideia é bacana porque o Somir detestou.

Disponibilizar o conteúdo integral de todas as barbaridades para vocês, diariamente, de forma aberta, para que, uma vez por semana, um dos leitores se encarregue de fazer um Ei, Você no Desfavor Convidado, todo domingo. Afinal, seria uma pena se todos esses BMs ficassem sem o merecido deboche. Percebam que o que está sendo perguntado aqui não é se VOCÊ quer fazer e sim se deve ser liberado para que aqueles que quiserem o façam. Devemos levar adiante esse projeto e facultar aos Impopulares escrever seu próprio Ei Você?

Evidente que não vai ser possível ficar fuçando para ver de qual cidade a pessoa posta ou em qual texto caiu, sinceramente, nem nos nossos textos vamos conseguir fazer isso por causa da enorme quantidade de imbecilidades. Mas acredito que seja uma experiência interessante. Além disso, é uma forma de convencer mentes mais céticas de que de fato tudo que está ali existe, pois tendo acesso a todas as buscas, vocês mesmos poderão plantar as suas e verificar, no dia seguinte, se aparecem ou não (obs: só não pode buscar logado no Google, ok? Aí não vai aparecer). Pode até ser uma forma saudável de sacanear o Impopular da vez, que está escalado para fazer o texto.

Não é muito trabalho se for seu único texto da semana: são só dez, vinte, trinta frases, conforme sua escolha. Ninguém é obrigado a fazer, os interessados se candidatam. Porém ficaremos bem chateados se alguém se candidatar e não cumprir seu prazo. Vocês sabem como eu sou com prazos…

Vai funcionar da seguinte forma: todos os dias alimentaremos um arquivo ao qual todos vocês terão acesso, com as buscas do dia anterior. De domingo a sábado, elas vão sendo colocadas ali, de forma acumulativa. A pessoa responsável pela postagem da semana tem que peneirar as frases que considera mais interessantes (critério totalmente subjetivo no qual não vamos intervir) e criar respostas criativas, debochadas e escrotas para elas. Terá que enviar esse arquivo com sua compilação de frases e respostas até sábado, para ser postado no domingo. Vamos lá, pessoal. Não é difícil e é um sonho antigo meu ter vocês participando mais na criação das postagens.

Acho uma pena essa infinidade de barbaridades indo para a lixeira do meu computador. O mundo tem que saber, alguém tem que dar uma resposta a esses imbecilóides! Tenho certeza que todos os que estão aqui tem plena capacidade de dar uma resposta divertida às imbecilidades que vemos. Vamos combinar, as respostas são meros coadjuvantes, o que brilha e faz rir nessa coluna são as bizarrices que as pessoas procuram quando acabam caindo aqui no Desfavor.

Ao final da semana, quando o Impopular da vez entregar seu Ei Você, aquele arquivo de todas as buscas da semana será apagado e começa outro novinho, ao qual todos terão acesso novamente. Qualquer um pode se candidatar ao próximo Ei Você manifestando seu interesse nos comentários, inclusive quem já escreveu a postagem em outra data. O novo arquivo começa a ser alimentado diariamente, e assim este ciclo super saudável segue, enquanto a brincadeira estiver engaçada e divertida. Se por acaso algum dia vocês se cansarem, a gente volta ao modo clássico, apenas Somir e eu postando.

Além de ser bacana que vocês participem mais, eu lhes garanto que essa experiência de ter que ler e peneirar essa infinidade de imbecilidades vai mudar a cabeça de vocês. Pela primeira vez, vocês terão plena consciência do grau de imbecilidade do BM (exceto quem vive em Salvador, que vê isso todo dia, toda hora, ao vivo). Acreditem, vai ser uma experiência que vai acrescentar e ampliar sua visão sobre o Brasileiro Médio, vocês verão quão discrepantes vocês são quando comparados à média. Life Changing, prometo.

Vocês não tem que se preocupar com nada que não seja conteúdo. Para todo o resto, existe Somir e seu toc com formatação. Repito: o trabalho de escrita é pequeno, vocês matam em meia hora brincando. O que vai dar trabalho é ler todas as bostas que esses cerumanos postam. Acredito que hoje, apenas as buscas que não foram feitas logados no Google, gerem, em média, duas ou três páginas de Word por dia, o que seria, ao final da semana, quase 25 páginas para ler. Por isso recomendo que quem se candidatar leia diariamente e selecione as melhores frases diariamente, mesmo que deixe para escrever os comentários depois. É só um conselho, cada um tem sua metodologia.

E, só para finalizar, vai que alguém tenta, gosta, é bem sucedido e acalmado e descobre aí um dom que nem sabia que tinha? Blog, comédia, escrita… não importa. Você pode descobrir um potencial que não sabia que tinha. E aqui é internet, meu amores. A maior vitrine do mundo. Você nunca sabe quem está te vendo. Um dia você está postando de boinha falando suas merdinhas sem pretensão e no outro está recebendo um e-mail do Danilo Gentili, um comentário do Murilo Gun… Usem esta vitrine, pois, conforme descobrimos recentemente, ela é enorme e muito visualizada.

Chega de vocês sendo meros expectadores, eu quero que participem mais. Vocês querem participar mais?

Para dizer que quando você acabar de postar vai receber um e-mail é da polícia federal, para já antever o quanto Somir faniquitou ao ouvir isso ou ainda para aceitar e se candidatar para escrever o Ei Você nos comentários: sally@desfavor.com

SOMIR

A ideia é ruim? Não, não é ruim. Mas acreditem em mim, tenho experiência com ideias que parecem bacanas no papel, mas desabam na hora da execução. Aliás, se isso fosse uma categoria de currículo, eu colocaria “domínio completo” do lado. Acreditem, falo com discurso de autoridade sobre o “parecia uma boa ideia na hora”. E não tenho nada contra a “Ei, você!”, na verdade, pra quem não lembra, fui eu que comecei com ela, é uma coluna muito querida (até porque era uma excelente válvula de escape para não furar postagens…).

Vamos desenvolver então: eu tenho que ser claro aqui que sim, tenho uma mágoa nesse coraçãozinho de pedra que talvez esteja influenciando minha opinião. O nome dela é Desfavórum. Na hora parecia uma excelente ideia, Sally topou, os leitores gostaram… um fórum do desfavor para eliminar a praga dos off-topics e deixar vocês construírem conteúdo com a gente. Eu fiquei empolgado, aprendi a mexer com o software de fóruns, editei todo o visual, montei avatares, sessões, defini moderadores, páginas secretas, regras de privacidade… tudo o que eu sempre gostei em outros fóruns tentei colocar no nosso. Desfavórum demorou algumas semanas para ficar pronto, mas estava funcionando direitinho. Até ouvi pitacos de coisas que vocês queriam por lá. Ei, eu e o Tender até fizemos um programa de rádio especial para o fórum, semanal.

Mas, por que ele não existe mais e a maioria de vocês nunca nem viu? Faltou participação. Minto, alguns de vocês lutaram bravamente até o navio afundar, mas a grande maioria simplesmente não compareceu. Liam, mas não postavam nada. É obrigação de alguém postar conteúdo novo? Não, claro que não. Mas, eu ainda guardo contra a maioria de vocês o pós-conceito de que empolgação com a ideia não significa dedicação posterior a ela. Desfavórum virou uma cidade fantasma quando Sally e eu ficamos sem tempo de produzir material novo para o fórum e o blog ao mesmo tempo.

Pra quê ter trabalho se não está funcionando? Desfavórum morreu. Conto essa história porque dela eu tirei uma lição valiosa sobre o tudo o que envolve o desfavor: a única pessoa de confiança para produção de conteúdo aqui se chama Sally. E por mais que seja bacana a ideia de dividir o “Ei, você!” com vocês, recuso-me a ver o Desfavórum acontecendo de novo. Vou dizer o que vai acontecer: vamos organizar todo um sistema para fazer isso funcionar, vamos gastar mais tempo dos nossos dias para manter tudo rodando, e… e… duas semanas depois já vão começar a dar pra trás.

Gosto de vocês (é… de alguns), mas vocês tem o foco de atenção de um peixinho dourado bêbado. Não vai durar, não vai virar algo fixo. Aposto que um monte de gente vai dizer que adoraria fazer, mas na hora vai aparecer algum problema, não vai bater inspiração… ou até mesmo medinho de ser julgado. Alguma coisa vai acontecer e vão começar a dar pra trás, não entregar quando prometeram. E aí eu vou ficar com uma coluna furada. Eu gosto do Desfavor Convidado porque quando mandam textos a coluna existe, quando não mandam, não tem.

Ninguém tem obrigação de produzir conteúdo, nem mesmo de comentar… mas, aceitar a proposta do “Ei, você!” colaborativo significa prometer que vai participar. Estou dizendo: se a maioria de vocês acharem interessante, eu e a Sally vamos adicionar esse trabalho extra (diário) e dar todas as condições para vocês produzirem material novo para o desfavor. Se vocês estiverem mandando o material, eu faço esse trabalho com prazer. Mas, se começarem a furar, concordam que é perder tempo?

E vamos além: tem mais dois motivos além da minha desconfiança com a participação impopular. Primeiro que podemos gastar demais a piada, tornar tudo muito repetitivo, eu adoraria ver pessoas de sensos de humor diferentes lidarem com o material. Ter surpresas todas as semanas. Tem o perigo de acharem que queremos que imitem o meu humor ou o da Sally e ficar tudo muito igual no saldo final. Segundo que é um grau de baixaria tremendo, vocês não imaginam quanta coisa aberrante aparece ali, todos os dias. Não dá pra ficar com doce na hora de escolher ou de sacanear o material. Se você tem estômago fraco e imaginação muito visual, prepare-se para uma enxurrada de merdas que provavelmente vão violar sua mente de forma irreversível. Eu sou imune por excesso de exposição ao que há de mais terrível na internet, Sally nunca foi de ter limites. Não sei como vocês vão lidar com isso. Mas garanto que vou ficar muito puto se alguém pedir para escrever e depois ficar com “nojinho” de tratar das pesquisas.

Honestamente? Eu acho que vão querer brincar no começo, mas não vai virar uma tradição nossa, como eu realmente gostaria que fosse. Ou, só uma ou duas pessoas vão topar, meio que invalidando o monte de possibilidades de desafios, prêmios e afins que tornaria tudo muito mais divertido. Não sou contra novas colunas, o Top Des eu que quis fazer e aceitei a Semana Desfavor porque eu sei que a Sally sempre entrega o que promete, então não tem trabalho à toa.

Mas, vocês? Depois do Desfavórum? É… às vezes faz bem reconhecer as limitações. A ideia é boa se, e somente SE tivermos gente o bastante se comprometendo a fazer (vulgo achando divertido e separando uns minutinhos da semana para produzir), mas, se for pra só se animar agora e deixar morrer uma morte lenta e dolorosa como já aconteceu antes, melhor não. Mas, Somir 2016: vamos dar uma chance para vocês. Se depois de ler tudo o que eu escrevi você ainda garantir que vem nessa com a gente, eu vou acreditar.

Mas, não minta (nem mesmo que seja bem intencionado). Pense antes de dizer que vai ser bacana e você vai adorar participar.

Para dizer que adora baldes de água fria, para dizer que eu preciso de terapia, ou mesmo para dizer que o Desfavórum só caiu porque eu postava bizarrices na sessão fechada: somir@desfavor.com

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Comments (50)

  • Essa eu gostei. Mas não pra mim, infelizmente. Nem sempre tenho acesso ainternet e vivo trocando de aparelho constantemente, com longos intervalos. Mas depois de ser convencido que a bizarrice é variada, acho excelente tal forma de retribuir o carinho de vocês, a excelência e dedicação inteligente às pesquisas, enfim. Colaborar com o Desfavor deve ser um sonho de consumo de muita gente!

  • Extremamente atrasado: me gusta essa idéia, mas entendo o ponto de vista do Somir. Proponho um período de testes pra ver como funciona.

  • Uyaaa, participar do comitê editorial do desfavor? Ganha pontinho no lattes? Me gusta! Hahaha

    Mas sério agora, até queria, sou disciplinado e tal, mas não estou podendo assumir compromissos por agora, ainda mais na reta final do mestrado. Por mais que queira, tenho medo de falhar com prazos, ou enlouquecer com excesso de coisas pra fazer. É preciso priorizar.

  • Innen Wahrheit

    Sally, estou dentro.

    Somir, entendo seu ponto de vista (forumnow consumiu parte da minha vida e sequer deixou lembranças…), mas há um ‘sabe-se lá o que’ que de vez em quando aparece e inspira certo idealismo… mesmo quando na prática não pareça gerar algo produtivo.

  • Não sei se o comentário anterior foi processado, deu pau aqui… se sair do papel, gostaria de estar no pool de comentaristas =)

  • Já tive que depender de outras pessoas pra criar conteúdo e fiquei na mão várias vezes, atrasos, “imprevistos”, gente que desaparece sem dar notícia… Não dá não. Concordo com o Somir nessa, parece ser uma ótima ideia, mas não vai durar muito tempo, fora que vai aumentar a carga de trabalho de vocês (mesmo que seja um pouquinho).

    Não sabia dessa do Desfavórum, fico triste pela ideia ter afundado na época… :S

    • Desfavórum foi algo belo demais para esse mundo horrível. Tinha um tópico só sobre imagens e vídeos chocantes para destruir a fé das pessoas na humanidade…

      • Para de me fazer vontade Somir, me sinto mal por não ter pesquisado no Google formas de matar lagartixas mais cedo. :S

        Esse tópico estaria cheio de material ultimamente, graças ao Estado Islâmico e afins.

  • “Percebam que o que está sendo perguntado aqui não é se VOCÊ quer fazer e sim se deve ser liberado para que aqueles que quiserem o façam.”

    Bom, pensando melhor… Será que vai mesmo acrescentar? Não sei se, caso se torne algo fixo mesmo, vai ser sempre interessante. A graça do desfavor está no “pacto com o imprevisível” e não é fácil ser imprevisível nesse contexto de: ler as buscas absurdas, zoar as buscas absurdas. Por mais que cada um tenha seu humor próprio.

    Explicando melhor:

    E se começar a ficar chato, previsível, óbvio, com humor imitando, mesmo involuntariamente, o de vocês?

    E se for sempre “mais do mesmo”?

    Garantias não temos.

    Pode ser que fique sem graça com o tempo… Pode entediar, pode ficar chato…

    Enfim, eu topo participar.

    Mas não foi essa a pergunta. Será que vai valer todo o trabalho e esforço que vocês farão para viabilizar a nossa participação?
    Não sei se vai ser sempre legal mesmo que muitos participem. No começo vai ser ótimo, com certeza. Mas… E com o tempo? Não sei se vai ser bom para o blog se isso acabar se tornando uma coluna previsível e óbvia.

    Pronto, me contradisse!!!! E não consegui chegar a uma conclusão.

  • A iria parece legal mas corremos sim um sério risco de gastar a piada e ela ficar sem graça.
    Sugiro ser 1 por mês ou 2 por mês no máximo. Assim não gasta tanto a piada e diminui as chances de furo.
    Eu me candidato a fazer, mas só vou ter tempo em maio.

    • Bom, se as pessoas forem honestas sobre quando vão poder participar com a atenção necessária, menos mal. Muitos de vocês produzem coisas bacanas, mas… precisa de tempo.

    • Pode ser alternado: uma semana voces uma semana a gente. Mas, acredite, não gasta não. É muita bizarrice variada.

  • Eu topo!

    Posso ser maluca, posso ser brasileira média, mas não tenho medinho de ser julgada e gosto de participar.

  • Não. A coluna deve permanecer como está. Eu acho que vai acabar virando bagunça e perdendo a graça. Sério, eu ainda não me recuperei da última sugestão dos leitores com aquela foto nojenta do CBM. E fiquei meio apreensiva porque vocês estavam prometendo uma surpresa para a semana passada e fiquei com medo que fosse mais alguma coisa que me desse vontade de arrancar os olhos da cara, tipo, um CBM com o clipe da boquinha da garrafa.
    Façam quando der tempo, quando estiverem atolados, sem condiçoes de pesquisar sobre outras coisas. Vocês não vão gostar se começarem a marcielizar o site.

    Ah, quer dizer que o Somir tem TOC com formatação? Então faz um favorzinho pra mim: sabe o calendário que tem nessa aba aí do lado? Antes, quando apontava para a data, aparecia o título do texto daquele dia. Recoloca, é bem conveniente.

    • Vocês não vão gostar se começarem a marcielizar o site.

      Essa é uma ofensa séria. Se um dia qualquer coisa aqui no desfavor “marcielizar”, peço encarecidamente que me matem, como medida humanitária.

      Antes, quando apontava para a data, aparecia o título do texto daquele dia. Recoloca, é bem conveniente.

      Nunca apareceu pra mim… quer dizer, aparece na parte inferior da tela como a maioria dos links, mas aparecia como para você? Flutuando perto do dia?

      • Exatamente. Quando colocava a seta do mouse em cima da data aparecia o nome daquele texto perto do dia e agora só aparece na parte inferior o link, mas não o título.

      • Incrível como essa tralha sempre aparece como referência de bosta. Daqui a 10 anos esse espectro ainda nos rondará.

          • Tá vendo? Quem manda você ser ética e boa? Se você deixasse eu já teria resolvido isso para você com meus métodos desprovidos de Direitos Humanos.

            • Olha, tem uma quantidade razoável de leitores, a maioria de Ribeirão Preto, me pedindo para resolver isso pessoalmente com a figura. Até agora, não me incomoda, mas se um dia incomodar, ele vai receber uma visita só para conversar, porque eu acredito na lei. Mas vai ter que explicar por qual motivo fica me stalkeando, mandando mensagens e e-mails agressivos (spoiler: “Para a puta do Danilo Gentili”) e várias outras coisas que tem desdobramentos criminais. Deixa ele tentar a sorte, talvez um dia eu canse. E quando eu canso, não é bonito.

            • Nunca deixou de vir, eu sinceramente tenho pena de alguém que não tem amor próprio para se retirar quando é expulso. Tenho pena mesmo.

              • Aos stalkers que se sentem seguros atrás de um computador e vivem carregados de certezas sobre as fraquezas aparentemente óbvias dos seus alvos, eu recomendo um livro excelente: “VESTIDO DE NOIVO”, do Pierre Lemaitre. Excelente mesmo!

                Thriller psicológico dos mais interessantes que já li, o livro parece ser de ação e de suspense policial, mas é sobre loucura. Mais precisamente sobre a tentativa de um stalker de enlouquecer uma pessoa. Mas há uma virada muito… interessante que nos faz questionar a ilusão de maniqueísmo que há no jogo de gato e rato.

                O livro faz stalkers repensarem se estão tão seguros assim e se são tão espertos assim.

                Aliás, qualquer pessoa que tente, direta ou indiretamente, testar os limites de um ser humano que não conhece profundamente (ou seja: todos!) deveria temer pela sua integridade a longo prazo.

                Portanto, querido stalker, eu te aconselho a repensar se você compreende mesmo o jogo que acha que está jogando e se conhece bem as regras que tenta quebrar. Você lida com anônimos e isso deveria ser um sinal de alerta. Você não sabe nada sobre eles, sobre o quão perigosos podem se tornar.

                Porque a loucura é como um abismo que nunca ignora quem olha para ele. Nunca. E há muitas formas de destruir um ser humano. Dessas que não saem no noticiário e você não faz ideia de quão terríveis podem ser.

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