Dia: 23 de junho de 2017

Não podemos julgar as pessoas apenas pelos seus defeitos, até porque de cada defeito pode surgir uma qualidade. Eu, por exemplo, tenho o defeito de fazer muito pouco da inteligência alheia. O que se prova correto algumas vezes, mas obviamente passa do limite do aceitável. Tanto que já é piada recorrente aqui minha tendência a chamar de burro quem discorda de mim (muito embora estatisticamente eu esteja correto ao presumir isso). E dessa característica desagradável, nasce uma rosa no pimenteiro: quem acha todo mundo burro por definição fica condescendente e tenta se manter seguro contra a suposta irracionalidade alheia na maior parte do tempo, o que é basicamente o conceito central da diplomacia. Pelo menos, para mim…

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