Primeiros Socorros – Picada de cobra.

Talvez você ache que não precisa disto, por viver em uma zona urbana. Mas precisa. O Brasil, como um todo, é um antro quente e tropical de pestilências e animais desagradáveis. No último mês, uma mulher foi parar no CTI, por ter sido picada por uma cobra peçonhenta (jararaca) no… aeroporto do Rio de Janeiro! Então, como no Brasil as zonas são urbanas, pero no mucho, aqui vai um Desfavor Explica – Primeiros Socorros: sobrevivendo a uma picada de cobra.

Antes de qualquer coisa, vamos bater um papo rápido sobre cobras, pois é sempre melhor evitar o ataque do que cuidar de uma picada.

Se por alguma infelicidade da sua vida, você foi obrigado a adentrar à natureza (força, guerreiros!), opte por botas grossas de cano alto e calças, a maior parte dos ataques se dá na região inferior (geralmente pessoas pisam na cobra sem nem perceber) e se você estiver bem protegido as chances de dano são menores.

Avistou uma cobra? Pare. Não faça movimentos bruscos. Não chegue perto. Não tente cutucar, interagir, espantar… não tente nada. Se possível, afaste-se bem lentamente, para que ela não se sinta ameaçada. A visão das cobras costuma ser uma titica, elas se guiam mais pelas vibrações, então, retire-se de forma calma e suave, é o melhor para todo mundo.

Se a cobra estiver indo na sua direção, isso não quer dizer que ela está te caçando, pode ser que ela ainda não tenha percebido que você está lá, então, como dito, elas enxergam mal. Então, não parta para o ataque. No geral, cobras fogem de pessoas, porém, se você a atacar, aí sim ela vai atacar de volta, para se defender. Observe sua linguagem corporal, se a cobrinha enrolou e está com a cabeça erguida, saia de perto o mais rápido possível, grandes chances dela estar putaça.

Não subestime a cobra, não presuma estar “a uma distância segura”. Cobras podem dar botes poderosos, geralmente alcançam uma distância em torno da metade do seu tamanho em uma fração de segundos, uma velocidade que o olho humano não consegue entender, quando você perceber, já foi picado. Além disso, cobras são rápidas, se ela resolver “correr” atrás de você, acredite, ela te alcança rapidamente. Não dê motivos para que ela faça isso.

Se a cobra aparecer no seu território (sua casa, seu quintal, seu carro), não seja herói, muito menos McGyver, de tentar cutucar ou espantar a cobra com um espeto, graveto ou qualquer outro utensílio: ela é mais rápida que você, se ela quiser, ela vai te picar. Afaste-se e ligue para a Defesa Civil ou para o Corpo de Bombeiros, eles irão até o local para remover o animal com material apropriado.

Outra coisa: mesmo que a cobra pareça morta, não chegue perto. Cobras dormindo parecem cobras mortas, mas na verdade estão bem vivas. E mesmo que você tenha acabado de matar a cobra, jamais a pegue, pois, mesmo morta, ela pode dar uma última picada por um reflexo. Sim, isso pode acontecer mesmo horas após o animal morrer, é um fascinante processo envolvendo íons, impulsos elétricos e outras tecnicalidades que não cabem em quatro páginas. Existem relatos de uma cabeça (sim, apenas uma cabeça, separada do corpo) de cobra que mordeu e matou um cozinheiro na China. Então: não se mexe em cobra, viva ou morta. Nem se chega perto. Divirtam-se com os vídeos no YouTube de cobras mortas atacando.

Cobras costumam dar as caras nos períodos mais quentes do ano, ou seja, no Brasil, o ano todo. Normalmente cobras não gostam de campos abertos, clareiras ou áreas onde não possam se esconder ou camuflar, pois isso as deixa vulneráveis a predadores. Por isso, se for possível, não se enfie por caminhos no meio do mato, folhas, galhos e pedras. Não sente em troncos de árvores no meio do mato sem verificar se tem alguma coisa dentro deles. E saiba que cobras podem nadar, então, cuidado quando estiver na água também. Normalmente é o ser humano que vai até a cobra, e não a cobra até o humano, então, vamos ter semancol e ficar bem longe da casinha da cobra, ok?

Quando eu falo para não sacanear as cobras não estou dando um discurso pró-natureza (spoiler: nunca estou). É para o seu bem. Existem picadas e picadas. Quando a cobra pica “no susto”, ou seja, por um reflexo rápido (por exemplo, quando foi pega de surpresa por alguém que esbarrou nela) pode ser que nem consiga injetar veneno. Mesmo que injete, provavelmente será uma quantidade menor. Porém se a cobra já estava te vendo, já estava putaça, já estava estressada, ela vai injetar em você a quantidade máxima de veneno que possuí. Então, nada de ficar jogando pedras, cutucando o bicho com graveto ou coisa do tipo. Não seja idiota, uma cobra emputecida tem uma picada muito mais perigosa.

Dito isto, vamos para o fato consumado: não foi possível evitar e a picada aconteceu. Vamos trabalhar com a hipótese de que seu acompanhante foi picado, que é menos sofrida de imaginar, ok?

Pode ser que tenha veneno na corrente sanguínea da pessoa, por isso, a forma ela vai se comportar daqui para frente pode ser a diferença entre a vida e a morte. Muita calma nessa hora, literalmente. Não permita que a pessoa fique agitada, que saia correndo nem faça qualquer esforço, isso só vai fazer com que o veneno se espalhe mais rápido pelo seu corpo.

Sei que é meio cruel dar esta orientação, mas a pessoa picada deve tentar se manter calma: se o coração acelera, ele bombeia o veneno com mais velocidade para o corpo todo. Faça o que conseguir para se acalmar ou manter a pessoa que foi picada calma. Na verdade, sugiro até que minta, que diga que viu a cobra e que sabe que ela não é venenosa, mas que vão ao hospital apenas por precaução. Não é psicológico, é físico: há relatos de pessoas que conseguiram retardar em horas o efeito do veneno meditando e reduzindo seus batimentos cardíacos. Manter a pessoa calma pode ser determinante para sua sobrevivência.

Em um mundo ideal, a providência correta é levar a vítima o mais rápido possível para um hospital, mas isto nem sempre é possível. Sabemos que existem essas pessoas fascinantes com falta de problema na vida, que um dia acordam e pensam “Vejamos, eu tenho tudo, uma casa, um chuveiro, uma privada onde posso fazer minhas necessidades fisiológicas com higiene, uma geladeira com comida… sinto um vazio por dentro, vou me embrenhar no mato para passar dificuldades!”.

Se um destes infelizes foi picado no meio do mato, longe da civilização, temos um baita problema e dificilmente a pessoa poderá ser socorrida de imediato, o que é uma pena, pois as chances de sobrevivência são maiores quando a vítima é tratada na primeira hora após a picada. É a mãe natureza dizendo “volta pra civilização, filho da puta, que você não pertence a este local”.

A pressa no socorro é limitada pela capacidade de locomoção da vítima: esforço de andar até um lugar onde possa ser socorrido pode lhe causar a morte, uma vez que, como dito, quanto mais sangue circula, mais o veneno se espalha. Então, se houver a possibilidade de solicitar socorro no local, que chegue de forma rápida, pode ser preferível esperar. Obviamente é preciso se afastar da cobra, que, por estar putaça, pode picar outras vezes.

Caso não seja possível chamar socorro no local, tente transportar a pessoa em segurança de modo a que ela faça o menor esforço possível, em uma maca, por exemplo.

Supondo que a opção seja esperar por socorro, aqui vão algumas dicas sobre como majorar as chances de sobrevivência da vítima: lave o local da picada com água limpa, se tiver sabão disponível, com água e sabão (também pode ser com soro fisiológico), deite a pessoa e mantenha o local da mordida elevado em relação ao resto do corpo, tenha em mente que o local pode inchar, por isso remova qualquer coisa que possa ficar “entalada”, como anéis, pulseiras ou relógios.

Mantenha a vítima deitada, calma e hidratada, com pequenos goles de água frequentes. Não dê qualquer medicamento para a vítima, a menos que você seja médico e tenha muita certeza do que está fazendo. Não faça cortes no local da picada. Não coloque cremes, terra, folhas, café… não coloque nada no local da ferida. Não permita que a vítima beba nada com álcool. Mais uma vez: mantenha a calma. Menos de 30% das cobras brasileiras são venenosas, portanto, as chances estão a favor de vocês.

Agora, um parágrafo só para isso: não faça torniquete. Sim, é isso mesmo. Não faça um torniquete no local, não é recomendado, não vai ajudar e pode prejudicar bastante, gangrenando o membro afetado e gerando sua amputação. Eu sei que em filmes o mocinho, másculo e viril, rasga um pedaço da sua camisa e faz um torniquete na vítima. Balela, é só para mostrar o corpo sarado do ator. Não faça torniquete. Mais uma vez, para não ficarem dúvidas: não faça um torniquete. Nem pense em chupar, espremer ou drenar de alguma forma a área da mordida, não funciona, o veneno já está na corrente sanguínea da vítima, fora do seu alcance. Foque em providências que realmente podem salvar a vida da pessoa.

Faz toda a diferença do mundo saber qual foi a cobra que picou a vítima, assim, se possível e seguro, tire uma fotinho rápida com o celular ou anote as características que conseguir lembrar. Isso vai poupar algum tempo na hora de medicar a vítima, um tempo precioso.

Detalhe técnico: normalmente nos referimos às cobras como “animais venenosos”, mas o termo não é o mais correto. Venenoso é o animal que produz veneno mas não é capaz de passa-lo adiante de forma ativa, como por exemplo, um desagradável sapinho com cores fluorescentes. Se alguém for cuzão de comer o bicho, será envenenado por ele. Cobras são outra categoria: animais peçonhentos, ou seja, além de produzir veneno, conseguem injetá-lo em outros seres vivos de forma ativa. Não, eu não faço essa distinção por ser uma erudita pau no cu, é que se acontecer um acidente em outro país, o termo certo, que é peçonhento, digitado no tradutor, pode ser fundamental para que os médicos entendam e tratem o paciente.

Observe a cobra. Dependendo do grau de detalhes que você conseguir ver, há dicas mais simples ou mais complexas para saber se esta longa filha da puta é peçonhenta. Caso possa ver a cobra em detalhes, existe uma regra geral que ajuda muito: se for peçonhenta, ela terá um orifício (papo técnico: fosseta loreal) entre os olhos e a narina. É um buraquinho do tamanho aproximado de uma escama da cobra. Caso você perceba este buraquinho, agilize socorro com urgência! Só existe uma exceção a esta regra: a cobra coral, aquela em tonalidades cafonas que parece usar uma camiseta do Flamengo: ela é venenosa e não tem este buraquinho.

Geralmente não dá para ficar cara a cara com a cobra para visualizara existência deste orifício, então, aqui vão algumas regras gerais mais fáceis: 1) CABEÇA: quando vistas de cima, a maioria das cobras peçonhentas tem a cabeça triangular, enquanto que as não peçonhentas costumam ter a cabeça ovalada; 2) COR: no geral, e isso vale para quase tudo na natureza, animais com veneno ou peçonhentos costumam ter cores fortes, vibrantes e até fluorescentes; 3) OLHOS: cobras peçonhentas costumam ter pupilas verticais, isto é, como se fosse um risco, um traço, enquanto que as não peçonhentas tem a pupila redondinha, como a gente; 4) CAUDA: as peçonhentas costumam ter uma cauda curta que afina bruscamente na ponta, enquanto que as não peçonhentas tem uma cauda mais longa e arredondada, sem ponta; 5) ESCAMAS: cobras peçonhentas tem muitas escamas pequenas, as não peçonhentas tem escamas maiores e em menor quantidade; 6) Marca da mordida: duas marcas pontudas e próximas, tipo mordida de um vampiro, indicam um animal peçonhento, já uma mordida espaçada, indica uma cobra não peçonhenta.

Estas são as principais dicas. Existem outras, mas são tão cretinas que fiz questão de colocar em um parágrafo separado: 7) Verifique a parte de baixo da cauda, a parte que fica em contato com o chão (e ganhe você também uma picada!), se o padrão das escamas muda, provavelmente a cobra não é peçonhenta; 8) observe a cobra nadar, se ela nadar com o corpo inteiro visível na água, ela é peçonhenta (boa sorte até a cobra resolver entrar na água); 9) as escamas das cobras peçonhentas são ásperas ao toque (boa sorte metendo a mão na cobra); 10) as peçonhentas tem presas na parte anterior da boca e as não peçonhentas tem dentinhos serrilhados (boa sorte abrindo a boca da cobra).

Um adendo… No Brasil, olha que bênção, temos cobras semi-peçonhentas (papo técnico: opistóglifas), ou seja, cobras que não tem as características de peçonhentas, mas podem sim causar alguns transtornos. Não costumam gerar grandes danos, mas fica a dica de não descartar uma visita à emergência só por esses critérios. Também vale lembrar que estas são regras gerais, existem exceções: há cobras venenosas com pupilas redondas, há cobras venenosas com cabeça oval. Sempre procure uma emergência. Better safe than sorry.

Como ataques acontecem muito rápido e são momentos de muita tensão, nem sempre as pessoas conseguem memorizar detalhes da cobra. Por isso, segue uma lista das cobras peçonhentas brasileiras, talvez ajude a quem passar por isso a identificar a autora da picada.

Agora vamos ao pior caso: a pessoa foi picada, mas a cobra fugiu. Ninguém sabe, ninguém viu. Complicado. Trate o caso como se fosse peçonhenta, óbvio. Seguem alguns indícios sobre os sintomas mais recorrentes das cobras peçonhentas mais comuns no Brasil: JARARACAS: dor e inchaço no local da picada, manchas roxas, sangramento no local da picada, nas gengivas e na urina. SURUCUCU: mesmo sintomas anteriores, porém acompanhados de náuseas, vômito e diarreia somados à queda de pressão arterial. CASCAVEL: formigamento no local da picada, picada pouco ou nada aparente, sonolência, visão dupla, dores musculares e urina escura. CORAL VERDADEIRA: visão dupla ou turva, pálpebras caídas e sensação de sonolência. Mera curiosidade: das cobras brasileiras, a mais venenosa é a Coral.

Quando o socorro chegar, forneça o máximo de informações sobre a cobra e certifique-se que a vítima seja tratada com um soro antiofídico, o resto é curandeirismo. O ideal é que o soro seja aplicado na primeira hora após a picada. O soro varia conforme o tipo de cobra: para Jararacas utiliza-se o Soro Antibotrópico, para Cascavel o Soro Anticrotálico, para Surucucu o soro anti-laquético e para Coral verdadeira o soro antielapídico. Caso não seja possível identificar a cobra de forma alguma, o paciente deve ser tratado com um soro chamado Soro Antiofídico Polivalente.

Um último aviso/curiosidade: nem todas as cobras precisam efetivamente picar para transmitir seu veneno, a mãe natureza… ela tem senso de humor! É o caso, por exemplo, da Naja Cuspideira, que, como o próprio nome já diz, faz o desfavor de cuspir seu veneno nas pessoas. E não é qualquer cuspidinha não! Esta querida pode projetar seu veneno a mais de três metros de distância: se entrar em alguma mucosa, como olhos ou lábios, você terá problemas. Felizmente não temos esta desgraça no Brasil.

Para terminar: nada de tirar onda com uma cobra por ela não ser venenosa, ela pode te matar por estrangulamento também, triturando seus ossos e te engolindo depois. Obrigada por mais estes animais, natureza!

Para dizer que não tinha medo de cobra até ler este texto, para dizer que prefere acreditar na TV e fazer torniquete e sugar o local da mordida ou ainda para dizer que não estava no clima de texto educativo hoje: sally@desfavor.com

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Comments (17)

  • Show Sally. Sempre fui fascinado por serpentes desde a época de criança nerd.

    Ainda lembro de nomes científicos, famílias e etc, e consigo identificar legal quando a cobra é venenosa ou não ao vê-la (exceção, claro, de coral X falsa coral, prefiro não arriscar). E se for colubrídeo eu pego na mão. Várias vezes amigos já me chamaram pra matar alguma cobra (morei em Brasília e lá era mato), chegava, olhava, pegava e soltava longe.

    Uma única vez tomei uma pregada. Cobra verde no quintal da casa de uma ex-namorada, arredores de Jundiaí. Fui displicente (já tinha pegado outras) e ela agressiva, virou e agarrou no meu dedo. Ela é opistóglifa, mas inofensiva (na África tem a boomslang, opistóglifa e mortal). Me levaram à força pro hospital e o médico me botou em observação por duas horas. Foda que me deu um sono ficar ali na salinha esperando, e eu lutando pra não dormir pq senão o médico ia querer me internar.

    Nunca topei com nenhum crotalídeo, mas é o acidente que mais acontece mesmo, tem muita jararaca no mato.

  • Seu texto veio uma semana atrasado para mim. Apareceu uma cobra na casa da minha sogra e ela conseguiu fazer TUDO ERRADO: foi pra cima, matou a cobra, chegou perto depois… felizmente não aconteceu nada pior. A única dúvida é se realmente foi uma cascavel, porque a foto que ela tirou estava péssima e não deu pra ver se tinha chocalho. E agora ela botou na cabeça que era cascavel e já contou pra todo mundo.

    • Tomara que não seja uma cascavel, pois podem aparecer outras. O quanto você gosta da sua sogra? Se gostar dela, mostre este texto. Se não gostar… #TeamCascavel

  • Pra ver seu eu aprendi direito: essa cobra da imagem que ilustra o post é das peçonhentas, não? As pupilas dos olhos são verticais, há o tal buraquinho ( fosseta loreal) entre o olho e a narina e a cabeça, apesar de não dar pra ver muito bem, me parece ser de formato triangular.

  • E pra fazer as pessoas entenderem que é pra o deixar o bicho quieto? Povão vê cobra e já quer pegar pedaço de pau, torço pra cobra.
    Outro desfavor a ser desmentido: aqui pros meus lados (interior) dizem que se não matar a cobra que picou a pessoa é morte certa.

    • Li que há relatos médicos sobre aumento do caso de picadas em virtude de pessoas que estavam tentando tirar SELFIE com cobras. O que se passa na cabeça de uma pessoa que vê um animal peçonhento e decide aproximar o rostinho dele para fotografar?

      Coitada da cobra, a única coisa que justifica matá-la é a possibilidade de levar o animal para identificação, de modo a prescrever o soro mais adequado. Mas hoje, com câmera em celular, isso não é mais necessário.

  • Muito obrigada por combater easas desinformações, a defesa civil deveria alertar a população direito. Já me ensinaram na escola q tinha q fazer torniquete, chupar veneno e essas coisas q nao funcionam. Cobras não peçonhentas tb podem ser perigosas, não tem veneno mas tem saliva cheia de bacterias que podem causar infecções.

  • Texto pra guardar e consultar sempre! São dicas valiosas e que podem salvar vidas, mesmo pra aqueles que não gostam de se enfiar no mato. Afinal, como a Sally disse, no Brasil, nunca se sabe, já que “as zonas são urbanas, pero no mucho”. E saber dessas coisas nunca é demais. De alguns desses macetes – especialmente o de observar características da cobra como formato da cabeça e as escamas – eu até já sabia, mas sempre dá pra aprender mais alguma coisa.

    • Vai por mim, nem precisa salvar. Se acontecer de precisar destas informações (e tomara que nunca ninguém precise) o cérebro acessa isso das profundezas da sua memória. Nosso cérebro busca sempre a sobrevivência, a informação vem quando é necessária.

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