Escolhendo o escolhido.

Vejam só vocês como é o destino. Pra quem não sabe, hoje comemoramos o Dia dos Fracos no Desfavor, que segundo nossa Constituição é o dia onde celebramos a vitimização em todas suas esferas. Mas, por uma imensa coincidência dia 14 de Maio também é o aniversário de fundação de Israel! Quais eram as chances? Bom, há alguns dias recebemos um contato da Missão Informativa dos Judeus Online, perguntando se estaríamos dispostos a dedicar uma semana de conteúdo ao povo judeu e toda sua cultura para trazer mais paz e compreensão ao mundo.

Dissemos que não. Então eles nos pagaram. Portanto, protejam seus prepúcios, pois estamos começando a “Semana Judia!” no Desfavor. E para começar, Sally e Somir vão discutir sobre como é ter um na família. Os impopulares se concentram na resposta.

Tema de hoje: o que é melhor, ter um namorado judeu ou uma mãe judia?

SOMIR

Dizem que todo mundo tem um preço, e é a mais pura verdade: uma pena que não sou gay para ter as mesmas chances que a Sally tem nesse tema. Mas mesmo não podendo defender as prováveis inúmeras benesses de se ter um namorado judeu, se é para ter uma pessoa judia por perto, que seja logo o mais próximo possível. Eu voto na mãe judia.

Acredito que ganho o argumento aqui mesmo: ter uma mãe judia significa que você é judeu. Sim, essa bela religião é baseada na ideia que os judeus são o povo escolhido e a proteção divina especial é basicamente hereditária. Não que alguém muito esforçado não possa se converter, mas é mais higiênico se as portas não estiverem abertas, sabem? Ter sido gerado num útero escolhido é claramente vantajoso para a pessoa. Escorregou para fora, você já é parte de uma elite. Aposto que o útero da sua mãe não foi tão caridoso com você, foi?

Mas além desse óbvio, a mãe judia te prepara para o mundo muito melhor que as versões genéricas. Um fato pouco conhecido é que os judeus tem os maiores Q.I.s entre todos os povos, e isso pode ser explicado pelo processo avançado de comunicação estabelecido desde cedo entre mães e filhos. Ao invés de berrar e bater como a maioria das selvagens que se consideram mães por aí, a mãe judia trabalha com um complexo método de presunção de desgosto.

Isso se torna uma segunda natureza nessa relação maternal, fazendo com que o jovem judeu consiga presumir o estado emocional da mãe assim como sua concordância sobre suas escolhas através de uma interpretação inversa de suas expressões faciais, corporais e também pelas palavras que diz. Ou seja: ela não diz para o fedelho bagunceiro que ele vai sofrer pelas suas ações, mas sim que ela vai. E essa é a chave do elevado desenvolvimento intelectual dos judeus.

Vejam bem, basta uma camada de pensamento para lidar com o fato de que suas ações geram consequências negativas para você mesmo. Um rato pode aprender que ao tocar o comedouro vai tomar um choque, aprendizado por recompensa ou castigo imediato é uma das formas mais banais de cognição na natureza. Mas, quando a punição não vem atrelada ao fato, e sim ao sentimento que ele gera em outra pessoa, começamos a trabalhar com mais e mais camadas.

O judeu não é ensinado pela mãe a evitar choques, e sim a pensar nas consequências do choque para uma pessoa querida que tem basicamente todo o poder emocional possível sobre ele e o usa indiscriminadamente. Nessa segunda camada, a mãe judia gera na mente do jovem a noção de que ele perde quando cria vítimas para fora de si. Transformar o outro em vítima é errado e causa muita dor. E quando essa criança desobedece e sofre alguma consequência negativa por conta própria, tornando-se a vítima, é protegido ferozmente por sua mãe. Esse ciclo de impedir que outros sejam vítimas além deles mesmos é uma das bases que nos deram tantas mentes brilhantes até hoje. Camadas.

Além disso, desde cedo são treinados por suas mães a entenderem significados ocultos no que dizem para eles. A mãe judia faz tanto pela capacidade de depreender o não dito do filho que ele se torna uma máquina disso quando adulto. Você prefere ser a pessoa rasa que entende o que os outros dizem só pelas palavras que dizem e ações que escolhem ou quer ser uma mente privilegiada que lê significados profundos até mesmo quando alguém te pergunta se está frio lá fora? Uma mãe normal diria que o filho não deve sair sem agasalho pra não pegar uma gripe. A mãe judia diz que vai desmarcar tudo o que teria para fazer no dia seguinte porque o filho não vai pegar um agasalho e ela vai ter que cuidar dele o dia todo.

Percebe como isso fortalece a capacidade humana de compreensão? Pessoas maldosas dizem que mães judias trabalham com culpa, mas se você conseguir analisar isso direito, vai perceber que é pelo bem da inteligência emocional do filho: as pessoas não dizem tudo o que querem, e sempre deixam pistas para você presumir por elas, normalmente o pior. E não adianta apertar, quanto mais você quiser as coisas abertas, mais as pessoas vão deixar de falar toda a verdade. Presuma e adapte-se. E se você não achou isso uma boa coisa, boa sorte sendo pobre o resto da vida.

Mas é claro que tem mais: mães judias sabem muito bem como criar um homem. Protegendo-o o máximo possível, fazendo quase tudo por eles e mantendo um elevado padrão de interferência em todas suas ações. Nenhuma pessoa pode crescer de forma saudável e produtiva sem a certeza que tem alguém preocupado com elas o tempo todo. Afinal, jovens são impulsivos e irresponsáveis. Ter a presença constante da mãe, seja fisica ou mentalmente, ajuda a pessoa a ter uma segunda opinião mais experiente e conservadora em todas suas decisões na vida. Ninguém cresce fazendo as coisas diferentes do que já deu certo antes, não?

Mas, seja lá que lado ganhar hoje, tenho certeza que estaremos bem cobertos (se o cheque cair).

Para me chamar de judeu (obrigado!), para dizer que nos vendemos (obrigado!), ou mesmo para dizer que volta semana que vem (obrigado!): somir@desfavor.com

SALLY

Para quem não sabe, eu tenho sangue judeu. No parachoque do meu carro, pois uma vez estava dando ré e meu ex-namorado achou que valia sua vida se abaixar atrás do carro para pegar dez centavos. Uma pessoa que dá valor ao dinheiro! Se não for para namorar alguém que arrisca a vida por dez centavos, eu nem namoro!

Olha gente, hoje eu venho falar nesta postagem patrocinada como foi uma ma-ra-vi-lha ter um namorado judeu! É uma experiência que eu recomendo a todas, viu? É inesquecível! Mãe judia também deve ser uma delícia, mas namorado judeu, meus amores, é tudo que uma mulher sonha!

Não, não é mito, são homens econômicos. Não é apenas sobre dinheiro, é uma mentalidade, um estilo de vida. Bom, né? O planeta precisa de austeridade. Meu ex questionava o preço de TU-DO, tudo, até de sabonete, na frente que quem quer que fosse. Me comove a preocupação com a economia. Não é qualquer pessoa que se desloca por quatro bairros para comprar um sabonete que está 50 centavos mais barato, é preciso muito comprometimento com causa. Louvável! Os outros ficam rindo, fazendo piada e comentando? Ficam, mas tenho certeza de que é inveja.

Sua preocupação ecológica também é comovente. Se você deixar, comem tudo, até a casca da banana para não desperdiçar. “Precisa mesmo jogar isso fora? Não dá pra comer?”. Iogurte seis meses fora da validade: não vamos jogar isso fora e poluir o planeta, nosso herói se prontifica a comer, afinal, “eu paguei por isso”. Não faz mal, pague pelo Floratil depois. Nem todo herói usa capa (alguns acabam usando Imosec). Consciência financeira e ecológica! É bom para o planeta! Você chega na casa do seu namorado e encontra papel higiênico secando na corda do varal. É sustentável. Você vai gostar, eu prometo!

São homens de fé, muito seguros, muito confiantes. Nem sabem o tamanho que vai ficar o pau, mas mesmo assim, vão lá e cortam um pedaço. Se isso não é autoconfiança, senhores, então eu não sei o que é. E olha que não são bem dotados. Mesmo assim, bancam suas tradições. Nada prepara um bebe melhor para a vida física e psicologicamente do que a experiência de tirarem uma lasca do seu pau sem anestesia. É óbvio que um guerreirinho que passa por isso logo nos primeiros dias de vida será um ser humano muito bem resolvido e equilibrado!

Aliás, a confiança do namorado judeu se estende para todo seu ser: se aceitam como são, não malham, não cuidam do corpo, são branquinhos, molinhos, mas tem a confiança inabalável e seguem suas vidas cientes de que não há necessidade de fazer nada, absolutamente nada para melhorar a si mesmos. Um exemplo de autoestima! Tá careca? Tá. Mas pode pedir que a mulher emagreça, porque não? Tá barrigudinho? Tá. Mas pode reclamar que a mulher está com a unha descascada. Taí um homem que sabe extrair o que há de melhor na sua mulher!

São homens sensíveis também. Digo, no que tange ao que escutam. São homens que choram com muita facilidade, caso você insinue ou contrarie de alguma forma. Isso te torna uma pessoa melhor, pois você se exercita a se policiar cada palavra que você diz. Um relacionamento que vai te fazer crescer, pois te demanda a escolha de timing e palavras perfeitas e, porque não, alguma leitura de mente. Recomendo, recomendo. Treine sua mediunidade e quando puder ler a mente dos outros com clareza, tenha um namorado judeu. Vai ser óóóóteeeemo.

São tão abençoados, que eles mesmos conseguem ler a sua mente. Sim, o maravilhoso namorado judeu… ele te banha com sua sabedoria e mediunidade, compartilhando com você o que você realmente quis dizer ao falar algo. Você acha que sabe o que queria dizer, mas você não sabe. E ele é generoso o bastante para te informa.

É o “ Efeito Quer dizer”. Você diz uma coisa e imediatamente depois o namorado judeu emenda com “então quer dizer que” e uma conclusão sobre o que você disse. Os presenteio com um exemplo real. Você diz: “eu acho que você fica melhor de barba” e ele responde “Quer dizer que você me acha feio sem barba?”. Ele está te informando o que você quis dizer, abrace esta sabedoria. O sonho de toda mulher não é um homem que a conheça bem? Pois então, o namorado judeu te conhece melhor do que você mesma!

E sofrem… como sofrem… Tem muitos conflitos, muitas dúvidas, muitas neuroses… Mas é bom, esgotam a cota de sofrimento do casal, ele vai chamar todo o sofrimento para ele, e você pode ficar apenas com a parte de ser feliz. Não é uma divisão bacana? É sim, é uma divisão muito bacana de tarefas: ele sofre, você consola. Ele come, você cozinha. Ele suja, você lava. Porque os relacionamentos que valem à pena são assim, divisão de 50% em tudo!

Outro ponto positivo: tem severos problemas com as mães. Isso é ou não é algo maravilhoso? Relacionamento sem sogra! Contudo, se a sogra estiver presente, também é legal, pois você ganha, de forma totalmente gratuita, uma encenação de novela mexicana melodramática na sala de casa. Ao vivaço, Maria do Bairro, na sua sala de jantar. É só preparar a pipoca e assistir.

Mais um aspecto positivo: por sua personalidade econômica e sensível, são pessoas com poucos amigos. Sair com amigos toda semana? Não precisa se preocupar. Vale cada mimimi de sofrência por não ter amigos, ao menos não estão na noitada, não é mesmo?

Um aspecto eu que admiro é sua dedicação à história. São profundos conhecedores de história, sabem te dizer quantos judeus morreram no Holocausto, como morreram e a cor das cuecas e calcinhas de todos eles! Com um namorado judeu aprendemos que morreram seis milhões de judeus no Holocausto, inclusive aprendemos isso de dez em dez minutos. Inclusive aprendemos isso quando surge um impasse entre o casal, como critério de desempate.

Vejam vocês, o mesmíssimo Holocausto matou 17 milhões de soviéticos (ou seja, quase três vezes mais do que judeus) e os soviéticos não se valhem disso. Um povo sem memória. Deve ser muito triste namorar com um russo alto, loiro e sarado, um Dolph Lundgren da vida, que não tem o menor senso de passado, que superou o que aconteceu e segue sua vida normalmente sem guardar a constante e eterna memória do evento! Não! Queiram um barrigudinho careca, porém cientão da história, é isso que faz uma mulher feliz!

Por sinal, o Holocausto matou muita gente, não foi sobre judeus. Morreram 17 milhões de soviéticos (sendo que 9,5 milhões de civis); 6 milhões de judeus; 5,5 milhões de alemães (3 milhões de civis); 4 milhões de poloneses (3 milhões de civis); ,2 milhões de chineses; 1,6 milhão de iugoslavos; 1,5 milhão de japoneses; 535.000 (330.000 civis) de franceses; 450.000 (150.000 civis) de italianos; 396.000 de ingleses, e 292.000 soldados norte-americanos. Mas os judeus são os únicos que te brindam com uma belíssima aula de história e te relembram o evento e seus desdobramentos diariamente. Um povo culto! Uma memória extraordinária!

Por fim, o homem judeu já vem devidamente domesticado, após anos de trituração afetiva e emocional pela maravilhosa mãe judia. É um patamar que nem quem teve mãe italiana alcança. Matriarcado, empoderamento feminino. Impressionante como quem manda são as mulheres e os homens falam fino na comunidade judaica. Talvez o rabino corte as bolas também quando vai fazer a circuncisão, eu acalento essa teoria. Em todo caso, tenha em mente que já vem castrado. Delícia, amiga, uma delícia você ser o homem da relação. Vai fundo!

Para dizer que esse grau de deboche não vai nos livrar de um processo, para dizer que eu esqueci de comentar que eles furtam gravatas ou ainda para dizer que o nome não deveria ser judeu e sim juemprestouajuros: sally@desfavor.com

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Comments (53)

  • Judeu é uma coisa muito esquisita porque os há de loiros de olhos azuis até negros. Além disso, deve ser bem chato seguir 613 mitsvot todo santo dia, pregar aquelas porras pelos batentes das portas (o tal de mezuzá) e ficar beijando-as toda hora que se entra e sai dos aposentos, bem como ficar se amarrando com aquele tefilin duas vezes por dia (sendo que há milhões de sub-regras pra se usar esta josta – vide http://www.meutefilin.com.br) e seguir trilhões de eventos e sub-eventos de um calendário esquisitíssimo que já corre há quase 6000 anos, segundo o Chabad. Isso sem falar no chapeuzinho pra homem solteiro, chapeuzinho pra homem casado (o shtreimel), os comentários de rabinos (Schneerson, Akiva, Löew, Bar Yochai et caterva) em obras de “origem divina” que pegam peso de verdades absolutas e que enchem estantes e mais estantes dos yeshivot e mais um monte de firulas que deixaria qualquer um louco, mesmo aqueles (que como eu) são maníacos por organização. Num é à toa que todos são meio pirados… prefiro manter distância!

  • Christiane Smith

    O povo escolhido por Deus….WTF?!?! Escolhido pra que, por que, Why?!? 6 Milhoes de mortos,(ah, desculpa ai os gays, as lesbicas, os mongos, os ciganos, os aleijados, os propios alemaes e etc…).Premio Maximo de Pobrecitos Universais!!

  • Rindo muito dessa postagenzinha!

    No geral gosto de judeus. Só sinto que muitos não se abrem para goys. Mesmo quando são teus amigos fica faltando algo.

    Geralmente os que se abrem casam fora da comunidade. Mas posso estar equivocado, minha amostragem pra experiência pessoa é baixa.

  • Sally, sou judia, fã do blog e ameeeeeeeiii o post! Como um grande amigo meu diz: só não sou anti semita porque sou judeu! kkkkk
    Eu, como boa judia e com a culpa que me cabe, tentei enfiar os 6 milhoes de judeus na conta da minha vida e por cobranca e culpa toda que me jogaram na cara… ou nas costas? Enfim, uma coisa não exclui a outra- em meu primeiro casamento, casei com um judeu sefaradi (sou ashkenazi) e além de tudo isto que vc colocou é importante ressaltar um novo topico: sogra judia. Vc nao tem ideia. Se sogra ja é um pe no saco, imagine uma sogra judia, machista e que acha que o filho é praticamente um retardado. Ainda bem que me livrei da culpa e parti para um segundo casamento com um não judeu. Eu fui amaldicoada pela minha mae e minha familia mas agora eles ate engoliram… rs

    • Katya, parabéns por conseguir sair da Matrix Yiddish e perceber todos os problemas e mentiras que te venderam. Poucas pessoas conseguem sair dessa caixinha de Davi. Parabéns de verdade!

      Sobre a mão judia, sei bem como é. O reizinho perfeito que ela criou não pode ser criticado por terceiros, mas ela pode estraçalhar o emocional do filho. Um povo fascinante.

      • Vocês viram aquele documentário “One of Us” na Netflix? É forte e revoltante, porém muito bom, e foi bastante premiado. Conta as histórias de 3 judeus “dissidentes” de uma comunidade ultraortodoxa em Nova York. Uma delas é a de uma mulher que era espancada e sofria toda sorte de terrores por parte do marido, que abusava física e psicologicamente não apenas dela, como dos filhos. Ela quis se separar, o que para eles, é proibido. O marido ainda saiu como vítima da história, com o apoio moral e financeiro de toda a comunidade (incluindo a família da mulher), que se uniu para pagar os melhores advogados para tirar dela a guarda das crianças e fazer um inferno na vida da infeliz, que até hoje vive da caridade de uma Ong de apoio a “ex-judeus”. Em suma, eles são tão fechados e fora da realidade, que simplesmente não conseguem sobreviver no “mundo exterior”, não tendo a menor noção de coisas básicas da vida cotidiana aqui fora, inaptos a aceitar qualquer tipo de trabalho, pois não sabem fazer nada. Com isso, a maioria dos que tenta sair acaba voltando, e aqueles que resistem acabam muitas vezes caindo nas drogas ou na marginalidade. Fiquei aterrorizada, parece que vivem naquele filme “A vila”.

  • Só curiosidade, o povo quer saber! Levando em conta o dançarino e o judeu barrigudinho, o Somir foi o ser humano mais normal que vc namorou?

  • O Somir explicou bem como é uma mãe judia com um filho. Não tenho muitas informações sobre como é a relação com a filha mas, tenho a impressão que é mais brutal, muita pressão pra filha casar com um outro judeu rico e ter filhos.Ainda preferia namorado judeu pela possibilidade de se livrar dele, ainda não ouvi falar de filhas/filhos judeus que se libertaram das mães.

    • Não se libertam porque gostam! É um ganho secundário enorme ser eterna vítima. Ser vítima é lindo, a culpa nunca é sua, é sempre dos outros, você nunca assume responsabilidade por seus atos.

  • Ora, ora, ora…

    “[…]Art. 15º A República Impopular do Desfavor, através de seus Líderes, se compromete a jamais fundar suas opiniões, divulgar dados ou nortear suas postagens com base em:
    […]

    II – Visando qualquer benefício pessoal, seja ele financeiro ou não[…]”
    “[…]Art. 2º A República Impopular do Desfavor, constitui-se em Estado Totalitarista Populista e tem como fundamentos:
    […]
    IV- Desinteresse pelo lucro[…]”

  • Gente, eu achei que era trollagem. Até fui procurar pela tal União no google.
    Uma amiga minha, que era uma pessoa razoavelmente normal até um ano e meio atrás, começou a namorar um judeu. E isso foi engolindo a vida dela de uma maneira… três meses depois, andava coberta até o pescoço, com saias longas e começou um processo de conversão. Mais algum tempo e largou a universidade. Deixou de trabalhar, casou, engravidou e agora “só trabalha cuidando da casa e do marido”. Tudo isso no espaço de um ano e meio. Ela diz que está feliz e não quer sair de casa nunca mais. Quem sou eu pra me meter a dar palpite, mas me surpreende alguém colocar este nível de confiança no marido, ainda mais em tão pouco tempo…
    Acho que ficaria com a mãe judia mesmo.

    • Paula, se te serve de consolo, ela deve estar surrando esse cara dentro de casa, nunca vi raça tão frouxa como homem judeu. São boas pessoas e tal, mas porra, não tem a menor firmeza, sobretudo com mulher.

    • Já vi isso acontecer direto. Aquela pessoa que era normal e aparentemente bem resolvida de repente se casa com uma pessoa religiosa super conservadora, se converte e pá! Vira outra pessoa.

      Respeito, mas não consigo entender essa gente que topa mudar toda a vida por causa de um pinto ou uma buceta… tomara que eu nunca caia nessa lavagem cerebral, mesmo que eu fique solteira.

  • Eu acho melhor ter um namorado judeu. Porque eu adorei essa parte aqui: “Não é qualquer pessoa que se desloca por quatro bairros para comprar um sabonete que está 50 centavos mais barato, é preciso muito comprometimento com causa.” E acho que tem que ir a pé, nada de carro ou ônibus que vai encarecer o preço do produto. Já viram o preço da gasolina e da passagem? E ainda tem o bônus de acabar com a barriga e não tem que pagar academia!
    hahaha!

  • Porra, Sally, é cada uma que você passa com homem… Além disso, não tinha noção dos números reais do Holocausto. Chega a ser impressionante o quanto a narrativa dominante foi destorcida para fazer parecer que só os judeus sofreram. Inclusive lembrei dessa música que vi em uma série (a personagem principal é judia e viaja pra encontrar a família em uma confraternização) :

    https://youtu.be/iLNa-ocdryY

    • Amiga, a tia aqui tem o Toque de Merdas (como o Toque de Midas, mas ao contrário).

      Perceba que eu casei com um a) Professor de Educação Fisica b) formado pela Estácio de Sá e c) dancarino da Troupe Dance (quem não souber o que é ganha pontos comigo) AND, ainda assim, me ex-judeu é a pessoa mais burra e torpe com a qual já me relacionei.

        • Com certeza. Você acaba de ganhar um Vale-Café da Tia Sally por não saber o que é “Troupe Dance”, a ser pago em um futuro próximo.

        • Não pesquise. Sério mesmo.

          O filme Dirty Dancing cagou minha mente de uma forma irreparável. Não permitam que suas filhas vejam esta bela história de amor entre a mocinha e seu professor de dança, pois no Brasil não tem Patrick Swayze, lindo, loiro e dançarino clássico, no Brasil tem Troupe Dance.

      • HAHAHHAHAHAHAHA
        rindo porém compadecida do seu toque de merdas

        (já conhecia Troupe Dance rs nada como ser da bagaceira <3)

        • É Maya, não é fácil não… Mas entrou Troupe Dance, saiu empresário de sucesso. Pode ser o bagaceiro que for, mas ao menos tinha a sabedoria de me ouvir, coisa que nosso amigo Made in Isreal não teve.

      • Eu não conheço Troupe Dance também! Mas minha curiosidade é maior que minha sabedoria! Vou procurar! Hahahah!

        Eu compartilho do seu mito romântico com professores de dança pós – Dirty Dancing! Mas pra mim ficou só no mito mesmo… pelo menos o seu devia saber rebolar!

        Quanto ao post, também to achando que é trolagem… principalmente pela sigla da associação aí! Achei muito bizarro!

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