Sexo mortal.

“Não Fode” é uma coluna destinada a retratar a estupidez humana quando falamos de sexo. Nesta coluna contamos histórias de pessoas que fizeram imbecilidades neste momento tão íntimo de suas vidas, com consequências tão desastrosas que hoje, literalmente, não fodem mais.

Em cada coluna aprofundamos um tema específico desta fascinante questão. Hoje, vamos tratar das pessoas que, além de se colocarem em uma enrascada tamanha que hoje não fodem, também passaram por uma baita humilhação por causa disso. Como de costume, em homenagem ao “Direito ao Esquecimento”, não vamos citar o nome dos envolvidos, porém, com uma simples busca pela história vocês conseguem encontrar mais detalhes na internet.

Não basta fazer uma idiotice, os heróis de hoje fizeram imbecilidades que culminaram em consequências graves e humilhantes. Coisas que qualquer pessoa com mais de dois neurônios conseguiria prever, mas, por algum motivo, estas pessoas não puderam antever.

Brasileiro tem uma vocação para enfiar coisas no toba, é um dos países com maiores índices de registros de entradas em pronto-socorro com coisas no furico, se é que se pode confiar em uma pesquisa dessas. Mantendo a tradição, um cidadão de Paranaíta, introduziu em seu fiofó um grande pedaço de mandioca. Até aí, infelizmente, tudo normal. O problema veio bem depois.

Terminadas suas atividades recreativas, ele removeu o alimento do seu brioco, porém, um pedaço da mandioca se quebrou e ficou dentro dele. Ao que tudo indica, o arrombado em questão não se deu conta que seu corpo abrigava um tubérculo. Ele viu sair a mandioca e achou que estava tudo ok. Só que não. Dez dias depois ele foi internado com fortes dores, pois provavelmente a mandioca estaria criando raízes e brotando em suas entranhas (o que não faltava era adubo, não é mesmo?).

Ao chegar no pronto-socorro o sujeito negou que tivesse introduzido algo em seu brioco, e acredito que tenha negado de coração, pois não sabia que uma mandioca tinha quebrado do lado de dentro dez dias antes. Chegou a brigar com os médicos e se ofender, assegurando que seu furico estava vazio.

Isso atrasou de forma desnecessária o diagnóstico e quando finalmente constataram uma meia mandioca do lado de dentro, foi tarde demais. Ele passou por uma cirurgia onde, literalmente, removeram até o seu cu, o que o obrigou a ficar com as duas pernas para o ar e bunda ao vento no quarto, mas mesmo assim acabou falecendo em consequência de uma forte infecção.

Imbecilidades sexuais humilhantes não são exclusividade de brasileiros, apesar de que, quando acontecem aqui, tem todo um toque tupiniquim, como no caso anterior, envolvendo uma mandioca. Cada país tem o acidente sexual que merece.

Na Argentina, por exemplo, um pastor foi encontrado morto na cidade de San José. Onde está a humilhação? Ele estava fazendo sexo com um espantalho, que havia surrupiado de uma propriedade vizinha. Além de se apropriar de forma indevida do espantalho do seu vizinho, ele ainda travestiu o boneco: colocando roupas de mulher, uma peruca e, pasmem, passado batom no pobre boneco. Ele foi encontrado sem roupa, morto, em pleno ato com o espantalho.

O constrangimento do porta voz do Ministério Público dando entrevista e sendo obrigado a dizer “Pensei inicialmente que eram dois corpos, mas depois percebi que era um espantalho maquiado com batom e uma peruca de cabelos longos” é impagável. Não se pode negar que o cidadão era perfeccionista, se era para comer um espantalho, teria que ser um bem arrumadinho.

Depois de realizar uma autopsia, chegaram à conclusão de que o pastor se esforçou muito mais do que seu coração aguentava (com o espantalho) e isso lhe causou um infarto (nos braços do espantalho). Pessoa esforçada, tanto homem que não dá o melhor nem quando está com mulher, o que dizer de alguém que se mata por um espantalho? Se o promotor estava constrangido, imagino os religiosos dessa paróquia para dar a notícia aos fiéis.

Uma professora na Índia foi acometida por uma tosse persistente, que inicialmente foi diagnosticada como alergia pelos médicos. A tosse só piorava. Os médicos decidiram que era pneumonia e a encheram de antibióticos. A tosse persistia. Na radiografia de tórax, perceberam uma lesão no pulmão e presumiram ser tuberculose. Novo tratamento e nada da tosse melhorar. Depois de seis meses de muita tosse e remédios, os médicos já não sabiam mais o que fazer com esta moça.

Decidiram, como último recurso, fazer uma broncoscopia, como se fosse uma endoscopia, só que no pulmão: enfiaram uma câmera dentro da mulher para entender melhor o que era aquela lesão. Perceberam que havia um corpo estranho, e tentaram removê-lo, o que foi muito difícil, pois o objeto estava se partindo, se desfazendo.

A causa do problema era, nada mais, nada menos, do que uma camisinha alojada no pulmão. Quando contaram a novidade para a mulher, ela lembrou que uma vez, seis meses atrás, estava fazendo sexo oral no marido e teve uma crise de tosse e espirros e provavelmente aspirou a camisinha sem se dar conta. SEM SE DAR CONTA. UMA CAMISINHA NO SEU PULMÃO SEM QUE VOCÊ PERCEBA. O ser humano é fascinante. Em função das lesões, ela acabou perdendo o pulmão e hoje, se fode, é bem lenta e pausadamente.

Um casal na Carolina do Norte achou que era uma boa ideia fazer sexo no topo de um prédio. Mas não bastava fazer sexo no terraço lá no alto, eles queriam mais emoção. Acharam que seria uma boa ideia deitar na marquise, um pedaço estreito de concreto que fica na parede de fora da construção (aquela onde os amantes se escondem quando o marido da mocinha chega nos filmes). Não demorou muito e, durante o ato sexual, o troço despencou com os dois.

Os corpos foram encontrados na manhã seguinte, no meio da rua, pelados e estatelados, por um taxista, que os descreveu como “pareciam pecinhas de um quebra-cabeça” de tão desconjuntados que estavam. As roupas do casal foram encontradas depois no terraço e as câmeras de segurança confirmaram esta última aventura dos pombinhos. Consta que vários transeuntes tiraram fotos e que é possível encontrar imagens deste lamentável caso na internet. Não sei dizer se é verdade, não faço a menor questão de ver.

Um médico chinês conseguiu a proeza de morrer doando esperma. O evento aconteceu no banco de esperma da Universidade de Wuhan, na China. Segundo noticiado, o rapaz de 23 anos teria “se esforçado demais” nesta tarefa.

Além de já ter comparecido ao local para fazer sua doação outras vezes naquela semana, o rapaz provavelmente estava especialmente exaurido no dia, já que ficou mais de duas horas no processo, sem sucesso. Ele poderia ter desistido e devolvido o pote vazio, mas preferiu forçar a barra.

A demora chamou a atenção dos funcionários do local, que, em um primeiro momento, bateram educadamente na porta. Depois bateram de forma mais incisiva. Depois de muito insistir, resolveram derrubar a porta e se depararam com uma cena constrangedora: o médico, de calças arriadas, morto com o potinho na mão. Fica a dica: respeite seu corpo, não se doe mais do que seu organismo aguenta.

Um português foi encontrado morto, usando uma lingerie, em uma baia. Após investigar o caso, a polícia descobriu que ele foi assassinado após fazer sexo com um jegue chamado “Russo”. Não, não foi o animal que o matou, e sim o dono do animal, que, injuriado ao ver a cena do homem com seu jegue de estimação, teve um acesso de fúria e degolou o infeliz.

Segundo a polícia, o sujeito era conhecido por esse tipo de prática, tanto que seu apelido no local era “Fulano Ovelha”, já que frequentemente era flagrado fazendo sexo com estes animais. O proprietário de Russo, o jegue, nega que tenha assassinado o homem, mas as autoridades policiais portuguesas acham improvável que o jegue tenha sido capaz de degolar o cidadão.

Na Bahia (nunca falta!) uma mocinha morreu eletrocutada enquanto tentava fazer sexo com seu secador de cabelo. Segundo relato de suas amigas, ela tinha bebido muito naquela noite e por isso se supôs que seu discernimento estivesse um pouco comprometido. Não me levem a mal, mas é o tipo de coisa que as pessoas são capazes de fazer, mesmo sóbrias, sobretudo por lá.

O mais fascinante não é introduzir em si mesma algo com calibre de uma garrafa grande de refrigerante, e sim ter a brilhante ideia de ligar dentro de si mesma um aparelho que foi projetado para soltar rajadas fortes de ar muito quente. As amigas, que a encontraram no quarto ainda com o aparelho ligado, contam que foram ao seu encontro após sentir um forte cheiro de queimado.

Um rapaz da Flórida achou que seria uma boa ideia fazer sexo com sua cobra de estimação, uma anaconda, animal maior do que ele, mais forte do que ele e que mata por constrição. Segundo os peritos, o rapaz “penetrou profundamente” a genitália da cobra, o que deve ter enfurecido o animal.

A cobra se enroscou em seu corpo e o matou asfixiado. Ainda segundo as autoridades, os peritos demoraram “várias horas” para conseguir separar as partes íntimas do rapaz e da cobra.

O infeliz foi encontrado nu, com a cobra enroscada em seu corpo por um amigo, que chamou a polícia. Este rapaz tinha, além de vários animais, um histórico humilhante envolvendo vários deles, como por exemplo a dramática ocasião em que um Gerbil (Esquilo da Mongólia), segundo relato de familiares “perfurou seu ânus e mastigou parte do seu intestino grosso”. Infelizmente para ele e felizmente para os animais, a cobra foi um pouco mais agressiva.

Fica aqui o reforço do que sempre falamos: a imbecilidade humana não tem limites. Sempre que você achar que algo é óbvio e previsível, aponte para a pessoa mesmo assim, pois o ser humano é um bicho retardado.

Para dizer que quer mais José Serra, para dizer que achou tudo muito merecido ou ainda para dizer que se sente extremamente inteligente e privilegiado quando lê esse tipo de coisa: sally@desfavor.com

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