Pensamento positivo.

Pensamento positivo. Virou moda nos últimos anos, principalmente após o grande desfavor que é o livro “O Segredo”, dizer que pensamento positivo pode mudar sua vida e te trazer tudo que você quiser. Este grande mal-entendido vem gerando culpa e frustração em muita gente. O discurso do pensamento positivo é odioso e perigoso, por isso resolvi dar pitaco.

Antes de te fazer perder tempo lendo muitas páginas que não tem o que você procura, aviso logo no começo: pensamento positivo, sozinho, não opera nada na sua vida. Não traz casa, carro, dinheiro ou um parceiro. É como esperar que por comprar um galão de gasolina, mesmo sem ter um carro, você vai ser transportado até outro ponto da cidade. O Pensamento Positivo é apenas uma de muitas ferramentas, por sinal, pouco estudada à luz da ciência, para te ajudar a se manter em um bom estado e, aí sim, influenciar em melhoras na vida. Como isso acontece? Ninguém sabe. Vou te dar uma teoria, pega se gostar.

Antes de mais nada (e desculpa pelos próximos palavrões) as pessoas precisam ser libertas dessa pressão social de “basta ter pensamento positivo”. O caralho que basta. É como colocar uma pessoa em um terreno baldio e falar: “ué, é só você cavar que você chega na China… não cava porque não quer”. A pessoa vai precisar de ferramentas, de conhecimento, de planejamento. Vai você cavar com a mão sem ter a menor ideia do que está fazendo! Sim, nós somos responsáveis por nossa realidade, mas pedir que uma pessoa sem esta consciência se responsabilize por isso não é ajudar, é agredir.

O que diz a fantasia: “No momento em que você pede alguma coisa, e acredita, e sabe que já a tem no invisível, o Universo inteiro se move para deixá-la visível” (do livro “O Segredo”). Um horror, certo? Mas, vocês hão de convir comigo que uma mentira totalmente despropositada dificilmente vira best seller. Algo aí ressoou como verdadeiro nas pessoas. E sim, de fato eu acredito que exista algo de verdade nisso, só que coisa não é tão simples como o livro faz parecer. E aqui começa um mix de estudo, física, metafísica e achismo meu, que podem ou não ser verdade.

Tudo que é vivo tem vibração. Você, eu, uma planta, um cachorro. Há vibrações, não no sentido místico da palavra, mas no sentido técnico da palavra: vibração como sendo qualquer movimento que se repete, regular ou irregularmente, dentro de um intervalo de tempo.

“Mas Sally, eu estou parado”. Ok. Mas seu corpo é composto por partículas muito, muito pequenas (papo técnico: átomos) que vibram. Na verdade, há quem defenda, inclusive, que a matéria não existe, que tudo seria vibração, mas isso é assunto para outro texto. Para hoje, basta ter a noção que tudo que está vivo vibra, já que as partículas dos átomos que nos compõe estão em constante movimento.

Onde há vibração, há energia, pois, como sabemos, movimento gera energia. E, não se enganem, não podemos confundir o conceito científico de energia com a “energia” usada como sinônimo de aura, empatia ou sentimento de coletividade. Não. Estamos falando do conceito puro, científico: energia é a capacidade de um corpo de executar um trabalho ou realizar um movimento. Tendo isso em mente, você deve concordar comigo que se temos átomos se movimentando, temos vibração e também energia.

Então, como os átomos se movimentam, quase tudo tem vibração. Até o planeta Terra vibra, é a chamada Ressonância Schumann, relacionada com seu campo eletromagnético. Desde sempre o planeta emite essa frequência, é algo cientificamente comprovado… mas isso também é tema para outro texto. Fato é que tudo que é vivo tem vibração.

Assim como um aglomerado de moléculas formam o nosso corpo, o aglomerado de movimento ou vibração de cada molécula do nosso corpo tem, gera um conjunto de vibrações, como se fosse, perdão pela simplificação grosseira, um pacote de energia, ao qual se pode dar o nome de frequência vibracional. A frequência é uma grandeza física que indica o número de ocorrências de um evento em um determinado intervalo de tempo, ou seja, como os átomos ou seu corpo estão vibrando.

Vamos ser ainda mais levianos e fazer uma comparação absurda: uma orquestra. Cada membro toca um instrumento, em um ritmo, em uma velocidade, com um determinado intervalo de tempo. Quando juntamos todos, temos a música que escutamos. A vibração dos átomos seriam os músicos e a melodia final seria a sua frequência vibracional. Assim, dependendo de um conjunto de fatores, vibramos de uma forma ou de outra.

A frequência é medida em hertz (Hz), em homenagem ao físico alemão Heinrich Hertz. 1 Hz significa que o evento se repete uma vez por segundo. Em tese, quanto mais alta a frequência vibracional, maior o estado de bem-estar que uma pessoa alcança. Pessoas doentes, tristes ou deprimidas tendem a ter uma frequência vibracional menor.

Então, dependendo de diversos fatores, como saúde, estresse, estado emocional, alimentação e muitos outros, nosso corpo oscila entre diferentes frequências. Dentro desses muitos fatores, estão os seus pensamentos. “Pensamentos negativos” podem criar uma descarga de hormônios do estresse no corpo, que fazem com que a vibração mude e, portanto, a sua frequência como um todo mude também. Da mesma forma, “pensamentos positivos” podem elevar sua frequência vibracional.

Reparem que eu coloquei os dois termos (“Pensamento posivo” e “pensamento negativo”) entre aspas. Isso porque não é o pensamento em si que conta, e sim seu estado interno. Não adianta estar mal, estar se sentindo péssimo, estar deseperançoso e triste, mas ficar repetindo feito um papagaio “eu sou feliz, tudo está lindo, tudo está próspero”.

Não apenas não adianta, como é uma agressão a você mesmo, que ainda vai te fazer mais mal. Faltar com a verdade para com você mesmo ou se forçar a dizer algo que você não sente é uma agressão, não tem outro nome para isso. Se você está em um estado interno ruim, por qualquer motivo que seja, não é através de repetição de frases ou de se forçar a pensar algo que vai virar o jogo. Muito pelo contrário, só vai se sentir pior, e talvez sacaneado.

Esse jogo se vira de outra forma. Não é provado que possamos controlar nossa frequência vibracional porque ainda não se entendeu muito bem nem como medi-la, mas é provado o ganho em bem-estar e saúde se você está em um bom lugar da mente.

O que vem sendo estudado (e você não precisa esperar pela ciência para formar sua opinião, basta testar em você mesmo) é o quanto essa frequência vibracional de cada pessoa afeta sua realidade. Já vimos aqui que nossas mentes criam realidade não por materializar magicamente coisas e sim por mexer com a nossa percepção de mundo. Um mesmo evento pode ser sentido como uma desgraça, como algo normal no curso da vida ou, ressignificando até mesmo como algo com um aspecto positivo.

Não é cientificamente comprovado, mas estudam-se indícios de que elevar essa frequência vibracional teria sim um efeito positivo, não apenas no seu organismo, como também na sua realidade. Novamente, não de forma mágica ou mística e sim por eletromagnetismo.

Um moço chamado Michael Faraday descobriu os efeitos elétricos produzidos pelo magnetismo. Através desses efeitos, chamados de indução eletromagnética, ele explicou que existe um campo magnético produzido pelas cargas elétricas geradas a partir do atrito entre os corpos que, por sua vez, sofrem atração ou repulsão. Os critérios para essa atração e repulsão, em matéria de frequência vibracional, não funcionam como nos imas, onde os opostos se atraem. Os semelhantes se atrairiam.

Então, existiria uma possibilidade de que o movimento dos átomos do nosso corpo gere uma frequência vibracional e que esta frequência vibracional de alguma forma atraia pessoas, situações ou realidades parecidas com ela. E nós podemos aprender e exercitar trocar esta frequência, que seria, de certa forma, trocar de realidade. Sair de uma realidade mais dura para outra mais gentil e palatável.

Dando outro exemplo tosco, vamos pensar em um aparelho de TV. Todos os canais estão sendo transmitidos neste exato momento: Globo, SBT, Record… Porém, você só pode captar a frequência de um destes canais e faz isso através do controle remoto. Quando você clica no número do canal, vamos supor, na Globo, você coloca o seu aparelho naquela frequência e, portanto, só consegue assistir às imagens transmitidas pela Globo, ou “atrai” as imagens da Globo. Você sabe que ao mesmo tempo o SBT está transmitindo Chaves (sempre está), mas só consegue ser afetado (na sua visão, audição, emoções) pelo que a Globo passa, que está presente na sua realidade.

Então, a teoria é: se tudo que é vivo tem uma frequência vibracional e existe a possibilidade de que, por eletromagnetismo, estas vibrações similares de alguma forma se atraiam, é possível que, em algum grau (que não esse mágico automático e absoluto de livro de autoajuda) se você tiver uma vibração alta (quanto mais alta, mais bacana), atraia coisas, pessoas e situações com esta mesma vibração alta. É isso que pode mudar sua realidade. Na minha opinião, é isso que muita gente chama de “pensamento positivo”, sem explicar ou entender muito bem o que significa.

Um exemplo mundano: você está muito feliz por algo. Conseguiu um reconhecimento profissional maravilhoso, está no auge da paixão, ganhou na loteria… sei lá. Pense em alguma situação na sua vida na qual você esteve muito feliz, radiante, empolgadíssimo. É muito comum que pessoas nesse estado relatem que as coisas parecem fluir melhor, desde estarem mais atraentes até perceberem uma sincronicidade em suas vidas, onde coisas se resolvem sem esforço, onde soluções, oportunidades e insights se apresentam com facilidade e harmonia. Já sentiu isso?

Não é mágica. Ao olhar o mundo de forma mais bem-disposta, você de fato o vê mais bonito e mais legal. Ao descarregar no organismo serotonina você realmente se sente melhor. Ao se conectar com essa frequência vibracional, você aproxima de você uma realidade compatível com essa frequência.

Então, quanto mais elevada for a sua frequência vibracional, mais afinidade você terá com coisas nesta mesma frequência, que seria onde as coisas bacanas estão. Quanto mais baixa sua frequência, mais afinidade com coisas mais tristes, sofridas e angustiantes você tende a ter. Pode cair um cofre da ACME na sua cabeça no dia mais feliz da sua vida? Sim, claro. Estamos falando de tendências, não de garantias absolutas.

É provado? NÃO, DE FORMA ALGUMA. Não há prova científica definitiva disso. Porém esta premissa pode ser encontrada em muitos lugares com diferentes linguagens: em alguns experimentos de física quântica, no budismo, na cabala, em experimentos com meditação e em situações médicas inexplicáveis. É a única explicação possível? NÃO, DE FORMA ALGUMA. É apenas uma dentre uma infinidade. Mas não acho que devamos ficar de braços cruzados dizendo “Ain, a ciência não provou, então, pra mim, é mentira”. Sejamos menos bebezões dependentes de laudo técnico. Em sendo algo que não nos coloca em risco, podemos nós mesmos testar e tirar nossas conclusões, não?

Repito o que já disse, para não correr o risco de não ser entendida: para elevar sua frequência vibracional NÃO ADIANTA NADA fingir que está feliz, não adianta “se obrigar” a estar feliz e pensar positivo. Você tem que SENTIR isso genuinamente. O “pensamento positivo” que vale é aquele que vem de dentro pra fora, sincero, genuíno, verdadeiro.

“Mas Sally, estou na merda, eu não controlo como me sinto. Como faço para melhorar a minha vibração?”.

Me ouça com carinho: com tempo, prática e dedicação, você pode sim aprender a controlar como se sente. Mas é um aprendizado, agora, estando na merda, apenas se concentre em melhorar.

Dos poucos experimentos que existem, há indícios que existem formas com maior “índice de sucesso” para elevar sua frequência vibracional e, assim, te colocar em uma frequência melhor. A boa notícia é: tudo de graça, então, não custa literalmente nada tentar.

Vou passar alguns aqui para vocês testarem, mas olha, não tem verdade absoluta. Fazer qualquer coisa que te dê muito prazer, que te faça sentir bem, que te faça perder a noção de tempo, o que os americanos chamam de “your highest excitement”, pode elevar sua frequência.

Apenas tenha cuidado de não confundir isso com coisas que te anestesiam ou com coisas que induzem euforia e não estabilidade emocional em uma frequência vibracional alta. Tanto se anestesiar como entrar em estado de euforia derruba sua frequência vibracional. Estar presente a eleva. Esteja presente, esteja consciente, esteja em equilíbrio, no que quer que vá fazer.

Escutar uma música que você goste seria uma das formas de elevar sua frequência de forma relativamente rápida. Escute, se sentir vontade, cante, dance. Por sinal, dançar é uma recomendação, desde que, é claro, você goste disso. Rir também dá um up na sua frequência vibracional, se for uma gargalhada sincera, aquele riso natural, espontâneo. Assista uma comédia, um programa que te faça rir, vídeos de pessoas tropeçando, qualquer coisa.

Conversar com uma pessoa que esteja em um bom lugar mentalmente também pode ajudar, se a pessoa conseguir “sustentar” a frequência alta, você vai para a frequência dela de forma gradual. Avaliar sua vida e sentir gratidão por coisas boas também, assim como meditar ou apenas fazer um relaxamento guiado. Jogos ou brincadeiras que te sejam divertidas também contribuem.

Se observe, se conheça e procure realizar diariamente atividades que contribuam para elevar sua frequência vibracional. Anote cada vez que uma atividade fizer você se sentir melhor, assim em breve você vai ter um “cardápio” de coisas que ajudam.

Aí sim, se sentindo melhor, se conectando com coisas boas, podemos começar a falar em pensamentos positivos. Estes “starts” para aumentar sua frequência vibracional não resolvem o problema, afinal, não tem como uma pessoa passar o dia cantando, dançando e brincando. São apenas um guia para que você aprenda a reconhecer a sensação de estar nessa frequência e depois tente, sozinho, se manter nela o máximo de tempo possível. Como? Vamos com calma.

Nosso cérebro cria “caminhos neurais”. Imagine que todos os dias você tem que sair da sua casa no meio do mato, cruzar uma floresta e ir na padaria comprar pão. No primeiro dia você leva um facão e vai abrindo caminho no meio do mato. No segundo também. Depois de 15 dias, vai ter um caminho aberto, mais fácil de transitar, e a tendência é que você acabe sempre indo por ali. O mesmo acontece com nosso cérebro, com nossos neurônios.

Se hoje o seu caminho neural te leva a pensamentos/sentimentos que fazem cair sua frequência vibracional, como medo, angústia, culpa, raiva, rancor, desesperança e outros, é preciso se descondicionar, mudar esses caminhos neurais. Spoiler: pela criação que recebemos, quase todos nós temos caminhos neurais nesse sentido, que precisam ser refeitos, a sociedade ocidental meio que cultua o sofrimento.

O grande obstáculo é: como é o caminho mais fácil, a tendência é que o cérebro acabe sempre indo por ali. A boa notícia é: você pode mudar isso e criar novos caminhos neurais mais legais. A qualquer idade. Em qualquer situação. Parece que é impossível, parece que você não vai conseguir, mas vai. E existem mil formas de fazer isso… mas isso também é assunto para outro texto. A primeira dica base que posso te dar é: esteja presente, porque se deixar no piloto automático, o cérebro vai pro caminho neural cagado.

A ideia é que, com o passar do tempo, estando atento para não cair na armadilha do caminho neural cagado, você consiga construir novos caminhos neurais mais gentis que gerem reações químicas boas, secretem hormônios de bem-estar e façam cada átomo seu vibrar em uma frequência alta, deixando sua frequência vibracional lá no topo.

Com isso ela vai se manter cada vez mais alta e vai ficar cada vez mais fácil permanecer ali. Mesmo que eventualmente você dê seus tropeços e caia, você já reconhece o lugar para onde tem que voltar e tudo fica mais fácil. É um treino, até que chega um momento em que você fique constantemente nela. Na verdade, você não está, você se torna isso. E é nesse caminho que o pensamento positivo exerce um papel importante, ajudando a mudar esses caminhos neurais. Ele é a alavanca que muda o trem para um trilho diferente. Para onde você quer ir, para a frequência baixa ou para a frequência alta?

Só aí, depois de toda esta compreensão, de reconhecer que você pode mudar sua frequência, de conhecer como é esse lugar de frequência alta, o que se sente e coisas que te ajudam a chegar lá, é que podemos falar da importância do pensamento positivo, ou, se preferirem, um recondicionamento dos seus caminhos neurais: o valor que você dá a cada coisa, o que tem o poder de te tirar de um estado feliz e te aborrecer, o quanto de ansiedade e medo você projeta no seu presente e no seu futuro, o quanto você permite que seu passado te abale, o quanto você celebra as coisas boas, enfim, um somatório de atitudes que tornam o seu pensamento “positivo” ou “negativo”, aumentando ou derrubando sua frequência vibracional.

Veja bem, sua mente tem o poder de transformar partícula em onda, talvez ela tenha a capacidade de atrair ou repelir realidades por eletromagnetismo, conforme sua frequência vibracional. Tá provado? Não. Vale uma tentativa? Certamente.

Indo um pouco além, a física quântica tem bons motivos para acreditar que, de alguma forma, estamos todos conectados por essa malha vibracional, independente da distância (papo técnico: entrelaçamento ou emaranhamento quântico, também será tema de outro texto). Isso explicaria a sincronicidade de coisas boas que acontecem quando estamos em uma frequência vibracional alta. É bem complexo, podem pesquisar se tiverem interesse (ou apenas esperar pelo texto), mas é real. Emaranhamento quântico é uma realidade que cai como uma luva para essa teoria de frequência vibracional: se estamos todos conectados em uma malha vibracional, quando você puxa daqui, atrai ali.

Indo um pouco mais além ainda, e correndo o risco de ser jogada em um manicômio pelos meus entes queridos, alguns físicos como Fritjof Capra e Amit Goswami pregam que a grande cagada do ser humano é acreditar nessa dualidade mente x corpo. Segundo os rapazes, se você conseguir alinhar sua frequência vibracional em um patamar elevado, pode chegar até a modificar seu DNA e entrar em comunhão, fundindo corpo e mente, se livrando de doenças, traumas e muito mais. Tá provado? Não. Vale a tentativa? Sempre. É de graça, não paga nada pra tentar.

Para finalizar com o maior devaneio de todos, há quem defenda que elevando sua frequência vibracional você consegue até se deslocar para outra dimensão. Sabemos que a física quântica reconhece a existência de várias dimensões, todas elas estão lá, nós é que não conseguimos percebê-las, justamente por não vibrar na mesma vibração que elas.

Pois bem, dependendo da sua frequência, seria possível mudar de uma dimensão à outra, dar um salto quântico. Mas não é ir para o mundo dos Jetsons onde carro voa e robô lava sua louça, ok? Não é um mundo mágico ou o Nosso Lar. O cenário é o mesmo, o que muda na sua realidade: os eventos que te cercam, as pessoas que você encontra, o timing com que as coisas acontecem na sua vida. Tá provado? Não. Vale a tentativa? Queridos, vale tudo para sair desta realidade atual…

Chega, né? A cota de loucura de hoje já foi preenchida.

Para terminar, no ruim no ruim, se absolutamente nada disso for verdade, ainda assim, há um ganho em tudo que estou falando: tudo que te gera bem estar aumenta a liberação de hormônios positivos para seu organismo, tudo que te gera mal estar libera hormônios do estresse, que causam doenças, aumento de peso e, entre outras coisas podem matar cerca de 25% dos neurônios do hipocampo, parte do cérebro responsável pela memória e pelo aprendizado. E isso sim está provado.

Então, testem. Comecem a perceber sua frequência vibracional e como sua realidade reage a ela. Comecem a perceber o que a eleva, o que a derruba e quais são seus caminhos neurais cagados que precisam ser refeitos. Testem reconhecer esse lugar de frequência alta e tentar ficar nele, ou tentar voltar pra ele quando ela cair. Testem tudo… e depois me contem.

Para dizer que está com dor de cabeça, para dizer que um texto desse não tem lugar tão perto do carnaval ou ainda para dizer que como te causa estranhamento prefere não testar e descartar sumariamente: sally@desfavor.com

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Comments (37)

  • Eu mexo com isso desde a adolescência por razões religiosas. Funciona maravilhosamente bem para mim, e já trouxe oportunidades incríveis para minha vida, mas não é na base do “pensamento positivo” tóxico que a mídia propaga. Foi ótimo ler sobre a maneira que a física encara padrões vibracionais e mudança de frequência pelo viés mais científico aqui no desfavor!
    Uma das coisas que mais me ajuda a, digamos… manter minha frequência elevada é viver e reconhecer minhas emoções, mesmo quando são algo que de que eu me envergonhe de sentir ou ache errado sentir. Não falo de sair chorando toda hora quando estiver de TPM ou gritar com todo mundo quando estou com raiva, mas de reconhecer que a emoção está lá e liberar assim que for viável. Escrever a respeito do que me fez sentir aquilo traz a emoção de volta, daí eu “gasto” as lágrimas/a raiva/o stress, consigo racionalizar direito e deixo o excesso emocional ir embora. Depois que passei a fazer isso, meu “estado natural” de espírito ficou bem mais leve e despreocupado, minha vida melhorou muito e deixei muitos bloqueios para trás. Foi literalmente viver o “this too shall pass”.

  • Às vezes acho que é por isso que minha vida não vai pra frente, me considero um repelente de mulheres, nem sei se meus amigos sentem minha falta (mudei pra outra cidade) e também acho que não farei outros novos. Fora que não acho que vou conseguir realizar meus projetos de vida porque tenho medo. Por outro lado, reajo tudo com amargura, sou mal humorado, fico lastimando, me achando feio, me pondo pra baixo e remoendo coisas do passado. Ou seja, uma auto-depreciação do caralho. Num curso de comunicação que fiz meu instrutor falou até pra eu sorrir mais, porque boa comunicação boa se faz também na vida. O que quero dizer é que no fundo acho que esse lance de positividade e otimismo podem fazer bastante sentido, gera boa vibração. Não é como foi dito aqui, de forçar um sorriso escancarado, mas de pequenas coisas, como evitar mau pensamento, não ser tão dramático a certos fatos da vida, até melhorar a postura (eu andava curvado e com a cabeça baixa, passei a andar mais ereto) e falar com as pessoas com menos acanhamento e mais energia. Outro ponto: me acho feio? Resolvi investir mais na aparência, procurar novos cortes de cabelo. Me exercitar ajuda muito, não digo só pra emagrecer ou ter músculos, mas deixa num bem estar. E também como você falou, fazer algo que dê prazer, eu fiz esse curso de comunicação e me deixou bem feliz, foi algo que queria há muito tempo, foi um momento que irradiei felicidade. Tudo isso é clichê? Sim. É fácil? Sinceramente, nem um pouco. Ontem mesmo, estava melancólico, ansioso e me auto-depreciando. Mas é algo que tenho tentado praticar aos poucos porque pra um cara desesperado que se vê sem solução na vida, talvez um pouco mais de positividade e melhora no humor possa ser uma boa alternativa pra melhorar a vida. Ficou um comentário textão, mas ajudou a organizar minhas ideias.

    • A boa notícia é: só depende de você fazer diferente!

      Faça um teste, mesmo que seja só por uma semana, e volta aqui para contar se sentiu algum resultado concreto.

  • Oi Sally,
    Vc está bem ?
    Faz tempo q não passo por aqui e de repente me veio seu nome na cabeça.
    Pode ser algo q que me fez ativar uma lembrança do desfavor, ou só maluquice rs.
    Espero q esteja bem. Bjo

  • Sally, obrigada pelo texto, adoro quando você escreve esse tipo de material! Por favor, faça todos os outros que você citou (“isso é assunto para outro texto”).
    E ainda estou curiosa sobre o texto que você comentou que poderia escrever sobre a sua visão de quais são as dimensões existentes no universo.

    • Não esqueci desse texto das dimensões não, só estou estudando um pouco mais para tentar passar de uma forma simples.

      Fico feliz que você gostou e que mais pessoas gostaram, achei que ia zerar de comentários. É um assunto delicado, subjetivo, que não se presta a “ser entendido”. Ou a pessoa “sente”, ou aquilo de alguma forma ressoa como verdade, ou nada entra.

      Vou fazer mais textos sobre esses assuntos sim, acho bom e importante jogar isso pro mundo de forma gratuita, pode ajudar a mudar a vida de alguém, não por convencimento, mas por fornecer ferramentas para que a pessoa procure novos caminhos.

  • Eu também já fiz hipnose (subliminal). Acredito que funcionou, me senti diferente, mas também teve efeitos indesejáveis.
    Para os que querem fazer isso, recomendo que pensem bem antes.

  • Texto bacana, pra fazer pensar. Eu assisti “o segredo” meio que obrigado, e odiei com força aquele filme! Argh
    Mas por outro lado, independente de religião e misticismos afins, eu sempre acreditei nessa historinha de que somos energia, e que, se eu alinhar minha energia com as energias do universo ele conspira ao meu favor, as coisas dão certo e tal.

    Mas a pergunta que sempre fiz é: como fazer isso? Porque diachos tem épocas que tudo flui, tudo dá certo, e em outras dá tudo errado e eu fico um fudido na vida? Me diz?

    • Ge, é preciso um trabalho de autoconhecimento profundo. Tem que remover todas as crenças, julgamentos e condicionamentos de uma vida. À medida que você vai limpando isso, vai ficando apenas com a sua essência, com uma percepção mais apurada do que fazer, do que não fazer, de como aquietar a mente para estar no seu melhor e, por consequência, o timing e suas escolhas de vida também melhoram. Já parou para se perguntar o quanto dos seus desejos, sonhos e escolhas são de fato seus ou são fruto de condicionamentos, crenças falsas ou medo?

  • Nossa, Sally! Que legal!
    Embora bastante da parte teórica do texto eu já conhecesse, quando vc traz os exemplos de como melhorar me causou uma epifania!

    Outro dia estava comentando com um amigo como ter saído pra um café e conversado com ele após um dia extremamente difícil (mentalmente falando) tinha me deixado melhor. Então ele respondeu que já tinha percebido que eu sempre me sinto melhor ao conversar sobre os “problemas”. O que eu achei muito estranho, porque sempre me resolvi muito melhor sozinha do que falando com outros. Até que eu entendi que era ELE especificamente que me deixava melhor, quando conversávamos após um dia difícil!

    E agora com esse texto fez todo o sentido, pq ele com certeza é uma pessoa que está sempre nessa vibração boa, pra cima! E depois da gente conversar, me sinto numa vibe parecida!

    Enfim, textão só pra testemunhar que funciona mesmo!

    • Que depoimento bacana, principalmente por vir de uma pessoa “da ciência”!

      Existem pessoas que tem uma frequência vibracional (ou como se queira chamar, tanto faz o nome que se dá) mais compatível com a nossa, então, acontece um alinhamento rápido. Nos sentimos bem perto dessas pessoas e quando estamos para baixo, elas nos puxam de volta mais fácil e rapidamente, pois reconhecemos nela onde temos que estar.

      Tenta observar e vê se você sente isso com mais alguém. É possível dar esse “up” vibracional com as mais diversas coisas: músicas, seriados, comidas e uma infinidade de atividades, coisas e lugares. É muito legal perceber o que nos ajuda, para tentar inserir essas coisas cada vez mais nas nossas vidas.

      • Sobre frequência vibracional, como se explica[ria], talvez, quando duas pessoas tem lá uma sincronia louca? A ponto de ambas pensarem a mesma coisa no mesmo momento, e uma começar uma frase e a outra completá-la exatamente com as palavras que o primeiro pensou?

        • Tem muitas explicações…

          Há quem diga que existe um grau ativável de capacidade telepática no cérebro humano que a maioria ainda não consegue/sabe usar. Há quem diga que todos somos um, conectados por essa frequencia vibracional e por isso de vez em quando entramos em conexão. Há quem diga que é uma “escorregada” para outra dimensão onde tempo e espaço não são limitadores então, em não havendo “futuro”, tudo acontece agora, por isso já sabemos tudo que vai acontecer e, quando retornamos à terceira dimensão, às vezes vem fragmentos disso de forma individual ou coletiva. Há quem diga que nossa glândula pineal capa vibrações que ressoam e são traduzidas como informação. Há quem diga que quando convivemos muito com alguém temos os mesmos inputs e, por isso, acabamos naturalmente tendo os mesmos outputs. Olha, tem tanta teoria, que daria um texto só sobre isso…

          • ” É possível dar esse “up” vibracional com as mais diversas coisas: músicas, seriados, comidas e uma infinidade de atividades, coisas e lugares.” Os pequenos prazeres da vida.

      • Sim, Sally! As outras coisas (dança, música, comida – ô, tristeza! Hahaha) eu sempre percebi como auxiliares pra dar esse “up”!

        Mas com pessoas sempre foi mais raro! Talvez por conviver mais com pessoas num “nível vibracional” mais baixo, e talvez eu ser a pessoa que as puxa pra cima!
        Tem poucas pessoas como esse amigo! Mas agora que eu percebi a questão, vou ficar mais atenta a isso!!

  • OFF! Sally pelo amor de Deus! Tô que não me aguento de curiosidade! O que você sabe sobre a treta da Marina Ruy Barbosa ter sido a pivô do fim do casamento do José Loreto com a Debora Nascimento?

        • Posso te dar um conselho? Foca mais nos seus relacionamentos e menos nos relacionamentos dos outros. Informação sobre isso não acrescenta absolutamente nada na sua vida, só te distrai de olhar para as coisas realmente importantes. Não é um fora, é um conselho de coração.

  • Eu posso estar ficando doida, mas uma coisa que vem funcionando, pelo menos pra mim, é dizer “não” para algo que eu desejo. Não sei como explicar em termos científicos, mas é assim: quando eu desejo muito algo e digo que “quero” tal coisa, não acontece. E quando eu “não desejo” algo, a coisa acontece. De certa forma, parece que aquilo que você mais nega ou tenta evitar acaba acontecendo pois, talvez um sentimento negativo seja mais forte. Aí eu mudei de estratégia e comecei a desistir do que eu mais queria e dizer pra mim mesma “não quero isso” , e voilà, as coisas começaram a acontecer e mudar. Claro que eu continuei seguindo a vida normalmente, porém com menos vontade louca de querer. E Sim, é diferente da proposta do texto, mas funciona.

    • Como eu vejo (que está longe de ser uma verdade absoluta): existe uma coisa na física quântica chamada EFEITO ZENÃO. Resumindo porcamente, o olhar de um ser humano pode retardar o decaimento de um átomo, enquanto você está olhando o átomo não decai, quando você para de olhar, quando você “entrega” e desencana daquilo, o átomo decai.

      Dentro dessa teoria de que o observador teria algum poder de plasmar realidade, é possível que quando você deseja muito uma coisa na vida e esse desejo parte da falta (“eu preciso ganhar dinheiro se não não vou conseguir pagar o aluguel”, por exemplo), ocorra um efeito similar. Porém quando você tem um desejo e apenas o deseja e depois esquece, entrega “pro universo” ou pro que quer que seja, destrava esse efeito e a coisa consegue fluir melhor. É basicamente um combo de entrega (do controle, que de fato não temos) + confiança (se tiver que acontecer, vai acontecer).

      Pelo que entendi, é isso que você faz: sente o desejo e tenta não ficar obcecada nisso, o que romperia com esse Efeito Zenão, se é que ele pode ser aplicado a pessoas. Há quem diga que não, mas eu digo que se você ficar olhando, esperando ansiosamente, a torrada demora muito mais para pular da torradeira.

      Fez sentido pra você?

      • Vim comentar aqui também porque tu usou o exemplo de falta de dinheiro e… Às vezes eu passo por isso também. Daí bate a ansiedade, o desespero, e tudo que eu ouço dos outros é algo do tipo, “ahh mas tu precisa ter fé”. Mas como? Fé é isso, simplesmente deixar o problema de lado e viver na base do “deixa vida me levar, vida leva eu”? Bahh…

        • Não. Fé não é inércia. Fé (ou como se queira chamar, tanto faz) é um estado interno de confiança e entrega. Você vai agir, você vai fazer tudo que estiver ao seu alcance com o máximo de empenho, só não pode estar com a mente no lugar do medo, da falta. Se você vibra falta, é falta o que vai atrair, por mais que da boca pra fora voce fique repetindo “sou próspero, sou próspero”.

          Não adianta ficar pensando frases motivacionais se, no fundo, sua mente está no medo, na falta, no desespero. É interno. Me fiz entender?

            • No começo qualquer mudança é difícil, custa, exige muita energia. Mas depois que você incorpora aquilo como hábito, a coisa flui muito naturalmente. Pequenos passinhos a longo prazo viram grandes mudanças.

      • Pior que faz sentido sim! Acho que isso pode se aplicar às pessoas, se parar pra pensar, já que a gente é feito de reações químicas sei lá, faz sentido pra mim. O exemplo da torrada foi ótimo.

      • Exatamente isso que tenho feito, estou “jogando pro universo” e realmente tem funcionado aqui, as situações estão fluindo bem melhores esse ano, tanto no pessoal, quanto no profissional.

        Só preciso começar a focar mais na alimentação, mudar a rotina, os hábitos e voltar a me desconectar com mais frequência. Começar a escutar mais o corpo e a mente.

        Muito bom quando vc volta a escrever nessa linha do autoconhecimento, me faz parar, refletir e observar melhor o entorno. Ótimo texto, obrigado!!

        • Caixote, você está certíssimo. Se está dando certo, continua!

          O grande problema é que muita gente confunde “jogar para o universo” com cruzar os braços, não faz nada e espera as coisas caírem do céu. Jogar para o universo é um ESTADO INTERNO, onde você não fica pensando naquilo o tempo todo, não cria expectativas de qual seria o “melhor” resultado (não sabemos o que é melhor em meio a uma infinidade de possibilidades) e quer as coisas no seu próprio tempo. Tem que fazer tudo que está ao nosso alcance e, internamente, desapegar de qualquer expectativa temporal e de resultado.

          Um conselho para melhorar o resto: faz gradativo. Tira um dia da semana para se alimentar exatamente como você gostaria. Quando esse dia virar uma rotina e não for mais um peso ou um esforço, você incorpora o hábito duas vezes por semana. Assim, até o final do ano você mudou seus hábitos para melhor de forma gentil, sem se agredir. Estou na torcida pelo seu projeto pessoal, é muito legal ver gente querendo evoluir!

  • Essa parada funciona, já aconteceu comigo. Eu comprei um áudio subliminal personalizado com tudo que eu não era e queria ser, ex ser extrovertido, bem financeiramente. Eu era timido pra porra e ainda morro de medo antes das situações, mas chega na hora essa hipnose me faz sair bem no trabalho e na vida pessoal. Minha dica: Dane -se o que o consciente pensa. Mete no subconsciente que a coisa anda!

    • O que você está falando é algo diferente do tema do texto: você fala de condicionamento (que deu muito certo para você), o texto fala de como manter a mente em um bom lugar se reflete na realidade da pessoa.

      Mas que bom que deu certo para você, parece uma forma fácil de fazer uma reprogramação mental.

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