Sabemos que o dia do casamento costuma ser um dia importante para a mulher e que o desejo para que corra tudo bem pode causar algum grau de estresse e nervosismo. Desde sempre noivas apresentam algum nível de ânimos exaltados quando se trata desta data. Porém, esta nova geração mimadinha sem capacidade alguma de frustração está passando de todos os limites. Graças aos faniquitos absurdos envolvendo o casamento, estas noivas “nova geração” ganharam até apelido: Bridezilla, uma mistura de Bride (noiva em inglês) com Godzilla.

O nível de descontrole e falta de noção da vida é tamanho que vale a pena conhecer algumas destas histórias, apenas para ter uma ideia do tipo de geração que vamos encontrar nas ruas, no mercado de trabalho e na vida. Também acho importante divulgar esse tipo de comportamento, ao que tudo indica, recorrente, para conscientizar as mulheres, que não param de pedir respeito e direitos iguais, a pararem de se portar como criancinhas mimadas e para avisar aos homens que NÃO, isso não é normal, não são todas as mulheres que são assim e que não se deve ficar ao lado de quem se porta desta forma.

Como sempre, militamos pelo direito ao esquecimento, portanto, não vamos revelar os nomes dos envolvidos. As pessoas têm o sagrado direito de errar, mudar, melhorar e não serem perseguidas por seus erros. Mas vamos revelar informações suficientes para, caso alguém tenha curiosidade, possa procurar a notícia e saber mais detalhes. Seguem algumas histórias de Bridezillas que passaram de todos os limites se achando cobertas de razão.

Uma mocinha canadense queria um casamento dos sonhos, mas não tinha dinheiro suficiente para bancar a suntuosa “festa de princesa”, como ela mesma descreveu. Ela achou que seria apropriado pedir que cada convidado pague 1500 dólares, para viabilizar seu sonho, cobrando ainda mais das madrinhas e dos padrinhos. Resultado: apenas oito convidados mandaram o dinheiro.

A madrinha, que era sua amiga de infância, não pagou. Teve uma conversa privada com a amiga explicando que ela não concordava com aquilo e que se eles não podiam bancar um casamento suntuoso, deveriam fazer algo mais simples, afinal, o que importa é o amor.

A noiva ficou com raiva, entrou em suas redes sociais e a coisa menos feia da qual ela chamou a madrinha foi de “puta”. Disse que não esperava que sua amiga de infância fosse tão escrota e egoísta e passou dias xingando-a em público, para todo mundo ver.

Ainda disse um monte de barbaridades sobre os convidados, entre outras, que ela pensava que tinha amigos, mas descobriu que não tinha, pois eram pessoas que não queriam vê-la feliz. Encerrou com um “O que são 1500 dólares? Seria possível para qualquer orçamento!”. Depois do barraco, o noivo percebeu a furada na qual estava entrando e desistiu de se casar. A noiva fez uma carta aberta a seus convidados culpando-os por arruinar seu casamento e sua vida.

Na Austrália, uma noiva estava disposta a qualquer coisa para ser “a mais bonita” nas fotos de casamento. Para isso, ela decidiu que o caminho mais fácil seria detonar suas madrinhas que, curiosamente, eram suas duas irmãs.

Todas entraram em uma dieta para emagrecer um pouco até a data do casamento e esta noiva preparava todas as manhãs um shake diet para começar o dia com poucas calorias. O detalhe é que no dela de fato ela colocava um produto diet, no das irmãs, ela enchia de hipercalórico em pó, que fatalmente acabou fazendo com que elas engordem e também que fiquem bastante inchadas.

E não parou por aí. Na hora de escolher os vestidos das madrinhas, ela escolheu o modelo e a cor que as deixassem menos atraentes e com um aspecto mais rechonchudo. A mesma recomendação foi dada à maquiadora que cuidou delas: afinar o rosto da noiva e desfavorecer as madrinhas. Foi um combo muito bem planejado para fazer as irmãs parecerem feias, que a noiva justifica sem pudores, dizendo que as fotos do casamento estariam em sua casa para sempre, portanto, ela tinha que ser a mais bonita.

Nos EUA, uma noiva exigiu que seu futuro marido arrume um segundo emprego para realizar o casamento dos seus sonhos, que custava uma fortuna. Porém, curiosamente, ela largou o seu próprio trabalho, alegando que não teria tempo para trabalhar e planejar cada detalhe da cerimônia perfeita que ela tinha em mente. Quando seu noivo questionou a incoerência, a noiva surtou e disse que sua festa de casamento era seu maior sonho desde a infância e que não deixaria que “ninguém estrague isso”.

A moça ainda foi para as redes sociais lavar roupa suja, chamar o noivo de egoísta e ameaçou se matar via Facebook caso ele não arrume o dinheiro para dar a ela a festa de casamento que ela sempre sonhou e julgava merecer, mesmo sem concorrer para isso. Alguém tinha que prover o sonho dela, alguém tinha que se responsabilizar pela felicidade dela.

A moça ligou para a mãe do noivo e fez escândalo, dizendo que ela não soube criar bem o filho, pois ele se recusava a trabalhar em um segundo emprego para vê-la feliz. Ela também fez um vídeo dela mesma chorando dizendo que o noivo estava estragando sua vida e que se ela entrasse em depressão ou amanhecesse morta, a culpa seria dele para sempre. O mais curioso: o sujeito arrumou o dinheiro e casou com ela.

Agora um último caso que ninguém me contou, eu vi. Talvez seja de alguém que esteve nas manchetes dos jornais estes dias, talvez não. Talvez seja de alguém que foi atacado pelo Presidente da República, talvez não. Nunca saberemos. O fato é que na época a pessoa era muito próxima a mim e eu acompanhei de camarote uma das histórias mais bizarras que eu já vi em matéria de relacionamento.

O casal namorava, poucos meses de namoro. Ela, louca surtada para casar, não com ele, apenas para casar. Queria casar a todo custo e ele era meio boêmio, meio avesso à ideia. Foi então que se seguiram uma sequência de insanidades para alcançar seu objetivo.

Primeiro a moça foi até uma igreja e marcou a data do casamento sem o rapaz estar ciente de nada. Depois, mandou fazer convites, contratou cerimonialista, alugou espaço para festa e começou todos os preparativos para uma festa de casamento. Os meses foram passando, o casamento estava próximo e noivo não estava ciente. Poucas pessoas do entorno sabiam, mas tinham medo de falar para o noivo e causar uma crise. Por sinal, até hoje ele não sabe, acha que ela organizou um casamento em tempo recorde. Mentira, estava tudo escolhido e marcado sem ele saber.

Em uma data comemorativa, ela levou o rapaz na igreja e deu “de presente” a notícia de que eles se casariam em alguns meses. O rapaz ficou bastante assustado, não teve coragem de falar nada na hora, mas depois, muito delicadamente, começou a colocar impedimentos tentando fazer parecer que eram motivos de força maior. A menina comunicou que ele se casaria com ela nem que fosse a última coisa que ela fizesse. Não apenas a ele, mas aos amigos do casal. Na época eu até tentei convencê-la a não agir assim, mas ela estava irredutível.

O rapaz claramente não queria se casar. Sem culhões para bater o pé e terminar, começou a fazer um monte de besteiras, como por exemplo, ter um caso com uma estagiária dele, que na época era minha aluna na faculdade de direito. Sumia, passava noite fora de casa, não atendia celular. A situação foi horrível, pois eu sabia de tudo e tinha que fingir que não sabia de nada, todos os que cercavam o casal foram reféns dessa mentira.

A namorada dele teve uma conversa comigo na qual disse “eu não vou deixar ninguém impedir a minha felicidade, eu não vou permitir que ninguém me impeça de realizar meu sonho” e, não demorou muito, apareceu grávida. Não apenas isso, como ainda usou um evento traumático envolvendo o pai do rapaz para forçar uma barra na base da culpa para que ele case e “assuma” a família, ou por acaso ele queria que o filho dele cresça sem pai, como ele cresceu? Bingo. Conseguiu o que queria.

Todos os amigos sabiam que foi um baita golpe da barriga. Por ter acompanhado toda sorte de baixaria desde o começo, eu optei por não comparecer ao casamento, uma vez que achava tudo aquilo muito estranho e podre. Meu namorado à época foi e contou que o pai do noivo chegou no casamento e disse “vamos tentar fingir que hoje é um dia feliz”. O noivo se casou completamente bêbado. A noiva entrou com uma cara afrontosa, vitoriosa. Todos os amigos que sabiam de todas as baixarias, tanto dela, como dele, estavam lá, com sorriso no rosto, mais falsos que nota de três reais.

O que esses casos têm em comum? Todas as noivas se casaram com o casamento, não com o marido. Todas as noivas tinham (e ainda devem ter) um buraco interno muito grande e acreditaram na convenção social de que para ser feliz e completa uma mulher precisa de marido e filhos. Todas as noivas condicionaram sua felicidade a algo externo a elas (relacionamento, casamento, festa). Uma baita furada, que geralmente as pessoas fazem, mas em um nível de sanidade um pouco maior.

Essa busca desesperada por alguma paz, felicidade ou completude fora de você nunca, eu disse NUNCA dá certo. Seja com relacionamento, dinheiro, poder ou que diabos você esteja procurando, saiba que não vai te satisfazer. Tudo que você precisa está dentro de você, basta silenciar sua mente e aprender a olhar, procurar e utilizar. O caso dessas noivas, por ser caricato, pode nos ajudar a perceber isso.

Essa nova geração mimada precisa ter todos seus desejos atendidos, e geralmente esses desejos são eventos egóicos onde a pessoa é o centro das atenções. Em um casamento, todos olham para a noiva, ela é a personagem central. Celebrar um casamento é dizer para a sociedade “Olha, eu tenho homem! Eu sou amada, eu sou desejada, eu sou querida por alguém!”. Que merda precisar disso.

Ao amor verdadeiro indefere um contrato ou uma festa, isso só satisfaz ao ego de pessoas inseguras que precisam ostentar algo como mecanismo de defesa, para esconder que esse algo lhes falta. E se a pessoa está nesse ponto de falta de consciência, pode ter certeza, ela não está capaz, no momento de construir um relacionamento saudável. Portanto, caiam fora dessa furada.

Vejam bem, não estou dizendo que todo mundo que casa ou dá festa de casamento é assim. Tudo depende do lugar desde o qual você faz esses planos. Uma pessoa que classifica uma festa de casamento como “meu sonho” precisa de um psicólogo urgentemente (e provavelmente de um psiquiatra também). Uma pessoa que apenas quer celebrar com os amigos um marco na sua vida não. Percebam de onde vem o pedido, isso diz muito sobre quem pede.

O fato é que temos pessoas socialmente funcionais fazendo o caralho a quatro com o homem que supostamente dizem amar: desde chantagem, mentira e todo tipo de jogo baixo, para realizar “seu sonho”. Acho importante levar isso em conta, cedo ou tarde vamos esbarrar com essas pessoas pela vida. Se fazem isso com a pessoa que dizem amar, imagina o que não podem fazer conosco. Não fiquem perto de pessoas assim.

Desconfiem sempre que uma pessoa tiver um discurso muito cheio de EU e MEU. A sociedade meio que tolera que uma pessoa faça qualquer coisa em nome da “sua felicidade”, portanto, esse tipo de gente neurótica psicopática não enfrenta muitos freios sociais e age livremente, cobrindo sua falta de caráter com o manto do amor.

Gente que foca na aparência, em eventos, no material. Gente que faz do “seu aniversário” um evento sobre o qual fica falando por semanas. Gente que faz do Natal uma data onde ela possa brilhar e ser o centro das atenções. A vida é mais do que isso, não se cerquem de pessoas medíocres, pois cedo ou tarde elas pisarão em você em nome desse eguinho babaca.

Hoje, as histórias de Bridezilla são contadas como engraçadas pelas próprias noivas. As próprias noivas se chamam assim e contam rindo as loucuras que fazem. Não acho graça. Não acho saudável achar graça. É como quem fica se dizendo bipolar e rindo. Não é legal, não é tolerável.

Não deixem que a sociedade normalize isso dentro de vocês. Não há o mínimo de sanidade mental para uma convivência digna numa pessoa que se comporta assim: “eu quero”, “meu sonho”, “você tem que”. Ninguém tem que nada. Ninguém te deve nada. Não existem vítimas.

Não é engraçado uma pessoa agir de forma egoísta, desconsiderando o bem-estar do noivo, dos convidados e dos familiares. Não é “lutar pela sua felicidade”, é ser uma pessoa baixa. Não necessariamente são más pessoas, podem ser apenas pessoas com um nível muito baixo de consciência, mas, ainda assim, ainda que tenham muitas outras qualidades, enquanto não evoluírem, só serão capazes de dar um relacionamento com um nível baixo de consciência. Não é isso que queremos, não é mesmo?

Não há felicidade quando, para ser feliz, se passa por cima do bem-estar do outro. Ou estamos todos bem ou ninguém estará bem. Pode soar clichê, mas quem planta merda colhe bosta mais cedo ou mais tarde, é questão de tempo para a pessoa perceber.

Por mais rica que esteja, por mais poder que tenha, por mais “conquistas” que essa pessoa alcance, sempre vai sobrar uma angústia, um buraco interno, que pode dar as caras na forma de insônia, depressão, síndrome do pânico, etc. A pessoa simplesmente não está bem, não está plena, não está em paz, mesmo achando que conquistou tudo que precisava para ser feliz. Não se realiza um sonho às custas de sacanear ou mexer com o livre arbítrio do outro.

Moral da história: por mais qualidades que uma pessoa tenha, saiba que não é normal se portar assim, “lutando por seu sonho” às custas de pisar nos outros, de faltar com a ética ou de se lixar para o bem-estar alheio. Não é aceitável, não fique perto de uma pessoa assim, ela não é capaz de te dar um relacionamento saudável. E se não conseguir se afastar, procure ajuda para entender por qual motivo você está se sacaneando dessa forma, ao resolver essa questão, você vai conseguir sair de perto.

Para se ofender pois você é uma pessoa assim, para dizer erroneamente que todo mundo é assim ou ainda para rir do infeliz que levou golpe da barriga e posa de pessoa bem resolvida: sally@desfavor.com

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Comments (15)

  • Thaisa Pedrosa Fredo

    Fui vítima de uma Bridezilla, infelizmente. Era a madrinha, estava no início de uma depressão e minha doença não foi entendida como uma justificativa plausível para a ausência nos preparativos da festa. Fora as inúmeras exigências de cor de vestido, de eventos, organizar (e pagar) chá de lingerie, de fazer cabelo e maquiagem no mesmo lugar da noiva (caríssimo por sinal). No final, aconteceu uma união e logo após um divórcio (a amizade acabou), não por minha causa, mas por que a bridezilla não superou…

  • Eu acho esse comportamento é tão fora da curva que parece até que não existe, mas sim, existe. De qualquer forma, se está numa união, oficialize-la por uma questão de segurança jurídica. O procurador do inss adora recorrer nos pedidos de pagamento de pensão, sobretudo se vc for dependente, de alguma forma, da renda do companheiro.

  • Schandelly Thompsom

    Nossa, estudei com uma menina que desde do primeiro dia da faculdade ela so falava na formatura, ja queria criar comissao de formatura e fazer parte enquanto o povo so queria fazer trote e ir para o bar. Torrou as paciencias de todos por 4 anos. Obviamente nao fiz, prefiro fazer um gasto melhor do meu dinheiro. Imagina a frustracao dessa menina quando a festa acabou? Provavelmente deve estar aporrihando os outros com formatura de pos, master, doutorado, isso se nao se matriculou em outra faculdade so para fazer de novo a maldita da porra da festa.

    • Gente tão apegada a esses rituais idiotas está em uma busca desesperada por não olhar para as próprias questões. Mantenha distância.

  • Ridículo. Mil vezes ridículo se comportar dessa forma. Mais ridículo do que isso só os homens que se casam com essas malucas, devem estar muito desesperados ou devem sofrer das mesmas doenças mentais. É como dizem, os iguais ficam juntos.

  • Assim como tem homem que só casa pra ter uma “mãe” pra lavar as cuecas, tem mulher que só casa pra continuar sendo mimada por um “pai” (ou pra compensar a falta de pai). E esses noivos aí são dignos pra virar material pra um programa “Topa Tudo por Buceta” ou um documentário “As Fodas Mais Caras do Mundo”. Aposto que se dedicasse um texto apenas para noivazillas brasileiras seria ainda mais grotesco, homem brasileiro é particularmente mais escravoceta que a média mundial.
    E aqui vale aquele clichê: inverta os gêneros e ninguém ia achar essas histórias engraçadas, viraria até caso de polícia.

    • Ah, mas com certeza! Inverta o gênero e a coisa mais gentil que vão dizer é “macho abusivo” e “relacionamento tóxico”. Mulher pode, pois é “por amor”, “por um sonho de infância”. Depois vão pras redes sociais posar de empoderadas.

    • Hahahahahahahaha! Acho que eu assistiria um programa assim, Ruan. Ainda mais se tivesse mesmo esse nome “Topa Tudo por Buceta””…

  • Tenho para mim que muitas mulheres nem fazem ideia de como funciona um casamento. Ficam tão focadas no evento que se esquecem que é apenas uma festa que tem hora pra acabar. Aluga vestido de estilista famosão, faz maquiagem de celebridade, filmagem de cinema, mostra pra todo mundo que “tá-feliz-porque-tá-casando” mas no dia-a-dia da vida conjugal a mulher se revela uma pau-no-cu ou o cara um completo babaca. Adiantou o quê? Aliás, me surpreende que tenha homens que segurem o rojão e ainda se casem com essas surtadas mesmo assim.

    PS: Sou mais pegar o dinheiro da “festa de princesa” e gastar com viagem.

    • Adianta para prestar contas para a sociedade: “eu tenho um marido”
      Adianta para tentar preencher um buraco interno de medo, insegurança e falta de vontade de crescer: tem alguém para delegar escolhas e tarefas e culpar se elas não derem certo.

      Uma pena, é um caminho direto para a infelicidade.

    • “Tenho para mim que muitas mulheres nem fazem ideia de como funciona um casamento. Ficam tão focadas no evento que se esquecem que é apenas uma festa que tem hora pra acabar. “

      Não poderia concordar mais, Fernanda.

  • “a pararem de se portar como criancinhas mimadas” eu acho engraçado que em algumas culturas é até esperado que as mulheres se comportem como criancinhas mimadas k…é foda

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