Verdade em chamas.

O assunto vem crescendo dia após dia. Começou com uma desastrada campanha de Bolsonaro para fazer “censura prévia” nos dados de desmatamento na Amazônia e desembocou numa crise mundial de confiança na capacidade do Brasil de proteger sua maior floresta. As informações são confusas, desencontradas, mas todo mundo parece cheio de certezas. Bem-vindos à era da pós-verdade. Desfavor da semana.

SALLY

Lembro que no começo do Desfavor, dez anos atrás, quando aparecia uma notícia que geraria um debate interessante, mas não se tinha muita certeza do que estava acontecendo, nós descartávamos o tema. Seria ruim falar de algo e ser desmentido poucos dias depois, abalaria nossa credibilidade. Hoje, isso não é mais possível, por um motivo muito simples: na maior parte das vezes, não dá mais para saber o que realmente está acontecendo.

Mais: é o universo nos estapendo e dizendo: “vocês não controlam nada, otários”. A porra toda tá pegando fogo e a gente mal sabia. Quanto antes todos nós aceitarmos que não controlamos porra nenhuma, menos sofreremos. Não quer dizer que não possamos fazer planos, podemos e devemos, mas sempre abertos para o que quer que aconteça, seja o desfecho que nós planejamos, seja outro. Vai lá e faz a sua parte, com zero expectativa do que vai acontecer. E aceita o que acontecer sem brigar, pois, spoiler, em uma briga entre você e o universo, você vai levar a pior.

Fato: não temos controle e podemos nunca saber o que de fato aconteceu, mesmo em um evento de grande magnitude como o incêndio na Amazônia. Leu-se de tudo esta semana, tinha versão para todos os gostos. A imprensa diz e se desdiz o tempo todo. Ninguém parece saber com certeza o que está acontecendo e nós, reles mortais, não temos a menor condição de verificar isso. E esse, meus caros, é o Desfavor da Semana: entramos em uma fase onde, muitas das vezes, não será possível saber a verdade, saber o que realmente está acontecendo. Você está pronto para lidar com isso? Você está pronto para ficar sem respostas?

O mais grave é que o brasileiro médio não está preparado para essa fase. Poucas pessoas têm condição de olhar e dizer “Eu não sei o que está acontecendo, eu não posso formar uma opinião a esse respeito” e permanecer neste pensamento dias, meses, anos. Todo mundo tem uma opinião, de preferência, bem extremada (vamos todos morrer) ou bem conspiratória (as queimadas não existem). Isso torna o brasileiro um terreno fértil para plantar qualquer verdade que se queira cultivar.

Mesmo os formadores de opinião parecem não ter qualquer interesse em se informar antes de falar. Astros internacionais postando fotos que nem do Brasil eram pedindo socorro para a Amazônia. Antita dizendo que o oxigênio vai acabar. Pessoas que, por mais que estejam bem-intencionadas, só geram uma histeria coletiva, colocam as pessoas no medo e agravam ainda mais o estado bosta em que se encontra o Brasil.

Os especialistas leigos também emitem seus pareceres em rede social. É gente dizendo que a NASA está errada, é gente dizendo que está na Amazônia e não está vendo nenhum incêndio (se eu não vejo, não existe), é gente dizendo que estão queimando o pulmão do mundo (em algum lugar as algas choram em posição fetal). Esse ciclo de histeria se retroalimenta. Por isso hoje eu vim aqui dizer: tá tudo bem. Não importa como isso acabe, tá tudo bem. Aconteça o que acontecer, tá tudo bem.

Se a conta por destruir o planeta chegar e nós tivermos que pagar, tá tudo certo. Tenhamos hombridade e paguemos de cabeça erguida, sem medo, sem histeria, sem chororô. Vai acontecer o que tiver que acontecer e não depende de você, você não tem o menor poder de mudar nada. Parar de consumir canudo, tomar banho mais rápido… tudo placebo. Os grandes poluidores continuam bombando e é por causa deles que poderemos ver alguma consequência.

Não se martirize. Não sofra. Não caia no medo. É completamente inútil ficar pilhado, angustiado, desesperado. A indústria do medo não gera nada de bom para nós, apenas para aqueles que a alimentam: rende cliques, rende venda de produtos para tentar se proteger do que quer que gere medo, rende tempo perdido em redes sociais. Não posso garantir que a história vai ter o desfecho que você gostaria, mas posso garantir que se aborrecer não vai fazer nada além de mal para você.

Infelizmente, o que vimos esta semana foi pura perda de tempo. Celebridades com poder econômico suficiente para tomar medidas que façam a diferença se limitam a reclamar em redes sociais, postar hashtag #PrayForAmazonas (o que está queimando é a AMAZÔNIA, ok?) e espalhar medo com previsões fatalistas. Porra, se reunir para trocar uma ideia de como apagar esta merda de incêndio neguinho não quer, né?

E não quer mesmo, de forma inconsciente. São viciados em sofrimento que quando se deparam com uma tragédia ficam olhando para ela, fascinados, deixando que ela entre e consuma suas vidas. Namoram tragédias. Depois ficam na merda, tomando remedinho para depressão, para síndrome do pânico, para ansiedade, para dormir. Pudera, olha a bosta que as pessoas estão fazendo com suas mentes: bombardeio de tragédia e sofrimento.

Isso quer dizer que você tem que parar de ler as notícias? Não. Isso quer dizer que você tem que quebrar esse círculo-vicioso de olhar para elas a partir do sofrimento. Foda-se o que vai acontecer com o mundo, tá tudo bem, você está bem, sua mente está em um bom lugar e você vai encarar o que quer que seja com serenidade e bom humor. Essa é a nossa meta. Pode explodir um vulcão e um mar de lava vir na minha direção que vou fazer uma piada antes de morrer e vou morrer feliz.

Seja alegria, seja bom-humor, seja felicidade. Não esteja feliz, seja feliz. Não deixe a indústria do medo contaminar sua vida. No fundo, lá no fundinho, você sabe que está tudo bem e, não importa o que aconteça, vai ficar tudo bem. Talvez você não se lembre, talvez o medo te impeça de ver, mas uma hora você desenterra essa sensação e, se quiser, pode abraçá-la para viver melhor.

“Mas Sally, e se eu morrer?”. Se morrer, morreu, meu anjo. Nem você, nem eu, nem ninguém é tão importante a ponto de representar um problema para a humanidade se morrer. Se morreu é por ter chegado a hora e vai em paz. Soltem a ilusão do controle, se angustiar, sofrer, ficar dias remoendo um problema não vai resolvê-lo nem vai mudar o desfecho final da coisa. Você vai morrer quando tiver que morrer, assim como eu, assim como todos. Faz parte do jogo. Não sofra por algo que faz parte do jogo, é perda de tempo e não vai mudar nada.

Sabe o que poderia mudar? Se as pessoas se organizassem para o bem, para algo produtivo. Pessoas reunidas pela internet (e estou falando de leigos) já descobriram cura para doenças, já inventaram soluções criativas, já fizeram mais progresso do que muitos especialistas. Mas preferem usar as redes sociais para a separação, para brigar e trocar acusações em vez de se unir e fazer um enorme brainstorm, cada um colaborando com o que pode, para solucionar o problema.

Por favor, trabalhem estas ideias na cabeça de vocês: 1) não sabemos o que está acontecendo e pode ser que nunca saibamos, é necessário aprender a deixar respostas em aberto; 2) não foquem no problema, tudo aquilo em que você coloca o foco expande, não seja otário de expandir o problema e 3) não importa o que aconteça, só depende de você, da sua mente, que esteja tudo bem, comecem a exercitar isso, vai ser muito necessário.

Para dizer que quer respostas, para dizer que você sabe a verdade sobre as queimadas ou ainda para dizer que é muito inseguro por isso precisa de certezas para viver: sally@desfavor.com

SOMIR

Não éramos só nós aqui no Desfavor que falávamos sobre o caminho estranho que o próprio conceito de verdade estava tomando na sociedade, faz tempo que tem gente notando esse problema de saber cada vez menos o que absorver da torrente de informações às quais somos expostos todos os dias. São muitas notícias ao mesmo tempo, e simplesmente não dá tempo de ir verificar quão razoáveis elas são. Existem motivações políticas e/ou ideológicas por trás delas? Foram modificadas por sensacionalismo para gerar mais cliques e interesse do público? Estão incompletas por falta de tempo dos jornalistas checarem suas fontes?

Claro, todas essas preocupações não são um fenômeno recente, toda informação filtrada pela mente de uma pessoa acaba transformada por seus interesses, motivações e até mesmo limitações pessoais. Isso acontecia até mesmo antes da invenção da escrita, é inerente ao processo. Mas, num mundo com tanta coisa sendo reportada e comentada simultaneamente, a questão ficou exponencialmente mais difícil de resolver. Do meu ponto de vista, o grande mal do século XXI é o quão cientes do mundo ficamos em tão pouco tempo. A humanidade em geral não muda tão rápido, mas de repente somos obrigados a lidar com todos seus problemas ao mesmo tempo.

Isso obviamente geraria uma reação da nossa parte: o simples fato de olhar para o mundo e notar tudo o que acontece nele é suficiente para radicalizar uma pessoa. Se você se torna lacrador ou reacionário por causa disso, tanto faz, é uma espécie de alergia ao excesso de informação cada vez mais comum entre as pessoas. Se você acha que o mundo está perdido agora, vai ficar chocado quando começar estudar história mais a fundo. Era esse povo maluco fazendo coisas que você abomina numa realidade sem direitos humanos básicos e onde a maioria das doenças te mataria. Faz muito tempo que o mundo está perdido, a diferença fundamental é que o seu campo de visão aumentou incrivelmente, e praticamente não há espera entre o acontecimento de um fato e sua percepção dele.

É muito humano ficar chocado com o estado das coisas, mas esse mundo moderno abusa da nossa capacidade de lidar com isso. Se você deixar esse ciclo doentio de notícias te afetar, vai começar a se radicalizar para gerar qualquer senso de controle sobre a realidade. Por que você acha que as soluções apresentadas pelos extremos culturais na sociedade atual são tão simplistas? Um lado quer tudo grátis e zero repressão social, outro quer acúmulo total de riquezas e uniformidade de comportamento. Isso acontece porque esse tipo de “solução” resolve o problema da complexidade infinita da sociedade humana moderna. No final das contas, eu acredito que boa parte da militância cultural que tomou conta da nossa comunicação é resultado direto da incapacidade de lidar com o que a internet fez com nossa visão de mundo. Vimos muita coisa, muito rápido.

O ser humano tem limites. Eu defendo o Transumanismo como uma solução para isso, mas tem muito chão antes de aumentar artificialmente nossa capacidade de absorção e processamento de informações, precisamos de soluções mais imediatas. E nada mais imediato do que aceitar a incapacidade pessoal de lidar com tudo o que o ciclo de notícias joga nas nossas vidas vinte e quatro horas por dia e começar a reduzir a sua escala de interação com o mundo. Não dá para ser um soldado na guerra cultural pela independência de Hong Kong e defender as florestas amazônicas ao mesmo tempo, por exemplo. O seu escopo de atuação não pode abraçar o mundo. É um conselho que seus avôs te davam justamente porque o problema já existia no tempo deles, mesmo com um mundo consideravelmente menor para lidar.

Sally e eu simplesmente não conseguimos pesquisar sobre o tema com a complexidade que ele merecia, mesmo sendo bombardeados com informações sobre a Amazônia e as opiniões de pessoas do mundo todo a semana toda. Então, entramos num acordo que levava em consideração nossas limitações momentâneas e resolvemos colocar o foco em algo que dava para trabalhar: como esse ciclo de notícias foi um dos mais desafiadores até hoje para extrair dados confiáveis. Tudo estava extremamente politizado e cheio de falhas graves como repetir o mito que a Amazônia é o pulmão do mundo…

Bolsonaro e seus asseclas asfaltariam a Amazônia dada a oportunidade, então não dá para confiar em nada do que eles dizem sobre proteção ambiental. Os que estavam criticando no Brasil estavam claramente cooptados pelo jogo político, pois faz quase vinte anos que ninguém dá a mínima para a floresta. Ou era “ambientalismo de oposição”, ou era vontade de aparecer na mídia pela “hashtag bombada”. Asneira atrás de asneira. Foi mais ou menos como tentar prestar atenção num jogo de xadrez com duas torcidas organizadas berrando e brigando sem parar no salão. É humanamente impossível se concentrar assim.

E quando começam a entrar europeus e americanos dando pitaco na história, ameaçando sanções e subindo o tom pelos próprios ganhos políticos em suas terras natais, a bagunça fica completa. A França preocupadíssima com a Amazônia enquanto lucra horrores com a destruição das florestas tropicais em suas ex-colônias. Bolsonaro respondendo de forma agressiva por total falta de assessoria, e todo mundo entrando nessa confusão. Hoje em dia, tudo vira briga de feira em questão de dias.

Até a próxima polêmica se tornar mais saborosa. Por isso, ao invés de entrar nessa armadilha, eu vou olhar com mais cuidado para os dados vindos da Amazônia, e assim que tiver algo decente para apresentar, escrevo um texto. Sem desespero, sem expectativas de salvar o mundo, sem o clima de radicalismo que está nos viciando ultimamente. Porque se tem um conselho para dar nesse momento, é o seguinte: calma. Calma porque somos limitados, mas não somos inúteis. O ciclo de notícias é um veneno para a mente se você achar que estão berrando diretamente com você. Saiba se afastar um pouco e extrair a verdade do que você consegue, já vai estar fazendo mais do que quase todo mundo.

Ainda tem muita floresta para queimar.

Para dizer que ficamos bunda-moles, para dizer que queria mais fogo, ou mesmo para dizer que já passou da hora de asfaltar aquela merda: somir@desfavor.com

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Comments (15)

  • Nossa, tanta coisa pra comentar que vou até enumerar pra organizar melhor:

    1) Realmente, muita gritaria pra todo lado, pelamor! Aliás, achei no mínimo curioso – pra não dizer que é a ironia da ironia – o fato de Bolsonaro ter rebatido Macron quando ele entrou no meio. Quer dizer, dois presidentes de direita, um brigando com o outro, enquanto que o povo francês – supostamente um povo instruído, que deveria se solidarizar com a questão da amazônia – xinga seu presidente no twitter e diz que é pra deixar a amazônia em paz. Tudo virado mesmo!

    2) Quanto a SP ter ficado preta, questão curiosa: foi mesmo por causa da fumaça? Então porque em outras cidades como ali no centro-oeste, Goiás e MG também não ficou preto? Só em SP? Li por aí que a fumaça não foi bem a causa, e sim o encontro de duas frente frias que já estavam em SP e mais uma que veio aqui do sul, então…

    3) Havia eu comentado com uma amiga essa semana que a culpa não é só de um presidente que só faz merda, mas também da falta de educação do povo que mora lá, afinal, ao que me parece, são tudo uns vândalos que tacam fogo em tudo como se nada! Mais conscientização também seria bom!

    4) Quanto à Amazônia ser o pulmão do mundo, me pergunto, de onde surgiu essa ideia? Parece que já está arraigada na cabeça do povo que pelamor! Será culpa dos educadores de gerações anteriores? Porque, que me lembre das aulas de biologia e geografia na escola, ela não é bem o pulmão do mundo, mas ela é importante para o ciclo hidrográfico em sentido amplo.

    5) Quanto ao aspecto político propriamente dito: achei muito curioso tudo isso… Bolso dizendo que é o dr. motosserra, fazendo planos com a expansão do agronegócio, agricultores e fazendeiros resolvem tacar fogo em tudo pra desmatar, pressão por parte dos lacradores e ecochatos, pressão internacional, pressão pra tirar o ministro do meio ambiente… Me choca um pouco também o fato do presidente ser tão arrogante, dizer que está tudo bem diante de um problema amplo, não aceitar ajuda de ninguém e ainda recusar dados do INPE e mesmo de satélite da NASA!

    6) Quanto à ideia geral do texto, concordo com a Sally, tem mais é que desgarrar da sensação de aparente controle que temos, e tá tudo bem. Mas, breve comentário: outro dia estava eu num café com psicanálise com alguns colegas acadêmicos e estávamos justamente discutindo isso, essa coisa de fake news e pós-verdade, que parece ter sido a palavra do ano em 2016. E, no caminhar da discussão, chegamos a “conclusão” (com muitas aspas, já que esse assunto não se esgota) de que as pessoas hoje vivem mais pela pós verdade do que por qualquer verdade factual, isto é, as convicções pessoais estão bem acima de qualquer verdade empírica e factual, provável. Isso porque estamos vivendo em tempos de egos frágeis que não suportam a verdade, e, para tanto, fecham os olhos para a realidade e daí criam as fake news ou qualquer verdade mais confortável de suportar. Só que essa cegueira tem um preço bem caro a ser pago depois.

    • Leane Lorguetie

      Ge, aqui em Belo Horizonte ficou sim escuro, na manhã seguinte ao ocorrido em SP. Nesse dia quase todo mundo da minha casa teve uma crise horrível de tosse, eu estou até hoje. Fui procurar saber o que poderia ser esse clima estranho e vi essa notícia das queimadas que fez sentido pra mim até então, mas não me aprofundei no assunto, tô por fora dessa repercussão.

  • Creio que as celebridades descerebradas queriam dizer #PrayForAmazonASS porque na verdade queriam botar no fundo dos “índios” lá.

  • Em vez de tirar conclusões precipitadas sobre a polêmica da semana, vamos fazer uma análise dessa pintura sensacional no busto da moça? Não bastasse a técnica de uma criança NORMAL E ACIMA DA MÉDIA, tem uma girafa trípede, dois bichos cruzando e algo que parece o Goomba no canto inferior esquerdo. Certeza que foi tudo feito nas pressas antes da polêmica da semana que vem tomar o lugar desta. Quem garante que a próxima polêmica vai render foto e likes?

    • Peido mental. Indonésia era da Holanda. Já vou corrigir, e pensando melhor, não é só lá, ainda tem boa parte da África.

  • Pra mim pocket despertou o ranço europeu quando desmarcou um compromisso com o embaixador francês pra fazer live cortando o cabelo. Deve existir um grupo de WhatsApp só pra falar mal do nosso presidente rs. Sobre a Amazônia não faço ideia do q pensar . Já fui duas vezes e é um calor infernal e muito mosquito. Seria horrível falar q queimar um pouco daquilo não me faria falta ? Brincadeiras à parte, governo Bolsonaro é o mais divertido de todos os tempos .

  • Resumindo: A floresta tá queimando desde sempre, mas como é o Biroliro que tá no poder o pessoal tá pagando de “revoltado” e “super preocupado” com o meio ambiente na internet. Quase ninguém se importa com a Amazônia e só tá fazendo show pra garantir o biscoito de cada dia. Próximo!

    PS: Falar de “fake news” infelizmente é chover no molhado. Com os últimos acontecimentos só dá pra concluir que ninguém quer questionar nada, quer pegar o que se encaixa na sua ideologia e usar. Se é verdade ou não que se foda.

  • Essa foto da influencer é sensacional.
    Qualquer coisa ou evento no mundo: *existe*
    Mulher: Como eu posso fazer isso ser sobre mim?

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