Sra. Monopólio.

Para celebrar o empoderamento feminino e combater o grave problema de discriminação salarial que ainda acomete diversas mulheres no ambiente de trabalho nos dias de hoje, a Hasbro anunciou esta semana o lançamento de uma nova versão do Banco Imobiliário que promete enfim reverter a balança em favor do gênero feminino. Sim, em “Ms. Monopoly”, pela primeira vez na História do mundo – ou pelo menos na dos jogos – as mulheres poderão ganhar mais que os homens. LINK


Empoderamento? Isso é humilhante para as mulheres. Desfavor da semana

SALLY

Ser bem-sucedido no jogo Banco Imobiliário sempre foi usando em frases como referência de algo inútil: “ser famoso na internet é como ser rico no Banco Imobiliário”, por exemplo. Ser rico no Banco Imobiliário é sinônimo de um benefício irreal que não gera nada de bom no mundo real. Bem, ao menos era isso que se pensava.

Ao que tudo indica, ser rico no banco imobiliário agora faz a diferença. Eu sinceramente não sei de quem sinto mais vergonha, dos energúmenos que criaram essa versão empoderada do jogo ou do anormal mendigo de buceta que escreveu essa reportagem em tom “mulheres desculpas por ser homem”:

“Para celebrar o empoderamento feminino e combater o grave problema de discriminação salarial que ainda acomete diversas mulheres no ambiente de trabalho nos dias de hoje, a Hasbro anunciou esta semana o lançamento de uma nova versão do Banco Imobiliário que promete enfim reverter a balança em favor do gênero feminino. Sim, em “Ms. Monopoly”, pela primeira vez na História do mundo – ou pelo menos na dos jogos – as mulheres poderão ganhar mais que os homens.”

Irmão, você é demente? Tá precisando tanto de dinheiro para se sujeitar a este ridículo? Tudo que mulheres não precisam é serem ricas no Banco Imobiliário, na ficção, graças a uma benesse concedida por homens. Tudo que a sociedade não precisa é que se combata desigualdade com mais desigualdade: em vez de todo mundo ganhar igual, continua existindo um gênero que ganha mais do que o outro. Mas calma, que a reportagem piora.

Esquecendo por um segundo que é um mundo ficcional e o que acontece nele não afeta em nada a realidade, a proposta do Banco Imobiliário Empoderado é altamente ofensiva. Por exemplo, cada vez que um jogador dá uma volta inteira no tabuleiro, tem direito a ganhar 200 dinheiros (não lembro qual é a unidade monetária do Banco Imobiliário). Só que nessa versão, homens recebem 200 (por serem homens) enquanto as jogadoras do sexo feminino recebem 240 dinheiros (por serem mulheres) quando completam uma volta. Como mulher, estou afrontada. Receber a mais por pena, por “compensação” ou pelo que quer que seja que não competência, me enoja.

Piora mais ainda. Quem já jogou sabe que cada casa no tabuleiro corresponde a uma propriedade, que pode ser comprada quando o jogador para nela. Nesta versão as propriedades são substituídas por invenções creditadas às mulheres, segundo a matéria, incluindo invenções importantes como COOKIES DE CHOCOLATE. Oi? Oooooooi? Marie Curie é para os fracos, as gênias criam uma sobremesa! É altamente desmoralizante atribuir a invenção de cookies de chocolate como um dos maiores feitos das mulheres.

Essa “versão” é um compilado tão grotesco de inadequação que eu duvidei por muitos dias que fosse verdadeira. É o tipo de mentira que eu criaria se quisesse sacanear feministas. Ridiculariza mulheres em diversas camadas de compreensão. Se quem criou estava querendo esculachar com as mulheres, tá de parabéns, conseguiu e ainda por cima foi aplaudido por isso. Melhor das hipóteses: temos um troll na Hasbro. Pior das hipóteses: a maior parte das mulheres é infantilóide e incompetente e uma delas criou esse aterro sanitário em forma de jogo levando a sério o projeto.

É sério que alguém se realiza por ganhar mais sem mérito algum em um jogo ficcional? É sério que alguém vê nisso uma boa oportunidade para conscientizar e mudar uma realidade injusta? Olha, cada vez mais eu penso que as mulheres merecem estar na merda em que estão. Se tem jogo, é por ter quem compre. Se tem quem compre uma excrescência dessas, mulheres estão de fato muito inferiores a homens mentalmente. Imagina o grau de retardo mental de alguém para ficar feliz com uma aberração dessas!

Talvez esse jogo simbolize justamente o que há de errado com as mulheres e com aquilo que o movimento feminista se tornou: não querem mais igualdade, querem benefícios quando comparadas a homens. Benefícios sem mérito algum, pelo simples fato de serem mulheres. Querem que alguém corrija uma situação que elas consideram injusta, querem ver os homens em desvantagem, querem ter o bônus do sexo masculino sem o ônus.

Já escrevi um texto ponderando os motivos e comportamentos femininos que fazem com que mulheres ganhem menos do que homens. Não é mais machismo opressor. Já foi um dia, mas hoje, assumam a responsabilidade, é culpa das mulheres.

Homens e mulheres performam de forma muito diferente. É o grau de entrega, de produtividade, de concentração. Homem tem filho e volta a trabalhar com sangue nos olhos, mulher (não todas, mas no geral) tem filho e volta a trabalhar com a cabeça no bebê, por sinal, só fala disso, só pensa nisso, produz menos, concentra menos. Mulher parece que retarda quando engravida, é um terror para qualquer empregador, apenas para citar um exemplo.

Homem sabe deixar os problemas pessoais do lado de fora, já mulher… Observe uma funcionária que brigou com o marido, descobriu um chifre ou está se separando: produz merda nenhuma. Tá com cólica? Produz merda nenhuma. Todas? Não, a maioria, há honrosas exceções, mas no momento da contratação não temos como saber. Por isso prefiro não contratar mulheres. Não é estereótipo, elas de fato não costumam produzir bem, falam demais e são mimizentas.

São infinitas as situações onde as suscetíveis mulheres se transformam em crianças, sofrem, querem colo e não produzem porra nenhuma. Se ofendem, brigam, fazem fofoca. Não é preconceito, é pós-conceito depois de mais de 20 anos observando ambos os sexos trabalhando.

A sociedade permite, a sociedade valida que mulheres se portem assim e, por isso, elas continuam. Mas, isso tem consequências: como empregadora, eu contrato quem produz mais e pago mais para quem produz mais. Ou foca na porra do trabalho e me entrega algo tão bom quanto quem está 100% presente ali, ou vai continuar sendo mão de obra barata.

Certamente vou ser execrada mesmo aqui, um ambiente com um público mais selecionado, mas, que se foda: mulher ganha menos porque entrega menos. Parem de culpar o externo, parem de se vitimizar. Seu chefe não te deixa crescer por ser um machista? Filha, você que é uma acomodada de ficar em um lugar com um chefe assim. Vai pra outro lugar, vai empreender, vai fazer o que for mas não se permita ficar nessa situação.

Homens são colocados em situações escrotas no ambiente de trabalho o tempo todo, com a diferença que a sociedade não passa a mão na cabeça e não permite que choraminguem e se acomodem, pois é muito malvisto. Você, e só você, é responsável por sua vida e sua carreira. Se tem alguém brecando sua subida sai fora e corre atrás de outra coisa em vez de fazer escarcéu para que a sociedade impeça o fulano de te brecar. Resolva sua vida sozinha, com as adversidades que nela vierem. Homens também tem adversidades, algumas muito piores do que essa.

É vergonhoso que iniciativas patéticas como esse Banco Imobiliário Empoderado não sejam rejeitadas ferozmente pelas mulheres. Enquanto aceitarem esmolas desse tipo, continuarão sendo mão de obra barata, pois é assim que estão vendo a si mesmas, é assim que estão se portando. Quem aceita esmola se mostra como mendigo perante a sociedade.

Para me acusar de machista, para dar um piti confirmando que a verdade dói ou ainda para vir me xingar como se eu fosse homem por sequer cogitar que uma mulher possa ter coragem de dizer esse tipo de coisa: sally@desfavor.com

SOMIR

Se eu começasse este texto dizendo que a diferença de rendimentos entre homens e mulheres simplesmente não existe, acabaria forçado a concluir que mulheres são mentirosas e querem só levar vantagem sem contribuir para a sociedade. Afinal, por que tanta gritaria sobre o tema?

Agora, se começarmos um argumento com a premissa que mulheres ganham menos dinheiro que homens pelo mesmo trabalho, o jogo vira: somos forçados a concluir que homens são mentirosos e só querem levar vantagem explorando as mulheres.

Quando a premissa está envenenada, a conclusão sofre. Acabamos presos numa visão de mundo distorcida, que agrupa bilhões de pessoas numa mesma presunção de más intenções, num grau de coordenação impossível para fazer mal a outros bilhões. Faz sentido que todas as mulheres sejam vagabundas ou que todos os homens sejam exploradores? Evidente que a coisa é mais complexa.

Que tal começarmos de forma diferente: mulheres tendem a ganhar menos dinheiro que homens. Ignorar esse fato seria desonestidade, e por consequência um péssimo começo para qualquer argumentação. Temos que nos basear no que é evidente, comprovável e reprodutível. Conseguimos ver que no extremo superior da concentração de renda, homens são uma imensa maioria. Existem muito mais bilionários que bilionárias. E por vários passos ladeira social abaixo, continuamos observando um desequilíbrio, mesmo que cada vez menor. Podemos presumir então que existe algum fator real que contribui para isso.

Mas desça o suficiente em direção à pobreza e podemos perceber algo curioso no padrão: nas escalas mais extremas de pobreza, são os homens novamente que assumem a liderança. A maior parte da população de rua é masculina. Pela lógica da premissa assumida no parágrafo anterior, isso não deveria acontecer. Mulheres deveriam ser desproporcionalmente mais volumosas nessa escala de pobreza. É uma tendência estatística extremamente comum que qualquer desequilíbrio entre dois grupos gere diferenças imensas nos seus extremos: se homens tendem a ganhar 1% a mais que mulheres, por exemplo, é de se esperar que entre os muito ricos esse 1% acumule para gerar bilhões a mais, e é de se esperar que entre os muito pobres, isso aumente exponencialmente o número de mulheres que simplesmente não ganham nada. Cadê as mulheres de rua?

Afinal, quem não ganha nada acaba na rua, certo? Bom, talvez mulheres não consigam sobreviver à extrema pobreza e estamos vendo apenas algumas poucas que escaparam da violência. Mas considerando quanta gente pobre tem no mundo, é de se estranhar como mulheres ainda conseguem ser metade da população mundial. Se mulher muito pobre morre, teríamos um desequilíbrio populacional severo. Tem algo de errado nessa lógica, os números dizem que elas estão sobrevivendo. Onde foram parar essas mulheres que não ganham nada?

Bom, elas estão dentro de uma casa. Não é uma casa confortável, não é uma casa num lugar agradável, não é uma casa com uma despensa cheia, mas ainda sim é uma casa. De alguma forma, essa concentração de mulheres com rendimentos minúsculos ou inexistentes não acaba pedindo esmolas nas ruas. Lembrando que para seguir o fato que elas ganham menos, as ruas deveriam estar cheias de pedintes do sexo feminino, afinal, isso acumula nos extremos. A diferença é que mulheres tendem a ter um valor extra que independe de dinheiro. Elas são extremamente desejáveis para a maioria dos homens só pelo fato de existirem e especialmente valiosas num trabalho essencial para a humanidade: cuidar de seres humanos.

A diferença fundamental aqui é que o homem joga esse jogo do acúmulo de riquezas o tempo todo. Como sociedade, definimos que homens partem de um princípio de dispensabilidade e precisam provar constantemente que agregam valor impessoal (dinheiro, conhecimento, influência, força) ao mundo. Bilionários e mendigos são prioritariamente homens porque são eles que costumam estar nesse mundo de extremos. Mulheres, por sua vez, costumam jogar outro jogo: o do valor pessoal. Isso tem toda a cara de uma característica aperfeiçoada pela evolução, afinal, a mulher é cola que une a sociedade nas menores divisões há milênios. Homens podem ser mais famosos como líderes e influenciadores históricos, mas não são conhecidos por serem aqueles que cuidam do funcionamento básico da vida em sociedade humana.

Então, sim, homens tendem a ganhar mais dinheiro que mulheres. Mas não pelos mesmos trabalhos. Eu já escrevi um texto no passado com a conclusão desse raciocínio, em resumo dizia que enquanto não colocarmos dinheiro nos trabalhos relacionados com cuidado humano, a disparidade vai continuar existindo: mulheres escolhem trabalhos nessa área mesmo nos países mais igualitários do mundo. Médicos ganham mais que enfermeiras, e muitas mulheres, mesmo sabendo que vão ganhar menos e sabendo que sua sociedade não vai impedir que elas escolham a carreira médica… ainda assim escolhem enfermaria: porque há algo poderoso nela dizendo que no final das contas, o que vale mesmo é estar lá com a pessoa quando ela precisa de atenção e carinho, e não numa cirurgia ou num diagnóstico.

Mas esse não é o jogo do acúmulo de riquezas. Esse é jogo do valor pessoal e relações. Muitos dos pontos levantados pela Sally no texto anterior são relacionados com isso: se você está trabalhando pela premissa de ganhar mais dinheiro, vai abrir mão de um monte de coisas que as mulheres tendem a não abrir. E as mulheres que decidem colocar seu foco na mesma direção que os homens acabam ganhando igual ou até mais que os homens pelos mesmos trabalhos. Quando você realmente vai olhar para os números equiparando horas trabalhadas e profissões escolhidas, a diferença entre rendimentos desaparece.

Mas, você pode ignorar essa premissa que leva a tanta reflexão sobre nossa sociedade e simplesmente fazer um jogo de Monopólio onde mulheres ganham mais. No mundo de fantasia de quem culpa os outros por tudo, deve ser tão válido quanto qualquer outra coisa.

Para dizer que pensar nas coisas é machismo, para dizer que você é mulher e não pensa assim (eu já cansei de explicar a diferença entre indivíduos e tendências, então passe vergonha sozinha), ou mesmo para dizer que a Sally trabalha mais que eu no Desfavor pelo mesmo salário inexistente: somir@desfavor.com

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Comments (23)

  • A edição do jogo é patética, fato. Mesmo assim, discordo em partes de ambos textos. Mas quero salientar isso aqui, ó:
    “Enquanto aceitarem esmolas desse tipo, continuarão sendo mão de obra barata, pois é assim que estão vendo a si mesmas, é assim que estão se portando”, aí que está.
    Viver dependente de esmola ou validação gratuita é tão nocivo quanto viver “dependenti de ómi”. Mulheres ao longo de sua existência viveram encostadas na maternidade e no ‘privilégio’ de ser sustentada por outrem, e taí a merda. Agora sua esmagadora maioria quer o melhor de ambos mundos.
    “ah, mas força física menor, menos neurônios, gravidez, patriarcado, blablablá”, não é desculpa, porra. Quem quer vai lá e pelo menos tenta. Quem não quer, procura desculpa. A situação não se resolve na esmola, mas quase que principalmente por atos, responsabilidades, superações, tentativas e erros do grupo que se diz oprimido.

    • Ou então aceita a vida como ela é, baseada na família como célula principal da sociedade.

      Desde os primórdios que o mundo se divide entre aqueles que trazem o sustento para casa e os que cuidam dos rebentos, o futuro da comunidade; nenhuma das duas funções é ruim, mas OU você se dedica preferencialmente aos seus filhotes OU à cuidar da sobrevivência do núcleo familiar. Os dois, juntos e em conjunto, são tarefa praticamente impossível – no passado e na atualidade.

  • Hasbro… ah, Hasbro, Hasbro… a dona da Barbie (símbolo máximo de que mulher é foda desde sempre), daquela merda de My Little Pony (que agora vem com pôneis lésbicas) e da Jem e as Hologramas (se você se lembra disso, então tu tá morto de velhice e esqueceram de te enterrar). Por que é que não me surpreende mais essa hasbrice? A hasbrice mais legal foi, no meio dessa merdalhada toda, o “financiamento” de “jovens cientistas” no… Canadá, EUA e Irlanda! Bacana, né? Tudo primeiro mundo (se bem que tenho dúvidas sobre se Irlanda é mesmo primeiro mundo… me parece mais uma Portugal, só que com ruivas maravilhosas e não gordas bigodudas com peitos chegando aos joelhos e toalhas vermelhas na cabeça!). Pelo visto empoderamento é coisa de Europa e da parte rica da América, o resto que se foda (mas, sempre foi assim, né?).

  • Geraldo Renato da Silva

    Para mim, o grande problema do chamado “feminismo lacrador” é essa obsessão por querer que as mulheres sejam sempre melhores do que os homens, ainda que a situação seja ridícula e irreal (empoderamento). Esse jogo é um exemplo, mas vocês se lembram das “Caça-Fantasmas”? Um filme horroroso, sem pé nem cabeça, mas se você criticar é “branco opressor”. O talento e o mérito estão sendo substituídos por “dar voz às minorias”. Vivemos tempos sombrios.

    • Só geram mesmo, porque na hora de cuidar deixa pra creche, leite artificial e tablet. No dia em que a tecnologia de útero artificial for usada em larga escala, a única função da mulher moderna acaba.

  • Manipulação padrão Desfavor: inicie o texto recorrendo a um exemplo ridículo e extremo. No caso, um (sub)produto de um capitalismo que procura explorar todas as brechas para se ganhar dinheiro, atendendo a públicos específicos (como certos candidatos, aliás).
    Subsequentemente, em níveis diferentes de sutileza, tente justificar e naturalizar diferenças de gênero perpetuadas há séculos, partindo de pressupostos risíveis. No primeiro texto, por exemplo, pretende-se exigir a obsessão pelo trabalho, típica de uma mentalidade escravocrata, muito presente no patronato brasileiro.
    Afinal, não existem barreiras externas, é tudo da cabeça de mulheres paranoicas.
    Congratulações.

    • naturalizar diferenças de gênero

      Por mais que eu me sinta lisonjeado pela acusação de manipulador, essa parte ficou estranha… como é que naturaliza algo definido pela evolução há bilhões de anos? Macho e fêmea são conceitos essencialmente naturais em virtualmente todas as espécies sexuadas que já existiram neste planeta.

  • a essa altura, se você for um homem branco vale mais a pena meter um vestido, deixar o cabelo crescer e dizer que é uma mulher trans que demorou pra se assumir *stonks*

  • Eu acho que temos um marketeiro maluco dentro da Hasbro, porque tem também uma versão socialista, e uma outra “versão para millenials”, cujo slogan é “esqueça imóveis, você não tem dinheiro para comprar mesmo”.
    Ninguém compraria umas coisas dessas pra dar de presente!

  • Pra quem já vive numa bolha achando que há uma conspiração falocêntrica que tenta a todo custo aprisionar as mulheres na cozinha à base de pão e água, um joguinho que corrobora a guerrinha delas contra todos os homens do mundo é o de menos. Só dou risada de quem vai jogar esse ~Banco Imobiliário Empoderado~ achando o máximo essa “”””””representatividade””””””. Tem gente que prefere se iludir mesmo, né…

    • Mulher que entende as regras do jogo e resolve jogar mesmo acaba ganhando até mais dinheiro que homem. É o mesmo sangue nos olhos com bônus natural para percepção do estado sentimental do outro.

  • Mulher que ostenta ser “exceção” e mulher que ostenta ser “feminista” são igualmente carentes pescadoras de elogio, seja de macho, seja das amiguinhas progressistas do networking. Vergonha alheia.
    E a menor quantidade de moradoras de rua atenta pra outro fato: homem está mais disposto a sustentar, ainda que de forma temporária, uma mulher financeiramente vulnerável do que o oposto. Olha aí a quantidade de homem de 1°mundo casando com minas fodidas de 3°mundo e levando elas pra morar na Europa/América do Norte. E também não precisa nem ser bonita, até a Inês Brasil conseguiu seu gringo. Depois nós é que somos os exigentes…

    • Era o que eu dizia sobre um valor intrínseco da mulher: o homem começa do zero, mas mulher já começa do 1. Pode parecer pouco, mas em grandes análises estatísticas isso acumula. Como o homem tem um medo mais real de cair para o zero, o impulso de ganhar dinheiro é mais forte.

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