Coronavírus.

A situação melhorou, mas está longe de oferecer risco zero. Como estamos entrando em um período de aglomerações e visitas turísticas, não custa nada dar algumas informações e sugestões para que você entenda e aprenda como minimizar eventuais riscos de contágio. Desfavor Explica: Coronavírus.

O termo “Coronavírus” não é novo, ele serve para designar um grupo de diversos vírus já conhecidos, digamos, simplificando de forma grosseira, se refere a um “gênero” de vírus com vários integrantes. Dizer que foi infectado por um Coronavírus é o mesmo que dizer que foi atacado “por um cachorro”. Existem muitos tipos de cachorro, com maior ou menor potencial de causar danos.

A maior parte dos Coronavírus não costuma ser letal, causam apenas sintomas parecidos com os de uma gripe. Mas, existem algumas “raças” desse “cachorro” que podem matar, como é o caso da SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave), que foi transmitida por um animal chamado Civeta e matou 774 pessoas ou da MERS (Síndrome Respiratória do Oriente Médio), que foi transmitida por dromedários matou 800 pessoas. E é o caso dessa nova “raça” que surgiu. O atual vírus que é tema desta postagem tecnicamente se chama 2019-nCov, um nome nada prático, por isso acabou sendo chamado pelo gênero: Coronavírus.

Este grupo de vírus recebeu o nome Coronavírus graças a seu formato (apenas visível por um microscópio, óbvio) tem aparência que lembra a uma coroa. É um grupo de vírus relativamente comum, que não infecta apenas humanos e sim a maior parte dos mamíferos e até répteis. Mesmo aqueles que só afetam certos animais, podem sofrer mutações e, do dia para a noite, passar a afetar outros.

Sabemos que esse novo tipo de Coronavírus surgiu na cidade chinesa de Wuhan e que teve origem em algum animal, até agora não identificado. Uma das apostas é que veio de um morcego, mas ainda não foi possível afirmar com certeza. Há quem afirme que ele partiu de outros animais, como por exemplo, cobras.

Acredita-se que o foco inicial foi um mercado de frutos do mar da cidade de Wuhan, mas, como este mercado também vendia ilegalmente outros tipos de animais (entre eles morcegos e cobras), fica muito difícil saber qual animal infectou o primeiro ser humano. Pesquisadores estão estudando a árvore genética do Coronavírus para tentar descobrir.

Como todo vírus, este também tem um grande poder de mutação. Ele se modifica, se recombina, dando origem a uma nova versão de si mesmo. Por isso é mais difícil identificar, combater e criar uma vacina. É como tentar identificar um criminoso que um dia é um homem loiro de olhos azuis e no dia seguinte pode ser um moreno de olhos verdes.

Essa capacidade de mutação foi o que fez com que o vírus esteja apto a sair de um animal selvagem e se alojar e infectar com sucesso um organismo humano, uma capacidade invejável de se adaptar a diversos ambientes. E esse é o grande medo de quem entende do assunto: o mundo não está em alerta pelo fato do vírus ser muito perigoso, o mundo está em alerta pelo fato do vírus poder se tornar muito perigoso.

Mutações para se adaptar a esse novo organismo (o ser humano) são esperadas, ou seja, sabemos que são grandes as chances do vírus se modificar. Essa mudança é uma grande incógnita: pode virar algo altamente contagioso e letal ou pode mutar para algo mais fácil de controlar. Por isso o mundo está nervoso e atento. Não que o vírus seja atualmente tão preocupante, o vírus pode ficar a qualquer momento muito preocupante se certas mutações ocorrerem.

E é por isso também que este texto pode envelhecer muito mal. Tudo que estamos dizendo aqui valem apenas para o dia de hoje, não sabemos que mutação o vírus pode sofrer no dia de amanhã. Mas, por ser um assunto de interesse mundial, você certamente será informado pelos meios de comunicação se alguma coisa daqui mudar. Portanto, se em alguns dias, semanas ou meses você ler (em uma fonte confiável) alguma informação que conflite com este texto, fique com a fonte mais recente, ela provavelmente será a correta.

A principal forma de transmissão do Coronavírus é pelo ar. A primeira coisa que imaginamos é alguém tossindo e jogando o vírus no ar através de secreções de seu nariz ou boca e outra pessoa respirando estas secreções, certo? Porém existem muitas outras formas de contágio “pelo ar”. Por exemplo, a pessoa coça o nariz, rói a unha ou toca qualquer parte do corpo com fluido e depois segura um objeto (corrimão, maçaneta, cadeira ou qualquer outra coisa). Basta com que outra pessoa encoste para começar o risco de contaminação: se a pessoa a encostar levar as mãos à boca, ao nariz, aos olhos ou qualquer região com feridas ou mucosas, o vírus entra no seu organismo.

“Mas Sally, então basta não levar as mãos à boca!”. Não é tão fácil. Ao longo do dia entramos em contato com mucosas corporais. Por exemplo, coçando o olho, algo que fazemos várias vezes por dia sem nem perceber. Com isso quero te dizer que não é uma estratégia viável se propor a não levar as mãos à boca, olhos, nariz e etc. Em algum momento você pode encostar em algo que vai à sua boca (um biscoito, por exemplo), você pode coçar o nariz, você pode coçar o olho e tantas outras hipóteses que seriam um risco de contaminação. Então, como se proteger?

A primeira medida básica é evitar contato com pessoas que possuam a doença. Autoridades do mundo todo estão tentando isolar preventivamente quem esteve na cidade de Wuhan, quem esteve em outros locais com alta incidência e quem esteve em contato com doentes. Não é um método a prova de falhas, já foram registrados em vários países casos do vírus transmitido não por pessoas de fora e sim por pessoas já contaminadas, de dentro do próprio país (papo técnico: casos autóctones), portanto, você não pode relaxar e tem que fazer a sua parte.

A dica mais eficiente é também muito simples: lave as mãos. No Brasil não existe o hábito de lavar as mãos com frequência. Água e sabão têm mais poder do que vocês imaginam. Já que é impossível dizer quais objetos/pessoas estão ou não contaminados (você não controla que encostou em um objeto antes de você da porta de casa para fora), o melhor a fazer é lavar suas mãos com frequência, assim, quando você levar a mão à boca, ao nariz ou aos olhos (sim, você vai fazer isso ao longo do dia), elas estão limpas.

Não sei se é necessário dar esse grau de instrução, mas, na dúvida, vamos lá: lavar as mãos não é pingar um sabonete, dar três esfregadas, deixar cair água e limpar a mão na calça. Lavar as mãos de forma bem lavada é distribuir o sabão por toda a área das mãos e esfregar por, pelo menos, 20 segundos. Não sabe se esfregou tempo suficiente? Conte até 20 bem devagar enquanto lava. Esfregue mesmo, cada dobrinha.Vamos entender o motivo, assim você entende como tem que ser lavado.

O Coronavírus é o que se chama de um “vírus envelopado”. Simplificando muito, o vírus tem uma cápsula de proteção. Pode passar a impressão de que isso o torna mais resistente, mas essa cápsula de proteção é composta basicamente de gordura (papo técnico: camada bilipídica). Felizmente, faz tempo que o ser humano lava louça e sabe muito bem como destruir a gordura: água e sabão. Portanto, quando for lavar suas mãos, pense nelas como um prato engordurado. Não basta jogar detergente e depois jogar água, para quebrar a gordura é preciso esfregar. Lave suas mãos como lavaria um prato engordurado.

É óbvio que ninguém aqui está sugerindo que você lave as mãos após encostar em cada objeto, francamente, melhor ter Coronavírus do que passar o dia inteiro lavando as mãos. É uma questão e bom senso: usou transporte público? Foi almoçar em um restaurante? Foi dar um passeio em um shopping? Lave as mãos na volta. Você não sabe quem passou ali antes de você, é uma medida simples e barata que pode fazer a diferença. Ainda que muitos torçam o nariz, levar consigo um frasco de álcool gel na bolsa também pode ajudar.

Como já sabemos que vai ter algum emocionado querendo lavar as mãos o tempo todo, vamos estabelecer um limite racional: se você está o tempo todo em contato com ambiente público, lave as mãos de duas em duas horas, que já será o suficiente para dar um mínimo de proteção. Não compartilhe talheres, copos, toalhas ou qualquer coisa que transmita fluidos corporais de outros. Isso incluí bebedouros públicos… vai saber quem colocou a boca ali alguns segundos antes. A menos, é claro, que você seja do Rio de Janeiro, nesse caso, a água da CEDAR provavelmente vai matar o Coronavírus. O lado ruim é que pode matar você também.

Objetos de uso frequente também merecem atenção. O celular, por exemplo, que apoiamos em qualquer lugar e que estamos sempre manuseando, deve ser limpo. Uma mistura de metade água e metade álcool passada com cuidado, com um pano, basta para reduzir a contaminação. Todos os objetos que saem da sua casa e encostam em lugares públicos merecem uma limpeza quando você chegar em casa.

Caso você perceba que uma pessoa pode apresentar algum sintoma, tente se manter distante. Não é possível afirmar com um simples olhar se a pessoa tem Coronavírus, mas se ela está espirrando ou tossindo, ela certamente pode ter algum vírus. Não queremos pegar nada, não é mesmo? Tente manter distância e, se tiver que encostar em algo que a pessoa encostou, lave as mãos ou passe álcool gel logo depois.

E se for você a espirrar ou tossir, esqueça aquele ensinamento da mamãe de colocar a mão na frente da boca: contaminando sua mão você vai contaminar tudo aquilo em que encostar depois. Vamos supor que você esteja no metrô ou no ônibus e espirre protegendo sua boca e nariz com a mão. Fatalmente em algum momento você vai usar essa mão para encostar em algum lugar antes de ter oportunidade de lavá-la – e vai contaminar o ambiente.

O ideal é espirrar em um lenço de papel ou qualquer barreira que possa ser jogada fora depois. Pior dos mundos, espirre no seu braço, na manga da roupa, pois é menos provável que você a encoste em algum lugar. Horrível, eu sei, mas tempos difíceis pedem atitudes difíceis.

Você deve ter visto muitas pessoas usando máscaras cobrindo nariz e boca em algumas cidades chinesas. Pois é, não faça, é uma furada. No atual contexto, aqui no Brasil, a máscara não resolve e ainda pode ser prejudicial, por dar uma falsa sensação de segurança e fazer com que a pessoa descuide de outras medidas mais importantes, como por exemplo, higienizar as mãos com frequência.

Não é só colocar a máscara e pronto, existe uma forma certa de colocar. E
Ela deve ser trocada com frequência (cada vez que ficar úmida, o que, em um país tropical é quase de hora em hora $$$) e uma série de outras especificações que não cabem aqui, mas que certamente o brasileiro médio não tem a menor ideia de como executar.

Além disso, não é qualquer máscara. As máscaras comuns, tradicionais, não funcionam para o Coronavírus, que é muito pequeno e passa pela máscara. Teria que ser uma máscara específica (papo técnico: N95), que não será de fácil acesso nem barata (lembrando que você vai gastar várias por dia). Então, esqueçam a máscara, ela não é uma opção válida. Foca nas outras medidas realmente eficazes. Está paranoico? Faz questão da máscara? Ok, se informe bem sobre o modelo eficiente e como usar, se não periga fazer mais mal do que bem.

Obviamente você deve evitar viajar para locais onde há alta incidência do vírus, ou entrar em contato com quem esteve por lá. Evite contato com animais selvagens, prefira comidas cozidas a comida crua e mantenha suas vacinas em dia. Isso é importante por um motivo muito simples: o Coronavírus sozinho não é tão perigoso, mas conjugado com algum problema secundário ele pode ser letal. Então, mantenha sua saúde em dia, assim, mesmo que você seja infectado, seu corpo terá chances de se defender de forma eficiente.

Se você estiver em uma condição de imunidade baixa, que pode ser em função de alguma doença (como doenças autoimunes ou diabetes, por exemplo), de um tratamento (como quimioterapia, por exemplo) ou de alguma circunstância comportamental (noites mal dormidas, estresse, luto e etc.), os cuidados devem ser redobrados, pois as chances do corpo combater o Coronavírus de forma eficiente são mais reduzidas. Nesses casos, converse com seu médico sobre a possibilidade de utilizar suplementos que melhorem seu sistema imunológico e outras medidas excepcionais.

Um alerta especial vai para a terceira idade: a maior parte das vítimas do Coronavírus são idosos. O envelhecimento por si só reduz a capacidade do sistema imunológico (papo técnico: imunossenescência), por isso os idosos são um grupo permanentemente vulnerável. O fato deles muitas vezes possuírem outras doenças (papo técnico: comorbidade) como diabetes, cardiopatias, etc.) os torna ainda mais vulneráveis aos efeitos do vírus.

Por serem mais vulneráveis a prevenção e a busca por diagnóstico e tratamento precoces devem ser conduzidas com mais atenção. Algumas recomendações extras: cuidar atentamente da hidratação (para que o corpo funcione no seu melhor), cuidar bem da alimentação e sono (para dar uma força ao sistema imunológico), manter qualquer doença crônica controlada, seguindo o tratamento à risca, tentar se manter ativo dentro de suas capacidades e lavar as mãos com mais frequência. Dificilmente um idoso dá conta de manter uma nova rotina com tudo isso, cabe a você ajudar.

Para todas as idades, existem lugares que, se possível, devem ser evitados. Qualquer local de circulação de pessoas do mundo todo (como aeroporto ou carnaval) aumentam o risco de exposição à doença. Se for inevitável frequentar aglomerações, certifique-se de fortalecer seu sistema imunológico antes (com a ajuda do seu médico) e fique muito atento para detectar com rapidez eventuais primeiros sintomas da doença, caso você tenha o azar de ser infectado.

Uma informação técnica extremamente chata, porém, importante: o período de incubação do vírus é de 1 a 14 dias, ou seja, se você entra em contato com alguém ou algo contaminado, pode não apresentar sintomas amanhã, pode só apresentar sintomas 14 dias depois. Normalmente as pessoas pensam apenas no que fizeram nos dois ou três últimos dias quando vão conversar com o médico sobre o que pode ser a causa do problema. Se você está com suspeita de Coronavírus, vai ter que puxar em sua memória todos os eventos dos últimos 14 dias.

Outro fator importante é que muitas vezes a pessoa está contaminada, mas ainda não manifestou os sintomas e, ainda assim, ela é capaz de transmitir o Coronavírus. Então, não vale pensar “estive com tal pessoa, mas ela não estava tossindo, ela não pode ter me contaminado”. Pode sim. Nem sempre quem passa a doença tem os sintomas.

Um dos grandes problemas no diagnóstico é que os sintomas do Coronavírus se parecem muito com o de uma gripe comum, ao menos no começo. Isso faz com que as pessoas não desconfiem que possam ter uma doença grave e não procurem por um médico imediatamente, o que diminuí as chances de um tratamento eficiente. Quanto maior o dano causado ao corpo, menores as chances. Então, antes de falar os sintomas, um pequeno adendo.

Se você é idoso, se você possuí alguma doença crônica, se você faz qualquer tratamento que afeta seu sistema imunológico, se você está passando por uma fase da sua vida de estresse, privação de sono ou qualquer hábito que comprometa seu sistema imunológico, se você está com alguma doença preexistente, ao primeiro sintoma de Coronavírus, por mas inofensivo que pareça, por menos expressivo que seja, você vai procurar atendimento médico. Nessas condições, não dá para pagar para ver. Qualquer micro sinal tem que ser investigado, para descobrir a doença em seu estágio inicial.

Os sintomas mais comuns são: febre, tosse e falta de ar, mas a pessoa também pode sentir dor muscular, dor de cabeça, confusão mental, irritação na garganta e desconforto no peito. Lembrando sempre que vírus mutam, portanto, os sintomas também podem variar. Então, nada de deixar de procurar por atendimento por estar sentindo febre, tosse, falta de ar e enjoo: “Coronavírus não dá enjoo, então deve ser outra coisa”. Lembre-se: é um vírus que pode mutar para se adaptar ao ser humano e não sabemos o que pode vir por aí. Qualquer sintoma no trato respiratório ou febre bastam.

Não existe tratamento para o vírus em si, o que se faz é fortalecer o organismo e tratar os danos causados pelo vírus. Por exemplo, se ele causar uma pneumonia, se trata a pneumonia, para que ela não mate a pessoa. Basicamente, enquanto o corpo combate o vírus, os médicos tentam manter o corpo em sua melhor forma para que ele (e não um remédio) vença a batalha. Quanto mais enfraquecido o corpo chegar a um hospital, menores as chances de sucesso do tratamento.

Por hora, a letalidade do Coronavírus é considerada baixa (menos de 10% dos infectados morrem). A maior parte das pessoas sobrevive. As vítimas geralmente são pessoas com o sistema imunológico comprometido ou pessoas que se descuidam muito e demoram demais para procurar tratamento. Não dá para esperar muito, o vírus pode matar em menos de uma semana. Não precisa viver com medo, basta estar atento ao seu corpo e não protelar uma consulta médica se tiver febre ou algum desconforto no trato respiratório. Na dúvida, peque pelo excesso de cuidado e procure ajuda médica.

Para finalizar, acho importante que todos saibam que esse tipo de mutação de vírus acontece o tempo todo e vai continuar acontecendo. Estima-se que, por ano, surjam entre 5 a 10 novos vírus que afetam humanos por sofrerem mutações. Portanto, as ideias gerais deste texto têm que ser entendidas e incorporadas, afinal, mais cedo ou mais tarde, teremos que lidar com novos vírus.

Repito, para que fique bem gravado na cabeça de vocês: errem sempre para mais: procure atendimento médico mesmo que não ache que seja nada grave. Não é só sobre você, é sobre os que te cercam e sobre toda a humanidade.

Para dizer que o povo não lava nem o pinto quem dirá a mão, para dizer que este texto é inútil pois se chegar ao Brasil danou-se ou ainda para dizer que se não chegou, vai chegar no carnaval: sally@desfavor.com

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Comments (12)

  • Christiane Smith

    Morando em uma cidade cheia de Chineses, eu reparei que nem todos lavam as maos apos usar o toilet. Sem contar o habito nojento de cuspir e escarrar em qualquer lugar. A falta de higiene e terrivel!!

    • Brasileiro toma mais banho que a média mundial, mas lavar a mão… eu sei o suficiente para nunca pegar em comida ou colocar a mão na boca depois de apertar a mão de homem.

      E já ouvi falar que mulher costuma ser ainda pior nisso.

  • Com ou sem surto de Coronavírus, eu fui ensinado desde muito cedo pelos meus pais a SEMPRE lavar as mãos quando volto pra casa depois de passar o dia inteiro na rua. E sempre me pareceu algo natural e rotineiro; por isso me espanta que tenha gente por aí que nem desconfie da existência desse procedimento básico de higiene. Vai ser preciso o quê pra essa turma se mancar? Uma nova campanha no estilo daquela do personagem “Sujismundo” dos anos 70 (“Povo desenvolvido é povo limpo!”)? E o próprio ato de lavar as mãos deve ser feito com cuidado, quase como o de um médico antes de uma cirurgia. Eis aqui um dos muitos tutoriais em vídeo disponíveis no Youtube sobre a forma correta de se lavar as mãos: https://www.youtube.com/watch?v=KusIuq8wu_0.

  • E mais uma vez temos o Desfavor fazendo o que a dita “grande imprensa” é que deveria fazer: trazer a público informações importantes sobre algo que afeta a todos da forma como deve ser feito: explicações simples e sem enrolação e de uma forma que qualquer idiota seja capaz de entender. Muita gente por aí tem falado sobre esse surto de Coronavírus, mas quase sempre de forma bastante incompleta. Texto com tanto detalhe e clareza, eu só vi aqui. Já tô repassando o link daqui pra todo mundo que eu conheço.

  • Não sei onde que eu vi, acho que no YouTube, que uma pesquisa do Panamá, trataram uma idosa de 71 anos com coronavirus e ela melhorou em 48 hs.

    • A letalidade é baixa, não é “pegou morreu”. É perfeitamente possível pegar e sobreviver, desde que os danos que o vírus vai causando no organismo sejam controlados. Às vezes o corpo dá conta de combater sozinho, às vezes não. Como não temos bola de cristal para saber, não custa ajudar o corpo preventivamente.

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