Tomara que caia.

No Mês da Mulher, Mariana Ximenes abraçou a campanha pedindo o fim do termo “tomara que caia”, considerado sexista. A atriz posou usando a peça e pede que, a partir de agora, ela seja chamada de blusa sem alça, como é em grande parte do mundo (strapless, em inglês). LINK


A melhor forma de enfraquecer um movimento é tornar ele uma piada, e no caso do feminismo, é incrível como as ativistas são suas piores inimigas. Desfavor da semana.

SOMIR

Outro dia desses, eu achei um canal de YouTube com gravações de programas de TV dos anos 80 e 90. Fiquei fascinado especialmente com os jornais, exibidos completos inclusive com os comerciais. Vendo um Jornal Nacional de 1989, achei curioso ver as notícias de um dia qualquer de mais de 30 anos atrás, mas algo me pegou desprevenido: num comercial de iogurte em pleno horário nobre do programa mais visto do país, aparecia uma mulher pelada como se nada.

Não era baixaria nem nada, aparecia o peito e a bunda por alguns segundos num take mais artístico, demonstrando um corpo bonito sem rosto para vender o benefício do produto. Algo que seria impensável hoje em dia mesmo numa propaganda da madrugada. Primeiro fiquei chocado com o que deixavam aparecer para todos os públicos naquele tempo, depois pensei melhor: era só um peito.

Hoje em dia a oferta de nudez feminina é imensamente maior, nas mãos de praticamente todas as pessoas através de uma tela que carregam consigo para cima e para baixo. Inclusive crianças. Mas mesmo assim, aquela nudez no comercial de 1989 era estranha… mas aí, veio a luz: apesar de ser uma imagem pensada para demonstrar um padrão de beleza, não era sexualizada da mesma forma que vemos hoje. Publicitários não fazem as coisas à toa, aquela mulher estava lá para vender um corpo mais bonito para as telespectadoras, mas aquela imagem comparada com a hiperssexualização pregada por conservadores e lacradores nos dias atuais, era de uma inocência incrível. Eu já tinha esquecido como era pensar nesse tema de forma natural…

O que me leva à notícia que ilustra a coluna de hoje: a campanha lacradora de querer mudar o nome de uma peça de roupa para “proteger” as mulheres injeta uma malícia terrível no que era só uma brincadeira boba. A peça se chama “tomara-que-caia” porque presume que os homens querem ver a mulher pelada, sim, mas essa é uma interação natural entre os gêneros. O desejo masculino pela forma feminina não é ofensivo, é só um fato da vida. Algo saudável e no contexto da vida humana até aqui, inocente.

Da mesma forma como eu me espantei com o impacto de uma mulher nua numa propaganda antiga, me espanto novamente com a forma como nossas mentes foram moldadas por décadas de babaquice de ativistas desse tipo, especialmente feministas, para ver tudo relacionado ao sexo como algo problemático. O simples fato de eu estar escrevendo este texto demonstra como esse veneno ideológico conseguiu se instaurar na mente. Em 1989, teriam mandado a atriz e quem fotografou arranjaram mais o que fazer, porque era o nome da roupa e ninguém achava que fazia homens estuprarem mulheres por causa disso.

Mas hoje em dia, gera polêmica. E aqui, eu repito uma frase que já usei no texto: publicitários não fazem as coisas à toa. Gerar essas polêmicas é um atalho para ganhar atenção e economizar dinheiro em divulgação. Se meia dúzia de influencers morderem a isca, quem tirou da cartola o problema da vez ganha muitos seguidores e menções. Como eu conheço a área, sei que é um golpe, mas a maioria das pessoas ainda não. Então, o tema ganha uma semana de atenção pelo menos… mas tem efeitos mais duradouros: a cada vez que uma dessas campanhas feministas/golpistas são lançadas, perdemos mais e mais inocência.

A sexualidade humana fica problematizada, seguindo a teoria das malucas que cismaram que toda forma de sexualidade entre homem e mulher é uma forma de violência. Sociedade que deixa gente descompensada ter muito palanque é sociedade que perde a noção da realidade. E nesse ponto, podemos ver aonde chegamos desde que esse novo feminismo ganhou força na cultura ocidental: a sexualidade se afasta da normalidade da vida e vai se tornando cada vez mais fetichista.

Não existe mais o contexto de tratar nudez como algo natural, porque há um pano de fundo ideológico bélico, forçando as pessoas a achar que é sempre relacionado a uma questão de poder entre os sexos. Não é à toa que movimentos como o de liberar o topless e normalizar a amamentação em público ficam perdidas no meio dessa confusão. Acabamos de ver o Carnaval com os adesivos de mamilos como moda. Pensem nisso: em 2020, as mulheres tapam os mamilos no Carnaval para mostrarem para a sociedade como são livres. Há 3 décadas atrás, elas estavam com o peito de fora e pronto. No Carnaval, era natural.

Não dá para normalizar nudez com essas feministas malucas vendo violência sexual no nome de uma roupa. Só pode ser normalizado aquilo que é visto como natural. E num mundo onde a atriz global vai lacrar na rede social dizendo que “tomara-que-caia” é um nome ofensivo porque presume que os homens querem ver os seios da mulher, como resolver o problema de hiperssexualizar essa parte do corpo e voltar de cara limpa para “liberar o mamilo”?

Quer ter topless na rua? Basta aceitar que homens gostam de ver peitos e que se seguirem as leis que regem a sociedade em qualquer outro momento, não podem abusar de mulher nenhuma. Precisamos voltar à normalidade de uma sexualidade mais natural, onde as pessoas desejam os corpos umas das outras, mas isso não presume violência. Eu acredito, de verdade, que aquela sociedade cheia de problemas de 1989 estava mais próxima de aceitar que mulheres andassem com o peito de fora do que a atual.

No meio do caminho, gente muito desequilibrada ganhou muita força na mídia, e nos colocou num caminho bizarro de puritanismo degenerado que rejeita comercial de iogurte com peito de fora, mas bate palma para prostituição virtual. Nudez e sexualidade são lindos e empoderados, desde que claramente isolados da vida real, seja na bolha de validação de barangas da rede social, seja no mercado do sexo online onde homens cada vez mais reticentes de viver a vida real pelo medo de serem taxados de abusadores acabam se escondendo.

Transformaram sexo em violência. É por isso que tanta gente anda traumatizada.

Para dizer que meu texto perpetua a cultura da lógica, para dizer que é muito papo para pouco link de peito de fora, ou mesmo para dizer que eu esqueci do feriado nacional: somir@desfavor.com

SALLY

Para quem não lembra, hoje é feriado nacional aqui no Desfavor, onde se celebra a vida e obra daquele que sempre foi a nossa maior inspiração: Rafael Pilha. Após acalorados debates, Somir foi irredutível em dizer que sábado é dia da coluna “Desfavor da Semana” e que isso não era negociável. Chegamos ao seguinte entendimento: SE houvesse correlação entre o tema da semana, Pilha poderia ser citado, como forma de homenageá-lo.

O tema de hoje é a campanha babaca de militante do Projac + Marca Merda para abolir o nome de uma peça de roupa feminina: o tomara que caia. Eles entendem que esse nome é machista, sexista e ofensivo. Sobre esse assunto: é um desaforo e uma falta de vergonha na cara que, em um país onde metade da população não tem nem acesso a saneamento básica se milite por uma futilidade dessas. Só mostra o tipo de militância imbecil e mimada que o país desenvolveu. Bolha escrota projaquiana.

Pouco importa o nome que se dê. O nome pode ser mudado para “peça de roupa ultra respeitável girl power” que eventuais abusos continuarão a acontecer. É estrutural, é enraizado, é postural. Ilustremos o caso com um ocorrido recente que tem total pertinência temática com a notícia: a cantora Simony achou que seria bom para a sua imagem fazer uma cobertura de carnaval (o evento mais dedo no cu e gritaria do ano) pela Rede TV (aquela emissora do cu verde). Boa coisa não podia acontecer. Um dos apresentadores acabou metendo a mão em seu peito no meio da transmissão.

Simony sorriu. Simony brincou. Simony deu selinho no rapaz. Depois foi para as redes sociais se dizer violada. Foi quando seu ex-namorado, nosso amado Rafael Pilha veio a público para nos banhar com sua sabedoria: “TINHA QUE TER PASSADO O FACÃO NELE NA HORA, NÉ? DEPOIS QUE RIU, DEIXOU TOCAR E ATÉ DEU SELINHO, NÃO ADIANTA MAIS FALAR NADA, SE QUISESSE MESMO TINHA CHAMADO A POLÍCIA E PRENDIDO ELE NA HORA, MAS NÃO FOI ISSO QUE ACONTECEU, INFELIZMENTE” (sim, tudo foi dito em caixa alta).

Vejamos… o Pilha tem um ponto: Não adianta mudar nada na forma, com discurso, com “atitude de rede social”, se no mundo real não se age por mudanças. Enquanto apenas se mudar o nome de peça de roupa ou se reclamar em rede social de mão no peito, nada muda. Era o momento da moça deixar claro para todo o Brasil ver que essa atitude é inadmissível, repreendendo o rapaz na mesma hora, passando uma lição para toda a audiência. A lição que ela passou foi: quando abusarem de você, finja que nada aconteceu pois é feio reagir. E o Pilha, mais uma vez, aparece como porta-voz da verdade.

Simony, em vez de aproveitar o valioso ensinamento do nosso herói, se ofendeu e disse que perdeu o respeito pelo Pilha. Bem… sobre isso… ele já deu um passeio pelo Código Penal, já brigou com mendigo por pedra de crack, já agrediu ex-namorada, já assaltou uma pessoa e o que é pior: já participou da Fazenda. sei lá, Simony, eu meio que te julgo por ter respeitado ele até hoje. Vai fazer uma terapia aí, pois respeitar o Pilha é pior do que levar mão no peito e sorrir para a câmera.

Em todo caso, ela ignorou um ensinamento valioso, que só muitas décadas de experiência proporcionam. Se juntar todos os leitores do Desfavor e somar, não dá a metade da vivência que o Pilha teve. E nessas horas temos que nos curvar à sabedoria street mode dele, que supera em muito a dos livros e ouvir o que ele tem a dizer sobre o tema, ou seja, sobre roupas femininas: “Elegância e Sensualidade… Duas situações destintas! (sic) E a terceira situação é a ”Vagabunda Master”, que normalmente os homens fantasiam, mas não querem namorar, casar, e nem andar de mãos dadas, porque queima o filme geral! Vocês pensam que não?! Nenhum homem quer uma pistoleira para relacionamento, apenas para o alívio escrotal… Dada a dica”.

Ele disse isso comentando uma foto em suas redes sociais, onde comparava fotos de mulheres e suas roupas. Pilha falou tudo, com sua diplomacia habitual: a regra é clara, ou você se adapta às convenções sociais, ou vive à margem da sociedade. Querer que a sociedade toda se adapte às regras que você acha corretas não vai acontecer, é devaneio infantil. Apesar da sabedoria profunda, confesso que o que mais me fascinou foi a nova expressão que acabei de incorporar à minha vida: alívio escrotal. Quando a gente pensa que não pode mais aprender nada, vem o Pilha e enche nossos corações com ensinamentos que só quem esteve entre a vida e a morte em um elevador consegue alcançar.

Chega de hipocrisia. É hora de botar o dedo na cara do policial e falar que ele é um otário pois nem foi capaz de encontrar a arma com numeração raspada que você tinha no banco traseiro do carro. Melhor isso do que ser hipócrita. Taí a vitória massiva do nosso herói pelo voto popular em reality show para provar que o povo quer verdade, não lacração (ainda tenho sequelas daquela privação de sono, mesmo um ano depois). Só não se elege em algum cargo político pelo pequeno detalhe da ficha limpa, se não acabaria na Prefeitura de São Paulo!

O povo quer verdade, mesmo que ela seja horrível. O povo não engole dondocas de Projac que tem todo o conforto do mundo militando por futilidades. Isso não angaria simpatia e sim antipatia do povão. O clássico “quem lacra não lucra”. Vê se quem comeu o pão que o diabo amassou, comeu pilhas, isqueiro e caneta bic fica mimizando por causa do nome de roupa? Não, pois uma pessoa com essa vivência e sabedoria tem noção de realidade e prioridade na vida.

Falta nessa geração mimizenta um pouco de perrengue para aprender que o nome de uma porra de uma roupa é o último dos problemas. Logo se nota que nunca foram incendiados por um mendigo debaixo de um viaduto. Falta ter autoestima, mas autoestima de verdade, aquela que te faz botar a Juma Marruá, sex symbol da geração que todo mundo queria comer, pra fora de casa no meio da madrugada. Mas falta, acima de tudo, a humildade de aprender com os gênios de seu tempo, que tem tanta informação e conhecimento para transmitir.

Falta a essa geração assumir a responsabilidade por seus atos, a culpa é sempre dos outros, do nome da roupa, do macho escroto… nunca de suas escolhas. Falta assumir responsabilidade pelas consequências por cada ato: jogou uma moça à força no porta-malas da sua Hilux para interná-la contra a sua vontade? Já chega na delegacia com um sorriso maroto no rosto, batendo no peito e afirmando que fez mesmo.

Vai ter quem diga que o Pilha é um maluco, e pode ser que ele de fato seja. Mas ao menos é verdadeiro, é íntegro. O que ele diz condiz com o que ele pensa, que condiz com o que ele fala, que condiz com o que ele faz. São insanidades? Algumas vezes sim, mas ao menos é verdadeiro. As pessoas estão sentindo tanta falta de verdade que preferem um destemido que seduziu a psiquiatra e depois fugiu com sua mobília do que uma global que vive em um apartamento de luxo com todas as mordomias e resolve militar por futilidades. Longa vida ao Pilha, nosso rei!

Para dizer que o que eu fiz foi desonesto, para dizer que o que eu fiz foi heroico ou ainda para me apoiar e dizer que um dia como o de hoje não poderia passar em branco: sally@desfavor.com

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Comments (32)

  • Não tinha parado pra pensar exatamente nesses moldes, mas o texto do Somir deixou bem claro o quanto estão transformando a natural sexualidade em violência, o texto desenhou a hipocrisia de Girl Power que daqui a pouco não vão conseguir ir pra rua com meu corpo minhas regras.

    Sobre o texto da Sally: A velha desconexão da realidade que nos choca dia a dia vindo da turma do lacre. Já tomaram uma tungada na eleição de 2017 e não aprenderam que na vida real as pessoas preferem o VERDADEIRO com defeitos do que o que é PERFEITO e falso.

  • Tem um vídeo do Spotniks, daquela série “Mude minha opinião”, em que a menina feminista de classe média foi pra rua pra dizer que feminismo é importante sim, senhor.

    Uma mulher, heroína total, chegou e falou na cara da moça, que o feminismo de hoje não chega no chão de fábrica e não faz nada de concreto por mulher nenhuma, que quem está pondo a mão na massa e ajudando de verdade são as católicas e evangélicas. A cara de orifício anal da menina foi impagável.

    • Mito dos Lacres

      A militância não vai ao chão de fábrica. Não lembra do povo a não ser talvez na hora de tentar formar massa de manobra. O golpe ficou tão óbvio que é difícil alguém, mesmo no nível do brasileiro médio. cair nele.
      Essa ai foi aliás a base para o desgaste político da esquerda sob as sombras do lulismo na década de 2000 e no início da década de 2010. Quando foram tentar compensar o atraso com aqueles protestos orquestrados de 2013, o feitiço virou contra o feiticeiro, sendo que achei foi pouco.

  • Se a galerinha lacradora implica com o tomara que caia, eles vão surtar quando descobrirem que nos EUA as camisetas regatas masculinas se chamam “wife beaters”!

    • Putz! É mesmo! Bem lembrado. Só um adendo: não sou especialista em moda, mas creio que, em inglês, o termo geral para camiseta regata seja “tanktop”. As chamadas “wife-beaters”, pelo que vi, são de um tipo específico, sempre brancas e de malha canelada, usadas por baixo de camisas. Eram consideradas tão “roupa de baixo” quanto uma cueca e os caras que batiam nas esposas nos anos 40 e 50, quando chegavam em casa, ficavam só com elas depois de tirar o terno ou o macacão de mecânico que usavam no trabalho. E como a esse tipo de cara bronco e grosseiro que espancava a esposa – para “disciplina-lá” – sempre usava a tal regata branca, ficou feita a associação, que deu origem a esse “nome informal” para a peça de roupa. Por fim, eis aí uns exemplos de alguns “sex symbols” de Hollywood de várias épocas vestindo wife beaters:
      – Marlon Brando:
      https://www.apparelsearch.com/terms/images/marlon-brando-street-car-wife-beater-top.jpg

      – Warren Beatty:
      https://www.media4.hw-static.com/wp-content/uploads/55023748.jpg

      – Bruce Willis:
      https://www.theplace2.ru/cache/archive/bruce_willis/img/brucewillis0062-gthumb-gwdata1200-ghdata1200-gfitdatamax.jpg

      – Hugh Jackman: https://i.pinimg.com/736x/3d/bb/00/3dbb007530a5e28d43163a454c0d3188.jpg

      • Só complementando a explicação: nessa época que mencionei – anos 40 e 50 – , um marido “disciplinar” uma esposa “rebelde” ou partir direto pra porrada por causa de coisas como um copo quebrado acidentalmente, um bife queimado ou um jantar que não ficou pronto antes dele chegar do trabalho era considerado a coisa mais normal do mundo! Tanto que os vizinhos achavam os tabefes perfeitamente merecidos – a ponto de questionar a masculinidade que um cara que NÃO agisse assim! – e também não passava pela cabeça de ninguém que isso pudesse configurar o que hoje se chama de relacionamento abusivo, tampouco fazer uma denúncia. Ao mesmo tempo, as revistas femininas “ensinavam como ser uma boa esposa” e havia até filmetes “educativos” nesse sentido direcionados a elas.

  • Maravilha de tema que vcs escolheram como desfavor da semana. Parabéns pelos textos, mostraram pontos válidos para reflexão dos rumos dos tais movimentos, que andam muito descontrolados em encontrar cabelo em ovo. Somir apontou um efeito terrível do neo-feminismo: O puritanismo de sinal trocado. Eu sempre reparei que toda a “revolução” vem com um moralismo “a reboque”, com as feministas não foi diferente: Da forma que foi feita nas 2 últimas décadas, cheio de mimimi e questiúnculas sem a menor importância, só podia dar nisso mesmo: Mais um moralismo cagando regra em cima das mulheres – e isto é o que menos precisamos, não é… O foco deveria ser a luta pela liberdade (de escolhas, de vida, etc) e contra os abusos (sejam eles quais forem). Acontece que este e outros movimentos estão desrespeitando liberdades daqueles que dizem defender e portando se tornando abusivos. Esta campanha ridícula e altamente pretensiosa é um exemplo do feminismo chucro que tomou conta de certos meios e tem a intenção de se alastrar (e que o povo, de um modo geral, não engole tanto). Quem lacra não lucra, uma verdade fatal quando se depara com este tipo de situação de militância chulé. Tomara que caia sim, esta militância babaca e tonta, sem conexão com a realidade (e não sendo conectada à realidade, não é eficaz em melhorá-la em nada).

    • Hoje no Twitter a Heinz tentou enfiar machismo até na comida dizendo que “71% das mulheres tem vergonha de comer o que querem quando o crush tá junto”. Não sei o que achei mais inacreditável, o fato de existir mulheres que não comem em um encontro por causa de homem, homens repararem no que as mulheres pedem pra comer ou uma marca de ketchup querer politizar até isso.

    • É uma militância que, de tão desconectada com a realidade, acaba depondo contra a causa. Não faz bem a absolutamente ninguém além de seus próprios egos.

    • Mito dos Lacres

      Quando o feminismo surgiu, lá na Inglaterra Vitoriana, o mesmo era um movimento de caráter quase que puritano mesmo de viés reacionário. Inclusive estão ligando a geração “floco de neve” atual a uma moral de caráter neovitoriana.

  • Uma parte de mim quer acreditar que até as próprias atrizes, no fundo, devem achar isso um vexame sem fim (e se submetem a isso por ordem de algum empresário/assessor/agenciador/sei lá); mas por outro lado penso que rola tanta droga nesse meio artístico que já deve ter corroído o cérebro de 98% dessa “gente-bonita-politizada-e-intelectual”.

    • Quando aparecem notícias “escandalosas” sobre essas futilidades, eu sempre presumo desonestidade ou ignorância. Ou ela sabe que é besteira, mas faz por causa de algum ganho secundário ou é a velha “culpa de gente branca e rica”.

  • “no mercado do sexo online onde homens cada vez mais reticentes de viver a vida real pelo medo de serem taxados de abusadores acabam se escondendo.”

    Nem precisa ter sexo envolvido, na internet gringa viralizou um caso de um cara que foi ajudar uma mulher a consertar seu carro na rua e dias depois ela o denunciou por assédio. Ele passou duas semanas numa prisão de segurança máxima, perdeu o emprego e, quando foi liberado disse que não pretende mais ajudar mulheres na rua.

    https://www.nzherald.co.nz/world/news/article.cfm?c_id=2&objectid=12229800

    Ironicamente, uns meses depois viralizou aqui no Brasil o caso de uma mulher que apanhou num bar e nenhum cliente nem funcionário que estava lá a ajudou.

    https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2019/11/26/dez-homens-e-ninguem-fez-nada-diz-mulher-agredida-dentro-de-bar-em-bh.ghtml

    #TheFutureIsFemale

    E assim, toda interação homem-mulher vai se tornando passível de falsa acusação de abuso, homens e mulheres se afastam cada vez mais e a natalidade vai despencando. É a humanidade inconscientemente controlando o próprio excesso populacional, acontece em qualquer espécie de tempos em tempos.

    Daqui a pouco vamos regredir para espaços só para homens ou só para mulheres (não me pergunte como os LGBTFDTBH vão estar nessa…), homens e mulheres só entrarão em contato através de casamentos arranjados puramente para fins procriativos.

    • Daqui a pouco vamos regredir para espaços só para homens ou só para mulheres

      É o ponto do “puritanismo degenerado”. Vai tornando a sexualidade humana em algo tão problemático que é mais fácil manter as pessoas separadas e transformar todo tipo de intimidade em fetiche.

  • JÁ PASSOU DA HORA DE FAZERMOS UMA CRUZADA CONTRA GENTE BURRA INFILTRADA EM MOVIMENTOS IMPORTANTES

    Muito fácil reclamar do nome de uma roupa em vez de questionar a situação de escravidão das pessoas (incluindo mulheres) que fabricam. Feminismo virou o que o cachorrinho na bolsa era uns tempos atrás: acessório de madame.

    • JÁ PASSOU DA HORA DE MANDAR GENTE BURRA PARA CAMPOS DE CON…

      Não, calma, respira… Somir, você não quer ser essa pessoa… conte até dez…

      O pior mesmo é que gente inteligente se aproveita dos imbecis superficiais como essas feministas de Instagram para fazer dinheiro e consolidar poder. Como você bem disse, sempre vai ter um cachorrinho de bolsa, atualmente, esse é o mais lucrativo.

  • Um absurdo isso. Somir deve ser punido por não estar homenageando o martir transcendental. Não interessa que hoje é dia de “desfavor da semana”, bonus não é proibido. Sally está muito ocupada e afrouxando (apesar de que é fofinho ele não estar furando e cobrindo para ela).
    Outro dia mesmo (Top Des 16/02/2020) eu vi que teve Pilha participando de um reality aí e não teve cobertura. Passeando pelo “ei você” eu achei isso aqui: http://www.desfavor.com/blog/2019/02/ei-voce-65/#comment-279639. Acho que está na hora de vocês promoverem uma nova “semana do avesso” e botar Somir para cobrir essas coisas, afinal ele nunca participa dos plantões.

    Quanto a notícia: o nome da roupa não é bonito, mas querer mudar é ridículo. Pior ainda é Mariana Ximenes reclamando disso e nessa mesma foto estar de calcinha.
    A propósito, Somir: O que você achou de Jojo Toddynho de topless no carnaval?

    • A senhora demonstra pouco conhecimento das leis que regem esta nação e desperdiça o nobre serviço desta corte. Sua reclamação não considera que não há obrigação constitucional de ambos comemorarem uma data, portanto não há fundamentação legal para uma punição. Considero o caso encerrado.

      E eu não sirvo para cobrir reality show, a história criada pela edição dos programas é tão transparente para mim que periga eu dormir no meio.

      E sobre Jojo, pela graça divina eu nem sabia que isso tinha acontecido. E resistirei à tentação de me horrorizar vendo a cena.

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