Beleza precária.

Não estou muito erudito hoje. O tema é baixaria e a minha opinião meio escrota. Todo mundo avisado? Bacana. Eu descobri mais um submundo do YouTube: mulheres que fazem vídeos limpando a casa com pouca roupa. E ao ser sugado por mais uma espiral de precariedade terceiromundista nos cantos estranhos da internet, posso finalmente afirmar: é impossível que alguma mulher possa reclamar de padrões de beleza inalcançáveis na sociedade. Não! Espera, eu posso fazer melhor do que só isso…

Foi muita informação, né? Vamos voltar o filme um pouco e estabelecer o argumento. Sexo vende, isso não é novidade. Como eu sempre digo, a internet é uma rede mundial de pornografia que alguns pervertidos usam para se comunicar. Isso eu sempre entendi: havia a parte da putaria e o resto. Se você quisesse putaria, ia pra parte da putaria. Se não quisesse, ficava no resto. Simples e intuitivo, como as seções isoladas das locadoras do passado.

Só que o mundo não ficou parado nos tempos da locadora do bairro com uma cortininha isolando a parte pornô. Aliás, posso dizer agora: tio da locadora, não adianta impedir o Somir de 10 anos de idade de entrar na área com as fotos de mulheres peladas se deixar a prateleira dos pornôs virada contra a dos clássicos. Era só fingir que estava realmente interessado em Casablanca ou O Vento Levou para ver a contracapa dos filmes pornôs. Touché!

Confissão feita, voltemos ao foco: mesmo que não existam mais locadoras, a cortina continuou existindo na separação do conteúdo na internet. Pornografia é mais fácil do que nunca de se achar, mas em tese, ainda é algo à parte da internet como conhecemos. Quer dizer, era… ao invés de tirar a cortina entre as áreas, é como se os vídeos pornôs tivessem lentamente influenciado outras prateleiras dessa “locadora global”.

Sexo vende, mas cobra caro: participar diretamente da indústria pornográfica comprovadamente aumenta as chances de comportamentos danosos e também gera um estigma social sobre a pessoa. Alguns dos atores e atrizes fizeram uma boa vida com seus trabalhos, mas boa parte acaba acidentada pelo caminho. Durante muitas décadas, foi uma máquina de moer pessoas. Mas, como ainda era um setor lucrativo e capaz de sustentar grandes empresas, o canto pornográfico da internet conseguia se manter viável.

Só que mais e mais pessoas começaram a entrar na grande rede. Muitas delas sem os filtros ou a propensão a gastar dinheiro de uma primeira geração mais elitizada de usuários. Rapidamente, aquele canto isolado da pornografia foi sendo esmagado por conteúdo grátis, de origem amadora ou pirateado. O mercado monstruoso da pornografia online estava desabando. A criação dos sites de streaming de vídeo foi o último prego nesse caixão. Uma era tinha terminado. Extinção em massa.

A questão é que sexo continuava vendendo. Mas não do jeito antigo. Da mesma forma como a indústria da música sobreviveu ao se adaptar às novas tecnologias, a indústria do sexo também. Mas como ela estava do outro lado da cortina, a maioria de nós não percebeu. Não percebemos inclusive quando ela começou a aparecer nas outras prateleiras. Mas agora não dava mais para existir daquela forma tão… explícita. Foi aí que muita gente aprendeu a se adaptar.

E uma dessas adaptações é criar uma frente mais socialmente aceitável para atrair consumidores de conteúdos do outro lado da cortina. Muitas daquelas modelos de Instagram e TikTok estão fazendo como todo bom traficante e oferecendo a primeira dose de graça. Antigamente a atriz pornô se declarava atriz pornô e vivia do dinheiro gerado pelas empresas que exploravam seu trabalho. Hoje em dia a atriz pornô te processa se for chamada assim e vende seu trabalho quase sem intermediários para o público final. Ela achou uma forma de estar dos dois lados da cortina.

Mas aqui, começamos um caminho diferente: sim, existe uma quantidade enorme de mulheres vendendo pornografia caseira na internet, e boa parte delas mantém uma certo grau de isolamento entre a personalidade pública e a atriz pornô privada. Não deixa de ser um caminho lógico: diminui o tamanho do impacto dessa escolha de carreira no resto da vida. Mas muito se engana quem acha que estou falando apenas de mulheres obviamente talhadas para vender sua imagem para homens tarados. É fácil prever que mulheres com atributos pra lá de avantajados e marquinhas de biquíni perfeitamente cultivadas vão se enveredar por esse mundo, a demanda é imensa.

Mas existe um submundo desse submundo. Sexo vende, mesmo que precise fazer promoção. Longe dos holofotes das redes sociais da moda e sem as milhares de curtidas de uma legião de fãs sedentos, muitas mulheres menos… esculturais… descobriram meios de colocar a mão no dinheiro desse mercado aparentemente infinito. Meus olhos choram, mas meu lado libertário ri: há mercado para qualquer baranga que tiver a coragem de se exibir. A indústria pornográfica explodiu em milhões de pedaços e tem caco para todo mundo! Viva a iniciativa livre!

A cada dia que passa, o YouTube recebe mais e mais vídeos de mulheres que dariam traço de audiência no Instagram fazendo as coisas mais banais imagináveis: lavando o piso do banheiro, tirando o pó da estante, dizendo como começam seu dia, eu vi até o vídeo de uma que simplesmente colocou uma camisola e dormiu… o segredo é fingir que não sabe que está expondo alguma parte do corpo. Tudo na mais incrível precariedade: câmera horrorosa, iluminação inexistente, áudio com eco… o cenário normalmente é feio, com paredes sem reboco, tudo bagunçado, mofo, musgo, cachorro vira-lata passando… só não digo que é puro suco de Brasil porque apesar das brasileiras fazerem muito isso, é um fenômeno global (de países pobres).

“Somir, larga de ser viado! Desde quando homem liga pra parede sem reboco se a mulher é gostosa?”

Disse a pessoa que não estava prestando atenção no texto. O mais fascinante disso tudo é que muitas vezes estrelando esse combo de subdesenvolvimento está uma mulher mais feia que um pitbull invadindo uma creche na hora da soneca. Não sou eu com ataque de exigência excessiva de nerd (“cotovelos muito pontudos, nota 5”), são mulheres que você nunca diria que estão no mercado de vender sua beleza. Eu não vou linkar vídeo de brasileiras porque não quero dor de cabeça com possíveis (prováveis) barraqueiras, mas segue um exemplo internacional.

Que jogue a primeira pedra quem nunca deu uma “barangada” nessa vida. Não tem pedra nenhuma na minha mão, com certeza. Apesar dos adjetivos coloridos que eu estou usando, longe de mim querer regular quem transa com quem. Mas, essa mulher do exemplo não é bonita, não é nem bonitinha, é um trubufu. Agora, vai olhar os comentários do vídeo. É um babão atrás do outro mendigando atenção. A cidadã faz vídeos sugestivos no YouTube balangando suas gorduras e mostrando alguns momentos de nudez “acidental”, e tem uma grande audiência. E se você for olhar a descrição do vídeo, vai ver o link do Onlyfans dela: um site onde você paga para ver conteúdos mais ousados do que nos vídeos normais dela. Entenderam o drama? Cidadão paga mensalidade para ver essa mulher mostrar um pouco mais peito caído que no vídeo do YouTube!

Eu quero mostrar esse vídeo e esses comentários para o primeiro cretino ou cretina que começar a falar de padrões de beleza inalcançáveis na mídia para as mulheres. Vai olhar essa cara de bolacha e esses bracinhos de merendeira e ouvir que tem gente que PAGA para ver ela um pouco menos vestida! Não é enfiando o braço inteiro na buceta ou comendo cocô, não é tara por bizarrice, é homem babando por um milímetro de perna exposta de uma mulher que ninguém desconfiaria que tem esse tipo de atenção.

Eu tenho raiva dessa mulher específica? Nem um pouco. Eu estou pagando um pau para ela, isso sim. Está ganhando seu dinheirinho honestamente (ninguém é obrigado a pagar nada) e ainda enfiando uma trolha enorme no mimimi do feminismo moderno sobre padrões de beleza. E ela é só um exemplo: como essa existem milhares de outras fazendo a mesmíssima coisa em diferentes graus de beleza com grupos e mais grupos de homens torrando dinheiro para ver um peito ou ganhar um bom dia.

Homem não tem limite! Homem é uma praga que corre atrás de qualquer coisa com buceta (e hoje em dia, talvez nem precise mais de buceta, só uma peruca já está servindo pra muitos). Não tem padrão de beleza porra nenhuma! O problema dessas feministas modernas de 10 arrobas com cabelinho azul é que elas não querem a adoração dessa casta inferior de homens que topam qualquer coisa, elas querem derrubar os padrões de beleza dos homens mais atraentes para elas. Ou, talvez ainda mais patético, só ganhar um confete mesmo sem fazer nenhum esforço por isso. As barangas fazendo vídeo limpando a casa de camisola pelo menos estão tentando dar alguma coisa em troca da atenção masculina. E mais: estão se colocando na linha de fogo, porque alguém vai acabar dizendo coisas horríveis. Não tem “espaço seguro” nesse submundo.

Se a nova indústria pornográfica (estou usando o termo de forma mais abrangente, mesmo quando são só fotos e vídeos provocantes a ideia é a mesma de vender sua imagem sexual) nos ensina uma coisa, é que o discurso de falta de diversidade nos padrões de beleza não se sustenta na vida real. A libido do cidadão médio continua funcionando para todo tipo de público, ainda mais considerando que os supostos grupos injustamente chamados de feios são os que mais se reproduzem. Onde está faltando a mulher se sentir bonita? Porque mesmo na precariedade máxima de ficar se olhando por uma telinha de smartphone, basta dar um mole para ser afogada por atenção masculina. E se quiser fazer um negócio paralelo com essa atenção, o dinheiro vai fluir. O Onlyfans não é feito só de modelos estonteantes… longe disso.

Que padrão de beleza é esse que exclui as “mulheres reais”? O da grande mídia? O dos homens muito atraentes? Porque quando entramos nesses meios, estamos falando de concorrência elevada, óbvio. Quem pode escolher, escolhe. Será que estamos vendo uma geração criada com um bombardeio interminável da mídia de massa e suas celebridades dando de cara com a realidade? Porque é o que parece. Gente que criou uma ilusão desde a infância que a aceitação generalizada e a fama eram direitos universais. Mas ao perceber que a concorrência por cada uma daquelas vagas debaixo dos holofotes era absurda, quiseram mudar as regras do jogo. Não para criar um mundo mais justo, mas para saciar um desejo de validação muito pessoal.

Talvez as próximas gerações já tenham essas expectativas mais moduladas pela realidade. E muito pela ajuda dessa nova realidade do mercado do sexo: desde cedo relacionando atenção de tarados com retorno financeiro, é capaz de ficarem mais cínicas com a relação toda. Menos ilusão de aprovação social, mais foco em pagar as contas num mundo cada vez mais complicado para profissões tradicionais. A própria ideia de fama muda: não é mais um passaporte para os maiores palcos globais, e sim um emprego como qualquer outro. Não são mais meia dúzia de vagas no topo da indústria do entretenimento, são milhares, quiçá milhões de vagas no mercado de vender ilusão de sexo para homens cada vez mais desesperados.

E aí, o discurso de democratização do padrão de beleza se esvazia. Porque na verdade, sempre foi vazio onde as pessoas realmente vivem. Se tem uma coisa que a pandemia fez de muito bom, foi começar a ruir de vez os modelos de negócio antiquados da indústria do entretenimento. Tem gente pagando para ver uma idosa acima do peso lavar o banheiro só de calcinha, mas não tem quem pague para ver a lacração de quem quer usar questões sociais como trampolim para fama milionária. Mas, façam mais um reboot de filme famoso com elenco feminino, quem sabe dessa vez funciona?

Eu sempre fui de reclamar desses caras que pagam pela atenção de qualquer vadia genérica de internet, dizendo que estavam criando um monstro. Mas, ver dezenas de vídeos de mulheres feias em situações precárias e ganhando dinheiro (provavelmente mais do que eu ganho) me deu uma certa esperança. Disfunção erétil também, mas prioritariamente esperança de que o mundo não tem lugar para a lacração no longo prazo. Pessoas tem necessidades primais e contas para pagar, e as gerações com as ilusões de fama “antiga” vão acabar definhando, por mais que esperneiem.

E no lugar delas, a beleza (e a falta dela) real de quem topa qualquer coisa tende a imperar. Essa é a humanidade, de verdade.

Para dizer que gosta desses temas baixaria, para dizer que não deveria ter clicado no vídeo, ou mesmo para perguntar o que eu estava fazendo quando achei esses vídeos: somir@desfavor.com

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Comments (72)

    • Não sei quem é pior, a idiota pseudo-intelectual, o idiota incel, ou os donos do blog que aprovaram todos esses comentários em vez de terem deletado o primeiro (“mimimi todo mundo é nazista e eu sou a única inteligente porque repito bordões genéricos”). Até o tio do Zap compartilhando lixo anti-vacina se acha inteligente, pelamor!

      Uma vez a Sally disse que aprova esses comentários por razões de “antropologia”, pra expor a mentalidade do brasileiro médio, mas vai me desculpar, é justamente isso que deixa esse povo saidinho, achando que podem dizer o que querem. Por isso que vocês recebem esse mar de diarreia toda semana, vocês dizem que não se importam, mas duvido que nunca tenham achado no mínimo cansativo. Cadê a política antidemocrática da nossa república? #DesfavorVolteComOsBans #BuildTheWall

      (foi só uma crítica construtiva, continuo gostando daqui)

      • Aceito a crítica, mas não encontro nela um caminho melhor para seguir. Sim, são dois lados escolhendo caminhos divisivos, um por agressão, outra por arrogância. Mas, de uma certa forma, há um mínimo de dedicação envolvido; quando baixou da linha do aceitável, eu não aprovei. Eu tenho horror de comentário de portal de notícia, com uma horda de semianalfabetos se xingando sem parar, mas não vejo problemas em aprovar comentários com os quais eu não concorde pessoalmente desde que a pessoa esteja tentando um pouco. Desde o começo da pandemia Sally e eu decidimos que negadores da ciência não teriam plataforma aqui, mas de resto? Capricha um pouquinho na hora de xingar o amiguinho que a gente permite sim.

        Não consigo ver como um grau maior de controle sobre o conteúdo dos comentários do que já temos seria melhor para a gente ou para o mundo. Será que criar mais uma bolha, dessa vez de centristas, ajuda em alguma coisa?

        • Desculpe pelo tom das minhas mensagens, não tive a intenção de ofender ninguém além dos racistas de plantão, e só fiz isso porque eles me ofenderam primeiro. Eu acompanho o blog desde 2014 e nunca tinha dado problema por aqui, mesmo não concordando com a maioria dos textos de vocês. Eu gosto de estar exposta a pontos de vistas diferentes, a pessoas que me fazem enxergar as coisas de outra forma e, em geral, costumo respeitar as opiniões alheias. Mesmo esbarrando em inúmeros comentários preconceituosos e defasados aqui no blog, ao longo de todos esses anos, eu nunca reagi a nenhum deles. Mas chega um momento em que não dá mais pra ficar calada diante desse tipo de coisa, afinal o que corre nas minhas veias é sangue e não suco de tomate.

          O fato é que eu fui agredida gratuitamente e reagi à altura. Chamar a atenção para a ignorância da ideologia racista em pleno 2020 não é arrogância, é exigir o mínimo de bom senso em uma discussão civilizada. Falar que eu encontrei na leitura uma forma de sobreviver num dos países mais racistas e violentos do mundo não é arrogância, é a minha realidade. Arrogante é quem desdenha do hábito de ler só porque esse hábito também é cultivado por uma mulher negra. Se ele realmente achasse que ler é inútil, não estaria falando isso na sessão de comentários de um blog que, praticamente, só tem textões. Não, o problema dele é que eu sou uma mulher negra fazendo algo que ele considera muito acima de mim. “Como ela ousa não estar fazendo trabalho braçal? Como ela ousa estar fora da cozinha?”. O intuito desse cara, ao dizer isso, foi simplesmente o de me colocar no meu lugar, na caixinha pequenininha que pessoas como ele designaram para pessoas como eu, enquanto ele ocupa todos os outros espaços. A única coisa que eu fiz foi usar essa mesma “lógica” para mostrar que quem vive em uma caixinha é ele, pois não existe ambiente mais claustrofóbico no mundo do que uma mente fechada, sobretudo quando o indivíduo está nessa situação porque quer.

          Não baixar a cabeça e não oferecer a outra face para todo tipo de racista fazer o que bem entender não é arrogância, mesmo que eu não tenha respondido a esse sujeito da maneira mais politicamente correta do mundo. “If the soul is left in darkness, sins will be committed. The guilty one is not he who commits the sin, but the one who causes the darkness.” — Vitor Hugo, Les Misérables.

          Se ele fez uma provocação imbecil porque esperava algum tipo de resposta esculachada, foi exatamente isso que ele recebeu.

          • Eu tenho confiança que o W.O.J. não escreveu aquele comentário para “ser racista na internet” e sim para apontar uma bizarrice da mentalidade brasileira. Por isso não entrei no mérito. Aposto que ele também sabe que não estava fazendo isso. Mas ele foi lá e se desculpou, talvez um pouco por ser uma pessoa bacana que não quer ofender os outros, mas com certeza para acabar com essa bola de neve e poder seguir em frente, como de fato, seguiu.

            Já os outros anônimos viram alguém que ia ficar respondendo provocações óbvias e mordendo uma isca após a outra. Se você leu outros textos meus, sabe o que eu tenho a dizer sobre discussões na internet: pare de cavar. Você vai começar a brigar sem parar e alienar cada vez mais pessoas. Não tem fim. Eu tenho experiência com isso, eu já cometi esse erro muitas vezes pra aprender, presta atenção: não… tem… fim. A cada resposta que você der, vai ficar pior.

            • Obrigado, Somir. Você acertou na mosca! Especialmente com o trecho que destaco aí embaixo:

              “Eu tenho confiança que o W.O.J. não escreveu aquele comentário para “ser racista na internet” e sim para apontar uma bizarrice da mentalidade brasileira. Por isso não entrei no mérito. Aposto que ele também sabe que não estava fazendo isso. Mas ele foi lá e se desculpou, talvez um pouco por ser uma pessoa bacana que não quer ofender os outros, mas com certeza para acabar com essa bola de neve e poder seguir em frente, como de fato, seguiu.”.

              Acho que agora o que eu quis dizer ficou bem claro, né? E, mais uma vez, muito obrigado.

            • Eu não estava falando do WOJ, ele já tinha pedido desculpa e eu já tinha aceitado. Todo mundo comete erros, isso é normal, bola pra frente. Eu estava me referindo ao outro anônimo (ou os outros).

              Eu nunca tinha visto o seu texto sobre discussões na internet, mas acabei de ler agora. Realmente, você tem razão. Isso tem sido infrutífero e desagradável, por isso encerro minha participação nesse debate a partir daqui.

      • O fato de você se incomodar mais com minha resposta supostamente arrogante e pseudointelectual do que com comentários objetivamente racistas (e violentos em sua natureza) diz muito sobre de qual lado você verdadeiramente está. Você queria que o Somir deletasse as minhas respostas, não os comentários de trolls que provocaram essas respostas. Você está pedindo que a minha liberdade de expressão seja suprimida, enquanto pensamentos que seguem uma linha extremamente preconceituosa e ignorante são propagados livremente.

        Também acho irônico uma pessoa me chamar de arrogante no mesmo post em que ela debocha do tal “brasileiro médio”, mas tudo bem. Obrigada por demonstrar tão abertamente quem você é, pois eu prefiro que as cobras do recinto fiquem em um lugar onde eu possa vê-las.

        Sim, continue erguendo paredes, frequentando ambientes segregados e suplicando para que todos os que pensam diferente de você sejam excluídos. Continue vivendo em uma echo chamber, assim você mantém a sua fantasia de que tudo está em seu devido lugar… até o dia em que a realidade te acertar em cheio.

        • Cobrar liberdade de expressão no blog alheio é coisa de folgado, os donos aprovam o que quiserem. Crie seu próprio blog e defeque seus textões por lá.

        • Isto aqui é um paraíso para os supremacistas brancos. Você parece inteligente e culta demais para se misturar aos ratos que chafurdam neste esgoto. Eu sou negro e sei muito bem que o que fizeram com você foi inaceitável, mas essa gente é incapaz de sentir empatia e não consegue enxergar um palmo além do próprio nariz. Espero que, assim como eu, você também desista de ler os dois hipócritas que administram este blog, porque o tempo é precioso e jamais deve ser
          desperdiçado com seres tão mesquinhos de espírito. Continue lendo Machado de Assis que você lucra mais.

    • Nunca tinha visto esse tipo de coisa aqui antes e fiquei até um pouco assustado. E tem muita gente chata por aí que faz questão de ter sempre a última palavra em tudo.

  • Somir do céu, eu só fico imaginando que tipo de trabalho tu tens pra ficar passando horas e horas no youtube e chegando nessas bizarrices!

  • O choque da minha vida foi descobrir que ha homens que pagam obesas morbidas pra sentar Na Cara deles!!!! A pergunta que nao quer calar: como eles sobrevivem, quando a Miss Big Mac sabe a hora de chamar Caterpillar pra levanta- la do desfalecido?

    • Eu acho que isso se deve principalmente a dois fatores: De um lado, latinos e negros – maioria nesses países – seriam, de acordo com alguns estereótipos, naturalmente mais propensos à lúxuria. E essa característica fica ainda mais presente em lugares onde o próprio clima calorento favorece a indolência e parece mexer com os sentidos e os hormônios das pessoas. De outro, há a fé e os “valores cristãos” que foram enfiados goleada abaixo desse povo desde o período colonial. E essa cristandade adotada “por livre e espontânea pressão”, sempre foi impingida à população menos instruída em sua versão mais moralista, opressora e castradora possível.

      • Comentário racista, repulsivo, ignorante e que demonstra um cérebro empoeirado de velho ranzinza, que morre de saudade do Brasil escravocrata, onde homens brancos europeus usavam essa justificativa estúpida para estuprar mulheres e crianças negras ou indígenas, mas continuarem indo à igreja e se considerando como homens de bem. Se você tem tanto orgulho assim da sua origem europeia, é melhor não investigar muito, ou você vai morrer nesse Grand Canyon cognitivo. Haha

        Eu sou uma mulher negra e já passei várias vezes aqui no blog, para ler fato de que o autor do blog nem se quer se esforçou para contestar essa pílula de sabedoria nazista me fez ver que não vale a pena perder meu tempo neste blog inútil.

        • E o que a geniazinha super inteligente e superior faz além de chorar em comentários num blog inútil? Já escreveu quantos artigos científicos? Já ganhou quantos Nobel? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

      • Comentário racista, repulsivo, ignorante e que demonstra o cérebro empoeirado de um velho ranzinza, que morre de saudade do Brasil escravocrata, em que homens brancos europeus sugaram a vida de tudo que existia ao seu redor e cometeram estupros massivos contra crianças e mulheres negras ou indígenas. Eles sabiam que eram a escória da Europa e que só conseguiram enriquecer através de assaltos, massacres e abusos de todos os tipos, mas queriam continuar frequentando a igreja e se considerando “homens de bem”, por isso inventaram essa mentira de que as pessoas não brancas são mais sexualmente pervertidas, mais animalescas, menos racionais e mais naturalmente propensas a atividades duvidosas. Um pensamento que qualquer intelectual de respeito considera falso, imoral e desprezível no ano de 2020.

        Eu sei que você deve ter muito orgulho do seu nobre sangue europeu, por isso é melhor continuar acreditando no que o nosso ensino decadente te disse e não investigar muito o passado. Você corre o risco de descobrir que os seus maiores heróis não passavam de uma corja de psicopatas.

        • Muié negra vive falando “homem branco isso” “homem branco aquilo” “Wakanda Forever” e 1 minuto depois está dando a buceta pra um “homem branco opressor” colonizar. Enfim a hipocrisia.

          • Você não precisa projetar o comportamento da sua mãe em todas as mulheres negras, querido. Há formas mais evoluídas de lidar com o fato de que tanto mulheres quanto negros atualmente têm livre arbítrio e que você não tem nada a ver com a vida sexual de terceiros. Procure um terapeuta para desovar os conteúdos sombrios da sua mente obtusa antes que seja tarde; tem uns que atendem até pela internet, então você não vai nem precisar sair do porão da casa da mamãe para tratar esse seu minúsculo cérebro de incel. hahaha

          • Quando você justifica a sua opinião citando esses preconceitos ridículos, não adianta nada destacar que são só estereótipos. Você se baseou nisso para montar sua argumentação, e o seu comentário dá a entender que você concorda com essa ideia. Se não foi essa a sua intenção, então está na hora de rever a forma como você se expressa através da linguagem escrita.

              • Pessoas mentalmente simplórias preferem acreditar no preconceito do que na verdade, pois assim elas evitam sair da própria zona de conforto e não têm o trabalho de pensar sobre todas as nuances, complexidades e motivações humanas. Se você se sente seguro com seu mecanismo de defesa, vivendo dentro da caixinha de fósforo que te doutrinaram a chamar de mundo, paciência. Não posso fazer nada. Eu sempre gostei de me sentir intelectualmente estimulada e foi através da biblioteca que eu conquistei a minha própria liberdade, sobretudo a liberdade espiritual, mas respeito o seu sagrado direito de viver como um personagem do livro A revolução dos bichos: com uma venda nos olhos, acorrentado e sendo explorado por uma elite porca, hedonista e fútil, que vai te descartar assim que você apresentar um defeito, uma doença, uma diferença ou um inconveniente qualquer. Pessoas como você acreditam que devem pisar em pessoas como eu para se sentirem superiores, pois, como diria o Ta-Nehesi Coates, “acreditam que uma montanha não é uma montanha se nada estiver abaixo dela”. Mas vocês não percebem as inconsistências dos discursos que foram ensinados a acatar, não enxergam nossas semelhanças dentro do sistema, não entendem que vocês também não passam de meras peças descartáveis na cabeça de líderes narcisistas como Trump, Bolsonaro ou o porco da alegoria de Orwell. Enfim, eu já perdi as esperanças de ser ouvida por alguém que está completamente insensível à multitude de vozes e histórias de vida ao seu redor, mas resolvi fazer esses comentários mesmo assim, na expectativa de que uma pessoa negra (ou alguém que se sente estigmatizado socialmente) leia as minhas palavras e receba a seguinte mensagem: não dê atenção aos trolls. Eles só te agridem por três motivos: medo, ganância financeira e ignorância. Leia autores negros como James Baldwin, Malcom X, Angela Davis, Bell Hooks, Maya Angelou, Audre Lorde, Angie Thomas. A sua voz importa, a sua vida importa e você não está sozinho. Mantenha seu cérebro afiado, a sua cabeça erguida, exija os seus direitos e conte a sua própria história. Um dia, as mesmas pessoas que te humilharam e te alienaram da sociedade vão ser vistas como as reais perdedoras dessa guerra, pois aquele que está intelectualmente rígido e morto NUNCA será capaz de subjugar uma mente fortalecida e consciente do valor de sua própria identidade.

                  • Eu não escrevi pra você, babaca iletrado. Idiotas da tua laia não conseguem ler mais de um parágrafo de uma só vez e só se comunicam através de memes e dancinhas no Tik Tok. Por isso são adeptos do MRA e votam no bolsonarrow.

                    • Havia uma resposta para esse comentário, mas eu não aprovei por ser uma ofensa racial. E que fique claro: nunca vou aprovar.

                • Qualquer pessoa que sabe escrever códigos, consertar máquinas ou fritar lanches tem mais utilidade na sociedade do que gente que fica no ar condicionado lendo livrinho.

                  • Que bonitinho. Nunca tinha visto alguém tão entusiasmado com a própria irracionalidade. Você deve ter enxaqueca quando pensa, né?

                  • Exato, esse povo fica se gabando que é intelectual, decorou um monte de teoria impraticável e tem diploma de “Ciências” Sociais que não emprega ninguém, enquanto o povo “burro e alienado” tem um emprego de verdade, ganha dinheiro e é feliz. Eles não precisam de intelectual arrogante que fede a remédio tarja preta cagando regra neles.

                    https://ceticismo.net/ceticismo/o-teste-do-busao/

                    • Alguém já te falou que dá pra contribuir pra sociedade e ter o hábito da leitura? Que o fato de ler não tem nenhuma relação de causa e consequência com a pobreza? O Bill Gates lê cerca de 50 livros por ano e tem uma biblioteca com milhares de ítens na mansão dele. Elon Musk, Oprah Winfrey, Warren Buffet, Dolly Parton e até o Pewdiepie são grandes entusiastas da leitura. Pewdiepie chegou a fazer um vídeo falando sobre os 71 livros que ele leu em 2018, o que levou milhões de jovens no mundo todo a se interessarem pelas obras que ele citou.

                      O próprio Machado de Assis era um homem negro em uma época em que a escravidão ainda era legalizada no Brasil, e ele conseguiu superar todos os obstáculos porque se interessou pela literatura e começou a escrever, tornando-se o maior autor brasileiro de todos os tempos. É ridículo e insensível você fazer pouco caso de uma forma de arre que tem tanto potencial para salvar a vida das pessoas, não tanto pela questão da fama e do reconhecimento, mas por dar significado às suas tribulações e por torná-las mais livres.

                      Outra coisa: não necessariamente alguém que gosta de ler é um ser pomposo e arrogante, uma coisa não tem nada a ver com a outra. Trump e Bolsonaro nunca leram nem rótulo de shampoo e se acham experts até em virologia, enquanto o filósofo Socrates declarava ter consciência de que ele não sabia de nada. Quanto mais você lê, mais consciência você tem das próprias limitações e não o contrário. Quanto à sua associação entre exercitar a mente e consumir remédios tarja preta, achei tão sem sentido que não vou nem comentar.

                      No mais, eu acho engraçado você falar que ler é inútil justamente aqui, nos comentários de um blog quase sem figuras e que é obviamente escrito por pessoas que leem livros. O Somir até tem alguns contos publicados por aqui, e nunca vi alguém ser capaz de escrever contos sem jamais ter lido nada.

  • Ótimo texto, Somir! Amo que quando é baixaria eu entendo 100% o que você escreve! hahahahaha

    Durante a leitura, lembrei de uma conversa com uma amiga no ensino médio em que ela falou que era muito mais fácil pra nós mulheres se a gente quisesse perder a virgindade do que pra um cara. E é bem por aí mesmo: se você é mulher, sempre vai ter pelo menos um cara disposto a te comer. Você vai querer esse cara? Não necessariamente, mas ele vai estar lá. E é uma lógica que pelo próprio Tinder, por exemplo, você confirma: se você é mulher e coloca o app só para mulheres, você recebe beeeeem menos curtidas do que configurando para homens.

    E é interessante observar como muito da luta contra os padrões de beleza é focada na mídia mesmo… Frequento praias desde criança e sempre observei todos os tipos de corpos lá. Moro em área periférica e mesmo muito antes do “”empoderamento”” chegar por aqui, as mulheres locais já usavam todo tipo de roupa se sentindo gostosíssimas.

    Por fim, sobre o trecho em que você comenta sobre como a indústria do sexo se camuflou e agora está em vários espaços diferentes, lembrei de uma pesquisadora chamada Gail Dines, que estuda pornografia e usa o termo “pornified culture” para falar sobre isso. Vale a leitura.

    • Eu fui ver o vídeo dela do TED. O interessante é que nesses 5 anos já mudou muita coisa. Se você for olhar pelo momento de mercado, em 2015 a indústria pornográfica tradicional já era um animal ferido, quase morrendo. Talvez por isso estivesse mais agressiva. A guerra pela pornografia mais light já estava perdida para pirataria e amadores, eles ainda tinham essa cartada da obscenidade extrema. Não parece ter colado.

      Eu ainda não tenho uma conclusão sobre isso, mas eu fico com a sensação que o mercado meio que regulou o comportamento humano nessa área. O que ela fala dá muito o que pensar, mas como será que isso está funcionando em 2020? Pode ter sido um azar enorme dos moleques que descobriram pornografia justamente nessa fase ultra-apelativa com alta disponibilidade.

    • O mesmo YouTube que demorou anos para criar algum mecanismo do mesmo tipo de vídeo “apelativo” feitos por crianças…

  • Não há padrão de beleza. Não, imagine. Negacionismo de praxe.
    O que acontece é que as mulheres que o atingem se tornam muito mais fúteis, frívolas e só se interessam por homens que possam pagar muito, inclusive nas assinaturas de “PPV-web”. Por isso, a maioria que não pode acaba tentando se satisfazer com qualquer coisa que apareça.

    • Padrão de beleza existe, mas ninguém consegue alcançar. É igual meta de vendas de empresa, pra ganhar comissão teria que vender uma quantia X em dinheiro que vai estar sempre além do que é possível. É como dizia a presidenta Dilmanta, se chegar na meta, dobramos a meta!

  • Será que a mulher do vídeo não é uma brazuca naturalizada? Parece as tias crentes aqui do bairro, hahahahaha
    Me pergunto se o ser humano vai sofrer uma overdose de sexo e nudez tão forte com a internet (e na vida real tem gente que só falta andar pelada na rua de tão curta é a roupa), que a coisa vai perder a graça. Não sou moralista, mas é tudo tão escancarado, sem aquele jeito confidencial, pra atrair curiosidade, pra descobrir, sei lá…

    • O instinto é poderoso… já em vários lugares do mundo comida vem aos montes, feita em laboratório para causar o máximo de prazer alimentar e viciar mesmo. E o que vemos é uma população mundial cada vez mais obesa, nem um pouco incomodada com o excesso de estímulo. Se tem limite para esses desejos primais, parece que ele vai longe…

      E já que eu tracei esse paralelo, talvez a humanidade passe por uma fase de gourmetização do sexo, se é que já não começou.

      • Aquelas empresas de pessoas pagas pra só dar abraços e dormir de conchinha com o cliente seriam exemplos de gourmetização?

  • Abri o video esperando uma aberração e é só uma mulher balzaca genérica que se acha em qualquer esquina no Brasil, nos dois sentidos.
    Obrigado miscigenação meme.jpg

  • Alguém me ajuda

    Acho triste ver meninas e mulheres procurando ganhar a vida sendo objetificadas. Acho triste também que homens se tornem viciados em pornografia e comprometam a qualidade de relacionamentos reais por causa de “relacionamentos” virtuais. Eu tenho vontade de chorar, estou prestes a terminar o meu namoro porque o meu atual é viciado em pornografia e eu não posso fazer absolutamente nada para mudar essa realidade. Eu não tenho ideia do tipo de vídeo e camgirl que ele vê, só sei que me sinto completamente traída e ultrajada. Sabe essa garota do link, se eu pudesse fazer uma comparação diria que sou mais bonita que ela, só porque estou dentro desse padrão estético que as pessoas falam, mas eu me sinto muito mal, feia e inútil por saber que o meu namorado vê pornografia. Se eu pudesse fazer um apelo é para que os homens não vejam pornografia, acaba com relacionamentos, mexe negativamente com o psicológico de ambos, é triste.

    • Veneno ou remédio, depende da dose. Vício em pornografia é algo cada vez mais real e já existem estudos demonstrando efeitos físicos nessas pessoas. O complicado é fazer o viciado aceitar sua realidade e buscar tratamento.

      Agora… uma coisa é um cidadão viciado em pornografia que está estragando a convivência do casal e outra é um homem eventualmente vendo mulher pelada no computador ou celular. A primeira é caso de tratamento ou pé na bunda (ninguém é obrigado a aguentar viciado pra sempre), já a segunda é meio que inevitável, no máximo o cara pode disfarçar muito bem.

      Espero que você encontre uma boa solução, se for vício é coisa muito séria.

      • A garota do pedido de ajuda.

        Somir, é vício. Ele fica horas batendo punheta, não consegue manter a ereção por muito tempo, tem dificuldade de gozar. 25 anos é muito novo para estar com todos esses problemas. No início, eu achei que fosse um descompasso entre nós dois. Depois, eu vi que o problema estava com ele, falei o que eu achava que estava acontecendo e ele confessou tudo o que acontecia. Eu falei que ele tinha que contar isso para a psicóloga dele. Ele contou, mas depois saiu da terapia (não sei por que), ele baixou um app que incentiva a abstinência, mas não me lembro o nome. Não toquei mais no assunto. Da última vez que a gente se encontrou, ele disse que via cam girl, isso partiu ainda mais o meu coração. Me senti ainda mais traída. Estou muito magoada e me sinto traída em diversos aspectos. O comportamento dele com a pornografia está atrapalhando a nossa vida sexual e amorosa. É frustrante. Contudo, tenho consciência de que não tenho poderes pada mudar a realidade dos outros. Lamento por mim, pelo tempo perdido, e por ele, porque a impotência sexual chegará bem rápido se tudo continuar como está.
        Obs.: sou contra a pornografia mesmo de forma esporádica. Vários motivos me levam a ser assim: a exploração sexual e objetificação de mulheres é uma delas. Homens que consomem pornografia têm um desempenho sexual medíocre, aprendem tudo errado, acho um desserviço. Não sou contra a masturbação. Mas sei que homens viciados não conseguem mais se masturbar se não for com esse recurso, a capacidade imaginativa já foi comprometida.
        É isso, vou ter que terminar mesmo gostando muito dele.

        • Que situação triste… com essa descrição fica bem óbvio que é vício mesmo, e pior, um que não dá sinal nenhum que vai ser tratado.

          Escutei algo muito útil da minha terapeuta uma vez: nunca se esqueça que os outros adultos são adultos. Isso me serviu para entender melhor algumas decisões difíceis da vida, muitas vezes a gente fica se sentindo culpado por cortar da vida alguém que faz mal ou ressentido porque alguém nos cortou por fazer mal. Mas todo mundo tem sua vida pra tocar, e o tempo não para.

          Terminar gostando é uma das coisas mais doídas da vida. Essa vida de adulto é complicada, viu? Espero que você fique bem logo.

    • Sinto muito por você. O ideal é que seu namorado busque terapia, mas, se você estiver disposta a conversar com ele e pensar soluções alternativas, a Pink Cross Foundation faz um trabalho muito bacana nesse sentido. Aqui o site deles, com vários recursos disponíveis: . Recomendo bastante.

      A título de informação, esse TED da Gail Dines é muito interessante também, acho que você vai gostar: https://youtu.be/_YpHNImNsx8

      Boa sorte!

      • A garota do pedido de ajuda.

        Obrigada, Mata . Não conhecia a Pink Cross Foundation. Vou dar uma olhada e passar para ele. O vídeo, eu já tinha visto. É muito bom mesmo. Eu não tinha noção do quanto somos sexualizadas pela indústria. Enfim… já estou ensaiando a minha saída desse barco, porque essa luta não é minha. Meu desgaste emocional é enorme. É muito triste, não recomendo a ninguém. O pior é que assim como eu, outras mulheres passam pelo mesmo problema.

    • Esse seu relato me lembrou de um caso de uma japonesa que estava reclamando do namorado que só conseguia transar com ela se estivesse assistindo hentai (desenho pornográfico). Preocupante!

  • “Que padrão de beleza é esse que exclui as “mulheres reais”? O da grande mídia? O dos homens muito atraentes?”

    O das próprias mulheres.

    E elas também estão se tocando de que não há homens brancos ricos disponíveis para todas. Se bem que, de certa forma, esse mercado acaba sendo uma forma de socializar riquezas. Parabéns para quem conseguiu burlar o robô do Youtube pra viver de soft porn, seja mulher ou homem, e pelo que parece a tendência é ser cada vez mais normalizado, não há mais estigmas de nada hoje em dia. Repito: não há mais estigmas de nada hoje em dia.
    O Enzo vai chegar da escola, entrar na sala e ver a mãe pelada com as pernas arreganhadas pra tirar foto, ele vai dizer “oi, mãe” e passar reto.

  • Frase – tosca e grosseira – que resume a postagem de hoje: “Mijou sentado e não é sapo? Tô comendo.” Ou, neste caso, “Tô batendo punheta e gastando dinheiro”

  • De onde vem tanto dinheiro de doações? Falam tanto que a pandemia desacelerou a economia, muita gente está desempregada e passando necessidade pipipipopopó, a conta não fecha. É nisso que estão gastando o bolsa-corona auxílio emergencial? Caralho, a coomercracia é real, tudo vale em nome do gozo. Aonde será que vamos parar?

  • Se você não percebeu no século 21 não existe uma regra muito exata pra ganhar bastante dinheiro. De uma coisa eu sei, enquanto você estuda 24hrs por dia pra ganhar 1500, tem galera pegando 23k pra postar foto da bunda ou pra jogar videogame.
    Não existe meritocracia, trabalho duro não necessariamente leva você a vitória. Você tem de oferecer para a sociedade algo que eles desejem ou vejam valor. No caso do século XXI isso é o que a sociedade deseja: Sexo, drogas, escapismo e hedonismo. Além disso, vai ter momentos em que você terá que escolher entre fazer dinheiro ou permanecer com seus ideais. Quer ganhar dinheiro? Esqueça o que você quer ou o que você acha ser certo, apenas dê o que a galera quer. É isso.

    • Mas eu argumento que o mercado vai saturar por uma mudança no conceito de fama mesmo: fama é algo necessário para pagar o próximo aluguel, não para comprar um carrão. Claro que gente mais bem “preparada” para essa economia bundeira vai ganhar mais dinheiro, mas tudo tem limite. O mercado vai se regular.

  • Hahahahaha, só agora vc descobriu essa nova forma de pornô? O Orochinho já tinha feito um compilado disso há tempos…
    https://youtu.be/RPE8464wP3g
    Depois as putas, quero dizer, as faxineiras ainda começam a gravar react do react. YT virou xvideos!

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