FAQ: Coronavírus – 15

Quem não pode tomar vacina? Tem alguma vacina que represente um risco maior de alergia?

Vamos dar uma resposta genérica, mas cada caso deve ser discutido com seu médico, o que vamos dizer é apenas uma diretriz geral.

Não devem tomar vacina: menores de 18 anos, gestantes, lactantes (mulheres que estejam amamentando), pessoas imunossuprimidas, em tratamento quimioterápico, com doenças autoimunes ou qualquer outro grupo que tenha o sistema imunológico comprometido, pessoas que fizeram transplantes e pessoas com alergia ou hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da vacina.

Isso não quer dizer que as vacinas necessariamente farão mal a todas as pessoas destes grupos. Não se indica a aplicação de vacinas para alguns deles, como por exemplo crianças e gestantes, por não terem sido realizados testes para estes grupos específicos. Na pressa em desenvolver a vacina, o foco foi testar o cidadão médio, se deixou para testar grupos excepcionais depois.

Pode ser que em um futuro, quando esses grupos sejam testados, as vacinas (ou algumas delas) sejam liberadas. Um exemplo: já estão sendo realizados estudos sobre os efeitos de vacinas em crianças, talvez em breve elas sejam liberadas.

Das vacinas no mercado atualmente, a que provocou o maior número de reações (em sua maioria, reações alérgicas) é a da Pfizer. Não é nada mortal, não é nada preocupante, mas, ainda assim, por precaução, a indicação é que pessoas que utilizem essa vacina sejam mantidas em observação por pelo menos quinze minutos após sua aplicação. Lembrando que não houve uma única morte provocada por vacinas até agora.


Se eu tomar uma outra vacina, como a vacina da gripe, posso tomar a vacina para covid?

Sim, mas você vai ter que respeitar um prazo de pelo menos 14 dias, que costuma ser padrão para todas as vacinas. Qualquer vacina tem que ter um tempo de pelo menos 14 dias entre uma e outra.

Então, se você tomar a vacina para a gripe, só poderá tomar a vacina para covid 14 dias depois. Se, onde você está, a vacina para covid é com data marcada, tente não tomar nenhuma vacina por agora, para estar disponível para a data que será agendada. Só depois tome outras vacinas, para que não aconteça de você estar impossibilitado de tomar quando for chamado.


Tive coronavírus, preciso tomar a vacina? Posso tomar a vacina se ainda estiver com sintomas de covid?

Precisa tomar sim. Já se sabe que esse papo de imunidade de rebanho é furada. Em Manaus, um lugar onde mais de 60% da população teve covid, vimos uma chuva de reinfecções este ano. Portanto, quem já teve covid pode pegar uma segunda, uma terceira, uma quarta vez. Ter a doença não necessariamente te imuniza contra ela a longo prazo, apenas a vacina garante essa imunização.

Sobre estar com covid e tomar a vacina: se você ainda estiver com infecção ativa por covid, deve esperar quatro semanas para tomar a vacina. O mesmo vale para pessoas que tem uma doença aguda infecciosa com febre, a pessoa não deve tomar, deve esperar estar sem febre para tomar a vacina.

Novamente, estamos passando diretrizes gerais, isso deve ser consultado caso a caso com seu médico.


O que é Covax? É uma vacina nova?

Não. Covax é um programa criado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e conjunto com entidades filantrópicas, para tentar garantir que países pobres também recebam as doses de vacinas que precisam.

Esse programa se divide em dois:

Covax Facility, que é um consórcio que convidou vários países do mundo para criar um fundo coletivo para compra de vacinas antecipadamente. Os países com capacidade financeira poderiam apenas doar dinheiro ou participar desse consórcio, pagando uma quantia e comprando a vacina por um preço mais barato quando ela estivesse disponível. Parte do valor arrecadado foi destinado à outra modalidade, a Covax AMC.

Covax AMC: Usa-se parte da verba da Covax Facility para custear vacinas gratuitas para os países que não tem condições financeiras de comprá-las.

Alguns países já estão recebendo essas vacinas gratuitas, como Gana (que recebeu 600 mil doses da vacina de Oxford), Quênia (que recebeu um milhão de doses da vacina de Oxford) e da Nigéria (que recebeu 4 milhões de doses da vacina de Oxford). Na América Latina, a iniciativa também começa a ser implementada: por ora, a Colômbia foi contemplada (quase 120 mil doses da vacina da Pfizer). As vacinas serão distribuídas pela OMS e pela UNICEF.

São poucas doses? Sim, talvez não imunizem toda a população, mas garantem a imunização dos profissionais de saúde, o que garante pessoas para continuar salvando vidas nos país, enquanto mais vacinas não chegam.

Não adianta que países ricos erradiquem o covid de seu território e deixem que ele se espalhe em outros países. Ou o mundo todo erradica o covid, ou nenhum de nós vai estar livre dele.


Qual é a variante mais preocupante até aqui?

Sem dúvidas, até hoje, dia 09 de março de 2021, a mais preocupante é a variante P1, nascida no Brasil, em Manaus e chamada no mundo todo (exceto no Brasil) como “o coronavírus brasileiro” ou “a variante brasileira”.

Ela interage de maneira diferente com o sistema imunológico (como a B1351, conhecida como “variante da África do Sul), sendo capaz de burlar um sistema imune que já conhece o covid. Ela é mais transmissível (como a variante B117, conhecida como a “variante da Inglaterra”) e, para completar, segundo os últimos estudos realizados, provoca mais mortes. Sim, é oficial, essa variante é mais letal. Vamos simplificar: se os outros vírus são soldados, a P1 é um tanque de guerra.

O que o mundo mais teme é que essa variante (ou outras que venham dela) consiga burlar as vacinas. Em relação ao corona “básico” a P1 tem pelo menos 17 mutações relevantes, isso aumenta a distância do vírus para o qual foi feita a vacina. Se o distanciamento continuar, em algum momento a vacina pode não reconhecer mais o vírus. É para isso que caminhamos.

É algo que ainda está sendo estudado, acredita-se que a P1 ainda não tenha essa capacidade (apesar de estarem levantando suspeitas sobre a eficácia e algumas vacinas), mas, se isso ainda não aconteceu, estamos a um passo que aconteça.

Além do desespero mundial com a ameaça de que isso aconteça, tem o desespero mundial em ver que o Brasil está colaborando para que isso aconteça, ao não adotar medidas radicais de isolamento social. A única forma de impedir seria que o brasileiro se conscientize e faça um lockdown rigoroso, para que a P1 pare por aí e não se transforme em algo novo e ainda pior, mas já sabemos que isso não deve acontecer por bem.

Percebam que a P1 surgiu em Manaus, um lugar que tem uma densidade populacional menor. O que vai acontecer quando locais como São Paulo, densamente povoado, estiver dominado pela P1, com gente saindo nas ruas e permitindo que a P1 “se aperfeiçoe”? O que vai acontecer quando o Brasil todo estiver dominado pela P1 e tiver 200 milhões de pessoas para a variante praticar, mutar e melhorar?

Os primeiros resultados do impacto da P1 já podem ser sentidos: hoje o Brasil é o segundo país do mundo com mais restrições de entrada em outros países, perdendo apenas para a Inglaterra (que também teve sua variante própria) e por uma mera questão técnica: ao sair da União Europeia, a Inglaterra voltou a ter “fronteiras” com os países vizinhos. Se ela ainda estivesse na União Europeia, o Brasil seria o país com mais restrições de fronteiras do mundo.

Porém, já se percebeu que apenas restrição de fronteiras não resolve. A P1 está começando a se espalhar para o mundo todo. O correto seria acabar com o celeiro de variantes, ou seja, fazer com que o Brasil pare de deixar circular pessoas, assim não espalham essa variante e não criam coisa ainda pior. A OMS já deu aviso ao Brasil, os EUA já deram aviso ao Brasil e outros países já começam a tratá-lo e chamá-lo de “ameaça mundial”.

Além disso, há indícios de que as pessoas com a variante P1 podem ficar infectados por mais tempo. Isso obrigaria o mundo a repensar todo o sistema de quarentena, uma vez que o período de 14 dias de isolamento pode não ser o suficiente para evitar, por exemplo, que pessoas que se deslocam de um país para o outro não passem o vírus adiante.

O fato da variante ser mais transmissível também obriga a todos os países do mundo a vacinarem mais pessoas para obter uma proteção efetiva. Se antes haveria proteção com 70 ou 80% da população vacinada, agora a coisa muda de figura.

Com as vacinas disponíveis hoje, é possível até que seja necessário ter 100% da população que pode ser vacinada tomando a vacina para frear a pandemia. Isso seria bem complicado, considerando que por diferentes motivos existem grupos no mundo todo que não querem se vacinar nem vacinar seus filhos.

Mais um fator que deve ser levado em conta: graças às muitas mutações que culminaram na P1, ainda não sabemos quais são as sequelas que esse covid deixa a longo prazo. Agora é que estamos começando a ver as sequelas do covid antigo, do covid raiz de 2020. Provavelmente só no segundo semestre de 2021 ou no primeiro semestre de 2022 é que vamos entender o tipo de sequela que essa nova versão pode deixar.

Por esses e outros motivos que eu prefiro não falar (por serem assustadores demais e não estarem cientificamente comprovados, vamos nos preocupar só quando tivermos que nos preocupar) a variante P1 é a pior de todas até o momento.


Vem mais vacinas por aí? Vai dar para vacinar o mundo todo em 2021?

Certamente vem mais vacina por aí. A Novavax e a Janssen estão na portinha para serem liberadas, e tem mais de 200 vacinas sendo avaliadas. Dessas, já tem 20 na Fase 3, ou seja, se sabe que são seguras, só se está mensurando a eficácia, última fase antes de serem disponibilizadas ao público.

Em breve vamos ver uma “segunda geração” de vacinas no mercado. Mas, até onde eu sei, o problema do Brasil não é vacina, já que ele recusou milhões de doses de diversos laboratórios. Não basta ter vacina, tem que querer comprar.

Vai dar para vacinar todo mundo em 2021? Infelizmente não. Eu já fico feliz se, ao final de 2021, as vacinas que temos continuarem eficientes. Se não surgir uma variante que obrigue a refazer vacina e revacinar o mundo todo eu viro o ano agradecendo de joelhos.


Quanto tempo depois de tomar a vacina eu posso sair na rua, despreocupado, sem máscara?

Por ora, nunca. Mesmo que você esteja imunizado, você ainda pode carregar o vírus com você e passá-lo para outras pessoas, então, vai fazendo as pazes com a máscara, pois a permanência dela na nossa sociedade se medirá em anos, não em meses.

Vamos falar sobre a vacina protegendo você: uma dose de vacina não confere proteção. Depois de tomar a primeira dose você precisa continuar com os mesmos cuidados de sempre, nada muda. A menos que você tome uma vacina de dose única, que ainda não estão disponíveis no Brasil.

Normalmente a pessoa está protegida 15 dias após a segunda dose. Isso significa que ela pode ter covid mas os sintomas tendem a não se manifestarem ou serem mais leves. Mas, ao que tudo indica até aqui, há sim a possibilidade de um vacinado ser infectado, estar assintomático e transmitir o vírus para terceiros.

Aí a gente cai lá na primeira pergunta: tem grupos na sociedade que nunca poderão tomar a vacina, portanto, por essas pessoas e por todas as que ainda não foram vacinadas, é preciso manter as mesmas medidas de segurança, uma vez que, mesmo que você não sinta os sintomas, é possível que o vírus esteja no seu organismo. A questão ainda precisa ser melhor estudada, mas, por ora, a orientação é essa.

O futuro dessa pandemia e quando vamos poder relaxar nos cuidados depende de duas coisas: do nosso lado, a capacidade e rapidez de vacinar todos os que podem ser vacinados e, do lado do vírus, o tipo de mutações que vão surgir. Não temos como prever quando e como o vírus vai mutar, por isso, não podemos antever quando vamos nos livrar das máscaras e dos demais cuidados.

O caminho mais rápido para não precisar de máscara e cia é vacinar muito e restringir a circulação de pessoas o máximo possível.

Para dizer que não tem coragem de reclamar que eu só falo de covid, para dizer que vai começar a reclamar pelo Somir não falar de covid ou ainda para dizer que certamente o brasileiro vai lamber corrimão depois da primeira dose de vacina: sally@desfavor.com

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Comments (26)

  • Me parece que aqui está sendo o melhor local para obter informação sobre os cuidados com a covid, acredito que ambos se informam para depois nos informar sobre os perrengues relacionados à falta de cuidados, então aqui vai uma pergunta que deve interessar a todos (vocês não imaginam o que está sendo consultar médicos nesse tempo tenebroso)
    No caso, meu irmão que vive diariamente comigo e nos encontramos há 1 ano em isolamento, que tem 78 anos tomará a sua vacina amanha, eu, com menos idade, deverei tomar a minha vacina em meados de Abril.
    Será que após estar vacinado ele pode me contaminar?
    Óbvio que não podemos nos isolar morando no mesmo local e trabalhando juntos no mesmo escritório em casa. (sim, ainda somos ativos, graças aos deuses)
    Oh, céus! Que faremos? Tentei me cadastrar para ser vacinada e a opção para a minha idade não chegou ainda.

  • Eu tive histórico de alergias graves na infância e até hoje sou alérgica a leite, mas os médicos que me acompanham disseram que posso me vacinar. Minha mãe tem esclerose múltipla e tinha recebido orientação para não tomar a da gripe anos atrás, mas aparentemente ela pode tomar a vacina da Pfizer. Espero isso possa acontecer rápido. Não lembro onde li exatamente, mas li um estudo afirmando que a vacina de Oxford era eficaz contra a variante de Manaus. Tomara que seja mesmo, alguns idosos da minha família já tomaram.
    Não tenho esperança de ver um lockdown funcionar direito por aqui, é gambiarra e desrespeito demais. Quero dizer, vai funcionar pra quem puder ficar em casa e tiver bom senso. Mas coletivamente, só se for na base da porrada. Tomara que a perspectiva de nos tornarmos uma ameaça mundial faça a vacina chegar, já que a incompetência do governo atrasou tudo.

  • Paulista de Macaé

    Não sabia muitas coisas sobre covid, vírus, etc… Aqui no Desfavor encontrei bastante informação útil sobre o tema. Parabéns pelo trabalho!

  • Sally, longe de mim querer posar de sabichão, mas creio que o “por hora”, que você usou por três vezes no seu texto seja, na verdade, “por ora”. Alguém que seja professor de gramática pode explicar melhor e confirmar o que estou dizendo – ou até me corrigir e eu não me teria vergonha de admitir estar errado – , mas esse “por ora” pode ser usado sempre em frases onde também caberiam substitutos como “por enquanto”,”até agora” ou “até o presente momento”. O “ora” sem o H também é usado para se falar sobre alternância. Pode-se escrever, por exemplo: “Ideologicamente, os BMs nunca sabem realmente o que querem e, por conveniência ou pressão do entorno, se inclinam politicamente ora à direita, ora à esquerda”.

    • Vista pela gramática prescritiva, normativa, essa informação é correta, W.O.J. Mas daí vem os gramáticos sociointeracionistas e dizem que pode tudo… Relativizações nas humanas irritam! rs
      Acrescentando: “Por hora” deve ser usado apenas como indicação relacionada à parte de uma hora. Exemplos:
      1) O carro estava a 120km por hora.
      2) O trem transporta mil passageiros por hora.
      3) O salário ofertado é de 10 reais por hora.

  • Sally, eu tenho recomendado a leitura das postagens desta série “FAQ: Coronavírus” para todo mundo que eu conheço. Claro que muita gente vai me ignorar, não entender porra nenhuma ou até me chamar de exagerado. Mesmo assim eu divulgo os links. Ninguém aqui aguenta mais nem a própria pandemia e nem a politicagem e a polarização que só desaguam nessa enxurrada de bobagens que nós temos visto por aí todos os dias. Assim, eu procuro fazer o que me for possível para colaborar no combate tanto à doença quanto à desinformação.

      • Muitos não dão retorno algum. E, dentre os que dão, o máximo que dizem é “Bacana”, “Não vou ler tudo isso” ou “Vejo depois”.

          • “Mim” lê, Sally, não só 1, as vezes “mim” le
            até 2 vezes.
            A net tá chata, insta, fb, youtube, Netflix, está tudo tão enjoativo.
            O livro tá em um capítulo chato, o trabalho está adiantado, não tem reunião, aí entro no desfavor, releio
            E sempre tem um entendimento que deixei escapar a primeira vez por estar meio distraída.
            Muitas vezes vou reler lá pelos anos anteriores. Sempre tem uma pegada nova porque já não sou quem era qdo li a primeira vez.

            • Eu também costumo reler postagens antigas do Desfavor de tempos em tempos. Há diversos textos daqui que, a cada (re)leitura, apresentam sentidos novos e ricos. E só gente que escreve – muito – bem é capaz de produzir conteúdo assim.

  • Enxugando gelo

    “para dizer que certamente o brasileiro vai lamber corrimão depois da primeira dose de vacina”

    Hoje vi um comentário em uma rede social, em uma postagem sobre um número significativo de idosos que morreram aqui na minha cidade nos últimos dias. Um senhor questionou a eficácia da vacina, disse que gostaria que funcionasse, mas perguntou se não era dinheiro sendo jogado no lixo, já que esses idosos haviam morrido (nem vou entrar no mérito de que talvez eles não tenham se vacinado por n motivos).

    Obviamente, pela forma de escrever, era uma pessoa muito simples e estava disposto a ouvir, mas disse que ninguém havia respondido isso a ele.

    Então respondi, de forma simples, a necessidade das duas doses, do tempo entre elas e após (na minha cidade, a aplicação da segunda dose recém começou). Ele agradeceu, e tomara que tenha realmente compreendido.

    Então, é bem aquilo que o Desfavor sempre fala: a forma inadequada como as informações são passadas para uma população, em sua maioria, simplória. Tem gente que nem sabe que precisa de segunda dose da vacina.

    Se realmente deu para salvar uma alma da ignorância, já valeu a pena.

  • É da natureza humana temer aquilo que não entende. Desse temor é que vêm a desconfiança, os preconceitos e as conclusões equivocadas. E o tanto de coisas básicas, primárias, essenciais à própria sobrevivência, que o brasileiro médio não consegue entender é de assustar…

  • “Ou o mundo todo erradica o covid, ou nenhum de nós vai estar livre dele.” Frase mais certeira sobre esse assunto que li hoje. Mas o que me diexou preocupado foi o trecho que destaco abaixo:

    “É algo que ainda está sendo estudado, acredita-se que a P1 ainda não tenha essa capacidade (apesar de estarem levantando suspeitas sobre a eficácia e algumas vacinas), mas, se isso ainda não aconteceu, estamos a um passo que aconteça.

    Além do desespero mundial com a ameaça de que isso aconteça, tem o desespero mundial em ver que o Brasil está colaborando para que isso aconteça, ao não adotar medidas radicais de isolamento social. A única forma de impedir seria que o brasileiro se conscientize e faça um lockdown rigoroso, para que a P1 pare por aí e não se transforme em algo novo e ainda pior, mas já sabemos que isso não deve acontecer por bem“.

    Eu temo que isso não vá acontecer nem por mal, Sally.

  • Epilepsia é caso de atenção para a CoronaVAC pelo que sei, sendo que essa seria a vacina com menos efeitos colaterais.
    Pra mim é especialmente complicado porque infelizmente tenho tal diagnóstico.

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