Autor: Sally

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O Papa chegou, e com ele, os acessórios que já se esperavam: incompetência do Poder Público, falta de organização, hipocrisia e muita, muita violência policial gratuita.

A primeira cagada aconteceu logo na chegada: por um erro do Poder Público, que ainda não se sabe muito bem de quem, porque no Brasil filho feio não tem pai, o carro do Papa acabou tomando o caminho errado e cercado por populares. Isso mesmo, não houve isolamento na pista em que o Papa estava passando e os fiéis invadiram, se jogaram. Sensacional a organização de eventos brasileiros. Deve ter sido uma cena de terror, centenas de pessoas cercando o carro do Papa, berrando, querendo encostar nele.

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Ao contrário da maior parte das cidades do país, Rio de Janeiro ainda continua sendo palco de sucessivos protestos. Ontem aconteceu mais um, na porta da casa do Governador Sergio Cabral. Não teve grandes novidades, mas a inverdade das informações passadas pela imprensa me obrigaram escrever este texto. Acho revoltante demais deixar passar o que eles estão dizendo como única versão dos fatos.

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Des Portes é uma coluna criada originalmente para ter duas páginas, mas já adianto que esta vai ter quatro, pois o assunto está engasgado faz tempo e tenho muito a dizer.

Como todos devem saber, Anderson Silva, apelidado carinhosamente pelo Desfavor como “A Fada do Dente” depois do faniquito que deu dizendo que quebraria os dentes do Sonnen, protagonizou mais um vexame. Ênfase no MAIS UM, porque a gente já vinha cantando a bola de que ele é um arrogante de merda e vendido faz tempo e, assim como Eike Batista e tantos outros, fomos trucidados pelo brasileiro médio, que defendeu com unhas e dentes esse rascunho de ídolo.

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É palhaçada? É para esvaziar protestos, é para acreditar que a Seleção Brasileira venceu por mérito e para se sentir honrado por ter nascido no país do futebol? Então vamos para a esculhambação absoluta. Foda-se o plebiscito (impossível), fodam-se as PECs, foda-se tudo. Vamos adentrar na fascinante mente do leitor que cai no Desfavor buscando por determinadas palavras no Google. Mas antes, um breve aviso.

Conforme anunciado na última terça-feira, além da Semana Sim Senhora, teremos também a COLUNA Sim Senhora, para cada vez que o Somir deixar um furo. Esta semana Somir será punido na sexta-feira. Aguardo sugestões de assuntos para que ele seja obrigado a dissecar na sexta, independente do que terá que fazer na Semana Sim Senhora. Podem dar sugestões até o fim do dia de hoje, estou lendo tudo, mesmo que não tenha tempo para responder. Vamos às pérolas…

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Antes de mais nada, uma satisfação sobre a Semana Sim Senhora: avisei ao Somir que após duas semanas de adiamento já julgava adequado realizar a Semana Sim Senhora e ele respondeu que nesta semana ele não tem tempo. Achei isso falta de respeito e tivemos uma breve discussão, onde ficou acertado o seguinte:

  1. A cada semana que ele atrasar a Semana Sim Senhora ganhará uma punição fixa, a começar por esta. Em princípio, a Semana Sim Senhora fica remarcada para semana que vem;
  2. O descumprimento nesta semana gera consequências: já que a coluna Siago Tomir não dói mais e não cumpre sua função pedagógica, passará a ser coluna fixa e fica criada a partir de hoje a coluna SIM SENHORA em substituição à antiga punição. Cada vez que Somir furar uma postagem terá que escrever sobre um tema que nós (Leitores e Eu) decidiremos em conjunto na postagem seguinte;
  3. Por questão de justiça, cada vez que eu furar uma postagem, minha postagem seguinte será SIM SENHOR, escrevendo sobre um tema a critério do Somir, que poderá ou não ouvir a opinião dos Impopulares.

Agora vamos ao assunto de hoje.

O Brasil vem se arrastando com uma seleção fraca, sem entrosamento e principalmente sem comprometimento já faz um bom tempo. Essa crentalhada metrossexual que protagonizou dezenas de jogos medíocres e patéticos, que até poucos dias estava sendo vaiada, se “transformou” e em duas semanas virou uma potência do futebol, goleando a melhor seleção do mundo. Soa estranho para você? Se não soa, talvez você seja um brasileiro médio típico, que se permite acreditar em qualquer incoerência quando o saldo final lhe é favorável.

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