Desfavor Convidado é a coluna onde os impopulares ganham voz aqui na República Impopular. Se você quiser também ter seu texto publicado por aqui, basta enviar para desfavor@desfavor.com.
O Somir se reserva ao direito de implicar com os textos e não publicá-los. Sally promete interceder por vocês.

Um desconhecido para nós, que deveria ganhar um Nobel.

No dia 25 do ano passado, estava conferindo minha página no Facebook, e apesar de todas as coisas inúteis que vejo todos os dias por lá, consegui descobrir uma coisa incrível. Um vídeo aparentemente inocente, que se dizia uma mensagem de natal para as pessoas. No momento fiquei com o pé atrás, pois acreditei ser apenas mais uma música natalina tosca, mas notei que em sua descrição, havia a seguinte frase: “Essa música provocou a ira de cristãos na Austrália, ao ser incluída em um CD natalino beneficente. Segundo os cristãos revoltados, ela é considerada anti-cristã, ofensiva e de mau gosto.”.

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O amor é lindo!

DESFAVOR CONVIDADO: Não bastasse a maluquice de postar nossos textos, também postamos os seus. Eu sei que vamos ter analfabetos funcionais discutindo como se fosse a gente, mesmo escrevendo desfavor CONVIDADO no título, mas são ossos do ofício. Se quiser participar do desfavor, mande seu texto para desfavor@desfavor.com

Desde o início, a programação da Rede TV sempre foi voltada ao entretenimento, com diversos programas direcionados a segmentos específicos: humorísticos, talk shows, esportivos, séries, programas de entrevista e femininos.

O jornalismo, pelo que presenciei e pelos relatos de pessoas de lá, continua a ser a área mais negligenciada pela emissora. Não fosse por um ou outro brilho individual, diria que a emissora tem o departamento de jornalismo mais medíocre da TV aberta.

Essa mediocridade não é por falta de recursos. O dono, Amilcar Callevo, merecidamente podre de rico, investiu em uma estrutura que faria inveja ao primeiro mundo, colocando no ar uma emissora full-HD antes mesmo de muita emissora europeia e até japonesa.

O problema está no gerenciamento de pessoas. Querendo expandir, mas com pés de barro (para não dizer de merda), pensaram que bastava contratar gente experiente, que o resto se encaminharia naturalmente.

Até parece. O primeiro nome de peso a ser contratado foi o monótono e monotemático Marcelo Rezende, contratado para ser o âncora do jornal das 21h a peso de ouro. Esse peso de ouro era precisamente 300 mil reais. Mensais! Para alguém com a cara do Mr. Potato Head.

Naquela época, a Rede TV patinava, atrasava salários dos funcionários, e aí vem o Mr. Potato Head, com aquela desenvoltura de repórter de porta de cadeia, a única coisa em que é bom, aquela voz horrível, péssimo humor e entonação ainda mais sofrível, ganhar R$ 300 mil reais mensais. Seria como o Flamengo contratar o Robinho pagando muito, coisa pior do que peido em preleção.

Obviamente, acabaram atrasando o salário dele também. E Marcelo se viu em desespero pois, comprando garrafas de vinho de 10 mil reais para tomar no trabalho e tendo que pagar a pensão à ex-mulher, não poderia se dar ao luxo de passar o mês sem receber. O que ele fez? Disse que seria detido se não atrasasse a pensão da ex-mulher. Tudo mentira, inclusive a ex participara da armação. Nisso, levou o pé na bunda e perdeu a boquinha mais fácil da vida dele: ganhar R$ 300 mil para ler (muito mal) notícias. O Vanucci, entupido de remédios, se daria melhor do que ele . No fim, Rezende voltou a fazer o que se espera dele, ser repórter investigativo. Mas não creio que a Band tenha sido trouxa de ter bancado o mesmo salário.

Nisso, enquanto o Potato-Head ganhava o que não merecia, os repórteres se viravam como podiam. Uma vez, um jornalista foi no mesmo lugar em que a equipe do Pânico estava, para fazer uma reportagem ao vivo para o jornal das 21h. E, ao chegar lá, descobriu que estava sem áudio para fazer o link. Ou seja, não ouviria o que o pessoal do telejornal perguntaria a ele. Nisso, uma mulher da produção do Pânico ficou com pena, ligou para uma amiga com quem morava, pedindo para que essa amiga ligasse a TV no Jornal e encostasse o telefone, para que essa mulher da produção pudesse avisar o repórter quando o Potato-Head o chamaria para dar seu relato ao vivo. Sorte que o repórter sabia mais ou menos o que falar, e o que ele disse acabou não destoando (muito) do que o Marcelo Rezende lhe havia perguntado.

Se isso já mostraria o quanto essa emissora era amadora (para não dizer patética), resolveram apostar nas reportagens internacionais. Tentar crescer lá fora com, dessa vez, pés de merda em sua estrutura e, principalmente, na cabeça de seus diretores que, só Deus sabe o porquê, ganham seus 30, 40 mil reais por mês.

Pés de merda porque, já que montaram uma infraestrutura bem além da capacidade intelectual das pessoas que lá trabalham, em sua grande maioria, seria café pequeno investir em um escritório no exterior. Não logo de cara no porte do escritório da Globo, em Londres, mas pelo menos um apartamento em que o correspondente, juntamente com uma equipe mínima, tivesse o mínimo apoio para fazer reportagens.

Não foi o que aconteceu. Inicialmente, escolheram os Estados Unidos e a Europa. Aí, fizeram com que os repórteres se desvinculassem da emissora e abrissem uma pessoa jurídica, para trabalharem como autônomos, em uma flagrante burla ao Direito do Trabalho, em termos do que os juristas chamam de primazia da realidade. Explicando melhor: são autônomos só no papel, porque trabalham com habitualidade e sob diretrizes do ex-empregador, como se nunca tivessem deixado de ser empregados. De fato, nunca deixarem de ser, mas ficam privados dos direitos trabalhistas e de seguridade social, a que teriam direito caso tivessem registro em carteira.

Com isso, esses correspondentes ficaram por sua própria conta e risco. O correspondente da Europa, principalmente. Esses dias, ele foi in loco conferir os combates na Líbia e, nisso, seu carro foi alvejado por seguidores do Gaddafi. Não tendo vínculo algum com a emissora, e sem qualquer seguridade social, não teria direito a qualquer ajuda caso fosse incapacitado de vez. Ou, caso tivesse virado presunto, a emissora iria buscá-lo?

Para alguém de fora, a carreira de correspondente, em que o repórter vai para um local diferente a cada dia, parece ser o emprego dos sonhos. Emprego dos sonhos desde que você tenha uma equipe de apoio ou, pelo menos, um cinegrafista.

Ocorre que esses correspondentes da Rede TV nem isso recebiam. Em parte, porque os cinegrafistas não eram pessoas intelectualmente apropriadas, nem tinham passaporte de 1º mundo para a emissora enviá-los sem ter que gastar com vistos de trabalho. E, de resto, se os correspondentes entregavam muito por muito pouco, investir em uma estrutura profissional lá fora para quê?

Enfim, além de ter que trabalhar levando à tiracolo a câmera, o tripé, o computador, literalmente correndo atrás das notícias, eles tem que se virar para reservar hotel, pesquisar sozinhos informações sobre o local ou o tema da reportagem, e se virar para achar internet disponível, seja na Líbia ou no Haiti, para enviar as reportagens. Nada comparado ao conforto de repórteres globais, tais como o Marcos Losekann, que tem uma vida de rei na Grã-Bretanha.

Detalhe: como a Rede TV se gaba de ser a primeira emissora 100% digital, fazer um upload de arquivos para reportagens pode levar facilmente uma madrugada inteira para ser enviado e, como a conexão pode cair a qualquer momento, isso obriga o repórter ficar acordando, ou ficar acordado direto, para conferir se o envio foi realizado, obrigando também a equipe deste lado que vai receber o arquivo a ficar alerta. Só para compararmos, um arquivo não-HD leva, dependendo do tamanho, uma hora apenas para ser enviado para o Brasil.

O despreparo do departamento de jornalismo é tão gritante que soube de amigos e conhecidos dos jornalistas e dos correspondentes ajudando esses profissionais, seja pesquisando a pedido deles, ou até junto com eles, a realizar reportagens, tamanha a falta de capacidade do departamento de fazer um trabalho de apoio digno de nome.

Ou seja, se há algum sucesso do jornalismo da Rede TV, esse é por conta desses profissionais que, sejam daqui, sejam lá do exterior, realizam suas reportagens sabe se lá como. O duro é que não ganhavam sequer um quarto do que ganham os de alto escalão. Pagavam ao correspondente internacional, até pouco tempo atrás, R$ 7 mil por mês e levavam mais do que isso para reembolsar as despesas incorridas para realizar as reportagens, o que forçava os repórteres a . Não é por menos que o primeiro correspondente nos EUA deve ter jogado logo a toalha, afinal todos sabem o quanto é barato rolar dívida de cartão de crédito aqui, não é?

Mas, o fato dos primeiros correspondentes terem entregado bons resultados, incentivou a emissora colocar mais escravos em outros continentes. Já há outra repórter na Europa e um em Buenos Aires, até onde sei. Todos escravos, sem qualquer direito trabalhista nem acesso à seguridade social.

Mas o amadorismo não para por aqui. A enfeite no bolo, ou melhor, o pedacinho de comida na bosta, foi quando o presidente Amilcar achou que sua esposa, Daniela Albuquerque, teria talento para ser apresentadora de TV.

De fato, talvez o fato dela ter experiência com programas tenha vindo do fato dela ter feito programas quando era ‘modelo’. Modelo que cobrava horrores por uma trepada. Afinal, era uma moça simplória, que nunca dispensa uma “rabada com mandioca”, mas com uma beleza ordinária e um nariz destoante do resto, que conseguiu ficar ainda pior com a rinoplastia. Enfim, nada que a destacasse das mulheres que vêm aqui tentar a sorte e acabam fazendo a alegria dos puteiros.

Sem falar da inteligência dela, abaixo da média, a não ser para fisgar o dono da Rede TV. Se fosse dono da faculdade em que ela e o marido frequentaram (dizer que se formaram seria uma afronta aos estudantes sérios), morreria de vergonha, afinal de contas ela não melhorou muita coisa desde que estreou discretamente na Rede TV, mesmo complementando sua formação com teatro e fonoaudiólogo e completando sua deformação com aquele nariz horrível. E pensar que obrigaram uma equipe da Rede TV a estar lá na formatura para entrevistá-los ao vivo, parabenizá-los pela formatura e ouvir o que o casal tinha a dizer. Coitado do repórter.

Lembro que uma das primeiras aparições de Daniela foi no próprio telejornal das 21h. Tive pena do correspondente internacional uma vez. Ele conseguiu um furo no interior da Inglaterra, sendo o primeiro a relatar a prisão do brasileiro que exportava lixo hospitalar para cá. Aí, a burrinha vai e anuncia que o correspondente estava na…Itália!

Mas não culpemos a ‘cadela’. Cadela por cadela, a Luciana Gimenez abriu a porteira. Daniela não é muito diferente do meio em que está. Há um motel perto da atual sede da Rede TV, lá em Barueri, para onde um antigo diretor de jornalismo levava frequentemente suas colegas de trabalho. Mas os jornalistas também são bem entrosados, afinal de contas é o emprego perfeito para pular a cerca, pois notícia não tem hora para acontecer. Tem jornalista que até abortou para não comprometer a carreira, dela e do colega que a engravidou. Generalizações são injustas, é verdade, mas não teria algo sério com um repórter. Daquela emissora, jamais.

Diante disso tudo, é uma pena que uma estrutura montada por uma pessoa bem-intencionada até, como seu Amilcar o é, não tenha e, pelo jeito, jamais terá uma qualidade equivalente na maioria das pessoas que lá trabalham, em sua maioria.

Essa gentalha? Quando morrer descansa.

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Manifesto pela redução da jornada de trabalho.

A jornada de trabalho no Brasil é de desgastantes e desumanas 45 horas semanais. Eu digo desgastante e desumana porque trabalho cronometradamente 45 horas semanais (maldito ponto biométrico!), sei do que estou falando. Esta é a lei. É justa? NÃO! 45 horas? 45 horas pro trabalhador assalariado comum. Como é de conhecimento geral, os honoráveis (bandidos) de Brasília trabalham (trabalham?) de terça a quinta-feira (geral nem se move).

Você trabalha pra viver ou vive pra trabalhar? Rotina do brasileiro hipotético (super real) qualquer: acorda entre 5 e 7 da manha, demora de meia a 2 horas pra chegar ao trabalho, trabalha de 8 a 9 horas por dia com mais uma hora de almoço, gasta de meia a 2 horas pra voltar pra casa. Por cima, já foram 13 preciosas horas do dia. Tem também as coisas corriqueiras imprescindíveis a qualquer pessoa: tomar café da manhã, tomar banho, jantar, se vestir e escovar os dentes, incluo na conta 2 horas para estas atividades, chegamos a 15 horas. Agora uma parte crucial e motivadora: o sono, sobraram 9 horas.

Gastar 8 horas com sono é luxo, não conheço nenhum trabalhador que o faça, se você não considera o sono importante é porque nunca esteve numa situação de cansaço e estafa física e mental, que bom pra você! Com certeza não é o caso do brasileiro médio. Suponhamos que sejam usadas 6 horas pra dormir. Sobraram 3 horas pra pessoa ter uma vida, míseras 3 horas. Este é o tempo que você tem pra conversar com sua família, arrumar a casa, lavar a roupa, cozinhar, ler, fazer academia, estudar ou qualquer outra coisa básica e corriqueira que as pessoas precisam fazer.

Vida social? HAHAHA se vira aí. Fique amigo do cobrador do ônibus e das pessoas que trabalham com você, é… aquela gentalha falsa dos amigos secretos, de má-vontade quando precisa te passar informações importantes, das fofocas e chás de fralda.

O que eu vejo (vivo) no dia a dia: a pessoa já chega cansada ao trabalho, trabalha que nem uma maria-mole, podem acontecer erros devido ao cansaço e stress, sem falar nos problemas de saúde. Uma medida diária de cansaço, stress e desconforto te levará a doenças como úlcera, gastrite e câncer, tudo isso antes dos 45.

“Ah, que exagero! não é bem assim.” É assim sim. A pessoa não tem tempo para ela, não consegue fazer as coisas que gostaria de fazer. Vai dizer que você acha digno fazer as unhas na hora do almoço, dormir no ônibus e andar pelos corredores da empresa parecendo um zumbi?

Se a jornada de trabalho diminuísse para 30 horas semanais as pessoas poderiam ter uma existência melhor. O empresariado quase enfarta diante de tamanha audácia! Lá do último andar do prédio, em sua sala espaçosa na qual ele chega as 10 da manhã e sai a hora que bem entende isto soa um verdadeiro absurdo: “Pra que eles precisam ter uma vida? com a migalha que recebem não sobra nem pra uma garrafa de Vauve Clicquot. Rá rá rá! Insolentes.”

O verdadeiro absurdo para o patronado é ter que pagar 13º, remunerar férias, contribuir para fundos de previdência e dar assistência em caso de acidente “Ah! Que audácia! Nunca pisaram num iate e querem férias!”. Eles juram que oferecem muito e a pessoa deve se sentir abençoada por se empregada deles. A realidade é que quando dão um benefício cortam outro. Se a empresa é rigorosa com o horário e paga horas extras não paga vale refeição, lá se vai mais um degrau na escala de dignidade humana: além de andar constantemente cansado, o cidadão tem que comer comida requentada na marmita.

Tive um professor que trabalhou anos em ministérios estratégicos e contava histórias de diretores de multi nacionais que, segundo ele, desistiam de vir para o Brasil por causa dos altos custos trabalhistas “Essa gentalha do terceiro mundo está pensando o quê?!”

Devemos nos contentar com as migalhas que temos e lamentar a perda de alguma indústria que ao invés de vir pra cá foi poluir e explorar na Ásia? De forma alguma. O país está mudando pra melhor (não porra, eu não sou fã de Vossa Majestadi Silva I), as empresas lucram absurdos, se expandem, o governo está abrindo as pernas, digo, as fronteiras para empresas estrangeiras adquirirem participação em fatias expressivas de setores estratégicos (pré-sal, transporte, telefonia oi?!) e o retorno para a população, cadê?! Temos terra em abundância, energia disponível e mão de obra (desde mão de obra barata para chão de fábrica até mão de obra altamente especializada). O valor dos custos trabalhistas compensa estas e outras vantagens (jeitinho brasileiro né!). Chega de pensar pequeno.

Quando ninguém tinha nada, lá nos 60 ou 70 era aceitável que a humildade tomasse conta e os trabalhadores se sentissem gratos por qualquer salário de fome em troca de ser explorado diariamente. Hoje não é mais.

Em época de crise internacional as vendas de carros de luxo, helicópteros e outros artigos cobiçados (vai abrir a primeira loja da Chanel por aqui!) não param de crescer. É pedir muito que o trabalhador possa desfrutar de mais horas de sono, que possa descansar e ter uma vida própria?! NÃO É.

“Mas as empresas não podem perder produção, mimimi” Que façam turnos, isso ajudaria inclusive a diminuir o desemprego. Eu e você, que trabalhamos em escritório e lemos o Desfavor diariamente sabemos que não se gastam as 8 (ou 9) horas de trabalho trabalhando ininterruptamente. Foi mal chefe, é verdade. Nós ficamos enrolando no café, banheiro ou xerox, ficamos de conversinha fiada com as pessoas em volta, lendo emails engraçados (ou sem graça) inúteis, saímos para comprar alguma bobagem no mercadinho da esquina, ficamos lendo tirinha na internet e os que tem acesso ficam até no youtube. Isso sim é um absurdo, desvirtuar o horário de trabalho porque este é o único horário que temos. “Isso é muito errado mocinha! Você tem o dever de fazer o que é paga pra fazer” Perdão, não serei uma bitolada que vive pra trabalhar. Preciso acompanhar o que acontece no mundo, preciso parar e pensar de forma crítica, preciso fazer algo além do modo automático, e olha só… não tenho tempo depois do expediente.

Falo por pelo menos 70% das pessoas quando digo que em 6 horas daria pra fazer todo o trabalho e ainda ler notícias e um ou outro blog, se você é parte dos outros 30% sinta-se escravizado e indignado. Obrigar a pessoa a trabalhar (permanecer no ambiente de trabalho) durante 8 (ou 9) horas diárias é uma exploração desnecessária. O empresário ainda diminuiria custos como energia elétrica, água e suprimentos de consumo.

“Mimimi não pode parar a empresa às 2 da tarde” Faz turno! O pessoal que não funciona bem acordando absurdamente cedo (oeeee!) ficaria muito feliz em assumir o segundo tempo.

“Em países da Ásia as pessoas trabalham 16 horas por dia e nos da África nem tem onde trabalhar. Você deveria parar de resmungar e ficar muito feliz por ter um emprego” Olha, vou te contar uma novidade que pode revolucionar sua forma de pensar: Aqui é a América! Para de ser Zé Povinho que se contenta em se nivelar por baixo. Nós merecemos mais, nós podemos ter mais.

A economia vai bem, obrigada. Agora só falta o trabalhador.

Para me dizer que é bem nascido e desconhece isso tudo, que jamais vai concordar com essa bobagem que te lembra a baboseira comunista, que essa apatia e canseira em excesso só pode ser lombriga ou que se descobrirem meu nome e cpf eu nunca mais arrumo emprego, deixe um comentário, rá!

ANÔNIMA

100%... nada.

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ATRÍCIA PAMORIM

Depois de ler aqui sobre o leilão promovido pelo Ronaldinho Gaúcho, principalmente pela forma que conseguiu levar a diretoria de três grandes times no papo (até agora), ficou interessante analisarmos personagens desses três times.

Assim, como a diretoria do Palmeiras é, basicamente, um bando de sexagenários jogadores de boccia com pouca inteligência e muita disposição para jogar dinheiro fora ano após ano e o Grêmio sendo um time tão relevante fora do eixo Rio-São Paulo, porque não tentar aprender algo sobre a atual presidente do Flamengo: Atrícia Pamorim?

(Ainda bem que o São Paulo não embarcou nessa idiotice. Já basta ter vendido o jogador com maior identificação com a torcida: Richarlyson).

Como atleta, Pamorim competiu nos Jogos Olímpicos de Seul, quebrando um jejum de 12 anos sem participação feminina na natação brasileira. Participou, e ponto final.
Diante de uma carreira pouco interessante (com a natação feminina no país sempre fraca, a sul-americana também), restou visitarmos o site dela, que é um prato cheio para divagações.

O primeiro dos trechos encontrados foi do Flamengo ser a extensão da casa dela. Um comentário curioso, se levarmos em conta quem tem freqüentado o clube ultimamente: o Goleiro Bruno, Vagner Love, Adriano, Luxemburgo e o Goleiro Felipe, de quem o Somir deve ter muita saudade.

Se a presidente realmente acredita que a Gávea é o jardim da sua residência, será que seria tão frouxa na criação dos seus quatro filhos quanto o foi no trato com o Imperador? Se os filhos dela fizessem 10% do que o cidadão tem aprontado, muito disso noticiado aqui mesmo, será que receberiam também apenas como punição um desconto de X por cento na mesada? Se for assim, longe de mim tê-la como mãe, mas adoraria muito que fosse minha chefe.

Ou, pelo jeito, não veria problema em convidar o atual treinador do Flamengo, um paladino da ética, culto, poliglota e cidadão de ficha exemplar, para um churrasco em sua casa.

Outra passagem hilária encontrada foi “Atrícia Pamorim está presente em todas as sessões e votações parlamentares sempre votando com responsabilidade”.

Minha senhora, com todo o respeito, estar presente em todas as sessões e votações é o mínimo esperado. Assim como limpar a bunda depois de fazer o número dois. Considerar essa obrigação uma qualidade demonstra uma enorme pobreza de espírito e de inteligência. Como exemplo de mulher e de dirigente, está a anos-luz da Magic Paula, até mesmo da Hortência.

A frase localizada logo a seguir é ainda pior: “Jamais abriu mão de sua integridade moral para compactuar com interesses pessoais. Na Câmara Municipal, conquistou o respeito dos parlamentares e dentre os vereadores cumpre papel de destaque devido a sua postura ética”.

Novamente, jamais abrir mão de sua integridade moral é OBRIGAÇÃO de qualquer ser humano, especialmente daquele que optou por ter uma prole tão numerosa. Até porque, tendo quatro filhos (uma merda em termos ambientais), multiplicará por quatro, no mínimo, o efeito de eventuais falhas nos ensinamentos passados a eles, mesmo procurando ao máximo manter tal integridade.

Além disso, em um país em que os cidadãos escolhem quais leis cumprir, como bem disse Sally, quem se vangloria de sua integridade moral deve ter em conta que será muito mais cobrado, ainda mais sendo uma pessoa pública. Será que dá para se vangloriar dessa integridade moral conciliando o cargo de presidente do Flamengo com o de vereadora? Jamais se utilizou de um carro oficial para ir à Gávea ou para cuidar de interesses privados? Ou de forma alguma se aproveitou da máquina pública para beneficiar o clube, tal como fez Meurico Iranda?

Nisso, fica ainda pior afirmar que se destaca dos outros vereadores por sua postura ética. Isso não é algo mesmo para se vangloriar, afinal qualquer um consegue se destacar deles. É uma comparação tão medíocre quanto da concorrência que ela devia ter enquanto nadadora, colocando em dúvida aquilo que Pamorim deve considerar ético.

Por fim, analisemos os mottos que aparecem no alto da tela enquanto acessamos o site:

Austeridade: quem está prestes a cair no conto do Ronaldinho Gaúcho e pagou altos salários para Vagner Love e o Imperador produzirem pouco ou nada é qualquer coisa, menos austera. Burra, talvez?

Desempenho: o que dizer de uma presidente de um time que, de campeão brasileiro em 2009, quase caiu no ano passado?

Modernidade: a escolha do Andrade, com aquele jeito de professor de educação física do colégio, como bode expiatório para os problemas que assola(va)m o Flamengo é de uma atualidade impressionante.

Determinação:
fica difícil mensurar a determinação de uma presidente que deixou o imperador fazer o que quis do maior time do Brasil.

Eficiência: é a propaganda mais pífia que alguém pode fazer de si mesmo. Até aí, o Dunga foi eficiente no que se propôs a fazer, e perdemos da Holanda daquele jeito nas quartas. Poderia ter trocado para eficácia, mas aí cairia na propaganda enganosa.

Liderança: dizer, no ano passado, que assumia toda a responsabilidade por uma eventual queda para a série B não é um atestado de liderança. É dizer o óbvio e admitir publicamente sua incompetência.

E, como aconteceu no caso do Ronaldo, corre o risco de deixar Ronaldinho Gaúcho e seu irmão usarem o clube como uma ponte para o Corinthians, uma vez que Andres Sanchez já manifestou interesse. Nesse ponto, Kleber Leite pode ter arruinado o clube, mas conseguiu trazer Romário, Edmundo e Sávio para jogarem no mesmo time.

Talvez devesse concentrar-se em seu trabalho como vereadora, que parece ser um pouco melhor.

Diante do que foi analisado, fica o conselho para Pamorim reformular o site, retirando as palavras de efeito e frases escabrosas ou então retirá-lo do ar. Prove o que alegou ser trabalhando no dia-a-dia, em silêncio, tal como as pessoas realmente íntegras fazem. E deixe os outros falarem de suas qualidades em cima de resultados efetivos.

(Poderia começar deixando o Ronaldinho Gaúcho na mão, preservando a imagem do Flamengo dessa foca amestrada que só quer um clube para se encostar…)

SUELLEN


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Eu sonhei um pesadelo com a miserável Susan Boyle

A Tia do Harry Potter foi chamada pelo UOL nos primeiros dias de “senhora de meia idade, feia, acima do peso e com uma LEVE demência”, hoje ela é no máximo comparada a Luiza Erundina, isso porque ela melhorou MUUUUUUITO o visual.

Depois a LindamÁr que é feia.Uma pessoa que parece personagem do Harry Potter, canta mal pra cacete, cheira a gato(não adianta perguntar como eu sei, eu sinto que ela tem cheiro de gato), tem bigode até nos cabelinhos do cu, recebe banho de loja e ainda fica parecida com Luiza Erundina? Chuta que é macumba.

Esse vídeo fala basicamente sobre “Não julgar o livro pela capa” ou “Até onde vai seu preconceito?”, ou “Legendas BLOG Luciano, acesse nosso blog”.
A maioria das pessoas que assistem a esse vídeo está fazendo justamente o contrário de tudo que é dito nos coments de todos os vídeos.
Estão julgando pela aparência!!!

Atualmente, 50.032.984 é o numero de vezes que a emo-boca-murcha-de-tanto-chupar-rola-inglesa faz cara de nojo para Susan Potter, e isso só no vídeo original.
Agora, vamos, venhamos e voltamos…. quem não fez cara de nojo com a reboladinha da Tia velha do Harry Potter?

Essa menina, que parece a Zizi Possi morena antes da gripe suína, foi assistir ao vivo a gravação do BGT( Deus salve a abreviação), porque nesse dia John Ryder, o grande amor platônico de sua vida, iria se apresentar no programa.Ela convidou duas amigas para acompanhá-la.John, tem um corpo atlético, cabelos castanho claro, olhos esverdeados, 1,79 m de altura, tem a voz parecida com Axl Rose antes da embolia pulmonar.John não tem apenas atributos físicos de um príncipe, John é popular entre os amigos, John é querido, John já tinha emprego fixo antes de terminar a faculdade, mas John parece ser gay.Não quis namorar nenhuma de suas dezenas de pretendentes.E como todo aspirante a gay, John foi realizar seu sonho em cima do palco, se encontrou nas artes e quis participar do concurso para mostrar seu talento.

A emo-boca-murcha-de-tanto-chupar-rola-inglesa, já estava exausta na poltrona.Esperava por seu príncipe roendo as unhas, não suportava mais nenhum candidato se apresentando.A angústia ia crescendo cada vez mais, ela retocava o baton diversas vezes.Sua intenção era aplaudi-lo de pé no término da apresentação.Os seguranças do programa não a deixaram entrar com um cartaz escrito “ É CAMPEÃÃÃÃO, É CAMPEÃÃÃÃO, I LOVE JOHN RYDER”

E vem candidato, vai candidato e nada de John.Ela esta impaciente, quer gritar seu nome, mas é impedida por uma das amigas.
Ela já perdeu a compostura, seu cóccix esta doendo muito, ficar sentada já esta mais torturante que a espera por John.
No palco mais um candidato.É ela, nossa querida Susan Potter.

“Caraleo, meu cóccix esta doendo”, suspira a moça, que vamos chamar de emo para preservar sua identidade.

Amiga da emo(que na verdade é a amiga da emo): “Emo, quando minha mamãezinha me obrigava a ficar horas e horas sentadas na aula de piano, meu cu também doía pra caraleo ”

Emo: “ Ah, fala sério!!!Sua mãe é mó chata, hein?”

Amiga da Emo: “Mas com o tempo, a gente se adapta a tudo, eu aprendi a aliviar a dor de cu .Se você soltar um peido bem forte, mas bem forte mesmo, os gazes vão passar como um foquete pelo intestino, a bosta vai remexer toda e automaticamente massageara seu cóccix… hihihihihihihihi”

Emo: “Argghhhhhh, ai amiga da Emo, que horrooooorrrrr, sua porquinhaaaaa!!”

Nesse exato momento, enquanto a Emo reagia a escatologia da amiga, a câmera do BGT estava enquadrando seu rosto.Por coincidência ou não, Susan era ridicularizada por todos devido a sua reboladinha escrota, inclusive pelos jurados que hoje são tidos como “Fados madrinhos” de Susan Potter.

Amiga da Emo: “Emo, olha lá, passando pelo hall, não é o John?”

Emo: “Onde?”

Amida Emo: “Ali, Emo, passando por trás do teatro, olha lá.É o John, chama ele, chama ele!!!Pergunte o que ele esta fazendo aqui fora…”

Emo começa a chamar John, mas sua voz é abafada pelo áudio vindo das caixas acústicas do teatro que inexplicavelmente tem o volume aumentado três vezes mais depois que a caloura começa cantar.Emo não desisti fácil, se levanta da cadeira afim de ser vista por John.A platéia desse teatro, assim como todas as platéias de teatro do mundo desde a Grécia antiga, quando vê uma pessoa se levantar durante uma apresentação, segue o fluxo e levanta junto.
Era tarde demais, Emo perdera John de vista, e sem saber, perdera sua dignidade para o resto da vida.Sua imagem de boa moça, seria destruída em questão de segundos, ou minutos ou horas, sabe como o pessoal de edição de tv é enrolado, né?

As pessoas do mundo todo a odeiam hoje, Emo é perseguida, recebe ameaças de deixá-la amarrada num porão ouvindo U2.

E Susan Potter, que antes tinha apenas como massagem um consolo em forma de gato e com garrinhas, hoje tem seu ego massageado até por estrelas de Hollywwod, que não costumam massagear ego de ninguém a não ser o próprio.

EU ODEIO SUSAN BOYLE!! Ela destruiu a vida de uma jovem porque a julgaram erroneamente pela sua imagem.

EU GOSTO DE PAUL POTTS, ele sim me emocionou.O Paul investiu anos de salário na voz, deixou de consertar o dente quebrado num acidente de moto para pagar as aulas de canto.Isso sim é dedicação, é exemplo de superação.Enquanto ele vendia Nokias e caia de moto levantava, sacudia a poeira e dava a volta por cima, a Susan ficava em casa dando uma colher de mingual pra mãe e duas pra ela mesma, esfregando-se no gato para se masturbar, fingindo de coitadinha na igrejinha para conseguir um emprego de cozinheira numa escola.

Num belo dia, um aluno da escola, alérgico a pêlos de gato foi socorrido as pressas devido a uma intoxicação alimentar.O menino tinha acabado de comer na escola.
A demente da Susan devia levar bolas de pêlo grudado nela e imagine só o quanto de crianças não-alérgicas devem estar com bolas de pêlos de gato no estômago?A sorte é que o menino alérgico chamou a atenção para o caso e chutaram a bruxa da Susan de lá.

Susan é uma mulher que tem pêlo de gato até nos cabelinhos do cu, com cara de personagem do Harry Potter e que dizem ser feia mas com uma “garganta boa”, e atriz pornô ainda leva a fama de oportunista.E por falar em atriz pornô, esse foi o primeiro convite que Susan recebeu, a demente estava negociando com os produtores numa madrugada por telefone, só não chegou a aceitar o convite porque um dos irmãozinhos dela descobriu e a barrou.

Susan Potter disse nunca ter sido beijada.MENTIRA DO CARALEO!!! Tá, não considero isso uma forma de enganação, é fácil de acreditar, não é mesmo pessoal?
Mas a Susan Potter esta sendo desmascarada a cada dia que passa.
VOCÊ USOU SUA APARÊNCIA PARA MENTIR, SUSAN!!

Na entrevista ao vivo para Larry King, Susan Potter cantou a capela, sem os recursos de áudio e edição do programa BGT, DE-AS-FI-NOU legal.

Essa miserável é um pesadelo, ela não serve nem pra bucha de lavar canhão.

VIVA PAUL POTTS!!

VIVA A EMO APAIXONADA!!

VIVA JOHN RYDER!!

MORTE A SUSAN POTTER QUE SE MASTURBA COM SEU GATO!!!

P.S. Emo hoje vive reclusa na Tailândia.Sua amiga, Amiga da Emo escreve cartas de vez em quando, porque Emo se recusa a ter internet em casa.
Amiga da Emo dá aulas de piano num colégio metodista.
A outra amiga da Emo não teve uma participação considerável nessa história.
John Ryder fugiu com um dançarino que conheceu nos bastidores do BGT, e nunca mais foi visto em sua cidadezinha desde então.Alguns amigos próximos dizem que ele esta bem e que pretende visitar os pais no dia de Ação de Graças.
Susan Boyle esta de affair com Piers Morgan, uma versão inglesa de Tiago de Somir.

Lindamár