Não vou à praia com homens. Não marco encontros na praia. Quando vou à praia, vou sozinha, para que ninguém presencie a indignidade que protagonizo. Exagero? Não, não é não. Permita-me abrir meu coração e você entenderá meus motivos.
Não vou à praia com homens. Não marco encontros na praia. Quando vou à praia, vou sozinha, para que ninguém presencie a indignidade que protagonizo. Exagero? Não, não é não. Permita-me abrir meu coração e você entenderá meus motivos.
Esta é a história sobre como enfrentei um miliciano perigoso do Rio de Janeiro. Não, não é uma história de tribunal, dos meus tempos de advogada. É uma das muitas derrotas que vivi, e que já prescreveram pelo decurso do tempo, podendo ser contada sem perigo. Senta e pega a pipoca, esta é a história sobre como perder um homem em dez dias.
SALLY: Bom dia, vocês tem o livro “As pedras no meu caminho”, a biografia do Rafael Ilha?
FUNCIONÁRIO: Quem?
SALLY: Rafael Ilha
FUNCIONÁRIO: Aquele drogado maluco?
SALLY: Não, o astro do rock *cara feia
Uma das coisas que eu mais admiro na vida é a habilidade de pegar um limão e fazer uma limonada. Façamos uma limonada. A coluna Eu, Desfavor é destinada exclusivamente a contar nossos fracassos. Porque na internet, as pessoas adoram contar vitórias, exaltar qualidades e narrar grandes feitos. A gente não. A gente vem aqui contar o que há de mais patético, vergonhoso e fracassado. Divirtam-se com minha total incapacidade de esperar por um telefonema importante.
Ao longo de quatro anos de Desfavor acabaram surgindo algumas saias-justas em função desse lado oculto da minha vida. Segue uma compilação dos momentos mais vexatórios que a minha tentativa de anonimato já me proporcionou. Vocês acham que o único ônus do Desfavor é o risco de processo e o tempo gasto? Não, tem mais, tem muito mais. Essa vida dupla faz mal aos nervos e destrói relacionamentos!