Mesmo vivendo num país todo bagunçado, ainda sim há uma certa noção de que existe um sistema em funcionamento. Uma ordem mínima das coisas, por assim dizer. O Estado oferece alguns serviços básicos em troca de impostos, e esses serviços básicos garantem que uma sociedade siga padrões raozavelmente previsíveis. Existem leis e pessoas para fazê-las serem cumpridas, existe educação padronizada, existe atendimento médico, socorro para tragédias, coisas que permitam que o cidadão saiba o que vai acontecer no seu futuro em qualquer uma dessas áreas. Mas quão sólida é essa base?

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Pra começo de conversa, um aviso: eu tenho grandes dificuldades de entender o que é óbvio para outras pessoas. Muito temas morrem no berço por eu achar que estaria falando mais do mesmo. Mas, talvez isso não seja tão óbvio assim. Hoje eu faço um teste, e gostaria que vocês me dissessem se o que eu escrevi era muito óbvio ou não.

Aparentemente o termo “Fake News” veio para ficar. O termo, porque o conceito de notícias fabricadas ou distorcidas além de qualquer semelhança com a realidade vem de longe, só não costumávamos ter uma categoria para elas… pois bem. Muito se fala e ainda vai se falar sobre essas notícias falsas e tendenciosas que proliferam pela internet, mas eu vejo pouca gente falando como sobre como se defender disso. Na verdade, parece que como de costume vão querer censurar quem está soltando esse material ao invés de ensinar o povo a enxergar além das bobagens. No desfavor, fazemos diferente: ao invés de histeria, informação.

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O mundo está cheio de transmissões, sons e sinais de todos os tipos. Se algumas não passam de alguém vendendo pamonha cedo demais na sua rua, outros são bem mais inexplicáveis. Hoje eu vou passar por alguns dos meus preferidos, com uma versão divertida e uma chata de cada um deles. Ouvidos atentos? Então vamos lá.

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Como ateu, e como eterno otimista sobre o futuro da humanidade, sempre fico curioso para saber se a virada do mundo para longe de religião já está chegando ou não. Porque deveria ser apenas uma questão de tempo. Quando tivermos iluminado o suficiente dessa grande sala escura que é a existência humana, faz sentido que o espaço do misticismo diminua, não? Pena que a realidade não é tão lógica assim.

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Ultimamente eu venho notando melhor uma mania do meu processo criativo: a reconstrução. Faço com artes e textos, principalmente. Na prática significa fazer uma vez, até achar interessante, mas ao invés de trabalhar em cima da primeira versão, colocá-la de lado e recomeçar, fazendo tudo de novo tentando otimizar e/ou aperfeiçoar a criação. Não é eficiente em tempo, o que gera algumas dificuldades com prazos. Mas, eu acredito que exista uma lição nisso tudo.

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