Tag: história

Um comentário do Charles D.G. lançou uma boa discussão no texto de segunda. Ele se perguntava sobre o incrível fenômeno do pobre de direita. Tivemos algumas respostas interessantes, mas mesmo tendo sido mencionado diretamente, resolvi guardar minha teoria para este texto. E como megalomania é especialidade da casa, não é só uma teoria sobre esse curioso viés conservador de quem não tem nada para conservar, mas… sobre toda a relação da humanidade com política. E qual seria essa teoria? O ser humano só se importa com sexo. O resto é consequência.

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A temporada de caça às estátuas parece estar aberta. Nos Estados Unidos, o movimento iniciado nos protestos pela morte de George Floyd entra em nova fase, com diversos pedidos para derrubas estátuas que os manifestantes consideram glorificar racistas e genocidas, já com diversos sucessos. Na Inglaterra, a estátua de Winston Churchill teve que ser coberta com um caixão de metal para evitar a fúria popular. Estátuas de personalidades do tempo da colonização já começam a ser derrubadas na Europa. Mas… qual a lógica disso tudo?

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Eu tenho uma teoria: somos terríveis para compreender a noção de tempo. Especialmente quando falamos de grandes períodos como séculos, milênios e períodos imensos como os discutidos em geologia e astronomia. Acabamos confundindo nossa capacidade de entender os números com a capacidade de entender as escalas de tempo, e no final das contas, não são coisas parecidas.

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Às vezes a gente esquece, mas o Brasil é um país rico. Segundo o FMI, o nono país com o maior PIB do mundo até 2018. Numa competição entre 193 países (reconhecidos pela ONU), essa é uma posição de grande destaque. Mas nem só de PIB vive uma nação, tanto que na hora de analisar o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), despenca para a 73ª posição. Tem algo de muito errado aí, mas… será que é o que a gente imagina?

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Um dos argumentos mais comuns de quem repete o mantra de que “no passado as coisas eram melhores” é que éramos mais honrados antigamente. Que as coisas eram mais simples… e até mesmo que o ser humano médio de eras passadas era mais inocente que o moderno. Uma das formas de empurrar essa narrativa costuma vir das nossas visões sobre batalhas antigas e o comportamento de seus soldados. Heróis e feitos de coragem em tempos onde as coisas se resolviam às claras, no fio da espada. Muito melhor que as bombas e drones covardes dos dias atuais, não? Bom… não.

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