O assunto de hoje não é nenhuma novidade, mas uma notícia divulgada semana passada me fez perder a paciência de vez e querer falar sobre isso: estão tratando animais de estimação como filhos e filhos como animais de estimação.
Faz tempo que falamos do fanatismo dos eleitores brasileiros, comparando-os a torcedores de times de futebol. Mas, só hoje me ocorreu que essa bizarrice não foi um acréscimo no fanatismo habitual do brasileiro e sim uma transferência. Da mesma forma que o brasileiro canalizou o fanatismo futebolístico para a política, tenho a impressão que transferiu todo o descaso, descrédito e “foda-se” que sentia pela política para o futebol.