Flertando com o desastre: Pequena paz.

Eu não fui um eeeerrooooo!Se você gosta de crianças, parabéns, você é uma pessoa muito mais espiritualizada e tolerante do que eu e suas chances de ser feliz são muito maiores do que as minhas. Parabéns mesmo, de coração. Eu não gosto de crianças.

Eu te respeito por gostar de crianças, você pode me respeitar por não gostar de crianças? Adoraria que as pessoas pudessem respeitar isso e que a parcela da população (que não é tão pequena) que não gosta de crianças pudesse falar abertamente no assunto, sem ser taxado de pessoa sem caráter, escrota ou satanista.

Vejam bem, crianças me incomodam. Nada contra se você quer ter dez filhos, se acha crianças lindas, criaturas de luz e abençoadas. Eu não tenho nada contra as crianças em si, elas apenas me irritam e me incomodam. Não faço campanha contra quem quer ter filhos nem os acho inferiores por causa disso, só quero distância das crianças. Já disse que elas me incomodam? Elas me incomodam mais do que cães e gatos, por exemplo.

Considerando o incômodo que crianças podem provocar, ainda mais as crianças brasileiras (que, como regra geral, são especialmente mal educadas) e considerando também que não sou só eu, que muitas pessoas se sentem incomodadas com elas, não me parece uma idéia absurda que algumas áreas de lazer sejam divididas em áreas onde se permitam crianças e áreas para uso exclusivo de adultos. Explicarei melhor, mas preciso que você abra sua mente e tire o ódio que está sentindo de mim do seu coração para que possa entender.

Ter filhos implica em renúncias. Provavelmente você, leitora que tem filhos, tem alegrias que eu jamais vou sequer sonhar em ter caso desove um pequeno anticristo buceta afora. Em compensação, da mesma forma que proporciona alegrias, também acarreta em restrições. Infelizmente as pessoas não entendem isso. Pessoas tendem a querer o bônus sem ter que pagar o ônus e acham que podem fazer os mesmos programas de uma pessoa sem filhos com uma criança debaixo do braço.

Por mais que meu pensamento soe egoísta, acredito que acabe por beneficiar as próprias crianças também. Vamos combinar que alguns lugares não são adequados para crianças, até mesmo porque ELAS detestam e se aborrecem. Os pais não querem abrir mão de freqüenta-los e acabam indo com a criança junto. Se estes locais tivessem áreas onde se permitem crianças e áreas onde não se permitem crianças tudo seria mais simples para todos nós.

Restaurantes, por exemplo. Lembro que quando meu pais me levavam a restaurantes, um deles comia enquanto o outro brincava comigo, me dava comida e me mantinha quieta. Quando um deles acabava de comer, trocavam: o outro comia enquanto o que já estava alimentado cuidava de mim, continuava me dando comida, brincava e me mantinha quieta. Se houvesse uma área só para pessoas com crianças eles não precisariam fazer este malabarismo com medo de incomodar as outras pessoas.

Tudo bem que isso não é o que se costuma vez hoje em dia. Crianças levadas a churrascaria rodízio, jogadas na cadeirinha ou no carrinho enquanto os pais comem por horas é uma cena comum. Evidente que essa criança vai se aborrecer e abrir o berreiro. Daí a mãe olha de ladinho e fala “João Vítor, fica quietinho que a mamãe tá comendo…” enquanto a criança continua berrando, tacando coisas no chão e fazendo todo tipo de inconveniência. A realidade atual é essa. A mamãe não para o que está fazendo para calar a boca do seu pimpolho, porque “agora a mamãe não pode, a mamãe ta comendo”. aff

A realidade é essa. O incômodo que crianças geral é enorme e não é injusto ou desproporcional adotar providêcias. Não estou pedindo que proíbam a entrada de crianças em restaurantes, isso não seria democrático. Estou pedindo que reservem uma área separada para quem não quer aturar tudo aquilo que implica uma criança mal educada. “Mas Sally, não seria mais fácil se os pais educassem seus filhos?”. Sabemos que isso não vai acontecer, e não temos como obrigar que pais eduquem seus filhos, mas temos como obrigá-los a levar seus filhos mal educados para longe de nossas mesas.

Além disso, crianças educadas também podem incomodar. Um milhão de desculpas a todos os pais do mundo, mas VOZES de criança são extremamente irritantes. Elas falam alto, de um jeito irritante, falam coisas chatas de um jeito chato. Crianças cantam músicas sacais, idiotas e repetitivas à exaustão e eu vou te dizer que eu estou no humor de ficar ouvindo isso depois de 12h de trabalho. Crianças cutucam, choram, cagam nas calças, tem melecas escorrendo pelo nariz. Em resumo, são tudo que eu quero distância quando estou me alimentando. Você não vai ver muitas pessoas com culhões de verbalizar isso, mas muita gente concorda comigo.

Não vejo prejuízo em criar duas áreas, como se fazia com fumantes e não fumantes: crianças ou não-crianças. Assim todos ficam felizes. Porque crianças são chatas mas são espertinhas, elas sabem, elas sentem quando estão sendo hostilizadas ou rejeitadas. Com esta separação por áreas seus pais poupariam seus pimpolhos de pessoas como eu, que lançam olhares assassinos para crianças que fazem barulho e comentam em voz alta coisas como “Se é para ter filho e não educar, costura logo a buceta dessa vagabunda que está sentada ali deixando o filho gritar com arame farpado”. Já vi pessoas irem além: vão na mesa onde está a criança em questão e dão esporro nos pais e às vezes até na própria criança. Isso não é bom para ninguém.

E cinema? E quando inventam de levar criança de colo em cinema? E quando inventam de levar criança de colo em cinema em filme legendado e ficar lendo as legendas? CUSTA estipular que depois das 22h não pode entrar criança, ao menos em ALGUMAS salas? Custa criar UMA ÚNICA sala que seja onde não pode criança? Não é proibir criança de entrar no cinema, é limitar um pequeno número de salas onde só podem entrar adultos! É uma norma que nem deveria ser necessária se os pais tivessem bom senso! Quando eu vejo mães entrando com crianças de colo, começo uma contagem regressiva em voz alta depois do apagar das luzes, porque eu sei que a criança vai começar a chorar quando tudo ficar escuro e aquele som ensurdecedor do filme começar. Não tem erro, em menos de dez segundos começa a choradeira. E tem mãe que não sai da sala não, tá?

E quando você pega seu suado dinheirinho, viaja para um chalé ou uma pousada afastada, no meio do nada, para descansar e ao lado tem pais com um bebê que chora a noite toda? Não é justo. Vai me desculpar mas não é justo. Deveria ter uma área livre disso. Silêncio é pressuposto desse tipo de programa e sem silêncio e sossego ele não se justifica. O bebê não tem culpa, bebês choram. É uma das únicas coisas que eles sabem fazer. A culpa é dos pais que não se mancam. Já que as pessoas não tem o semancol de presumir que seu filhote incomoda a todo mundo menos a elas, a situação tem que ser normatizada. Cria duas áreas, uma para crianças e a outra para pessoas sem crianças.

E vamos combinar que não estamos apenas falando de bebês aqui. Existem muitas crianças e até mesmo pré-adolescentes que são tão ou mais inconvenientes que bebês. Brincam aos berros, correm, acordam os outros, gritam, enfim… fazem tudo o que o brasileiro acha que uma criança “normal” faz. Adoro a frase “Que que tem, ele é criança!” como ser o fato de ser criança justificasse tudo. Eu fui criança e nem por isso fazia certas coisas. Daí você está lá, tentando descansar nas suas únicas férias no ano todo, enquanto tem que ver uma criança chamando a mãe de filha da puta aos berros e cuspindo nela. Ninguém merece.

Já que eu tive um cuidado absurdo por toda a minha vida para não engravidar (e paguei um preço caro por isso, muito caro por essa escolha), eu mereço usufruir do lado bom da minha escolha e ter PAZ, e poder dormir até duas da tarde se quiser, ter silêncio, ter sossego. Eu e todas as outras pessoas que não estão com vontade de conviver com criança merecemos uma área separada. Tivemos o ônus de não ter filhos, MERECEMOS O BÔNUS, PORRA!

“Mas Sally, estaria segregando as crianças, seria crime de preconceito!”. Cale a boca e estude antes de falar da lei. Se quer levar para o lado da “segregação”, então pense que estaríamos segregando que NÃO tem filhos. Pode deixar a área para crianças como a área principal, com tapete vermelho e toda pompa e faz um puxadinho sem luxo para quem não quer crianças, não tem problema. Eu só quero um ambiente livre dessas criaturas chatas pra caralho. Aceite, você ama seu filho, eu acho ele um porre. E isso não me faz má pessoa.

Repito o que eu sempre digo aqui: filhos são como peidos, você só aguenta os seus – e olhe lá. Não me falem em preconceito ou segregação, quem tem preconceito são os PAIS. Nesta república das bananas tupiniquim, sob o comando de Voça Magestadi Çilava I, que recompensa cada filho feito com uma bolsa-esmola, parece desaforo não ter filho. Quem é segregado e discriminado é quem opta por não ter filhos. Você ganha presunção de ser frio, insensível, má pessoa, emocionalmente comprometido e outros. Tente ser argentino, ateu e não ter filhos no Brasil e daí a gente senta para discutir segregação e preconceito, ok?

Uma vez, expondo esta idéia se áreas separadas para crianças, uma pessoa muito frustrada (sim, eu sei que você está lendo, e eu sei que você está infeliz e SIM, eu estou rindo disso) soltou a seguinte pérola: “Vai me punir? E eu por acaso tenho culpa de ter filhos?”. SIM, tem sim. Ora, a cegonha não traz um filho de surpresa na sua casa, faz filho quem quer. Não quer ter filhos? Faz que nem eu, se entope de hormônio, fode teu corpo, aumenta suas chances de ter câncer e todos os demais ônus que isso acarreta. Daí você dificilmente vai ter filho. Pague o preço e não tenha se não quiser. Filho não é destino, é escolha. Ter filho por medo de se arrepender mais tarde ou por pressão social é covardia e SACANAGEM com a criança. Áreas separadas não são “punição” para quem teve filho, são a preservação de um direito de quem não teve. Não há prejuízo para quem tem filhos, a pessoa não será barrada, apenas terá uma restrição de área.

Nesse ponto a gente entra naquele tema muito bem abordado pelo Somir no último Desfavor da Semana (02/10/2010): ninguém quer ser o otário por último. Em uma analogia com trote da faculdade: o último que se fodeu quer que o próximo se foda. O fundo do poço é mais suportável se não for solitário. Eu vejo MUITOS pais de SACO CHEIO dos seus filhos, porém repetindo que eles são a melhor coisa da sua vida e que ta tudo lindo, tudo ótimo, porque simplesmente não conseguem admitir (talvez por filho ser uma coisa irreversível, talvez pelo medo da reprovação social) que a tarefa é muito mais árdua do que imaginaram e muito frustrante em alguns momentos. Muitos pais tem uma inveja secreta de quem é livre e pode dormir até a hora que quiser e fazem questão de deixar seus filhos incomodarem essas pessoas felizes. Não são todos, mas que eles existem… ahhh existem.

Quem for bem resolvido consegue ver de cara que a idéia de ambientes com criança e sem criança é benéfico para todo mundo, inclusive para as crianças. Isso estimularia os centros de lazer a investir na infraestrutura das áreas para criança e elas teriam mais liberdade para fazer o que querem. Os pais teriam mais liberdade de deixar seus filhos mais à vontade, porque saberiam que seus vizinhos de mesa estão ali por escolha, não sentiriam constrangimento de ter que manter seus filhos em silêncio para não incomodar os outros (se é que alguém se preocupa com isso) e as pessoas sem filhos teriam a paz e o sossego que tanto merecem.

Quem me conhece sabe que eu não choro em público. Uma das únicas vezes que não me contive e chorei em público foi por um evento envolvendo o incômodo provocado por uma criança. Certa vez eu jantava em um lugar muito formal em Buenos Aires com um grupo de brasileiros. Na mesa ao lado havia um casal com uma criança de uns dois ou três anos. No meio do jantar a criança começou a fazer um escarcéu e os pais não se deram ao trabalho de tomar uma atitude.

Não deu outra: passados alguns minutos o gerente do local se aproximou e os convidou a se retirar, pagando um semi-esporro que restaurante NÃO É lugar para criança e que eles estavam incomodando os presentes. Foram imediatamente escoltados até a porta, tendo inclusive que pagar a conta do lado de fora, sob olhar de reprovação de TODOS os presentes, que até bateram palmas. Exceto os brasileiros, que ficaram indignados. Nessa hora, ao ver o sentimentalismo barato para parecerem boas pessoas, permeado por frases ignorantes do tipo “Gente, que que tem, é só uma criança” meus olhos se enchem de lágrimas e eu efetivamente chorei em público naquela noite, ao pensar O QUE MERDA eu estou fazendo aqui, se meus valores são todos de lá. Chorei ao pensar “eu pertenço a este país, aqui as pessoas me entendem e pensam como eu” e chorei por pensar que teria que voltar para cá e aturar trocentos remelentos chiando nas mais diversas áreas de lazer. Eu sou mais sofisticada do que isso, eu mereço MAIS do que isso. Eu e todos os demais que se sentem incomodados com crianças mal educadas. Só que a solução não é mudar de país, é mudar O PAÍS. Áreas restritas para crianças djá!

Por isso hoje eu vim aqui bater no peito e dizer: NÃO, EU NÃO ESTOU ERRADA, NÃO, EU NÃO ESTOU MALUCA, nós, que nos sentimos incomodados por crianças, merecemos ter o DIREITO DE EVITÁ-LAS, sobretudo nas áreas de lazer onde sua presença por si já é inconveniente. Isso não me faz má pessoa como muitos querem fazer parecer. Não me faz intolerante. A verdade inconveniente é que isso é um DIREITO e que os errados são os pais das crianças, seja por não educá-las, seja por levá-las a ambientes inapropriados por não querer abrir mão dos hábitos dos tempos em que não tinham filhos.

Quando uma pessoa incomoda outra com atos inconvenientes em áreas de lazer não hesitamos em criticar e até mesmo pedir para que a pessoa seja expulsa. Mas com crianças ficamos frouxos, por medo da reprovação social. “Mas Sally, a criança não tem culpa!”. Concordo. MAS OS PAIS TEM, e são eles que devem ser retirados ou colocados em uma área própria para quem está com crianças. Pelo amor de Deus, não estou pedindo para alimentar leões com bebezinhos, estou pedindo para que me seja facultado não ser forçada a conviver com um incômodo. Por mais que te doa, seu filho querido maravilhoso que VOCÊ acha lindo, pode sim ser um incômodo para outras pessoas!

Eu ia comentar de um episódio onde uma criança cagou nas fraldas na mesa do lado, espalhando cheiro de merda no ambiente e a mãe disse “Agora estou comendo, quando EU acabar de comer eu troco a fralda”, que me obrigou a jantar cheirando merda da prole alheia, mas acabou meu espaço, estou na quinta página…

Só para concluir, muita gente vai me xingar, sabe porque? Porque vai doer. E só aquilo que é muito verdadeiro dói e incomoda. Tenha pena de mim o quanto quiser, isso não apaga o fato de que a maior parte das pessoas que sai sem crianças (tendo filhos ou não) se sente profundamente incomodada com o filho dos outros. Não é uma ofensa a você ou a seu filho, é um sagrado direito de quem quer PAZ E SOSSEGO.

Para dizer que filho dá trabalho mas se justifica porque você tem medo de ficar sozinho na velhice, para dizer que não te surpreende ver que eu continuo uma escrota sem coração ou ainda para perguntar se esta é a “semana aborto” no Desfavor: sally@desfavor.com

Se você encontrou algum erro na postagem, selecione o pedaço e digite Ctrl+Enter para nos avisar.

Comments (49)

  • Crianças* pra mim são como tigres: bonitinhas mas só de longe.

    *generalizando bastante, pois já convivi com crianças muito educadas e inteligentes

  • Nossa adorei o texto. Eu sou bastante ambivalente em relação a crianças… enquanto existem umas muito queridas e educadas, a maioria é bem como você descreveu… e isso também me irrita muito. Eu sempre me senti um pouco mal por pensar assim, mas nunca parei pra pensar a fundo sobre, e eu acho que vc tem razão.
    Eu tenho uma sobrinha de 5 anos que é exemplo vivo do que você está dizendo. Extremamente mal educada, não se comporta bem em lugares públicos e é a rainha da birra.
    Quantas vezes não fui a restaurantes com os pais dela… e vi exatamente o mesmo comportamento que vc descreveu.
    Eu gostaria bastante de ter filhos no futuro, mas eu morro de medo de não saber educá-los direito e acabar sendo uma mãe frustrada.

    • Jackeline, se esse comportamento te incomoda, você certamente vai tomar as providências necessárias para que ele não aconteça. Não tenha medo. Mesmo que você precise de algumas tentativas e erros você consegue sim.

      Quem não deve ter filhos são pessoas como eu, que se incomodam com voz de criança dentro de casa o dia todo, por mais educada que ela seja. Voz de criança e suas perguntas incessantes me fazem querer cometer suicídio como o Didi Mocó, abrindo meu próprio maxilar.

  • Penso exatamente igual a vc, embora tenha tido 2 filhas, sempre procurei fazer com q elas não incomodassem ninguem a não ser eu mesma e o pai delas.
    Durante toda a infancia delas fazia apenas programas em que elas se sentissem bem , nunca as levava para ambientes inapropriados, não foi nada facil , nem mesmo visitar amigos que não tivessem crianças eu ia, porque tb julgava q ninguem tem obrigação de tolerar minhas filhas, alias até mesmo amigos com crianças visitei muito pouco a não ser em festas infantis. Tambem nunca deixei minhas filhas nem com os avós, embora eles até pedissem por isso, eu não achava justo e carreguei minha carga.
    Agora tb que elas ja são adultas, não quero ter q tolerar os filhos dos outros.

    • Sara: MEUS PARABÉNS, você é uma das poucas pessoas que tem filhos que pensa desta forma sensata. A maior parte dos pais acha que criança tem carta branca para fazer tudo e que todos tem que aturar. Pior: tratam os filhos como um objeto, os levam onde eles não querem ir e não se preocupam em cuidar de sua distração.

  • Aqui um fator que pesou muito em adiar (definitivamente) ter filho foram meus pais. Pagando o plano de saúde deles, as despesas domésticas e a previdência também, mesmo com o irmão ajudando, jamais conseguiria replicar o padrão de vida que tinha e, principalmente, a educação que eles me proporcionam quando a vida deles estava boa.

    Digo isso porque ou tenho encontrado parceiros mais fodidos do que eu, que querem se encostar, ou mais egoístas, que não querem ter relacionamento com alguém com tanta 'despesa'. Por que motivo juntar-se a alguém tão ou mais miserável do que eu, em todos os sentidos? E ainda parir uma criança para 'sacramentar' essa união? Deus me livre…Já passei da idade de sonhar com o Príncipe Encantado…

    Graças a inúmeras renúncias dos meus velhos (egressos da classe C/D), freqüentei excelentes escolas particulares até a 8a série, o que permitiu ter base para, por conta da falência do meu pai, entrar numa escola técnica do estado, passar em duas faculdades públicas de ponta e passar em dois concursos públicos concorridíssimos. O que permite agora, ao lado de meu irmão, ajudá-los na velhice.

    Enfim, para ter filho(s) para satisfazer a vaidade e submetê-lo a um ensino fundamental de terceira e um superior de quinta (seja uma Detestácio ou uma cUNIP), para o(s)coitado(s) virar(em) subempregado(s), melhor privá-lo dessa vidinha de merda ao não concebê-lo. Seria tão ruim quanto ele nascer e virar almofada de alfinetes, tal como aquele caso no Nordeste há algum tempo.

    Enfim, tenho 100% de certeza que seria uma mãe frustrada, nem tanto pelo que teria que abrir mão para cuidar dos filhos, mas principalmente por saber que a educação que eles recebessem do pouco que me sobra (que é suficiente apenas para alguns luxos meus) não me permitiria ter ilusão do futuro que os aguardaria.

    Nisso, após ver um filme sobre o Holocausto, o imbecil de meu último namorado me perguntou se, entre ele (e um filho nosso!) e meus pais, quem escolheria para tentar salvar?

    Na lata, respondi meus pais, porque são insubstituíveis…tanto ele quanto o eventual filho, daria para arranjar outros, tranqüilamente…

    Suellen

  • Aqui um fator que pesou muito em adiar (definitivamente) ter filho foram meus pais. Pagando o plano de saúde deles, as despesas domésticas e a previdência também, mesmo com o irmão ajudando, jamais conseguiria replicar o padrão de vida que tinha e, principalmente, a educação que eles me proporcionam quando a vida deles estava boa.

    Digo isso porque ou tenho encontrado parceiros mais fodidos do que eu, que querem se encostar, ou mais egoístas, que não querem ter relacionamento com alguém com tanta 'despesa'. Por que motivo juntar-se a alguém tão ou mais miserável do que eu, em todos os sentidos? E ainda parir uma criança para 'sacramentar' essa união? Deus me livre…Já passei da idade de sonhar com o Príncipe Encantado…

    Graças a inúmeras renúncias dos meus velhos (egressos da classe C/D), freqüentei excelentes escolas particulares até a 8a série, o que permitiu ter base para, por conta da falência do meu pai, entrar numa escola técnica do estado, passar em duas faculdades públicas de ponta e passar em dois concursos públicos concorridíssimos. O que permite agora, ao lado de meu irmão, ajudá-los na velhice.

    Enfim, para ter filho(s) para satisfazer a vaidade e submetê-lo a um ensino fundamental de terceira e um superior de quinta (seja uma Detestácio ou uma cUNIP), para o(s)coitado(s) virar(em) subempregado(s), melhor privá-lo dessa vidinha de merda ao não concebê-lo. Seria tão ruim quanto ele nascer e virar almofada de alfinetes, tal como aquele caso no Nordeste há algum tempo.

    Enfim, tenho 100% de certeza que seria uma mãe frustrada, nem tanto pelo que teria que abrir mão para cuidar dos filhos, mas principalmente por saber que a educação que eles recebessem do pouco que me sobra (que é suficiente apenas para alguns luxos meus) não me permitiria ter ilusão do futuro que os aguardaria.

    Nisso, após ver um filme sobre o Holocausto, o imbecil de meu último namorado me perguntou se, entre ele (e um filho nosso!) e meus pais, quem escolheria para tentar salvar?

    Na lata, respondi meus pais, porque são insubstituíveis…tanto ele quanto o eventual filho, daria para arranjar outros, tranqüilamente…

    Suellen

  • Sallyta, minha filha, bem que me falam mal do Rio, hein! Bom, só pra sua informação, eu sou de São Paulo. A italianada daqui até que colabora pra educação dos pivetes também não ser nenhum primor, mas pelo que você conta o Rio está numa situaçãozinha lastimável…
    Só posso me solidarizar com a tua dor.
    Me permite uma perguntinha indiscreta? O que te prende a uma terra que te é culturalmente tão hostil? Por que você sabe que merece mais que isso!
    Abraços!

  • Anônimo, talvez não seja questão de sorte e sim de "regionalidade".

    Em que estado você mora? Se morar no Rio de Janeiro (apelidado carinhosamente pelos leitores de Hell de Janeiro) eu diria que não sou eu que sou azarada sim você que é sortudo por nunca ter visto nada do tipo…

    Em tempo, uma vez uma criança começou a assoar o nariz no meu casaco de veludo no metrê a mãe não fez nada, mesmo quando eu lhe pedi que tome providências. Deu uma merda…

  • Puta que o parilho, Sallyta, mas tu é sorteada, hein! Ôh menina cagada de arara!
    Em décadas frequentando cinemas, só vi mãe com criança no colo em sala de filme não infantil uma vez na vida, e essa saiu depois do primeiro minuto de choro, que nem foi um solene berreiro desgracento, foi só irritante.
    Em churrascarias e restaurantes, o máximo que presenciei foi pais e mães bizulentos deixando a criançada correr solta por entre as outras mesas. Aí já tenho uma amostra maiorzinha, vi uns 3 casos, pouco mais ou menos. Mas escândalo com berreiro e tacação de coisa no chão eu ainda não tive o desprazer de assistir.
    Em chalés e hotéis-fazenda, me previno escolhendo chalés um pouco mais longe da administração e do restaurante, o pequeno aperreio de dirigir 3 minutinhos é mais que compensado pela garantia de que não vai rolar choro de bebê tão próximo que eu ouça. Por que quem tem filhote pequeno não pode ficar longe de um telefone (Administração) para emergências pediátricas ou da cozinha (Restaurante) para uma mamadeira quando o leite em pó da bagagem acaba.
    Enfim, não tiro a tua razão, mas que você é azarada a dar com pedra, isso é.

  • A quem está apedrejando a Sally:

    A ideia deste texto não é necessariamente a de reservar uma salinha do restaurante para quem tem filhos e o resto para quem não tem, pode ser justo o contrário. Por que quem tem filho não deveria ser obrigado a ser exposto à presença de quem não gosta de criança.
    Como a autora disse, façam a área reservada para pais com filhos maior e cheia de luxos e comodidades adicionais, e reservem um puxadinho largado para os anti-criancistas. Assim esse povo perturbado não dá piti e nós, os normais, não somos obrigados a aturar panaca olhando torto pros nossos rebentos.
    Mas em uma coisa eu sou obrigado a concordar com a autora ipsis literis: papai e mamãe que largam o filhote desassistido no carrinho ou no cadeirão e se empanturram na churrascaria também são papais e mamães "marca barbante", vamos combinar! Papai e mamãe "do bem" fazem igual aos pobres pais desta autora desnaturada: enquanto um come o outro cuida de seu lindinho, depois revezam.

  • Tenho pena de vc que nao sabe apreciar a alegria da risada de uma criança – acordar com a risada de uma criança e o melhor jeito de acordar do mundo

  • Voce vai para o inferno mocinha porque decente se sacrifica em pro dos filhos e nao fica pensando no quanto eles incomoda ou atrapalha

  • Já sei.

    Depois da semana escatologica, da semana politica, agora é a semana da 'reciclagem de textos'.

    Legal…

  • encomodada
    concegue

    Aposto 10 paçoquitas que esse comentário é da "Lua" funsiona, gravedade.

    Sally, você é uma pessoa que não presta. Já conseguiram te convencer disso?

  • Dra Sally Fodona, o que a Senhora vai fazer quando ficar velha e não tiver filhos para cuidarem de você? Aposto que essa sua arrogância vai diminuir…

  • Morro de medo de falar que crianças me irritam, as pessoas julgam demais quando você fala uma coisa dessas, parece que todo mundo tem que nascer com vocação para mãe!

  • Só uma pessoa ruim pode se sentir encomodada por uma criança, Sally, você é doente. Quando se ama um filho, trocar fralda e limpar nariz é sempre uma alegria, mas gente como você, que não presta, não concegue ver isso!

  • Anônimo da vasectomia: eu sempre escutei que existem dois tipos de vasectomia, uma onde se cortam os canais, que é mais difícil de reverter e outra onde só se amarram os canais, que seria mais simples de reverter, pois bastaria desamarrar. Mas, não sei se procede…

    Anônima da mentira: Dependendo do motivo, homem nenhum vai ter coragem de procurar um médico. Coisas do tipo "nasci sem ovários" não tem jeito nem com inseminação artificial. Estude para inventar uma mentira coerente e chore quando ele falar no assunto, assim ele se constrange e não te enche o saco!

    Anônimo do cachorro: Cães tem inúmeras vantagens! Não falam, você pode bater sem ser preso, você pode trancar ou amarrar do lado de fora da casa sem que o Conselho Tutelar venha te encher o saco e cães vivem em média 10 ou 12 anos. É mais negócio ter um cão.

  • Ok, eu respeito. Cada um na sua, mas geral me odeia porque eu odeio cachorros! Eu sinceramente sinto vontade de esquartejar um desgraçado que passa a madrugada toda latindo e não me deixa dormir. Crianças pelo menos dá pra ameaçar, castigar, agora cachorros não.

  • Sally: dizer que NÃO PODE ter filho não pode desencadear em alguns cuecas uma vontade estúpida de te "ajudar", sugerindo visitas a clínicas de fertilidade e coisas do tipo? Principalmente nesses que "estão em fase baby-boom", quando um "desses" fica motivado ele pode entrar numa cruzada para "resolver o teu problema".

  • Acabei de procriar… sou um merda, dei uma cagadinha… meu nenê tá lá boiando, orgulho de pai do tamanho do torosso…

  • Pois é, Verônica. Eles andam em uma fase Baby Boom do caralho, nunca vi homem quer tanto ter filho!

    Sabe o que é isso? VAIDADE. Eles acham que os genes deles são maravilhosos e querem passar a "linhagem" adiante para criar um bando de "Mini Me" igual a eles.

    Eu sempre disse isso: só pobre (de dinheiro ou de espírito) tem vontade de ter filho. Tanta coisa melhor para se fazer na vida…

    MAS, aconselho a não sair dizendo isso no primeiro encontro, pois pode ser que um dia você goste tanto de alguém que decida fazer esse esforço pela pessoa… Não queime essa carta valiosa.

    Em tempo, para as mulheres que detestam crianças e não querem ter filhos, NÃO DIGAM ISSO a seus parceiros, pois vai soar frio, desumano e egoísta. Digam que NÃO PODEM ter filhos, assim eles serão solidários e não insistirão. Palavra de quem já teve muito bate boca por não querer procriar…

  • Sally,

    SEMPRE digo isso quando entro num restaurante e peço para a hostess "Por favor uma mesa longe de crianças!".

    Agora, você já parou para pensar a quantidade de homens héteros que parecem que também sofrem com a "síndrome do relógio biológico"?

    Agora aprendi, logo no primeiro encontro já aviso que não pretendo ter filhos e, se isso for fundamental para o cara, que ele deve procurar uma outra parceira para construir o lindo sonho da família Doriana.

    Beijos,

    Vero.

  • Sally: só uma ressalva. A vasectomia só é reversível dentro de um certo prazo, ao longo do qual a reversibilidade vai diminuindo gradativamente até que o procedimento passe a ser irreversível. Não tenho o número de cabeça, mas acho que é algo em torno de 5 anos, pouco mais ou menos.

  • Sally, qual foi preço caro que vc pagou por nao querer ter filhos?

    Há quanto tempo vc mora no Brasil?
    Seu português é impecável.

    Meio fora do tópico, mas vc viu a saga do Christian pior pra descobrir quem era o pai dele no pânico?

    Procure no youtube "em nome do pai" nao precisa assistir tudo, assista os epísódios finais pq eles enrolam demais e sempre faziam retrospectivas, mas ali tá uma prova viva de que pobre nao pode fazer filho.

  • Eu não tenho filhos, sempre achei criança uma chateação desnecessária.
    Meu namorado tem um filho que é um pé no meu saco.
    Uma criaturinha burra e mal educada, mas aos olhos dele é uma BENÇÃO, viu anônimo? Não é bença.

  • Eu tenho filhos e me arrependo muito disso. Não dá para dizer isso em voz alta, dando a cara a tapa, mas pô, de forma anônima eu posso desabafar.

    Todo mundo fala que é tudo muito lindo mas a verdade é bem diferente. É uma escravidão, me anula como mulher e não tenho tempo mais para mim.

    A gente vive sentindo culpa por causa do trabalho, por causa de tudo e no final das contas eles viram adolescentes chatos que não precisam nem te querem mais por perto.

    Existe um pacto perverso entre as mães onde todas repetem como é bom ter filhos. Tipo, não vou dizer que não ame meus filhos, porque os amo, não tem como não amar, mas se soubesse que ser mãe não é esse mundo cor de rosa que todo mundo mente, eu com certeza não teria engravidado.

    Pensem bem antes de ter filhos, o lado ruim ninguém conta.

  • Nunca vi uma pessoa tão egoísta como a Sally, se vc acha que é tão inportante para sua vida dormi até tarde e malha vc é uma pessoa perdida na vida

  • Bom saber que eu não sou a única a não suportar crianças, me sinto mais humana.

    Bruno, as pessoas falam de filhos como se fosse uma praga. Desde que tenho vinte anos escuto dos meus amigos: "Você que diz não gostar de crianças, vai acabar tendo uns três filhos!", como se isso fosse um castigo necessário para mim.

    E quanto mais eu dizia que não estava nos meus planos, mais eles duvidavam e mais diziam que eu teria filhos SIM.

    Pois bem, tô aqui com 32 e sem um único filho. E feliz. Faça a vasectomia, porque gravidez não pode ser "revertida" e vasectomia sim. Se eu fosse homem faria e só desamarraria os canais quando quisesse ter filho. Medonho pensar em uma mulher grávida de mim que não quisesse fazer aborto e me obrigasse a ter um filho, MEDONHO!

  • Eu Concordo Plenamente com a Sally, crianças me irritam e muito… mas o pior de tudo é ter que ouvir de todo mundo que eu só falo isso por que sou muito jovem que quando eu crescer vou mudar de opinião … e eu nem vou falar a cara que fazem quando eu falo que o mais raido possivel eu irei fazer uma vasectomia … ate parece que eu falei que ia matar alquem …

  • Sally…falou tudo! Também não gosto de crianças e quando cito isso, me olham como se eu fosse um monstro…
    Seria tão bom ter lugares separados, principalmente em cinema, que eu amo ir [por ser cinéfila assumida], é o meu maior pesadelo quando tem crianças, e não precisa nem ser de colo!

  • Eu gosto de criança mas mesmo assim sou favorável a criação de áreas separadas.
    As pessoas que vieram aqui chingar parecem só ter lido a parte em que você diz não gostar dos pirralhos, não a idéia principal. Como que esses analfas chegam aqui?! Dessa vez nem teve palavras toscas como poodle+lambendo+buceta+madame ou peido. Mistério.

  • Eu tenho um filho e faço minhas muitas das palavras de "Sally" neste artigo. Basicamente, a maior parte dos restaurantes, cinemas e demais estabelecimentos de lazer onde a presença de crianças possa ser considerada um transtorno por uma parcela de seus frequentadores deveriam oferecer a estes uma área reservada, separada do restante por estrutura dotada de isolamento acústico.
    Um exemplo excelente é a sugestão do próprio artigo de sala só para adultos em cinemas que tenham um número x de salas ou mais. Digo que o espaço menor seja oferecido a quem NÃO TEM filhos em função dos custos envolvidos ao proprietário do estabelecimento, pois:
    1. O percentual da população brasileira que se sente desconfortável na presença de crianças é menor que o percentual da população que tem filhos ou não se sente desconfortável na presença de crianças; e
    2. Isolamento acústico custa caro.
    Estabelecimentos há, inclusive, que deveriam ter a área menor oferecida a quem TEM filhos, em função do tipo de serviço e de clientela, e estabelecimentos onde a entrada de crianças sequer deveria ser permitida, em prol inclusive da saúde destas últimas (exemplos: bares com alto percentual de clientes fumantes, por que o povo continua fumando meeesmo; e ambientes climatizados – ar-condicionado costuma deixar o ar seco demais para bebês e crianças pequenas).
    De resto, digo apenas que alguns dos incidentes relatados no texto podem tirar a força da argumentação na opinião de quem discorde do artigo, pois estes podem alegar o uso de evidências anedota e textos de caráter emocional. Este artigo teria se beneficiado enormemente, em termos de poder de persuasão, de uma abordagem um pouco mais técnica, mais fria, mesmo.
    Fora isso, até que enfim um artigo que eu pude ler com gosto, aqui neste blog, depois de um longo "inverno".

  • Sally uma correção…

    Que EEEEEEEEEEEnveja.

    Como sempre o mestre dos mestres do século George Carlin não deixou passar em branco esse tema, era um detestador nato de crianças.

    Algumas pérolas:

    1) Seus filhos estão supervalorizados em objetos de culto em um feitiche por criança, isso de longe é saudável.

    2) E não me venha com essa choradeira: "Oh eu amo minhas crianças! FODA-SE…todo mundo ama suas crianças isso não te faz especial.

    3) As crianças são um grupo como qualquer outro com poucos vencedores e UM MONTE de perdedores.

    4) Existem muitas crianças que não vão chegar a lugar nenhum

    5) Os adultos eliminam toda a diversão das crianças por segurança apenas para salvar algumas vidas, é patético.

    6) Onde está a seleção natural? Sobrevivência dos mais fortes? As fracas demais não cresceram para terem seus filhos? Simples assim…Natureza…um melhoramento passivo da raça.

    7) Toda criança é especial…FUUUUUUUUCK YOU…Toda criança é CLARAMENTE não especial.

    8) Crianças não são o nosso futuro pq quando o futuro chegar elas NÃO serão mais crianças então ME CHUPEM!

    9) É irresponsável ter mais de uma criança, ou seja EJETAR mais de uma unidade, não reponha seu marido.

    10) Que futuro? Já imaginou como vai esse planeta estará daqui a 40 anos? Uma grande enfumaçada bola de merda gasosa.

    Pensem nisso!
    Apoiado em gênero, número e degrau.

  • Adoro quando vocês me xingam.

    Sério mesmo, A-DO-RO.

    Enquanto vocês me xingam, eu durmo até uma hora da tarde, janto à luz de velas em uma setxa-feira à noite, malho todos os dias depois do trabalho, não tenho hora para chegar em casa e faço sexo a qualquer hora que me dê vontade.

    Mas a vida de vocês deve ser muito melhor que a minha, trocando fraldas e assoando o nariz de crianças. Que inveja!

  • Acho que a Sally foi tímida: deveriam existir lugares onde criança não pudesse entrar nem mesmo em áreas especiais.

  • IDIOTA. A MAIOR BENÇA QUE UMA PESSOA PODE TER NA SUA VIDA É UM FILHO, RENEGAR O FILHO DOS OUTROS DE COMER DO SEU LADO SÓ PROVA QUE VC É UMA ESCROTA SEM SENTIMENTOS E SEM COMPAIXÃO

  • Eu tenho três filhos hiperativos e acho que a idéia da Sally seria boa para todo mundo mesmo, porque eu morro de vergonha quando meus filhos fazem bagunça em lugares públicos. Se fosse em uma área especial para eles eu ia me sentir menos mal!

  • Monjh - Senhor dos Muitos Nomes

    Sinceramente? Não discordo, e eu tenho um filho.

    E não, não vou me delongar. Quem tem cérebro entende.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Relatório de erros de ortografia

O texto a seguir será enviado para nossos editores: