Flertando com o desastre: Você não precisa de religião.

Really...Por anos e anos os religiosos tentaram me catequizar, me provar que o seu Deus era a única resposta, o único e verdadeiro. Aturei muita merda calada. Hoje dou a volta por cima e venho eu catequizar vocês, religiosos: LARGUEM SUAS RELIGIÕES. Isso não leva a nada. Você pode até pensar que precisa disso, mas você não precisa disso. Você pode conversar com Deus sem qualquer classificação religiosa, ritual, rezas prontas ou regrinhas e restrições.

O que é Deus para você? Muitas pessoas confundem a crença no paranormal ou em fenômenos que não sabemos explicar como explicação ou justificativa para crença religiosa. Quando me perguntam se acredito em Deus, responde que não ouso duvidar da existência de forças, energias, fenômenos ou eventos para os quais não temos explicação (e pode ser que um dia tenhamos), minha recusa é justamente em divinizá-los por não possuir explicação para eles. Costumo fazer uma analogia sobre meus pensamentos religiosos com a Lindamar: não sei quem é, o que é, onde está e a que veio, mas me faz bem, me diverte e me acrescenta, então, não preciso de maiores explicações, simplesmente continuo interagindo e aproveitando ao máximo sua presença.

Mas no geral, os seres humanos tem uma necessidade doentia de buscar explicações para tudo, não conseguem manter a mente em aberto. Daí surgem religiões bizarras, criadas com o único propósito de fornecer alguma explicação a qual a pessoa possa se apegar. E é justamente contra esta “explicação a qualquer preço” que eu me volto. Custa muito ter a sua fezinha silenciosa, seguindo aqueles rituais que te façam sentir bem, sem ter que amarrar tudo em um nó cego de dogmas, regras e verdades absolutas? Acredito que quando se fala com Deus e se busca força através dele estamos na verdade falando com nós mesmos e essa “força” que vem da fé vem de dentro de nós mesmos. Tenha fé em você, isso basta.

Mas o ser humano costuma preferir ter fé em algo desconhecido do que nele mesmo. Prefere atribuir força e sucesso a terceiros. Isso é que eu chamo de baixa estima! Em vez de aceitar o desconhecido como aquilo que na verdade é – algo desconhecido, é preciso apelar para explicá-lo. É assim desde que o mundo é mundo: Divinizar o que não se pode explicar é um hábito bem antigo da raça humana. Desde os tempos das cavernas nossos ancestrais praticam esta tática de auto-conforto: um raio cai em uma árvore e a árvore pega fogo. O homem das cavernas não entende como aquilo acontece. O homem das cavernas não pode ficar sem explicação, então, o homem das cavernas diviniza o fenômeno e o atribui a Deus. Nada fica sem resposta, o que não encontra explicação lógica ou racional, é imediatamente classificado como obra do divino, aplacando a angústia humana em ter que lidar com um vazio no lugar da resposta. Pronto, explicou-se o inexplicável, afinal, Zodraz é imortal e invisível.

Passaram-se os séculos e pouca coisa mudou. Algo que a ciência ou a lógica não explicam imediatamente ganha a roupagem de “milagre” ou qualquer termo semelhante. Pode ser um doente grave que se cura sem que os médicos entendam o porque, pode ser uma santa de gesso que chora ou qualquer outro fenômeno sem explicação. Sim, provavelmente com a evolução do pensamento científico e da tecnologia, um dia, este mesmo fenômeno terá uma explicação racional, da mesma forma que aprendemos que raios não são obras de Deus. Mas… o ponto central do texto é: supondo que nunca tenhamos esta explicação racional… isso nos dá o direito de, por exclusão, afirmar que se trata de obra de Deus? Porque merda precisamos disso?

Porque não conseguimos viver com estas lacunas, com a cabeça aberta, sem essa tara por buscar uma explicação? Existem coisas que simplesmente não se podem controlar, que não obedecem regras nem lógica. Mas o ser humano teima em achar que tudo tem um porque, que ele é muito especial e que cada folha que cai de uma árvore tem uma razão de ser. Daí surge um segundo problema: A vaidade humana faz doer demais a idéia de que ao morrer tudo termina. Como pode você perder para sempre aquele ente querido? Como pode VOCÊ, esta maravilha do mundo, se esvair com a morte? Você é maravilhoso demais para acabar assim, TEM QUE TER alguma coisa depois! Aceitar que a morte é um ponto final é aceitar que somos um grão de areia, um cocozinho insgnificante no universo – e somos, mas dói ser um cocozinho insignificante, afinal, a gente se acha tão especial! Já pensou se todo mundo acreditar que morreu e acabou? Que tem que viver tudo agora, porque depois não tem segunda chance? Fodeu. Precisamos consertar isso, porque se as pessoas acreditarem que a vida é aqui e agora e esta é a primeira e última chance, não serão mais tão subservientes e tão passivas.

Para organizar a explicação do inexplicável e trazer um pouco de conforto a esta raça insegura que é o ser humano e garantir um pouco mais de paz social com uma recompensa futura, organizaram o inexplicável em diversas religiões, com regras próprias e com público alvo determinado. Quase que uma jogada de marketing. O objetivo de todas é o mesmo: preencher o vazio, porque o ser humano não sabe lidar bem com lacunas e abstração e dar uma segurada no gênio filho da puta que temos, atribuindo alguma recompensa futura caso nos portemos de modo a não destruir uns aos outros. E tudo saiu do controle, no mesmo esquema daquele mito onde comer manga e beber leite fazia mal à saúde, criado para impedir que os escravos tomem leite, que por anos e anos de repetição acabou virando verdade e em pouco tempo todos estavam acreditando nele, inclusive seus criadores. Assim estamos, rendidos a um mecanismo de defesa e contenção social que saiu do controle de seus criadores.

O pior é que foram espertos. Sacaram que a carência e o medo é da natureza humana e criaram religiões para agradar a todos os públicos. É impressionante como o perfil de cada indivíduo influencia na sua fé e na escolha da sua religião. Pessoas mais agitadas, mais carnais, mas práticas, tendem a ser adeptas de religiões mais ativas, com cânticos, festas e menos formalidade. Pessoas mais reprimidas, introvertidas e introspectivas tendem a adotar religiões de rituais solitários. Pessoas mais polêmicas tendem a adotar religiões mais radicais. Mesmo que o indivíduo tenha sido nascido e criado em uma determinada religião, ele fatalmente acaba migrando para outra com a qual tenha mais afinidade. Quem nunca viu um católico do cu riscado que acaba indo parar no candomblé? Ou um macumbeiro mais introspectivo virando espírita kardecista?

Religiões e seus rituais são produtos vendidos nas mais diversas roupagens que se adequam ao perfil de seus consumidores. Fornecem um mínimo de paz de espírito aos adeptos, suporte emocional para passar por momentos difíceis e a esperança de uma vida melhor, ainda que por mágica, ainda que na outra vida. Por isso pessoas se filiam a religiões sem cumprir seus ditames (alguém já viu um católico que não faça sexo antes do casamento, que não faça sexo sem camisinha ou que não use anticoncepcionais?). As pessoas querem é este conforto imediato, esta muleta emocional. Muitas vezes nem sequer conhecem direito a religião da qual se dizem praticantes. Mal nasce a criança já tão dando na mão do padre para batizar, quem se importa se não concordam e não seguem na prática os ditames daquela religião? Tem que batizar, afinal, é status. Afinal, vai que existe mesmo o tal do inferno? Vai que você tem que peitar a sociedade e dizer “Olha, não batizei meu filho porque não concordo com os anos e anos de mortes e torturas da Igreja Católica nem com seus atuais dogmas: eu uso camisinha, eu uso métodos contraceptivos e eu faço sexo antes do casamento, e você?”. Não pode. O bacana é fazer na hipocrisia, sem peitar ninguém, porque poucos neste mundo nascem com culhões. A maior parte prefere andar com a maioria, sem ser alvo de críticas nem ir de encontro com o consenso geral. É mais fácil assim.

Uma frase que Somir e eu sempre gostamos de repetir é: DEUS É UM AMIGO IMAGINÁRIO PARA ADULTOS. Da mesma forma como crianças criam seus amigos imaginários de acordo com suas fantasias (pode ser um cowboy, um astronauta etc), o ser humano cria uma figura com a qual conversa quando está na merda, com base nas suas fantasias: Deus pode ser um ente disciplinador rigoroso, uma espécie de pai, um amigo, um irmão ou qualquer outro papel que se deseje imputar, basta averiguar onde está o vazio emocional na cabeça de quem o chama. O que não quer dizer que, por ser imaginário, não traga um conforto real. Pode sim trazer benefícios. Se ficasse só nesse papino reto você-Deus, Deus-você, eu entenderia. O problema é que estes benefícios acabam esmagados pela religião e por tudo que ela implica.

Supondo que exista uma força, uma energia, um “algo não explicado” similar ao que se denomina como Deus (e vejam bem, eu cogito sua existência, mas não nos termos que a religião tenta vender), Ele deve estar muito envergonhado com as regras bobas que as religiões impõe aos tolos seres humanos. E não falo só do catolicismo não! As mais inofensivas religiões tem restrições, até mesmo os pacatos Hare Krishnas estão proibidos de comer chocolate e tomar café eventualmente. Não me entra na cabeça que um eventual “Deus” concorde com isso. Muito pelo contrário. Minha teoria e que ele está batendo com a mão na própria testa e pensando “Minhas criaturinhas… tão burrinhas! Como podem engolir tanta babaquice em Meu nome!”. Prestem atenção nos sinais! Vira e mexe desaba o teto de uma igreja… Vira e mexe uma massa religiosa se fode. Isso nos inspirou a criar uma nova coluna do Desfavor, para imortalizar a semana 666, uma coluna chamada ONDE ESTÁ O SEU DEUS? Aguardem, em breve.

Será que o ser humano tem medo dele mesmo e por isso precisa se inserir voluntariamente em religiões que o obriguem a se auto-controlar? Precisa se enganar com a promessa de um futuro melhor para seguir regras éticas e morais que não teria caráter para seguir se soubesse que não existe qualquer recompensa para isso, que seria mais do que sua obrigação? Você seria bom, ético e correto se tivesse a certeza que com a morte tudo acaba? Porque só assim tem valor…

Para aqueles que acham que religião é questão de fé, eu faço uma pergunta: PORQUE escolhemos ter fé em determinadas religiões e em outras não? Já parou para pensar que essa religião que você segue só te desperta essa empatia toda por causa de alguma carência sua, algum medo mal resolvido, algum temor com o qual você não sabe lidar sozinho? Porque não ter a sua fé silenciosa naquilo que você chama de Deus, sem necessidade da presepada institucionalizada, da baixaria que é a religião?

Igrejas são publicitários que em vez de vender produtos com valor econômico, vendem (ou trocam) sentimentos. E tem para todos os tipos de consumidor: aquela pessoa que curte uma culpa e uma repressão tem um prato cheio no catolicismo, por exemplo. É religião que não acaba mais, atendendo aos mais diversos grupos de seres humanos. O sentimento que eles vendem é verdadeiro, porque a pessoa de fato se beneficia e acaba obtendo um conforto, mas… A QUE PREÇO? Acreditem, é possível obter o mesmo conforto pelo caminho difícil, você com você mesmo, sem ter que seguir regras e ditames. Se bastar é mérito e não defeito, e sim, é possível ainda que tentem te convencer de que não é.

Quero frisar novamente aqui (porque sempre tem quem não entenda) que não estou negando a possibilidade da existência de um “Deus”, o que nego e acredito não ter a menor possibilidade é a existência de um “Deus” nos modelos expostos por qualquer uma das religiões que existem. São homens capitalizando em cima da divindade ou do poder alheio. Ninguém fala em nome de Deus, ninguém tem autoridade para te dizer os rituais que Deus quer e muito menos te cobrar ou te perdoar. Não divinizemos outro ser humano, que por mais que se ache grandesbosta, é nada mais do que isso, outro ser humano.

Respeito quem acredita em Deus. Dependendo do conceito, até eu mesma posso acreditar. O que eu não respeito são pessoas que atribuem a meia dúzia de Zé Ruelas poderes para falar por Ele e se prestam a praticar rituais que em nada lhes conferem bem estar e se privam de uma série de prazeres na vida porque acham que Deus quer assim. Prefiro o clichê de “olhe para dentro de você, reflita, fale com Deus e ouça o que ele quer” do que ter que ouvir um Zé Buceta que se acha o escolhido, o emissário, te dando lição sobre o que Deus gosta e o que Deus não gosta. (se um dia Ele passar por aqui, certeza que vai pisotear todas as igrejas, numa vibe meio Godzila, ele deve estar putão com isso que andam fazendo).

Por mais que a religião traga algum conforto, não podemos esquecer do quanto ela limita e empobrece as pessoas. É possível ficar apenas com o lado bom, ter fé e buscar forças, sem pegar o lado podre, a religião. O conceito de religião está ultrapassado, a vida moderna não comporta mais essas presepadas. Uma pessoa verdadeiramente livre não precisa de uma força superior para sentir bem estar e superar adversidades, ela encontra esta força dentro dela (se quiser chamar de Deus, ok, mas sempre esteve e sempre estará lá, dentro de você, sem necessidade de religião), sem precisar rezar palavras determinadas, seguir dogmas ou rituais babacas. Você pode encontrar o bem estar que supostamente só de acharia em uma religião dentro você mesmo e ter o prazer de só prestar contas a você mesmo e viver a sua vida da forma como melhor lhe aprouver. E a melhor parte é: Deus não vai ficar puto com você, Deus vai ficar orgulhoso.

Atentem para o fato de que eu não estou pedindo para que não acreditem em Deus. Só estou pedindo para cortar os intermediários. Seu padre, pastor, xamã, pai de santo ou quem quer que seja NÃO tem autoridade para falar por Ele. Você pode falar diretamente com Ele, você não precisa dessa gente, desses rituais, desses templos. Não terceirize sua fé. Sua fé por si basta, você não precisa de velas, rezas, missas, dízimo ou qualquer outro ritual.

Lembra quando você aprendeu a andar de bicicleta com aquelas rodinhas laterais ajudando? Lembra quando alguém lhe disse que era hora de tirar as rodinhas e andar sem elas? Dá um cagasso. Você sabe que pode e que provavelmente vai cair. Mas também dá todo um orgulho quando você tira e fica no seleto grupo daqueles que sabem andar de bicicleta sem rodinhas (no meio de crianças, é um grupo seleto). Tire suas rodinhas e jogue fora rituais religiosos, encontre esta paz dentro de você. Dá orgulho, eu prometo.

Para dizer que agora eu me igualei a aquelas malas que querem catequizar os outros, para dizer que mal pode esperar pelo primeiro ONDE ESTÁ O SEU DEUS ou ainda para dizer que o texto faz sentido mas enfiaram tanto essa merda de religião na sua cabeça que agora você não consegue se livrar dela: sally@desfavor.com

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Comments (32)

  • …kkkkkkkkkkkkkkk…

    Eu sempre me divirto com o Bush. Quem disse que sou criacionista? Leitura mental é uma técnica neo-ateísta que normalmente falha feio, e dessa vez não foi diferente.

    Hmmm… Darwin vislumbrando o "conceito" de memes? Uau! Isso é que é ser dawkinete! Parabéns, Bush!

    Ah, sim, DI não é a mesma coisa que criacionismo, e mesmo este tem pelo menos duas vertentes: terra jovem (os mais literais, acham que a Criação aconteceu ao longo de 6 dias de 24 horas) e terra velha (houve um "fiat", mas há 15 bilhões de anos, sob a forma do Big Bang).

    Dogma católico: houve um "fiat lux" por ocasião do Big Bang, e a vida foi criada, mas não se estabeleceu dogma algum sob a forma como se deu tal criação. Nada impede que tenha sido mediante criação da primeira forma de vida ex-nihilo e posterior evolução darwinista para as formas subsequentes.

    Outra: você está confundindo (quem sabe até deliberadamente) planos de discussão. O método científico lida com um determinado conjunto de questões: normalmente, com as do tipo "como". Filosofia já trata de outro: as dos tipos "por quê", "de onde vem" e "para onde vai". Finalmente, a Teologia lida com as chamadas "questões últimas": o exemplo mais importante é "há um sentido objetivo para a vida?".

    Claro que você sempre pode adotar a posição dawkinista e dizer que as perguntas do tipo "por quê" e outras são perguntas idiotas, mas isso dirá muito sobre que tipo de pessoa você é.

    Só para terminar: evolução micro é definitivamente confirmada e as demonstrações a seu respeito estão mesmo na área da genética, mas atualmente existe uma boa dose de questionamentos em relação à evolução macro. Só para ficar com a querela mais light da área, os registros fósseis tem se mantido desconfortavelmente descontínuos apesar de muito esforço, e já tem gente achando que estão assim por que são assim.

    Crianças… tsc, tsc, tsc…

  • Uma evidência bem bestinha para teu Design inteligente (inteliJUMENTO)

    Você tem 10x mais bactérias do que células.

    Noooouusa…

    Que inteligente esse teu deus!

  • Esse último anônimo ai tá na cara que é mais um criaBURRIcionista defendo do Design inteliJUMENTO.

    Meu caro vc não passa de uma espécie de macaco evoluída que transporta genes completamente egoístas.

    O conceito de memes é amplamente usado nos dias de hoje, vislumbrado pelo gênio Darwin.

    Evolução é fato, o DNA prova a evolução…só cego que não vê.

    Fica com suas filosofias baratas que não provam absolutamente nada que nós ficamos com a ciência.

    A ciência está conosco de forma razoavelmente bem estabelecida há apenas 200 anos, e já fez mais pelo bem-estar da humanidade do que todas as rezas e mandingas de religiosos durante milênios.

    Te abraça.

  • @FuckBush:
    Falaciazinha manjada essa dos países nórdicos, meu querido. Eles estão ateus hoje, mas a qualidade de vida lá já era alta bem antes disso, construída em cima de padrões éticos e morais protestantes.

    @Redatores_do_blog:
    Essa de dizer que condições de vida são kriptonita para religião, então, dá mais pena que vestir a camisetinha com o "A de ateu" da Fundação Dawkins. Muitos dos WASP (White Anglo Saxon PROTESTANT) dos EUA tem um padrão de vida alto a mais não poder e são tão religiosos que chega a ser chato.

    Isso de ficar requentando bobagem alheia é muito triste, viu? Cuidado para não começarem a acreditar em gene egoísta, memética e temes (tecno-memes)!

    Digo e repito, não troco uma linha de Tomás de Aquino ou Agostinho de Hipona pelas obras completas de Dawkins, Dennett, Ritchens ou Sam Harris. Cresçam, petizes, cresçam!

  • Salleta, quer FATOS?

    Vida a Suécia…sempre colocada entre os melhores países para se viver, melhores condições, qualidade de vida,etc…

    85% de ateísmo

    Contra fatos…

  • Poxa… o Anonimo acertou na mosca! Sou uma estudante do curso de história e tenho 18 (quase 19) anos. Até broxei depois dessa… fica assim tão na cara meu perfil?

    unf!

  • Falácia genética, falácia do espantalho e marxismo. Que coquetelzinho indigesto para quem se diz pensante, não? Ah, sim, com uma boa dose de humanismo junto. Estimativa da idade mental média dos autores: 19 aninhos, fazendo faculdade de humanidades (direito, história, geografia, artes cênicas, psicologia ou qualquer outro desses cursos "super cabeça").

  • Sally: destruindo sonhos.

    Oh well. Pelo menos talvez eles criem uma religiao universal e menos absurda que as predominantes hoje em dia.

    Bah.

    E quando eu digo que concordo em tudo, quero dizer tudo mesmo. Inclusive a sua propria definiçao de Deus, que é 99% parecida com a minha.

  • Muito bom o texto. Senhorita Sally.
    E com certeza religião organizada está em declínio nestes nossos tempos modernos. Mas é claro que as pessoas vão vivenciar a sua religiosidade em outros campos humanos. o exemplo mais óbvio, é futebol. neste final de semana rolou uma batalha aqui no centro de Curitiba. O que desencadeou a Intifada? Alguns torcedores do Atlético acharam legal queimar a sacro-santa camiaa Coritiba, Daí já viu.
    E mais uma coisa, dificilmente religião será algum dia algo tão individual. Pois é um dos mais fortes laços que une e mobiliza um grupo. Como tu mesma escreveu um dia "judeu ajuda judeu". Nas outras religiões ocorre a mesma coisa.

    Mas de qualquer forma achei o texto muito bem escrito.

  • Anônimo, dá uma passadinha em qualquer comunidade de evangélicos da Assembléia de Deus (costumam ser os mais raivosos) e posta o nosso link, ver os cordeiros de Cristo nos xingando é bacana.

  • Phill, infelizmente eu não acredito nisso. O ser humano precisa dessa muleta. Mesmo as civilizações mais aborígenes tem alguma referência religiosa.

    Antropólogos não encontraram nenhuma aglomeração humana onde não houvesse religião.

  • Anjo, não descarto que Deus seja o mau e o Demo seja bom, nesse caso, Somir e eu, que estamos sempre contra Deus, estariamos fazendo o bem.

    Só não deixe o Somir saber disso, porque ele vai se deprimir.

  • Der, "baixa estima" também é correto, é um apelido carinhoso para não ter que escrever "baixa auto-estima"

    Acostume-se com as palavras que a gente cria: paunocuzar, desfavor, vão se foderem, filhadaputagem, enveja e outros.

  • Najla, deixar de fazer algo que você quer por causa de religião é estúpido.

    Tanto é estúpido deixar de usar camisinha por causa de religião como é estúpido deixar de casar na igreja, se é esse seu desejo, por causa de religião. Ela não deve nos limitar em NADA, nem para mais nem para menos. Ela deve ser ignorada. Você faz muito bem de fazer o que você quer!

  • Anônimo, essa é uma teoria que às vezes me atormenta: sim, Deus existe e ele é um sádico. Ele fica brincando de The Sims com a gente.

    Não descarto.

  • Fermig

    1)Concordo com você absolutamente

    2)Concordo em parte, é duro para uma criança ter peito de dizer aos coleguinhas na escola "eu não acredito em Deus". Já é duro para adultos, imagine para uma simples criança que não tem tanta estrutura para lidar com rejeição, apelidos exclusão e etc. A sociedade impõe, porque a socidade costuma vilanizar ateus

    3)Concordo com você que Deus não exista enquanto entidade religiosa, mas acho que aquilo que muitas pessoas chamam de "Deus" pode sim existir, como por exemplo a força interior de um ser humano. Uma mãe que vê o filho debaixo da roda de um carro tira forças do cu e levanta o carro para salvar o filho. Eu chamo de força interior, mas se a pessoa quiser chamar de Deus, pouca diferença me faz.

    4)Confesso que não tenho muita certeza quanto à grafia de Caga(ss)(ç)o, mas como leio um blog cujo nome tem a palavra Cagasso com dois esses, presumi que estava correto. Deve ser uma associação errada com palavras como fracasso. Em todo caso, para não admitir meu erro, gostaria de dizer que: a) tal qual Paulo Coelho, eu não escrevo meus textos, os espírtos escrevem e eu acho falta de respeito corrigi-los, b) tal qual Sacha, eu fui alfabetizada em outro idioma c) Tal qual Henry Sobel, a culpa não é minha e sim dos remédios que eu tomo e por fim, d) tal qual Wanusa, eu tenho laberintite.

  • Gente.. o que está acontecendo..???
    Até agora só aquela pessoa no primeiro post deixou aquele link sobre os neo ateus ( eu ri…) Cadê o povo para nos amaldiçoar e nos chamar de satanistas , endemoniados, etc…?
    Vcs estão moderando ( improvável…)???!!!

    Ai gente.. adoro os xingamentos… me sinto tão bem… rsrrsrsrs

    Vou lá divulgar o Desfavor no site da igreja universal do reino de deus e já volto…

    Me ajudem!!!!!

    Melhor semana ever!!!! Muito melhor que semana baixo nível ( e eu que pensei que mehor que aquilo era impossível… agora vai ser ruim de superar essa semana!!!!)

    Kika ( continuarei sem me identificar!! rsrs)

  • Criaturinhas, se existe um Deus, por que vcs acham que deveria ser bom. E se Deus existir e na verdade for do mal? Porque eu acho que é, por isso que eu não rezo, porque se ele existe e criou essa merda de mundo, obviamente ele curte ver o povo se fuder. É ou não é? Estamos mais do que fudidos. Existe um Deus que criou a maldade. Cadê o seu Deus, nada! Ele ri das desgraças aqui da Terra. Eu quero ser abduzido pelo Bilu. Socorro!

  • Sempre me enfiaram a religião gargante a baixo. Hoje em dia eu não acredito mais nisso (fiz até a Primeira Comunhão). Como você, Sally, não sei se Deus existe ou não, mas se for para acreditar nele, vou acreditar nele, no sentimento de bem-estar que isso me da mas não nos rituais e dogmas idiotas das religiões. Eu sempre falo para a minha mãe que não vou batizar meus filhos porque é besteira, e ela, logico, quer que eu o faça, mas ao mesmo tempo eu quero batizar eles, mas não por razoes religiosas e sim porque os padrinhos e madrinhas que eu escolherei são pessoas queridas que eu quero perto de mim e da minha futura familia sempre. Outra coisa é o casamento na igreja. Parece que se você so faz um casamento no cartorio não tem a mesma vibe, a mesma emoção que um casamento na igreja. Não é pela religião que eu quero fazer essas coisas e sim pela tradição.

  • As santas que choram e objetos que se movem a parapsicologia já explica como sendo força mental inconsciente de pessoas vivas em um raio de 50 metros do local onde acontecem esses fenômenos. Eu ficava cagando de medo porque no prédio onde eu morava as coisas andavam e eu pensava que era o Demo…
    A única coisa que ainda me intriga são crianças que descrevem vidas anteriores com dados e provas. Vi um documentário que fiquei passada. Tem no YouTube:
    http://www.youtube.com/watch?v=f-fV_DJUhJ0&feature=related
    Vidas Passadas – Documentário Discovery – Parte I
    Eu queria saber que porra de fenômeno é esse. Claro que se Deus esiste é um filhadaputa do caralho, eu só não me mato de cagaço de depois existir e querer me fuder, porque ele é muito sádico.

  • Querida Sally,

    (1) Religião É RUIM POR NATUREZA. 99% dos problemas do ser humano vêm da religião. Estou descontando os terremotos.
    (2) A maior parte das pessoas aprende a ser religiosa com os pais. Religião é um mal de família, herança cultural.
    (2) dEUS NÃO EXISTE, o que faz o seu texto sem sentido.
    (3) Cagaço é com ç cedilha.

    Vc andou lendo Richard Dawkins? Se não, deveria. Bjs

  • "não sei quem é, o que é, onde está e a que veio, mas me faz bem, me diverte e me acrescenta"

    Eu sempre penso isso quando frequento um Dark Room.

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