Desfavor da semana: Deselitizado.

ds-bbb2014

“Ao menos 42% dos telespectadores que vêm acompanhando o “BBB14″ pertencem à classe AB — a mais qualificada e valiosa para anunciantes. Em seguida vem o público identificado como classe C1 (média ascendente), que soma 32%. A classe C2 vem em terceiro com 21% e, por último, as classes D e E, que atingem apenas 6% do universo de telespectadores.” FONTE

É, não tem jeito. A única saída para esse país é mesmo o aeroporto. Desfavor da semana.

SOMIR

Em outros anos já abordamos o tema de “monotematismo midiático”, como o BBB é enfiada goela abaixo até mesmo de quem não tem o menor interesse nessa babaquice toda. Neste ano, infelizmente as coisas se repetem. Mais e mais notícias desimportantes sobre os participantes da casa desperdiçando banda e espaço de armazenamento em praticamente todos os sites com alguma pretensão jornalística.

É tão repetitivo que nem valeria menção. Não fossem, é claro, os dados assustadores levantados pela coluna que ilustra esta postagem. Tudo bem que fofoqueiros profissionais tem a relevância de um peido num furacão e que ainda não se pode provar as afirmações, mas infelizmente faz muito sentido que seja verdade: Sem público “bom”, não tem verba de publicidade; sem verba de publicidade, nenhuma razão para manter um programa do tipo do BBB.

Não só chama a atenção a recompensa financeira grandiosa que a Globo tem ao produzir e exibir um programa de baixo nível desses (e nem me importa a questão moral, é um programa burro mesmo), mas também como no Brasil as coisas estão tão cagadas que nem mesmo as classe mais abastadas parecem desenvolver imunidade contra a estupidez galopante de observar uma dúzia de péssimos atores desenvolvendo um roteiro banal por meses. O que também inclui as novelas…

Mas continuemos focados: Presume-se que pessoas mais abastadas tenham mais acesso ao estudo e até mesmo mais opções de entretenimento. Mas quando um país cria um buraco negro de educação e acesso à cultura por algumas décadas como no caso do Brasil, esse povo burro e limitado começa a ocupar espaços em todas as classes sociais. O tempo passa e algumas dessas pessoas atingem as condições necessárias para fazer parte das classes A e B. Meio que um efeito “terra de cego”.

E isso vai virando uma bola de neve. Quem tem o dinheiro dita as regras, quem consome vira queridinho da publicidade… O mercado está aí para muitas coisas, mas uma delas com certeza não é educação. Adequa-se os conteúdos e planeja-se as recompensas de acordo com quem pode pagar mais. Quando os mais ricos não conseguem sequer ditar rumos mais educados para a indústria do entretenimento, acabamos com situações como a atual. Um dos programas de maior sucesso da história de televisão nacional se baseia em reunir vários babuínos sexualmente atraentes dentro de uma casa e dar scripts infantilóides para que eles interpretem.

Suficiente! Ninguém vai gastar um centavo a mais com a melhoria desse conteúdo se não for explicitamente obrigado pelas leis do mercado. Só isso já está bom. E essa é a parte triste da história… Nada contra entretenimento estúpido e apelativo ocasionalmente, o problema é quando ele se torna a norma e dita as escolhas de quem investe no desenvolvimento dele. Vamos ficando cada vez mais amarrados num nivelamento por baixo economicamente atraente e as pessoas vão se adaptando.

Dependendo do círculo de amizades que você tem, começa a pegar mal dizer que BBB é uma merda, mesmo que essas pessoas tenham consciência que é mesmo uma merda. O povo imbecil com poder compra vem de um sistema educacional falido, gera o interesse de quem produz o conteúdo de baixa qualidade… e acaba criando mecanismos de defesa para não se sentir tão… imbecil! Agora é cult gostar de BBB ao mesmo tempo que diz que é uma porcaria. Passa como pretensioso aquele que não só diz que o rei está nu, mas também age de acordo.

Espero que vocês não caiam nesse engodo “auto-perdoativo” criado para quem não tem nem bolas de assumir que se amarra numa baixaria. Acho mais honesto quem só assiste o programa para ver uns peitos do quem ainda vem com aquele papinho de interesse na experiência antropológica. Se essa parte realmente aconteceu, foi há mais de 13 anos. Depois disso virou um negócio.

Negócio que conta com a criação de factóides e polêmica barata em geral para criar ainda mais desculpas para o seu público-alvo não se sentir tão inferiorizado. Essa baboseira moralista de surpresa com a exposição e comportamento sexual em geral é tão fabricada como a história que se conta durante o “reality” show. Coisa de povo reprimido e hipócrita que ainda acha corpos humanos ofensivos. Em outros países mais desinibidos, o BB não só é muito menos importante como também fica confinado no seu nicho rasteiro sem nenhuma ilusão de relevância comportamental.

O BBB só o fenômeno que é pelo atraso do povo brasileiro. E foda-se quem me chamar de pseudointelectual por isso (até porque mal devem saber o significado de “pseudo”), é mesmo uma merda e você deveria ter vergonha de gostar disso. Sem contar que é você que financia esse tráfico, playboyzinho! Não é a pobreza financeira criando esse monstro, é a intelectual mesmo.

Não tem por onde escapar, para quem desenvolveu o cérebro um pouco além do mínimo necessário para continuar respirando, ver BBB é como ver a tinta secar numa parede. É tão realista como uma novela, e os atores conseguem ser ainda piores.

Para me chamar de elitista (sou, com muito orgulho), para tentar se justificar por assistir BBB, ou mesmo para dizer que só vê os melhores momentos de peitos aparecendo: somir@desfavor.com

SALLY

Mal começou e eu já estou de saco cheio. É impressionante como o brasileiro médio fica monotemático quando está no ar uma edição do BBB. Não, não vou adentrar na questão intelectual. Não vejo, acho uma porcaria, acho um crime hediondo Jean Wyllys dizer que BBB é entretenimento similar a seriados como Breaking Bad, mas nem existe mais pertinência temática em ficar batendo na tecla “BBB é um lixo”. Está na décima quarta edição, todo mundo já sabe muito bem o que é aquilo e nos cinco anos de Desfavor nós sempre seguimos uma política de boicote: não se fala em BBB nem nos seus participantes, até porque, eles já sofrem a devida punição tendo que comer as hediondas trufas da Cacau Brasil e ouvir o papinho do Bial.

Portanto, seguindo uma tradição do Desfavor, não estou aqui para falar de BBB, estou aqui para falar do seu público, digamos, oculto. Sim, porque todo mundo nega que assista, mas a audiência não para de crescer. O que me espantou foi uma pesquisa realizada sobre o perfil destas pessoas: o maior público do reality vem das classes A e B. Pessoas que gostam de BBB são a classe A e B no Brasil neste exato momento. Pausa para chorar em posição fetal.

E como se isso não fosse deprimente o bastante, o brasileiro médio parece viver aquele programa como se fosse sua vida, deixando inclusive de fazer algumas coisas para acompanhar os anencéfalos/promíscuos/barraqueiros/coitadinhos que povoam aquela casa cafona e mal decorada. Se empenham em votar para eliminar o suposto “vilão” da vez com mais empenho do que vão às urnas para escolher presidente. Debatem os erros e acertos dos participantes, acompanham sua trajetória com mais atenção do que a trajetória daqueles que os governam e administram o dinheiro dos seus impostos e não parecem ver o menor problema nisso.

“Você viu o que Fulana falou para Fulano?”, “Você viu a briga de Cicrano com Fulaninha?”. Perguntas desse tipo estupram meus ouvidos todos os dias. E me colocam em uma saia justa. Porque a vontade é dizer “Não, não vi, não vejo essa merda, pare de falar sobre isso comigo e cuide da sua vida em vez de viver a vida dessas subcelebridades desclassificadas”, mas não pode, porque quem não gosta de BBB virou “do contra”, “pseudointelectual” ou coisa pior: ganha a presunção de que assiste, mas nega. No Universo Umbigo do brasileiro médio parece inconcebível que alguém de fato não goste de BBB, automaticamente se presume que é uma pessoa tentando posar de culta. Então, chegamos a um ponto do ridículo tão grande que quem NÃO assiste BBB acaba sendo julgado por isso. É tido como arrogante, elitista e falso intelectual.

Como vocês bem sabem, eu passo longe disso. Cheguei a fazer cobertura ao vivo de outro reality, “A Fazenda”, assumindo com todas as letras que o estava acompanhando com o maior prazer. “A Fazenda” é honesto, se propõe a ser uma puta baixaria, uma briga de subcelebridade, uma junção de pessoas deprimentes que não conseguiram fama suficiente para se sustentar e precisam desse empurrão na carreira. Acho honesto. BBB é desonesto, tem o toque de merda da Globo, é pasteurizado, é ensaiado, é falso. Todo mundo sabe que eles são proibidos de falar muita coisa, todo mundo sabe que cortes são feitos e que há uma edição maniqueísta que beira ao ridículo. Plus: tem o Bial e seu discurso esquizofrênico corta-cola da Wikipedia se achando poeta, sábio e oráculo. Se Deus existisse, Bial tinha nascido mudo. Então, que fique claro, nada contra reality show, tudo contra BBB. Se for para fazer reality, que seja sujo, verdadeiro, com briga, palavrão, conflito, sem cortes, falando de concorrente, falando de pessoas públicas e seus podres e até mesmo com agressão física, como é “A Fazenda”.

A Globo ofende a minha inteligência quando ela insiste em empurrar que o BBB é uma casa com pessoas agindo naturalmente. Não é. São pessoas instruídas nos mais diversos aspectos para não fazer ou não dizer certas coisas e fazer ou dizer outras. É quase que uma oficina de atores, diga-se de passagem, com atores bem desinteressantes, selecionados basicamente pelos atributos físicos. Essa aura de falsidade me faz não querer assistir BBB, não porque não seja profundo o bastante para mim e sim porque mente descaradamente, chamando o público de burro. Dinei urinando nos pertences dos colegas é profundo? Não, e eu amei. Duda dando moca no Gagliasso é profundo? Não, e eu ri. O problema não é o conteúdo em si, e sim a embalagem mentirosa na qual ele vem apresentado. A Globo te mostra um leitão com orelhas de pelúcia e te diz “Olha que coelho bonito!”. Dá licença, não consigo jogar esse jogo.

Mas aparentemente, o brasileiro médio consegue. Ele curte ser enganado, como por sinal vem mostrando ano após ano através de seu voto. Não importa o que é, e sim o que parece ser. Não importa o que a pessoa é sim o que ela tem. Não há um resquício de questionamento para perceber que a proposta original do BBB, ainda mantida em alguns países, sofreu uma “brasileirização” que a transformou exatamente naquilo que o público quer ver, e não no que seria a realidade de convivência de 10 ou 20 estranhos em uma casa. Sob o manto de reality show se esconde um circo armado para agradar ao telespectador, quase que uma pornografia intelectual, um aglomerado de mentiras nas quais todos adoram acreditar. Inclusive as classes A e B, aquelas das quais se espera um discernimento um pouquinho maior.

Mas calma, que piora. A maior parte do público, além de pertencer à classe A e B, está entre os 35 e os 50 anos, ou seja, não são adolescentes bobocas querendo ver bunda de uma gostosa. São pessoas supostamente adultas, que já deveriam ter algum refinamento mínimo que as fizesse dizer: “Não, obrigada, não quero ver esta mesma merda pela décima quarta vez”. A suposta elite produtiva que está construindo o país em que vivemos assiste BBB, chorem lágrimas de Niely Gold. E como tudo sempre pode piorar mais um pouco, existe uma parcela considerável do público composta de crianças entre QUATRO e ONZE anos de idade. Eu gostaria que vocês pudessem ver a minha cara quando eu li essas “estatísticas”, parecia que eu estava tendo um derrame.

Se o BBB é nocivo para quem consegue ignorar o ambiente controlado e as mentiras coreografadas, é igualmente ruim para todos aqueles pobres infelizes que orbitam em torno desse “entretenimento”. Tenho muita pena de profissionais da mídia que são obrigados a acompanhar, ano após ano, esse “de ja vu” cagado e baixo nível. TEM QUE falar sobre, porque é isso que o público quer consumir, quem trabalha com isso simplesmente não pode ignorar. Daí nasce esse círculo vicioso nefasto de “notícias” sobre BBB que não são notícias, são apenas informações irrelevantes jogadas ao público para atender a constante demanda por novidades que por sua vez acabam atraindo ainda mais pessoas para esse freak show mal feito. Mais gente acaba bombardeada com isso, mais gente vê, ninguém questiona porra nenhuma. Mais demanda sobre porra nenhuma surge, mais porra nenhuma é apresentada como “notícia”: “Fulana dorme no sofá” ou “Fulano caminha pela casa de cueca” me causam dor na alma.

Tem também outro desfavor oriundo desse grande desastre: a figura dos ex-BBB, que todos os anos são jogados na sociedade. Pode parecer irrelevante, mas hoje existem mais ex-BBBs do que Arqueólogos, Oceanógrafos e Geoquímicos no Brasil. Essa glamurização da fama a qualquer preço fez com que a principal ambição de vida de uma generosa quantidade de pessoas seja entrar na casa do BBB e cagar com uma câmera apontada para sua cara. Já viram destaque para brasileiro que consegue entrar em programas da NASA ou ser cirurgião nos melhores hospitais internacionais? Não. O que dá holofote é evadir a privacidade, é ser “famoso” no sentido de estar em exposição. A partir do momento em que se dissociou fama de mérito intelectual, o brasileiro médio parece ter virado as costas de vez para seu intelecto, o que me leva a crer que nas remotas épocas onde ele era cultivado, o era pelos motivos errados: em busca de fama. Poucos cuidam do seu intelecto por prazer ou para viver melhor.

Fico triste. Não que alguém se importe, mas fico triste e uma das poucas coisas que aplacam essa minha tristeza, e porque não, angústia, é perceber que ainda existem pessoas que pensam como eu e se revoltam com esta realidade. Por sorte, competência ou por ambos, conseguimos reunir um belo grupo de “gente como a gente” aqui e eu finalmente tenho com quem conversar sinceramente sobre o que penso de BBB: Tô de saco cheio dessa merda, e olha que acabou de começar! Conversemos nos comentários…

Obs: Do jeito que a coisa está, não me estranha que o próximo modismo seja selfie do próprio cu.

Para dizer que eu tenho inveja (a explicação universal para qualquer crítica) porque queria estar na casa do BBB, para apostar que eu vejo BBB escondido projetando o que você faz em mim ou ainda para me desejar boa sorte sem me perguntar porque, só porque eu estou pedindo: sally@desfavor.com

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Comments (130)

  • É… uma coias: eu sou a favor de, as vezes, a gente ter uma dose de futilidade só pra distrair, pra descansar o cérebro um pouco saca? (ok, desfavor ta aí pra isso as vezes! rs) Mas em relação à escolha de futilidade, pra quem escolhe assistir bbb daí já acho que é o fim da linha viu? Pelamor…

  • Ou eu tenho contatos e amizades decentes, ou eu deixei de seguir as pessoas certas no meu perfil do Facebook muito antes dessa porcariada toda de BBB14 começar, porque tenho a sorte de não ter que suportar esse tipo de conteúdo em praticamente lugar nenhum. Não sei quando que o BBB14 começou, mas esse texto de vocês é a primeira coisa que eu vejo sobre BBB em semanas.

  • Apenas 3 coisas a dizer pra Sally:

    1 – Pelo visto você também provou as trufas da Cacau Brasil né? Eu também provei, mas foi a primeira e a última. (Cacau Show Tamo junto forever! e desculpe a traição, foi só uma escorregadinha)

    2 – Eu queria estar presente só pra ver a sua cara de quase derrame! (Elite de classes do Brasil é pior que merda de gato)

    3 – Boa Sorte Sally!

      • *Eu passando na frente de uma loja da Cacau Brasil com minha esposa:
        Eu: – Olha, vamos experimentar pra ver se é bom como os da Cacau Show!?
        Esposa: – Sei não, tem certeza?
        Eu: – É um pouco mais barato, mas podem ser tão bons como os da Cacau Show.
        *Depois de comprar
        Esposa: – Tem gosto de gordura hidrogenada pura esse chocolate!
        eu: Er… Tem mesmo né!? Então… eh… vamos passar no supermercado e comprar aquele sorvete 3 seleções que você adora?
        True story!!!

        Ps.: Sally, muita, muitaaa sorte mesmo, eu te entendo. (*empathy feelings)

  • Quem está sendo alienado?
    O cara que assiste BBB sabendo que é entretenimento e sem compromisso nenhum ou o cara que assiste Jornal Nacional achando que é imparcial e que está sendo super bem informado?

    Prefiro o cara que fica postando no facebook “Hoje é sexta, vou beber pra caralho!” do que o cara que compartilha indignado páginas como o Indignotas dizendo coisas que com uma simples pesquisa no GOOGLE é desmentida.

  • Adormecer a mente é isso…pra que gastar tempo pensando em como fazer algo para melhorar (não precisa ser o mundo, que seja ao menos sua vida), se você pode ficar chapado vendo tanta merda…gosto de ver algumas merdas também…só prefiro merdas em formato de futebol, filmes e seriados…mais gosto da minha vida como ela está…fazer o que????

    O foda é quando me perguntam sobre o bbb e digo que não vi, arregalam o olho e dizem “caraca você perdeu”, e começam a contar…nessa hora vou aceitar a dica da Diana e virar Homer…rsrs

  • Sendo muito sincera: não tenho nada contra quem assiste ao BBB, assim como não tenho contra quem assiste novela. E olha que não assisto nem um nem outro faz muito tempo; mas não recrimino quem o faça. Se o assunto na rodinha é só esse, eu viro Homer Simpson e converso comigo mesma dentro da minha cabeça, mas juro que não desconsidero ninguém por esses motivos.
    Aliás! Estou há 3 meses sem televisão em casa. Todo mundo me pergunta como estou conseguindo mas cara… eu não estou morrendo! Pelo contrário, dou prioridade a comprar um armário pras minhas roupas ainda encaixotadas, rsrsrsrs.

      • Acredito que seja pra rebater o preconceito, quase um guerrinha. Enquanto tem gente que recrimina quem assiste, tem quem recrimine quem não assiste, isso tudo sem avaliar quem está falando.
        Tem quem diga que não assiste porque realmente não gosta, assim como tem quem diz que não assiste e se acha superior por isso… mesma levada de quem assiste por um motivo ou por outro.
        O que acho inválido é proclamar que assiste ou não e se achar superior por qualquer dos motivos.

  • Uma vez tava zapeando os canais na Australia e me aparece um cara rodando o pau no BB as 9:30 da noite!!!!! E nao era pay per view, reflitam……aconteceu um outro episodio com 2 caras e uma garota, parece que um dos caras bateu o pau na cara dela que ate o primeiro ministro se manifestou dizendo que esse tipo de programa deveria sair do ar….mas continua ate hoje.Devo confessar que gostei do primeiro casa dos artistas e no limite.

    • Eu pessoalmente não gostaria de ver tanta baixaria, mas ao menos seria autêntico, teria mais valor do que essa bosta artificial brasileira

  • porra sally já deu essa bosta de bbb e falar que a fazenda é diferente pode ser verdade, mas essa diferença não justifica perder tempo assistindo
    nunca assisti a fazenda, bbb só o primeiro.
    quando alguem vem com conversa sobre bbb eu só balanço a cabeça e respondo no maximo “é mesmo?” ou “pois é”

  • O fato desse programa existir é uma merda pra quem não gosta, pior é que sempre que critica e diz que não gosta, temos que escutar o termo ‘pseudo’, na verdade sempre escuto isso quando digo que não gosto das coisas que a maioria gosta, ( metade das pessoas não sabem o que quer dizer pseudo, muito menos elitista).Pelo menos só tem alguns meses disso e não o ano todo.

    • Mas uma coisa que me irrita é o seguinte pensamento: “Enquanto você assiste ao BBB, políticos roubam milhões.” Porra, enquanto assistem a filme iraniano também!
      O problema não é o que você assiste… mas o que você faz pra melhorar o ambiente a sua volta! Tem quem assista ao BBB e participe de protestos políticos legítimos (como infernizar o Cabral na porta da casa dele, rsrsrsrsrrss); e quem assista a coisas de “qualidade”, e só reclama, fala…

        • Você conhece alguém que realmente se mobiliza pra votar no BBB? Eu não conheço.
          Acredito que, assim como todo o programa é manipulado, as votações também são… tudo pra atrair patrocinadores.

          • Conheço. E em qq rede social.vc ve a mobilizaçao demente das pessoas, distraindo-as de causas realmente importantes. Pergunta o que o vilao da ediçao passada fez.de errado e todo.mundo sabe. Pergunta o que o Sarney vem fazendo.de errado ha decadas e quase ninguem vai saber!

            • Ah cara… aí é que realmente não dá, né?! Como eu disse antes, eu assistia, mas nunca me mobilizei pra votar… era um entretenimento e só.
              Nem vou tão longe… se ta perdendo tempo votando no BBB (ou em qualquer outro programa), pergunto logo se não tem um currículo pra mandar, uma casa pra arrumar, um choppinho pra tomar com os amigos…
              Assistir e gostar é uma coisa, perder tempo e dinheiro votando, é outra.

              • Mas existe uma grande massa que se mobiliza na hora de votar no BBB mas não se mobiliza na hora de votar ou fiscalizar trabalho de político

    • Hipocrisia falar mal de BBB e ver novela. Sem querer politizar, porque meu partido político atualmente é o VTNC, eu não consigo assistir NADA que passa na Globo, não por “ser da Globo, a vilã” e sim porque eles estão com uma programação muito desinteressante e muito parecida.

      Sobre a notícia, bolsa-família existe para isso, para comprar tênis de 500 contos

        • Tudo bem que a sociedade do consumo estimula as pessoas a tentarem ter a qualquer custo os objetos de desejo, e blábláblá… mas isso também é muita falta de educação realista.
          Por que uma mãe dessa não puxa a filha pra realidade e fala: “queridinha, 500,00 dá pra comprar comida pra caramba, pra comprar o que a casa precisa. Se quer um tênis de 500,00, vá arrumar um trabalho e dá um jeito, do meu bolso você não tira esse valor pra comprar tênis.”?

          • Diana, também fico indignada com essas coisas, desde a “véia da calça de mais de R$ 300 reais”.
            Essas babacas ficam alimentando o consumismo dos filhos, se matando de trabalhar ou repassando o dinheiro do bolsa miséria, que deveria ser para comida, para pagar o luxo dos playboyzinhos da periferia.

            O Brasil está assim por culpa das mães desse povo.

            • Muita coisa por aí está errada por falta de educação familiar.
              E não to falando de moral e bons costumes não, to falando de educação básica, de respeito. Ta ridícula a coisa!

            • A mão que balança o berço, é a mão que comanda o mundo.

              Quem disse isso, disse uma verdade, mas não se pode dizer que os pais são 100% responsáveis pelos idiotas que criam, 90% talvez, mas quem tem ou teve filhos, sabe como é difícil nos dias de hoje onde as mães tem que trabalhar para compor a renda de casa, ou mesmo suprir a totalidade dessa renda, enquanto estão trabalhando quem cuida de seus filhos???
              Minha mãe era “do lar”, e sempre sabia onde eu estava e o que estava fazendo, mesmo naquela época (década de 70) nunca nos deixava ver tv o dia todo…havia hora pra tudo…hj é mais fácil deixar a tv educar os filhos, afinal quando estão em casa os pais precisam fazer as coisas que não podem enquanto estão trabalhando…então a sociedade em sí, a vida “muderna” unidas a falta de apoio dos governos que não oferecem creches e educação de qualidade, tem sua parcela de culpa.
              Minha mãe ajudar a criar minha filha mais velha e minha sogra ajudou com a mais nova, por sorte nossa, elas são meninas que me dão orgulho, mas o trabalho não foi somente nosso…então como se faz certo?

  • “[…] quem não gosta de BBB virou “do contra”, “pseudointelectual” ou coisa pior: ganha a presunção de que assiste, mas nega.”

    Nunca entenderei como uma merda como BBB ganhou uma proporção tão grande de influência não só aqui, mas em outros países também. É estranho, pra dizer o mínimo.

    • Exemplo:No Big brother da Russia gente enchendo a cara e se pegando de porrada é normal e dentro da regra, no big brother dos EUA um dos vencedores foi preso por trafico de drogas assim que saiu do confinamento do programa

      • São pessoas REAIS, que podem transparecer sentimentos REAIS, não essa bosta coreografada, plastificada e subcelebridariezada daqui

  • Desde que eu deixei de ser uma criança bobinha e comecei a entender como o mundo funciona tenho percebido que elitismo econômico está longe de ser elitismo intelectual. Isso se provou mais ainda quando estudei numa faculdade de gente muitíssimo rica e eles eram TÃO imbecis, TÃO alienados, TÃO estúpidos!

    Mas não deixa de ser chocante que estudos atestem isso, pior ainda sendo gente mais velha e teoricamente menos tontinha do que gente jovem e inexperiente.

      • Como assim, se a UFSC de Joinville ATÉ HOJE não está devidamente instalada e o terreno que compraram na beira da BR é um tremendo alagadão em dia de chuva?!? Falando em UFSC, alguém tem que frear essas expansões porcas, mal planejadas, concebidas por uma corja de politiqueiros filhos dumas putas e que não trazem nenhum benefício para o público, nem para ela própria. Esse puxadinho dela em Blumenau é uma vergonha! Sobrou vaga no vestibular e sobrou vaga no concurso de professores para algumas especialidades (estranhíssimo que gringos auto-proclamados “medalhões” poderosíssimos em Matemática Pura se candidatem a uma vaguinha numa federal sem tradição na área – pra dizer a verdade, a coisa beira a mediocridade mesmo! – pra dar aula de cálculo (o chorume da Matemática) pra calouro de engenharia (!!!). Enfim, coisas que nem Deus explica!

        • Não entendi o que a falta de estrutura (problema incrivelmente recorrente no Brasil em quase todas as areas)tem a ver com o fato de boa parte dos estudantes da UFSC de Joinville se adequarem na descricao de riquinhos imbecis pelo menos ao meu ver?

          • Caríssimo Kiro:

            Te dou completa razão. Não têm, de fato, absolutamente porra nenhuma a ver minhas considerações com o que você disse. É que eu li “UFSC” e acabei dando vazão a certos ressentimentos escrotos, sem pensar! Peço perdões!

            Abraços!

  • Big Brother é uma merda, isso não é nenhuma novidade mas saber que quase a metade dos que assistem são das classes A e B é pertubador ao extremo

  • E processa eu do Bedro Pial sai quando?E pensar que Pedrinho já foi um jornalista de respeito e credibilidade. Seria muito bom saber por quanto ele vendeu a dignidade para deixar a globo afundar sua carreira de jornalista. Vai morrer como o “cara do bbb”.

      • Aliás, por que não tem ainda um “Processa Eu” do Zacuza, o símbolo máximo da hipocrisia tupiniquim, o espelho do brasileiro mé(r)dio, a cereja no bolo (fecal) do inconsciente coletivo deste povo maldito que foi cagado pelo Diabo?

        Me irrita ao extremo ver gente incensando esse inútil como “poeta”, “representante de uma geração” e qualquer outra porcaria laudatória semelhante, quando era notório que o sujeito era um filhinho de papai riquíssimo, que financiava todas as suas estripulias e inculcava (via a toda-poderosa gravadora da qual era sinhozinho) sua bandinha de merda junto à boiada de BMs como sendo a melhor coisa do mundo (e a massa ignara de BMs realmente comprou a idéia!). É muito bom gritar que a “burguesia fede” morando em coberturas do Hell de Janeiro e tendo pais de caráter nulo (mas bons de grana) que endossavam as irresponsabilidades de um bostinha que foi criado sem freios, achando que o mundo era dele.

        Ainda bem que quando a sociedade falha na eliminação destes tipos, a Natureza se encarrega de fazê-lo e hoje o mundo é um pouco melhor sem um traste desses, embora ainda tenhamos que aturar suas viúvas (mas confio na mão Natureza! Ela não vai me decepcionar!).

  • Por que vcs não dizem na lata que não assistem e pronto? Eu digo e coisa que não sou é intelectual. Não sei qual minha classe social, mas trabalho em telemarketing ganhando salário mínimo. Isso quer dizer que a classe rica tá ficando mais burra?

      • Sabe porque o pessoal fica puto? Os pedantistas deram de querer patrulhar a merda do BBB e a Rede Globo como um todo e alguns crentoscos também entraram na onda, tanto que já mudei o lema de “Fora a Rede Globo” para “Foda-se a Rede Globo”.

  • Isso me surpreendeu, jurava que a grande maioria do público desse programa era composto por gente quase miserável, rs. O Pânico por exemplo tem um público muito ruim, péssimo pros anunciantes, o público dele é feito essencialmente de adolescentes punheteiros e ignorantes, tanto que as vezes o programa chega a fazer propaganda de camisinha na falta de algum patrocinador maior, rs. E os patrocinadores maiores não devem pagar tanto quanto em outros programas. Já o CQC apesar de não ter tanta visibilidade é muito rentável proporcionalmente a sua audiência, pois tem o público em sua maioria qualificado. E eu sempre pensei que o BBB estava muito mais pra Pânico do que pra CQC nisso aí, mas como é um produto da Globo né, não é de se estranhar. Eles podem colocar no ar um programa onde um cozinheiro ensina a fritar ovo, fazer miojo, esquentar água e etc, mesmo assim vai dar audiência e se duvidar o público dito qualificado vai assistir com todo gosto, parece lavagem cerebral, hipnotização, tipo o sujeito que come uma cebola jurando que é uma deliciosa maçã.
    E falando em BBB e CQC, o que também me surpreendeu foi a ida da Monica Iozzi pra trabalhar naquela bosta, uma grande decepção. Tudo bem, é só uma maneira torta de estar ali na emissora e depois quem sabe “escorregar” pra novelas, que são tão ruins quanto o BBB mas é isso que ela diz que quer, ser atriz. Mas é curioso como justo ela que sempre criticou, falou mal, esculhambou o programa o quanto pôde e etc, bastou um “vem” do Boninho pra ela esquecer seus conceitos e fazer parte do que antes considerava medíocre.
    Voltando ao assunto dos reality shows, confesso também que já acompanhei A Fazenda, não fielmente, mas quando tinha tempo e vontade. De alguma forma acho mais interessante, talvez um pouco pela dinâmica um tanto diferente, mas principalmente pelas bizarrices e pelos participantes surtados, um mais estranho e maluco que o outro. Como disse o segundo texto, A Fazenda pelo menos assume o papel de entretenimento do tipo que explora a degradação humana, e se é pra fazer isso que faça direito, que faça pra valer, e pelo menos esse papel o programa cumpre bem. Já BBB sempre achei insuportável, os participantes parecem cópias fieis de outros de edições anteriores, um bando de gente totalmente sem graça, e a Globo ainda colabora pro programa ser mais ruim ainda fazendo um reality show coxinha e cheio de frescuras. Me orgulho de dizer que das 14 edições nunca acompanhei nenhuma, e o pior é que algumas pessoas me olham estranho quando digo isso, hahaha.
    Enfim, é sem dúvida um dos programas que mais detesto, e detesto também ver as pessoas comentando sobre ele, aquele bolinho de gente falando sobre BBB em algum lugar público, me dá vontade de jogar um granada no meio deles e sair correndo, mas sem esquecer de olhar pra trás pra vê-los explodindo, hahaha.

    • Basta ver os patrocinadores para perceber que de fato o público do BBB deve ser esse mesmo: FIAT, AMBEV, L´OREAL, KOPENHAGEN, UNILEVER… Não são marcas que a classe baixa costume consumir.

      • Na verdade se for dar uma analisada a Fiat é uma montadora de carros populares, Ambev é uma marca que reune Guaraná Antartica e marcas de cerveja com um mesmo dono

        • Ok, mas mesmo que seja popular, não é qualquer um que pode ter um carro no Brasil, concorda? Estamos excluindo pessoas de baixo poder aquisitivo. Sobre o Guaraná, o Antártica é o mais “nobre” deles, quem busca identificação com pobre usa Dolly.

      • Unilever, AMBEV (Skol, Antarctica e Brahma) e Fiat tem sim seu foco no mercado dito “popular”. L’Oreal sai um pouco do foco popular e cai num público “classe média” e Kopenhagen vai de média pra alta.

            • Kiro, quanto uma pessoa precisa ganhar para pagar uma parcela de, digamos, R$ 800 reais por mês e ainda pagar aluguel e contas de casa? Certamente uma pessoa pobre não consegue isso.

              • Mas grande parte dos “pobres” são INCONSEQUENTES. Vão lá, dão um passo maior que a perna e deixam a merda pra trás, na crença de que “passou 5 anos” tá tudo limpo. Enquanto isso, volta e meia recorrem a parentes que muitas vezes também ficam comprometidos pelos passos maiores que a perna.

                De qualquer forma, isso ocasionalmente rende alguns pontos em termos de ALPINISMO SOCIAL e é em cima disso que o “pobre” vai… Mantendo a pose e pagando de “ixpertu” até que a corda estoura.

                Depois não sabem porque linhas bancárias de baixo custo são cerceadas enquanto que no varejo pululam linhas de “crédito fácil” que cobram juros comparáveis a inflação brasileira da primeira metade da década de 80.

                Isso pra não dizer que o crédito rotativo e o cheque especial (hoje em dia, boa parte do comércio nem aceita mais cheque) também tem o mesmo juro escorchante, com você muitas vezes pagando dois (ou três) pra ter um.

                Ah, e no preço “a vista” dos carros está embutida boa parte dos juros que são “subsidiados” pelas montadoras. Como é raro um comprador que vá com o dinheiro na mão pra pegar o carro zero, o enfoque mercadológico fica no financiamento mesmo e eventuais compras a vista acabam tendo esse subsídio convertido em bônus de caixa pra montadora.

                Esse é um problema sério, junto a outros que bem ou mal, tornam aqui “o país da corda bamba”.

      • Sei não. Os dados do IBOPE se baseiam em uma amostragem tão pouco abrangente e tão pouco representativa que vejo tais números com desconfiança.

        O que eu vejo mais é o telespectador bovino acompanhando essa ópera bufa na base da conformidade, meio na base do “se não tem tu, vai tu mesmo”.

          • Quero ver a cara que essa DIGNISSIMA JUÍZA faria se dissessem que a Globo vende a possibilidade de assistir o programa 24 horas por dia… Isso se é que ela não sabe. É uma boa forma de saber se ela gosta mesmo daquele programa bovino ou se é mais chegada mesmo é no CHUPADOR DE PAU.

            AIDS, porque vocẽ não me fez o favor de me levar esse maluco que hoje atua de apresentador nessa porcaria de programa? Ah, sim, deve ter sido porque levar o Zacuza e o Renato Suiço deve ter sido de matar a AIDS.

          • Impressionante! Uma pessoa que passa anos estudando, que tem o poder real de decisão, ficar assim por causa desse programa. Acho que essa mulher viciou no BBB. Se bem que eu já vi aluna da EMERJ que preencheu no facebook, entre programas de tv favoritos, Gossip Girl. Uma pessoa dessa idade, sem vergonha de por isso lá pra todo mundo ler…

  • E eu lembrando do DESFAVOR que foi a questão de noticiarem coisas na linha “Alckmin veta uso de animais em testes de laboratório”, ainda que o governador tenha apenas SANCIONADO o projeto de lei que tinha sido aprovado pela Assembleia Legislativa e se referia a testes para a produção de “cosméticos” com a absurda multa de UM MILHÃO por animal encontrado no laboratório.

    Pior que os paranoicos do “bichinho cuti-cuti” nem se tocam que os laboratórios CRIAM as cobaias justamente para poder realizar os testes. É doloroso para o animal a realização do teste nele… Óbvio que sim, mas acha que se teria misericórdia dele se o mesmo tivesse na “natureza selvagem”? Fala sério!

    Uma boa pra colocar na conta dos petardados e da ex-comidinha do Dá e Levo, velho conhecido de nossa “companheira” Suellen.

    • Enquanto isso, persiste a enganação. Pro brasileiro médio nem faz muita diferença que se proíba o uso de pesquisas de animais, dado que isso tende a ser tomado por “caro” e por “perda de tempo” (a não ser, é claro, quando é uma pesquisa feita pra gerar holofote e agradar “patraum”, tipo esse prospecto de resultados de amostragem do público do BBB que foi assunto hoje do Desfavor da Semana).

      As empresas que ainda financiavam alguma pesquisa por cá tendem a fazer tais pesquisas em outras bandas terceirizando tal trabalho, depois vendendo a imagem de que a empresa não faz/não fez pesquisa com animais pra dar de joão-sem-braço. E aquele bando de trouxa volta a sua vida normal enquanto as pesquisas são realizadas lá pelas bandas da China, dado que os chineses não estão ligando lá muito para a preposta “ética animal” defendida por esse bando de retardados.

      Enquanto isso, o Brasil continua no trem do atraso… Seria muito legal ai ter algum cosmético dando alergia por ai a ponto da pessoa ser hospitalizada por conta disso, né?

  • “E foda-se quem me chamar de pseudointelectual por isso (até porque mal devem saber o significado de “pseudo”)…

    E pensar que vi gente utilizando o termo PSEUDOINTELECTUALOIDE (meus olhos, meus olhos!) desconsiderando que o prefixo PSEUDO e o sufixo OIDE dão o mesmo sentido a palavra (na linha “parece ser, mas não é”).

    É o típico caso de cuspir palavras desconexas para PARECER inteligente.

    • Eu nem acho grave, porque eu sou uma pessoa que inventa palavras que não existem e que não estão em conformidade com a gramática. O problema e sair disparando isso para todo mundo que de alguma forma te contraria…

      • Se a intenção é dizer que a pessoa parece, mas não é como se coloca, pode se usar tanto o prefixo “pseudo” quanto o sufixo “oide”, mas jamais deve se combinar o prefixo e o sufixo no mesmo termo. É o clássico caso da “logomarca”. ;)

      • Gente meio Odorico Paraguaçu, né? É terrível conviver com gente que usa palavras bem soantes sem conhecer direito seu significado, só pra “enfeitar” o discurso mesmo… Exemplo de tiração de sarro com gente assim: o capitão Haddock, das histórias do Tintim Já explico: como elemento cômico, o autor Hergé sempre fez com que o velho lobo-do-mar e irritadiço parceiro de aventuras do protagonista soltasse muitos xingamentos quando contrariado. O que tornava os ataques de fúria do capitão engraçados, porém, era o fato dele usar em tom injurioso palavras algo complicadas mas que, por si só, nada têm de ofensivo. Volta e meia, enfurecido, ele gritava “impropérios” como “Logaritmo”, “iconoclasta”, “catacrese”, “arlequim”, “ectoplasma”; dentre outros…

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