Tempos modernos.

Escutamos idosos repetindo à exaustão como os tempos mudaram, mas com advento da internet, esta mudança foi acelerada absurdamente. Hoje mesmo gerações jovens podem sentir uma mudança radical em apenas uma ou duas décadas. Sim, o tema já está batido no campo da abstração, não vou ficar teorizando sobre mudanças sociais. Hoje quero falar da parte prática.

Me peguei pensando no que aconteceria se fosse possível deslocar no tempo e inserir hoje, de forma inédita, alguns programas, personagens ou obras de arte. Como será que as pessoas reagiriam hoje, em tempos de patrulha ofendida, de opressão politicamente correta, a grandes sucessos da cultura pop do passado? Porque uma boa obra é atemporal: um livro, um filme, o que quer que seja. Isto está se perdendo.

O primeiro exemplo que me veio à mente foi o seriado Chaves. Como será que o público reagiria se, sem qualquer precedente, um seriado assim fosse exibido? Um homem que não paga o aluguel, bate em crianças e declaradamente não gosta de trabalhar provavelmente receberia uma calorosa recepção nas redes sociais: um péssimo exemplo para as crianças, que deveria ser silenciado. Crianças cometendo furtos, violência constante entre os adultos, bullying com uma idosa e com um obeso… Tudo viraria motivo de indignação. Provavelmente Chaves seria cancelado no seu primeiro mês de exibição, isso se o piloto fosse aprovado.

Pensei também no grande sucesso de público, o filme “Quem vai ficar com Mary”. Maus tratos a animais, bullying com deficiente mental, mulher em condição inferiorizada. Boicote certo. Ofendidos por todos os lados. Provavelmente o roteiro nunca teria saído do papel, como de fato centenas de filmes como este estão em algum canto empoeirado não sendo filmados por causa do impacto negativo que gerariam no grande público.

O que dizer de Silvão, meu herói? Silvio Santos, o cara que joga dinheiro para a pobralhada da platéia e assiste eles se estapeando para pegar, enquanto os ridiculariza. Ok, ele faz até hoje, mas de forma mais light e coberto pelo manto da intocabilidade da terceira idade. Se ele fosse um rapaz jovem e tivesse a iniciativa de começar se portando assim HOJE, sem nunca ter feito isso antes, o que será que estariam falando dele em Twitter ou Facebook? Certamente de tudo. Desde o desrespeito com os menos favorecidos até um discurso político raivoso acusando-o do combo reacionário/elite branca/burguês. Se fosse HOJE, Silvão não teria prosperado.

Lembro de um quadro onde ele pedia que os populares digam que o “tenis Montreal PROtege os pés CONTRA os MICRóbios”. Evidente que era pedir demais, e vinha um show de POtrege e MICÓbrios. Silvão ria nos cornos da pobralhada, debochava do erro, abanava as notas de dinheiro na fuça da pessoa e as guardava no próprio bolso na sua frente. Se fosse hoje em dia, tinha campanha no Twitter mandando bater nele ou prendê-lo. Políticos oportunistas questionariam a manutenção da sua emissora e Luciano Huck lançaria um bordão #SomosTodosAnalfabetos.

Tom & Jerry, Pica Pau e outros desenhos da mesma época provavelmente nunca chegariam a ser animados. Estelionato, má influência, incitação à violência e outras dezenas de acusações causariam um boicote que os tornaria inviáveis comercialmente. Ninguém gostaria de anunciar/vincular seu produto a um desenho onde um gato e um rato se perseguem com um facão, se explodem, se batem. E onde não há anunciante, não há programação.

Nosso amado idolatrado mestre Alborghetti não duararia um suspiro no ar. Seu humor de mau humor, seu humor involuntário, seria imediatamente calado. Homofóbico, violador dos direitos humanos e coisas piores seriam imputadas à sua pessoa. O programa Cadeia seria objeto de ações judiciais por partes de militantes de todas as causas de todas as ONGs e ele seria execrado em redes sociais. Talvez tivesse sua casa incendiada por justiceiros com tochas. Não que você tenha que gostar e aplaudir, jamais, viva à diversidade de opinião. O querer calar o que você não gosta é que me incomoda.

Nem mesmo a Globo, a maior endossadora dessa opressão polticiamente correta (ainda que de forma passiva) ficaria impune. Os Trapalhões, um dos seus programas de maior audiência na história, seriam acusados de racismo, homofobia, mau gosto e muito mais. O negro sempre visto como um alcoolatra, como o sacaneado, como o vagabundo. Isso daria um problema enorme, certamente o Ministério Público falaria em tirar o programa do ar. O programa e os filmes. Sim, se fosse hoje em dia, não passaria de um programa.

Eu poderia passar páginas e mais páginas citando exemplos da década de 80 e 90, que eram e SÃO perfeitamente aceitos até hoje, mas se tivessem seu começo atualmente seriam sumariamente abortados. Mas não vou, porque vocês são plenamente capazes de lembrar ou pesquisar este conteúdo sozinhos. Aproveito as páginas que me restam para fazer uma breve análise desde estranho fenômeno.

No direito existe uma coisa chamada “direito adquirido”. Significa que quando um direito seu está consolidado, quando você alcançou todos os requisitos para adquirir esse direito, não pode vir uma lei e suprimi-lo do nada. Essa lei que suprime direitos vale apenas para aqueles que ainda não os tem. Por exemplo, hoje todos tem o direito de ter filhos. Se amanhã ou depois surgir uma lei que multe a pessoa por cada filho, ela só vai poder ser aplicada às mulheres que ainda não engravidaram.

Acredito que algo similar aconteça com o humor. Existe um “humor adquirido”, ou seja, um humor que, destacado do contexto, ofenderia profundamente nos dias de hoje e seria boicotado. Mas como em algum momento da história teve um “aval social”, ele é tolerado. Isso, a meu ver, é de uma burrice infinita, coisa de gente que não sabe fazer juízo de valor, apenas olha em volta e se o bando diz que sim concluí que pode, se o bando diz que não, entende que não pode e aproveita a ocasião para linchar com força (seja física ou moralmente) quem ousou destoar do socialmente instituído. Os medíocres sobre os quais vivemos falando, que não tem interesse em empurrar as fronteiras, em conquistas, apenas tem interesse na segurança social.

Da mesma forma que todos os exemplos citados não seriam viáveis hoje em dia, fico me perguntando quantos projetos geniais com potencial de divertir, agradar e cair no gosto do povo estão sendo arquivados neste exato momento por não se adequarem ao politicamente correto. Muitos. Assim como a Igreja Católica queimava valiosos livros repletos de conhecimento na idade média, fazemos uma versão pós-moderna disso “queimando” (ou não permitindo que venha a público) obras nas quais provavelmente há um conteúdo que em muito divertiria e acrescentaria, faria questionar.

O grande lance de romper barreiras, de puxar a linha do permitido mais para frente, é essa: faz pensar, faz refletir, faz questionar. Mas não pode, isso é quase crime no Brasil. O povo não sabe e não quer fazê-lo.

Isso tudo já seria motivo para lamentar, afinal, quanta coisa bacana, genial, está sendo sonegada por causa da mesquinharia histérica do politicamente correto? Mas, na minha nunca humilde opinião, eu acho que o pior não é isso. O pior é as pessoas não se darem conta do mecanismo de dois pesos e duas medidas: aceitam uma piada de negro nos Trapalhões, aceitam Jerry cortando Tom no meio com um facão, aceitam Seu Madruga batendo no Chaves mas se isso é reproduzido em outra escala que foge à familiaridade deles, é combatido fervorosamente.

São hipócritas burros, quase que involuntários, pois falta algo em suas engrenagens cerebrais para detectar a contradição: o mesmo que eles aceitam eles repudiam. Isso ocorre porque sua aceitação é formada não por um juízo de valor de um cérebro pensante, e sim pelo movimento da manada. A manada autorizou Pernalonga dando tiro no Hortelino? Ok, então pode. A manada não autorizou jogo de videogame onde dá tiro? Então não pode, esse jogo cria assassinos, deveria ser censurado e é a causa de um crime que foi cometido.

Não compreendo qual é a falha cerebral que os impede de PENSAR, de relacionar um fato ao outro e ter coerência. Talvez a resposta esteja no texto do último sábado. O fato é que as pessoas condenam ou absolvem de acordo com a manada, criando um mix cultural incoerente. Um híbrido onde Chaves (o seriado) é cultuado enquanto que qualquer peido onde uma criança possa eventualmente estar perto de apanhar na ficção é motivo de histeria. E ninguém percebe a incoerência, apenas a perpetram sem pensar, no piloto automático.

Quantos Chaves, quantos Alborghettis, quantos clássicos que divertiriam o povo e o faria pensar teríamos se tivessem o aval social? Estamos perdendo muitos deles nesta década cagada de patrulhamento. Muitos. Uma pena que as artes, o legado para gerações futuras seja essa bostinha pasteurizada que vemos hoje. Estes “Chaves” que estão se perdendo ficarão esquecidos, desconhecidos, a menos que façam como a gente e corram para o último refúgio de território livre que é a internet. Ainda assim, a hostilidade será grande, a missão será árdua e terão que trabalhar de graça se quiserem ser donos da sua escrita.

Ou seja, estamos matando não apenas o humor, a cultura e o entretenimento desta geração, como ainda sonegando uma amostra disso para as próximas. Como é que uma criança nascida HOJE vai ter acesso a piadas politicamente incorretas para que, querendo, tome esse caminho? Não vai. Vai ter acesso sempre a mais do mesmo, ao que a sociedade considera aceitável. Por não conhecer a diversidade, a contrariedade, não será capaz de contrariar com eficiência. Medo de que chegue um ponto que o ser humano perca a capacidade de ser politicamente incorreto e que os valores sociais engessem tudo que ele faz, fala ou escreve.

Pensem nisso. Quantos “Chaves” estamos perdendo porque essas pessoas não tem voz? Se os meios de comunicação “normais” não dão voz a nada que destoe do socialmente delimitado, é hora de procurar fontes alternativas. Não deixe uma massa burra te dizer do que você pode e do que você não pode gostar.

Um minuto de silêncio pelos milhões de projetos, roteiros e ideias jogadas de lado em emissoras por não compactuarem com o socialmente aceito. Muitas delas minhas.

Para sugerir que eu fique rica e compre uma emissora de TV, para pesquisar sobre projetos e roteiros rejeitados ou ainda para dizer que é mais fácil quando os outros te dizem do que gostar pois assim não tem que pensar: sally@desfavor.com

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Comments (397)

  • Sally,
    1º: Meu minuto de Silêncio.

    2º: Você está certíssima em todos os parágrafos, o que eu percebo hoje é que se a sociedade sair da “ZONA DE CONFORTO”, vira-se uma guerra generalizada, eu acho que essa sociedade moderna é muito “VAGABUNDA”, e se fizer algo diferente se caracteriza OFENSA PESSOAL, vira processo os grupos se mobilizam e boicotam e no limite destroem que a criou, é um mimimi sem igual. Me indigna muito que hoje as pessoas aceitam as novelas transmitir, digo, cuspir um enredo tão nebuloso em que existe: Pobre, Rico, Gay, Hétero, Negro, Branco, Estelionato, Roubo, Bigamia, Sequestro, Corrupção, Chacota, Sonegação, Homicídio, Vingança e etc….E dizer depois que tal programa é contra as regras sociais de hoje…. Eu e milhões de pessoas vimos Tom e Jerry, Pica-Pau, Chaves, Papa-Léguas, Tio Patinhas e Irmãos Metralhas, BEAVIS AND BUTT-HEAD e nunca pensamos que isso era pessoal. As pessoas em vez de cuidar de suas próprias vidas, tramam um jeito de se beneficiar de repressões só pelo simples fato de prejudicar, não mais pelos direitos e sim pelo comodismo que isso proporciona.

    • A indústria dos ofendidos faz fortuna, gera beneficios secundários. Por isso todo mundo resolveu se ofender. Para tirar proveito pessoal.

  • Sally, nunca falei isso mas o Danilo já postou uns 3 desfavor na página dele do facebook.
    eu encontrei o RID assim.

    • Muito honrada que uma pessoa que eu admiro tanto presitgie meu trabalho. Melhor: ainda manda para a gente pessoas que tem exatamente nosso perfil!

  • Recorde de comentarios, Sally? Em caso afirmativo, parabens! Bem merecido. Essa galera tem bom gosto.

    Sobre o tema:

    voce colocou uma sentença (palavra velha, mas vai esta mesmo) que define a solução, algo sobre o investimento ser em educação e nao, na proibição. Mas tudo indica que a intencao é deixar o povao alienado mesmo…Parece nao ser interessante para as “otariedades” politicas investir na educacao ou torna-la mais eficaz. O negocio e proibir mesmo, ora, “assim eles veem quem e que manda”. Uma ditadura velada.

    Sem bateria no celular, andei afastado da RID – ruendo unhas – é claro; mas agora, de volta, ao confirmar que a doce e talentosissima Melly nao pode perder as esperanças, meu coracao transborda de felicidade. Faço votos de sucesso! Ela merece. Voce, assim como o Gentily, parece ser a nossa unica esperança.

    • Dá uma olhada no texto sobre O Lado Negro da Gravidez, lá tem o recorde de comentários (e xingamentos).

      Melly não perde as esperanças não. Apesar de ser argentina, ela não desiste nunca!

  • Outro dia, uma pedagoga ( pedagoda só de nome, na verdade essa pessoa se formou mas nunca entrou em uma sala de aula, é apenas uma cabideira de emprego do Minstério da Educação) desceu a lenha nos livros de português adotados pelo MEC só porque tinha algumas charges tiradas da Turma da Mônica onde a personagem de Maurício de Souza sofria bullying. E não parou por aí: Monteiro Lobato foi taxado de racista por causa de sua personagem Emília que nas obras chama tia nastácia de Negra Beiçuda e nem o cachimbo do saci pererê escapou.

    • Alguns jovens, não sei se isso reflete a realidade de todos o país, já que 50% dos brasileiros nem acesso à internet tem…

  • Assistindo dia desses na net O Fantástico Mundo de Bob, pensei justamente isso, quando a família está viajando e o pai disse que vai parar o carro e bater em todo mundo (Bob e os irmãos) se continuassem brigando. Imagine se isso passaria Hj na Tv…
    Esse desenho pra mim, era o máximo!!

  • Realmente, hoje em dia está cada vez mais difícil. Certa vez na página do facebook daquela socialista morena ela postou uma imagem dizendo que o Monty Phyton eram gênios porque não faziam piadas de minorias e do outro lado o Gentili e aquele cara do Zorra Total que faz uma mulher negra e pobre como exemplos de “opressores”. Como eu cresci vendo os Phytons já mandei o link de uma esquete em que eles sacaneiam minorias. Uma anta como essa mulher nem deve conhecer os Phytons assim como seus seguidores e eles fazem exatamente isso dito no texto: pensamento de manada.

    • Eles basicamente sacaneiam minorias. Tem piada com negro, dizendo que porque um negro se mudou para a vizinhança ela passaria a ser um lugar ruim para se viver, tem piada com judeu, com árabe, com idoso… Francamente, a pessoa que falou isso é bem desinformada.

  • Quem chegou aqui através do post do Danilo Gentili põe o dedo aqui!
    Parabéns pelo texto, ele sintetiza o que muitos de nós pensam a respeito. É por isso que eu acho importante o papel de quem faz humor com o politicamente incorreto como Hermes e Renato e séries como Family Guy, South Park. Ainda há esperança.

    • Fabio, espero que todos vocês fiquem conosco. Procuramos pessoas com esse tipo de mentalidade para trocar ideia por aqui.

  • Em partes o texto está certo se vc for analisar a midia tirando a Internet, mas axo q a Internet tem muito a crescer e permanecer com esse conteúdo q a massa rejeita pra nova geração, a Tv Baniu o projeto? vamos pra internet o problema é que se a pessoa não vai atrás desse conteúdo, pra vc pensar e criar opniões mais concretas hj em dia é mais fácil com lendo Livros e conteúdos da Internet, do que Tv/Rádio/Jornal/Revista atuais…

    • Lucas, o problema é que: 50% dos brasileiros não tem acesso à internet e já existe projeto de lei para censurar o conteúdo da internet.

      Então, se acomodar e pensar “Não faz mal censura na TV, tem a internet” é mais ou menos como permitir que um estuprador coma seu cu porque ele ainda não comeu sua buceta.

      • Sally, não é que é tudo bem censurar a TV tendo a internet e etc, a TV está censurada faz um bom tempo pois os cabeças do sistema de mídia da televisão só botam ao ar o que lhes interessa, e o básico que querem que o a maioria do povo que vê saiba e absolva, temos a internet e os livros como valvula de escape, não acho bom a censura de coisas importantes em nenhum lugar seja na tv, internet ou no meio que for, precisamos estar informados sem depender de um meio só de informação, então se 50% nao tem internet devem buscar outros recursos, quem realmente não quer se alienar sempre acha um meio de fugir disso ou cabe a nós pensarmos em meios e recursos pra essas pessoas.

  • Sandro Belém pa

    Cara é muito bom saber que pessoas estão botando a cabeça para funcionar e não pensar ao contrario, pensar de forma mais completa.
    Moro no Pará e aqui tem uma questão do politicamente correto com relação a construção de uma hidroelétrica, onde muitos dos meus amigos reclamem horrores quando falta energia e vivem dizendo que são contra Belo Monte.
    Para a construção de um parque helicoleno, temos petróleo na construção daqueles nuinhos, temos uma quantidade enorme de chumbo ou litium nas baterias fora os líquidos que temos dentro delas uma cratera do tamanho de uma cidade é preciso para construção de um parque helicoleno, porém é o que as pessoas querem porque alguem disse que isso é o melhor, não entendo.

  • Daniel Steffens

    Excelente artigo, onde a massa da coletividade mata o individualismo da criação e oprime a liberdade de expressão. É o estado-babá que faz o homem e não o homem que faz o Estado seguindo a logica do texto. Excelente!!!

    • Daniel, o problema todo é que quem mais precisa deste texto jamais terá acesso a ele ou cognição para compreendê-lo…

  • O politicamente correto veio para suprir a carência de valores a qual está sendo gerada pela sociedade, onde as pessoas não possuem mais “tempo” (vontade) de ensinar o que é certo ou que é errado, então preferem dizer que é proibido através do enrustido “politicamente correto”, “pacote completo” do que você pode oferecer a seus filhos. :(

    • Não tinha parado para pensar por esse ângulo, Vanessa. Concordo com você, é um baita comodismo deixar que a sociedade estipule limites nos seus filhos para que os pais não precisem fazê-lo. Educar dá trabalho.

  • Mt bom o texto msm! Uma pena o q ocorre hj, distorce-se as realidades da vida e tentam imbecilizar o indivíduo de todo jeito.
    Porem devo comentar a infelicidade do autor ao comentar da Igreja Católica e sua ignorância dos fatos. Nunca deve ter lido nada, absolutamente nada e conjetura a esmo coisas q sao repetidas pelos ignorantes da informação. A Igreja que fomentou o conhecimento no mundo: construiu as primeiras universidades, padres e mais padres foram grandes cientistas, é so pesquisar(existem varios livros de historiadores doutores por Harvard até).
    Engraçado, ele condena a mesma hipocrisia q pratica.
    Seria o cúmulo da ignorância? esse é o ser humano…

  • O que os governantes (aí incluídos as ONGs que surgem e vivem as custas dos governos) querem é exatamente isso. Que todos percam a capacidade de pensar de forma diferente do que eles desejam.

    Não é um acidente. É planejado para ser dessa forma. Quando proíbem piadas com gays, é para que no futuro ninguém mais imagine que se possa fazer piadas com gays. Usam pretextos sociais para comandar o que o povo pensa. Não fume, não coma, faça exercícios, não chame de Negão, não faça piada de gay, não use armas, não beba refrigerante, não coma McDonalds, vote, seja economicamente ativo, etc. etc. etc.

    E o pessoal já acostumado a pensar dessa forma, fica contente. Pois acredita que o governo, ao controlar tudo na sua vida, o está protegendo, e aceita docilmente qualquer coisa, mesmo as mais absurdas.

  • Adorei o texto compartilhamos do mesmo sentimento, as pessoas são totalmente induzidas pela massa, gostam de apontar o dedo e se esquecem que quando apontam, existem quatro dedos virados para elas mesmas, são coisas tão normais e sem maldade que fazíamos ontem e que hoje se fizermos corremos o risco até de sermos presos, temo que tenhamos que viver sempre nos medindo e sentindo como se estivéssemos pisando em ovos, isso é frustante. Sally seu texto também me fez lembrar de outras situações, uma em especial… Em um post despretensioso fiz um agradecimento de trabalho e mencionei o nome da empresa, até ai normal, mas logo depois recebi uma msg no post falando meio que ironicamente que era bonita por dentro e por fora, a pessoa diz que não queria ser chata… Em fim… Disse que aquela empresa fazia ou faz ainda, testes em animais… Até ae sem problemas, mas não foi a melhor forma de me dizer em um post de trabalho…
    Mas quando respondi dizendo que não tinha sido legal e falei que infelizmente era humana e que ainda seria impossível ser coerente entre não usar produtos com testes, não comer carne mas continuar tomando remédios como os antibióticos que estava tomando… Ou quando indaguei quando algumas pessoas para viverem, infelizmente alguns bichinhos tiveram que morrer… A pessoa ficou nervosa!
    Eu não posso ser alguém que faz uso consciente em vez de ser fanática e incoerente!?
    Bem lendo seu texto, e vendo nossa realidade de hoje fico seriamente preocupada.

    • O descompromisso do brasileiro médio com a coerência é assustador. Já fiz essa mesma crítica: se são contra QUALQUER teste com animais, não tomem antibióticos, nem vacina, nem insulina, nem remédios no geral, nem usem cinto/bolsa/sapato de couro, etc. A reação foi de ódio.

  • Eu estava conversando a respeito disso com uma pessoa, até que ela me lança a seguinte pérola: “Mas Chaves é diferente, é clássico. Por isso que gostam.”

    Atualmente poucas coisas politicamente corretas estão conseguindo sobreviver.

  • O livro guia do politicamente incorreto tanto da história quanto da filosofia, mostra muito mais coisas do que o texto. Para uma leitura complementar eu os indico.
    São livros em que se encontra fatos apresentados nesse texto.
    Parabens!!

  • Muito bom seu texto, e por concordar fiquei um pouco depressiva. Eu assisti a todos esses desenhos e seriados que você mencionou e eles não influenciaram no meu caráter. Sinto por meu filho não ter acesso a tudo isso.

    • Faça como eu.Desligue a antena a cabo,a parabólica e antena comum.Ligue o pc,na tv se ela não for smart (como a minha não é) e escolha sua programação.Vivemos dias de internet.Minha filha conhece todas as séries e desenhos que eu conheci.Se esbanja no youtube.Filmes e séries são corriqueiros na internet.Até tv tem online se vc quiser.A tv sem interação total está com os dias contados.Ainda bem!

  • No livro “A cabeça do Brasileiro”, o Sociólogo e Cientista Político Alberto Carlos Almeida conclui que as nossas percepções dos valores e dilemas sociais estão intimamente ligadas ao nosso nível de escolaridade.
    Como pessoas mais educadas, estaríamos propensos a não admitir conteúdos e atitudes desagregadoras como elementos de produções humorísticas.
    Citei o humor porque mesmo num desenho animado como o do Tom & Jerry, o bem sempre triunfa sobre o mal, o que satisfaz a expectativa e dá um certo sentido moral no contexto.
    Em suma, uma sociedade mais escolarizada pode ser a causa dessas mudanças ou você mantém a sua posição de que se trata da imposição de uma patrulha politicamente correta?
    É a indústria fechando portas ou uma requalificação da própria demanda?
    O que você define como “aval social” por obras anteriores não seria mero saudosismo, nostalgia, etc. ou seja: “Eu aceito porque lembra a minha infância e não porque eu concorde ou não”?
    Gostaria que você comentasse a respeito.

    • Negativo. São obras aceitas e apresentadas a seus filhos como sendo algo permitido, mesmo quando a pessoa NUNCA VIU essa obra. Conheço pessoas que permitem que seus filhos vejam Chaves sem nunca terem visto um episódio inteiro. Como isso pode ser saudosismo? Permitem porque “todo mundo vê, então não deve ser ruim”.

  • Vc acha Sally que ainda há solução pra essa geração? O antes deve influenciar o hoje? Devemos fazer o amanhã baseado no antes mas com intervenção do hoje? Ou podemos decretar a falência do amanhã e a soberania estupida do politicamente correto?

  • O grande exemplo disso Sally é a atual polemica do seriado Sexo e as Negas que está sendo severamente criticado…

    • Não me conformo em ver um cara genial como o Falabela todo engessado pela Globo. Se pegar esse cara e der TOTAL liberdade criativa para ele, sai uma obra prima.

      • Quanto ao seriado me espantam as críticas a ele. Então quer dizer que não existe mulher negra que tenha desejos sexuais ou more na periferia. Em um vídeo uma dessas militantes disse que é inconcebível a atriz Cris Viana por ser tão bonita fazer papel de empregada doméstica. Ou seja, quer dizer então que não existe empregada doméstica bonita? Vi o seriado e não achei nada demais. Esse povo fica tão preocupado em caçar pêlo em ovo que não constata o óbvio: é um seriado na emissora com a maior audiência do país onde as 4 protagonistas são negras! Engraçado que aquele Antonia não deu nenhuma treta mesmo sendo protagonistas negras da periferia e que tem desejos sexuais.

  • Obrigado, você me deu algo que faltava, PALAVRAS para descrever. Eu penso nisso desde os 10 anos de idade, atualmente tenho 20 anos. Nunca soube explicar ao certo essa minha indignação, não tinha palavras, não sabia como expressar. Esse texto tem tudo exatamente o que eu queria dizer.

    Um grande exemplo de minha infância, que foi muito censurado e foi retirado da televisão brasileira por não conseguir censurar mais, foi One Piece. Em seu começo tiraram o sangue, tiraram o cigarro que o Sanji fumava e colocaram um pirulito, e na saga de Alabasta, onde aparecia um travesti, eles retiraram da televisão, pois não havia como sensurar um personagem tão influente. Esse mesmo personagem que é idolatrado por todos que assistiram a série legendada pela internet, sim, esse personagem idolatrado era um travesti.

  • Ótimo texto! É a geração hipocrisia. Cito ainda sobre a legislação de trânsito que te obriga a utilizar cadeirinha para crianças, caso não use será multado e no ônibus as crianças podem ser transportadas até em pé! Enfim, são inúmeras as discordâncias de situações que poderia citar aqui, mas o que fica é que devemos pensar por si e não agir reproduzindo as ações consideradas “aceitáveis” pela maioria, enquanto que não pensamos realmente naquilo que é justo e verdadeiro. Estamos num momento de reproduzir sem raciocinar…
    #nãosomosrobôs#

    • Se cinto de segurança é mesmo tão importante para estipular multa pelo não uso e até fazer campanha, porque será que ônibus não tem? Vai ver é campanha pela erradicação da pobreza…

  • O pesamento hoje vem enlatado, não se busca formar sua própria convicção ou posicionamento sobre algum fato, se se esta buscando entendimento o “Deus Google” lhe dá a resposta. Há algum tempo tínhamos que formar nossos conceitos pesquisando por um ou vários autores, agora os conceitos já estão empanados. Perdeu-se a noção de processo das coisas, a nova geração come fast food, onde se escolhe a comida em um catálogo e logo é entregue em um saco, não vêem o processo acontecer, que para um alimento ficar pronto tem que ser plantado, colhido, cozido, temperado. Hoje uma criança vai ao banco e vê dinheiro saindo de uma maquina onde se insere um pedaço de plastico, há algum tempo quando se tirava um photografia tinha que esperar ser revelado para ver o resultado, hoje não mais. A tecnologia não é ruim, o problema é quando tudo vai ficando enlatado, onde o processo das coisas somem e tudo lhe é entregue pronto apenas para compartilhar, o seu senso crítico desaparece, como um músculo que não é malhado, vc se transforma em zumbi mesmo sem perceber…

    • Concordo, as pessoas estão vivendo no “piloto automático”, sem pensar, sem refletir. Não criam nada, engolem o que lhes é dado pronto.

  • O pesamento hoje vem enlatado, não se busca formar sua própria convicção ou posicionamento sobre algum fato, se se esta buscando entendimento o “Deus Google” lhe dá a resposta. Há algum tempo tínhamos que formar nossos conceitos pesquisando por um ou vários autores, agora os conceitos já estão empanados. Perdeu-se a noção de processo das coisas, a nova geração come fast food, onde se escolhe a comida em um catálogo e logo é entregue em um saco, não vêem o processo acontecer, que para um alimento ficar pronto tem que ser plantado, colhido, cozido, temperado. Hoje uma criança vai ao banco e vê dinheiro saindo de uma maquina onde se insere um pedaço de plastico, há algum tempo quando se tirava um photografia tinha que esperar ser revelado para ver o resultado, hoje não mais. A tecnologia não é ruim, o problema é quando tudo vai ficando enlatado, onde o processo das coisas somem e tudo lhe é entregue pronto apenas para compartilhar, o seu senso crítico desaparece, como um músculo que não é malhado, vc se transforma em zumbi mesmo sem perceber…

  • Grande texto. Hipocrisia é mato no Brasil, as pessoas acreditam que “se parecem legais” na frente dos outros então é o certo. Aquela velha questão sobre ética e moral, eu poderia afirmar que a maioria dos “politicamente corretos” fazem isso para parecerem éticos, mas moralmente são mais degradados do que todos que o fazem, afinal, execram quem faz e no seu íntimo queria fazer o mesmo ou até o faz, de maneira escondida. O advento da internet fez isso piorar, afinal, agora todos podem saber a sua opinião e se isso te faz ficar “famoso” mesmo que por 5 minutos, é válido pagar de bonzinho

  • Muito bacana seu texto, mas acho que você está esperneando atoa, como você mesmo diz são outros tempos é outro contexto estamos vivendo a era da internet, você gostando ou não, o humor, a música ou qualquer forma de arte não mais se delimitam somente a tv ou o rádio como os programas que você citou, hoje em dia temos vários outros recursos para podermos mostrar nossos trabalhos, você por exemplo pode fazer este programa de humor politicamente incorreto e lançar no youtube, ou fazer igual está fazendo agora, está sendo mais um da massa de revolucionários de facebook, dos rebeldes bem nutridos, pare de reclamar faça algo do seu gosto tente inovar, se não no final você vai estar se igualando a quem você tanto criticou no seu texto, os chatos do politicamente incorreto. Eu particularmente penso assim, não que não goste de chaves e de pica-pau, mas ficar esperando um novo chaves é que nem esperar um novo nirvana, é burrice, é perca de tempo e preguiça de garimpar o que está acontecendo de novo no Brasil e no mundo a fora, mas pra isso você tem que parar de assistir somente Globo e SBT, te garanto vai descobrir um novo mundo.

    • Não estou esperneando sem motivo não. Já tramita projeto de lei para censurar o conteúdo da internet e já vi várias decisões judiciais tirando do ar blogs de pessoas que eu conheço. Se a gente não conscientizar as pessoas de que proibição não é bacana, em algum momento a proibição chega na gente.

    • “é perca de tempo”, “revolucionários de facebook” … daqui a pouco vira um novo texto da gravidez.
      Que bosta, por que as pessoas tem que cair aqui (ou onde quer que seja) e dar essas opiniões que só provam que não conhecem nem um pouco a autora, enquanto os leitores normais, habituais, já admitiram que demoram dezenas de textos para ousar abrir a boca.

  • Fábio Bühler

    O politicamente correto é a maneira que encontraram para policiar e censurar as pessoas. Se não fosse assim, com o advento da internet os poderosos perderiam o controle sobre essa massa burra. Massa que tem que crer que vieram do barro e que se no natal derem um prato de comida para um pedinte e dar parte do seu salário para um bando de oportunistas que seriam a ponte para o seu ser supremo, estarão salvos em um paraíso. Lembrando claro, que não o fizerem vão para um lugar horrível, ou serão castigados em vida pelos seus erros. Cara vingativo heim… Foda-se o politicamente correto, enquanto eu pensar terei e expressarei minha opinião.

    • Já que não podem ler TUDO O TEMPO TODO, eles estimulam a pobralhada de espírito a atuar como fiscais morais para que nada saia do seu controle. Concordo plenamente com você!

  • Concordo em partes com o texto, cadê a adaptabilidade criativa dos seus projetos?
    Temos exemplos de Castelo Ra-tim-bum até Rafinha Bastos e Pânico na TV (nos tempos de ascenção) que veêm a contrariar o texto.

    • Rafinha Bastos não se adaptou, se prostituiu, perdeu sua essência e sua audiência pífia prova que ele não está agradando. Veja bem, eu gosto e admiro o Rafinha, mas o Agora é Tarde é vergonhoso.

      Adaptabilidade tem limite. Dali para frente deixa de ser a sua criaçao e passa a ser uma mera sujeição à vontade popular.

    • Entendo onde você quer chegar, mas não concordo com o caminho.

      Épocas de “censura” acabam exigindo projetos mais “inteligentes”. O problema é que esses projetos não conseguem atingir a massa, ficam disponíveis apenas para um pequeno grupo que entende aquele tipo de humor/diálogo/jogo de palavras e se arrisca a acessá-lo. Além disso (ou por causa disso), esses projetos não ajudam na mudança de cultura, servem mais para que esse pequeno grupo consiga se manter em um cenário de repressão intelectual.

      Eu, sinceramente não acho que nenhum dos exemplos que você deu se preza a esse trabalho. Não vejo adaptabilidade criativa, vejo “aceitabilidade” mesmo. É diferente fazer um jogo de palavras para passar pela censura e colocar uma receita de bolo no lugar…

  • É esse texto realmente retrata os dias de hoje, onde vivemos em um mundo cheio de hipocrisia, as pessoas infelizmente não usam mais as suas opiniões, e se influenciam pelo senso comum, andando muitas vezes como uma manada de animais em que um sempre tem que acompanhar o outro, e seguindo o que o líder faz, nessa nova era cheia de novas tecnologias as pessoas estão se transformando em verdadeiros robôs. Parabéns Sally ótimo texto, é uma pena que só uma pequena porcentagem da população irá parar e ler este texto.

    • Divulgue, não apenas o texto, como a ideia. Porque a maioria só se comporta assim por falta de reflexão. Talvez algumas percebam e revejam seus conceitos.

  • Descordo em partes, mais em suma texto com um pensamento fluente…… em minha opiniao , penso que nao obrigatoriamente somos a favor do politicamente correto, mas é necessario, que possamos manteressa politica, pois ela alimenta nossa moral social, e mais do que isso, como o mundo o mundo ficaria , se mais e mais pessoas nao pensantes se levam pela induçao televisiva, desenhos, como patolino que fazem apologia a violencia, teriam uma influencia psicologica ainda maior a violencia do mundo real….nao quero aqui dizer que os filmes desenho series novela sao os principais influenciadores da vida de uma pessoa, mais em suma eles influenciam tambem…..e necessario que se mostre uma realidade como em novelas que mostrem a sexualidade entre pessoas do mesmo sexo, mais nao que venha a ferir, nossa etica e moral….. gostei muito do seu texto …parabens pelas utilizadas

    • Para com isso cara o seja la quem for, eu leio bastante livros, quase todos eles são parecidos com novelas que assistimos na emissoras de Tv… Eu vejo meus sobrinhos brincando de pega pega ainda, e de esconde e esconde, e as vezes brincam na rua jogando bola, e se machucando pra “casete” kkkk, ai eu vejo uma outra classe social mais elevada $$$$ apenas intelectualmente e nao moralmente, e nao deixam seus filhos nem respirarem sozinho…

      Eu tenho video Games antigos que mostro para eles, ensino jogos de cartas, e muitos outros, e isso me deixa animado cada dia mais em ajuda-los a nao ficarem sujo com a tecnologia, eles vivem mais, e pensam melhor, e não dão trabalho em sala de aula, só quando as vezes eles zoam com alguém, por que brinca e estudar na sala de aula, é muito bom para todos…

      Hoje em dias as pessoas só pensam em denunciar, e processar, eu antigamente apertava campainha na casa de uma pessoa e sai correndo pensando que o mundo éria acabar se o cara pegasse eu, kkkkkk…

      O que devemos fazer, e ensinar as crianças a viver, e desfrutar da natureza…

  • Chamo a essa geração do “políticamente correto”de geração “dedo duro” ,isto é,estão o tempo todo observando,gravando,para depois entregar aquele,cujo padrão não está nos moldes da nova política. Pouco se importam com as consequencias,apenas pela simples satisfação de causar uma polêmica. É a Nova Ordem Mundial.

    • Sim, se dedura o outro para passar por bonzinho, por indignado, quando na verdade o dedo duro costuma fazer exatamente o mesmo que anda dedurando.

    • Concordo plenamente quando você EMA diz “geração dedo duro” – achei inteligente e engraçado! rs’
      Mas quando falamos de influencia de mídia, seja novela, programas de tv (de humor ou de auditório, seja lá qual for), acho que estes tem uma influencia absurda sim nessa nova geração, pois justamente a questão que fala no texto, a geração de hoje não tem como ver o que não se enquadra no politicamente correto, e com isso acaba não tendo como pensar no que é certo ou errado, porque não lhe deram essa capacidade. estão criando uma geração não pensante literalmente! E é muito comodo pra muita gente isso acontecer. Realmente é a nova era chegando!

  • Achei incrível a ideia desse texto, é exatamente isso.
    Quando era criança via o mundo de uma maneira totalmente diferente de crianças de hoje em dia, paro para pensar, o que me diziam ser errado ver quando criança, na verdade foi uma coisa que moldou minha personalidade, e hoje vejo coisas que transformam as crianças em ‘adultos’ e ninguém fala nada.

  • Elias Rosa Fonseca

    Texto perfeito… amo ler… e esse texto aqui me cativou às 1 e pouco da manhã quando eu estava quase caindo de sono e não parei enquanto não li tudo… parabéns, você é fera… também gosto de escrever às vezes sobre alguns acontecimentos, fatos e casos dessa vida passageira que temos… se algum dia tiver oportunidade de te mostrar um texto meu, ficarei satisfeito… abraços. E continue escrevendo.

  • Ótimo texto! Muito bom mesmo! Outro dia, ouvi uma pessoa dizendo q estava processando uma colega de trabalho não por ter se sentido moralmente assediada, ela entendeu que era um brincadeira, mas pq os outros colegas falaram que foi um assédio e pq “estava precisando de uma grana”. Virou uma chatice e uma palhaçada sem fim essa patrulha do politicamente correto, algumas vezes uma “fábrica de dinheiro” para quem precisa de uma grana fácil.

    • É nisso que dá recompensar coitadismo. O Judiciário é um dos grandes culpados pelas coisas terem chegado onde chegaram.

  • Muito bom. Realmente essa patrulha dos excessos está muito chata. Não se pode falar mais nada que tudo é preconceito, violência… o bom senso e o entendimento de contexto de uma piada, por exemplo, se perdeu mesmo.

  • Texto muito tendencioso, se um projeto ofende uma só pessoa ou influencia uma criança de maneira negativa, não importa quantos outros projetos no passado seguiam essa linha. O projeto continua sendo ruim, e não é por não ser socialmente aceito é por ser ofensivo. Se evoluímos a um ponto onde discriminação e violência não é engraçadinho acho isso ótimo.

      • Realmente Sally.
        Esses dias fui fazer uma pesquisa em uma escola, onde as pessoas nao podem brincar umas com as outras que são xingadas… nao devem zua um gordinho na sala de aula, nao deve, correr na escola, eles nao podem fazer nada la, a não ser serem robôs, e ficarem desfrutando da internet da escola… as crianças são penam em duas coisas, facebook, ou briga. mais nada.

      • Hum… vou ler mai suma vez pra refletir…
        O que me poe medo mesmo é a histeria.
        Vc pode ser ofender por nada, vc também pode ofender por nada, ou cobrar uma grana a toa pq disseram q vc foi ofendido… babacas existem desde que o mundo é mundo. o que também não quer dizer que a gente deva se acomodar diante de atitudes babacas. Péra.
        Mas a histeria em compartilhar isso é que me angustia. [ “-Olha, fui ofendida no busão, toma aqui a foto desse lixo de ser humano.” E lá vem a patrulha querer espancar a pessoa.]
        Porra, não dá mais! Até os meios de comunicação tem páginas e whats app para “você reporter”.
        É uma canseira sem fim.

        • Esse linchamento do elo mais fraco para que os linchadores se sintam virtuosos existe desde sempre. Só que antes era preciso ter coragem e ir bater na casa da pessoa com tochas. Hoje é muito facil fazer via internet

  • É exatamente isso que estamos presenciando atualmente…uma patrulha retardada que reprime piadas, por medo de “ofensas” em rede nacional. Brasileiro, além de burro, ficou fresco: não gosta mais de se ver no centro de uma piada, de uma zueira…logo procura uma minoria na qual pode se encaixar, faz mutirão, petição, abaixo-assinado…o brasileiro está construindo sua própria censura, está calando a si próprio por comodidade e idiotice. No futuro, teremos piadas idiotas, engessadas, e todo programa de humor será um “zorra total” da vida. A parcela burra da população faz a própria repressão

  • Não conseguir compreender o seu verdadeiro raciocínio. Nas décadas de 80 e 90 as pessoas eram mas humildes e inocentes, tal que todos os programas, desenhos ou seriados citados não passam de bons motivos pra da risada. Hoje as coisas mudaram pq as pessoas não fazem mas humor com dignidade. Chamar o negro de pingunço não era racismo pq não se ofendia, se brincava com uma pureza e uma malícia inocente. Hoje as pessoas perderam isso e se chama outro de negro, chama p ofender MS. Realmente as coisas não mudaram e sim as pessoas perderam o respeito pelo próximo por achar que nessa era não existe Deus e cada um se julga deus, julga, ofende faz o q quer mas não aceita que lei de verdade, amor e justiça por causas e pessoas somente Um faz.

    • Na década de 80 o negro era obrigado a usar o elevador de serviço, não podia subir no elevador social. Só que a gente não tinha internet para ver. Desde 1500 que o negro é tratado de forma desigual no Brasil e não vai ser o Mussum nem um sistema babaca paternalista de cotas, nem proibição de piada que mudarão isso. Não se muda com proibição e sim com educação.

      Na boa, eu vivi nos anos 80, as pessoas não eram inocentes não.

  • Esse é uns dos motivos pelo qual o ser humano está perdendo o seu objetivo como um ser e o porque de estar aqui, ta tudo se caindo ao “fraco conteúdo” por querer estar tudo certinho de forma que esteja nas leis, o politicamente correto não nos deixa trazer a realidade do que é o ser humano para os conteúdos de mídia televisional, hoje desenhos já não são mais os mesmos e isso se ainda passa pelo menos 1 em algum canal aberto, hoje em dia só se ver canal com programas onde adultos só falam coisas pra encher as pessoas com conteúdos pobres em muitos dos casos algo que nem nos interessa, como por exemplo os canais de fofoca sobre “artistas” entre várias emissoras de tv, que além de encher o saco deles, não nos interessa também o que eles fazem.

    Mas enfim posso ter fugido um pouco o foco, e tenho apenas a agradecer pelo ótimo texto, parabéns e obrigado, acho que sua opinião me fez pensar um pouco mais no que ando pensando ultimamente.

  • Gostei bastante do seu texto, Sally.
    Venho repetindo há alguns anos: “O politicamente correto vai acabar com o mundo”.
    Algo sempre ofende alguém neste planeta enorme, e por conta disso estamos com esse clima de “tudo igual” no que é produzido para entretenimento.
    O pior é saber que as pessoas têm pensamentos politicamente incorretos, mas se calam por conta da repressão, e os corajosos para falar acabam segurando o rojão. Hipocrisia pouca é bobagem.
    Uma área onde a velada censura ainda não tem muita força é nos games, mas não acho que isto dure muito tempo, infelizmente.

  • Muito bom o texto, a muito tempo não lia algo desse tipo, hoje em dia as pessoas estão dando valor as coisas que nada acrescenta a humanidade.

    • Obrigada, Luiz. Seja muito bem vindo. Aqui é um espaço para debate com total liberdade de expressão. Um refúgio que criamos contra o politicamente correto.

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