Sistema Eleitoral.

Cansei de reclamar do quanto estas eleições estão um lixo, os candidatos imprestáveis e a democracia cada vez mais deturpada. Em vez de reclamar, hoje resolvi tentar encontrar soluções. E conto com vocês para isso. Podem começar a colocar seus cérebros impopulares para pensar, porque hoje a gente sai daqui com um sistema representativo de voto muito melhor do que o vigente para a realidade do Brasil. Legislar para primeiro mundo é fácil, quero ver é sentar a bunda na cadeira e achar solução para o caos que está este país!

Atenção, como eu disse, as propostas tem que ser pensadas PARA A REALIDADE DO BRASIL. Não me venham com sistemas ideias, justos, evoluídos. Esta não é a realidade do Brasil. A atual realidade é eleitor trocando voto por dentadura, é eleitor tendo que fotografar seu voto para provar a miliciano que votou no candidato imposto para seu bairro e coisas do tipo. Estamos longe de uma situação ideal e civilizada, a realidade pede uma medida emergencial compatível.

Para começo de conversa, uma das primeiras alterações que eu faria seria na forma de computar votos em branco e nulos. Hoje, no Brasil, não temos o direito ao “não voto”, você sempre contribui para a vitória de alguém, não importa se vota em branco ou nulo, como já expliquei neste texto.

Gostaria de um sistema eleitoral onde eu pudesse votar de forma que meu voto nulo não fosse computado para beneficiar ninguém e com uma regra específica dizendo que se um percentual X de pessoas (por exemplo, mais de 50% dos eleitores) anulassem seu voto, deveria ser organizada uma nova eleição com novos candidatos e vices. Afinal, se mais da metade da população não quer votar nenhum dos candidatos, esses candidatos não representam o povo.

Os votos brancos iriam para o candidato mais votado, como uma forma de permitir que se possa optar pelo que a maioria decidir, enquanto que os nulos não seriam computados para nenhum fim. Hoje, se temos 100 eleitores, um candidato precisa de 51 votos para se eleger, mas se 10 pessoas anularem o voto, ele precisará apenas de 46 (100 – 10 = 90, 90/2 +1). No caso de um voto realmente nulo, o candidato continuaria precisando de 51 votos, não importa quantos nulos existam. Sagrado direito do não-voto sem beneficiar quem está na frente!

Outro fator importante, e aqui vão os créditos para o Murilo Gun, uma das cabeças pensantes e criativas que eu mais admiro neste país: rejeição deveria barrar candidato. Deveria existir um voto positivo e um veto para cada eleitor. Quero votar em Fulano e não quero que Beltrano seja eleito. Cada voto negativo anularia um voto positivo, assim, não bastaria um candidato ser muito votado com voto de cabresto, bolsa-voto ou sei lá qual artimanha. Se ele tivesse uma rejeição enorme, não se elegeria, independente de quantos eleitores pudesse comprar.

E se qualquer candidato tivesse mais de 50% de rejeição, não poderia ser eleito também, mesmo que ao final tivesse mais votos. Porque se mais da metade da população rejeita esse candidato, vai desculpar, ele não representa o povo. Novamente, seriam convocadas novas eleições, com novos candidatos e vices. Custaria caro? Certamente, mas gastam rios de dinheiro com coisas menos importantes. Posso assegurar que dinheiro para isso TEM.

Sobre os eleitores: voto facultativo, vota quem quer. Porém, quem vota vai ter seu sigilo fiscal e bancário quebrado pela Receita Federal seis meses antes e seis meses depois das eleições, não apenas para coibir supostas propinas, subornos e incentivos, como também para ter certeza que quem vota é uma pessoa honesta. Porque grande parte dessa cambada de filho da puta que vota em corrupto o faz porque também o é.

Sonegadores, gente com rabo preso, gente que esconde lucro de ex-mulher, gente que usa laranjas, gente que, basicamente, COMETE CRIME, teria receio em votar, porque teria suas finanças vasculhadas. A Receita Federal teria que submeter o resultado do pente fino a um tribunal especialmente designado para esses casos, através de processos públicos onde o acusado tivesse direito à ampla defesa e contraditório. O funcionário da Receita Federal que acusasse em falso algum eleitor para tentar prejudicá-lo seria punido com exoneração imediata. Chega de palhaçada.

O voto continuaria sendo secreto e as pessoas seriam revistadas, passando inclusive por um detector de metais antes de ir para a urna, de modo a que não possam levar celular ou qualquer outro aparelho. Quem de alguma forma documentasse seu voto pagaria uma multa equivalente a dez vezes seu rendimento mensal e ficaria proibido de votar nas duas próximas eleições. E a urna eletrônica seria abolida. Papelzinho, como se faz nos EUA e na Europa, que se invadem o site da CIA e do FBI, podem muito bem alterar resultado de urna cacareco loading usada no Brasil.

Ao final da apuração, seriam divulgados os resultados de cada urna em jornais de grande circulação, para que quem ali votou possa conferir se o resultado é compatível com seu voto. Ex: Eu votei no Rafael Pilha, minha mãe votou no Pilha, meu pai votou no Pilha. Se no resultado final da minha urna houverem apenas dois votos para o Pilha, saberemos que algo de muito errado aconteceu.

Crimes eleitorais seriam punidos todos com multa, nenhum com prisão. Mas multa pesada, daquela que se a pessoa não pagar, confisca todos os bens e vende em leilão. Qualquer pessoa envolvida e condenada por crimes eleitorais ficaria automaticamente impedida de se candidatar ou trabalhar nas eleições e sofreria uma investigação daquelas de revirar tudo pela Receita Federal, perdendo também o direito a qualquer subsídio governamental. Quero ver quem ia arriscar seu patrimônio por candidatozinho que dá dentadura.

Para fechar, não haverá censura eleitoral, TSE decidindo o que pode falar e o que não pode. Carta branca total, quem é ruim se destrói sozinho. Cada um que fale o que quer, para que o eleitor não vote enganado, achando que seu candidato é alto nível, quando na verdade ele só não despencou o nível porque o TSE não deixou.

Essas são as minhas sugestões. Quais são as suas?

Para me acusar de interferir no processo democrático, para dar uma sugestão útil ou ainda para lamentar não poder contribuir por estar nauseado e saturado do tema eleições: sally@desfavor.com

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Comments (24)

  • Bem, posso dizer que, em primeiro lugar, sou extremamente favorável ao voto facultativo, mas não posso concordar com a ideia de vasculhar toda a vida de quem quer votar. Isso soa muito ditatorial, além de ser praticamente impossível fiscalizar tanta gente e, principalmente, coibir abusos. Se alguém quiser prejudicar um eleitor qualquer, será muito fácil e, até provar sua inocência, muito estrago já terá sido feito, isso se conseguir provar. Vide a enorme quantidade de atrocidades que já se cometem em nosso país.
    Por outro lado, acho que essa rigidez toda poderia, sim, ser aplicada aos candidatos. Afinal, são eles que tem que demonstrar idoneidade para exercer o cargo que pleiteiam, além de serem em menor número. Pra esses, creio que a quebra dos sigilos fiscal e bancário seria válida.
    Acho a ideia do voto eletrônico e impresso uma boa, mas é necessário um mecanismo para coibir que o que foi votado saia da cabine. A ideia de colocar um detector de metais para impedir a entrada de celulares é bastante interessante. Uma vez o voto tendo sido impresso e depositado na urna convencional ao lado da eletrônica, teríamos a rapidez de apuração da última com a confiabilidade da primeira. Em caso de qualquer tipo de suspeita ou denúncia de fraude, seria possível conferir o setor envolvido. Além disso, poderia ser feita uma conferência por amostragem toda eleição.
    Uma outra ideia útil seria unificar as eleições municipais às estaduais e federais. Isso acabaria com a palhaçada recorrente de vereadores abandonando mandatos na metade para concorrer a deputado, deputados largando o seu pra tentar uma prefeitura, prefeitos tentando ser senadores etc. Caso alguém quisesse tentar um outro cargo político, já estaria no final do mandato, mesmo.
    Há muitas outras medidas que acho que seriam bastante úteis, mas que já foram citadas e explicadas por outros leitores, como voto distrital/regional, fim do coeficiente partidário etc, por isso não vou me delongar sobre eles.
    Ah, e um último que eu considero que faria muita diferença: mudança nas regras do tempo no horário eleitoral. Não acho que ele deveria deixar de existir, mas considero uma palhaçada a maneira como é distribuído. Creio que deveria haver uma distribuição igualitária para os candidatos a cada cargo. O tempo deixaria de ser do partido/coligação, e passaria a ser do candidato, de forma que cada candidato a vereador teria direito a X segundos, prefeito Y minutos, deputado Z, e por aí vai. Isso daria condições a nivelar as campanhas e acabaria com a realidade de hoje: vence quem tem mais tempo na televisão.

  • Várias boas ideias.

    – Queria o fim da reeleição, para executivo e legislativo.
    – Quem for eleito, terá direito ao mesmo salário do último contra cheque.
    – Fim do voto obrigatório.
    – Fim do horário eleitoral.
    – Voto por distrito…cada candidato faz propaganda em seu próprio distrito.
    – Político tem que responder a processo sem mandato….abriu processo contra ele, suspende o mandato, depois que transitar em julgado, em caso de condenação perde o direito de se candidatar novamente (nunca mais)……em caso de absolvição na próxima eleição retoma seu mandato automaticamente.
    – Comprovante da votação, confere e coloca na urna, se houver diferença dos votos digitais contra os impressos, a urna toda é invalidada.
    – Fim das emendas em projetos, para valer uma emenda, tem que ser relacionadas ao projeto em principal e não ser relativa a outro assunto.

    Sonho meu…

  • Gosto da ideia de que o candidato tem que ter estudado. Não precisa ter mestrado nem doutorado, mas graduação seria o mínimo necessário (para todos os cargos, a começar de vereador).
    Se o Pilha tivesse 2 milhões de votos, seriam dele e acabou. Partido e legenda não pegariam voto nenhum, quem quisesse ser eleito que conseguisse os seus próprios votos.
    Nada de receber ajuda de custo (aquele monte de verba que recebem). Eles já custam muito aos cofres públicos.
    Prisão imediata, e sem direito a fiança, para que roubar a nação.

  • Curso básico de legislação e política econômica pra quem quer se candidatar. Curso básico de legislação pra quem quer VOTAR. Voto facultativo. Voto de veto (gostei Sally). Fim dessa palhaçada de voto proporcional/quociente que além de colocar o tiririca no poder ainda emprega mais 4 ou 5 vagabundos junto com eles. Exigência de graduação pra candidatar-se.
    Essas são as ” minhas” ideias.

    Sally na BBC, ou quase isso… http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/10/141022_eleicoes_odio_rdc

  • Ótimas ideias! Eu incluiria ainda a habilitação ao voto. O cidadão precisaria fazer um mini-curso com os RUDIMENTOS MÍNIMOS em política para poder votar. Poderia ser algo eletrônico, para ficar viável, mas com avaliações. Já existem várias plataformas eletrônicas destinadas a coisa parecida, como as de educação à distância; um Moodle, por exemplo. Não só para garantir que o eleitor sabe ao menos o que um deputado (supostamente) faz antes de votar em um, mas também que ele é um mínimo sério quanto ao voto, para se dispor a fazer o curso.

  • Gostei da ideia do voto nulo, do facultativo e do fim da urna eletrônica. Porém eu desistiria de votar se tivesse essa invasão toda da receita, detector de metais. Não que eu esteja cometendo crimes,
    Mas como milhões confeririam se não está faltando nenhum voto sem haver a divulgação dos mesmos? E não entendi a teoria do veto, isso acabaria com segundo turno?

    • A divulgação seria de quantos votos AQUELA URNA teve: X votos para Fulano, X votos para Beltrano… Não precisa divulgar quem votou em quem.

      Nem sempre o veto acabaria com o segundo turno. Tudo dependeria do resultado. O veto impediria que um candidato com alta rejeição chegue ao poder.

  • estou fazendo tratamento para depressao e sindromi do panico estou tomando diazepan fluoxetina e biperideno fui intimado a depor num julgamento eu nao tenho condiçoes os medicamemtos mim deicham muito tonto o meu psiqueatra mim deu um atestado falando do meu problema mim ajude o que devo fazer. obrigado que Deus ti abençoe

  • Não gostei muito das sugestões. Concordo com a da mudança entre o branco/nulo, me pareceu mais interessante pra um protesto.

    A da rejeição não faz sentido. Do jeito que o sistema é montado, alguém TEM DE ter 51% dos votos válidos pra ser eleito num cargo executivo, ninguém com rejeição de mais de 50% é eleito. Pros cargos legislativos é ainda mais insana pela quantidade gigantesca de candidatos a se “avaliar” pra cada eleitor, mesmo que só pensemos regionalmente. Isso sem considerar que quem compra voto a favor pode comprar voto contra também; dois partidos que teriam 22% e 20% dos votos se juntam para votar contra o candidato de 51% – logo, da maioria do país – assim, ele ficaria com 19% dos votos apenas. É um sistema ainda mais injusto.

    Também não concordo com quebra de sigilo fiscal pra quem vota. Eu sou inocente até prova em contrário e gostaria de continuar assim, sem precisar provar minha inocência a cada vez que tentar votar em alguém.

    Crimes eleitorais com multa pesada, ok, faz sentido.

    Sem censura do TSE também não me parece interessante. Candidato A inventa mil mentiras do Candidato B, que, por sua vez, precisa gastar seu tempo na TV desmentindo tudo. Não tem tempo pra debater e o eleitor fica perdido sem saber quem fala a verdade ou não, essa postura de medo e de ódio que os dois partidos principais pregam hoje seria multiplicada enormemente. O TSE age como um mediador, sempre que condena alguma peça publicitária, o eleitor sabe que “fulano mentiu”.

    Eu acho que o sistema eleitoral brasileiro é bom. Eu mudaria era o que atrai justamente as pessoas que a gente NÃO QUER ali. Pro legislativo, o que mais atrai safado é a transposição de votos de um candidato pra outro (se foram 1 milhão de votos no Tiririca, são 1 milhão dele e 0 pro partido; mas voto na legenda liberado) e as mordomias. Corta as mordomias, salários absurdos, verbas astronômicas e só isso já reduz muito o numero de interessados. Depois, corta a possibilidade de empresas se interessarem em promover deputados para conseguir favorecimentos ao proibir doações de empresários para campanhas ou qualquer tipo de relação do tipo. Basicamente, tira a suculência do cargo e deixa o osso apenas.

    Pro executivo, separa empresas dos candidatos. Nada de construtora financiar presidente, nada de banco ter representante na campanha de governador.

    • Eu concordo em vários pontos com você e com a Sally. Acho muito boa a ideia dos votos nulos “anularem” a eleição e também acho que votos negativos não funcionariam (as pessoas não entendem nem os votos positivos).

      “Corta as mordomias, salários absurdos, verbas astronômicas e só isso já reduz muito o numero de interessados.” Eu acho que não. O custo de uma campanha é muito maior que os ganhos no período de gestão. Ou seja, as pessoas já estão em busca de algo maior que as “mordomias”. Mas seria favorável a criar requisitos mínimos para cada cargo. Se para ser lixeiro tem exigências, para ocupar cargos em ministérios, por exemplo, a pessoa deveria ter uma formação na área ou ampla experiência na área. Nada de colocar médicos no Ministério da Agricultura e nada de deputado que só “sabe escrever o nome”. Quem faz lei tem que ter estudado Direito ou ter uma faculdade + um curso obrigatório de XX horas ou algo assim.

      Também sou favorável a um controle bem rígido das campanhas: distribuição igual da minutagem e blocos obrigatórios para evitar esse bate-boca e ataques pessoais: propostas sobre saúde, propostas sobre educação, propostas sobre segurança, demais propostas e um bloco específico para quem já esteve no sistema para falar sobre o que foi feito. E crimes eleitorais deveriam ser punidos com multas altíssimas, inclusive ataques pessoais em campanhas pagas com dinheiro público.

      E eu manteria as urnas eletrônicas, mas geraria o “comprovante” que seria depositado numa urna para re-conferência dos votos. Assim seria mais rápido e a própria pessoa já poderia conferir seu voto. E adorei a ideia do detector de metais, por mim já seria implementada no domingo.

  • Pesquisas deveriam ser proibidas. Só confundem. E, ultimamente, estão errando muito além dos dois pontos para mais ou para menos.

    Mas… proibir é meio autoritário demais…

    Deveriam, pelo menos, explicar direito o método usado. Eu nunca entendi nada. Alguém entende?

    • Ditadora detected!! Como assim proibir pesquisa? Qualquer um tem direito de fazer ou fingir que fez pesquisa e divulgar a merda que quiser, cabe aos idiotas ou menos idiotas acreditar ou não.

      • Fiquei emocionada com o elogio. Sabe que sempre me acusam de ser insegura/instável/aberta demais, porque tenho mais dúvidas do que certezas?
        Ser ditadora parece ser muito mais legal! Gostei!
        Imagina o mundo tendo que submeter às minhas regras? Imagina que maravilhoso ter tanto poder?

        Obrigada pelo incentivo! Eu chego lá!

  • A minha sugestão é que o TSE tenha uma equipe de hackers e de especialistas como o Diego Aranha, extremamente preparados para prever e sanar toda e qualquer falha no sistema de segurança das urnas eletrônicas.

  • Fim do quociente eleitoral! Absurdo candidato bem votado ficar de fora por conta dele, e candidatos que receberam zero votos serem empossados porque eram do mesmo partido do Enéas ou do Tiririca.

    Quanto ao voto positivo e o veto para cada eleitor, bastaria que o voto positivo resultasse, por tabela, em voto negativo aos demais candidatos e demais partidos. Assim, em cima de um quociente entre votos válidos e esses negativos, candidaturas ridículas seriam banidas (Bin Laden, Barack Obama, etc) e siglas de aluguel seriam extintas.

    Em relação a quem faz doação de campanha, se doação de empresa X suplantar, digamos, 10% do total recebido pelo candidato ou a doação vem ocorrendo por duas eleições consecutivas, todos seus funcionários, assim como seus familiares, passariam pelo crivo da receita que foi sugerido. E se as eleições vierem antes do final dessa apuração, azar, os votos dessas pessoas seriam automaticamente considerados inexistentes.

    Voto por distrito (bairro que não fosse mato ou terreno invadido 20 anos atrás, comunidade e favela muito menos. Enfim, Higienópolis sim, Heliópolis nem fodendo), no caso de vereador, e por região, no caso de deputados estaduais. Obviamente, regras rígidas quanto ao domicílio do candidato.

    Currículo do candidato: se o parlamentar foi julgado por comissão de ética, passou seu último mandato mais ausente do que atuante, não propôs sequer um projeto de lei (concreto, nada de nome de praça ou rua), está com pendências com o poder publico, ou fez qualquer outra merda, banido de toda e qualquer eleição.

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