+Em cartaz há pouco mais de uma semana, “Star Wars: O Despertar da Força” segue sua incansável escalada de recordes. Segundo informações do mercado de cinema americano, o novo filme da franquia dos Jedi já chegou a US$ 391,1 milhões em bilheteria no país.

Agora todo mundo sempre foi fã. Virou moda. Desfavor da semana.

SALLY

Assim como as bolsas Louis Vuitton, Star Wars camelotizou.

Esse é um apelido que eu criei para indicar a queda colossal no valor de uma marca. Hoje em cada camelô se vê uma bolsa Louis Vuitton falsificada e, por mais que seja possível distingui-la da original nos detalhes, acabou por prejudicar a marca. Não se trata de elitismo, mas sim de não querer usar aquilo que está todo mundo usando. Não faço questão de produtos exclusivos, mas não gosto de usar aquilo que todo mundo está usando, me incomoda.

Você pode estar se perguntando o motivo de eu não ter usado o termo “modismo”. Não é, é mais forte do que isso. Camelotizou mesmo. Modismo é quando as pessoas de alguma forma ligadas ou relacionadas a aquilo aderem como um grupo. É modismo entre as lésbicas pintar o cabelo de azul, é modismo entre as mulheres cariocas usar meião, é modismo entre os gays colocar brinco na orelha direita. Isso é modismo. Star Wars não. Star Wars camelotizou mesmo. Generalizou de um jeito que mesmo quem não tem absolutamente nenhuma relação ou identificação com o filme está, de alguma forma, ostentando-o.

Outro dia vi em uma dessas lojas âncora uma moça comprando uma camiseta do Mestre Yoda e a amiga, com ela na fila para pagar e também com uma camiseta na mão, perguntando o que era “esse bicho”. A moça que estava comprando a camisa respondeu “Sei lá, deve ser um esquilo. Tá todo mundo usando”. Eu senti taquicardia. Depois a moça devolveu a pergunta para a amiga, apontando para sua camiseta, e ela respondeu “é um morceguinho. Fofo, né?”. Era o Darth Vader. Hiperventilei. Sério, isso que estão fazendo é falta de respeito.

Doeu em mim, mesmo sem ser fã de Star Wars. Esse é o ponto aonde chegamos. Claro, a culpa não é dos consumidores, consumidores, coitados, são vítimas. A culpa é de uma indústria que massifica e faz zumbis correrem para as prateleiras para comprar coisas que não precisam e que nem sabem o que é. O problema é que às custas de um lucro efêmero (isso não vai durar), estão destruindo algo importante. O problema que essa é a nova forma que a indústria do cinema encontrou de fazer dinheiro, agora que os bons foram para os seriados: relançar e massificar. Sou contra.

Diamante tem valor por ser raro. Se vendesse na Riachuelo, na Renner, na Marisa ou na C&A por 20 reais, não seria motivo para ostentação. Para várias gerações, por quase 40 anos, Star Wars foi uma joia especial (pela qual muitas vezes eles pagaram um preço caro), algo simbólico, com o qual se identificavam e, mais importante, que usavam como critério para procurar seus “semelhantes”. Star Wars foi uma peneira, um filtro, uma nota de corte. E este ano isso foi tirado dessas pessoas. Se fosse por um motivo bacana, como popularizar um filme, ok. Mas não é, é um massacre midiático. A maior parte das pessoas que compram produtos Star War hoje nem ao menos viram algum filme da série.

Se dói em mim, que nem sou tão entusiasta assim com o filme, imagino como dói em quem seja. O roteiro foi primoroso, seguiu com maestria a fórmula mágica da Jornada do Herói (os três primeiros filmes), receitinha de bolo para roteiros que cativam. Todas as grandes histórias que sobreviveram ao longo dos tempos seguem os 12 passos da Jornada do Herói, não tem erro, até mesmo a história de Jesus. Alguém quer saber da história? Não. As pessoas querem pertences com aquela marca, que atestem que são antenadas, tem bom gosto e estão atualizadas. Só que quando todo mundo usa, vulgariza e acabam atestando exatamente o contrário. Efeito Apple. Todo pobre tem. Tá brega. Tá depondo contra.

Hoje me coloquei no lugar dos fãs de verdade de Star Wars. Imaginei o que aconteceria se a Globo fizesse o roteiro da próxima novela uma adaptação de Senhor dos Anéis. Nossa, eu ficaria afrontada! Ver Selton Melo de Frodo, ver José Mayer de Gandalf, ver produtos toscos sendo lançados e ver todo mundo vulgarizando uma obra da literatura, um clássico, sem nem ao menos saber do que se trata. Seria dolorido. Star Wars talvez seja a primeira grande marca mundial que permitiu que os nerds se agrupem. Era algo deles (ou nosso, porque né, quem eu quero enganar?). Uma ferramenta de reconhecimento para o grupo. Agora vulgarizou de uma forma desnecessária.

Eu acho desrespeito se apropriar de um ícone de um grupo, de um simbolismo com essa força, de um divisor de águas como esse e, em nome de retorno financeiro, acabar com ele. Novamente, se o mundo fosse assistir ao filme e se encantasse, eu estaria comemorando. Veria isso como uma evolução da humanidade, pois gostando ou não do roteiro (como eu disse, eu mesma não sou muito fã), ele tem seu valor. Mas não, o que vemos é uma indústria explorando cabecinhas ocas que consomem sem a menor noção do que é o filme ou do que ele representa. Para fazer o que fizeram não precisava ser esse filme, poderia ser qualquer outro. E infelizmente acho que isso está só começando. Vários clássicos serão canibalizados.

Talvez alguns estejam vendo exagero aqui. Mas, pensem comigo: tendemos a respeitar símbolos e simbolismos. Quando picharam o Cristo Redentor até os mais ateus acharam desrespeito. Quando derrubam templos de outras religiões, mesmo quem não pertence a elas, condena o ato. Star Wars era um símbolo, na verdade era O Símbolo mais forte que te identificava como sendo da categoria nerd. Besteira classificar pessoas, mas bem, muitas delas gostam de ser reconhecidas por classificações e, mais ainda, gostam de reconhecer quem lhes interessa através de classificações. Poupa tempo. Agora estão todos no escuro. Seu templo foi invadido e depredado e está rolando baile funk e rolezinho lá dentro.

Estamos diante de um fenômeno novo, mas que eu aposto que vai se repetir. Parem e reflitam: qual foi o último filme de grande projeção que foi um roteiro original? O que me vem à cabeça é Avatar (que é Pocachontas azul, mas tudo bem). Avatar é do ano de 2009. Estamos vivendo uma crise de criatividade, quase todos os filmes que fazem sucesso hoje são refilmagens de algo que já existia. Isso acontece pela crise da indústria cinematográfica, já que os bons profissionais de todos os ramos foram para os seriados. Para a fonte não secar, ele vão usar essa tática (que se mostrou bem sucedida) cada vez mais: relançar, relançar e relançar acompanhando o filme de um boom consumista, explorando ao máximo tudo que podem. Canibalizando clássicos até que eles percam o valor, banalizados na prateleira de cada esquina.

Hoje é com Star Wars. Amanha vai ser com algo que me seja querido, destruindo meu templo. Sinceramente, não estou gostando dessa história.

Para não comentar por estar viajando, para dizer que acha bem feito ou ainda para questionar se isso realmente foi o pior que aconteceu nesta semana: sally@desfavor.com

SOMIR

Spoiler: eu ainda não vi. Eu vou ver, é claro, mas sem essa pressa toda. Se você usa internet, sabia do spoiler minutos depois de saírem da primeira sessão. Fazer o quê? Star Wars tornou-se um fenômeno cultural tão grande nos últimos tempos que todo mundo decidiu-se fã incondicional das antigas. Mesmo que a maioria desses fãs sequer tenha visto a trilogia original…

Conhecem os elementos de cultura pop como Darth Vader, sabres de luz, jedis, o Yoda… mas duvido que se sintam minimamente investidos na franquia de George Lucas que agora está nas mãos da Disney. Não precisa voltar tanto no tempo assim para lembrar de quando ser fã de Guerra nas Estrelas era sinônimo sim de desajuste social. Antes da trilogia “prévia” lançada em 1999, ser fã de Luke e cia. era assumir uma nerdice quase que intolerável para o grande público. Os filmes originais dos anos 70 e 80 não ressonavam mais entre os jovens “descolados”, e a “fandom” era coisa de um grupo mais limitado e ostracizado.

Depois do filme de 99 e as duas sequências, mesmo sendo três merdas de filmes, a franquia deu uma respirada e encontrou uma nova audiência, para quem não lembra, foi mais ou menos o mesmo fuzuê, mas com a maioria das pessoas sem internet ainda. Gente fazendo fila fantasiada na porta dos cinemas, expectativas enormes… o ser humano se amarra numa franquia conhecida para se sentir parte de um grupo. Os filmes, reforço, foram bem ruinzinhos, mas plantaram a semente para a série voltar ao gosto popular.

As coisas estavam voltando “ao normal” até poucos anos atrás, empurrando Star Wars de volta para um nicho mais nerd enquanto crianças e jovens começavam a achar outras coisas para assistir quando a Disney resolve comprar os direitos da saga por quatro bilhões de dólares. Era um risco, mas a turma do Mickey não parece dar ponto sem nó. Compraram a Marvel na hora certa, tinham experiência no assunto.

E aí entrou um dinheiro na jogada que Star Wars nunca viu antes. A produção e principalmente a divulgação do filme receberam somas astronômicas para passar alguns anos criando expectativa de pelo menos retirar o gosto amargo da “prélogia” da boca dos fãs, e preparar novas gerações para o grande evento da continuação da série. A internet foi inundada por conteúdo Star Wars por meses e meses, deixando o clima ideal para o lançamento. O bacana, e por bacana eu quero dizer desfavor, é que foi basicamente a criação do “hype” sobre o filme sem a menor exigência de conhecimento aprofundado sobre a série. “Ei, lembra do Darth Vader? Épico, né?”.

Colou, porque eu aposto que a maioria das pessoas que estão se acotovelando nos cinemas agora não viram os seis filmes anteriores. Só querem saber que coisa é essa do Star Wars para não se sentirem estranhos entre seus amigos (virtuais). A jogada de mestre foi transformar um ícone da cultura nerd em uma “obrigação social” para o povão. Basta ter dinheiro para fazer a campanha de divulgação que você consegue fazer a pessoa se sentir deslocada se não assistir.

Como eu nunca fui um fã dos mais ardorosos da série, não me importa nem um pouco que ela tenha sido apropriada pelo grande público. Até porque assim que parar de dar lucros astronômicos a Disney puxa o plugue e deixa a franquia esfriar por alguns anos, fazendo voltar para o público nerd e virando motivo de chacota de novo. Star Wars não é exatamente uma série de filmes inteligentes ou inovadores, nasceu discreto mas virou blockbuster rapidamente. As sequências na trilogia original já eram grandes eventos midiáticos. A verdade é que Star Wars é uma história de fantasia espacial para crianças e adolescentes, perfeito para ser massificado.

Tecnologia mágica, mocinho, bandido… não é algo que exija nerdice para apreciar. Não precisa pensar em nada, é só seguir a história com o parco (ou mesmo inexistente) conhecimento sobre tecnologia e ciência do cidadão médio. É até curioso como algo tão banal (mas muito divertido, é claro) ficou tão ligado com a imagem do nerd por tantos anos. Provavelmente são as lembranças felizes da infância de muitos que carregaram a fama da série para frente.

Mas agora que tem o dinheiro da Disney empurrando a série para frente de novo, a moda pega com tudo. E até bagunça um pouco a memória das pessoas sobre a fama da série nos anos anteriores. Gente que achava nerd e/ou ridículo alguém gostar disso há uns três anos atrás agora se diz fã de carteirinha. “Nunca critiquei!”. O desfavor nem é as pessoas fingirem que gostam de algo popular, isso é mais velho que andar pra frente, mas é a noção de que as pessoas só vão gostar do que lhes é permitido gostar num determinado momento histórico. E isso cada vez mais tem a ver com o dinheiro investido nesse propósito. A internet deveria surgir para trazer equilíbrio à força, mas foi para o lado negro.

Aliás, quanto tempo até mudarem lado negro para lado soldadinho da força?

Me acordem quando o povão começar a gostar de Battlestar Galactica.

Para dizer que eu sou traidor do movimento, para dizer que é muito hipster reclamar agora, ou mesmo para dizer que o spoiler é que Jar Jar Binks é o grande vilão da série toda: somir@desfavor.com

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Comments (21)

  • Eu me considero nerd, mas também me considero uma anomalia: nunca assisti nenhum filme do Star Wars (nem esse mais recente), não faço questão nenhuma de assistir e não tenho o tesão que tantos amigos meus nerds tem por Star Wars (meu tesão maior são games). Um dos meus amigos, antes de ver o filme mais novo, fez uma maratona dos seis filmes anteriores com a irmã dele, que também é fã. O pouco que eu sei de Star Wars é de uma ou outra coisa que eu li sobre e também de conversas com amigos que são fãs.

    Apesar disso, eu tenho uma noção vaga dessa “camelotização”. Isso meio que aconteceu com videogames e a “identidade” gamer. Até o inicio/meado dos anos 2000, jogar videogame ainda era algo de “nerd” e não era tão popoular no mainstream, e às vezes até motivo de chacota. Não lembro exatamente a causa, mas de repente começou a virar modinha, todo mundo virou gamer e hoje em dia até a tiazinha que nunca encostou num controle na vida, mas que joga Candy Crush e similares de Facebook, tem a cara de pau de se chamar de gamer e querer se achar no mesmo nível da galera que joga videogame desde que se entende por gente e dedica (ou dedicou) uma quantidade enorme de tempo e/ou dinheiro no hobby. A qualidade de muitos jogos ta sofrendo com isso e alguns até se tornaram fáceis/casuais demais porque agora o negócio e atraír o máximo de gente possível ao invés de se fazer um jogo decente.

  • Disney vai exaurir Star Wars isso é fato. Sempre gostei dos filmes e gostei do Ep VII mas o ritmo do novo filme é bem diferente dos anteriores.
    Mas as camisas que ‘todo mundo usa’ agora dificultam mesmo identificar quem é realmente do lado nerd da força. BM acha que usar camisa+óculos e falar bazinga é ser nerd.
    Mas ainda assim quase derramei uma lágrima discreta quando minha sobrinha disse que queria um sabre de luz de presente. Disse que penso no assunto depois que ela ver todos os filmes, pq de poser na família basta a prima funkeira com camisa do Ramones.

  • Essa popularizada em nome do lucro vai cagar com muita coisa ainda. No início da fila estam os filmes do James Bond. Nesse ultimo já estavam falando que os produtores estão tentando adaptar o máximo possível pra que chame a atenção dos mais novos, isso por medo de a série não acompanhar o intelecto atual e virar coisa de tiozao. Especialmente numa época em que luxo é ostentar corrente de ouro no pescoço ao invés de tomar dry martini usando smoking.

  • Eu sempre odiei Star Wars. Desde cedo meu pai me obrigava a ver e eu dormia. Não vai ser agora que vou gostar. Não sei se esse filme tá maneiro e depois geral pega o gosto pelos outros. Passar a curtir porque virou modinha é tão mané quanto quem curtia e deixou de curtir porque virou moda.

  • Alysson Ferreira

    Fui convidado pra ver esse filme. Honestamente nunca assisti nenhum da série, o pouco que sei da história é por causa de alguns jogos do ps2. Mas até pra um leigo como eu doeu ler sobre o Mestre Yoda parecer um esquilo e o Vader um morceguinho…

  • O que doeu mesmo foi ver desde funkeiras até patricinhas usando camisetas do RAMONES. Queria saber quem foi o responsável pra enviar-lhe uma carta com antraz.

      • hahaha, como você não sabia, Sally? Na época do Rock in Rio o pessoal comprou na loja de departamento e foi. Aí entrevistaram algumas perguntando porque estavam com essas blusas e disseram que já gostavam da banda a muito tempo, que não estavam usando por ser moda. Mas ao perguntarem nomes de músicas ninguém sabia responder.

        • Essas ainda pelo menos sabiam tratar-se de uma banda de rock. A maioria que vejo por aí não tem nem ideia do que é. Mas pensando bem, as primeiras são pior, pois sabendo do q se trata querem posar de bad girls. As outras são umas coitadas.

      • Também queria saber quem foi o responsável por essa modinha das camisetas dos Ramones. Ver as camisetas camelotizadas assim, ao ponto do logo da banda ser estampado em dourado sobre camisetas cor-de-rosa, foi praticamente ofensivo.

  • Como vocês permitem a discordância por aqui, discordo da relevância do tema (pior desfavor da semana?) e da importância que dão à “camelotização” do gosto que era restrito a determinado grupo.

    Sucesso é dinheiro e popularidade. E viva o lado soldadinho da força!

      • Achei que falariam do Chico Buarque sendo defendido da agressão não sofrida pela Dilma e pelo Lula, investimento em marketing pra levantar a imagem da Presidente ou concurso de miss apelando pra virar meme.

        Mas é bom que vocês nos surpreendam! Como já disse mil vezes, é esta a minha coluna preferida, junto com a Descontos, em que o elemento surpresa é igualmente fundamental.

  • Em relação às bolsas Louis Vuitton terem camelotizado, houve uma época em que viajava muito a trabalho para Paris. Numa dessas viagens, uns dez anos atrás, as colegas me alugaram como guia pela cidade. E, obviamente, a loja da marca na Champs-Elysées foi parada obrigatória. Nisso, enquanto as colegas catavam bolsas e de outros produtos da prateleira, uma das caixas veio e me perguntou o porquê do fascínio por bolsas tão cafonas e, pior, a disposição em pagar tão caro por algo que nem alguém como ela teria, nem se a loja desse de graça…

  • Esse negocio de ser nerd hype tem um dedinho de culpa do big bang theory. Antes da serie ninguem entendia muiro o mundo nerd e nem ligava pra isso. A serie deu o pontapé incial para a massificação da nerdice e star wars bateu o martelo final. Hoje em dia muitos canais no youtube com nomes quase iguais falam dos mesmos assuntos nerds de forma superficial, precisa garimpar para achar algo que preste. Vivemos um tempo q eu sonhava quando crianca, com varios heroia no cinema, video game a vontade nos torrents da vida e filmes por demanda a um clique. Mas agora q está acontecendo , porque nao me sinto realizado? Porque essa massificação nao foi feita pensando nos nerds do passado, mas sim nos das gerações futuras…

    • Acho que nem foi feita pensando nos nerds. Eles vão ter que encontrar algo ainda elitizado para se reconhecer, algo difícil de entender, que faça uma peneira e barre BM… VEM PRO DESFAVOR, NERDALHADA! Enquanto todo mundo abre as pernas, a gente peneira cada vez mais!

      • Sei que não querem (impopulares são elitistas e estranhos!) mas se viralizassem sem mudarem a essência e textos longos não-vendidos que fazem pacto com o imprevisível virassem modinha, nós ficaríamos muito muito muito muito felizes por vocês!

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