Espírito BM

+O caos que a Região Metropolitana de Vitória, no Espírito Santo, vive desde a madrugada de sábado vem sendo registrado e viralizado nas redes sociais. Diversos vídeos publicados no Twitter, por exemplo, mostram flagrantes de saques a lojas, assaltos a pedestres e motoristas e contextualizam o clima de pânico que vem tomando conta do estado.

Não foram só os bandidos de carreira que se aproveitaram do vácuo deixado pela polícia no estado, o dito cidadão comum também aprontou. Desfavor da semana.

SALLY

Uma greve de policiais no Espírito Santo deu uma bela amostra da essência do brasileiro esta semana. Barbárie, caos, violência e mortes. Mas, talvez o mais surpreendente, foi ver o que “pessoas comuns” fizeram quando se depararam com uma sociedade sem polícia. É nessas horas que você vê a índole de um povo.

A bandidagem, aqueles que declaradamente pertencem e vivem da criminalidade, barbarizaram a cidade. Desde toque de recolher com aviso de que “após das 18h vamos sair metralhando quem estiver na rua mesmo que seja pai de família” até roubos generalizados, cumpriram com seu papel. Até aí, nenhuma novidade. Criminalidade e barbárie sempre andaram de mãos juntas no Brasil e, em quase todos os lugares, se marginal tiver a certeza de que não vai ser preso, barbariza mesmo.

O que chamou a atenção foi a reação das supostas “pessoas comuns”. Confesso que não sei qual o critério utilizado para classificar quem é criminoso ou quem é pessoa comum no Brasil, mas, segundo a imprensa noticiou, “pessoas comuns” também se aproveitaram da situação e cometeram várias crimes, como saques a lojas. Desculpa, não são pessoas comuns, são criminosos, só que cuzões, cagões, frouxos, que só tem coragem de agir em uma situação de calamidade pública.

Engraçado ver como pessoas não se acham criminosas mesmo cometendo crime. No Brasil, só é bandido quem comete crime habitualmente, rotineiramente e quem faz disso sua atividade primária, o sustento da sua família. Se você trabalha, está automaticamente excluída sua condição de criminoso, você é trabalhador, que eventualmente comete um “erro”. Alias, o estereotipo não se limita a o que seria um criminoso, é também do que seria um crime: se não sangrar, se não envolver violência, o brasileiro médio não entende como crime. Sonegar imposto? “Ah, mas todo mundo faz”. Pegar algo que pertence a terceiros e não devolver? “Nossa, que exagero”. Se apropriar de dinheiro que não é seu? “É justo porque me pagam um salário de fome”. Esse é o brasileiro: é crime o que ele considera injusto, e só.

Só que é um perigo viver em uma sociedade onde o conceito de crime é subjetivo, conforme cada cabeça. Essa permissividade desemboca nesse grande aterro sanitário humano que é o Brasil: cada um faz o que quer se achar que está com razão e pede a prisão daqueles que fazem o que ele não quer se achar que estão errados. E, vocês sabem, o autoperdão bomba por estas bandas, então, a pessoa sempre tem uma ótima justificativa para fazer algo incorreto: “eu tenho filhos para sustentar”, “todo mundo faz” ou ainda “se não fizer assim, não pago minhas contas”. Bem vindos ao Brasil.

O mais curioso é que quando a imprensa divulgou que muitos dos saques haviam sido filmados por câmeras de segurança, os saqueadores “cidadãos comuns” apareceram para devolver os o objetos, afirmando que não eram bandidos, apenas tinham “se deixado levar”. Desculpa, quem se arrepende por peso na consciência o faz assim que chega em casa, se arrepender por ter vazado vídeo seu fazendo merda não tem valor algum, nem arrependimento é, é medo.

E a falta de caráter se estendeu a outros atos. Um exemplo foi o aumento de preço oportunista de muitos estabelecimentos quando perceberam que as pessoas estavam estocando comida. Quão escroto você tem que ser para faturar em cima de uma calamidade pública aumentando preços e lucrando com o desespero das famílias? Bastante.

Vamos falar um pouco dessa “greve”? Em tese, policiais não podem fazer greve. A pessoa sabe disso quando presta concurso e concorda com esses termos. O que aconteceu foi que esposas e familiares de policiais foram até a porta dos batalhões impedindo que eles trabalhem. Aí eu te pergunto: que país é esse onde parente de concursado tem poder para obstruir o trabalho do funcionalismo público e causar mais de cem mortes em poucos dias? Desculpa, mas se não pode fazer greve, tem que punir quem impede os outros de trabalhar, algo que é expressamente proibido. Nada aconteceu.

Os próprios policiais, vendo essa situação toda, continuam de braços cruzados. Não sou contra lutar pelos seus direitos, mas se isso implicar na morte de mais de cem pessoas, não seria o caso de se perguntar se as coisas não foram longe demais? Por mais puta que eu estivesse com tudo no meu trabalho, eu não conseguiria ver a morte de cem inocentes de braços cruzados. E aqui, um breve spoiler: policial não vive do seu salário, vive de outros… ganhos que tem no exercício da sua profissão. Se você conhece um policial que diz viver apenas do seu salário, ele está mentindo.

Daí vai esse Judiciário paumolenga e determina que não se impeça o trabalho dos policiais e que eles voltem a trabalhar imediatamente. O que acontece? Ninguém se importa, ninguém obedece. O Judiciário é uma piada, uma entidade falida e totalmente desmoralizada. Aliás, esses policiais também. Deixar de trabalhar pois a esposa não “deixa”? Que patético. Fico pensando se fosse ao contrário: homem impedindo mulher de trabalhar. Seria movimento legítimo ou seria machismo opressor?

Como se não estivesse tudo suficientemente ruim, ainda me colocam um carro de som passando pela cidade e tocando “Imagine”. Meus queridos, se Imagine impedisse violência, John Lennon não tinha morrido a bala. Francamente, este país é insuportável. Uma grande capital virando barbárie por uma semana sem que qualquer político, do Prefeito ao Presidente da República, tome uma atitude emergencial para conter os danos irreversíveis, sem que o judiciário consiga controlar uma ilegalidade. Um bando de mulher de mãos dadas impedindo pessoas de trabalhar e com isso causando morte, crime e vandalismo. Tá tudo errado.

Para dar razão aos policiais, para dar razão aos saqueadores ou ainda para dar razão a um meteoro que caia e destrua a raça brazuca de modo a que isso possa ser repovoado de forma melhor: deixe seu comentário.

SOMIR

Fico pensando naquela história toda de cidadão de bem. Sabe aquele que os apresentadores de programas policiais dizem que devem ser protegidos dos bandidos? Os tais dos humanos direitos que em tese merecem os direitos humanos? Onde eles estão? Porque muitos daqueles que saquearam durante a greve dos policiais capixabas com certeza se identificavam assim antes da oportunidade de roubar surgir, e provavelmente vão continuar depois que a coisa ficar normalizada por lá.

Talvez no Brasil cidadão de bem seja um estado transitório. Ninguém é de bem, todos estão de bem. Estão de bem quando há alguma trava ou dificuldade para exercer a barbárie, mas assim que a coisa fica consideravelmente mais simples, tudo se torna bem mais relativo. Até porque disputo muito essa ideia de que bandido tem vida fácil, sim, o bandido preda o trabalho do outro, mas… existem riscos consideráveis nessa vida. Se você quer viver dessa forma tem de comprar também o que vem junto: a repressão do resto da sociedade.

Ok, a polícia brasileira não é exemplo algum de resolução de crimes, mas também não é conhecida pela compreensão. Ser bandido significa lidar com várias pessoas brutalizadas ao seu redor na posição de antagonista. Há mais mérito em trabalhar honestamente e ganhar seu sustento com suor? Claro. Indiscutivelmente. É mais fácil ser bandido do que ser honesto? É… aí é questão de ponto de vista. Porque se fosse fácil… se fosse fácil mesmo…

Aconteceria o que aconteceu no Espírito Santo. Os cidadãos que estavam de bem, normalmente os mesmos que espumavam pedindo pena de morte e linchamentos antes disso… bom, esses viram a oportunidade. Quando ficou fácil ser bandido, muitos assumiram o papel. A ocasião não faz o ladrão, a ocasião revela o ladrão.

Não consigo deixar de traçar um paralelo religioso aqui. Estamos num país majoritariamente cristão, e podem apostar que a maioria das pessoas que estavam saqueando e aprontando pela falta de polícia no estado se dizem cristãs. Digo isso porque é um argumento muito comum do religioso dizer que pessoas que não acreditam no seu deus não tem motivo nenhum para serem honestas, éticas ou mesmo minimamente civilizadas. Eu já ouvi isso: “se você não acredita em deus, porque você não sairia matando e estuprando por aí?”.

E esse tipo de pergunta sempre me deixou preocupado. Num mundo ideal, eu poderia responder “pelo mesmo motivo que você”. Mas, pelo visto, se a pessoa me fez essa pergunta, ela não tinha motivo algum além do medo da punição divina. Era literalmente a única barreira na cabeça dela entre a civilidade e a barbárie. Essa mesma gente acaba de provar o meu maior medo: quando a resposta da pergunta “por que você não sai saqueando por aí?” é simplesmente “porque a polícia vai me prender”, temos um problema estrutural sério.

Sim, complicado ficar falando de ética e civilidade quando a maior parte da população vive em condições terríveis e é basicamente abandonada pelo Estado. Os policiais que controlavam essa parte “bandido não-praticante” da população o faziam por puro e simples medo. O que até começa a validar a truculência policial… se esse povo só responde a medo e porrada, não teria a polícia simplesmente se adaptado às necessidades da sociedade? Será que a nossa polícia não é basicamente a mesma coisa que a população, mas com uma farda? Perguntas retóricas, espero que vocês entendam. Porque a polícia não vem de outro planeta… sim, são brasileiros médios de farda. Para o mal.

Muito se discute agora quem que tem que se acertar, a população no seu relacionamento com a polícia ou a polícia no seu relacionamento com a população… a resposta óbvia é ambos. Mas ambos porque ambos os lados são brasileiros médios com todos seus problemas peculiares… o policial que complementa a renda extorquindo não está entrando exatamente nessa categoria de bandido de ocasião? Somos nós tendo que lidar com nós. O sistema controlado por outros brasileiros médios só se mexe quando a coisa fica muito apertada, deixando a polícia chegar nesse ponto. E por saberem que a polícia é sacaneada, fazem vistas grossas para quando a polícia desconta isso na população.

E enquanto tudo isso acontece, enquanto a incompetência corre solta, enquanto as pessoas são educadas para “estarem” cidadãs de bem e pedirem o sangue daqueles que não estão, vivemos nesse ciclo vicioso, que assim que “deus” fecha os olhos, torna todos em pecadores…

O problema é o brasileiro.

Para dizer que eu me acho norueguês, para dizer que roubaria também, ou mesmo para dizer que se fizessem greve onde você mora nem perceberia: somir@desfavor.com

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Comments (22)

  • Cristã só no nome,aqui tá mais para uma mistureba de crenças e achismos;que sem ironia,Deus sabe-se lá como;aquilo pode ser chamado de cristã.

  • Daí vai esse Judiciário paumolenga e determina que não se impeça o trabalho dos policiais e que eles voltem a trabalhar imediatamente. O que acontece? Ninguém se importa, ninguém obedece. O Judiciário é uma piada, uma entidade falida e totalmente desmoralizada.
    Sally, uma pergunta: quem é que garante o cumprimento das decisões do judiciário?

        • Existem duas “etapas” de um processo, a fase de conhecimento, onde se discute quem tem razão e quem não tem (aquela fase onde apresentam provas, escutam testemunhas, etc). Daí sai uma sentença dizendo quem tem razão e quem tem que fazer o que. Normalmente, o fato de ter uma sentença condenando não faz com que a ordem seja cumprida, então, é necessária uma nova fase do processo, chamada fase de execução, onde o Judiciário obriga que sua decisão seja cumprida. A lei te dá uma série de instrumentos para isso, como por exemplo multa diária por descumprimento e até a possibilidade de leiloar os bens do devedor, de modo a fazer cumprir a obrigação, o problema é que o Judiciário é lento e incompetente, ele dificilmente chega a tempo (a pessoa já fugiu, já se desfez de todos os bens etc), atrasando ainda mais o cumprimento da decisão. É um misto de quantidade absurda de processos, com corrupção, com incompetência.

          • Nessa “fase” de execução, caso seja necessária uma medida mais efetiva, como o leilão de bens que você citou, como o judiciário faz para tomá-los? Ou em outros casos de medidas mais “enérgicas”, como prisões por desobediência, apreensões, reintegrações etc?

  • Mas gente você não consegue ver que é preciso atacar o problema na raiz?
    Quantas greves de pms já aconteceram e IRÃO acontecer de nesta bosta?E aí?É Punir,punir e punir?Grande solução!
    Punir com sangue nos olhos nunca fez o pm deixar de se rebelar!
    Quando ele entra para a instituição,sabe que não pode grevar.Mas lá dentro é que ele(a praça) descobre que o tratamento é quase o mesmo que é dispensado à um saco de lixo.Pergunte à uma praça qualquer.
    E uma vez lá dentro é muito difícil sair.Acredite.E toda generalização é burra,por tanto não generalize dizendo que não existe pm que viva exclusivamente do seu salário.
    Lamento profundamente pelas vidas que foram sacrificadas(o que poderia acontecer à qualquer um),mas se não for desse modo,sabe quantas vezes os governos vão conceder alguma melhoria ao policial?NENHUMA.Aliás não concedem de qualquer jeito,tendo em vista que prometem,punem e não cumprem o prometido.Aí está tudo certo.Não é mesmo?!E então é só se preparar para a proxima.

    • Moises, querido, uma pessoa que paga o preço de 150 mortes para fazer greve MERECE ser tratada como um saco de lixo.

      Vai me desculpar, eu jamais faria greve para ver 150 mortes, na primeira eu voltaria correndo para trabalhar. E se não estivesse satisfeita, corria atrás de outra coisa, mesmo não sendo fácil.

  • “A ocasião revela o ladrão.”

    Magnífico, Somir. As justificativas também são maravilhosas: tem os que dizem que se empolgaram no meio do caos, e ainda tem aqueles que colocam a culpa “no sistema” e um trabalhador honesto que ganha mínimo teria que dar não sei quantos meses de trabalho pra comprar essas SmarTVs e iPhones.

  • Que raio de sociedade é esta em que se PRECISA sempre da presença ostensiva de uma “autoridade” – as aspas são necessárias – o tempo todo porque simplesmente não há moral nem ética? Que merda de lugar é este em que, se não tiver polícia – por pior que essa polícia seja -, a coisa escaralha desse jeito tão fácil e tão rápido? Chega! Já entreguei os pontos. Desisti do Brasil. Ter esperança de que esta merda um dia melhore é, hoje em dia, passar recibo de ingenuidade…

    • Uma sociedade que julga um erro pelo tamanho, e não pelo ato. “Um político não pode fraudar licitações, mas eu posso omitir dados para continuar recebendo auxílio do governo”. Pequenas sonegações. Saquear mercadoria de carreta tombada. Um país que acha bonito ser malandro. Que tem orgulho do “jeitinho”. Um país onde às vezes quem cumpre as regras é taxado de otário. Tem quem acredite que o país vai melhorar por causa da Lava jato. Sinceramente, eu duvido muito.

  • Muitos parabéns (!) : apesar de ser(em) este(s) o(s) tema(s) necessário(s), com certeza “foram ainda mais além” ! Bem do tipo “para quem ainda vai / deveria conhecer esta RID” !

    E, a seguir, aos trechos :

    (…) toque de recolher com aviso de que “após das 18h vamos sair metralhando quem estiver na rua mesmo que seja pai de família”

    (Exatamente) Com essa parte eu “ainda (já) fiquei surpreso”, porque o que ainda sabia era 23h para toque de recolher e “a gente não faz nada co trabalhador”…

    Como se não estivesse tudo suficientemente ruim, ainda me colocam um carro de som passando pela cidade e tocando “Imagine”. Meus queridos, se Imagine impedisse violência, John Lennon não tinha morrido a bala. Francamente, este país é insuportável.

    “Sem mais” !
    Ainda mais vindo daquele (todo o) parágrafo anterior…

    (…) Quando ficou fácil ser bandido, muitos assumiram o papel. A ocasião não faz o ladrão, a ocasião revela o ladrão.

    Não consigo deixar de traçar um paralelo religioso aqui. Estamos num país majoritariamente cristão (…)

    Pois é, país de 90% “cristãos com muitos policialescos” e de tal “Unidade da Federação” que “idealmente talvez” deveria ser “(apenas) de um consórcio de outras”…

    (…) Somos nós tendo que lidar com nós. O sistema controlado por outros brasileiros médios só se mexe quando a coisa fica muito apertada (…) O problema é o brasileiro.

    “Sem mais” !
    (Porém “ainda me” é deprimente ter que concluir assim…)

  • Moro no Espirito Santo, e o que está acontecendo aqui é surreal. Não nasci na época da ditadura, então não imaginava o que era ver o exército nas ruas, tratando todos como bandidos. Ver tanques de guerra andando pela cidade deu até calafrios.
    Teve até uma candidata a vereadora que saqueou uma loja que foi arrombada. Quando vídeos dela vazaram e foi reconhecida ela devolveu e se disse envergonhada.
    Agora, temos um governador que não quer negociar, manifestantes que não querem ceder e centenas de pessoas morrendo (por homicídio, sem contar doenças que estão piorando devido a falta de atendimento).
    Essa foi a greve mais ‘porca’ que já vi. Antes tivessem um pouco de honra e admitissem que estão fazendo um ato ilegal do que colocar a culpa em 5 mulheres na frente do batalhão (Teve até churrasco em um batalhão, e outros não tem ninguém, apenas uma faixa amarrando e cadeiras vazias). Agora quando quiser roubar ou fazer um protesto só colocar uma dezena de pessoas nas portas do batalhões e está tudo livre então!

    No mais, que sociedade doentia essa, onde precisamos de forças armadas para manter tudo coeso, uma comunidade que precisa de homens armados para não se matarem deixou de funcionar há tempos.

    • Izabella, essa greve é ilegal, viola a Constituição. Não tem que negociar, o Governo tem que tomar medidas drásticas para que essas pessoas voltem a trabalhar ou exonerar todo mundo e manter o exército enquanto não abre novos concursos. Uma vergonha a forma como o problema vem sendo conduzido.

      • A PM do estado é precária. Fazem rodizio de tudo, carros precisam de reparos urgentes. Foi a forma que acharam para chamar a atenção. Certo não é, mas aconteceu.
        Emitiram a ordem para voltarem a trabalhar, não acataram. Força nacional foi nos batalhões e não ‘conseguiram’ tirar as mulheres de lá. Policia Civil viu que tava chamando a atenção e ameaçou pegar carona nisso. Só piora…
        Paulo Hartung (Governador do estado) disse que foi tentativa de chantagem. Foi mesmo, e por culpa de sua má administração milhares de pessoas pagaram o preço.
        A negociação que quis dizer é pelo menos oferecer condições mais dignas para trabalharem, porque um reajuste de quase 50% é inviável agora mesmo.

        A questão da exoneração já foi comentada. Falaram que se necessário mandam todos embora e abrem novos concursos.

          • Claramente já deveriam ter exonerado todo mundo !

            Ainda mais que (lá e) até para o país todo já tava divulgado o “tamanho de austeridade” que esse (outro) vagabundo desse Hartung se gabava, né ?!

            Que aguentassem ou “caíssem fora” sim(!), (sempre) por saberem como são a lei federal e esse (anti-)governador !

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