Censura viada.

+O curador da exposição “Queermuseu — Cartografias da diferença na arte brasileira”, Gaudêncio Fidelis, se diz alarmado após o cancelamento da mostra, no último domingo. O Santander Cultural, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, anunciou o cancelamento da exposição após protestos na instituição e nas redes sociais contra o conteúdo da exibição.

E ninguém aprende a lição. Liberdade de expressão significa “o que eu quero pode e o que eu não quero é crime” na cabecinha do BM. Desfavor da semana.

SALLY

O Banco Santander mantem um Centro Cultural (versão gourmet de museu) onde são realizadas exposições de diversos tipos de arte. O local se chama Santander Cultural e esta semana ganhou notoriedade por uma exposição de gosto duvidoso chamada “Queermuseu — Cartografias da diferença na arte brasileira”, relatando uma visão do mundo LGBT (ou quaisquer outras siglas que tenham sido acrescidas) de extremo mau gosto.

Obra de arte de péssimo gosto não é novidade, por sinal, costuma ser a regra. Mas esta exposição ganhou notoriedade pelo desdobramento que teve: incitados por um grupo, uma massa se revoltou contra a exposição, pedindo que ela fosse removida imediatamente, alegando que feria a moral, os bons costumes e desrespeitava símbolos, crenças e pessoas. Em redes sociais e pelas ruas foram recorrentes as palavras “blasfêmia”, “apologia à pedofilia” e “apologia a zoofilia”. E, adivinhem só? A exposição de fato foi retirada.

Nossa opinião é que estamos diante de um caso escancarado de censura. Como sempre disse aqui, ou se é a favor da liberdade de expressão, ou se é contra. Não existe “liberdade de expressão moderada”. Se você se acha a favor da liberdade de expressão e coloca um “mas…” depois da frase, você não é a favor da liberdade de expressão. Só existe um limite que obriga todo mundo para o que pode ser dito e feito e este limite se chama lei. A exposição não infringiu qualquer lei em momento algum, só era feia, de péssimo gosto, escrota e hippie. Não gosta? Faça como eu: não vá.

O problema do brasileiróide são as certezas. O brasileiro médio sempre quer ter uma certeza sobre o assunto, mas se informar, estudar, embasar essa certeza que é bom, ninguém faz. “É apologia a crime!”. Estudou o Código Penal, meu anjo? Tem noção do que configura apologia e do que é crime? Ou é um deficiente mental que acha que sexo com menor de 18 anos é estupro? Não estudou, óbvio que não estudou, mas todo brasileiro é um jurista! Aí vem aquele chorume em redes sociais, aquela teratologia jurídica, aquela excrescência verbal cheia de certezas todas absurdamente em desacordo com o que diz a lei.

Por sinal, isso diz muito sobre o interlocutor: o que alguns percebem como uma crítica outros enxergam como apologia. Eu tenho muito medo de quem vê um quadro onde um artista mostra uma cena de pedofilia e, em vez de ler uma crítica ou denúncia, vê uma apologia. Apologia é defender, incentivar algo, então, só me resta pensar que a pessoa que viu esse quadro se sentiu incentivada a fazer isso. Fico me perguntando se não existe algo de pedófilo em uma pessoa assim, que tem pavor de si mesma e de entrar em contato com isso e, graças a essa questão mal resolvida, explode em fúria pedindo a censura de uma obra de arte.

Para piorar, começam a pipocar as fake News. Um quadro com uma criança deitada na cama e um vulto em cima dela, supostamente um adulto abusando da criança, foi divulgado em redes sociais como sendo da exposição do Santander Cultural e foi um dos grandes responsáveis pela gritaria pedindo para que a exposição seja removida. Ocorre que esse quadro não estava nessa exposição. Foi pintado por um artista que foi abusado durante toda sua infância e foi a forma que ele encontrou de elaborar o trauma: através da pintura. O quadro está em outra exposição, devidamente classificada como para maiores de 18 anos. Mas ninguém procurou saber, saíram divulgando e arrastando uma massa enfurecida.

O que realmente havia de tão ofensivo nessa exposição? Na boa, não vem ao caso. Está no Google, se quiserem pesquisem, mas a verdade é que não interessa o que havia, ou você é a favor da liberdade de expressão ou não é. Se você coloca restrições (além das impostas em lei) para qualquer manifestação artística ou cultural, você não é a favor da liberdade de expressão. Olha, eu até te entendo, é duro deixar brasileiro se expressar culturalmente, pois saem coisas como Carlinhos Brown, funk proibidão e Romero Britto, mas, apesar de todo o estume cultural produzido neste Brasilzão, isso ainda é melhor isso do que censura.

Vocês conseguem se lembrar em qual outro período arte era censurada por violar a moral e os bons costumes? Pois é, ditadura militar. Então, a menos que você seja um completo retardado mental daqueles que acham que o Brasil estava melhor nos tempos da ditadura, pare e pense. Reflita se estamos em um bom caminho. Eu gosto dessa exposição com nome de carro alegórico de desfile de escola de samba no carnaval? Não. Eu acho péssima, de mau gosto, chata. Estou de saco cheio dessas supostas minorias empoderadas, eu quero que todos se fodam, eu não suporto Pabllo Vitar e acho que a voz dele parece com filhotes de gato sendo assassinados a marteladas, eu achei bem feito que a Lady Gaga não veio para o Rock in Rio. Mas porra, por não gostar e pelo MEU achar de que isso é nocivo para a sociedade, querer que a exposição seja removida? Jamais!

O curioso é que quem começou essa cruzada para a retirada da exposição foi o MBL – Movimento Brasil Livre. Livre. LIVRE. Fuckin´ Livre. Impressionante como tudo é deturpado no Brasil, até o nome de movimentos. Tenho medo de um grupo que se sente apto a dizer o que é melhor para toda a sociedade, para todos nós. Eu quero cultura a la carte, milhões de possibilidades, para que EU escolha o que é melhor para mim.

Mas talvez o brasileiro médio prefira que decidam por ele, graças à falta de neurônios e o eterno comodismo faceiro. Pastor decide, mãe decide, esposa decide, todo mundo decide o que é bom ou não é para o cidadão, menos ele. Deve ser reconfortante, pois quando algo dá errado, a pessoa deve se sentir menos mal. Mas não é assim que se vive uma vida adulta.

Como o MBL é um movimento de extrema direita, a esquerda imediatamente gritou contra essa decisão. E sim, eu ri, eu ri e achei graça, pois a esquerda por tantas vezes pediu censura (de humorista, de piada, de blog) gritou quando foi com eles. Não se enganem: a esquerda brasileira não quer liberdade de expressão, esse faniquito todo é apenas pedindo liberdade para eles e as obras que atendem à ideologia deles. Os mesmos que gritam pedindo censura de piada ou humorista agora são ferrenhos defensores da liberdade de expressão? Ora, ora, vão dar esses cuzinhos emaconhados e não cansem minha beleza.

Liberdade de expressão queremos nós. Mesmo direito de falar e de se expressar para quem gostamos e para quem não gostamos, para quem concordamos e para quem não concordamos. Você não vai achar uma linha em quase dez anos de Desfavor defendendo que algo seja censurado, silenciado ou calado.

“Mas Sally, foi um caso isolado, vocês estão exagerando”. Não, querido leitor. É um movimento global que está brotando diante dos nossos olhos. Ainda é tímido, mas está por todos lados, desde a remoção de estátuas nos EUA, até o quadro que fazia uma crítica à pedofilia e foi apreendido no Mato Grosso também nesta semana por atentar contra a moral e os bons costumes. Está acontecendo. Se esperarmos que a coisa tome uma proporção grande e notória, talvez seja tarde demais para combate-la.

Tenha muito claro na sua cabeça que defender o direito a essa exposição não te faz de esquerda, nem criminoso, nem pedófilo, nem gay. Isso é mentalidade de gente pequena, gente que só defende o que lhe interessa, o que converge com sua ideologia. Seja melhor, seja mais: defenda liberdade de expressão, independente do quanto aquela expressão está afinada com sua opinião ou ideologia. Também tenha claro que uma sociedade madura e funcional se autorregula: tem que permitir expor o que quiser, as pessoas que aprendam a filtrar e desprezar aquilo que é nocivo. Chega de criar esses adultos superprotegidos, mimizentos e despreparados.

Para dizer que eu sou a favor da pedofilia, para dizer que eu sou a favor da zoofilia ou, pior ainda, para dizer que eu sou a favor da esquerda: sally@desfavor.com

SOMIR

Censura é meio que nem pena de morte. Não pela gravidade do ato, mas porque por algum motivo são conceitos gravados no inconsciente coletivo como funcionais, mesmo a história provando como não resolvem os problemas que se propõe a resolver vez após vez. Talvez seja mais reconfortante acreditar que existem soluções absolutas para problemas relativos. Que atire a primeira pedra quem nunca desejou uma escapatória simples para uma dificuldade das grandes… deve ser nossa natureza mesmo.

Pessoalmente, eu acho esse tipo de exposição tosca e de mau gosto por definição. Nem pelo tema, mas pela aparente benevolência dos curadores para aceitar obras de baixa qualidade técnica e/ou simplórias na expressão de ideias. O lacre é mais importante que a arte nesses casos. Mas, para a minha sorte, vivemos num sistema democrático e eu posso simplesmente não ir ver. Mesmo se notícias e posts de redes sociais com esse conteúdo chegarem até mim, continuo sem obrigação alguma de gastar minha atenção com o material. Não entre no lugar onde está a exposição e role o mouse para a próxima bobagem. Fácil.

Mas como o conceito de censura ainda é tão querido pela população em geral, tanto pela esquerda como pela direita, cria-se a ilusão que esconder o discurso daquele que não concorda com você de alguma forma fere a capacidade do discurso seguir em frente. Se isso fosse verdade, o cristianismo tinha sumido naquela cruz… censura e perseguição são os seletores evolutivos das ideias. Cada vez que você tenta forçar uma ideia na escuridão, ela tem mais uma chance de se fortalecer e exigir muito mais força para ser derrubada na próxima vez que surgir.

E muito me admira que o MBL tenha seguido esse caminho, afinal, a direita dos dias atuais só tem a força que tem porque a esquerda histérica a alimentou com tentativas de censura. O mundo onde Trump foi eleito foi criado com a estratégia estúpida dos esquerdistas de querer forçar seu discurso goela abaixo da população e censurar o discurso dissidente. Obviamente só fortaleceram o adversário. Aliás, chega a ser uma justiça poética que os grupos reacionários que saíram das sombras por pressão de grupos como o LGBT agora estejam usando a mesma tática para atacar a expressão deles.

Ainda me deixa pasmo como não passa pela cabeça de tanta gente que censura é um falso positivo da lógica humana, uma ilusão estúpida que existe controle ideológico entre nós. Nunca foi a censura que funcionou, e sim os mecanismos que a suportavam. Quando uma ditadura perde o poderio militar para exercer seu controle sobre um povo, tudo o que passaram décadas tentando censurar volta com força total. E isso não é uma teoria, isso é o que aconteceu vez após vez milhares e milhares de anos em nossa história como sociedade! Sério, é falta de estudo? É falta de pensar? Ou é só uma coisa “divertida” que as pessoas gostam de fazer no seu tempo livre?

Aliás, acho que voltei à realidade aqui… é só algo divertido para esse povo. Seja de qual lado for. Ficar ofendido é o pedágio necessário para tentar impor sua vontade sobre outras pessoas e se sentir menos ínfimo nesse mundo. Eu aqui conjecturando sobre o que funciona ou não, e esquecendo do principal: na média, falta capacidade intelectual para se preocupar com o cerne de qualquer uma dessas questões de esquerda ou direita. Na média, a recompensa vem de se sentir mais importante por alguns momentos. Até por isso que ativistas de ambos os lados nunca calam a boca, porque a droga de se sentir valorizado por uma opinião que mal entende gera efeitos de curto prazo, precisando de mais e mais doses com o passar do tempo.

O que me incomoda é que esse bando de babacas nem para nos entreter mais servem. Estão tão viciados nessa droga barata de berrar e se ofender com qualquer coisa que não gostam pessoalmente que não sobra energia sequer para usar armas mais poderosas como o deboche e a ridicularização. O mesmo povo que faz “obra de arte” tosca é o que se morde terrivelmente se você tira sarro do que ele fez. Tantas possibilidades de jogar iscas, de causar confusão e enfraquecer o discurso do “adversário”, mas não… só sabem fazer o combo ofensa + pensem nas criancinhas. É uma preguiça ideológica sem fim.

E não é à toa que reacionários e moderninhos estão cada vez mais militarizados na sua forma de pensar, porque a censura não funciona sem força física para a sustentar, e mesmo assim, só funciona enquanto existe a força física. Deixe um grupo de pessoas burras se organizar em torno de uma causa e eles vão automaticamente ir para a violência. Se acha que eu estou exagerando, pesquisem sobre Antifa (ainda explico melhor o que é isso).

Eu sei que acabamos voltando para o mesmo lugar de sempre: gente muito limitada tentando decidir o que é melhor para a humanidade sem a menor tentativa de estudar ou pensar sobre o tema, mas pelo menos há um alento em perceber que o problema ainda é o mesmo, só mudam as bandeiras que essas pessoas balançam por aí. Talvez com o tempo e mais acesso a educação e conhecimento em geral…

Para dizer que é muito texto só pra chamar todo mundo de burro, para dizer que o problema sempre é humano, ou mesmo para dizer que “arte” é um termo que precisa de definição melhor: somir@desfavor.com

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Comments (20)

  • Dias atrás estava vendo um vídeo no Youtube que dizia que “o programa do Gugu hoje daria em um problemão” por aquelas brincadeiras erotizantes, capitaneadas pela sinistra “banheira do Gugu”. Deu saudade: ao menos era um tempo em que se viam coisas, na TV e no mundo, que eram para divertir, não para “causar”, “lacrar” ou fazer panfletagem.

    Quanto ao fato: é uma reação natural. A esquerda usa de censura contra a direita, a direita revida. Logo, logo, chegaremos a um regime autoritário travestido de democracia.

    • Outro dia estava vendo o reprise da novela Tieta e fiquei encantada: a cada cinco minutos algo passível de processo e textao. Ah, bons tempos…

  • Sou absolutamente partidário da liberdade de expressão sem poréns. Mesmo que discorde de você, sou contra as pessoas que acham que podem ter o direito de calar você, ainda mais sob conceitos subjetivos.

    A propósito, apoiei pra caralho quando o Rafinha Bastos fez aquele vídeo defendendo o direito à liberdade de expressão, por mais idiota que seja o que se diz, e senti vergonha alheia quando ele fez o segundo vídeo “desdizendo” o primeiro, afirmando ter “errado” ao defender aquela premissa.

    O que aconteceu em Porto Alegre foi exatamente o que foi defendido nesse segundo vídeo do Rafinha: pessoas condicionando sua liberdade de se expressar, independente do mau gosto do conteúdo, à aprovação subjetiva de pessoas. Por mais que eu considere de gosto muito duvidoso a “arte” da exposição, ainda considero completamente arbitrário o que aconteceu nesse caso. Mas o Brasil tá assim: não posso alegar que foi censura, senão viro pedófilo…

    • Rafinha despencou no meu conceito, mas consigo entender o trauma. Muito fácil peitar a sociedade com um pseudônimo…

  • Parabéeeeeens pelos textos. Pqp, eu tentei argumentar com algumas pessoas sobre a necessidade de se deixar expressar ,quem ficou ofendido não vai, etc. Só consegui dor de cabeça ,desisti logo.

  • Acho que nunca discordei tanto do que li aqui no desfavor lendo este texto.
    A exposição simplesmente sofreu boicote e ,assim, o banco Santander resolveu fechar. Não houve uma medida judicial para fechar a exposição.
    Não sei se vocês lembram do boicote feito a uma propaganda da boticário… este não resultou em nada, mas se resultasse seria censura? As pessoas tem o direito de se revoltar. Principalmente com coisas realizadas com dinheiro público. Eu sou totalmente contra o meu dinheiro ser usado pra aquele tipo de exposição, não é por isso que sou um reacionário contra a liberdade de expressão. Visão bem quadrada na verdade.
    Lembro que em um Réveillon aqui em Salvador foram gastos 600 mil para o show de Caetano Veloso. Eu acho ele um saco, supondo que eu realizasse um boicote a isso… seria censura? mesmo sendo com o meu dinheiro? Isso não faz sentido.
    E outra! A exposição era também destinada à crianças como foi dito pelo curador do evento. Isso é razoável?
    O argumento não deveria ser “Não gosta? Faça como eu: não vá.” deveria ser “Gosta? Pague com o SEU dinheiro e vá.”

    • Quando o motivo é moral e bons costumes, sim, acho censura.

      Boicote pelo mau uso do dinheiro público eu apludo de pé, mas o que aconteceu foi bem diferente disso. Se abriu um precedente para remover qualquer manifestação que afronte a moral e os bons costumes, um conceito subjetivo. Percebe o perigo?

      • Discordo de que a exposição tenha simplesmente sofrido um boicote. Divulgou-se pra tudo quanto é lado de que a exposição fazia apologia à pedofilia, à zoofilia, de que era criminosa e tal: tudo mentira. Mentira divulgada com a intenção de se fechar a mostra. Pois é, se não se pode mais fazer uma censura clássica, burocrática e legal, então que se faça uma censura apoiada em mentiras e travestida de boicote/protesto (mesma tática dos lacradores de esquerda que veem racismo e heterofobia em tudo). E, sim, o banco não foi obrigado por ninguém a fechar a exposição, o que pra mim é até mais grave porque ele acaba “legitimando” esse movimento.

        OBS: Sei que teve alguns motivos válidos para algumas pessoas criticarem a mostra, mas não é disso de que se trata o DS.

  • Ano passado deletei meu Twitter, a única rede social que eu ainda tinha, então ando por fora de várias tretas. Achei errado censurar, mas é sempre divertido os esquerdistas provando do próprio remédio após tantos anos. É claro que não vão aprender nada com isso, a era de extremos chegou pra ficar.
    Aliás, MBL é uma merda que só mostra que brasileiro merece mesmo mais 20 anos de PT. A “direita brasileira” se resume nesse movimento pilantra e em bolsominions que só fazem xingar os outros de comunista. É essa escassez de oponentes decentes que dá forças à hegemonia esquerdista de hoje.

    E sobre arte moderna… só posso deixar este vídeo aqui: https://www.youtube.com/watch?v=Pj4MVtoNWZc

    • A merda é que agora tudo quanto é artista fracassado vai fazer quadro polemiquinho sobre pedofilia e depois mimizar de “ain, não me deixam expressar minha arte” para se promover.

      ESTÃO CRIANDO MONSTROS

  • Até eu que sou ateu fiquei de cara! O ser humano não tem limite. Se deixar tudo rolar solto, vai chegar num nível que nem vcs vão aguentar.

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