Dieta do Foda-se.

Jason Momoa, astro de Aquaman e Game of Thrones, mostrou que encara muito bem as críticas. Ele estava no aeroporto Los Angeles quando um paparazzo TMZ lhe perguntou sobre as alegações de que ele está com um “dad body”, que é uma gíria em inglês para o corpo de um homem um pouco acima do peso e que tem uma “barriguinha saliente”. Momoa respondeu: “Ah, tudo bem”, enquanto esfregava a barriga. Mostrando que encara tudo de bom humor. LINK


Então não foi polêmico? Não, não foi. Não gerou uma discussão sobre padrões de beleza? Não, não gerou. O fato de isso ser uma surpresa é motivo para desfavor da semana? Sim. É sim.

SALLY

O ator Jason Momoa, conhecido pelos papéis de Khal Drogo no seriado “Game of Thrones” e Aquaman no filme de mesmo nome, foi fotografado em trajes de banho em uma piscina, durante uma viagem. Seu corpo chamou a atenção e despertou algumas notícias e comentários: ele estaria gordo.

Você ouviu falar nisso? Provavelmente não, porque homens, no geral, são muito bem resolvidos e cagam e andam para esse tipo de comentário. Jason Momoa não deu a menor importância para essa polêmica de internet e não a fez repercutir.

Você não escutou Momoa choramingando, se dizendo oprimido, berrando que ele é mais do que um corpo e culpando os outros por eventuais distúrbios alimentares ou crises depressivas. Momoa não está nem aí se acham ele gordo na foto. Está com o cofre cheio e com um corpo muito melhor do que a maior parte dos homens com 39 anos. Segundo consta, ele apenas deu uma risada quando leu as “acusações” de estar fora de forma.

Isso é empoderamento. Não se importar com o que os outros pensam. Saber seu valor independente do olhar de terceiros. Não condicionar seu bem estar à opinião alheia. Fazer passeata com cartaz berrando pelo direito a ter o corpo que quiser, tirar foto pelada com legenda se auto-elogiando ou qualquer outra medida desse tipo é neurose, insegurança e histeria.

Para aqueles que dizem que os padrões estéticos são muito rigorosos com mulheres, sugiro que olhem a foto onde Jason Momoa é acusado de estar gordo. Se ele é gordo, eu sou uma orca.

Ele apenas não está com os músculos definidos aos quais estamos acostumados. Quem o chamou de gordo foi absurdamente crítico. Então, não venham me dizer que cobrança excessiva com o corpo acontece apenas com mulheres, acontece com todo mundo, só que com homem não repercute pois, no geral, eles não são neuróticos histéricos.

Quando questionado pela mídia sobre o que achava desses comentários (abordado do nada por um reporter, no meio de um aeroporto), Momoa riu e ainda fez piada da situação: falou para o repórter que ele estava com “corpo de papai” (“Dad Bod”, expressão pejorativa que se refere a pais de família que descuidaram do seu corpo), estufando e dando tapinhas na própria barriga enquanto gargalhava. Fazer piada sobre si mesmo e não dar um pingo de importância a críticas destrutivas é a resposta digna.

Se fosse uma mulher, grandes chances de que, só o fato de ter sido abordada em um aeroporto, durante uma viagem pessoal, fosse motivo para discurso sobre invadirem sua privacidade para falar de seu corpo e que tudo que a imprensa fala é para julgar e rotular o corpo feminino. Se fosse uma mulher da mesma idade de Jason, certamente também viria o discurso de que mulheres sofrem uma pressão desumana para se manterem sempre jovens e magras e etc. Vocês conhecem o roteiro, podem imaginar, né?

O caso de Jason Momoa não é isolado. Toda hora alguém solta um comentário maldoso sobre corpo masculino, mas não repercute, pois os “alvos” estão cagando baldes e deixam o assunto morrer sem dar ibope para esse tipo de desfavor, afinal, não precisam da vitimização para trazer os holofotes para si, seu trabalho se encarrega disso. Aconteceu recentemente com Nick Jonas, só para citar um exemplo, mas poucos tomaram conhecimento, pois ele não fez o assunto repercutir.

Nem os famosos nem os homens no geral repercutem. Você não vai ver homens que nem conhecem Jason Momoa se metendo em briga em rede social para defender o corpo de Jason Momoa ou fazendo protesto por isso. Tá todo mundo cagando baldes. Você não vai ver homem fazendo textão sobre o absurdo que é “atacar” outro homem por causa do seu corpo. Homens farão, no máximo, uma piada sobre o assunto, sem dar qualquer importância, e depois isso será esquecido.

É assim que se cala essa fala escrota de patrulhadores de corpos, não fazendo escândalo. Fazendo escândalo se dá holofote para essa gente e também se transmite a mensagem clara de que, se você quer holofotes, existe uma fórmula muito básica para consegui-lo: meta o cacete no corpo de alguém e receba toda atenção do mundo.

Não é a primeira vez que Jason Momoa mostra essa forma de lidar com aquilo que é escroto e não merece voz. Não faz muito tempo um vídeo dele assistindo a estreia do seu próprio filme (Aquaman) com seus filhos foi editado (por brasileiros, só podia ser) para tentar fazer parecer que ele estava assediando a própria filha. O vídeo viralizou em redes sociais, gerando uma enxurrada de críticas, onde pessoas o chamavam de “monstro” para baixo.

Novamente, não teve escândalo, vitimização nem histeria. Ele apenas processou quem fez isso e provou que foi uma montagem escrota, que em momento nenhum houve um comportamento inadequado de cunho sexual dele para com sua filha.

Nada de vídeo no Instagram “se defendendo”, estilo menina Ney, o maior expoente dessa atitude de mulherzinha histérica. Não, Momoa se comportou de forma íntegra, não dando holofotes para quem buscava por isso. Você sabe o nome da pessoa que editou esse vídeo? Não, né? Vai morrer na escuridão. Já Najila Trindade está na boca do povo e, em breve, na Fazenda, talvez ganhando um milhão. Percebem a diferença?

O problema não é “cultura do estupro”, o problema não é o “machismo”, o problema não é o “patriarcado”. O problema não é externo, é interno, e é justamente isso que dói nessas mulheres histéricas e mal resolvidas: está dentro delas, não fora, não na sociedade, não nos homens.

Comentários e atitudes desrespeitosas acontecem com todo mundo, só que mulherzinha medíocre, insegura e infantilizada faz disso um escândalo, para colher os louros de uma vitimização. Uma pena, dão aos babacas que se aproximam delas o holofote que eles queriam e acabam atraindo para si mais babacas que querem esse tipo de holofote.

Observem a vida dessas mulheres: sempre metidas em confusão, sempre metidas em alguma polêmica, sempre brigando com alguém, sempre se dizendo atacadas. Óbvio, o caminho mais rápido para ser atacado é justamente se defender, você recebe de volta do universo aquilo que emana, ou, sendo menos fina, quem planta merda colhe bosta.

Então, mulheres, se querem receber um tratamento diferente, a mudança tem que acontecer DENTRO de vocês. Não adianta sair nas ruas berrando com os peitos de fora, não adianta caça às bruxas com homens, não adianta parar de depilar o sovaco. O problema não está fora, está dentro.

Calem a porra da boca, silenciem a porra da mente e aí sim, olhem para suas questões internas e trabalhem para resolvê-las. Até lá, a vida de vocês vai continuar esse inferno bélico onde vocês sempre estarão lutando contra moinhos de vento, colocando a culpa fora e fazendo um belo de um papel ridículo.

Para me acusar de ser machista, para me acusar de não ser mulher ou ainda para fazer algum comentário incisivo do quanto você não se importaria com esse corpo do Momoa: sally@desfavor.com

SOMIR

Poderíamos estar falando do Bolsonaro como todo mundo, mas as merdas que ele fala são tão consistentes com o que já sabemos dele que nem sobra muito o que comentar, ele foi eleito falando isso. Agora, quando alguém subverte as expectativas desse mundo viciado em polêmicas e simplesmente enterra uma delas em segundos de uma resposta bem-humorada, isso sim gera fato novo.

Homens e mulheres são diferentes, apesar de gente maluca na linha frente da guerra cultural teimar em dizer o contrário. Na sanha de validar seus argumentos sobre como devemos organizar nossa sociedade, fingem que a biologia não existe para poder criar quantos gêneros quiserem. Então, precisam declarar guerra à ideia de que a própria ideia de homens e mulheres como entidades separadas. O que eu francamente acho uma bobagem: biologia é biologia, construções sociais são construções sociais. As duas coisas podem conviver numa boa, já que cromossomos não estão nem aí para as roupas que você veste ou por quem se sente atraído sexualmente. São amontoados de fosfato, açúcares e nitrogênio…

E onde esse papo todo se conectar com a história de Momoa? Antes do surgimento desse movimento de negação científica em prol de uma agenda política, era absolutamente normal se esperar por uma reação como essa vinda de um homem. Historicamente, se você chama um homem de gordo, ele acha engraçado, ignora ou te xinga, dependendo da situação. Mas via de regra, sempre foi algo contido no momento. Não fazia parte da mentalidade masculina ficar sofrendo por isso. Homens se realizam mais pelas coisas que fazem do que pela imagem física que projetam no mundo.

E todo mundo sabia também que quando uma mulher te perguntava se estava gorda, era hora de correr para as colinas, porque nada de bom sairia dali. Homens aprenderam a evitar esse tema o máximo possível, porque fazia parte da mentalidade feminina sentir-se extremamente atacada com qualquer presunção negativa sobre sua aparência. Não que precise ser futilidade, é que a realização feminina acontece essencialmente no campo interpessoal (querendo ela ou não). O que ela faz normalmente não compensa como ela se parece para seus pares.

Tinha algo meio errado nisso. Mulheres deveriam ter o direito de escolher se valorizar pelas suas conquistas e atitudes ao invés de sua aparência. O começo dos movimentos feministas levava isso em consideração. Mulheres precisavam ter liberdade para agir no mundo fora da casa para alcançar esse objetivo. E por um tempo, isso deu certo. Mas aí, o movimento feminista é sequestrado por malucas que não queriam fazer o esforço de serem reconhecidas nem pela beleza, nem pelas suas conquistas. A internet permite que todo o significado da luta das pioneiras seja enterrado debaixo dos chiliques de uma maioria de pessoas com baixo desenvolvimento intelectual e total incapacidade de entender pelo o que lutavam.

E aí, a via do menor esforço acaba vencendo: ao invés das mulheres conquistarem o direito de serem valorizadas por algo além da aparência, o que exige esforço, o mais fácil era universalizar o chilique do “eu estou gorda?”, o que qualquer pessoa consegue fazer. A grande vitória do movimento então se torna homens entrando nesse drama ridículo, ao invés de livrar as mulheres dele. Igualdade pelo menor denominador comum. Cria-se toda uma indústria de patrulha a patrulha ao corpo. Não é mais uma vergonha para o homem dar um chilique quando criticam sua aparência. É até esperado.

E é chocante perceber que quando um homem age como um homem, fiquemos surpresos. Aliás, deixa eu corrigir, quando uma pessoa segura age como uma pessoa segura. Só chamávamos de “agir como homem” porque nesse campo, os homens acharam a melhor resposta primeiro. Tinham apoio da sociedade para fazer isso, tanto com valorização vinda de outras características que não o corpo quanto pela pressão exercida por outros homens contra comportamentos histéricos nessa área. Homem que exigia aceitação pelo seu corpo era atacado por outros homens imediatamente.

Mas agora, vivemos pisando em ovos. Quando a via da vitimização pela aparência ficou livre, homens mais fracos viram uma escapatória para conquistar aceitação grátis imitando as feministas malucas da internet. E os outros homens perderam o poder de censurá-lo para evitar que o comportamento se espalhasse. Não pode tirar sarro com gordo, não pode chamá-lo de inseguro e infantil por se ofender por isso. Exatamente como fazíamos com mulheres. Spoiler: todo homem acha mulher que dá chilique por ser chamada de gorda uma criança estúpida. Reduz o nosso grau de respeito imediatamente. Isso é, todo homem até essas últimas gerações.

A mentalidade média do homem é o último bastião de segurança contra a insanidade da lacração: a resposta para lidar com todas essas questões já existe, e está na segurança pessoal de alguém. Quem está de boa com o que é consegue ouvir críticas sem se ofender, ignorando ou usando-as como incentivo para melhorar. Mas no meio da ofensiva contra a masculinidade, coisas importantes como a autoconfiança desconectada da aparência vão se tornando casualidades. Era para as mulheres terem aprendido isso, não para os homens perderem essa capacidade.

Se você realmente liga para sua aparência, lute por ela. O que não falta por aí é gente pobre e sem tempo que coloca isso como prioridade e se sente bem com o resultado. Se você não está disposto(a) a fazer o que é necessário, direito seu também. Só não espere que o resto da humanidade te trate como uma criança e finja que não está vendo. O que você escolher está bom desde que você banque isso. Quando você não alimenta essa indústria da ofensa, ela não sabe o que fazer e vai procurar outras pessoas para encher a paciência. É simples assim.

Lacração é basicamente uma religião nesse ponto: só tem valor porque as pessoas acreditam nela. Mas na prática, basta você estar de bem consigo mesmo que ela não consegue te manipular. Fica a lição: os homens já sabiam como lidar com isso há séculos, e deu muito certo.

Para discutir se Momoa está gordo, para dizer que Hollywood não te representa, ou mesmo para dizer que fizemos tempestade em copo d’água: somir@desfavor.com

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Comments (24)

  • Recentemente eu estava ouvindo uns podcasts gringos e eles tocaram nesse mesmo ponto, onde você não vê muitos homens nesses movimentos lacradores e que a maioria deles é composta por mulheres. Até me surpreendo da gente ainda não ter um equivalente do movimento “healthy at every size”, que é provavelmente uma das coisas mais estúpidas que eu já vi.

    Acho que essa “polêmica” é fruto das redes socias. As pessoas acham que o que elas vêem no instagram condiz com a realidade e aí criam expectativas irreais em relação à imagem corporal. “Físico de super-herói” dá um trabalho danado pra se manter. O cara só não está trincado como nos filmes porque não está precisando aparecer nos filmes. Queria eu estar “gordo” igual a esse maluco.

    • O curioso é que mulher esculacha homem pela aparência, ri da barriga, ri da careca, ri de altura… mas quando homem critica mulher pela aparência elas gritam e fazem escândalo. Tem que decidir: ou todo mundo pode, ou ninguém pode.

  • E ainda vem incel falar que é difícil arrumar mulher. Hoje em dia, com tanto cara que já é comprometido, ou é gay, ou é um desses geração mimimi (não sou lésbica pra gostar de mulher), a gente não é tão exigente não. Só dar uma lavada no pinto e já vira príncipe.

  • As palavras como um todo estão perdendo seu significado. Na era onde vitimismo é encorajado (aquela menina gamer “homem tudo lixo” já tem outro patrocinador), as pessoas aumentam muito as coisas.
    A escola não é um ambiente entediante ou irritante, é TÓXICA. Seu antigo relacionamento não foi apenas ruim, foi ABUSIVO. Aquele colega de trabalho não é um babaca, é um OPRESSOR. Essa crítica não é uma opinião, é um ATAQUE. O político bosta não é só um bosta, é um NAZISTA.
    Acho que faria muito bem pra humanidade se a internet, ou pelo menos as redes sociais, tivesse um grande apagão mundial por no mínimo alguns meses.

    • Acredito que chegaremos em um ponto onde os lacradores canibalizarão uns aos outros e eles mesmos vão se extinguir.

  • Todo mundo sabe que parrudos com uma barriguinha de chopp >>>>>>>>>>>>>>>>>>>> marombas com corpo de cornetto e magrelos

  • “O problema não é “cultura do estupro”, o problema não é o “machismo”, o problema não é o “patriarcado”.” Parabéns por ignorar fatos e adotar uma falácia individualista simplória que induz a submissão a estupidez reacionária, de modo a induzir a quem se insurge contra o preconceito a se calar. Tomara que as feministas continuem estridentes para esfregar na sua cara o fato de ser uma machista enrustida.

      • A reação arrogante habitual, típica de uma pessoa arrogante e elitista. Seria bom se você fosse submetida a postura machista de muitos homens, especialmente se fosse do nível “cantadas de pedreiro” para engolir o orgulho e abdicar da estupidez reacionária. Entretanto, é capaz que aprecie essas posturas, tendo em vista que faz questão de enfatizar que aprecia homens que não pensam. Não se pode esperar nada melhor de uma Bolsominion enrustida mesmo.

  • pegar uma taça de vinho, sentar numa poltrona em frente à janela e observar a sociedade colapsar por causa de mulheres e viados, já que a lei em vigor atualmente é que pode cair o mundo mas não pode ferir os sentimentos desses grupos.

  • Eu só fiquei sabendo dessa (falta de) “polêmica” lendo o texto de vocês agora. Feminista que copia comportamento masculino que presta (tipo esse do Jason) é quase inexistente. É aquele negócio, né? Chorar pra ganhar biscoito na mídia é mais fácil.

    Curioso esse povo do “body positive” e da “autoaceitação” que grita aos 4 ventos que “tá feliz com o próprio corpo e não se importa com isso”, mas se alguém chama de “gorda(o)”, faz um apocalipse na internet.

    • Sim, são patéticas. Mas as pessoas já perceberam.

      A Gillette teve um prejuízo absurdo com aquela campanha de masculinidade tóxica. Foi um marco importante, pois o mercado finalmente entendeu que quem lacra não lucra. A tendência é que essas pessoas sejam cada vez mais ignoradas até receberem zero atenção.

  • A maioria dos homens tá cagando e andando pra aparência. Mulher se pega fácil, então pra que abrir mão da cerveja? E o bullying só vai adiante se a própria pessoa alimentar. Se fosse mulher, duvido que fizessem esse comentário, só fizeram porque homem não liga.

  • É a sulcoreanização do ocidente. Mulheres mimadas e raivosas, homens afeminados, natalidade despencando… se você acha que o Japão é socialmente bizarro, a Coreia do Sul está 3 vezes pior. Recomendo prestar atenção nesse país pra ter uma prévia do possível futuro que nos aguarda.

  • Gente, mas que bizarro! Os padrões de beleza hoje em dia estão mudados e não estou sabendo!
    Sério que ele foi criticado por estar gordo? Olhando a imagem, a meu ver, ele está normal pra um cara na casa dos 40. Não sei porque as pessoas inventam tantas polêmicas futeis!

    • 80% da internet é movida por polêmicas, mas como polêmicas “de verdade” (se é que existem) não acontecem com tanta frequência, precisam tirar de qualquer coisa. Até um ator famoso falando que não gosta de tomate vira polêmica.

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